sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 13 Dec 2012 02:26 PM PST


Durante encerramento de conferência em Paris,
Lula falou sobre crise e criticou imprensa

"No encerramento de uma conferência em Paris organizada por seu instituto, o ex-presidente Lula evitou comentar as denúncias do empresário Marcos Valério divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo, mas fez uma crítica velada à imprensa brasileira.


Sob fortíssimo esquema de segurança, que impedia a todo custo a aproximação de jornalistas, Lula falou no evento por 1 hora e 20 minutos. Pouco antes de concluir seu discurso, que focou na necessidade de buscar soluções para enfrentar a crise, o ex-presidente fez, sem elo direto aparente, uma rápida comparação sobre o tratamento dado pela mídia às denúncias contra políticos e contra banqueiros.
"Quando político é denunciado, a cara dele sai noite e dia nos jornais. Vocês já viram banqueiro nos jornais? São eles que pagam as publicidades da mídia", afirmou Lula em tom crítico, sob aplausos da plateia.
Na terça-feira, o ex-presidente foi alvo de denúncias do empresário Marcos Valério, segundo o qual o ex-presidente teria avalizado empréstimos e tido parte de suas despesas pessoais pagas com o dinheiro que abastecia o esquema de compra de votos de parlamentares durante seu governo.

Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 13 Dec 2012 02:14 PM PST


Posted by on 13/12/12 • Categorized as Noticiário

Na edição da última quarta-feira (12) do programa da TV Bandeirantes "Brasil Urgente", o jornalista e apresentador José Luiz Datena defendeu Lula e atacou a mídia de forma indignada. A abordagem que fez, aliás, talvez seja a mais perfeita que se fez, até aqui, para esse processo de verdadeira caça ao ex-presidente.  Confira, abaixo, as palavras textuais do jornalista.
"Marcos Valério tenta manchar a vida de Lula, o presidente de maior aceitação desse país. Valério não tem moral. Quem é Marcos Valério para acusar Lula? Acho até que Lula deve se defender com mais veemência; gostei da resposta do governo… Valério fez o que fez e a mídia ainda dá moral pra um bandido desse?"
Esse é o ponto. Datena, na mesma argumentação, falou em "inversão de valores". A qualquer um que não viva no Brasil e que não acompanhe sua política, será difícil explicar o clima que se criou na mídia contra um presidente que deixou o poder aprovado por 80% dos brasileiros.
O estrangeiro desinformado sobre a realidade pátria por certo inferiria que aquele homem que está sendo apresentado nas primeiras páginas dos jornais como culpado das acusações que lhe faz um escroque que transitou por todos os partidos com seus esquemas de corrupção, os quais distribuiu absolutamente sem preconceitos de ideologia ou orientação política, certamente foi um governante muito malsucedido.
Se você explicar ao neófito em política tupiniquim que, muito ao contrário, durante os oito anos de Lula o Brasil se tornou uma potência emergente, pagou a dívida externa, descobriu uma das maiores reservas de petróleo do planeta, viu a renda de sua população disparar, o desemprego praticamente sumir, a pobreza e a concentração de renda finalmente refluírem como nunca antes na história desse país, aí é que o observador alienígena entrará em parafuso.
Por fim, você dará o golpe de misericórdia na vítima desavisada da politicagem à brasileira: dirá que esse homem que há menos de dois anos elegeu candidata que escolheu monocraticamente e que, há pouco, bancou outro "poste" e o elegeu de forma brilhante no maior colégio eleitoral do país, está sendo acusado por um criminoso condenado.
Um detalhezinho aos que dirão que o PT participou dos esquemas desse escroque: os políticos que esses caras-de-pau apoiam, os do PSDB, envolveram-se com Marcos Valério da mesma forma que tantos outros. Se os esquemas de Valério não enlameiam todos os tucanos, tampouco enlameiam todos os petistas.
Datena está coberto de razão, pois. É bom essa gente ir tratando de respeitar essa maioria esmagadora que continua apoiando o ex-presidente Lula, dando-lhe enorme aprovação inclusive em pesquisas recentes em que aparece como favorito para disputar a sucessão de Dilma ou só perdendo para aquela que ele mesmo, afinal, foi quem indicou aos brasileiros.

Do Blog da Cidadania.
Posted: 13 Dec 2012 02:07 PM PST



Veja essa matéria, públicada em 24 de abril de 2012, nos Amigos do Presidente Lula.A Lista de Furnas, ao contrário do que diz o PiG e os tucanos, é autêntica, conforme constatação da Policia Federal.
O Deputado estadual Rogério Correia (PT/MG) ganhou na justiça direito de resposta, em relação às ofensas que recebeu do jornal demotucano "Estado de Minas", sobre a Lista de Furnas.
A lista foi periciada pelo Instituto de Criminalística da Polícia Federal, que deu parecer pela sua autenticidade.
O deputado reiterou diversas vezes ao jornalão esse e outros fatos, mas o jornalão censurou o direito de resposta, ignorou os fatos objetivos, e só publicou as ofensas contra Rogério Correia perpetradas por políticos tucanos com fins de fugirem de explicar ao povo o encontro marcado que terão com justiça por causa do conteúdo da Lista de Furnas.
Revista Veja é a próxima bola da vez

A revista "Veja" veiculou matéria de natureza idêntica contra Rogério Correia, e também será processada. Espera-se que o mesmo resultado conseguido na justiça mineira.
Além do direito de resposta, a ação pede indenização por danos morais, tanto ao jornal Estado de Minas, quanto à revista "Veja".
Entenda o caso:....

- A Lista de Furnas indicou caixa-2 das fornecedoras de Furnas para financiar campanha de políticos demotucanos nas eleições de 2002.

- O Instituto de Criminalística da Polícia Federal periciou a lista e emitiu parecer pela autenticidade;
- O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB/RJ), em depoimento na Polícia Federal, confirmou ter recebido R$ 75 mil que aparecem na lista atribuídos a seu nome.
- Uma ação do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (sede da empresa), que corre em segredo, investiga esse caixa-2.
Como a perícia do "gringo" foi extra-judicial, suspeita-se que os demotucanos mineiros enviaram uma "xerox" da lista de Furnas para o perito estadunidense, que deve ter atestado o óbvio: uma xerox não poderia ser atestada como original.
Os tucanos se acovardaram e escondem a quatro chaves o laudo fajuto comprado por R$ 200 mil, com medo de repetirem o "mico" de José Serra, da TV Globo e do perito Molina nas eleições de 2010, quando quiseram transformar uma bolinha de papel em uma gigantesca fita crepe de uns 2Kg, e foram desmascarados por internautas que analisaram quadro a quadro o vídeo. Foi um fiasco para a Globo e para Serra, só comparável ao ex-goleiro do Chile, Rojas, quando tentou simular ser vítima de um rojão que não o atingiu, para anular um jogo que estava perdendo para o Brasil. Não convenceram ninguém.
- O jornalão "Estado de Minas" espalhou boatos e calúnias plantados pelo PSDB mineiro contra Rogério Correia, com base no factóide do laudo fajuto, recusando-se a garantir a divulgação da versão, fartamente documentada, sobre a autenticidade da "Lista".Os Amigos do Presidente Lula
Posted: 13 Dec 2012 02:01 PM PST


 
Enviado por luisnassif, qui, 13/12/2012 - 12:20
 

Autor: 

 

É um desses paradoxos da história. Enquanto é achincalhado em seu próprio país, em Paris, junto com o presidente francês François Hollande, Lula lança o que será considerado, provavelmente, o mais importante manifesto sobre a governança global desde o "Consenso de Washington", que marcou a vida das nações nas últimas décadas. É o 'anti-consenso de Washington", que deverá servir de base para a reaglutinação da social democracia em nível global.

 Mesmo antes da queda do Muro de Berlim, a social democracia estava em crise profunda, desarticulada, sem princípios de ação.

Ontem, em Paris, no "Fórum pelo Progresso Social, o crescimento como saída para a crise", o Instituto Lula e a Fundação Jean Jaurès, do Partido Socialista francês soltaram documento conjunto para a primeira convocação de fundações políticas e institutos progressistas do mundo inteiro, visando propor uma nova governança global.

Com o manifesto, Lula e François Hollande passam a encabeçar a primeira iniciativa mundial, visando criar um contraponto de governança global ao "consenso de Washington" – que forneceu as bases para o modelo neoliberal que se tornou praticamente hegemônico nas últimas décadas.
Os termos do documento provavelmente marcarão a história da globalização com o mesmo impacto provocado pelo " Consenso de Washington" no início dos anos 90.

O documento é objetivo, ao afirmar que "a globalização divide ao invés de unir". Diz que a crise internacional agrava a concorrência entre países e sociedades e atinge principalmente os mais vulneráveis.

A crise afeta todos os países, adia decisões contra o aquecimento global. A falta de uma ação planejada, continua, pode levar a um ponto de não-retorno.

O manifesto propõe uma nova governança global, que minimize os conflitos que permita que "cada nação realize o modelo de sociedade que escolheu". E os poderes públicos "devem garantir que todos tenham oportunidades de desenvolver suas capacidades individuais".

Depois, chama a atenção para as mudanças estruturais que estão ocorrendo:

"Mas um novo mundo está em gestação para responder aos desafios sociais, ambientais e políticos da globalização. A sociedade civil mundial se tornou uma realidade tangível. Políticas públicas inovadoras e outros modos de governar surgem em todos os continentes, particularmente nos países emergentes e em desenvolvimento. As instâncias multilaterais também estão se reconfigurando. A constituição do G20 reflete a mudança dos equilíbrios mundiais, mas seu impacto ainda limitado ilustra a dificuldade dos governos de chegarem a um acordo e de agir de forma concreta".
E termina com uma conclamação histórica:

"Fazemos uma conclamação em defesa da confiança na capacidade humana de se reinventar e do poder criador de nossa sociedade-mundo, para sair definitivamente da crise e construir as bases de um futuro harmonioso que possa ser compartilhado por todos".

DECLARAÇÃO CONJUNTA DA FUNDAÇÃO JEAN JAURÈS E DO INSTITUTO LULA


A globalização é um imenso desafio com o qual se confronta a humanidade.

Ela tem um poder formidável de mudança para todas as sociedades: a mudança econômica, com a intensificação das trocas; a mudança cultural, pois essas trocas possibilitam a circulação de ideias e a transformação das práticas culturais e de costumes; a mudança política, já que a emergência de preocupações partilhadas exige uma vontade comum de agir e de superar conjuntamente as dificuldades.

No entanto, a globalização, da forma que ocorre atualmente, está longe de satisfazer as aspirações que legitimamente suscita.

A crise econômica internacional agrava a concorrência entre os países e as sociedades. Ela atinge os mais vulneráveis, particularmente os trabalhadores e os jovens. Ela afeta a todos os países, os que estão em recessão e os que estão em crescimento. Ela conduz governos a adiar as decisões necessárias para prevenir o aquecimento global, sendo que a exaustão e a degradação dos recursos naturais corre o risco de atingir um ponto de não-retorno devido à falta de uma ação planejada de forma conjunta.

Sejamos claros: hoje, a globalização divide ao invés de unir.

Isoladas, as políticas de austeridade mostraram seus limites para encontrar a saída da crise. A retomada ainda não esta garantida, ao mesmo tempo em que os direitos econômicos e sociais estão ameaçados. É imprescindível que sejam adotadas políticas de crescimento. Somente assim a globalização poderá garantir o respeito à coesão social e ao meio ambiente.

Uma nova governança é necessária para, de um lado, regular os conflitos entre as nações e garantir a paz e, de outro, permitir que cada nação realize o modelo de sociedade que escolheu. Os poderes públicos devem garantir que todos tenham oportunidades de desenvolver suas capacidades individuais. Devem também trabalhar em prol da perenidade do meio ambiente para as gerações futuras.

Mas um novo mundo está em gestação para responder aos desafios sociais, ambientais e políticos da globalização. A sociedade civil mundial se tornou uma realidade tangível. Políticas públicas inovadoras e outros modos de governar surgem em todos os continentes, particularmente nos países emergentes e em desenvolvimento. As instâncias multilaterais também estão se reconfigurando. A constituição do G20 reflete a mudança dos equilíbrios mundiais, mas seu impacto ainda limitado ilustra a dificuldade dos governos de chegarem a um acordo e de agir de forma concreta.

As respostas às questões colocadas pela globalização não se afirmarão espontaneamente. Elas se construirão pelo diálogo, pelo debate das opiniões dos estudiosos e pela mobilização dos atores e dos povos, no sentido mais amplo.

É por isso que, a partir deste fórum que se reuniu em Paris nos dias 11 e 12 de dezembro, lançamos um chamado para as outras fundações políticas e institutos progressistas do mundo inteiro: vamos constituir a iniciativa "Fundações pelo Progresso Social". Fiéis à nossa vocação e à nossa missão, vamos nos reunir periodicamente para debater, escutar, propor. Vamos fazer emergir convergências e consensos; vamos nos unir para ter uma influência nos destinos do mundo.

Os riscos que atualmente ameaçam a humanidade são grandes demais para nos focarmos apenas em uma gestão de curto prazo destes problemas.

Fazemos uma conclamação em defesa da confiança na capacidade humana de se reinventar e do poder criador de nossa sociedade-mundo, para sair definitivamente da crise e construir as bases de um futuro harmonioso que possa ser compartilhado por todos.
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 13 Dec 2012 01:57 PM PST


Do Viomundo - publicado em 13 de dezembro de 2012 às 14:23


por Luiz Carlos Azenha
 

Eu ouvi o discurso do ex-presidente Lula em Paris, ontem. Quem quiser ouvir, clique abaixo:




Lula falou sobre a crise econômica internacional, além de exaltar as conquistas de seu próprio governo.

A crise econômica internacional foi consequência da desregulamentação dos mercados financeiros e os bancos receberam bilhões de dólares e euros em dinheiro público como forma de resgate.

Conforme descrito por Eduardo Febbro na Carta Maior:

Interrompido várias vezes por aplausos, Lula denunciou "a falta de representatividade" dos organismos internacionais e defendeu a criação de mais espaços representativos multilaterais, que aumentem o peso das vozes alternativas em nível internacional. "Precisamos criar instrumentos e mecanismos com mais solidariedade, mais democracia, para que as decisões não estejam subordinadas a quem tem mais dinheiro, mais poder ou uma indústria maior".  O senso de humor e a pertinência do ex-presidente fizeram da jornada final do fórum um momento especial. Lula criticou os banqueiros que gozam de uma impunidade absoluta: "o mais fantástico é que o Lehman Brothers quebra e ninguém vai preso, enquanto o banco recebe os bilhões que os países nunca recebem no mundo".
No início do discurso, Lula chegou a mencionar um "sociólogo" e empresários não identificados, dizendo que esperavam que ele, Lula, fosse um fracasso no governo, mas que "a história os enganou e eu muito mais".

Mais para a frente, deu alguns alguns foras diplomáticos, como ao mencionar o Fórum Mundial Social de Porto Alegre como reunião de "xiitas" ou ao dizer que tinha viajado muito, inclusive ao Timor Leste, sem entender o motivo de ter ido até lá. Coisas da descontração de um ex-presidente.

Porém, é importante ouvir o discurso na íntegra para constatar que a absoluta ênfase de Lula foi na crise econômica internacional, suas consequências e soluções.
Ele propôs debates sobre o tema e foi nesse contexto que afirmou:


"Essa crise não é de nenhum de nós individualmente. Essa crise é da responsabilidade de pessoas que nós nem conhecemos. Porque, quando um político é denunciado, a cara dele sai de manhã, de tarde e de noite no jornal. Vocês já viram a cara de algum banqueiro no jornal? Sabe por que não sai? Porque é ele que paga as propagandas dos jornais. Então, não sai nunca".
O que a Folha fez com a frase?
Retirou a menção de Lula à crise e fez um acréscimo que mudou completamente o sentido da frase (grifo meu):

Sem citar diretamente o depoimento de Valério, ele criticou a imprensa. "Quando um político é denunciado, a cara dele sai de manhã, de tarde e de noite no jornal. Vocês já viram a cara de algum banqueiro no jornal? Sabe por que não sai? Porque é ele que paga as propagandas nos jornais", disse.
Pronto, segundo a Folha Lula usou o discurso para rebater depoimento de Marcos Valério e criticar a imprensa brasileira, como em Acusado, Lula ataca imprensa e volta a falar em candidatura.

Uma verdadeira aula sobre como esquentar uma manchete.

 

 

Leia também:
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 13 Dec 2012 01:24 PM PST



 
Li, com alguma surpresa, uma chamada na página da Zero Hora on-line nesta quarta-feira, referente a um texto da colunista política Rosane Oliveira: "Não é possível que Lula nada tenha a dizer". A surpresa deveu-se ao fato de que eu acabara de ler as declarações feitas pelo ex-presidente Lula, ontem, em Paris, qualificando como "mentiras" as mais recentes "denúncias" de Marcos Valério. Como assim não tem nada dizer se ele já disse? – pensei, e fui ler o texto. Nele, a afirmação é qualificada: "Não é possível que Lula se limite a dizer que é mentira", escreve a jornalista no texto que traz como título: "Fala, Lula, que a casa caiu". Como assim, não é possível que Lula se limite a dizer que é mentira? O que significa mesmo essa frase?
Pode significar, em linhas gerais: que ele tem que dizer que é verdade, ou, então, que ele tem que provar que é mentira. Inteligente que é, a jornalista sabe que, segundo as regras e princípios que regem o Estado Democrático de Direito no Brasil o ônus da prova é de quem acusa. Então, Lula disse o que tinha que dizer. Cabe a Marcos Valério provar o que disse. A menos, é claro, que se aposte no novo tipo de "direito alternativo" que vem se desenvolvendo no Supremo Tribunal Federal e revolucionando o conceito de "prova". Assim caberia ao acusado provar que é inocente e não ao acusador provar que ele é culpado, com provas, de preferência. Se não for pedir demais, é claro.
É notável também a reprodução de um velho mecanismo na grande imprensa brasileira que, supostamente, reza pela cartilha da diversidade de opinião. Qualquer denúncia dirigida contra Lula encontra ampla e imediata repercussão, com reportagens, textos de opinião, charges, infográficos, interativas, comentários em jornal, rádio, tv e internet. Quando as denúncias são dirigidas, por exemplo, contra José Serra (no caso do livro sobre a privataria tucana), ou contra Gilmar Mendes (como fez, recentemente, a Carta Capital), a repercussão é zero ou, alguns dias depois, minimalista, esquálida. Ou seja, a chamada grande imprensa parece andar de mãos juntas com o Supremo na dura tarefa de criar um novo "direito alternativo" no Brasil, um direito, onde o ônus da prova recai sobre o acusado e onde alguns acusados são mais acusados do que outros.
Marco Aurélio Weissheimer
No RS Urgente


Posted: 13 Dec 2012 01:19 PM PST
Posted: 13 Dec 2012 01:04 PM PST



O ex-presidente Lula recebeu na noite desta quinta-feira (13) em Barcelona o 24º Prêmio Internacional Catalunha. A premiação foi entregue pelo presidente do governo autônomo da Catalunha, Artur Mas. O prêmio é destinado a pessoas que tenham contribuído com o desenvolvimento de valores culturais, científicos ou humanos.
Durante sua fala, Artur Mas disse que, apesar de a Catalunha ter conquistado há algumas décadas o estado de bem estar social que o Brasil almeja, agora o Brasil toma esse caminho de forma bem decidida e "muitas das coisas feitas no Brasil podem servir de exemplo".
O ex-presidente fez um discurso de agradecimento em que destacou que o Brasil não se projetou no cenário internacional somente porque se tornou a sexta maior economia do mundo, com a perspectiva de tornar-se a quinta nos próximos anos. "O Brasil é reconhecido principalmente porque é hoje uma nação mais justa. Porque tirou da extrema pobreza 28 milhões de brasileiros e promoveu a ascensão de quase 40 milhões de pobres à classe média".
Lula se disse ainda orgulhoso por receber o mesmo prêmio que foi conferido, em 2006, ao brasileiro-catalão Dom Pedro Casaldáliga, em reconhecimento à luta por ele travada em defesa da dignidade do povo pobre da Amazônia. "Casaldáliga levou ao meu país a força espiritual da Catalunha. Nosso bispo, forjado na tradição libertária catalã, é uma referência moral e política para todos os democratas brasileiros". Duas irmãs do bispo na premiação desta sexta-feira.
Lula venceu por unanimidade uma eleição que contou com 177 nomes, de 57 países. Durante o anúncio do prêmio, Artur Mas já havia destacado o caráter do ex-presidente brasileiro, "que o permitiu enfrentar, com criatividade e coragem, a pobreza e a desigualdade". O catalão disse ainda que a escolha de Lula foi motivada pela luta que travou durante seus dois mandatos pelo crescimento econômico do Brasil e para "erradicar a pobreza e a miséria".
O júri, presidido pelo escritor e filósofo Xavier Rubert de Ventós, elogiou a política adotada por Lula "a serviço de um crescimento econômico justo, que colocou seu país à frente da globalização e favoreceu uma divisão mais justa da riqueza e das oportunidades".
Sobre o Prêmio
O Premi Internacional Catalunya é concedido anualmente desde 1989 a personalidades internacionais dos meios político, econômico e cultural. Homenageados anteriores incluem os ex-presidentes ou primeiros-ministros Jimmy Carter (EUA, 2010), Vaclav Havel e Richard von Weizsacker (Rep. Tcheca e Alemanha, compartido em 1995), Jacques Delors (França e União Européia, 1998); os intelectuais Edgar Morin (1994), Karl Popper (1989) e Claude Lévi-Strauss (2005); e os ganhadores do Prêmio Nobel Aung San Suu Kyi (Myanmar, 2008) e Amartya Sen (Índia, 1997). Também recebeu o prêmio o brasileiro de origem catalã Pedro Casaldáliga, ex-Bispo de Conceição do Araguaia (2006).

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Leia mais em: Blog Sujo
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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 13 Dec 2012 12:58 PM PST


Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congreso Nacional aprovou requerimento do líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, para ouvir o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sobre a 'Lista de Furnas'. Já o senador Fernando Collor (PTB-AL) conseguiu enfim aprovar um convite ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Convites para a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, e Rosemary Noronha foram rejeitados

Agência Senado - A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), aprovou, nesta quarta-feira (12), requerimento do deputado Jilmar Tatto (PT-SP), líder da Maioria na Câmara dos Deputados, para que o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, seja convidado a prestar esclarecimentos sobre o suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro para abastecer campanhas políticas do PSDB, no início dos anos 2000, conhecido como "Lista de Furnas".

No requerimento, incluído como pauta extra da reunião, Tatto alega a "importância estratégica para o país da Eletrobrás-Furnas como geradora e transmissora de energia elétrica". Como gestor do país no período em que teriam ocorrido os fatos divulgados pela imprensa, o deputado questiona que tipo de influência FHC exerceria sobre a empresa.

O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) votou contra o requerimento, por considerar o pedido "inverossímil".

Gurgel

Foi aprovado também como pauta extra requerimento do presidente da CCAI, senador Fernando Collor (PTB-AL), de convite ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que ele preste esclarecimentos acerca da "confluência das atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da Polícia Federal".

De acordo com Collor, recentes operações da Polícia Federal, como a Vegas e a Monte Carlo, têm demonstrado "o quanto de informações devem ter sido adquiridas por meio de atividades de inteligência, em que pese o fato de esses órgãos, a princípio, não serem dotados de setores específicos e típicos de inteligência".

Porto Seguro

Foram rejeitados os três requerimentos que constavam da pauta original, destinados à convocação de autoridades do governo e de funcionários afastados para prestar esclarecimentos a respeito dos fatos apurados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal. Os pedidos haviam sido apresentados pelo deputado Mendes Thame, e propunham a convocação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e da ex-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha.

Abin

A CCAI aprovou, ainda, requerimento para ouvir o general José Elito Carvalho Siqueira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Roberto Trezza, a respeito de denúncias de prática de espionagem dentro da agência.

De acordo com reportagem publicada pela imprensa em setembro, um funcionário teria hackeado senhas de colegas que atuavam em investigações estratégicas.

- Até que ponto a segurança nacional foi afetada? O que estaria por trás de uma ação como essa? – questionou a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, autora do requerimento.

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 22:521 comentários 
Ainda do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 13 Dec 2012 12:54 PM PST

Bancada do PT na Câmara pede ao Conselho Nacional do Ministério Público que investigue o vazamento do depoimento prestado por Marcos Valério à procuradoria-geral da República; audiência foi comandada por Claudia Sampaio, esposa de Roberto Gurgel; se Valério corria risco de ser assassinado, quem vazou o documento potencializou essa ameaça; advogado Marcelo Leonardo insinua que vazamento partiu da PGR

O Partido dos Trabalhadores e a Procuradoria-Geral da República travam uma guerra de vida ou morte. Na terça-feira, o PT sofreu o primeiro disparo, quando o jornal Estado de S. Paulo divulgou um depoimento secreto de Marcos Valério à PGR, numa audiência conduzida por Claudia Sampaio, esposa de Roberto Gurgel, e pela procuradora Raquel Branquinho. Nessa audiência, Valério relatou ter sido ameaçado de morte por Paulo Okamotto, braço direito do ex-presidente Lula. "Tem gente no PT que acha que a gente deveria matar você", teria dito Okamotto – o que foi negado por ele.

Nesta quarta, é o PT quem dá o troco. A bancada do partido na Câmara anunciou pedido para que o Conselho Nacional do Ministério Público investigue vazamento do depoimento prestado por Marcos Valério em setembro. Existem apenas duas possibilidades: ou foi a PGR quem vazou ou foi o próprio Valério, tentando tumultuar o processo da Ação Penal 470, no qual foi condenado a 40 anos de prisão.

Caso a primeira hipótese seja verdadeira, a falha da PGR terá sido gravíssima. Valério dizia estar sendo ameaçado de morte. Ao tornar pública a revelação, o Ministério Público, em vez de protegê-lo, estaria potencializando a ameaça. Segundo insinuou o advogado Marcelo Leonardo, que defende Valério, o vazamento partiu do MP. "Eu não tenho nada a declarar sobre o conteúdo dessa matéria, porque cumpro meu dever profissional de sigilo. Tem pessoas que não cumprem. Elas arquem com as suas responsabilidades", afirmou Leonardo.

Esta seria a segunda tentativa do PT de enquadrar Roberto Gurgel. No relatório da CPI do caso Cachoeira, o relator Odair Cunha (PT-MG) sugeriu que o Conselho Nacional do Ministério Público investigasse a prevaricação de Gurgel no caso do ex-senador Demóstenes Torres, cuja investigação foi engavetada por dois anos. O relatório ainda não foi votado.

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 22:410 comentários

Também do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 13 Dec 2012 12:50 PM PST

A questão é seguinte: um passarinho, na verdade um tucano insatisfeito, contou que a oposição estaria investindo  nas denúncias de Marcos Valério. Segundo o tucano, há uma promessa de que, se eleito um candidato do PSDB para presidente, Marcos Valério receberia em troca  um indulto, e que isso já estaria combinado com alguns  juízes do STF e com a mídia. Ou seja, em 2015, se o tal candidato for eleito presidente, Marcos Valério seria colocado em liberdade. Nessa geleia geral de vazamentos de informações que deveriam ser sigilosas, tudo pode ser dito, tudo pode ser falado, tudo pode ser divulgado, mas nada é  comprovado. Segundo o tucano, isso animou muito Marcos Valério. Inclusive, foram pinçados trechos do relatório da CPI dos Correios e da CPI do Fim do Mundo para MV usar como denúncia. Foi com muita desconfiança que eu ouvi esse relato, e o tal tucano pediu para permanecer no anonimato pois estaria correndo risco de morte se vier a público contar o que sabe, ou como ele disse que as coisas são. Será verdade? Será mentira?  Só o tempo dirá.

Jussara Seixas [Coeditora do Terra Brasilis]


De Recife - PE. Jussara Seixasàs 06:460 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 13 Dec 2012 10:26 AM PST
ATENÇÃO TODAS AS LISTAS E TODOS OS BLOGS.

LULA VAI VOLTAR PARA AS RUAS.

LULA VAI VOLTAR PARA OS BRAÇOS DO POVO.

SE A MÍDIA QUER GOVERNAR O BRASIL, ELA QUE VENHA PARA AS RUAS.


Leia mais:

CUTUCADO COM VARA CURTA, LULA REAGE COMO LEÃO

Ex-presidente ruge forte e mostra as garras; ideia de retomar Caravanas da Cidadania significa colocar a campanha presidencial na rua; mesmo que não venha a ser candidato, suspense em torno de Lula poderá durar até o último minuto; provocado, ele já corre para a frente e para baixo, na direção da população sob a elite, como sempre fez em sua vida; tem funcionado

13 DE DEZEMBRO DE 2012 ÀS 11:46
247 – Um discurso. Foi o suficiente para o ex-presidente Lula, de Paris, mexer totalmente no quadro político do momento e na cena eleitoral de 2014. Rugindo forte na posição de fera política acuada por denúncias de corrupção em sua gestão como presidente e entre os amigos e auxiliares mais próximos a ele, Lula também fez questão de mostrar as garras.
O anúncio, em Paris, de que está disposto a retomar as Caravanas da Cidadania equivale ao lançamento, na prática, de sua candidatura de volta ao Palácio do Planalto. Já se sabe, agora, como ele vai tentar, mas ninguém tem certeza se ele levará o projeto até o fim. Lula introduziu, a seu favor, na cena política atual e no quadro eleitoral de 2014, o elemento do suspense. De quebra, buscou sair da posição defensiva para a de protetor da presidente Dilma, que antecipou-lhe, na terça-feira 11, a primeira solidariedade diante das denúnicas do publicitário Marcos Valério.
Na tentativa de sair do corner ao qual foi imprensado, Lula despertou o velho instinto de critica do PT. Não por menos, o lider Jilmar Tatto não fala em outro assunto que não a lista de Furnas e o mensalão do PSDB. Entre apoiadores informais, redes sociais já vão sendo organizadas em defesa de Lula, com a adesão de milhares de internautas.
Por onde andar, Lula terá atrás de si toda a mídia. Será notícia, como já aconteceu nas outras edições das Caravanas, todos os dias. Agora, com a ampliação e pulverização da mídia, todos os minutos. Com elas, Lula volta ao noticiário como agente propositivo.
Agora que quebrou o silêncio, antes mesmo da saída da primeira caravana, o ex-presidente deverá, ao seu modo, em novos pronunciamentos e até em vídeos a serem postados na sua página virtual, participar novamente do que ele chama de "luta política".
Foi assim no ano passado, quando remexeu em todas as principais articulação do PT para a eleição municipal e carregou Fernando Haddad até o cargo de prefeito de São Paulo. Fora assim dois anos atrás, quando criou a candidatura, guiou a campanha e instalou a candidata Dilma Rousseff na Presidência da República. E antes, ainda: todas as vezes em que se viu pressionado em sua carreira, Lula obedeceu ao instinto de ultrapassar a elite para encontrar-se diretamente com a população.
Nos tempos de sindicalista, gostava das portas de fábrica tanto quanto das grandes assembléias. Como político, jamais abriu mão do corpo a corpo num país de dimensões continentais. À exceção de Luis Carlos Prestes, com a Coluna Prestes, nenhum outro político brasileiro tentou o mesmo caminho. Assim como Prestes, que era perseguido pelos militares, Lula se diz perseguido por seus adversários. As semelhanças não são meras coincidências.
As Caravanas da Cidadania são a expressão mais bem elaborada da maneira de Lula encontrar-se com o seu eleitor. Abertas a improvisos, mas formatadas com organização, elas permitem que o ex-presidente adote pose de candidato sem sê-lo necessariamente. Em tese, Lula, com sua série já executada de incursões de ônibus pelos rincões do Brasil, colhe subsídios para entender melhor o país. Na prática, vai juntando apoios eleitorais, quebrando resistências, formando alianças em cada município e distrito. Uma amarração direta, forte, que o ajudou a vencer a eleição presidencial por duas vezes. O movimento do ex-presidente, goste-se dele ou não, parece mesmo uma jogada de mestre.
Posted: 13 Dec 2012 10:18 AM PST


Brasil 247 – Um discurso. Foi o suficiente para o ex-presidente Lula, de Paris, mexer totalmente no quadro político do momento e na cena eleitoral de 2014. Rugindo forte na posição de fera política acuada por denúncias de corrupção em sua gestão como presidente e entre os amigos e auxiliares mais próximos a ele, Lula também fez questão de mostrar as garras.
O anúncio, em Paris, de que está disposto a retomar as Caravanas da Cidadania equivale ao lançamento, na prática, de sua candidatura de volta ao Palácio do Planalto. Já se sabe, agora, como ele vai tentar, mas ninguém tem certeza se ele levará o projeto até o fim. Lula introduziu, a seu favor, na cena política atual e no quadro eleitoral de 2014, o elemento do suspense. De quebra, buscou sair da posição defensiva para a de protetor da presidente Dilma, que antecipou-lhe, na terça-feira 11, a primeira solidariedade diante das denúnicas do publicitário Marcos Valério.
Na tentativa de sair do corner ao qual foi imprensado, Lula despertou o velho instinto de critica do PT. Não por menos, o lider Jilmar Tatto não fala em outro assunto que não a lista de Furnas e o mensalão do PSDB. Entre apoiadores informais, redes sociais já vão sendo organizadas em defesa de Lula, com a adesão de milhares de internautas.
Por onde andar, Lula terá atrás de si toda a mídia. Será notícia, como já aconteceu nas outras edições das Caravanas, todos os dias. Agora, com a ampliação e pulverização da mídia, todos os minutos. Com elas, Lula volta ao noticiário como agente propositivo.
Agora que quebrou o silêncio, antes mesmo da saída da primeira caravana, o ex-presidente deverá, ao seu modo, em novos pronunciamentos e até em vídeos a serem postados na sua página virtual, participar novamente do que ele chama de "luta política".
Foi assim no ano passado, quando remexeu em todas as principais articulação do PT para a eleição municipal e carregou Fernando Haddad até o cargo de prefeito de São Paulo. Fora assim dois anos atrás, quando criou a candidatura, guiou a campanha e instalou a candidata Dilma Rousseff na Presidência da República. E antes, ainda: todas as vezes em que se viu pressionado em sua carreira, Lula obedeceu ao instinto de ultrapassar a elite para encontrar-se diretamente com a população.
Nos tempos de sindicalista, gostava das portas de fábrica tanto quanto das grandes assembléias. Como político, jamais abriu do corpo a corpo num país de dimensões continentais. À exceção de Luis Carlos Prestes, com a Coluna Prestes, nenhum outro político brasileiro tentou o mesmo caminho. Assim como Prestes, que era perseguido pelos militares, Lula se diz perseguido por seus adversários. As semelhanças não são meras coincidências.
As Caravanas da Cidadania são a expressão mais bem elaborada da maneira de Lula encontrar-se com o seu eleitor. Abertas a improvisos, mas formatadas com organização, elas permitem que o ex-presidente adote pose de candidato sem sê-lo necessariamente. Em tese, Lula, com sua série já executada de incursões de ônibus pelos rincões do Brasil, colhe subsídios para entender melhor o país. Na prática, vai juntando apoios eleitorais, quebrando resistências, formando alianças em cada município e distrito. Uma amarração direta, forte, que o ajudou a vencer a eleição presidencial por duas vezes. O movimento do ex-presidente, goste-se dele ou não, parece mesmo  uma jogada de mestre.

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