sábado, 19 de janeiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 19 Jan 2013 01:20 PM PST


"Em entrevista, ministro do STF sugere que a Câmara dos Deputados casse José Genoino e os demais deputados condenados na Ação Penal 470. "Vamos imaginar a situação de um parlamentar que tem que negociar com o carcereiro para comparecer a uma das casas do Congresso. Isso fala por si só". Em relação ao processo relacionado ao PSDB, ele diz desconhecer a fase em que se encontra, mas defende prioridade
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, defende prioridade no julgamento do mensalão tucano, ocorrido em 1998, na tentativa frustrada de reeleição de Eduardo Azeredo, mas sinaliza que o julgamento não ocorrerá tão cedo. "Não sei em que estágio ele está", disse, em entrevista, ao jornalista Felipe Recondo, do Estado de S. Paulo. "Acho que ainda está na fase de instrução".
Ainda do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 19 Jan 2013 01:17 PM PST

Redação, Correio do Brasil
 
"Sorry. Não estava banhada em ouro. Então eu a comi. Era uma cereja patagônica, sabem?". Esta foi a resposta da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, no Twitter, ao comentário da oposição sobre o fato de a presidente ter ganho de presente o que parecia ser uma cereja de ouro, durante sua viagem aos Emirados Árabes Unidos. No microblog, a mandatária do país vizinho tem conseguido fazer frente ao maior cerco midiático já promovido a um chefe de Estado naquele país, desde a época da líder popular Evita Perón. Na última semana, Cristina tuitou 28 vezes. Alguns comentários mais ácidos miravam principalmente o grupo midiático Clarín, que representa a direita argentina e detém, praticamente, o monopólio da imprensa naquele país, os ruralistas e as grandes corporações internacionais, que atentam contra a economia nacional argentina.

Cristina também usou o Twitter para comemorar o retorno da fragata Libertad, que estava apreendida em Gana por ordem da Justiça, em favor de fundos especulativos. Ela também dedicou parte dos comentários em elogios à memória do marido, Néstor, morto em 2010, e contou cada etapa de sua viagem a Cuba, onde encontrou os irmãos Castro, e a visita a alguns países asiáticos ao longo da semana passada.

Durante sua estada nos Emirados Árabes Unidos, enquanto os jornais oposicionistas criticaram a viagem porque o governo argentino alugou um avião inglês por US$ 880 mil, a presidenta não se calou. O Clarínfez uma reportagem sobre os preços das diárias do exclusivo Emirates Palace, um dos hotéis mais caros do mundo, onde Cristina se hospedou, mas não ficou sem resposta.

"Outra vez com os hotéis onde nos alojamos quando viajamos em representação da República Argentina! Uma mentira mais do Clarín e continuam…".
Matéria Completa, ::AQUI::
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 19 Jan 2013 01:13 PM PST

Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
"No início do ano, a mídia e os partidos de oposição ao governo Dilma pareceram tentar apelar a uma segunda estratégia no âmbito da guerra que desencadearam a partir, vá lá, do segundo ano do governo Lula (2004).
O desempenho modesto do PIB no ano passado e uma suposta "crise de abastecimento de energia elétrica" que culminaria em "racionamento" se associaram a outros factóides menores, induzindo estrangeiros que não conhecem o Brasil a imaginarem que o país está em ruínas.
Para tanto, matérias recentes de veículos da imprensa escrita britânica como The Economist e Financial Times, baseadas no noticiário da grande mídia tupiniquim sobre a nossa economia – e à revelia dos problemas sociais e econômicos ingleses, que aumentam sem parar –, colaboraram para essa visão absurdamente equivocada sobre o Brasil.
Supostos "especialistas" em economia dos quais Globo, Folha de São Paulo, Estadão e Veja lançam mão toda vez em que tentam convencer o Brasil e o mundo de que nossa economia está sendo mal gerida parecem ter apostado em que teriam sucesso simplesmente descrevendo uma realidade que o povo brasileiro não enxerga e não sente.
O fato é que o Brasil, do ponto de vista de seu povo, vai muito bem, obrigado, como disse o insuspeito colunista de Folha e O Globo Elio Gaspari, que, recentemente, espantou-se com o fato de que o sistema bancário brasileiro absorveu "uma Argentina" em número de novos correntistas."
Artigo Completo, ::AQUI::
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Posted: 19 Jan 2013 01:07 PM PST


Uma coisa é fazer oposição séria e competente, é apresentar crítica ao governo, propor outros caminhos, fiscalizar as ações de governo. Uma outra coisa é o papel da imprensa, fundamental na denúncia das irregularidades ou possíveis irregularidades, fazendo sempre a distinção entre o que é ou aquilo que pode ser, além de apresentar no seu noticiário diário o que acontece, o que é fato, o que se faz de bom ou não no país.

Infelizmente nós não temos oposição no Brasil, ao menos oposição política, que atue e se faça respeitar. No momento, os que representam a oposição e por ela falam, são um grupo de políticos e ex-governantes fracassados, despeitados e boa parte deles, cujo passado condena, envolvidos em escabrosos casos de corrupção ou suspeitas de corrupção.


Aí então a imprensa partidarizada resolve fazer oposição, e resolve esconder o que o governo faz de bom, resolve distorcer números, fazer projeções alarmistas, pedir demissão de ministro, divulgar boatos de apagão, reuniões que não existiram e se posicionar sempre ao lado dos poderosos e contra os interesse do povo brasileiro.

Ainda bem que o Brasil, que não tem oposição e tem uma imprensa que não cumpre de forma honesta seu papel, tem governo e, faz-se necessário destacar, UM BOM GOVERNO.


Dilma: Apesar dos pessimistas, Brasil vai crescer em 2013
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Ao participar hoje (18) de uma cerimônia em Teresina, no Piauí, a presidenta Dilma Rousseff disse que, "apesar dos pessimistas", a economia brasileira vai crescer em 2013. Segundo ela, "o Brasil em 2012 se preparou para crescer em 2013. Podem ter certeza". De acordo com a presidenta, o país vai gerar mais empregos e "procurar todas as oportunidades".

Depois de crescer 2,7% em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar menos de 1% em 2012, segundo estimativa do mercado. Em dezembro, a presidenta disse que queria um "pibão" para 2103. Mais cedo, também no Piauí, Dilma declarou que o país terá um "crescimento sério, sustentável e sistemático" em 2013, mas que ainda será "um ano em que vamos plantar mais do que colher".

Segundo a presidenta, a descoberta de novas fontes de petróleo de gás poderá assegurar o crescimento. "Nós já achamos o pré-sal. Agora é importante que achemos sobretudo gás nas bacias sedimentares do continente brasileiro. E quando a gente fala em bacia sedimentar, a gente fala da Bacia do Parnaíba (PI)", ressaltou.

O governador do Piauí, Wilson Martins, que discursou antes de Dilma, informou que a presidenta autorizou hoje a realização de leilões a fim de iniciar a pesquisa para exploração de gás na região da Bacia do Parnaíba.

Após entregar unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Teresina, e 25 retroescavadeiras a municípios do interior do Piauí, Dilma reafirmou o compromisso de seu governo de acabar com a pobreza extrema no Brasil, meta que, segundo ela, meta deve ser alcançada no começo do próximo ano.

"Vamos acabar com a pobreza extrema na maioria dos estados do Brasil ainda em 2013 e vamos completar esse processo no início de 2014. Isso é possível e vai ser feito", disse a presidenta. "No passado se achava que era possível o país crescer e desenvolver e as pessoas ficarem para trás. Nós achamos que o país vai crescer se as pessoas crescerem junto com ele", ressaltou.

Edição: Aécio Amado
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Posted: 19 Jan 2013 12:41 PM PST



José Serra oferece consultoria para Cristiano Ronaldo
Após ficar em segundo lugar, Cristiano Ronaldo foi sondado pelo Vasco da Gama
ZURIQUE - Minutos após perder novamente a bola de ouro da FIFA para o argentino Lionel Messi, o craque português Cristiano Ronaldo recebeu um telegrama do Brasil: "Uma pena. Tenho experiência para lhe ajudar. Entre em contato. José Serra", dizia o texto.
Gestor competente, Serra reuniu Rubens Barrichello, o técnico Cuca, Diego Hipólito e o motociclista Alexandre Barros para montar uma empresa de consultoria que vai atender clientes na situação de Ronaldo. Animado com a nova empreitada, o tucano organizou um evento na Mooca para lançar o slogan da empresa: "O importante é competir, o resto é trololó".
Além do prêmio de melhor jogador do mundo conferido a Messi, a FIFA distribuiu outras medalhas para aqueles que se destacaram em 2012.
Veja a lista completa:
Segundo melhor time do Rio de Janeiro
Vasco da Gama
Troféu Fair Play
Seguranças do São Paulo F. C.
Melhor tatu bola
Ronaldo Fenômeno
Melhor Gestão
Patricia Amorim

Posted: 19 Jan 2013 12:38 PM PST


Em 24 de janeiro de 2003, na terceira edição do Fórum Social Mundial, ainda no primeiro mês de governo, Lula fez um emblemático discurso para uma multidão no Anfiteatro Por do Sol, em Porto Alegre. Como membro do comitê organizador, eu estava lá. Fiquei caminhando no meio da multidão para sentir o clima entre os que ouviam Lula atentamente. Aliás, não eram necessárias muitas palavras, pois Lula personificava, naquele momento, muito do "outro mundo possível" que os participantes do FSM buscavam. Isto era particularmente verdadeiro para os milhares de estrangeiros presentes, sem entender português, mas felizes naquele ato. O fato é que a emoção de estar vivendo algo novo tomava conta daquele ambiente. É a maior lembrança que guardo do ato.
Passados 10 anos, uma jornalista me passou a transcrição do discurso com o objetivo de fazer uma entrevista. Lendo e relendo, fui lembrando da onda de esperança que havia tomado conta do país. Lula, com aquela aguda intuição e capacidade de sintonizar com o que multidões sentem e querem, tinha consciência que seria cobrado depois. Por isto, traçou rumos, abriu horizontes, mais do que metas de governo. Penso que vale a pena a gente ver se em 10 anos temos novos rumos e se nosso horizonte se alargou.
De fato, o Brasil não é o mesmo de 10 anos atrás. Só não vê que mudou quem até agora não se conforma com um governo clara e amplamente apoiado por camadas populares da população, como sendo seu governo legítimo. Aliás, só isto já é uma grande mudança num país de tradição elitista, patrimonialista, latifundiária e autoritária, que nunca reconheceu verdadeiramente a cidadania, com igualdade de condição política, nos milhões de mulheres e homens trabalhadores, favelados, camponeses, quilombolas, indígenas, pobres e excluídos. O governo petista é expressão da vontade política dessas maiorias e, portanto, de sonhos e desejos de participar da moldagem do Brasil. Em 10 anos de hegemonia petista, estamos diante de uma nova realidade em termos econômicos, sociais e políticos, com um povão que estima seu governo e que recuperou sua própria autoestima. Isto não é pouco, mas, no meu modo de ver, não quer dizer que seja suficiente ou o único caminho, historicamente possível, para se avançar em termos de democracia, justiça social e sustentabilidade.
De fato, não precisou 10 anos para ver que o governo do PT não seria de reformas estruturais no modelo de desenvolvimento do Brasil. Pelo contrário, tratou-se de radicalizar uma dimensão de justiça social nas políticas e processos econômicos e sociais existentes, definindo patamares mínimos de inclusão, de ampliar a voz da cidadania pela abertura do Estado e seus órgãos à participação, ao menos para expressar demandas, e de fazer valer a emergência do poder do Brasil na geopolítica mundial. Isto tudo aconteceu de forma inovadora e é de celebrar. O PT mostrou que é possível fazer hoje justiça social e crescer no capitalismo, ao mesmo tempo, que a participação cidadã engrandece a democracia e não afeta a tal eficiência do Estado e suas políticas, que o mundo espera do Brasil, de sua ativa cidadania, novas respostas para a gestão compartilhada do Planeta que a humanidade tem em comum.
A lista de feitos é grande. Lembro aqui as políticas para enfrentar a exclusão social e desigualdade: Bolsa Família e segurança alimentar, políticas afirmativas para a promoção de igualdade étnica, racial, de gênero, ações em favor dos não plenamente reconhecidos como cidadãos (por serem portadores de deficiências, idosos, por suas orientações sexuais). As políticas agressivas em termos de direito ao trabalho e renda: geração de milhões de empregos com valorização sistemática do salário mínimo – salário de referência para a maior parte dos contratos de trabalho – , facilitação do acesso ao crédito, aumento sistemático do Pronaf e política de compras pela CONAB de alimentos da agricultura familiar. As políticas de educação, talvez as menos reconhecidas: valorização do magistério, expansão do ensino universitário público e o Pro-Uni, cotas e SISU, expansão de escolas técnicas profissionalizantes. Políticas de participação cidadã, uma marca do jeito petista de governar: as conferências nacionais, desde o município e os estados até o nível federal, mobilizando milhões de pessoas, mesmo sem poder deliberativo, mas ativadores da cidadania e termômetros das demandas; a multiplicação de conselhos paritários, uns mais influentes que outros, mas uma realidade institucional da democracia brasileira hoje; a abertura das portas do Palácio do Planalto ao povão, quebrando barreiras entre cidadania e governantes. E, finalmente, mas não menos importante, é o acesso de milhões a bens e serviços antes impossíveis, popularizando o consumo e ampliando enormemente o mercado interno, puxando o próprio crescimento do país. No plano da economia, mais que celebrar uma década de crescimento, destaco a decidida política recente de redução dos juros, quebrando uma perversa lógica de fazer riqueza fácil por rentistas financiando o Estado, uma herança maldita de longa data.

Mas o que poderia ser feito, com a grande legitimidade conquistada nas urnas e na prática política,  que não aconteceu, também é uma lista grande. Ao invés de investimentos para garantir o direito à mobilidade, incentivou-se o carro individual, com redução de impostos e crédito facilitado, congestionando e parando as cidades, das grandes até as pequenas. Na segurança pública pouco se inovou e continuamos com medo e, pior, vendo cidadãos exterminados sumariamente. Está se fazendo algo em termos do enorme déficit de moradia, mas continuamos não enfrentando a vergonhosa negação do direito à água e ao saneamento de amplas camadas populares nas nossas cidades. Em matéria de prevenção, sobretudo num país de chuvas tropicais torrenciais, continuamos uma nulidade. Talvez na saúde resida o câncer maior, literalmente. Os esforços são notáveis, os resultados ainda pífios. Não é possível que o Brasil não possa ter uma garantia do direito à saúde para todos e todas, sem distinção, no nível em que se encontra! No plano das relações mundiais, o Brasil moldado pelo PT é um ator ouvido hoje, mesmo se discordamos do modo como isto se faz. Pessoalmente, acho que a mudança mais importante seria ver se o que fazemos é o que o mundo precisa, o que a cidadania planetária demanda, esquecendo o imperialista "interesse" nacional. Ser mais uma potência dominadora, com veto do Conselho de Segurança, não é o caminho para criar outro mundo.
Mas, para finalizar, destaco a mudança fundamental que faltou. Tem a ver com o paradigma econômico. O PT vai ser responsabilizado por não ter usado a sua legitimidade para apontar no rumo de um novo modelo econômico e social, de participação, justiça social e sustentabilidade, tudo junto. Não basta fazer crescer o que aí está e impor parâmetros de justiça social para melhor distribuir riquezas geradas. Mudanças substantivas na economia são necessárias para atender parâmetros de democracia e justiça social. O agronegócio cresceu espantosamente nos governos petistas e a reforma agrária ficou para calendas gregas. Nas minhas estimativas, 70 mil grandes propriedades do agronegócio no Brasil têm 200 milhões de hectares, um quarto do território nacional. Ao mesmo tempo, uns 4 milhões de famílias penam para ter terra ou ampliar suas terras e poder se inserir. O modelo no campo brasileiro é excludente e festejado pelo seus sucessos econômicos, isto no governo do PT! O modelo econômico que foi reativado pelos governos do PT aponta as mesmas opções estratégicas de antes: exportações baseadas em "commodities" minerais e agrícolas, agronegócio, grandes projetos sob a liderança de grandes grupos econômicos e financeiros, energia mesmo ao custo de impactos socioambientais, industrialização e consumismo individual como condição. Enfim, um modelo que é responsável pela crise social, ambiental e climática que a humanidade enfrenta. Nada avançamos em termos de mudança de rumo, buscando a sustentabilidade da vida e da sociedade ao invés da sustentabilidade de uma economia condenada.
O desafio que temos após 10 anos de governo do PT é como criar uma nova onda de mudanças democráticas no país, mais radicais em termos de mudança estrutural, de direitos e de participação cidadã, de sustentabilidade da sociedade com respeito ao nosso bem comum maior, o patrimônio natural de que somos gestores. Não temos como avançar em justiça social sem enfrentar a questão da sustentabilidade. Isto ainda está longe do ideário do PT.
Cândido Grzybowski, sociólogo e diretor do Ibase
No Canal Ibase

Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
Posted: 19 Jan 2013 12:30 PM PST


Tinha menos manfestante do que na manifestação dos 20 do Lula…
O Globo – o que troca a notícia – deu em manchete:

"Manifestantes protestam contra jantar do PT para arrecadar recursos."


Crédito: Dodge Guarani Kaiowá
Contudo, tratava-se de uma única manifestante na porta do recinto com um cartaz, como o próprio texto deixa claro.
(…)
Mas a notícia de que aconteceria o jantar acabou chamando a atenção de moradores vizinhos, que se revoltaram com a iniciativa. A advogada Marília Gabriela Ferreira compareceu à porta da galeteria para protestar, com um cartaz que dizia: "Querem ajudar seus amigos? Dividam com eles parte da pena restritiva de liberdade".
Posted: 19 Jan 2013 12:22 PM PST

 

Do Brasil 247 - 19 de Janeiro de 2013 às 15:23

 

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Pânico. É essa a reação que o ex-presidente provoca na Editora Abril. No editorial desta semana, Eurípedes Alcântara, diretor de redação de Veja, parte para o ataque e diz que Lula submeteu Fernando Haddad ao "humilhante papel de tutelado". O comportamento seria inaceitável e Veja se apresenta para conter as atitudes "transgressoras" do ex-presidente




247 - Não passou despercebida, pela revista Veja, a reunião entre o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, seus secretários e o ex-presidente Lula. Na Carta ao Leitor, editorial redigido por Eurípedes Alcântara, classifica-se o encontro como "intervenção inaceitável" do ex-presidente, que teria submetido Haddad ao "humilhante papel de tutelado".

Ao 247, Haddad deixou claro que não se importa com a crítica. "Por que eu não poderia me reunir com um presidente que tem grande experiência e cujas políticas públicas são aprovadas pela maioria dos brasileiros?". O secretário Antonio Donato foi além e disse que até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso poderá ser recebido na prefeitura. "Este governo é amplo".

Mas o menor sinal de que Lula possa voltar a participar mais ativamente da vida política provoca pânico e urticária na Editora Abril. Augusto Nunes, por exemplo, afirma que a única coisa pior do que ter Dilma depois de Lula é a hipótese de Lula vir a suceder Dilma.

No editorial, Eurípedes expressa o pavor da Editora Abril. "O que Lula fez com Haddad na semana passada, e seus próximos asseguram que ele planeja fazer com a presidente Dilma, se enquadra no campo dos comportamentos inaceitáveis", afirma. "O que não é aceitável é Lula conspicuamente submeter um chefe do Executivo ao humilhante papel de subordinado, como ele fez com Fernando Haddad, na semana passada". 

O diretor de Veja sugere, ainda, que Dilma não permita que uma reunião com Lula seja fotografada, como ocorreu na prefeitura de São Paulo. "Dilma pode não ter as mesmas habilidades políticas do antecessor, mas, com certeza, distingue, com perfeição, o compreensível do aceitável".
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Ainda do Blog ContrapontoPIG

Posted: 19 Jan 2013 12:20 PM PST

Do Brasil 247 - 18 de Janeiro de 2013 às 11:35
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Prefeito de São Paulo vai realizando gestão hiperativa; em menos de três semanas no cargo, resgatou diálogo com pobres e classe média, embargou uma obra rica, suspendeu contratos suspeitos, atacou as enchetes, articulou-se com cidade vizinhas e abriu a delicada discussão sobre a renegociação das dívidas municipais; além disso, recebeu seu maior aliado e deixou-se fotografar ao lado dele; para alguns, essa lealdade é imperdoável

Marco Damiani _247 – Qual é a novidade? Antes de completar três semanas de governo, o novo prefeito de São Paulo criou praticamente um fato administrativo por dia. Fernando Haddad iniciou sua gestão estabelecendo quase duas dezenas de providências práticas para amenizar os efeitos das chuvas sobre São Paulo. Em seguida, sem medo de caras feias, encarou pessoalmente os invasores de prédios abandonados no centro da capital, não para fazer concessões fáceis, mas para reafirmar sua proposta de construir de 55 mil casas populares até o final da gestão. Diante da classe média, enfrentou um auditório com duzentos integrantes da Rede Nossa São Paulo, sendo questionando e respondendo. Em ambos os casos, resgatou algo perdido na poeira do tempo na administração municipal, o diálogo. Com mão pesada, por outro lado, mandou embargar a construção de um prédio de luxo feito fora das regras legais na região mais nobre da cidade, o Ibirapuera. Uma herança do ex-todo poderoso Hussain Aref Saab, por longa data diretor do Departamento de Aprovação de Edificações. A respeito das áreas mais pobres, o prefeito já avisou que ordenará remoções, a serem feitas até mesmo pela Polícia Militar, de casebres instalados em áreas de risco de cheias de rios ou desmoronamentos. Com a caneta, determinou a revisão de cinco grandes contratos em vigência desde a gestão passada, suspeitos de irregularidades como superfaturamento. A partir da força do cargo, abriu na macropolítica, com o governo federal, a discussão sobre a renegociação das dívidas municipais com a União, tocando num assunto delicado para a presidente Dilma Roussef e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas do interesse direto e imediato de São Paulo.

Dois dias atrás, Haddad recebeu na sede municipal seu maior aliado e permitiu que se tirassem fotos do encontro – para a mídia tradicional, essa foi, sem dúvida, a grande novidade.

Pela recepção a Lula, Haddad foi chamado, nesta sexta-feira 18, de "pau mandado" pela certamente principal colunista política do jornal Folha de S. Paulo, Eliane Cantanhêde. Em editorial, o concorrente O Estado de S. Paulo descreveu a cena do ex-presidente sentado à mesa de reuniões do gabinete do prefeito para chegar, com outras palavras, à mesma conclusão da "inversão de papéis": "Fernando Haddad - eis o "pequeno detalhe" - está à disposição de Lula desde quando este o pinçou do Ministério da Educação e do celibato eleitoral para devolver ao PT o governo da maior cidade brasileira, perdido em 2004". Na véspera, O Globo, do Rio de Janeiro, destacou em sua primeira página que estava sendo aplicada em São Paulo, a partir da reunião entre Lula, Haddad e dez secretários municipais "a teoria do poste".

Nota-se pela listagem de seus primeiros atos como prefeito que Haddad fará uma administração hiperativa. Ele tem almoçado em seu próprio gabinete, vai cumprindo uma jornada diária de trabalho superior a 12 horas, despacha com entre três e quatro secretários simultaneamente, para que as áreas afins a um determinado problema ajam em coordenação e, conforme prometeu em campanha, procura ser transparente.

Para a mídia tradicional, esse prefeito real praticamente não existe. A partir de uma fotografia, ele é o "pau mandado" e segue sendo apenas "um poste".

Por outro ângulo, bem diverso do enfocado pelos jornais de papel, o que Haddad fez ao, na prática, estender a Lula o tapete vermelho da Prefeitura, não foi nada além que deveria ter sido absolutamente esperado por todos. Alguma vez Haddad encobriu o fato de que Lula é, sim, seu maior mentor e foi seu principal cabo eleitoral? Houve momento em que o prefeito deixou de expressar admiração pelo ex-presidente, com quem gosta de lembrar ter trabalhado por cinco anos diretamente? A quem Haddad procurou, logo em seguida à vitória, para agradecer pelo apoio, se não Lula no Instituto Lula, no bairro do Ipiranga?

Ao 247, na quinta-feira 17, quando já se mostravam as primeiras repercussões midiáticas das cenas de Lula em seu gabinete, o prefeito expressou surpresa. "Não reparei no que eles (os jornais) disseram, mas os jornais podem falar o que quiserem", disse. "O que foi mesmo?", perguntou ele, para abrir um leve sorriso ao saber da "teoria do poste" resgatada por O Globo. "Ora, se eu não posso receber na Prefeitura uma referência da política brasileira como o ex-presidente Lula, posso fazer o que?", rebateu, com ironia. O prefeito, além de não se preocupar com as maledicências, não vê, até agora, qualquer problema no que fez. Exatamente porque não há mesmo problema nenhum.

Como se viu, porém, a mídia tradicional gostou da fotografia produzida na reunião de uma hora com o ex-presidente. O que esse setor da sociedade na verdade não gosta é da lealdade política de Haddad para com Lula. Uma lealdade do mesmo tipo da que une a presidente Dilma Rousseff a seu antecessor. Eles fazem parte do mesmo campo político, dependem uns dos outros e não escondem de ninguém suas ligações. Qual é a novidade?

A crítica que procura impingir em Haddad o estigma do "pau mandado" poderia ter sucesso caso o prefeito não estivesse, efetivamente, cumprindo o papel para o qual foi eleito. O elenco das primeiras movimentações dele no cargo, porém, joga esse estigma por terra. 

Haddad é mesmo um, digamos, lulista. Não esconde. Mas igualmente já vai se revelando um prefeito dedicado e de posições firmes. O que alguns já não querem mostrar.
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 19 Jan 2013 12:17 PM PST
Do Brasil 247 - 18 de Janeiro de 2013 às 19:46

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Com direito a gibão e chapéu de couro, presidente Dilma Rousseff reforça discurso no Piauí e diz que "o Brasil em 2012 se preparou para crescer em 2013". "Vamos acabar com a pobreza extrema na maioria dos estados do Brasil ainda em 2013 e vamos completar esse processo no início de 2014. Isso é possível e vai ser feito", disse Dilma durante evento em Teresina




Luana Lourenço

Repórter da Agência Brasil


Brasília – Ao participar hoje (18) de uma cerimônia em Teresina, no Piauí, a presidenta Dilma Rousseff disse que, "apesar dos pessimistas", a economia brasileira vai crescer em 2013. Segundo ela, "o Brasil em 2012 se preparou para crescer em 2013. Podem ter certeza". De acordo com a presidenta, o país vai gerar mais empregos e "procurar todas as oportunidades".

Depois de crescer 2,7% em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar menos de 1% em 2012, segundo estimativa do mercado. Em dezembro, a presidenta disse que queria um "pibão" para 2103. Mais cedo, também no Piauí, Dilma declarou que o país terá um "crescimento sério, sustentável e sistemático" em 2013, mas que ainda será "um ano em que vamos plantar mais do que colher".

Segundo a presidenta, a descoberta de novas fontes de petróleo de gás poderá assegurar o crescimento. "Nós já achamos o pré-sal. Agora é importante que achemos sobretudo gás nas bacias sedimentares do continente brasileiro. E quando a gente fala em bacia sedimentar, a gente fala da Bacia do Parnaíba (PI)", ressaltou.

O governador do Piauí, Wilson Martins, que discursou antes de Dilma, informou que a presidenta autorizou hoje a realização de leilões a fim de iniciar a pesquisa para exploração de gás na região da Bacia do Parnaíba.

Após entregar unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Teresina, e 25 retroescavadeiras a municípios do interior do Piauí, Dilma reafirmou o compromisso de seu governo de acabar com a pobreza extrema no Brasil, meta que, segundo ela, meta deve ser alcançada no começo do próximo ano.

"Vamos acabar com a pobreza extrema na maioria dos estados do Brasil ainda em 2013 e vamos completar esse processo no início de 2014. Isso é possível e vai ser feito", disse a presidenta. "No passado se achava que era possível o país crescer e desenvolver e as pessoas ficarem para trás. Nós achamos que o país vai crescer se as pessoas crescerem junto com ele", ressaltou.

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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 19 Jan 2013 12:14 PM PST





Do Blog do Miro - sexta-feira, 18 de janeiro de 2013




Por Altamiro Borges

 

Em seu artigo semanal na Folha, a ruralista Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e senadora pelo PSD do Tocantins, voltou a atacar as comunidades indígenas do Brasil. Já virou rotina. O texto intitulado "Dois pesos e duas medidas" tem uma chamada curiosa: "Quando índio invade terra, forças [policiais] não são empregadas; quando há retirada de terra indígena, existe até violência". Para ela, os latifundiários são vitimas da truculência dos poderes públicos. Coitadinhos! Tão frágeis e indefesos!


Na sua avaliação, os grileiros que invadem terras indígenas são discriminados com base em "discursos ideológicos" e "conveniências políticas, sem que os atores envolvidos se mostrem minimamente ruborizados". Ela nem fica "ruborizada" com os seus disparates! Historicamente, as comunidades indígenas sempre foram alvo da ambição e da violência dos latifundiários, que contam inclusive com milícias armadas (os famosos jagunços), a cobertura favorável de parte da mídia e a cumplicidade de muitos juízes venais.

Para Kátia Abreu, os ruralistas são injustiçados pelas "comissões de direitos humanos, movimentos sociais, Ouvidoria Agrária Nacional e Funai (Fundação Nacional do Índio)", que se mobilizam para defender os índios nos casos de desocupação de terras. Ela lamenta que "qualquer uso da força é, de pronto, considerado uma violência arbitrária e desmedida". Também critica a "mobilização intensiva de aparatos policiais, com demonstrações explícitas de violência", contra os grileiros que ocupam ilegalmente as terras indígenas.

Marota, ela tenta utilizar a situação de pequenos agricultores, que ocupam reservas indígenas, para defender os interesses dos grandes proprietários. "Muitos agricultores se queixaram do tratamento desumano. Onde, aliás, estavam a Ordem dos Advogados do Brasil, a Ouvidoria Agrária e outras entidades que enchem a boca ao falar de direitos humanos?", pergunta a líder dos ruralistas. Kátia Abreu omite que o maior inimigo do pequeno camponês é o próprio latifúndio, que o expulsa da terra e ainda explora o trabalho escravo.

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Via Email: [Novo post] Por que os jornalões não contam a história toda?



Novo post em megacidadania

Por que os jornalões não contam a história toda?

by Alexandre Cesar Costa Teixeira


Gilson Caroni Filho – Merval Pereira: o exterminador do passado

É difícil dizer o que mais impressiona: se a grande imprensa ter perdido a importância que detinha até os anos 1990 – quando ainda tinha relativa influência no cenário político -, ou a desfaçatez com que seus jornalistas, amadurecidos no tapa na arte de reescrever a história, sonegam dados e fatos, Rei dos instrumentos, por sua extraordinária capacidade de reproduzir os sons orquestrais do reacionarismo brasileiro, realizando recitais a pedidos do Instituto Millenium, Merval Pereira personifica a figura paradigmática do teclado da grande mídia corporativa.
Em 9/1/2013, declarou ele em sua coluna de O Globo que "a imprevidência dos governos petistas no setor energético acabou por neutralizar as críticas feitas à época do apagão de FHC."O PT tanto politizou o racionamento de energia ocorrido no Brasil em 2001 que passou a não ter direito de adotá-lo em caso de necessidade, como pode vir a ser o caso proximamente. O problema é que a presidente Dilma, quando ministra, garantiu que o que não ocorrerá mais no Brasil é racionamento de energia, chamando o episódio de "barbeiragem".
O que Merval, aquele que tanto preza a tese do "domínio do fato" quando se trata de legitimar simulacros de julgamento no STF, faz em sua coluna é submeter, por ação e omissão, os fatos aos desígnios dos que promoveram o festim neoliberal no país durante oito anos. Se até o início dos anos 1990, o Brasil dispunha de um sistema energético limpo, renovável, barato, capaz de estocar combustível para cinco anos, apto a transferir grandes blocos de energia do Sul para o Norte, do Nordeste para o Sudeste, gerenciando de forma integrada bacias hidrográficas fisicamente distantes milhares de quilômetros, a partir da fronda tucana, tudo isso se desfez.
Ao contrário do que afirma o imortal por encomenda da família Marinho, não só o PT tem plenas condições de continuar criticando a estratégia político-econômica que tanto fragilizou o estado e a economia brasileira, como podemos atribuir o termo "barbeiragem" a uma incompreensível benevolência da presidente aos que se deixaram levar pelo canto das sereias que habitam os mercados financeiros.
Desde o consórcio demotucano, bloquearam-se os investimentos em expansão do setor de geração de energia. Primeiro em nome do combate à inflação, depois apostando numa chuva de dinheiro decorrente das privatizações e na elasticidade (real) do sistema hidrelétrico. O descaso, é sempre bom lembrar, andou de braços dados no governo incensado pelo prolixo colunista de O Globo.
Adílson de Oliveira e Edmar de Almeida, professores da UFRJ, em artigo publicado no boletim Petróleo de Gás (abril de 2001) lembravam que a capacidade instalada tinha aumentado apenas 25,3% nos últimos seis anos, enquanto o consumo de energia elétrica cresceu 31,3%, no mesmo período. A defasagem, decorrente de investimentos aquém da necessidade foi, por algum tempo, suprida com o uso da água acumulada nos reservatórios.
Ambos alertavam para a situação especialmente grave no Sudeste e Nordeste, onde os níveis estavam abaixo de 35% da capacidade total. O racionamento anunciado era resultado de uma política deliberada: entregar a infraestrutura aos "agentes privados" que nunca ganharam tanto, tão fácil e tão rápido em tão pouco tempo. Como não politizar essa ida ao pote com tanta sede de lucro?
Como ignorar a gravidade da situação? Os reservatórios foram imprudentemente baixados a um nível tão crítico que, como alertou à época o professor Antônio Dias Leite, ex-ministro das Minas e Energia, "não seria possível seu reenchimento em um ano, mesmo que chovesse muito".
Cortar em 20% o consumo como o governo havia decidido, além de deteriorar a qualidade de vida da população, acarretaria a redução do crescimento, desorganização da cadeia produtiva e desemprego. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) projetava que um racionamento de energia por em 15% por seis meses para as casas e 22% para as empresas provocaria uma perda de R$ 15 bilhões na produção de bens e serviços além da perda de 17 mil postos de trabalho.
Onde estavam Merval, Catanhede, Noblat, Miriam Leitão e Ricardo Noblat, entre tantos outros milicianos das redações partidarizadas? Por que nunca questionaram o que viam? Diante da imprevidência dos banqueiros, o governo de FHC criou o Proer, pagando a conta dessa imprevidência. Com relação à questão energética, por que os consumidores teriam que pagar pela incúria da gestão tucana? E, pior, pagariam duas vezes para que as concessionárias, tal como estava nos contratos, não tivessem prejuízos.
Por que os jornalões não contam a história toda? O motivo é simples. A partir do momento em que optou por fazer as vezes da direita – ou até assumir papéis e funções que caberiam aos seus partidos – a grande imprensa passou a ter que blindar o passado. Assim como faz com Serra, Aécio, Álvaro Dias e outros aliados/colaboradores. Frustradas, até agora, as tentativas de ressuscitar eleitoralmente o tucanato esfacelado, cabe às antigas oficinas de consenso exterminar o passado.
Parafraseando Shakespeare, com a pobreza típica das paráfrases, só resta dizer: "ambivalência, teu nome é redação partidarizada".
*Gilson Caroni Filho colabora com o "Quem tem medo da democracia?", onde mantém a coluna "Traço de Mestre".

TEXTO PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BLOG QUEM TEM MEDO DA DEMOCRACIA

Alexandre Cesar Costa Teixeira | janeiro 20, 2013 às 12:05 am | Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/p2HDhN-x3

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