quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 13 Sep 2012 05:00 PM PDT


Rejeitado por 46% da cidade que pretende administrar, o sujeito se destempera. Do alto da rocha granítica da aversão aos seus modos, métodos e metas, ele esbraveja aos céus, bate o pé na terra e não aceita o veredito. Quer quebrar o espelho que o revela. Nisso sua competência é reconhecida: a infâmia, o desrespeito, a mentira, a sabotagem recheiam um embornal político emprestado da velha UDN golpista.
Num mesmo dia, nesta 4ª-feira, ele acionou todas as ferramentas de uma vez. Carlos Lacerda só lamentaria a indigência oratória, mas ele fez o melhor que pode: desrespeitou Dilma, atacou Haddad, demonizou Dirceu,atirou contra o PT e desmereceu Marta.
Não seria um tiro no pé? Não é exatamente esse abuso que o afunda no aterro dos banidos pela opinião pública? Por que Serra não mostra serviço? Por exemplo: o verão está aí. Oito anos de consórcio Serra/Kassab tornaram a cidade menos vulnerável às enchentes? Os eleitores podem confiar nesse legado que indicaria seu acerto em abandonar a prefeitura em 2006 e ainda por cima deixar a metrópole nas mãos de quem ficou?
Na propaganda eleitoral deste ano Serra justifica assim a decisão de largar a Prefeitura para concorrer ao governo do Estado em 2006: 'o Alckmin não podia mais se reeleger, e o Estado estava ameaçado de cair nas mãos do PT, jogando fora a recuperação que vinha desde os tempos do Covas".
Vamos nos limitar às medidas contra enchentes. E avaliar quem jogou fora o quê.
Vejamos. O que fez o governador Serra entre 2007 e 2010? Fatos: a) ele interrompeu os serviços de desassoreamento do rio Tietê, o grande dreno da cidade, por quatro anos seguidos; b) pior, ao não cuidar da manutenção, jogou no lixo R$ 1,7 bi gastos com a limpeza do rio durante o quadriênio anterior, na gestão do seu companheiro de sigla, Geraldo Alckmin.
Quando Alckmin voltou ao governo, do qual Serra saiu para ser derrotado por Dilma, em 2010, teve que recomeçar do zero. Quem diz é o próprio Alckmin. Entre seus compromissos, ele se propôs como meta recuperar a vazão do Tietê anterior à gestão Serra em que 3 milhões de m³ de detritos se acumularam no leito do rio, anulando a retirada anterior de 2,5 milhões de m³.
Esses, os fatos. Consequências: a irresponsabilidade agravou a frequência e a gravidade das inundações na capital, cuja prefeitura Serra disputa novamente. Mesmo fora da temporada, qualquer precipitação mais forte causa inundações. Assoreado até as tampas, o ralo da cidade verte em vez de drenar.
Agora, o objetivo de Alckmin é devolver ao rio uma vazão de 1.048 m³ por segundo. A mesma capacidade de sete anos atrás, quando Serra chegou e negligenciou a tarefa de pelo menos manter esse desempenho.
Mesmo ele seria insuficiente. Na avaliação técnica, o resgate perseguido por Alckmin já nasce obsoleto: a mancha urbana cresceu, os problemas se agravaram. Seria preciso dobrar a capacidade de vazão pretendida para obter os mesmos resultados perseguidos há sete anos.
Não seria tão complicado - e caro aos cofres públicos - se Serra não tivesse jogado fora o que disse que iria 'defender' das mãos do PT.
Leia a seguir um texto de 26 de abril de 2012 do insuspeito Estadão. É uma radiografia da imprevidência do governo estadual no período em que Serra ocupou o cargo. O nome do tucano, naturalmente, é poupado. Mas os números liberados pela gestão Alckmin doem mais que as pancadas do embornal udenista.
Novas obras contra enchentes
O Estado de S. Paulo - 26/04/2012
Obras de limpeza da calha do Tietê devem restabelecer, até o fim deste ano, a vazão que o rio tinha em 2005 e reduzir as chances de ocorrer transbordamentos na região metropolitana. A retirada de 900 mil m³ de sedimentos de três trechos do leito do rio, ao custo de R$ 317 milhões, é uma das frentes de combate às enchentes abertas pelo governo estadual.
A outra será a construção de 44 piscinões - 30 por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs) -, num total de R$ 1,8 bilhão em investimentos em obras e outros R$ 3,1 bilhões em manutenção e limpeza dos reservatórios.
Os 14 restantes serão construídos pelo próprio governo. A esse esforço do Estado, as prefeituras da Grande São Paulo deveriam somar outras ações baratas e eficazes, para evitar o despejo de toneladas de detritos que causam o assoreamento do rio.
Ao fazer um balanço das obras de limpeza da calha do Tietê, o governador Geraldo Alckmin afirmou que a sua capacidade de vazão chegará a 1.048 m³ por segundo, na altura do Cebolão, o que é comparável aos resultados de sete anos atrás, quando as obras de aprofundamento e desassoreamento do leito do rio foram concluídas. Entre 2002 e 2005, o fundo do rio baixou dois metros e meio, como resultado da retirada de 6,8 milhões de m³ de rochas, sedimentos e detritos de todo tipo, uma obra que custou R$ 1,7 bilhão.
O resultado de todo esse esforço, porém, se desfez em quatro anos, período em que 3 milhões de m³ de detritos se acumularam no leito do rio. Isto trouxe de volta à capital o transtorno das inundações. Em setembro de 2009, ainda longe da temporada de chuvas, uma tempestade deixou São Paulo sob as águas. De lá para cá, a cada verão, o rio transborda. Em 2011, no fim de fevereiro, o Tietê já tinha transbordado três vezes, o que levou o governo a tomar a decisão de voltar a investir em obras de desassoreamento.
Hoje, apesar do otimismo do governador Geraldo Alckmin e dos dados que mostram que o desassoreamento do Tietê produz resultado equivalente a 86% da capacidade de todos os piscinões, é preciso considerar que o fato de o rio alcançar novamente a mesma vazão que tinha há cinco anos não basta para assegurar que a cidade está livre das enchentes. A mancha urbana de hoje não é a mesma de sete anos atrás e suas características também mudaram muito. A ocupação das margens dos córregos e das áreas de preservação aumentou, mais detritos são lançados nos leitos de rios e córregos e a impermeabilização do solo aumentou.
O coordenador da área sanitária ambiental do Instituto de Engenharia, Júlio Cerqueira Cesar Neto, lembra que já em 1998 se considerava que a vazão do rio, anunciada hoje como a ideal, estava ultrapassada em 25%. A seu ver, a vazão hoje deveria ser de aproximadamente 2 mil m³ por segundo - o dobro do que será alcançado com o fim das obras de desassoreamento.
Por isso, está certo o governo ao acelerar ao mesmo tempo a construção de piscinões. Nos últimos 16 anos, a região metropolitana de São Paulo ganhou 29 reservatórios, tendo agora 51. Com a construção dos novos 44 piscinões, prometidos até 2018, a Grande São Paulo aumentará a capacidade de armazenamento dos atuais 10 milhões de m³ por segundo para 22 milhões de m³. Apesar desse esforço para quase dobrar o número de reservatórios, a vazão de água necessária para evitar enchentes na região metropolitana ainda fica aquém da prevista no Plano de Macrodrenagem do Estado. Ele prevê a construção de 134 piscinões, com capacidade de 35 milhões de m³.
A tarefa é árdua e para alcançar aquela meta é fundamental o apoio das prefeituras da Grande São Paulo, que deveriam complementar os grandes investimentos realizados pelo Estado nos últimos anos. Elas precisam, por exemplo, cuidar melhor da ocupação do solo e construir calhas alternativas para o escoamento da água dos córregos. E também montar pequenas cascatas no leito de rios e córregos, que ajudam a frear as águas, impedindo que cheguem com alta velocidade ao Tietê .
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NR: Para fazer justiça com Serra é forçoso admitir que Geraldo Alckmin também não está dando conta do recado. As obras antienchente do governo tucano não estarão prontas no verão que bate à porta. Verbas subdimensionadas entre outros 'deslizes' explicariam o fiasco repetido. Quem sabe nas chuvas de 2013; talvez nas de 2014. Essa é uma área em que, por sua gravidade e incontornável evidência anual, o modo tucano de governar não deixa margem a dissimulações e leguleios. Nas demais, cabe ao eleitor inferir. Leia a notícia abaixo, de insuspeita lavra:
29/08/2012
Obras estaduais antienchente estão paradas ou atrasadas
Folha de S.Paulo
Obras de contenção de enchentes na Grande SP anunciadas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em março de 2011 estão paradas ou atrasadas, a pouco mais de três meses do início da temporada de chuvas.
Há problemas com a construção de três piscinões, quatro diques perto de pontes do Tietê e o desassoreamento do rio e de córregos.
Parte das obras está com problemas porque o dinheiro previsto no Orçamento acabou - caso da limpeza do Tietê - e outra parte por causa de falhas na execução.
No caso dos diques, a previsão era que ficassem prontos até dezembro de 2011, mas só um está sendo feito, segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica.
Mesmo que todos os diques começassem a ser construídos hoje, a operação deles só seria possível em, no mínimo, um ano. Ou seja, para chuvas de 2013/ 2014.
Outro conjunto de obras tido como fundamental por especialistas é a construção de piscinões. Mas nada será inaugurado este ano.
O piscinão Olaria, em Campo Limpo (zona sul), deveria ter sido entregue em novembro de 2011, mas a fragilidade do solo na área atrasou a execução. Outros reservatórios anunciados, o Guamiranga e o Jaboticabal, que represariam as águas vindas do ABC, não saíram do papel.
As máquinas que limpam o leito do Tietê pararam ontem. Por falta de pagamento, a limpeza de grandes córregos que deságuam no Tietê também não está sendo realizada no ritmo adequado.
A questão não é a falta de dinheiro, mas o esgotamento da verba que havia sido colocada pelo Estado no Orçamento - para especialistas, ela foi subdimensionada.
Para moradores de áreas tradicionalmente alagadas, o atraso preocupa.
Resposta
O governo nega que o ritmo de desassoreamento do Tietê esteja lento e diz que a "intensificação dos trabalhos" no início do ano permite dizer que tudo está sob controle. Diz, ainda, que o volume de material retirado do rio superará o de 2011.
Afirma ainda que, embora o dinheiro previsto para este ano já tenha sido usada, o Orçamento será complementado.
Sobre as obras dos diques, o governo afirma que terminou as escavações de apenas um deles, na ponte da Vila Maria.
O governo admite atrasos nos piscinões Olaria, Guamiranga e Jaboticabal
Saul Leblon
No Carta Maior



Posted: 13 Sep 2012 04:09 PM PDT


 

A história registrará José Serra como o maior manipulador da verdade que a política brasileira jamais conheceu, um caso crônico de megalomania, fantasia e da certeza da impunidade: com a blindagem que recebia da velha mídia, podia jogar na vala comum da luta política, todas as denúncias contra ele.

Por Luiz Nassif*

O caso do caminhoneiro José Machado, com catarata, merece entrar na antologia das grandes mentiras de Serra - e, espera-se, sem impunidade.

Foi assim:

1- O PT divulgou a história de um caminhoneiro de 67 anos, padecendo de catarata, há um ano esperando uma consulta na rede municipal de saúde.


2- A Secretaria Municipal de Saúde rompeu o sigilo médico do caminhoneiro, divulgando sua ficha. Com base nessa suposta ficha, Serra e Kassab acusaram a campanha de Haddad de ter mentido sobre a doença, que não seria catarata mas pterígio (pele que cresce sobre a cornea.


3- A repórter Julia Dualibi, do Estadão, saiu a campo e constatou que o caminhoneiro tinha ambas as doenças. Na entrevista que deu ao Estadão, Serra passou uma carraspana nos jornalistas, acusando-os de ter embarcado na campanha de Haddad.

4- Hoje o Estadão traz nova matéria de Julia Dualibi e Débora Alves, com base no prontuário do hospital que atendeu o caminhoneiro, confirmando a existência das duas doenças.

Em países civilizados, haveria punição pela quebra do sigilo médico de um cidadão, pelas falsas acusações imputadas a ele próprio (que deu depoimento dizendo estar com catarata) e à campanha adversária. O Secretário de Saúde seria punido pelo Conselho Regional de Medicina e os candidatos incursos em crimes de difamação.

Por aqui, a punição a Serra será a pior de todas: a possibilidade de leitores do jornal, não afeitos ainda à Internet, saberem mais sobre a personalidade real do candidato. E isso no jornal que, nos anos 70, consagrou-se mostrando Paulo Maluf como Pinóchio.

Acompanhe íntegra da matéria:

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Do Estadão

Caminhoneiro sofre de catarata, aponta exame
Documento contradiz Prefeitura em polêmica sobre doença de homem que apareceu em programa de TV petista criticando a saúde municipal

JULIA DUAILIBI DÉBORA ÁLVARES
13 de setembro de 2012 | 3h 05

Resultado dos exames oftalmológicos realizados no caminhoneiro José Machado, que apareceu na campanha de TV do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticando o sistema municipal de saúde e dizendo sofrer de catarata, constatou que ele sofre mesmo da doença.

Os exames foram feitos no último dia 30, e o laudo foi assinado em 4 de setembro pelo médico Pedro José Monteiro Cardoso, do Instituto Cema, conveniado à Prefeitura. O resultado do exame foi encaminhado para Machado, que autorizou, por escrito, a divulgação dos dados pela equipe de campanha do petista.

No programa do PT em agosto, Machado havia dito que sofria de catarata e que esperava há dois anos na fila pela cirurgia. Na esteira das declarações, a Secretaria Municipal de Saúde acessou as informações do prontuário do paciente e divulgou que o caminhoneiro não tinha catarata, mas pterígio (crescimento de tecido sobre a córnea). O Estado revelou à época que a administração municipal havia acessado e divulgado dados do prontuário, sem autorização de Machado, a fim de contradizer a propaganda petista. O PT acusou a Prefeitura de violar o sigilo médico para favorecer o candidato do PSDB, José Serra, e pediu à Justiça a abertura de inquérito policial.

Serra e o prefeito Gilberto Kassab (PSD) disseram à época que Machado não tinha catarata e que a campanha petista havia mentido sobre o tempo de espera para a realização da cirurgia.

"O tempo de espera relatado e o tratamento indicado durante o programa eleitoral são notoriamente inverídicos", disse a secretaria numa nota oficial. "Vocês (do jornal) pisaram no tomate, francamente. O PT saiu falando 'pega ladrão, pega ladrão', e vocês caíram nessa. Esse cidadão não tinha catarata", disse Serra ao Estado no dia 31, em referência à reportagem sobre o acesso ao prontuário do caminhoneiro. "(A Prefeitura) já identificou, nos limites do que pode ser divulgado por conta da ética, que ele não tinha catarata", disse Kassab.

O Relatório de Exame Oftalmológico, do Cema, constata que Machado tem em ambos os olhos "opacidade nuclear de cristalino" e "opacidade cortical", além de pterígio. Opacidade do cristalino é o termo técnico usado para designar a catarata.

Em 30 de agosto, dia do exame, a mulher do caminhoneiro, Natalices Santos, que é do conselho gestor da UBS onde Machado foi atendido inicialmente, afirmou que a perícia apontava que ele tinha catarata e pterígio. Não havia, porém, documento que comprovasse a afirmação.

Em resposta, a secretaria questionou em nota mais uma vez as informações ao afirmar que eram "inverídicas": "Se o caso fosse de cirurgia de catarata, o paciente certamente já teria sido operado, uma vez que no Cema não há fila de espera. O prazo médio para a realização desse tipo de procedimento é de 30 dias". O Estado voltou a procurar a pasta ontem, que disse manter "as informações enviadas ao jornal".

A assessoria de imprensa da campanha de Serra repetiu ontem que a questão central é o fato de a campanha do PT ter levado ao ar uma mentira ao dizer que o caminhoneiro esperava dois anos para fazer a cirurgia.

Haddad disse que "o comportamento e as declarações de Serra sobre o caso demonstram falta de compromisso com a verdade".

No relatório, o Cema diz que Machado fará a operação do pterígio no dia 27. "Após reavaliação, se constatada a necessidade de cirurgia, será realizada facoemulsificação (para retirada de catarata)." Informado sobre o resultado dos exames, o oftalmologista Paulo Melo Filho, da Unifesp, disse que Machado tem catarata em nível intermediário, que deve ser tratada após a cirurgia de pterígio. "O pterígio dele é recidivado, ou seja, já fez uma retirada antes, e o pterígio voltou. Quando isso acontece, vem mais agressivo."
*Luiz Nassif é jornalista.

Fonte: ADVivo
Posted: 13 Sep 2012 02:50 PM PDT

Do Cutucando de Leve - 13/09/2012





O ministro Joaquim Barbosa com sua agressividade e grosseria para com o ministro Lewandowsky procura inutilmente disfarçar o que é indisfarçavel, sua enorme fragilidade emocional e insegurança.

Todo o seu corpo, suas expressões faciais, seus tiques, suas reações musculares, revelam o que Konrad Lorenz chama de comportamento filogenético, que se manifesta desde sempre na natureza, da qual fazemos parte: a rã infla para mostrar-se maior quando vê a perigosa cobra aproximar-se; o jovem imaturo e inseguro entra estufando o peito na festa cheia de garotas bonitas para mostrar-se atraente.

O ministro Joaquim Barbosa irrita-se facilmente para dissimular sua evidente imaturidade emocional e imprime tom agressivo no seu voto na tentativa de preencher as lacunas de um conjunto probatório ralo e ... para agradar a velha e golpista mídia, grande representante da Casa Grande, da qual se tornou, ao menos por ora, o "enfant gaté".

Está adorando essa sensação de ter saído da Senzala e ser festivamente - e hipocritamente - recebido na Casa Grande.

É uma sensação nova e prazerosa para o Ministro Joaquim Barbosa, que até há bem pouco era execrado por essa mesma mídia, como se viu no episódio das agressões verbais recíprocas com o ministro Gilmar Mendes, protetor dos interesses da imprensa venal e dos que "são mais iguais que os outros", como mostraram os HC apressados dados em favor de Daniel Dantas.

por Carlos Aberto Alves Marques

do blog do Briguilino
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 13 Sep 2012 12:30 PM PDT
Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG- Partido da Imprensa Golpista) não mostra!


Do Sintonia Fina - 12/09/2012



O Sr. José Serra do PSDB, tocava o programa de privatização e era o responsável pela vendas das estatais brasileiras, quando foi ministro do planejamento do governo FHC.
Confira na matéria abaixo, da revista Veja de 03/05/1995, o que o Ministro Serra disse: "Estamos fazendo todo o possível para privatizar em alta velocidade".



Assim, conforme mostra as fotos abaixo, Serra bateu o martelo em leilões de privatização. A cada batida de martelo, bilhões do patrimônio público nacional eram retirados da mão do povo brasileiro e entregues a investidores privados. Um crime de lesapátria.


Nesta foto, José Serra aparece batendo o martelo durante o leilão
da companhia de eletricidade, a ESCELSA, em 1995.




Nesta foto, José Serra bate o martelo e vende a
companhia de eletricidade LIGHT. (Revista Veja do dia 29/05/1996)




Nesta foto, José Serra comemora a venda da LIGHT.








Data: Revista Veja do dia 03/05/1995
Na matéria acima, a revista narra o que disse FHC para Serra: "É preciso dizer sempre em todo
lugar que esse governo não retarda privatização, não é contra NENHUMA PRIVATIZAÇÃO, e vai vender tudo o que der para vender".
Data: Revista Veja do dia 07/02/1996
Na matéria acima, a revista mostra que o José Serra garante a privatização da Vale do Rio Doce: "A descoberta dessa mina não altera em nada o processo de privatização. Só o preço, que poderá ser maior."
4 Olhe o vídeo em que o FHC afirma que o Serra foi o que mais
lutou a favor da privatização da Vale:

OBS: Como sabemos, a Vale do Rio Doce foi vendida por $ 3,2bilhões de Dólares. Esse valor corresponde ao lucro da empresa em apenas um semestre. Hoje, seu valor no mercado é de $ 196
bilhões de Dólares, ou seja, entregaram de graça um patrimônio público. Quem fez isso não pode ser a favor do Brasil.
Relação de empresas estatais brasileiras, privatizadas (entregues) pelo do governo neoliberal de FHC e José Serra, junto com governos estaduais da época, principalmente o do ex-governador
Geraldo Alckmin:
- AES SUL (CEEE Distribuição) - vendida para a empresa americana AES;
- BANDEIRANTE Energia - vendida para o grupo Português EDP;
- CELPE - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
- CEMAR - vendida ao grupo americano Ulem Mannagement Company;
- CESP TIETE - vendida para a empresa americana DUKE;
- CETEEP - vendida para a empresa estatal Colombiana ISA;
- COELBA - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
- CONGÁS - vendida ao grupo britânico British Gas/Shell;
- COSERN - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
- CPFL - vendida para o grupo brasileiro VBC;
- ELEKTRO - vendida para a empresa americana ENRON;
- ELETROPAULO - vendida para a empresa americana AES;
- ESCELSA - vendida ao grupo português GTD Participações, juntamente com o consorcio de Bancos Iven S.A.
- GERASUL - vendida para empresa Belga Tractebel;
- LIGHT- vendida ao grupo francês e americano EDF/AES;
- RGE - vendida para o grupo brasileiro VBC;
- BAMERINDUS - vendido ao grupo britânico HSBC;
- BANCO BANESPA - vendido ao grupo espanhol Santander;
- BANCO MERIDIONAL - vendido para o Banco Bozano;
- BANCO REAL - vendido ao grupo ABN-AMRO, hoje sob o controle do grupo Santander;
- BEA (Banco do Amazonas S.A.) - vendido ao Bradesco;
- BEG (Banco de Goiás) - vendido ao Itaú;
- CARAIBA - Mineração Caraíba Ltda
- CIA. VALE do RIO DOCE; 5
- PQU (Petroquímica União S.A);
- Empresas de Telecomunicação do grupo TELEBRAS:
EMBRATEL, TELESP, TELEMIG, TELERG, TELEPAR,
TELEGOIÁS, TELEMS, TELEMAT, TELEST, TELEBAHIA,
TELERGIPE, TELECEARÁ, TELEPARÁ, TELPA, TELPE, TELERN,
TELMA, TELERON, TELEAMAPÁ TELAMAZON, TELEPISA,
TELEACRE, TELAIMA, TELEBRASÍLIA, TELASA.
A maioria vendida a grupos internacionais: espanhol, italiano, mexicano e, algumas a um grupo brasileiro.
O que foi exposto ilustra claramente qual é a política econômica a ser adotada, caso José Serra seja presidente. Uma política de venda do patrimônio público, sem nenhum pudor.
Se Serra for o próximo presidente poderá bater o martelo para vender o que restou de nossas empresas: Petrobras, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul, dentre outras. Ele só precisa de mais quatro anos de governo para concluir o serviço que começou com o governo FHC.
José Serra é o candidato da aliança partidária: PSDB, DEM e PPS.

As privatizações comprovam que eles são os entreguistas do Brasil.


Sintonia Fina
"Fale mal das minhas atitudes quando as suas forem um bom exemplo a ser seguido."

- com Justiceira de Esquerda
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Posted: 13 Sep 2012 12:26 PM PDT
Luis Fernando Verissimo - O Estado de S.Paulo
É sempre bom investigar a origem dos fatos e das palavras. Você pode descobrir coisas surpreendentes. Por exemplo: o final abrupto de uma frase de jazz moderno, vocalizado, soava algo como "be-ree-bop". É daí que vem o nome do novo estilo de tocar jazz, "bop". O "biribop" foi usado numa música brasileira que falava da influência do novo jazz no samba - "eba biribop", lembra? - e não demorou para que o "biribop" do samba se transformasse em "biriba" e acabasse sendo o nome do cachorro mascote do Botafogo, segundo alguns um dos maiores responsáveis pela boa fase do time na época - e nome de um jogo de cartas. Hoje quem joga biriba (ainda se joga biriba?) não desconfia que tudo começou nos clubes de Nova York onde alguns músicos faziam uma revolução que não tinha nada a ver com o baralho.
A procura de origens pode levar por caminhos errados, é verdade. Ainda no campo da música: quando a Bossa Nova começou a ser tocada nos Estados Unidos uma das curiosidades dos nativos era o significado do termo "bossa". Quem procurou num dicionário leu que "bossa" era a protuberância nas costas de um corcunda, não podia estar certo. Aí alguém se lembrou de um LP gravado pelo guitarrista Laurindo de Almeida nos Estados Unidos anos antes, junto com três americanos, uma saxofonista, uma baterista e um contrabaixista, que incluía ritmos brasileiros. E surgiu a teoria que o disco do Laurindo de Almeida teria sido muito ouvido no Brasil e a marcação do baixo nos sambas muito impressionara os músicos locais. Claro, "bossa" era uma corruptela de "bass", contrabaixo em inglês. Tudo esclarecido. (Não foi a única injustiça que fizeram com o João Gilberto, o verdadeiro criador da batida da bossa. Ainda inventaram que ele roubara o jeito de cantar do Chet Baker.)
Mas tudo isto, acredite ou não, tem a ver com o mensalão. Ouvi dizer que a origem do esquema que está sendo condenado no Supremo é uma eleição em Minas que envolveu alguns dos mesmos personagens de agora, só que o partido favorecido foi o PSDB. Se a origem é esta mesmo, ou - como no caso da origem da bossa nova - há um mal-entendido, não sei. Mas não deixa de surpreender a absoluta falta de curiosidade, da grande imprensa inclusive, sobre esta suposta raiz de tudo. Só o que há a respeito é um grande silêncio. O barulho com o esquema precursor mineiro ainda está por vir ou o silêncio continuará até o esquecimento? É sempre bom investigar a origem dos fatos e das palavras. Inclusive porque dá boas histórias.

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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 13 Sep 2012 11:45 AM PDT




Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
"A natureza humana pode tardar, mas não falha. E a história se repete como farsa. Ao chegar a malufianos 46% de rejeição, o candidato tucano José Serra jogou os escrúpulos à favas, rasgou a fantasia e, como costuma fazer quando se vê acuado, partiu de novo para a baixaria eleitoral.
Nem a presidente Dilma Rousseff escapou dos seus ataques de ira diante dos novos números negativos da pesquisa Datafolha divulgados na quarta-feira, que reforçam a possibilidade dele  ficar fora do segundo turno.
"Ela vem meter o bico em São Paulo, vem dizer aos paulistanos como é que eles devem votar. Ela que mal conhece São Paulo vem aqui dar o seu palpite", disparou Serra, num dos seus melhores momentos de Serra.
Ela, no caso, é a presidente Dilma, que apóia, vejam só!, o candidato do seu partido, Fernando Haddad. Por sua reação, Serra deve achar que só tucanos podem meter seu bico grande nas eleições paulistanas, como fez o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para apoiar o candidato do PSDB, com toda pompa e circunstância, como se estivesse falando numa rede nacional de rádio e televisão.
Parece não ter dado muito certo o único "fato novo" criado pela campanha de Serra nos dias anteriores à pesquisa. A rejeição do tucano aumentou mais quatro pontos e a intenção de votos caiu mais um. O "saldo negativo" do candidato do PSDB na pesquisa, comparando a rejeição com o índice de intenção de votos, que caiu para 20%, já é de 26 pontos.
Em entrevistas raivosas e ensandecidos comerciais de televisão, o tucano foi à guerra, atirando para todo lado. Como já era de se esperar, colocou o julgamento do mensalão na roda."
Foto: Luciano Bergamaschi/AE
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 14:180 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Sep 2012 11:37 AM PDT


CELSO RUSSOMANNO SE DESMENTE E NÃO VAI MAIS REVER CONTRATOS DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA TERCEIRIZADA COM A PREFEITURA.
Valentia do "MANNO" durou pouco - Ele levou uma prensa dos empresários.
Para o povão em campanha nas ruas Celso Russomanno disse que iria colocar guardas municipais para tomar conta dos prédios públicos da Prefeitura. Disse ainda que iria aumentar o efetivo da Guarda Metropolitana da Cidade e que iria rever os contratos com empresas de segurança privada, que realizam essa prestação de serviço. Russomanno acusou Kassab de fazer mau uso dos guardas que tem, e disse que iria cortar custos da Prefeitura nessa área. Mas vejam o que um repórter do Estadão "infiltrado" conseguiu pegar.
O que ele disse para os "MANOS POVÃO":
Nesse contexto, repórteres perguntaram para o candidato do PRB no sábado se ele iria utilizar os guardas civis em serviços hoje realizados por terceirizados, e com isso rever os contratos de segurança privada. "Mas é claro que vou (rever os contratos). Eu quero a GCM fazendo a segurança da cidade de São Paulo. Eu quero a GCM fazendo a segurança das escolas". 

E disse mais:

"A Prefeitura está gastando R$ 120 milhões em segurança privada quando poderia estar usando isso na Guarda Civil Metropolitana. O que nós temos aí é desvio de dinheiro". O candidato do PRB ainda fez uma série de questionamentos: "Por que terceiriza tanto? Por que não faz diretamente? Por que não prestigia o funcionário público? Por que paga mais para o terceirizado do que se paga para o funcionário público?" 

AGORA O QUE DISSE PARA OS "MANOS EMPRESÁRIOS":

Ontem, a assessoria de imprensa de Russomanno chegou a divulgar o evento que teria com empresários de segurança privada de São Paulo, na zona norte da cidade. Horas depois, porém, a assessoria informou que o encontro seria fechado à imprensa. 

Os representantes do setor cobraram o candidato do PRB logo no início.

Russomanno, então, disse ter havido "um mal entendido". Ressaltou que, se eleito, vai manter os contratos com as empresas. "Existe um mal entendido entre o que tenho dito à imprensa e o que chega aos empresários. (O plano) É conviver pacificamente com todos aqueles que querem fazer segurança pública. Nada a respeito de afastar as empresas de segurança dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos", afirmou. 


Fica aqui a pergunta - Ôh MEU MANO PAULISTANO - TÁ BOM OU TÁ RUSSO PRÁ VOCÊ, AS DUAS CARAS DO CELSO ?
Com base em matéria do Estadão
Posted: 13 Sep 2012 11:32 AM PDT

Quem está acompanhando a eleição de São Paulo reparou como José Serra (PSDB) já abandonou a ênfase nos temas municipais na campanha e a transformou em um bunker demotucano de oposição ao governo federal, como se já estivesse na campanha presidencial de 2014.

O tucano já liberou inserções na TV que repetem sua campanha presidencial de baixarias em 2010, meramente anti-petista, sem qualquer proposta, nem relação com a cidade.

Leia "José Serra mantém sua obsessão pela Presidência", aqui.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 13 Sep 2012 11:18 AM PDT
Mais 25 setores vão pagar menos impostos trabalhistas para reduzir os custos de funcionários. Em abril, o governo já havia isentado outros 15 setores. As empresas incluídas agora vão deixar de pagar os 20% de contribuição patronal do INSS a partir de janeiro de 2013. No lugar dessa contribuição, elas vão pagar de 1% a 2,5% sobre o faturamento (se ganharem mais, pagam mais; se faturarem menos, o imposto é menor).


O governo vai deixar de arrecadar R$ 12,83 bilhões em 2013. O corte será "permanente", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e vai continuar valendo durante o governo Dilma. Em quatro anos, o governo deixará de arrecadar cerca de R$ 60 bilhões.
Entre os 25 novos setores, estão aves, suínos e derivados, transporte rodoviário coletivo, papel e celulose, fármacos e medicamentos, transporte aéreo, marítimo, fluvial, forjados de aço, ferramentas, parafusos, cerâmica, pneus e câmaras de ar, manutenção e reparação de aviões, e suporte técnico de informática.
Mantega disse que os setores forem escolhidos por empregarem muitos funcionários. "Esses setores pagariam R$ 21,57 bilhões de INSS [em 2013]. Deixarão de pagar esse valor. Pagarão R$ 8,74 bilhões de imposto sobre faturamento. Isso reduz o custo da mão de obra para esse conjunto de empresas e as torna mais competitivas", afirmou o ministro.
Mantega falou que o corte do INSS para esses setores "é permanente, continua nos próximos anos, em 2014, 2015, 2016. Outros governos poderão mudar, mas nós estamos fazendo isso de maneira definitiva."
Outra medida anunciada foi a aceleração da depreciação. Isso significa que as máquinas compradas pelas indústrias poderão ser abatidas como despesas mais rapidamente do que o normal.

Governo havia beneficiado outros setores em abril

Em abril, o governo havia anunciado essa redução de impostos para 15 setores. Eram eles: setor têxtil, confecções, couro e calçados, móveis, plásticos, material elétrico, autopeças, ônibus, naval, aéreo, mecânico, hotéis, tecnologia de informação, call center e chips.

Esses 15 setores iniciais tinham sido considerados pelo governo os mais afetados pela crise econômica.A intenção é evitar demissões ou incentivar contratações de mais trabalhadores e tentar combater os efeitos da crise econômica global. Agora esses outros 25 também foram considerados com necessidade de proteção.

O ministro Guido Mantega disse, em abril, que o governo iria bancar esse rombo, não estimado por ele na ocasião. "O Tesouro Nacional vai cobrir eventual deficit da Previdência. Não haverá aumento do deficit da Previdência", afirmou.

A Previdência cuida da aposentadoria dos trabalhadores. É financiada com contribuição dos trabalhadores e das empresas. A medida anunciada pelo governo elimina a contribuição direta das empresas.

A alíquota que as empresas beneficiadas passarão a pagar será de 1% a 2,5% sobre o faturamento, conforme a área. As áreas têxtil e autopeças, por exemplo, pagarão 1%. Tecnologia da informação e call center pagarão 2%.

Em abril, o ministro havia anunciado que essa alíquota não vai incidir sobre exportações. A preocupação do governo é reduzir os custos dos produtos brasileiros no exterior, para que as companhias brasileiras sejam competitivas e possam vender seus produtos com preços menores que os de outros países.

Os produtos importados, no entanto, pagarão essa taxa. A intenção é deixar os importados mais caros, para beneficiar os produtos nacionais.
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1às 14:170 comentários Links para esta postagem 
Posted: 13 Sep 2012 08:27 AM PDT




"Só isso explica a declaração de José Serra, ao afirmar que Dilma não deveria "meter o bico" em São Paulo, uma cidade que, segundo diz o tucano, ela "mal conhece", embora mantenha boas relações tanto com o governador Geraldo Alckmin como com o prefeito Gilberto Kassab. Candidato do PSDB está em pânico com a possibilidade de não ir ao segundo turno
Brasil 247
Quando decidiu se lançar candidato à prefeitura de São Paulo, após vários meses de hesitação, José Serra sabia que estava abdicando do seu grande sonho, que era chegar, um dia, à presidência da República. Dizia aos amigos mais próximos que, se eleito, teria um enterro com honras. Se perdesse, sairia da cena política humilhado.
No seu íntimo, Serra estava preparado apenas para a primeira hipótese. Contava com uma vitória líquida e certa, talvez até em primeiro turno, marcando, em São Paulo, um contraponto ao poder do PT no plano federal. Por isso mesmo, lançou sua campanha falando que São Paulo seria uma espécie de trincheira democrática contra o avanço petista.
Serra demorou a se lançar, apostando na hipótese de que um candidato novo no universo petista, como é o caso de Fernando Haddad, teria pouco tempo para se firmar. E traçava um cenário de polarização PT-PSDB no segundo turno, como ocorreu nas últimas eleições em São Paulo – e nas quais foi vitorioso.
De repente, tudo começou a dar errado para o tucano. A começar, pela surpreendente ascensão de Celso Russomano, com votos aparentemente cristalizados. Em seguida, o apoio de Lula, Marta Suplicy e Dilma Rousseff a Hadadd começaram a surtir efeito. E Serra, mais uma vez, mergulhou de cabeça numa campanha negativa."
Matéria Completa, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 12:020 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Posted: 13 Sep 2012 07:46 AM PDT

Portal Terra

"Fernando Haddad, candidato do PT à prefeitura de São Paulo, é visto como opção alternativa a Celso Russomanno, postulante do PRB. Haddad superou o candidato José Serra (PSDB), de acordo com a última pesquisa Datafolha, divulgada na última quarta-feira. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo.
Na pesquisa, 27% dos eleitores de Russomanno disseram que votariam em Haddad se não fosse possível optar pelo candidato do PRB - no levantamento anterior, feito entre 3 e 4 de setembro, o índice era de 19%.
Já Serra foi citado por 20% dos eleitores de Russomanno como alternativa - no levantamento anterior, ele tinha 26%.
Os dados atuais são referentes aos dias 10 e 11 de setembro, com 1.221 entrevistados, e a pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número SP-00800/ 2012."
Enviada por: Nogueira Junior/ 10:410 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Sep 2012 07:43 AM PDT


Pedro Soares, Folha de S. Paulo

"As vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em julho na comparação livre de influências sazonais com junho, quando o índice havia sido 1,5% (dado revisado).
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), confirmam uma tendência de recuperação do setor varejista, que avançou de modo significativo pelo segundo mês consecutivo e deixou para trás a queda de maio.
Em julho, houve alta de 7,1% nas vendas ante o mesmo mês de 2011, e variação inferior aos 9,4% de junho.
Nos sete primeiros meses do ano, a expansão soma 8,8%, índice alavancado pelos dois últimos resultados positivos. No acumulado em 12 meses, a taxa ficou em 7,5%, segundo o IBGE."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:100 Comentários
*  
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Sep 2012 07:06 AM PDT


Joaquim Barbosa e o pensamento monofásico 
Autor: Luis Nassif

Um valentão entra em um bar e ameaça bater nos fregueses. Surge outro valentão que o encara e acaba com sua banca. A atitude do segundo valentão será louvada.
Uma pessoa educada levanta um argumento qualquer. O valentão reage com gritos e ameaças. Sua atitude será condenada.
É simples assim para entender porque Joaquim Barbosa foi elogiado quando encarou Gilmar Mendes e está sendo execrado quando avança sobre Ricardo Lewandowski. Não se tem política no meio, mas análise de atitudes, do comportamento que deve reger relações entre pessoas civilizadas.
Os que julgam que, quem elogiou a primeira atitude (encarando o brutamontes) precisa automaticamente elogiar a segunda (a agressividade com o educado) manipula um tipo de raciocínio monofásico.
Há mais diferenças entre eles.
Ambos, Barbosa e Lewandowski, analisam réus. Com exceção de João Paulo Cunha, Lewandowski votou pela condenação de todos os cabeças da operação, de Pizolatto aos diretores do Rural. Sua sentença condenatória tem muitissimo mais peso que a de Joaquim Barbosa, disposto a levar à fogueira qualquer ser que passe na sua frente.
A diferença com Joaquim Barbosa é que ele, Lewandowski, debruçou-se sobre os autos e preocupou-se com a sorte dos personagens menores, pessoas sem o amparo do poder (como os donos do Rural), nem dos partidos políticos, mas personagens anônimos, sem relevância. E fez isso sem esperar reconhecimento nem retribuição, apenas pelo cuidado que os grandes magistrados devem ter em relação às pessoas que julga, mais ainda em relação aos despossuídos de poder.
Um marciano que chegasse à terra e assistisse uma sessão do STF poderia supor que Barbosa, com seus modos truculentos, é o valente, Lewandowski, com seus modos tímidos, o tíbio.
Ledo engano. O homem que está enfrentando a máquina de moer reputação, apenas para para ficar de bem com sua consciência, é o manso.

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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 13 Sep 2012 07:03 AM PDT
Posted: 13 Sep 2012 06:49 AM PDT

Enviado por luisnassif, qui, 13/09/2012 - 00:18


Autor:
Um valentão entra em um bar e ameaça bater nos fregueses. Surge outro valentão que o encara e acaba com sua banca. A atitude do segundo valentão será louvada.
Uma pessoa educada levanta um argumento qualquer. O valentão reage com gritos e ameaças. Sua atitude será condenada.
É simples assim para entender porque Joaquim Barbosa foi elogiado quando encarou Gilmar Mendes e está sendo execrado quando avança sobre Ricardo Lewandowski. Não se tem política no meio, mas análise de atitudes, do comportamento que deve reger relações entre pessoas civilizadas.
Os que julgam que, quem elogiou a primeira atitude (encarando o brutamontes) precisa automaticamente elogiar a segunda (a agressividade com o educado) manipula um tipo de raciocínio monofásico.
Há mais diferenças entre eles.
Ambos, Barbosa e Lewandowski, analisam réus. Com exceção de João Paulo Cunha, Lewandowski votou pela condenação de todos os cabeças da operação, de Pizolatto aos diretores do Rural. Sua sentença condenatória tem muitissimo mais peso que a de Joaquim Barbosa, disposto a levar à fogueira qualquer ser que passe na sua frente.
A diferença com Joaquim Barbosa é que ele, Lewandowski, debruçou-se sobre os autos e preocupou-se com a sorte dos personagens menores, pessoas sem o amparo do poder (como os donos do Rural), nem dos partidos políticos, mas personagens anônimos, sem relevância. E fez isso sem esperar reconhecimento nem retribuição, apenas pelo cuidado que os grandes magistrados devem ter em relação às pessoas que julga, mais ainda em relação aos despossuídos de poder.
Um marciano que chegasse à terra e assistisse uma sessão do STF poderia supor que Barbosa, com seus modos truculentos, é o valente, Lewandowski, com seus modos tímidos, o tíbio.
Ledo engano. O homem que está enfrentando a máquina de moer reputação, apenas para para ficar de bem com sua consciência, é o manso.
___________________
PITACO DE ContrapontoPIG

O manso Lewandowski tem mostrado uma coragem que não é vista em outros
membros do STF.
Quase todos os ministros parecem acovardados pela estranha "veemência" do
relator que parece estar se deliciando com o apoio e a pressão da mídia direitista.
A sanha condenatória de Joaquim realmente parece estranha, beirando a
insanidade, que deveria ser questionada por algum corajoso - se é que há - no
Supremo.
Alguma coisa está errada neste julgamento. Condenar por presunção? Com provas
"tênues" ?
Como diria Brizola: "Neste angu tem caroço".
_________________
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 13 Sep 2012 06:45 AM PDT



"Frase é do governador Geraldo Alckmin, em justificativa à açáo da Polícia Militar que, na noite de ontem, cercou, matou e prendeu suspeitos de pertencerem ao PCC; em sítio de Várzea Paulista, ele promoviam um tribunal do crime para justiçar acusado de estupro; segundo a PM, suspeitos morreram porque reagiram; os 40 policiais que participaram da ação saíram ilesos
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, justificou hoje a ação de policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) que deixou mortos oito acusados de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) no fim da tarde desta terça-feira. "Quem não reagiu está vivo", disse Alckmin, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. "Você tem num carro quatro: dois morreram, dois estão vivos, se entregaram", afirmou o governador, ao ser questionado sobre o alto número de mortos ao final da ação.
A operação buscava, numa chácara em Várzea Paulista (SP), um chamado "tribunal do crime", composto supostamente por membros do PCC e que julgava um homem acusado de estupro, que também morreu. De acordo com a versão da Polícia Militar, todos os que morreram foi porque reagiram. Dos 40 policiais que participaram da operação, nenhum saiu ferido.
Alckmin também defendeu a Rota para o tipo de operação ocorrida ontem. "Está claro nesse episódio que nós tínhamos um grande número de criminosos, com armamento extremamente pesado, participantes de uma facção criminosa e que a polícia surpreendeu todos eles", disse. "Sempre que você tem casos de muito armamento, vários criminosos, organização criminosa, a Rota é mais preparada pra isso. Então, ela é chamada". Alckmin acrescentou que nesses casos de ações policiais envolvendo mortes, sempre há investigações.
O comandante-geral da PM, coronel Roberval França, também aprovou a ação da Rota. "Todos os indicativos atestam uma ação legítima", disse. França afirmou que a polícia recebeu a denúncia sobre o "tribuna do crime" por telefone, no meio da tarde deta terça-feira. Segundo ele, seis homens mortos já foram identificados como criminosos, mas ainda não tinha a informação se viaturas da PM haviam levado marcas de tiros."
Enviada por: Nogueira Junior/ 20:560 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Sep 2012 06:41 AM PDT



"Ex-prefeito e ex-governador atinge índices de rejeição comparáveis aos de Paulo Maluf, o que o torna praticamente inelegível numa eleição em dois turnos; nas simulações do Datafolha, o tucano perde tanto de Celso Russomano como de Fernando Haddad; quais foram os seus erros?
Brasil 247
O espectro de Paulo Maluf continua a assombrar a eleição municipal de São Paulo. Esperava-se, inicialmente, que ele, em carne e osso, arrastasse para baixo seu apoiado oficial Fernando Haddad, do PT. De acordo com as pesquisas de opinião, porém, o estigma da imagem malufista ainda é mais pesado do que sua pessoa física de 81 anos de idade e 45 de vida política. Isso porque a fama de ser o nome mais rejeitado da política paulista foi transferida para quem, aparentemente, nada tem a ver com ele neste momento: o Maluf dessa eleição é o ex-prefeito e ex-governador de São Paulo José Serra.
Com um índice de rejeição que já beira a metade do eleitorado, Serra equipara-se aos tempos do Maluf com o qual ninguém queria se associar. A pouco mais de três semenas do primeiro turno, sua rejeição – a maior entre os candidatos – dispara, tornando-o praticamente inelegível numa disputa de duas etapas. Segundo o último Datafolha, publicado nesta quarta-feira 12, a refeição de Serra alcança 46% e, numa simulação de segundo turno, o tucano perde tanto para o líder Celso Russomano (PRB) quanto para o petista Fernando Haddad.
O gesto de Serra ter abandonado a Prefeitura de São Paulo, com pouco mais de dois anos de mandato, para disputar – e vencer – a corrida ao governo do Estado continua a reverberar. E não apenas na maior cidade do País. O trampolim de Serra criou uma jurisprudência em nível nacional. De Norte a Sul, todos os candidatos a prefeito fazem questão de afirmar que cumprirão até o fim do mandato, cada um deles assustado com a possibilidade de ocorrer a mesma maldição que se abateu com o candidato tucano. Na própria capital, o esperto Celso Russomano foi o primeiro a dizer, em entrevista ao 247, que não ficará quatro anos, mas oito. Simples possibilidade de descumprir o compromisso despactuado nas urnas poderá tirar votos."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:350 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Sep 2012 03:43 AM PDT


Revista do grupo Abril produz embustes em série e trabalha incessantemente para desinformar seu leitor.  Recentemente induziu os brasileiros a acreditarem que Demóstenes Torres era bom exemplo de ascendência política sobre moralidade e honestidade... Não sustente a mentira, cancele já!
LEITURAS DE VEJA
A longa tradição das "entrevistas" inventadas

Uma revista publica um pingue-pongue – entrevista em formato de perguntas e respostas – com um jornalista que imediatamente denuncia em seu blog o "engodo", porque não teria dado entrevista alguma; a revista responde reafirmando a autenticidade do texto e tudo fica por isso mesmo, a palavra de um contra a da outra.

Foi na semana passada. A edição 2284 da Veja Rio, que começou a circular no domingo (26/8), trazia, na coluna "Beira Mar", uma suposta entrevistacom o colunista esportivo Renato Maurício Prado, do Globo, sobre o fim de seu contrato com a SporTV, depois de uma discussão ao vivo com o apresentador Galvão Bueno, durante um programa de debates nos últimos Jogos Olímpicos.

Já na terça-feira (28), na nota "Pingo nos is", ao pé de seu blog, reproduzida no dia seguinte em sua coluna no caderno de Esportes do jornal impresso, Renato afirmava que não dera entrevista: teria apenas atendido ao telefonema da repórter e explicado que não queria falar, "até por entender que nós, jornalistas, não somos notícia". Ressaltava inclusive um erro na menção à sua participação num programa de rádio, já extinto havia mais de dois anos, e lamentava a utilização de uma foto sua, feita para sua coluna no Globo, pois, para o leitor, ficava a impressão de que ele teria posado para Veja.

Em nota oficial, publicada na quinta-feira (30/8), a revista rejeitava o desmentido.

O que se diz no contestado pingue-pongue não tem qualquer relevância para além do previsível noticiário sobre "celebridades e personalidades do Rio", que é o tema dessa seção da revista. A questão do método, sim, é que é de extrema relevância, independentemente do assunto, da importância das fontes ou da parcela do público a que se destina esse tipo de informação. Ou fraude.

A farsa da reportagem
Não é de hoje que Veja é criticada por utilizar artifícios estranhos aos mais elementares princípios éticos do jornalismo. Entre eles, a descontextualização, ou mesmo a pura e simples invenção de declarações. Recordo aqui, apenas para ilustrar, um caso de grande repercussão ocorrido há pouco mais de dois anos: o texto intitulado "A farra da antropologia oportunista", publicado em maio de 2010, que acusava pesquisadores de forjar a existência de comunidades indígenas ou quilombolas em proveito próprio – das ONGs das quais participavam – e em detrimento das perspectivas de desenvolvimento do país. Para tanto, utilizava supostas afirmações de dois antropólogos, Mércio Pereira Gomes e Eduardo Viveiros de Castro, que argumentariam no sentido pretendido pela revista.

A farsa da reportagem foi denunciada em pelo menos três artigos neste Observatório (ver "Como demonizar populações vulneráveis", "Reflexão sobre 'espertinhos' e 'espertalhões'" e "Dados fantasiosos, informações deformadas") e na resposta do professor Gomes ("Resposta a uma matéria falsa"), que recusava à Veja "o falso direito jornalístico" de atribuir-lhe "uma frase impronunciada e um sentido desvirtuante" daquilo que pensava sobre a questão indígena brasileira.

O protesto de Viveiros de Castro também circulou amplamente pela internet e provocou uma troca de mensagens entre ele a revista (ver aqui), na qual ficava evidente a inexistência de entrevista e a deturpação dos argumentos do pesquisador, retirados de um artigo seu.

O mais curioso é que Veja concluía sua resposta dizendo que o antropólogo a havia autorizado a utilizar o tal artigo "da forma que bem entendesse". O que, a rigor, jamais poderia ocorrer, porque evidentemente nenhum texto pode ser utilizado de qualquer jeito: precisa ser citado de acordo com a sua própria coerência interna, conforme o contexto em que foi escrito.

O elogio da fraude
Criada em 1968 por Mino Carta, Veja passou por uma série de mudanças ao longo dessas mais de quatro décadas, e só um estudo detalhado poderia apontar o que a levou a se distanciar progressivamente da prática rigorosa do jornalismo para enveredar por uma política editorial que pretende amoldar a realidade às suas pautas, utilizando quaisquer recursos para a obtenção dos resultados previamente definidos. O recente episódio que envolveu o colunista esportivo seria, portanto, apenas uma derivação social e politicamente irrelevante de um processo incorporado há muito tempo.

Entretanto, nesse processo há um aspecto essencial e aparentemente inocente que deveria chamar a atenção, sobretudo de jovens aspirantes a jornalistas, especialmente agora que a discussão a respeito da adequada formação retorna, com o debate sobre a exigência do diploma universitário: é que as regras elementares do método jornalístico não são tão elementares assim. Pois que mal faz inventar entrevistas, desde que elas sejam simpáticas às fontes?

Em Notícias do Planalto, lançado em 1999 e prestes a ser reeditado, Mario Sergio Conti relata a esperteza de Elio Gaspari, então em início de carreira:

"[Gaspari] estava numa agência de notícias no Galeão. O aeroporto era o ponto de passagem dos poderosos da República. Os políticos, ainda em trânsito da antiga para a nova capital, embarcavam nos voos matutinos para Brasília. No Galeão desembarcavam as celebridades estrangeiras que visitavam o Rio. Como se podia entrar na área da alfândega, os jornalistas circulavam e faziam entrevistas. Os repórteres da agência tinham de falar com os passageiros famosos, redigir as matérias na sala de Imprensa, tirar cópias num estêncil a álcool e mandá-las para os jornais. Gaspari logo constatou que o tempo médio de embarque e desembarque, vinte minutos, era escasso. Enquanto entrevistava um deputado, perdia outros três que entravam no avião para Brasília. Passou a acordar de madrugada para ler os jornais e, com base neles, escrever pequenas entrevistas de políticos comentando os assuntos do dia. Se concordavam com as respostas, passavam a ser os entrevistados de fato e de direito. Assim, podia mandar aos jornais três, quatro entrevistas, em vez de uma. Os entrevistados agradeciam porque, além de estarem nos jornais, às vezes pareciam mais inteligentes ou engraçados do que realmente eram."

Esses políticos jamais poderiam sonhar que algum dia lhes cairia no colo um assessor tão bom, e ainda por cima gratuito. Conti prossegue, muito divertido:

"Em Veja, o método foi refinado e usado anos a fio. Gaspari inventava um raciocínio para avivar uma matéria, geralmente de madrugada, no calor do fechamento, e mandava um repórter achar alguém famoso que quisesse assumir a autoria. A frase "O povo gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual" nasceu assim, proposta por Gaspari ao carnavalesco Joãozinho Trinta. O truque era puro Elio Gaspari. Tinha algo de molecagem, mas ficava nos limites das normas jornalísticas, na medida em que ninguém era forçado a encampar uma declaração. O seu fim último era levar um fato novo ao leitor (...)". (grifo meu).

Então ficamos assim: inventar declarações e atribuí-las a terceiros faz parte das normas jornalísticas, desde que sejam favoráveis a essas fontes. Nada impede, tampouco, que se recorte um artigo e nele se insiram perguntas, para dar a impressão de um pingue-pongue. Terão razão, afinal, certos teóricos que dizem que jornalismo é ficção?

Essas coisas as escolas – pelo menos, as escolas de qualidade – não ensinam. Pelo contrário, refutam e denunciam. No entanto, renomados jornalistas – nos quais, naturalmente, muitos jovens se miram – praticam e enaltecem o que deveriam combater. E a fraude só causa revolta quando contraria os envolvidos.

Mas nem por isso deixa de ser o que é.

Sylvia Debossan Moretzsohn, Observatório da Imprensa
Postado por Palavras Diversasàs 20:00 
Do Blog Palavras Diversas
Posted: 13 Sep 2012 03:26 AM PDT



Haddad: "Eu honrei os cargos que ocupei, ao contrário dele, que assumiu compromissos que não honrou"
Rejeição recorde impedirá Serra de circular nas ruas de SP, diz Haddad


O candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (12) que o adversário José Serra (PSDB) está batendo recordes de rejeição e "daqui a pouco não vai poder circular pela cidade".
O petista reagiu com irritação à nova propaganda tucana que o associa aos colegas de partido José Dirceu e Delúbio Soares, réus no processo do mensalão, e ao ex-prefeito Paulo Maluf (PP), que o apoia.
Apu Gomes/Folhapress
O candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad
O candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad
Haddad acusou Serra de "confundir, iludir e desinformar" o eleitor e fez referência ao aumento do seu índice de rejeição, que chegou a 46%, segundo o Datafolha. É o maior patamar alcançado por um candidato desde o início da campanha.
"Ele está batendo recordes atrás de recordes de rejeição. Ele daqui a pouco não vai poder circular pela cidade", afirmou. "A baixeza de José Serra é conhecida, e ele está pagando por isso. A população repudia o estilo dele de fazer política."
O petista disse ver "um pouco de desespero" no adversário, mas que já esperava virar alvo na TV qualquer que fosse a sua situação nas pesquisas. Os dois estão tecnicamente empatados em segundo lugar.
"Não é só uma questão de decadência política. É um problema de estilo", disse Haddad. "Ele é useiro e vezeiro em baixar o nível da campanha. Ele não consegue terminar uma campanha em nível elevado. Não consegue. É da genética dele."
O candidato ainda fez uma menção velada ao fato de Serra ter renunciado à prefeitura em 2006 para concorrer ao governo do Estado, um dos principais motes de sua propaganda contra o tucano.
"Eu sou um professor universitário, tenho uma biografia honrada. Eu honrei os cargos que ocupei, ao contrário dele, que assumiu compromissos que não honrou", disse.
Bernardo Mello Franco
No Maria da Penha Neles!


Posted: 13 Sep 2012 03:22 AM PDT


TEM QUE CONCORDA COM O MINISTRO, SE NÃO....

....ELE INTERPELA E FALTA COM O DEVIDO RESPEITO.
O Ministro Joaquim Barbosa deu hoje mais uma demonstração de seu destempero e empáfia. DATA VÊNIA, sua Excelência quer IMPOR ao Ministro Revisor o que ele pode ou não dizer , e ainda se acha no direito de emitir uma crítica quanto à sobriedade do voto de Lewandowsky. Tudo isso diante de um Presidente (Ayres Britto) que não se mostra em condições de "parar" o Relator e mostrar-lhe que ele não é dono da verdade nem dono do STF.

Clima no julgamento do mensalão volta a ficar tenso com nova discussão entre Barbosa e Lewandowski

Brasília – Um clima de mal-estar voltou a se instalar entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. O relator e o revisor da Ação Penal 470, conhecida como o processo do mensalão, discutiram por duas vezes em menos de dez minutos hoje (12), no início da sessão do julgamento.

CONFIRA O PLACAR DOS VOTOS DO JULGAMENTO

Ao começar seu voto sobre o capítulo quatro, que trata de lavagem de dinheiro no núcleo financeiro e no núcleo publicitário, Lewandowski citou uma reportagem jornalística em que o delegado da Polícia Federal (PF) Luís Flávio Zampronha afirma que a ré Geiza Dias não deveria ter sido denunciada. Zampronha chefiou as investigações do caso mensalão na PF entre 2005 a 2011.


Enquanto Lewandowski procurava um documento, Barbosa tomou a palavra para criticar a citação. "Vejam como as coisas são bizarras no nosso país. Um delegado preside um inquérito e, quando ele já se transforma em ação penal, ele vai à imprensa e diz que fulano não deveria ter sido denunciado. Isso é um absurdo. Em qualquer país decentemente organizado, um delegado desse estaria, no mínimo, suspenso".


O argumento foi corroborado pelo ministro Gilmar Mendes, para quem o processo tem elementos suficientes para ser discutido sem citações externas. "É atitude heterodoxa falar com base em jornais. Isso porque dissemos que vamos apenas nos ater em provas", disse Mendes.


Lewandowski continuou seu voto falando que o processo do mensalão não é "dos mais ortodoxos" e, ao absolver Geiza Dias, começou a desconstruir a tese condenatória de Barbosa. O estilo do revisor desagradou Barbosa. "Isso aqui não é academia. Estamos aqui para examinar fatos e dados e dar a decisão. Vamos parar com essas intrigas", disse Barbosa, chamando o revisor a fazer um voto "sóbrio".


Lewandowski se disse "perplexo" com a intervenção do colega, ressaltando que estava apenas apresentando outro ponto de vista. "Há pontos em que nós discordamos. Jamais ousaria insinuar que [o voto] esteja incompleto ou que, de qualquer forma, não tenha atendido aos cânones processuais. Longe de mim. O senhor está fazendo ilação descabida", retrucou o revisor.


Os ânimos só foram acalmados após a intervenção do presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, e do decano Celso de Mello, que destacaram a importância de opiniões divergentes no colegiado. Ayres Britto garantiu a palavra para que Lewandowski continuasse seu voto da maneira que considerasse adequada.


Além de absolver Geiza Dias, funcionária da empresa de Marcos Valério, o revisor já votou pela inocência de Ayanna Tenório, ex-dirigente do Banco Rural. É o segundo voto favorável a Tenório, que também foi absolvida do crime de lavagem de dinheiro por Joaquim Barbosa na última segunda-feira (10).

Edição: Lana Cristina

Débora Zampier - Agência Brasil
Posted: 13 Sep 2012 03:14 AM PDT
Obra do PAC mostrada na propaganda de José Serra como se fosse só dele.
http://www.planejamento.gov.br/PAC2/2Balanco/docs/2Balanco_Eixo_Minha_Casa_Minha_Vida.pdf

Em queda nas pesquisas e com rejeição recorde de 46%, José Serra (PSDB) volta ao seu instinto primal de fazer campanha agredindo os outros com baixarias.

E ele atacou a presidenta Dilma:

"Ela [Dilma] vem meter o bico em São Paulo, vem dizer para os paulistas como é que eles devem votar. Não se pode impedir isso, é só registrar. Ela que mal conhece São Paulo vem aqui dar o seu palpite, faz parte da regra do jogo… Levou até uma ministra, nomeou até um ministério." - disse Serra.

Ora, quem tem fama de dormir até o meio-dia e só ver São Paulo de helicóptero é José Serra. Quando era governador o povo era mantido pela polícia a 1 km de distância do Palácio. Meses atrás, quando ele estava na liderança das pesquisas, foi fazer campanha em Londres, Nova Iorque, Madri, etc. Com esse hábitos, ninguém consegue conhecer a cidade profunda, aquela dos problemas que afligem a população e precisam ser resolvidos.

Até dentro do gabinete em Brasília, Dilma conhece os problemas de São Paulo melhor do Serra. Basta ver o PAC das comunidades, no eixo Minha Casa, Minha Vida, que deflagrou a urbanização e construção de moradias em Heliópolis e Parisópolis, que o Serra engana o eleitor ao mostrar como se fosse obra dele.

A prefeitura e o estado tiveram sim que fazer sua parte, inclusive colocar algum dinheiro também, mas sem o governo federal colocar dinheiro do orçamento da União, garantir financiamento da Caixa, sem que o governo federal deflagrasse esses projetos no PAC, não existiria o que Serra mostrou na TV. Aquilo não foi obra "do Serra", foi obra do PAC, que a prefeitura e estado aderiram, até porque, se não aderissem, as verbas acabariam remanejadas para outras cidades do Brasil que tivessem bons projetos na fila. É pena que os governos tucanos não aderiram a mais projetos, e passaram os últimos 6 anos dizendo que o PAC não existia.

Essa discussão é repetição da eleição de 2010, com o mesmo José Serra, repetindo os mesmos argumentos falsos, por isso repito um texto do blog tijolaço, publicado naquela época:

Toma, Serra, pra deixar de ser falso

Dessa eu gostei. Ontem, com os dados da Prefeitura de São Paulo, eu já havia mostrado que José Serra mentia descaradamente ao dizer que as obras do PAC nas comunidade de Paraísópolis e HELIÓPOLIS, em São Paulo.

Hoje, na entrevista coletiva que deu em São Paulo, Dilma apresentou os convênios relativos as duas obras. A narrativa, deliciosa, é do repórter Cláudio Leal, do Terra:

"Serra a acusou de "propaganda enganosa" no horário eleitoral, por ter apresentado a urbanização das duas COMUNIDADES. "O governo federal anunciou que o Lula vai a PARAISÓPOLIS inaugurar. Inaugurar o quê? Lá, tem um conjunto habitacional que foi feito pelo município. Tem um dinheiro federal lá, de 20% a 30% (…) Depois vai para a televisão e não dá ideia de quem está fazendo aquilo", atacou o candidato tucano.

Auxiliada por papéis, Dilma contestou o rival e listou os investimentos federais nas obras de urbanização dos bairros pobres. Em 19 de dezembro de 2007, o contrato de HELIÓPOLIS. Segundo a petista, 40% das obras são tocadas pela Prefeitura de São Paulo; dos R$ 203 milhões investidos, R$ 148,4 milhões são provenientes dos cofres federais, "para 1.427 novas moradias e para recuperar 1.343 casas". Há ainda trabalhos de organização fundiária, pavimentação e saneamento.

Dilma vira a folha. Agora, os dois contratos de PARAISÓPOLIS, assinados em 26 de dezembro de 2007. No primeiro, com a prefeitura, do total de R$ 238,2 milhões, R$ 106,3 milhões vêm do governo federal. No segundo contrato, com o governo do Estado – Dilma enfatiza: "do ex-governador Serra" -, dos R$ 80,6 milhões aplicados na construção de moradias, R$ 56,6 milhões são federais.

"Respondi a uma crítica e estou respondendo", disse Dilma, no contra-ataque. Segundo ela, a população de HELIÓPOLIS e PARAISÓPOLIS não pensa igual a Serra em relação à origem dos recursos.

Como dizia aquela propaganda da Parmalat: tomou?
Por: Zé Augusto0 Comentários 
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