Posted: 17 Dec 2011 02:30 PM PST
Como justificar que triplex de Roberto Marinho tenha sido vendido a um deles? O Globo publica um editorial em sua edição de hoje "Jogo do bicho se conecta a outros crimes" (que pode ser lido na íntegra aqui). Nele, o jornalão faz uma análise dos banqueiros de bicho, chamados na maior parte das vezes de contraventores, e, em certa altura afirma: "A contravenção é uma atividade que não se restringe a manipulação de apostas, grave por si só. Em seu rastro, contabilizam-se também homicídios, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e outros crimes contra a vida humana e a economia do país. A versão globalizada dos bicheiros apenas potencializa o perigo que eles representam para a sociedade — e cuja gravidade nem sempre é devidamente avaliada pelo poder público, não poucas vezes leniente com a proliferação de bancas de apostas, tíbio na repressão a máquinas caça-níqueis e cego diante do desembaraço com que "banqueiros" ostentam seu poder em instâncias da vida legal."
Como justificar então a venda do triplex de Copacabana que pertencia a Roberto Marinho ao bicheiro e presidente da Beija-Flor Anísio Abraão David? (foto) "Sua cobertura tríplex com ampla vista para o mar pertenceu a Roberto Marinho (1904-2003), que a usava nas festas de Réveillon. Anísio comprou-a em 2004 e a inaugurou oficialmente no último dia do ano. No fundo da piscina, no segundo pavimento, foram pintados um beija-flor e uma flor. No terraço há um jardim japonês, com ponte e lago com peixes." [Fonte]
Será que diante da grana do bicheiro os herdeiros de Roberto Marinho ficaram "cego[s] diante do desembaraço com que 'banqueiros' ostentam seu poder em instâncias da vida legal", como afirmam no editorial de hoje? Como separar o dinheiro sujo de sangue dos homicídios (também denunciados no editorial) do usado para comprar o triplex do fundador da Rede Globo? Como Roberto Marinho morreu em agosto de 2003 e Anísio comprou a cobertura em 2004 (não sei em que data), há sempre que se levar em conta que o imóvel pode ter sido vendido a outra pessoa antes de ser passado ao bicheiro. |
Posted: 17 Dec 2011 02:27 PM PST
Do Blog do Miro - 17/12/2011
Por Altamiro Borges
Primeiro os tucanos e sua mídia se fingiram de mortos. Depois, eles tentaram desqualificar o autor do livro "A privataria tucana", o premiado jornalista Amaury Ribeiro, e o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), atacando a sua proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar os crimes da privatização na era FHC. Agora, eles partiram para o desespero.
O objetivo é acuar o autor e, principalmente, implodir a CPI da Privataria, que rapidamente conquistou as assinaturas necessárias para a sua instalação. O grito de guerra foi dado por FHC, sempre ele, o chefão dos tucanos. Numa nota agressiva, ele classificou o livro de "infâmia" e disse que o jornalista é um "indiciado" (como se ele não estivesse metido em vários processos na Justiça).
Tucanos convocados para a guerra
No final da nota, FHC conclamou os acuados e desnorteados tucanos a resistirem: "Quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes". De imediato, o presidente da legenda, Sérgio Guerra, acatou as ordens do chefe:
"O PSDB repudia veementemente a mais recente e leviana tentativa de atribuir irregularidades aos processos de privatização no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e acusar o partido e os seus líderes de participar de ações criminosas... Serão tomadas medidas judiciais cabíveis contra o autor e os associados às calúnias desse livro", afirma a nota oficial do PSDB.
Manobras para abortar a apuração
A reação tardia da cúpula tucana, que adora assassinar reputações e que sobrevive da criação de CPIs, visou reorganizar o ninho e enquadrar os seus parlamentes. Alguns, inclusive, já tinham aderido ao pedido de Protógenes Queiroz para a instalação da CPI. Agora, eles sofrem enorme pressão para abandonar o falso discurso ético, conforme apontou ontem Renata Lo Prete, na Folha:
"Fechou o tempo na bancada do PSDB com as assinaturas de Fernando Francischini (PR) e Marchezan Jr. (RS) em favor de CPI proposta por Protógenes Queiroz para investigar o conteúdo do livro 'A Privataria Tucana', recheado de acusações a José Serra. Ambos se disseram 'desafiados' pelo autor do pedido, que, em troca, subscreveu a CPI da Corrupção - esta, contra o governo".
Especulações para estimular a cizânia
Além da pressão pela retirada das assinaturas, também está em curso uma operação para criar cizânia e intrigas entre os partidos que historicamente condenaram o processo de privatização no reinado de FHC. Nesta jogada inteligente e marota, especula-se que o presidente da Câmara Federal, Marco Maia (PT-RS), já teria descartado a CPI, como se ele fosse o dono do parlamento.
As declarações da presidenta Dilma Rousseff, num café da manhã ontem com os jornalistas no Palácio do Planalto, serviram para reforçar essa jogada. Aparentemente desinteressada e sempre conciliadora, ela disse que não leu o livro de Amaury Ribeiro e que uma CPI só deve ser criada em casos extremos. O líder do governo, deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), sempre atabalhoado, também despistou.
Urgente mobilização da sociedade
Uma nota hoje de Mônica Bergamo, na mesma Folha serrista, alimenta este veneno. "O PT está turbinando a CPI, proposta pelo deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Mas já traçou o roteiro: fará barulho em torno da comissão até março. Neste mês, o petista Marco Maia, que preside a Câmara dos Deputados, vai arquivá-la por 'carência de objeto específico'. O próprio governo petista não tem interesse no barulho de uma CPI".
Como se observa, a pressão para inviabilizar a apuração dos crimes no processo de privatização, tão bem descritos e documentados no livro de Amaury Ribeiro, será violenta. Só mesmo a mobilização da sociedade, a partir das entidades e lideranças que não se rendem ao pragmatismo exacerbado, poderá garantir a criação da CPI da Privataria. Será uma guerra de titãs, mas os tucanos e a sua mídia já sentem o desgaste!
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Posted: 17 Dec 2011 01:18 PM PST
Nesta quarta-feira, dia 21, às 19h, no Sindicato dos Bancários, em São Paulo, um encontro para desejar Feliz Natal aos Tucanos.
Amaury Ribeiro Júnior, Protógenes Queiroz, o da CPI da Privataria, e um ansioso blogueiro se encontrarão para lançar a segunda, terceira e quarta edicoes do livro A Privataria Tucana – clique aqui para ver que o Emediato passou a vender livro de caminhão
O evento é promovido pelo Instituto Barão de Itararé e seu presidente vitalício, Miro Borges.
Na primeira fila, estarão reservados lugares para:
Monica Labergamo e sua equipe médica. Eliane Catanhêde e os pilotos do Legacy. Elio Gaspari e uma estante para guardar chapéus. Judith Brito, que, mal educada, ainda não foi buscar o Troféu O Corvo, que recebeu no Primeiro e Historico Encontro de Blogueiros. E, last but not least, Ali Kamel, o nosso Gilberto Freire, que poderá fazer uso da palavra, em nome dos suspeitos.
Nao perca.
O Amaury promete levar as 900 paginas de documentos que deixou na casa do Emediato.
Vai voar pena de tucano pra todo lado !
É o que garante
Danielle Penha
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
11 3054-1829
11 3054-1848 fax
contato@baraodeitarare.org.br
Acessem: www.baraodeitarare.org.br
Do Blog CONVERSA AFIADA. |
Posted: 17 Dec 2011 12:54 PM PST
"Na lista da principal revista semanal doPaís, o livro de Amaury Ribeiro Júnior aparece em sexto; na da Folha, emquinto; é o terceiro best-seller de cunho político da Geração Editorial,comandada pelo jornalista Luiz Fernando Emediato (foto) Brasil 247 247- "Privataria tucana", o livro mais polêmico do ano, escrito pelojornalista Amaury Ribeiro Júnior, fez sua estreia no mundo dos best-sellers. Nasua primeira semana, despontou em sexto lugar na lista dos mais vendidos de nãoficção da revista Veja, principal semanal do País, que é usada como referênciapor livreiros e consumidores. Na lista da Folha, o livro que investiga asprivatizações realizadas no governo FHC aparece em quinto.
O livrofoi publicado pela Geração Editorial, do jornalista Luiz Fernando Emediato, queemplacou dois best-sellers de cunho político recentemente. O primeiro foi"Memória das Trevas", sobre Antônio Carlos Magalhães, e o segundo "HonoráveisBandidos", sobre a família Sarney, escrito pelo jornalista Palmério Doria,nosso colaborador. Em entrevista ao 247 (leia abaixo), Emediato previu que o"Privataria tucana" entraria entre os mais vendidos e que nem Veja conseguiriaescondê-lo.
Resenhadana Folha depois de uma crítica interna da ombudsman Suzana Singer, o livro nãomereceu a crítica da Veja.
LeonardoAttuch _247 – "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Júnior, é umlivro polêmico, escrito por um jornalista não menos polêmico, mas certamentecompetente no que faz. Ex-repórter especial da revista Istoé e do jornal OGlobo, Amaury já faturou vários prêmios Esso, que foram celebrados por seuscolegas e patrões. Na campanha presidencial de 2010, Amaury caiu em desgraça,acusado de tentar comprar dados de familiares de José Serra protegidos porsigilo fiscal. Neste fim de semana, o jornalista vive sua redenção pessoal. Éele o autor do maior fenômeno editorial brasileiro dos últimos anos. Um livro,que, embora boicotado pelos veículos tradicionais de comunicação, vendeu 15 milexemplares em um dia, sendo disputado nas livrarias como pão quente.
Portrás desse sucesso, há o dedo de um editor não menos polêmico etambém muito competente. É o jornalista Luiz Fernando Emediato, dono da GeraçãoEditorial, que tem estendido a mão a repórteres dispostos a contar boashistórias. Recentemente, ele emplacou grandes sucessos de cunho político, como"Memória das Trevas", sobre Antônio Carlos Magalhães, vulgo Toninho Malvadeza,e "Honoráveis Bandidos", sobre a família Sarney, escrito por nosso nobrecolaborador Palmério Doria.
Emediatofalou ao 247 sobre o desempenho comercial de "A privataria tucana". E tambémrevelou que o ex-governador paulista agiu para evitar a publicação.
247– Você esperava esse desempenho de um livro sobre privatizações que aconteceramhá tanto tempo?
LuizFernando Emediato – Nunca vi nada igual. Foram 15 mil livros vendidos numúnico dia. É um fenômeno.
247– Como foi a estratégia de divulgação?
Emediato– Nós tínhamos receio de alguma ordem judicialque impedisse a distribuição. E não mandamos para nenhuma redação. Apenas oautor enviou um exemplar para a Carta Capital, mas todo o barulho foi feito nainternet, inclusive por vocês que anteciparam o lançamento. O sucesso prova quehá uma grande transformação na sociedade brasileira e revela a força dablogosfera." |
Posted: 17 Dec 2011 12:51 PM PST
"Termo foi assinado com os governadores deGoiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal
Gilberto Costa, Rede Brasil Atual O governo federal assinou nesta sexta-feira(16) com os estados da região Centro-Oeste termos de compromisso para tirar damiséria 557 mil pessoas das áreas urbana e rural de Goiás, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul e do Distrito Federal. A solenidade de assinatura, no Palácio doPlanalto, teve a presença da presidenta Dilma Rousseff e dos governadores dosquatro estados.
Em seu discurso, Dilma sublinhou caráter de política de Estado do combate àmiséria, agora com adesão de todos os estados. "Governadores de diferentespartidos podem e são capazes de conviver em um programa com a mesma bandeira",disse. Segundo a presidenta, o enfrentamento da extrema pobreza ocorre por meiode várias ações, entre elas o Programa Bolsa Família, cuja sistemática derepasses aos beneficiários (cerca de 13 milhões de famílias) é feita por"método impessoal" e que "evita clientelismo".
Dilma Rousseff associou o crescimento econômico à inclusão social com inclusãoprodutiva dos mais pobres na economia. "Nosso país mudou de paradigma de visãoquando percebemos que para ele crescer precisávamos crescer com ele, e teríamosde elevar o nível de renda das populações mais pobres do país. Na nossaconcepção, não há como este país ser rico se tiver pobres".
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Posted: 17 Dec 2011 12:42 PM PST
O carnavalesco Joãosinho Trinta, 78, morreu neste sábado. Ele estava internado desde o último dia 3 na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do UDI Hospital, em São Luís (MA), cidade onde nasceu. Fiel à máxima de que "Pobre não gosta de pobreza, gosta de luxo", o maranhense foi um dos responsáveis por modernizar o Carnaval do Rio. Nascido João Clemente Jorge Trinta, em 1933, o carnavalesco, artista plástico, cenógrafo e bailarino chegou a capital carioca em 1951, aos 18 anos. Cinco anos depois, passou a integrar o Balé do Teatro Municipal do Rio. Em 1963 ingressou na Acadêmicos do Salgueiro e ajudou o carnavalesco Arlindo Rodrigues com o enredo "Xica da Silva" (samba-enredo de Anescarzinho do Salgueiro e Noel Rosa de Oliveira). A escola foi campeã. Criador dos grandes carros alegóricos, só foi "assinar" um desfile como carnavalesco em 1974, também para o Salgueiro. Membro da equipe de Fernando Pamplona, Trinta ajudou a transformar os desfiles no que são hoje. Perderam espaço os passistas que desfilavam livres no chão, sem carros alegóricos ou fantasias mirabolantes, ao som de sambas sincopados, para dar espaço a espécie de "ópera popular", em que as alas desfilam em blocos seguindo coreografias moldadas à risca para contar o enredo da escola. Repleta de sucessos, a carreira de Trinta como carnavalesco foi polêmica. Em 1989, a Beija Flor de Nilópolis, então sob o comando do carnavalesco, foi impedida de levar para o Sambódromo a imagem de um Cristo mendigo dentro do enredo "Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia". Para burlar a proibição e ao mesmo tempo criticar a Igreja, que havia recorrido à Justiça para vetar o uso da imagem, Joãosinho envolveu a estátua em plástico preto, com uma faixa onde se lia "Mesmo proibido, olhai por nós". A escola ficou em segundo lugar --a campeã foi a Imperatriz Leopoldinense-- mas o carnavalesco fez um desfile histórico, lembrado até hoje como um dos mais emocionantes da passarela do samba. Foram 17 anos na Beija-Flor de Nilópolis, mas no início dos anos 2000 Joãosinho transferiu-se para a Grande Rio. Em 2004, a escola de samba o demitiu horas antes da apuração oficial, alegando insatisfação com a concepção do enredo "Vamos Vestir a Camisinha, Meu Amor...". Segundo a Grande Rio, a ideia da escola era realizar um desfile para a conscientização do uso da camisinha e do perigo das doenças sexualmente transmissíveis. No entanto, a concepção do carnavalesco era mais sexualizada, com carros alegóricos que reproduziam imagens do "Kama Sutra" (manual indiano de posições sexuais). Dois carros com cenas de sexo foram encobertos, por recomendação da Promotoria de Infância e Juventude de Duque de Caxias (região metropolitana do Rio). A escola classificou-se em 10º lugar. Joãosinho se afastou do carnaval em 2006, depois de sofrer um segundo AVC (acidente vascular cerebral)-- o primeiro foi em 2004. De tão associado à festa virou tema de documentário, livro e, claro, samba enredo. No filme "A raça síntese de Joãosinho Trinta", lançado em 2009, os autores investigam o processo de criação de um enredo para uma das muitas escolas de samba em que ele trabalhou. No Rio, atuou na Beija Flor, Viradouro, Rocinha, Grande Rio e Vila Isabel, onde coordenou seu último carnaval. Atualmente, Trinta estava no Maranhão trabalhando em projetos da Secretaria da Cultura para a comemoração dos 400 anos de São Luís, em 2012. Ele planejava um cortejo de 5 mil pessoas, repleto do luxo que o tornou famoso, para contar a trajetória da cidade. Da Folha
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Posted: 17 Dec 2011 12:39 PM PST |
Posted: 17 Dec 2011 12:34 PM PST
O deputado federal Romário (PSB-RJ) recuou da contundência com que criticava a CBF e a organização da Copa de 2014. O Baixinho teve uma reunião de duas horas nesta sexta (16) com Ricardo Teixeira e com o novo integrante do Comitê Organizador Local (COL), o ex-atacante Ronaldo. "Fiquei feliz em saber de coisas que não sabia. Hoje, tenho consciência da responsabilidade que a CBF e o COL têm, e de tudo o que o Ronaldo pode trazer daqui pra frente em relação à Copa do Mundo. Ele está dando uma cara diferente ao COL. E também agregando credibilidade, porque sabemos da sua história e de todas as coisas positivas que ele já fez", declarou Romário ao UOL. |
Posted: 17 Dec 2011 12:29 PM PST
Em café da manhã com jornalistas, Dilma Rousseff afirma não ter lido o livro A Privataria Tucana. Segundo presidenta, CPI é para 'caso extremo', mas ela não comenta se considera que denúncias se encaixam na definição. Ela diz que vai manter 'relações civilizadas' com oposição, pois ajuda Brasil na crise global e porque falta delas 'é uma das piores doenças da democracia'. BRASÍLIA – A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (16), durante café da manhã de confraternização com jornalistas, que não leu o livro A Privataria Tucana, que aponta corrupção em privatizações do governo Fernando Henrique e envolvimento do ex-ministro e adversário dela na eleição de 2010, José Serra. O livro também conta os bastidores de uma guerra por poder entre petistas na campanha presidencial de Dilma no ano passado. O presidente do PT, Rui Falcão, um dos personagens da disputa, processa o autor do livro, o jornalista Amaury Ribeiro Jr. Dilma evitou comentar a possibilidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Privataria, na Câmara dos Deputados. Mas com uma declaração que admite interpretar que o governo talvez não ache uma boa ideia. Para que o leitor tire sua própria conclusão, a reportagem reproduzirá o diálogo da imprensa com Dilma sobre a CPI da Privataria. Presidenta, a eventual instalação de uma CPI prejudicaria o governo dentro do Congresso? "Eu acho que CPI se faz em caso extremo. Não vejo como eu poderia me manifestar sobre isso." Esse seria um caso extremo? "Como eu vou saber?" A presidenta disse que também não leu uma biografia dela, chamada A vida quer é coragem, do jornalista Ricardo Amaral, que será lançada em Brasília nesta sexta-feira (16). Amaral trabalhou na campanha presidencial de Dilma no ano passado e afirma que o livro não teve autorização prévia dela para ser escrito e publicado. Civilidade com oposição No café da manhã, realizado no Palácio do Planalto com cerca de 50 jornalistas que acompanham o dia a dia da Presidência, Dilma fez um balanço do primeiro ano de governo e afirmou ter com a oposição "relações civilizadas", que para ela "significa conversa", e que pretende manter isso em 2012. A ausência deste diálogo, disse, "é uma das piores doenças da democracia". Um dos maiores exemplos de "relação civilizada" de Dilma com os adversários em 2011 talvez tenha sido a carta que ela mandou ao ex-presidente Fernando Henrique para parabenizá-lo pelo aniversário de 80 anos, gesto que custou críticas nos bastidores de alguns petistas, que vêem em FHC um símbolo, por contraste, do que foi o governo Lula. Segundo Dilma, esse tipo de convivência com a oposição ajuda o país a se diferenciar de outro meio à crise econômica global. Enquanto o governo aprovava no Congresso tudo o que propunha como medidas anti-crise, Dilma disse ter vistos "relações extremamente incivilizadas, deletérias até", pelo mundo, como nos Estados Unidos, em que o governo Obama se digladiou com os inimigos republicanos por causa do teto da dívida, e alguns europeus. A presidenta disse ter uma "relação republicana" com governadores de oposição e citou nominalmente os tucanos Geraldo Alckmin (São Paulo), Antonio Anastasia (Minas) e Teotônio Vilela (Alagoas) e a única do DEM, Rosalba Ciarlini (Rio Grande do Norte). "O problema do estado deles é meu também", afirmou. |
Posted: 17 Dec 2011 01:34 AM PST Do ex-governador e ex-presidenciável José Serra [na "Fôia de Sum Palo"]:
"O governo Dilma Rousseff ainda não começou"...
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Fotomontagem Terra Brasilis |
"Os ministros foram saindo porque a opinião pública pressionou. E ela queria mantê-los. Ainda hoje estamos nessa de ministro saindo"...
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Fotomontagem Terra Brasilis |
"O PSDB não sabe fazer propaganda de suas realizações"...
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Fotomontagem Terra Brasilis |
De Recife - PE.DiAfonsoàs22:430comentários
Também do Blog TERRA BRASILIS.
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Posted: 17 Dec 2011 01:31 AM PST
A mídia range os dentes: Dilma segue inabalável
Saíram os números da pesquisa Ibope/CNI, que ouviu 2002 pessoas, a partir de 16 anos, entre os dias 2 e 5 deste mês.
E os resultados são mais que animadores para a presidenta Dilma Rousseff. A avaliação de que seu governo "ótimo" ou "bom" aumenta de 51% para 56%. E o "ruim/péssimo" caiu para apenas 9%, o menor desde julho.
E a população, que não acredita dos " urubus do mercado" está otimista: a expectativas com relação ao restante do governo Dilma também melhoram: 59% acreditam que o restante do governo será "ótimo" ou "bom".
Mais dados: 72% da população aprovam a maneira de governar da presidente Dilma, praticamente a mesma proporção apurada em setembro. E 68% dos eleitores entrevistados confiam na presidente Dilma e 26% não confiam.
Mais de dois terços (69%) acham que o governo Dilma é igual ao Governo Lula (57%), ou mellhor (12%).
Os resultados completos da pesquisa podem ser baixados aqui, em pdf.
De Recife - PE.DiAfonsoàs20:090comentários
Do Blog TERRA BRASILIS.
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Posted: 17 Dec 2011 01:24 AM PST
O imperdível artigo de Mino Carta, na edição desta semana de Carta Capital:
Pergunto aos meus intrigados botões por que a mídia nativa praticamente ignorou as denúncias do livro de Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, divulgadas na reportagem de capa da edição passada de CartaCapital em primeira mão. Pergunto também se o mesmo se daria em países democráticos e civilizados em circunstâncias análogas. Como se fosse possível, digamos, que episódios da recente história dos Estados Unidos, como os casos Watergate ou Pentagon Papers, uma vez trazidos à tona por um órgão de imprensa, não fossem repercutidos pelos demais. Lacônicos os botões respondem: aqui, no Brazil-zil-zil, a aposta se dá na ignorância, na parvoíce, na credulidade da plateia.
Ou, por outra: a mídia nativa empenha-se até o ridículo pela felicidade da minoria, e com isso não hesita em lançar uma sombra de primarismo troglodita, de primeva indigência mental, sobre a nação em peso. Não sei até que ponto os barões midiáticos e seus sabujos percebem as mudanças pelas quais o País passa, ou se fingem não perceber, na esperança até ontem certeza de que nada acontece se não for noticiado por seus jornalões, revistonas, canais de tevê, ondas radiofônicas.
Mudanças, contudo, se dão, e estão longe de serem superficiais. Para ficar neste específico episódio gerado pelo Escândalo Serra, o novo rumo, e nem tão novo, se exprime nas reações dos blogueiros mais respeitáveis e de milhões de navegantes da internet, na venda extraordinária de um livro que já é best seller e na demanda de milhares de leitores a pressionarem as livrarias onde a obra esgotou. A editora cuida febrilmente da reimpressão. Este é um fato, e se houver um Vale de Josaphat para o jornalismo (?) brasileiro barões e sabujos terão de explicar também por que não o registraram, até para contestá-lo.
Quero ir um pouco além da resposta dos botões, e de pronto tropeço em -duas razões para o costumeiro silêncio ensurdecedor da mídia nativa. A primeira é tradição desse pseudojornalismo arcaico: não se repercutem informações publicadas pela concorrência mesmo que se trate do assassínio do arquiduque, príncipe herdeiro. Tanto mais quando saem nas páginas impressas por quem não fala a língua dos vetustos donos do poder e até ousa remar contracorrente. A segunda razão é o próprio José Serra e o tucanato em peso. Ali, ai de quem mexe, é a reserva moral do País.
Estranho percurso o do ex-governador e candidato derrotado duas vezes em eleições presidenciais, assim como é o de outra ave misteriosa, Fernando Henrique Cardoso, representativos um e outro de um típico esquerdismo à moda. Impávidos, descambaram para a pior direita, esta também à moda, ou seja, talhada sob medida -para um país- que não passou pela Revolução Francesa. Donde, de alguns pontos de -vista, atado à Idade Média. O movimento de leste para oeste é oportunista, cevado na falta de crença.
Não cabe mais o pasmo, Serra e FHC tornaram-se heróis do reacionarismo verde-amarelo, São Paulo na vanguarda. Estive recentemente em Salvador para participar de um evento ao qual compareceram Jaques Wagner, Eduardo Campos e Cid Gomes, governadores em um Nordeste hoje em nítido progresso. Enxergo-o como o ex-fundão redimido por uma leva crescente de cidadãos cada vez mais conscientes das -suas possibilidades e do acerto de suas escolhas eleitorais. Disse eu por lá que São Paulo é o estado mais reacionário da Federação, choveram sobre mim os insultos de inúmeros navegantes paulistas.
Haverá motivos para definir mais claramente o conservadorismo retrógado de marca paulista? E de onde saem Folha e Estadão, e Veja e IstoÉ, fontes do besteirol burguesote, sempre inclinados à omissão da verdade factual, embora tão dedicados à defesa do que chamam de liberdade de imprensa? Quanto às Organizações Globo e seus órgãos de comunicação, apresso-me a lhes conferir a cidadania honorária de São Paulo, totalmente merecida.
Do Blog TIJOLAÇO.COM
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Posted: 17 Dec 2011 01:20 AM PST
A situação já esteve melhor para a seleção brasileira, diria o Galvão
Na entrevista que concedeu ao Heródoto Barbeiro, na Record News, Protógenes Queiroz anunciou alguns dos nomes que pretende convocar para depor na CPI: FHC, Cerra, Daniel Dantas, velho amigo do Protógenes, e uma surpresa: Armínio Fraga.
Armínio Fraga foi presidente do Banco Central e há muito tempo é alvo de invesigação de Protógenes.
Tem a ver com a jestão (é assim mesmo, revisor, obrigado) de Fernando Henrique no Ministério da Fazenda e o banco Paribas.
Hoje, o deputado deputado federal Protógenes Queiroz está mais preocupado com o que disse ao Heródoto: o fantasma que nos ronda, a privataria do Fernando Henrique.
Mas, o delegado federal Protógenes Queiroz já investigou algumas operações relacionadas a construção da dívida externa brasileira e chegou a bater na porta do Ministro da Fazenda de então.
Veja o que ele disse ao Heródoto (e o banqueiro condenado, o Gilmar Dantas (*) e o Dr Macabu achavam que a batalha estava ganha…):
http://noticias.r7.com/jornal-da-record-news/2011/12/15/protogenes-queiroz-consegue-assinaturas-suficientes-para-cpi-das-privatizacoes/
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
Do Blog CONVERSA AFIADA. |
Posted: 17 Dec 2011 01:16 AM PST
Brasil ultrapassou o Reino Unido, avança a "Economist Intelligence Unit", empresa de consultadoria pertencente ao grupo da revista "The Economist".
Do Esquerdopata - 16/12/2011
Maria Luiza Rolim Exame Expresso
O Reino Unido já não é a 6ª maior potência económica do mundo, tendo sido ultrapassado pelo Brasil, que passou a ter este ano o sexto maior produto interno bruto (PIB) medido em dólares à taxa de câmbio corrente.
A informação é da empresa de consultadoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), confirmando assim, e antecipando, as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2011.
Tanto o FMI como a EIU e o Business Monitor International (BMI) haviam previsto que o Brasil ultrapassaria até ao final do ano o Reino Unido, passando a ocupar o lugar de sexta maior economia mundial.
De acordo com as projeções da EIU, o Brasil perderá a 6ª posição para a Índia em 2013 mas voltará a recuperar o lugar no ranking em 2014, ano do Mundial de Futebol, ao ultrapassar a França.
PIB cresce acima dos países ricos
A diferença do PIB estimado para o Brasil até ao final do ano - 2,44 mil milhões de dólares (mesmo considerada a redução da projeção de crescimento de 3,5% para 3%) e o PIB do Reino Unido (2,41 mil milhões, com crescimento de 0,7%) é de 1,2%, diferença que poderá facilmente triplicar.
A EIU refere que o Brasil continuará a subir no ranking das grandes potências, de modo a que até ao fim da década - de acordo com as projeções - o PIB brasileiro será maior do que o de todos os países europeus.
Segundo o "The Word Economy", de Angus Maddison, em 1820 o PIB britânico, sem as colónias, era 12,4 vezes maior do que o do Brasil; em 1870 era 14,3 vezes superior; e em 1913, 11,7 vezes mais elevado.
Em 2009, o PIB do Brasil ultrapassou os do Canadá e Espanha, passando a ser o oitavo do mundo, e em 2010 ultrapassou o de Itália. .
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Posted: 17 Dec 2011 01:13 AM PST
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Posted: 17 Dec 2011 01:09 AM PST Clique neste link e jogue agora o game A Privataria Tucana. Ajude o Brasil a se livrar dos corruptos! |