Posted: 01 Feb 2013 03:51 PM PST
Depois de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentar denúncia ao STF contra o peemedebista a uma semana de sua eleição para a presidência do Senado, Renan Calheiros tem a chance de dar o troco: como presidente do Senado, ele tem em mãos uma representação feita pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) que pede a abertura de processo de impeachment contra Gurgel no caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira
A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não chegou a impedir a eleição do peemedebista à presidência do Senado nesta sexta-feira, mas foi motivo de grande constrangimento. Antes mesmo de assumir oficialmente sua candidatura, nesta quinta-feira, o senador teve de se explicar sobre um caso que estava há dois anos nas mãos do procurador-geral e foi encaminhado por ele a apenas uma semana da eleição. Pois, se Renan guarda algum rancor, tem uma boa oportunidade de dar o troco.
Enquanto novo presidente do Senado, o peemedebista terá a atribuição de colocar sob apreciação do Senado uma representação contra Gurgel. A representação foi apresentada pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) e pede a abertura de impeachment contra o procurador-geral no caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
O pedido de impeachment foi apresentado no ano passado, durante a CPI do Cachoeira, e se baseia na recusa do procurador-geral em comparecer ao Senado para explicar por que não encaminhou a denúncia da organização criminosa, apesar das provas colhidas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo. Nesta sexta-feira, Collor voltou a fazer duras críticas ao trabalho de Gurgel à frente da Procuradoria Geral da República.
|
Posted: 01 Feb 2013 03:47 PM PST
|
Posted: 01 Feb 2013 12:56 PM PST
Do Viomundo - publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 8:44
A velha mídia, fora da realidade
por MARCELO ZERO e DOUTOR ROSINHA, especial para o Viomundo Chávez não era Chávez. A foto exibida no último dia 24 de janeiro pelo "El País", jornal conservador espanhol, havia sido retirada de um vídeo médico de 2008, que mostrava um homem anônimo em coma. Uma rápida e simples checagem teria revelado o erro grotesco e primário. No entanto, o "El País", espécie de sucursal ibérica do antichavismo, resolveu arriscar para ver se "colava". Não colou. Um internauta percebeu logo o erro e o jornal teve de retirar a foto e pedir desculpas. Tirou a foto e imediatamente colocou em si mesmo uma grande e vergonhosa "barriga", nome que se dá, no jargão jornalístico, a erros desse tipo. O episódio não é um fato isolado, um simples erro ocasional. Ao contrário. É emblemático de um tipo de jornalismo que se tornou bastante comum, especialmente na América do Sul. Na Venezuela, na Argentina, no Equador, no Brasil e em outros países do subcontinente pratica-se, com inquietante desenvoltura, um tipo de jornalismo que tem por hábito diário distorcer ou mesmo falsear a realidade. Os retratos pintados diuturnamente pela mídia tradicional sobre a situação atual desses países apontam para um quadro de caos, desagregação social e política e falta de rumo que encontram pouca ou nenhuma correspondência com a realidade objetiva. Parecem "fotos" grosseiramente retocadas por um photoshop concebido para enfear, ou mesmo simples falsificações, tal como a imagem do suposto Chávez hospitalizado. No Brasil, por exemplo, há uma década que boa parte da mídia tradicional e oligopolizada divulga "fotos" e "retratos" das supostas mazelas dos governos do PT, apresentados, quase que invariavelmente, como absolutamente incompetentes, irremediavelmente corruptos, solertemente antidemocráticos e francamente desastrosos. Por aqui, a velha mídia também não se cansa de lançar mão de barrigas homéricas. Basta lembrar a ficha falsa da presidenta Dilma Rousseff, publicada pela "Folha de S.Paulo" em sua capa. Ou então as inúmeras falsas denúncias veiculadas pela revista "Veja" ao longo dos últimos anos, jamais comprovadas, entre elas a suposta conta de Lula no exterior ou o dinheiro que teria sido remetido pelas Farc ao Partido dos Trabalhadores. Pelo que se divulga em boa parte dessa mesma mídia, o país vive um processo acelerado de decadência desde 2003, quando o governo liderado pelo PT substituiu o "competente", "limpo" e "democrático" governo de tintas paleoliberais, que havia colocado a nação no rumo "correto" da "modernidade". Bem, seria fastidioso enumerar aqui os claros êxitos dos recentes governos brasileiros. Basta fazer análise objetiva dos principais indicadores socioeconômicos para se chegar à inevitável conclusão de que o Brasil, nos últimos dez anos, mudou substancialmente para melhor. Estudo mundial do Boston Consulting Group, divulgado há poucos meses e solenemente ignorado, coloca o Brasil como o país que mais se destacou na qualidade recente de seu desenvolvimento. Assim, se alguém quiser entender o que aconteceu no Brasil na última década, não encontrará respostas fidedignas na cobertura da imprensa conservadora. Terá de recorrer a blogs e sites alternativos e a fontes estrangeiras, ou então fazer suas próprias pesquisas. A imagem do Brasil recente construída por parte expressiva da grande mídia tradicional está tão longe da realidade quanto a foto do homem hospitalizado dista do autêntico Chávez. Na tentativa incansável de "furar" os governos progressistas recentes, produz-se uma pletora de "barrigas", numa espécie de vale-tudo midiático. Trata-se, portanto, de uma mídia-barriga, que fábrica notícias distorcidas, enviesadas, exageradas e até mesmo falsas, de forma sistemática. Uma mídia que convive melhor com figuras do submundo do que com a verdade. Esse distanciamento da realidade, que beira a esquizofrenia, é preocupante. Porém, não é o único. Há também o claro descolamento entre a opinião publicada e a opinião pública. A primeira dedica ódio profundo ao PT e seus governos. Já a segunda consagra Lula e Dilma com recordes de popularidade. Não por acaso a mídia tradicional passou, nos últimos anos, a questionar a legitimidade do voto popular. Com a candura que lhe é peculiar, ressuscitou a "tese Pelé", construída na ditadura, segundo a qual o "povo não sabe votar". Aqueles que votam com a situação o fazem por que são manipulados e desinformados, escravos do Bolsa Família que não têm o hábito de ler Veja e outros modernos bastões do Iluminismo. É um voto que, no fundo, segundo essa concepção, não conta, ou não deveria contar. Isso nos leva ao terceiro e mais preocupante distanciamento ou descolamento. O distanciamento entre parte da mídia conservadora e a democracia. Em tempos recentes, segmentos da nossa mídia tradicional, honrando uma notável tradição, não se acanharam em aplaudir e defender golpes militares ou "brancos" contra governos progressistas da América Latina, como aconteceu na Venezuela, em Honduras e no Paraguai. Autoridades eleitas e reeleitas, em pleitos livres e lisos, são tratadas caricatamente como "ditadores", "caudilhos" e "populistas", gentalha que ameaça a "democracia". Provavelmente uma "democracia" sem povo e sem voto, que assegura a independência das instituições, desde que elas sejam conservadoras, e a alternância de poder, desde que entre forças políticas da direita, como no pacto político de Punto Fijo, que dominava, com o aplauso da mídia, a Venezuela pré-Chávez. Obviamente, nada disso é novidade. A velha mídia do Brasil e de outros países do subcontinente sempre foi muito conservadora. No passado, apoiou ditaduras e esmerou-se na crítica a partidos de esquerda e a movimentos sindicais e sociais a eles associados. A novidade está em que parte dos países da América do Sul é governada hoje por forças políticas que romperam, até certo ponto, em maior ou menor grau, com a agenda neoliberal que levou os partidos de direita e centro-direita da região à ruína política. Surgiram ou chegaram ao poder novas forças políticas. De repente, essa mídia, acostumada com o oligopólio político de uma pequena elite, secundada pelos setores conservadores da classe média, viu seu poder de influência decrescer consideravelmente. Nessa nova conjuntura, a velha mídia revela a sua verdadeira e feroz face: a de um partido de oposição que não mede esforços para recuperar a sua antiga hegemonia e que não tem pudor em atropelar a verdade e as normas básicas do bom jornalismo, colocando em risco a democracia que diz tanto defender. Entretanto, essa mídia ainda detém firme monopólio da produção e difusão da informação. A internet, por certo, cria circuitos alternativos de debate democrático. Porém, é ilusão pensar que ela, por si só, é capaz de quebrar o monopólio da informação. Na realidade, esse monopólio é também reproduzido no mundo online. A informação destoante ainda é francamente minoritária e escassa. O Brasil precisa de uma mídia mais aberta, profissional, democrática e, sobretudo, plural, como recomenda, aliás, o relatório intitulado "Uma mídia livre e pluralista para sustentar a democracia europeia", elaborado recentemente, no âmbito da União Europeia. E seu governo precisa, sim, de críticas consistentes e fundamentadas, e não da atual cachoeira de panfletos histéricos, denúncias vazias, textos mal apurados e mal escritos. Isso demandaria, obviamente, que se iniciasse um debate amplo, franco e livre sobre a extrema concentração da propriedade dos meios de informação no país. Mas esse é, ao menos por enquanto, um tema tabu, interditado pela mídia conservadora, que alega que tal debate representaria uma ameaça à liberdade de expressão e à democracia. Uma alegação tão falsa quanto a foto do Chávez no "El País".
Dr. Rosinha, médico com especialização em Pediatria, Saúde Pública e Medicina do Trabalho, é deputado federal (PT-PR). No Twitter: @DrRosinha; Marcelo Zero, assessor técnico da Liderança do PT no Senado Federal. .
|
Posted: 01 Feb 2013 12:52 PM PST
É Cor-De-Rosa Choque
A oposição "acusa" Dilma Rousseff de usar vermelho com objetivos eleitorais e vira piada nas redes sociais
Cynara Menezes, na Carta Capital
Na falta de um "crise no setor elétrico", a oposição brasileira decidiu enveredar por uma nova vertente: a crítica de moda. Os estilistas do PSDB gastaram horas para decidir se era ou não vermelho o terno que a presidenta Dilma Rousseff usou durante o pronunciamento em cadeia de rádio e tv no qual anunciou o corte nas tarifas de luz.
Até o meio da semana, os tucanos tinham certeza de que Dilma usara vermelho. Em consequência, protocolaram uma representação na Procuradoria-Geral da República sob o argumento de que o objetivo subliminar seria promover o partido da mandatária do País, o PT. "A presidenta Dilma usou roupas vermelhas no pronunciamento oficial em uma clara referência às roupas vermelhas utilizadas na campanha de 2010 e nos programas partidários, fazendo alusão à cor de seu partido", acusa o documento.
Já seria risível, mas ficou pior. A roupa não era vermelha, mas cor-de-rosa. "Inclusive combinava perfeitamente com o batom, da mesma cor", disse uma fonte do Palácio, tão interessada nas últimas tendências do mundo fashion quanto o tucanato. O cabeleireiro da presidenta, Celso Kamura, foi taxativo. "Sem dúvida, rosa chiclete Ping-Pong". Um conhecedor profundo de paletas de cores talvez batesse o martelo sobre a nuance exata do terninho: goiaba. Uma cor em voga neste verão. Dilma, pelo visto, está por dentro. Coube ao novo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, a incômoda tarefa de ir à Procuradoria, na terça-feira 29, entregar a representação contra as roupas de Dilma. "Entendemos ser vermelho, mas é um detalhe pequeno que faz parte de um contexto. Ela pode usar a cor que bem entender, só quisemos mostrar a mudança no comportamento dela. É a primeira vez que aparece nessa cor, porque em pronunciamentos anteriores, como no último, ela vestia preto com uma renda branca por cima", disse o deputado, aparentemente um conhecedor do guarda-roupa presidencial.
Além do terno de Dilma, o PSDB protestou contra as letras utilizadas no programa, "parecido", segundo o partido, com a tipologia usada na campanha presidencial de 2010. A oposição cita em particular a "grafia do sobrenome"Rousseff. E contra o que viu como abuso na utilização da rede naciona de rádio e tv. "A convocação de redes obrigatórias de rádio e de televisão somente pode ser realizada quando necessária para preservação da ordem pública, da segurança nacional ou no interesse da Administração", diz a representação, amparada no Regulamento dos Serviços de Radiodifusão.
Para Sampaio, houve "mudança de padrão" no pronunciamento em relação às falas anteriores. "A presidenta Dilma fez clara antecipação da campanha eleitoral. Agiu de maneira a condenar a existência da oposição e tratou a oposição como sendo pessoas que não amam o País", queixou-se o deputado. "O conceito de República foi abandonado", bradou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra.
Não bastasse o daltonismo, a amnésia dos tucanos é flagrante: o apelo ao "republicanismo" é discurso fácil, mas em junho de 2002, em pleno ano eleitoral, o então presidente Fernando Henrique Cardoso convocou rede nacional para anunciar o pagamento da reposição das perdas que os trabalhadores brasileiros tiveram no FGTS em razão dos planos Verão e Collor, o que beneficiou 35 milhões de cidadãos.
"Assim como o Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, os avanços na saúde e na educação, a reposição do Fundo de Garantia é mais uma realização que outros governos não conseguiram e este governo conseguiu", vangloriou-se FHC, a 5 meses da eleição presidencial, aquela que levou Lula à Presidência.
Exaltar as virtudes do Plano Real era frequente nos pronunciamentos de FHC em cadeia nacional durante seu governo. "Nós cuidamos primeiro do real, para que agora o real possa cuidar das pessoas", afirmou em 1997. Por causa desse pronunciamento, a oposição, representada pelo PT, PDT, PSB e PcdoB, recorreu à época ao Tribunal Superior Eleitoral. A alegação era idêntica: finalidade "eleitoreira". A diferença, como de costume, está no posicionamento da mídia. À época de FHC, ninguém via desvios ou intenções coulatas em seu comportamento. Já hoje… A representação do PSDB ancora-se em editoriais e textos da Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo e Veja com críticas ao pronunciamento "eleitoreiro" e "partidário" de Dilma Rousseff. Os tucanos, ecoados pela mídia e vice-versa, criticaram o fato de Dilma se "vangloriar" da redução na conta de luz e, ao mesmo tempo, "atacar" os que fizeram previsões sem fundamento. Vale ainda a comparação: em seu primeiro pronunciamento em cadeia de rádio e tv, em 1995, FHC fez o quê? Vangloriou-se do sucesso do Plano Real e atacou os "pessimistas". "Muitos apostaram que o real iria desmoronar", disse FHC. "Pois se enganaram".
A queixa à Justiça parece uma tentativa de minimizar os efeitos (esses ainda não mensuráveis) dos corte nas tarifas de energia sobre a escassa simpatia popular ao partido. Antecipada pelo governo para 24 de janeiro e fixada em 18% no caso das residências e 32%, no da indústria e comércio, o corte nas tarifas foi uma boa notícia da qual o PSDB não só não participou como tentou sabotar. Três estado governados pelo partido – Paraná, Minas Gerais e São Paulo – decidiram não aderir à Medida Provisória que reviu os contratos das concessionárias, mesmo sob as críticas dos industriais, os maiores beneficiados. Mas a redução na conta de luz também ocorrerá nessas áreas.
No Palácio do Planalto, a notícia de que os tucanos tinham entrado com a representação virou motivo de comemoração. A avaliação geral era de que a oposição vestiu a carapuça ao se identificar como alvo das críticas veladas da presidenta, que em nenhum momento citou nomes ou legendas. E deu a chance de o PT criticar diretamente o principal rival em seu programa eleitoral na televisão, em maio. Uma possibilidade é apresentar o PSDB como o partido "a favor da conta de luz cara".
Nas redes sociais, a chacota era mesmo sobre a tentativa de "proibir" Dilma de usar vermelho. A cada aparição de uma celebridade em cores rubras, como a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, no baile da posse, estonteante num longo vermelho, ou a bem menos vistosa chanceler alemã Angela Merkel, repetia-se a piada: "O PSDB vai proibir também?"
Do Blog Maria Frô.
|
Posted: 01 Feb 2013 11:23 AM PST
Até onde Gurgel quer ir ?
Saiu em O Globo:
BRASÍLIA – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que vai enviar até segunda-feira à Procuradoria da República em São Paulo o depoimento no qual Marcos Valério acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter recebido dinheiro do mensalão. Como Lula não tem direito a foro especial, os procuradores devem enviar o caso para a primeira instância da Justiça. Segundo o procurador, o documento tem três ou quatro páginas. O depoimento de Valério foi dado em setembro do ano passado. Como o julgamento do processo do mensalão já estava em curso, não foi possível inserir o novo fato à investigação. Gurgel disse que não fez nenhuma recomendação aos procuradores de São Paulo. Ele explicou que, normalmente, o Ministério Público faz uma análise preliminar sobre o caso antes de mandar para a Justiça: - Normalmente feita análise preliminar, mas depende de cada colega.
Teoricamente, Gurgel conta com mais apoio no MPF de São Paulo do que no de Brasiíia, que seria a opção.
PHA
|
Posted: 01 Feb 2013 11:19 AM PST
Os tucanos preferem o verde do dolar, o roxo do velório ou os blue eyes ?
|
Posted: 01 Feb 2013 10:09 AM PST
"Senador do PTB não mediu palavras no discurso de cinco minutos feito durante a eleição que escolhe o presidente da Casa, nesta manhã; "Ele não tem moral para mover qualquer ação contra alguém", atacou, em referência à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República a duas semanas da votação contra o candidato favorito, Renan Calheiros
"Chantagista", "prevaricador" e "sem moral". Esses foram alguns termos usados pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) para definir o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, durante seu discurso na eleição que escolhe o presidente do Senado. A fala de no máximo cinco minutos foi tomada de ataques ferozes a Gurgel. "O procurador é um chantagista, um prevaricador", criticou Collor, na manhã desta sexta-feira. "Ele não tem moral para mover qualquer ação contra alguém", acrescentou.
O senador do PTB defendeu a candidatura do peemedebista à presidência da Casa. "A eleição de Renan Calheiros será uma afirmação do que é o Senado Federal". Em sua fala, ele se referiu à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o favorito ao cargo a apenas duas semanas das eleições no Senado. A ação, que acusa Renan de cometer os crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso, estava nas mãos de Gurgel há cerca de dois anos.
O procurador nega que haja motivações políticas em apresentar a peça agora, próximo da eleição. Para deixar a ação ainda mais suspeita, porém, o documento com a denúncia foi vazado na íntegra para a revista Época nesta manhã, poucas horas antes da eleição no Senado. Para Renan Calheiros, a atitude do procurador é "completamente estranha".
|
Posted: 01 Feb 2013 10:02 AM PST
|
Posted: 01 Feb 2013 09:58 AM PST
E ontem no Jornal da Globo, esse dois patetas tentando me convencer que a energia mais barata é ruim para o povo brasileiro.
|
Posted: 01 Feb 2013 09:39 AM PST
Chegou por e-mail parte do quebra-cabeças que está sendo montado em esforço colaborativo para desvendar o grupo que, há algum tempo, espalha através das redes calúnias e banners de péssimo gosto, quando não caluniosos, contra figuras públicas de esquerda.
O grupo parece ter muitos membros e, alguns deles, por publicarem posts em consonância com a opinião de alguns colunistas e blogueiros de direita, em sites da grande imprensa, conseguem facilmente que suas infâmias sejam referenciadas, reproduzidas ou linkadas por esses senhores. Assim a 'brincadeira' ganha ar de notícia, num evidente esquema de destruição de reputações.
A tática cheira a mofo, mas ainda consegue mover uma engrenagem que consegue adeptos. Foi o que aconteceu segunda à noite com o deputado Paulo Pimenta, conforme reportamos aqui. Mas há outros casos, já mapeados, como o reportado neste post, vindos do mesmo blogueiro que difundiu a calúnia contra o @DeputadoFederal.
Leia o texto abaixo e, se o estômago estiver bem, acesse os links.
Grupo Revoltados Online defende "ditadura", chicotada para presos e é suspeito de desviar recursos de doações na internet
O Grupo Revoltados Online é conhecido como um dos principais grupos de extrema-direita em atividade na internet brasileira. Sob o argumento de "limpeza ética na política", seus fundadores, na verdade, são pessoas ligadas a grupos anti-PT. Eles recrutam muitos jovens com o argumento de que é preciso transformar a política - o que todos concordam. Entretanto, por trás disso, está uma rede articulada que espalha boatos, a qualquer custo, sem qualquer comprovação, e pede doações em dinheiro.
Segundo denúncias na internet, a arrecadação de dinheiro serve para promover eventos ligados à direita, como os R$ 100 mil gastos em uma atividade em São Paulo, na Praça Roosevelt, às vésperas do segundo turno. Dias depois, descobriu-se que o evento era pró José Serra e contra o candidato do PT, em São Paulo, Fernando Haddad. Além disso, o Revoltados Online se nega a prestar contas dos recursos que recebe.
Quando colocada à prova, a isenção do Grupo Revoltados Online cai como um castelo de areia, já que é muito difícil encontrar em suas publicações críticas a governos de direita no Brasil, especialmente ao PSDB. Quando o jornalista Amaury Jr lançou o livro "A Privataria Tucana", internautas cobraram uma posição do Grupo Revoltados Online, mas segundo ex-simpatizantes da comunidade que se dizia combater a corrupção, os membros do Revoltados Online vetavam ou excluíam os comentários, e inclusive a página ficou sem fazer qualquer postagem durante alguns dias.
Quem é Marcello Reis, o fundador do Revoltados Online
Antes de iniciar o Revoltados OnLine, o fundador Marcello Reis criou diversos sites com oportunidades de negócio "incríveis". Desde ofertas de precatórios federais, créditos de ICMS e até mesmo vendas de apartamentos no exterior. Marcello Reis possui extensa "ficha corrida" de tentativas de golpe pela Internet.
Observando esses sites, é possível verificar diversos indícios de fraude. Em todos eles, Reis utiliza símbolos de órgãos do Governo tentando vincular sua imagem a instituições reguladoras, como Banco Central, CVM e Receita Federal. Além disso, alega fazer parte de uma organização formada por "renomados" profissionais, que jamais produziriam sites com tamanho indícios de picaretagem. Os blogs que Marcello Reis administra têm algo em comum: todos têm a palavra online, assim como o Revoltados Online.
A falta de responsabilidade de Marcello Reis em divulgar notícias falsas busca aumento de acessos em seus sites. O post "O mito Lula, A era do Fascismo" obteve cerca de 200 mil acessos. Segundo especialistas, para cada mil acessos 2 dólares são depositados na conta do proprietário do site. Portanto, estima-se que com apenas esse post, Marcello tenha faturado 400 dólares, além de lucrar ainda com os cliques nos anúncios que exibe em sua página, algo em torno de 35 centavos de dólares por clique.
Além de Marcello Reis, outro membro do Grupo Revoltados Online é Bruno Toscano, conhecido na rede por sua ligação com o blog União Pela Ética e Cidadania (UPEC). Nesse blog, é possível encontrar mensagens de apoio à ditadura, e imagens em que os generais Castelo Branco e Garrastazu Médici são referenciados como ídolos. Em outra foto-montagem, o blog UPEC reúne todos os generais da ditadura, com a inscrição "eu era feliz e não sabia".
Denise Queiroz Do Tecedora No Terra Brasilis
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
|
Posted: 01 Feb 2013 05:59 AM PST
|
Nossa vanguarda. Imbatíveis à testa da Operação Deserto
|
"Há muito tempo o Brasil não produz escritores como Guimarães Rosa ou Gilberto Freyre. Há muito tempo o Brasil não produz pintores como Candido Portinari. Há muito tempo o Brasil não produz historiadores como Raymundo Faoro. Há muito tempo o Brasil não produz polivalentes cultores da ironia como Nelson Rodrigues. Há muito tempo o Brasil não produz jornalistas como Claudio Abramo, e mesmo repórteres como Rubem Braga e Joel Silveira. Há muito tempo… Os derradeiros, notáveis intérpretes da cultura brasileira já passaram dos 60 anos, quando não dos 70, como Alfredo Bosi ou Ariano Suassuna ou Paulo Mendes da Rocha. Sobra no mais um deserto de oásis raros e até inesperados. Como o filme O Som ao Redor, de Kleber Mendonça, que acaba de ser lançado, para os nossos encantos e surpresa.
|
Posted: 01 Feb 2013 05:57 AM PST
"O livro Mensalão, de Merval Pereira, traz um prefácio de Ayres Britto, por incrível que pareça
|
Merval, o livro e o juiz |
"O pior livro de 2013 está prestes a ser lançado: Mensalão, de Merval Pereira. Cuidado, pois.
Tratando-se de Merval, não poderia ser outra coisa que não a reunião de seus artigos maçantes e previsíveis ao longo do julgamento. Conteúdo novo? Talvez na próxima. O livro é revelador, não obstante.
Ele mostra a relação incestuosa entre a Globo (e a grande mídia) e o STF. O prefácio é de Ayres Britto, que presidia o Supremo durante o Mensalão. Pode? Pode.
É legal? É.
É eticamente aceitável? Não. Exclamação. O pudor deveria impedir o conúbio literário entre Merval e Britto.
Mas o pudor se perdeu há muito tempo. Em outra passagem amoral desse caso de amor entre mídia e justiça, o ministro Gilmar Mendes compareceu sorridente, em pleno julgamento do Mensalão, ao lançamentode um livro do príncipe dos escaravelhos Reinaldo Azevedo em que os réus eram massacrados." Artigo Completo, ::AQUI::
|
Posted: 01 Feb 2013 05:51 AM PST
O momento de pensar grande
Nos anos 80 todas as experiências foram permitidas, porque o país naufragava na inflação. A economia virou um laboratório conduzido por economistas destrambelhados, atuando sem limites políticos ou jurídicos.
No início dos anos 90, tudo foi ousado, mas sem o menor método e discernimento.
Na primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso havia uma geração de pensadores sequiosos por inovar a administração pública, as organizações sociais, definir novos modelos de governança, tudo dentro de um ambiente de racionalidade.
A falta de apetência administrativa de FHC matou as iniciativas, inclusive algumas experiências pioneiras de gestão pública.
***
Com Lula, houve ousadia nas políticas sociais, graças à excepcional experiência acumulada por organizações sociais associadas ao governo. Na política econômica e na gestão pública, no entanto, ocorreu um congelamento espantoso. Subordinou-se tudo ao hiper-realismo do Banco Central de Henrique Meirelles e à Fazenda de Antônio Palocci.
***
O país começou a perseguir novos paradigmas na montagem do conceito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) – destravando os investimentos públicos – e, mais recentemente, arrostando uma série de dogmas financistas: redução da taxa Selic, mudança do câmbio, desonerações tributárias.
Empregaram-se modernas técnicas de gestão, com todas as dificuldades inerentes à área pública. Mas ainda se pratica um arroz-com-feijão precário.
***
Não se vá esperar que o país supere atrasos seculares em inúmeras áreas – saúde, educação, segurança, regiões metropolitanas – repetindo o que outros países fizeram décadas atrás, em um mundo com menos experiências para serem analisadas e menos tecnologia a se recorrer. Há que se pensar grande e de forma inovadora.
***
Ontem expus as ideias para a educação que se tinha nos anos 70 – e que jamais foram implementadas.
Ora, por que não começar com projetos pilotos, a definição de um método pedagógico alternativo, que troque o modelo de ensino em massa pelo método do ensino individualizado, no qual os alunos vão passando de classe sem se fixarem no calendário gregoriano?
É evidente que não se pode promover maciçamente mudanças dessa natureza sem um período de experimentação. Ora, convoquem-se os pedagogos, defina-se nova grade amarrada a conteúdo e sem as limitações do fator tempo. Depois, aguarde-se que escolas públicas ou privadas adiram espontaneamente, de maneira a criar uma massa crítica inicial de oferta de vagas.
***
Hoje em dia, há políticas ousadas sendo aplicadas na cidade do Rio de Janeiro – as novas modalidades de parcerias público-privadas –, em Porto Alegre – as redes sociais de fiscalização dos serviços públicos. Há a Lei de Transparência abrindo uma avenida de possibilidades de fiscalização dos atos públicos.
Fala-se muito em importação de cérebros. Ora, que se importem os especialistas que revolucionaram a logística do atendimento de ambulâncias em Nova York, os especialistas em saúde britânicos, os acadêmicos norte-americanos que participaram da formulação de políticas de inovação para pequenas e micro empresas.
É o momento de se pensar grande.
Um vídeo que poderá te estimular a pensar grande no dia a dia:
|
|
| |
|
|
Posted: 01 Feb 2013 05:14 AM PST
Favoritismo Recorde
Por Marcos Coimbra
É difícil imaginar, mas a próxima eleição presidencial não demora. Ela acontece ano que vem, embora, para a opinião pública, pareça que ainda falte uma eternidade.
Daqui a apenas dezoito meses, entraremos no período oficial de campanha. Logo a seguir, teremos o horário eleitoral e estaremos caminhando em marcha batida para o dia de votar.
Ela apresenta uma característica singular: nunca tivemos uma sucessão presidencial com tamanho favoritismo. De acordo com as pesquisas, é a primeira vez em que não apenas um, mas dois possíveis candidatos do mesmo partido possuem vantagem tão folgada em relação aos demais.
Não houve nenhuma pesquisa realizada em 2012 em que Dilma ou Lula obtivessem menos que 55% - aritmética à parte, olhando-as pelo que querem dizer. Na verdade, variaram daí para cima, chegando perto dos 65%, de acordo com o cenário.
Ambos têm mais intenções de voto, faltando um ano e meio para a eleição, que qualquer outro candidato no passado, mesmo às vésperas do pleito.
Acima do que Collor atingiu em seu máximo (no primeiro turno), em julho de 1989. Mais que Fernando Henrique em 1994, apesar de anabolizado pelo plano real. Muito mais que Lula em 2002.
Impressiona que superam FHC em 1998 e o próprio Lula em 2006, quando disputaram o primeiro turno da reeleição. Para o petista, algo compreensível, pois acabara de enfrentar a turbulência do mensalão – o de verdade e não a reedição. Do tucano, no entanto, era de esperar mais, pois ainda atravessava seus bons tempos – que rapidamente acabariam.
Considerando o conjunto de eleições que fizemos desde a redemocratização, os números dos petistas para 2014 são mais elevados que os de quase todos os candidatos a governador de estados maiores e prefeito de cidades grandes. Só muito excepcionalmente encontramos algum com índices semelhantes.
Note-se que, nas pesquisas realizadas no final do ano, Dilma e Lula mantiveram essa dianteira dilatada, mesmo após o investimento das oposições, especialmente através de seu braço midiático, na escandalização do julgamento do mensalão. Os dois eram fortes antes e assim permaneceram.
Engraçado é ver o tratamento que algo tão óbvio e significativo a respeito da próxima eleição recebe dos comentaristas de nossa "grande imprensa". Simplesmente, fingem que não existe.
É como se o fato de Dilma e Lula terem, sozinhos, quase que o dobro da soma dos demais, fosse irrelevante. Como se o que essa vantagem traduz pudesse ser ignorado.
São os mesmos analistas que ficaram boquiabertos quando Serra alcançou um patamar entre 35% e 40% na eleição presidencial passada. Mais de um projetou sua vitória, acreditando que, com aqueles números, estaria tranquilo.
Agora, quando Dilma ou Lula chegam perto do dobro, acham que o jogo está aberto. Tanto que se põe a imaginar onde chegarão candidatos que estão abaixo dos 10%.
Quando Serra disputava, raciocinavam como se o relevante fosse o patamar de largada. Hoje, só têm olhos para o "potencial de chegada".
Estão certos, mas fazem uma interpretação tão enviesada da realidade das pesquisas que chega a ser patética. Melhor seria se reconhecessem o favoritismo recorde que elas constatam.
Leia mais em: Blog Sujo Under Creative Commons License: Attribution Do Blog O Esquerdopata.
|
Posted: 01 Feb 2013 05:09 AM PST
Quanto é a conta de luz do PROJAC e dos demais estúdios da TV Globo espalhados pelo Brasil? Com certeza é uma das maiores despesas administrativas de uma emissora movida à luzes, câmeras, ação, secadores de cabelo, ar condicionado, etc. Por isso deveria estar exultante com a redução na conta de luz, como qualquer empresário do setor produtivo. Qualquer dono de bar que terá um alívio nas despesas com o freezer sente isso. Qualquer salão de beleza que gastará menos com secadores e chapinhas também. No entanto, a TV Globo, inexplicavelmente não gostou e até criticou o governo Dilma, chegando a apoiar a oposição capitaneada pelo senador Aécio Neves (PMDB-MG), que desejava "melar" a conta de luz mais barata para privilegiar os lucros dos banqueiros investidores nas empresas geradoras de eletricidade, como a CEMIG. Como os irmãos Marinho, donos da Globo, não são loucos a ponto de rasgarem dinheiro (muito pelo contrário são bastante pragmáticos neste ponto), a única explicação visível no horizonte é a emissora ter algum negócio de bastidor inconfessável ao distinto público, como, por exemplo, uma suposta negociação direta com a Light (distribuidora de energia no Rio), para comprar a energia mais barata do que este desconto. Detalhe: a Light é controlada pela CEMIG, estatal do governo de Minas, sob a esfera de influência do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Vamos desenhar: para a Light valeria a pena vender a energia para a Globo bem baratinha (até "de graça"), se a emissora conseguisse, com seu noticiário urubulógico, derrubar o desconto na minha, na sua e na conta de luz do resto dos brasileiros, garantindo maiores lucros para a CEMIG. A TV Bandeirantes, por exemplo, chegou a fazer um editorial em seu principal telejornal no dia seguinte ao pronunciamento da presidenta Dilma, apoiando a atitude e firmeza em "ferir interesses de poucos em função do interesse de muitos".
|
Posted: 01 Feb 2013 05:01 AM PST
Este vídeo foi transmitido ao vivo, gravado e postado pela TVT.
|
Posted: 01 Feb 2013 04:58 AM PST
Esses tucanos não têm jeito, não! Quanto mais falam mais sai merda da boca.
Em entrevista concedida à revista "Encontro", a sucursal mineira de Caras, Eduardo Azeredo, o pai do mensalão, comparando o mensalão petista e o mensalão tucano, disse:São processos totalmente diferentes. Há algumas pessoas que estão envolvidas nos dois casos porque são de Minas Gerais. Mas, quando se analisa a natureza dos eventos, vê-se que são totalmente diferentes. Sim, claro, são totalmente diferentes. No mensalão tucano houve uso de recursos públicos, através da Copasa, Cemig e BEMGE, diferentemente do do PT, que não foi usado recursos públicos e sim recursos da iniciativa privada.Já disse e repito:a Visanet é uma empresa privada, não tem nada de pública, há provas bastantes nos autos da ação 470 provando que a Visanet é uma empresa privada, só a maioria dos ministros do STF, por pressão do PiG, não enxergou assim.No mensalão tucano houve peixe graúdo envolvido, como o próprio Azeredo, Aécio Dias, Mares Dias, Gilmar Mendes. No mensalão tucano houve até denúncia de morte de modelo, como a de Cristiane Aparecida Ferreira, acusada de receber R$ 1.800.000,00 de Walfrido dos Mares Guia.O mensalão tucano o pagamento dos mensaleiros foi à vista.O mensalão tucano só difere do do PT porque Eduardo Azeredo perdeu a eleição, sendo assim não poderia pagar os mensaleiros de Minas Gerais durante eventual gestão sua.Se Azeredo tivesse ganhado a eleição, certamente o pagamento seria feito em suave prestações.E ainda vem esse tucano corrupto, na maior cara de pau, dizer que no mensalão tucano houve apenas erros formais.
Postado por O TERROR DO NORDESTEàs 15:44Nenhum comentário: Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
|
Posted: 01 Feb 2013 04:54 AM PST
"Praticamente todos os dias a gente lê nas colunas especializadas que essa ou aquela emissora de TV trocou programas de horário ou até acabou com eles repentinamente, depois de prometer maravilhas antes da estréia, numa prova de que respeito ao público é coisa que não existe, se é que o público há, porque são essas as que dão traço, ou quase isso, de audiência.
Hoje mesmo, leio que o programa "Se liga Brasil", da Rede TV, que segundo análise da mídia, não conseguiu decolar, terminou melancolicamente do mesmo jeito que começou. Ninguém soube ninguém viu.
Para dirigir o programa, contrataram Marcelo Bonfá, um jornalista competente com quase 20 anos, mas, como diz o ditado, "uma andorinha só não faz verão" e o Brasil "não ligou" com a atração matutina da Rede TV!.
|
Posted: 01 Feb 2013 04:50 AM PST
Críticas à mídia no Brasil, quando aparecem, são tachadas de censura e o debate é interditado. Qualquer forma de romper esse cerco deve ser estimulada . Agora, com a posse dos novos prefeitos essa ação pode ser renovada e fortalecida, tendo como meta a implantação dos Conselhos Municipais de Comunicação.
Uma nova oportunidade de discussão da democratização do acesso e da produção de informação surge agora com a posse dos prefeitos eleitos em todo o país. Deles deve ser cobrada a criação de Conselhos Municipais de Comunicação, imprescindíveis para o debate e a implementação de políticas públicas nessa área.
Não é tarefa simples. Basta ver as dificuldades encontradas para a criação de conselhos semelhantes nos níveis federal e estadual. O primeiro, embora previsto na Constituição de 1988, levou três anos para virar lei e só entrou em funcionamento em 2002.
Para tanto foi necessária uma barganha: em troca, os representantes da mídia no Congresso exigiram a entrada do capital estrangeiro nas empresas de comunicação e que sua propriedade pudesse ser entregue a pessoas jurídicas.
Nunca é demais ressaltar que se trata de um conselho apenas consultivo, sem nenhuma força legal de ação. Ainda assim os empresários o temem, tanto é que depois de instalado funcionou até o final de 2006, ficando inativo até meados do ano passado, quando o presidente do Senado, José Sarney, viu-se obrigado a reativá-lo, sob o risco de sofrer uma ação legal.
Com participação restrita da sociedade, a composição do conselho é uma garantia de que pouco fará no sentido de levar adiante propostas voltadas à democratização da comunicação. Não é um bom exemplo para os municípios.
No nível estadual há pequenos avanços. Algumas Constituições estaduais determinam sua existência, mas até agora só um foi instalado, na Bahia. No Rio Grande do Sul, um amplo processo de debates, realizado em várias regiões do estado, fundamenta o projeto de lei prestes a ser enviado à Assembleia Legislativa. No entanto, há estados, como São Paulo, onde não se saiu do zero, apesar do esforço de alguns deputados.
Chegou a hora das prefeituras. Também nas gestões municipais a comunicação não pode ser vista apenas como um processo de mão única, da administração para os contribuintes. Deve haver o retorno dos cidadãos. Aí que entra o papel do conselho, capaz de levar as demandas da sociedade aos governantes, como ocorre, por exemplo, na saúde e na educação.
Seriam conselhos amplos, com a participação do poder público e da sociedade, com o propósito de debater e propor regras para a criação e o funcionamento dos órgãos de comunicação dos municípios – além de participar da discussão em torno da alocação de recursos para campanhas educativas e sociais, muitas vezes restritas às agências de publicidade contratadas pelas prefeituras.
O critério mercadológico por elas usado poderia ser confrontado, no conselho, com critérios de alcance geográfico e social, quando da escolha dos veículos selecionados para divulgar mensagens das prefeituras.
Os conselhos podem ser também importantes fóruns de debate em torno da distribuição de canais de rádio e TV nos municípios. Em Niterói, por exemplo, concessões outorgadas para a cidade são operadas no Rio de Janeiro, do outro lado da Baía de Guanabara. Assim como em São Paulo, onde emissoras autorizadas a operar em municípios da região metropolitana transmitem da Avenida Paulista.
Distorções que reduzem a diversidade dos conteúdos veiculados, com desdobramentos negativos para o mercado de trabalho, especialmente de jornalistas, radialistas e publicitários.
São problemas para serem debatidos na esfera municipal, ainda que algumas das soluções possam se dar apenas nos níveis estadual ou federal. Há três anos, a Conferência Nacional de Comunicação foi construída com ampla participação dos mais diversos movimentos sociais.
Agora, com a posse dos novos prefeitos essa ação pode ser renovada e fortalecida, tendo como meta a implantação dos Conselhos Municipais de Comunicação.
Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP. É autor, entre outros, de "A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão" (Summus Editorial).
No Brasil que eu quero
|
Posted: 01 Feb 2013 04:47 AM PST
|
Posted: 01 Feb 2013 04:39 AM PST
Lula convoca o país para realizar uma revolução pela internet
31/1/2013 12:00 Por Redação, com agências internacionais - de Havana
Assista ao pronunciamento de Lula, na íntegra: Lula: a revolução nas comunicações está nas redes sociais from TVamigospl on Vimeo. "Não existe mais nenhuma razão de se manter o bloqueio (a Cuba) a não ser a teimosia de quem não reconhece que perdeu a guerra, e perdeu a guerra para Cuba", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao discursar na noite passada, durante o encerramento da 3ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, patrocinada pela Unesco. Ele conclamou Obama "ter a mesma ousadia que levou seu povo a votar nele" e mudar os rumos da política externa para Cuba e América Latina.
Lula falou ao público latino-americano, em Cuba
Lula abriu o seu discurso pedindo um minuto de silêncio para as vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e fez uma homenagem a Hugo Chávez, que se encontra internado em Havana, em tratamento de saúde. Com relação aos assuntos do continente, Lula disse que o desafio dos presidentes e líderes não é só promover a qualidade de vida e bem-estar, mas a integração latino-americana. – Vocês não podem voltar para suas casas e simplesmente colocar isso (a participação no evento) nas suas biografias. É necessário que vocês saiam daqui cúmplices e parceiros de uma coisa maior, de uma vontade de fazer alguma coisa juntos mesmo não estando reunidos (fisicamente) – afirmou Lula, dizendo que a tecnologia atual permite maior integração. Lula propôs uma "revolução na comunicação" radicalizando o uso das redes sociais para contrapor a velha mídia do contra. O recado foi: nós não podemos depender dos outros para publicar o que nós mesmos devemos publicar. – Nem reclamo, porque no Brasil a imprensa gosta muito de mim – ironizou o ex-presidente. O líder brasileiro disse que conhece a razão pela qual a mídia tradicional busca detratá-lo: – Eu nasci assim, eu cresci assim e vou continuar assim, e isso os deixa (a mídia conservadora) muito nervosos. O mesmo se aplicaria aos outros governos progressistas da América Latina: – Eles não gostam da esquerda, não gostam de (Hugo) Chávez, não gostam de (Rafael) Correa, não gostam de Mujica, não gostam de Cristina (Kirchner),não gostam de Evo Morales, e não gostam não pelos nossos erros, mas pelos nossos acertos. Para Lula, as elites não gostam que pobre ande de avião, compre um carro novo ou tenha uma conta bancária. – Quem imaginava que um índio, com cara de índio, jeito de índio, comportamento de índio, governaria um país e, mais do que isso, seu governo daria certo? – questionou Lula, referindo-se a Evo Morales, presidente da Bolívia. O orador contou que a direita brasileira queria que ele brigasse com Evo, quando ele estatizou a empresa de gás boliviana, que era de propriedade da Petrobras. – Aí eu pensei: eu não consigo entender como um ex-metalúrgico vai brigar com um índio da Bolívia – contou o ex-presidente, sob os aplausos da plateia.
|
Posted: 01 Feb 2013 04:27 AM PST
|