sábado, 29 de junho de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Resposta de Dilma para resultado de pesquisa é trabalhar mais, diz ministro


SARAIVA 13


Vale a pena ver de novo: Midia argentina debocha da Globo

Posted: 29 Jun 2013 12:54 PM PDT


Governo organiza agenda para ampliar debate com movimentos sociais, diz ministro

Posted: 29 Jun 2013 12:51 PM PDT

Agência Brasil

Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje (29) que o governo pretende conversar com mais representantes de movimentos sociais na próxima semana. A finalidade é continuar a debater as reivindicações defendidas nos protestos que ocorrem em todo o país. Ele esteve neste sábado com a presidenta no Palácio da Alvorada.
"Achamos que o governo colocou uma agenda para o país e essa agenda vai ser desdobrada para a próxima semana, tanto a parte econômica, a questão da agenda de transporte urbano público, que é importante, e a agenda política do plebiscito. Na verdade, está sendo organizada uma agenda para a presidenta conversar com mais entidades e atores políticos esta semana", disse.
Sobre o plebiscito que definirá uma reforma política para o país, ele disse que diante da "magnitude" das manifestações a reforma política é um dos pontos a serem dados como resposta à sociedade. "É urgente fazer uma reforma política. O congresso não tem conseguido avançar, até por um motivo muito simples, porque divide a classe política, portanto chamar o povo para opinar num ponto como esse é importante e urgente."
O governo conseguiu consenso em torno da proposta do plebiscito na quinta-feira (27), após dia intenso de reuniões entre a presidenta Dilma, presidentes de partidos e líderes da base aliada na Câmara e no Senado. No entanto, a data da consulta popular, questões e validade das mudanças ainda serão debatidas.
 
Também do Blog APOSENTADO INVOCADO

Resposta de Dilma para resultado de pesquisa é trabalhar mais, diz ministro

Posted: 29 Jun 2013 12:49 PM PDT

Agência Brasil.

Brasília – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o resultado da pesquisa Datafolha divulgada hoje (29), apontando queda de popularidade do governo após a onda de protestos no país, foi recebido com "tranquilidade". Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff considera que o "remédio" é dialogar com a sociedade e seguir trabalhando para dar respostas às reivindicações apresentadas pela população.
De acordo com o Datafolha, o governo alcançou 30% de aprovação – soma de ótimo e bom – o patamar mais baixo de avaliação desde o início do mandato. Na pesquisa anterior do mesmo instituto, divulgada em 10 de junho, o governo Dilma Rousseff alcançou 57%. Os números divulgados hoje indicam queda de 27% em três semanas, período que coincide com o ápice dos protestos.
Dilma teve uma agenda cheia durante a semana, com reuniões com representantes de diversos segmentos da sociedadeDilma teve uma agenda cheia durante a semana, com reuniões com representantes de diversos segmentos da sociedade"A presidenta está muito tranquila. Ela reconhece que tem uma mudança e acha que a receita, o remédio para isso é trabalharmos bastante. Já estamos trabalhando para entender mais pontos relativos às mobilizações populares e dar resposta, dar solução quando tiver, ou dizer que não tem solução, quando não tem. É uma avaliação de tranquilidade, mas de continuar trabalhando", disse Bernardo, após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada.
Questionado se o governo tem confiança em reverter o quadro refletido pela pequisa, Paulo Bernardo respondeu que apenas o povo pode mudar esse resultado, e o governo irá trabalhar para isso. "Quem vai reverter ou não a pesquisa é o povo, a pequisa reflete um momento e precisamos reconhecer quando há problemas, e precismos trabalhar mais duramente, dialogando com a sociedade, e isso pode ajudar a reverter a pesquisa. É uma avaliação de tranquilidade, mas de continuar trabalhando".
O ministro avaliou que as manifestações que tomaram conta das ruas, nos últimos dias, devem ter afetado a aprovação de todos os governos, não apenas do federal. "Até porque, todos sabem que as manifestações não foram feitas contra o governo federal, foram feitas por uma pauta de reivindicações contra alguns pontos que os manifestantes consideram importante", disse.
Paulo Bernardo também informou que o governo pretende conversar com mais representantes de movimentos sociais na próxima semana. A finalidade é continuar a debater as reivindicações defendidas nos protestos que ocorrem em todo o país.
 

Plebiscito pode economizar bilhões

Posted: 29 Jun 2013 12:46 PM PDT


Paulo Moreira Leite
Desde janeiro de 2013, é diretor da ISTOÉ em Brasília. Dirigiu a Época e foi redator chefe da VEJA, correspondente em Paris e em Washington. É autor dos livros A Mulher que era o General da Casa e O Outro Lado do Mensalão.

Plebiscito pode economizar bilhões

Em minha humilde ignorância, confesso que não entendo quem diz que o plebiscito sobre reforma política pode custar caro demais. Meio bilhão, disse alguém.


Até ministros do STF tocaram neste assunto.
Data Venia, eu acho estranho.
Falar em meio bilhão ou até mais é falar de uma pechincha.
Nós sabemos que o Brasil tem um dos sistemas eleitorais mais caros do mundo. Isso porque é um sistema privado, em que empresas particulares disputam o direito de alugar os poderes públicos para defender seus interesses em troca de apoio para seus votos. As estimativas de gastos totais – é disso que estamos falando -- com campanhas eleitorais superam, com facilidade, meio bilhão de reais. São gastos que ocorrem de quatro em quatro anos, aos quais deve-se acrescentar uma soma imponderável, o caixa 2. Sem ser malévolo demais, não custa recordar que cada centavo investido em campanha é recuperado, com juros, ao longo do governo. Quem paga, mais uma vez, é o contribuinte. 
O debate não é apenas este, porém.  
Um plebiscito pode dar um impulso decisivo para o país construir um sistema de financiamento público, em que os recursos do Estado são empregados para sustentar a democracia – e não negócios privados.
Explico. Nos dias de hoje, o limite dos gastos eleitorais é dado pelo volume dos interesses em jogo. Falando de um país com um PIB na casa do trilhão e uma coleção de interesses que giram em torno do Estado na mesma proporção, você pode imaginar o que está em jogo a cada eleição.
Bancos contribuem com muito. Empreiteiras e grandes corporações, também. Como a economia não é feita por anjos nem a política encenada por querubins, o saldo é uma dança milionária na campanha. Troca-se o dinheiro da campanha pelo favor do governo. Experimente telefonar para o gabinete de um simples deputado e pedir para ser atendido. Não passará do cidadão que atender o telefone e anotar o recado, certo?
Mas dê um milhão de reais para a campanha deste deputado e conte no relógio os segundos que irá esperar para ouvir sua voz ao telefone. Não é humano. É político.
Não venha me falar que isso acontece porque o brasileiro está precisando tomar lições de moral na escola e falta colocar corruptos na cadeia em regime de prisão perpétua.
O sistema eleitoral norte-americano é privado, os poderes públicos são alugados por empresas de lobistas e muito daquilo que hoje se faz por baixo do pano, no Brasil, pode-se fazer às claras nos EUA.
A essência não muda, porém. Empresas privadas conseguiram impedir uma reforma do sistema de saúde que pudesse atender à maioria da população a partir de uma intervenção maior do Estado, como acontece na Europa. Por causa disso, os norte-americanos pagam por uma saúde mais cara e muito menos eficiente em comparação com países de desenvolvimento semelhante.
A força do dinheiro privado nos meios políticos explica até determinadas aventuras militares, estimulando investimentos desnecessários e nocivos ao país e mesmo para a humanidade.
Só para lembrar: na Guerra do Iraque, que fez pelo menos 200.000 mortos, George W. Bush beneficiava, entre outros, interesses dos lobistas privados do petróleo, negocio dos amigos de sua família, e de empresas militares, atividade do vice Dick Cheney.
Essa é a questão. A reforma política poderá consumar a necessária separação entre dinheiro e política, ao criar um sistema de contribuição pública exclusiva para campanhas eleitorais, ponto decisivo para uma política feita a partir de ideias, visões de mundo, valores e propostas – em vez de interesses encobertos e fortunas de bastidor.
Pense na agenda do país para os próximos anos. Os interesses privados, mais do que nunca, estarão cruzados no debate público. Avançando sobre parcelas cada vez maiores da classe média e dos trabalhadores, os planos privados de saúde só podem sobreviver com subsídios cada vez maiores do Estado. O mesmo se pode dizer de escolas privadas.
Não se trata, é obvio, de uma batalha fácil. Não faltam lobistas privados para chamar o financiamento público de gigantismo populista e adjetivos do gênero. Eles não querem, na verdade, perder a chance de votar muitas vezes. No dia em que vão à urna, como eu e você. No resto do mandato dos eleitos, quando pedem a recompensa por seus favores.
Com este dinheiro, eles garantem um privilégio. Impedem a construção de um país onde cada eleitor vale um voto.
Os 513 congressistas que irão debater a reforma política são filhos do esquema atual. Todos têm seus compromissos com o passado e muitos se beneficiam das receitas privadas de campanha para construir um patrimônio pessoal invejável. As célebres "sobras de campanha" estão na origem de muitas fortunas de tantos partidos, não é mesmo?
O plebiscito é um caminho para se mudar isso. Permitirá um debate esclarecedor a esse respeito. Caso o financiamento público seja aprovado, colocará a opinião da população na mão dos deputados que vão esclarecer a reforma.

Arquivos

Manifestações, governo, plebiscito e o tiro pela culatra da direita

Posted: 29 Jun 2013 12:40 PM PDT



"Com o fortalecimento do debate e a proposta do plebiscito, a direita vai ter de recuar, no que concerne ao referendo, que ela, de forma hipócrita, propôs ao governo e à sociedade
Davis Sena Filho, Brasil 247
"As manifestações de junho movimentaram o tabuleiro político do Brasil e a rotina de vida dos brasileiros. Os protestos foram compostos em sua maioria por grupos de classe média, a exemplo de profissionais autônomos, pequenos e médios empresários, grupos políticos conservadores, bem como os de extrema direita e principalmente por estudantes, a grande maioria, filhos da classe média, além de segmentos partidários da extrema esquerda, que fazem oposição ao Governo do PT, da presidenta Dilma Rousseff e como sempre não enxergam o que está em jogo a um palmo à frente de seus narizes.
As manifestações deixaram claro que a classe média e também a população brasileira em geral quer mais do que já conquistou nesses últimos onze anos de governos trabalhistas, que, sem sombra dúvida, colocaram o Brasil em patamares de influência política e econômica jamais experimentados em nossa história em termos internacionais, bem como permitiu que o País americano fosse mais ouvido nos fóruns internacionais, a eleger, em 2011, o agrônomo José Graziano para diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), além de eleger este ano o diplomata Roberto Azevêdo para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), um dos órgãos internacionais mais influentes e poderosos do mundo.
Os dois dirigentes internacionais se elegeram no período dos governos trabalhistas de Lula e Dilma, receberam apoio incondicional dos mandatários ao tempo em que a imprensa alienígena e inimiga dos interesses do Brasil minimizava essas importantes conquistas políticas e diplomáticas, além de escalar comentaristas, colunistas e blogueiros para desmerecer a importância dessas vitórias ao ponto de certos jornalistas desqualificarem, inclusive, pessoalmente os dois mandatários brasileiros que conquistaram os postos mais importantes da FAO e da OMC. Ponto."
Artigo Completo, ::AQUI::

O Sentido das Manifestações

Posted: 29 Jun 2013 12:28 PM PDT

Marcos Coimbra, CartaCapital
"Enquanto perdem fôlego e amainam as manifestações de protesto que afetaram o País nas últimas semanas, está na hora de procurar entender seu significado.

Uma das maiores dificuldades para compreendê-las é que não tiveram sentido único. Salvo, talvez, nos primórdios, quando usuários de transportes públicos foram às ruas em São Paulo para reclamar do aumento no preço das passagens. Lá, ainda tínhamos o cenário que explica as mobilizações sociais mais características: causa concreta, pessoas afetadas concretamente, reivindicações concretas.

Muito se diz que as manifestações seguintes foram novas. Diferentes, por exemplo, das que a direita fez pela deposição de João Goulart ou das que empurraram o governo Collor para a crise final.
Mas, será que a "horizontalidade" e a "difusão" das atuais as tornam mesmo originais?
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Charge do Bessinha

Posted: 29 Jun 2013 12:25 PM PDT

Com as medidas anunciadas, governo Dilma reúne todas as condições de retomar apoio

Posted: 29 Jun 2013 12:19 PM PDT

Por Zé Dirceu
Pesquisa Datafolha publicada pela Folha de S.Paulo como manchetes principais da capa, da política e do caderno Cotidiano (noticiário local/geral) do jornal hoje, prova que a imensa maioria do povo brasileiro - 81% - e dos petistas e simpatizantes do partido - 79% - apoia as manifestações que se realizam no país há três semanas. O levantamento mostra, também, que 65% dos brasileiros se opõem ao passe livre (ou tarifa zero de transporte público) se for preciso parar obras.
A pesquisa, uma das mais amplos já feitas pelo Datafolha - entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades do país entre ontem e anteontem - traz que 43% dos brasileiros julgam como regular a gestão da presidenta Dilma Rousseff (eram 33% antes dos protestos) e 25% como ruim e péssima (eram 9% antes). E 30% classificam o governo como ótimo e bom, índice que era de 57% antes dos protestos.
A nota média do governo caiu para 5,8. A maior obtida nesses 2,5 anos de gestão Dilma foi 7,5 em abril de 2012 - mas há dois ano era menor, também, 6,8%. A avaliação é uma lição e tanto para todos nós petistas e para o governo. Deve ter como consequência uma profunda revisão e reavaliação de nossas políticas e práticas.
Reavaliação deve ser feita sem medo e sem tabus
Revisão e reavaliação a serem feitas sem medo e sem tabus. E que não deve nos desviar do apoio a presidenta da República, a seu governo, e principalmente às medidas propostas ao país que, de acordo com a pesquisa, contam com amplo apoio do povo. Nada menos que 68% apoiam o plebiscito e 73% a Assembleia Nacional Constituinte para a reforma política, um dado revelador de que talvez tenhamos recuado demasiadamente rápido da proposta.
O recado enviado na pesquisa é claro: temos apoio para governar. Temos que assumi-lo, então, com consciência de que há uma queda nas expectativas com relação à economia, à inflação, ao desemprego e à própria avaliação da gestão da presidenta.
Para governar a presidenta tem o apoio dos petistas e com certeza terá da sociedade e do povo. Apoiada nos 30% de brasileiros que consideram sua administração ótima e boa e nos 43% que a classificam como regular, ela reúne condições para reformar seu governo e reavaliar sua gestão. Para retomar, portanto, os índices de aprovação que manteve até agora.
O recado claro da pesquisa: temos apoio para governar
E que só tende a ser reforçados com a excelente decisão de destinar 100% dos royalties do petróleo para o social. Foram 75% para a educação e a Câmara dos Deputados em boa hora destinou à saúde os outros 25%, o que representa mais médicos, mais recursos e melhora na gestão desta área.
Com as várias outras medidas que anunciou, tais como o pacto da estabilidade com controle da inflação e o pacto entre o governo federal, Estados e municípios destinando mais recursos para a mobilidade urbana, para melhorar os transportes públicos, estou seguro de que retomaremos o apoio do povo brasileiro. Como o retomou o presidente Lula em 2005/2006.
Governo precisa mudar a relação política
Mas, está evidente que é preciso mudar e muito a relação politica do governo com a sociedade, o Congresso Nacional, os partidos, os governadores e prefeitos, as entidades empresarias, sindicais e populares. Além de mudar sua comunicação e a gestão e execução dos principais programas e obras do governo.
Precisa, inevitavelmente reavaliar prioridades e manter o rumo da política econômica para crescer sem inflação e distribuindo renda. Precisa ouvir as críticas, demandas e reivindicações da cidadania. Precisa ouvir as ruas e ir para as ruas defender e debater com o povo o plebiscito e a reforma politica. E mobilizar nossa base social e política para defender nosso governo e obra nesses quase 11 anos do PT no poder federal.
Postado há 3 hours ago por
 
Também do Blog Justiceira de Esquerda

Vozes do Fisco-Onde estão Merval, Leitão, Kamel, Sardenber, Gois, Jabor, Bonner, Waack, etc., que não dizem nada !!

Posted: 29 Jun 2013 12:17 PM PDT

 
 
 
Segundo o blog, a emissora de José Roberto Marinho disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior, o que teria resultado na sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores não atualizados; somando juros e multa, já definidos pelo fisco, o valor que a Globo devia ao contribuinte brasileiro em 2006 sobe a R$ 615 milhões, diz O Cafezinho
Detalhe:
Atualizando R$ 615.099.975,16 de 16/10/2006 (data da autuação - Fls. 135) até 28/06/2013, com 150% de multa, chega-se aos seguintes valores:
R$ 2.441.437.878,50 (2,4 bilhões) - Poupança  (R$ 976.575.151,40 - sem a multa)
R$ 2.313.210.112,39 (2,3 bilhões) - IGP-M
R$ 2.247.630.215,07 (2,2 bilhões) - INPC

Detalhe 2:
O réu do processo, José Roberto Marinho, é o mais pobre dos filhos do Dr. Roberto, segundo a Revista 
Forbes - billionaires - Brazil , com uma fortuna de U$ 8,6 bi. Enquanto seus irmãos, João Roberto e Roberto Irineu, tem cada um U$ 8,7 bilhões de dólares.

Somando a fortuna dos três, totaliza U$ 26 bilhões. Assim, a família Marinho torna-se a mais rica família no ramo de "
Mídiado planeta, superando o nº 1 da lista: David Thomson & family - do Canadá, que tem U$ 20,3 bilhões de dólares.  


Além dos Marinhos, estão no seleto clube Forbes Biliionaires-Mída, Roberto Civita e FamíliaEdir Macedo e Sílvio Santos.


 Concentração midiática é fábrica de bilionários

Bomba! O mensalão da Globo! 
Blog o Cafezinho - Miguel do Rosário - 
O Cafezinho acaba de ter acesso a uma investigação da Receita Federal sobre uma sonegação milionária da Rede Globo. Trata-se de um processo concluído em 2006, que resultou num auto de infração assinado pela Delegacia da Receita Federal referente à sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores não atualizados. Somando juros e multa, já definidos pelo fisco, o valor que a Globo devia ao contribuinte brasileiro em 2006 sobe a R$ 615 milhões. Alguém calcule o quanto isso dá hoje. 


A fraude da Globo se deu durante o governo Fernando Henrique Cardoso, numa operação tipicamente tucana, com uso de paraíso fiscal. A emissora disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior. O réu do processo é o cidadão José Roberto Marinho, CPF número 374.224.487-68, proprietário da empresa acusada de sonegação.
 


A Globo deve à receita Federal cerca de 2,1 bilhões de reais. 

Esta grana equivale ao que seria gasto para a construção de quatro Arenas Castelão
Rede Gloooobo!  Manipula, sonega, conspira, e faz os brasileirs de bobos.

'Protestos não estão sendo feitos pelos mais pobres'

 
Postado há 3 hours ago por
 

DataFolha: Dilma não caiu! Reforma, Já!

Posted: 29 Jun 2013 12:13 PM PDT

 
Quem manda mandar usar o controle remoto?
O primeiro Golpe já houve: "aprovação de Dilma despenca de 57% a 30% em três semanas, diz o Datafalha".
Não há margem de erro – uma especialidade  dessas duas pesquisas brasileiras – que desminta o óbvio: o primeiro Golpe já houve.
A Dilma não caiu, porém.
Quem caiu foi o Governo Dilma que havia: o da gerente, da técnica, da "mãe do PAC", da campeã da gestão.
Isso é espuma de sabão que se desfaz no primeiro jato d'água.
Ela deve escolher um lado.
Recompor o núcleo político.
Reformar o ministério.
Do Blog DESABAFO BRASIL

Pesquisas: O que dizem as pesquisas pós-manifestações

Posted: 29 Jun 2013 12:10 PM PDT


O que dizem as pesquisas pós-manifestações

Autor:  
Algumas considerações sobre a pesquisa Datafolha registrando queda de popularidade de Dilma Rousseff.
Foi uma bela queda, mas Inês não é morta.
O que ocorreria se o Datafolha incluísse em sua pesquisa a avaliação sobre outros personagens da política: Geraldo Alckmin, Antônio Anastasia, Sergio Cabral, PT, PSDB, Aécio Neves, Congresso, STF? Todos registrariam queda similar. Foi o mundo político que desabou, não apenas um personagem ou outro. Obviamente, o personagem maior - a presidente - está exposta a desgaste maior.
Esta semana, pesquisa similar ao da Datafolha – contratado por um grupo de empreiteiras – revelou o seguinte:
  1. Queda de Dilma e Alckmin, Dilma um pouco mais, Alckmin um pouco menos.
  2. Queda expressiva tanto do PT quanto do PSDB. Incluindo aí o presidenciável Aécio Neves.
  3. Quem ganha são apenas Marina Silva, que sobe um pouco e Lula, que sobe mais – tanto na avaliação pessoal quanto do seu governo.
Chama atenção, no entanto alguns aspectos da pesquisa Datafolha:
  1. Mesmo tendo desabado, os índices de Dilma ainda são positivos. A maior parte dos que saíram do campo do ÓTIMO e BOM migrou para REGULAR. Agora, são 25% de RUIM e PÉSSIMO – um salto expressivo, ante os 9% da última pesquisa. Mas são 43% de REGULAR e 30% de ÓTIMO e BOM.
  2. O Datafolha omitiu a aprovação pessoal de Dilma. Como existe proporcionalidade entre a nota e a aprovação, analistas estimam que possa estar entre 55% e 58%.
  3. Em relação aos passos pós-crise, dois pontos a favor de Dilma. Em relação ao comportamento de Dilma frente aos protestos, 26% avaliaram como RUIM e PÉSSIMA contra 32% de ÓTIMA ou BOA e 36% de REGULAR. E 68% aprovaram a ideia do plebiscito.
Em suma, a bola continua com Dilma. Passado o impacto emocional das passeatas, sua maior ou menor aprovação dependerá de seus próximos passos. Se conseguir reestruturar seu governo e dar provas maiúsculas de melhoria de gestão e de interlocução, supera o momento. Se não conseguir, seu governo irá se arrastar até as eleições.  

PESQUISA DATAFOLHA - DILMA PERDE APROVAÇÃO, MAS...DATA VÊNIA, E OS ÍNDICES DE GERALDO ALCKMIN ?

Posted: 29 Jun 2013 12:07 PM PDT

O INSTITUTO DATA FOLHA NÃO FEZ, OU NÃO DIVULGOU, OS ÍNDICES DE APROVAÇÃO DO GOVERNADOR DE SÃO PAULO, GERALDO ALCKMIN, APÓS OS PROTESTOS E DE ELE TER SOLTADO O CHOQUE NA POPULAÇÃO. QUAL SERÁ O MOTIVO ?



Fosse o Data Folha um Instituto de pesquisa apartidário e confiável, e nós estaríamos agora, não apenas tomando conhecimento do óbvio, de que a popularidade da Presidente Dilma caiu desde que a onda de protestos começou em todo o Brasil. Bom seria, se nós pudéssemos ver, como ficou a aprovação de Geraldo Alckmin, após ele afirmar que "FOI CORRETA A REPRESSÃO VIOLENTA E ABSURDA DA PM SOB SEU COMANDO", surrando, baleando e asfixiando manifestações até então pacíficas, no Estado de São Paulo. Seria bom saber como ficaram Cabral e tantos outros, como ficou o Congresso...
Mas, num exercício de puro OPORTUNISMO, balizado por sua PARTIDÁRIA e TENDENCIOSA POSTURA, anti-PT, anti-governo Dilma, a FOLHA traz apenas uma pesquisa em cima do laço, em tempo curtíssimo de diferença em relação a anterior.
Esse é o DATAFOLHA, E NÃO É POR ACASO QUE ELE É CHAMADO DE DATAFRAUDE.
Em tempo: A oposição sabe que não tem o que comemorar, e por isso não comemorou.
Aprovação a governo Dilma Rousseff cai 27 pontos em três semanas

OPINIÃO PÚBLICA - 29/06/2013
DE SÃO PAULO

A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) caiu 27 pontos em três semanas - período que coincide com a onda de protestos pelo país - e atingiu seu menor patamar desde o início do mandato. São 30% os brasileiros que consideram a gestão da petista ótima ou boa atualmente, ante 57% na primeira semana de junho.

O índice de avaliação positiva obtido por Dilma neste momento representa menos da metade do que ela havia obtido em março deste ano, quando teve maior aprovação (65%). A parcela de brasileiros que desaprovam o governo Dilma cresceu de 9% para 25% entre a primeira e a última semana de junho - nos levantamentos anteriores, a maior taxa de reprovação à presidente havia sido de 11%, registrada em agosto de 2011.

Se no levantamento realizado no início deste mês a fatia dos que aprovavam o governo de Dilma Rousseff ainda era majoritária, agora são os que consideram sua gestão regular os mais representativos: 43%. Na pesquisa anterior, 33% atribuíam desempenho regular a sua administração.

Entre os mais jovens, a taxa de aprovação a Dilma fica abaixo da média (24%), assim como entre aqueles com ensino superior (21%), entre os mais ricos (21%) e em cidades com mais de 500 mil habitantes (24%). Nos estrato de menor escolaridade, sua aprovação fica acima da média (38%), situação que se repete entre os mais pobres (35%), na região Nordeste (40%) e em cidades de menor porte, com menos de 50 mil habitantes (38%).

Também caiu a nova média atribuída ao governo Dilma, de 7,1 no inicio de junho para 5,8 atualmente.


A semana em que a passeata dos 100 mil se transformou em marcha com Deus pela família

Posted: 29 Jun 2013 12:01 PM PDT

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Jovens lotam a Cinelândia e desfraldam a bandeira do Brasil na fachada do Theatro Municipal do RJ. – Foto: Ana Helena Tavares.
Por Ana Helena Tavares(*)
Mussolini deve estar às gargalhadas no túmulo. Fui às ruas para defender a legalidade – porque é nas ruas que ela tem que ser defendida, concordaria Brizola – e acabei sendo chamada de fascista simplesmente por ter ido às ruas. Mas é compreensível. O Brasil viveu uma semana de dois extremos – e eu poderei contar aos meus netos que estive presente em ambos.
Na segunda-feira, 17 de Junho de 2013, fui às ruas encantada com o fervor da garotada que luta pelo Passe Livre. Foi lindo (assista aqui), mas, ao final, filmei dois jovens contando que foram agredidos pela PM por nada (assista aqui). Um filme que eu nem precisava ver, já que, tristemente, é tão repetitivo. Se a juventude é impedida de ter voz, pela mão autoritária de um Estado policialesco, como deslegitimar sua rebeldia?
Na quinta-feira, 20 de Junho, fui às ruas para defender meu direito de protestar – o meu e o de todos os que nos dias anteriores foram brutalmente impedidos. Mas aquele dia foi diferente. Conheci ali uma pessoa que não havia ido na passeata de segunda-feira – e era a primeira vez que ela participava de "qualquer coisa política", segundo palavras dela. Desorientada, ela não sabia o que estava fazendo ali. Apenas queria estar.
Conversei com ela, tentando convencê-la sobre a importância dos partidos políticos. Não sei se ela entendeu. Mas muitos ali não entenderam. Vi bandeiras vermelhas serem pisoteadas e foi uma das cenas mais tristes da minha vida. Não por serem vermelhas, mas por serem bandeiras.
Diversos veículos de comunicação deram destaque a uma foto de um sujeito mordendo que nem um louco a bandeira do PT para rasgá-la. É a perversão definitiva do jornalismo.
Se, nesses 10 anos no poder, o PT tivesse conseguido democratizar as comunicações, bandeira abandonada pelo ministro Paulo Bernardo, e se parte da militância petista não tivesse se afastado das ruas, talvez nada disso tivesse acontecido.
Dilma, mais ou menos com a minha idade, encarou militares que esconderam os rostos. No pronunciamento da noite de sexta-feira, 21 de Junho, ela encarou com firmeza mascarados sem rumo, mas faltou criticar a ação de uma polícia que tentou calar jovens com métodos muito parecidos àqueles da ditadura.
O Itamaraty em chamas e a violência que se generalizou por todo o Brasil não podem ser colocados somente na conta dos manifestantes. Isaac Newton quando fez a lei da ação e reação certamente pensou que repressão gera pressão.
Seria ingênuo demais achar que a massa atiçada nas ruas não iria dar nisso. O aprendizado da democracia é um processo demorado, mas merece ser processo sem volta.
E o povo, ao que me pareceu nos dois atos, não está disposto a perder as garantias constitucionais que nosso país conquistou com tanto sangue. Na quinta-feira, porém, os que não foram na segunda acharam que podiam se apoderar de um movimento legítimo em sua origem.
Eu me senti nitidamente tendo ido à passeata dos 100 mil num dia e à Marcha com Deus pela Família no outro. Progressismo na segunda, quando havia o foco na luta pela redução do preço das passagens; conservadorismo travestido de revolta na quinta, quando uma miscelânea de temas inundou a Presidente Vargas.
Mesmo assim, da Candelária até a prefeitura do RJ, passei por toda a Presidente Vargas sem, em nenhum momento, ouvir gritos de guerra contra Dilma. Ao contrário, eu e milhares de pessoas gritamos várias vezes, a plenos pulmões, que "a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura" (assista aqui).
Mas vi, sim, muitos cartazes de "Fora, Dilma!", que creio representarem manifestações isoladas, tanto que não tiveram força para soltar grito. De fato, durante todo o percurso da passeata, eu só ouvi palavras de ordem contra Cabral e Paes (governador e prefeito do RJ), nada contra Dilma.
Mas a frase "O gigante acordou", que ganhou força na quinta-feira, é reveladora. Parece tirada de um livro de história, que conta páginas negras. E se faz preocupante por repudiar aqueles que estão acordados há muito tempo.
A Veja, panfleto semanal que ainda acha que é revista, publicou neste sábado, 22 de Junho, uma capa com uma brasileira carregando a bandeira do Brasil em meio ao fogo. E decreta: "os sete dias que mudaram o Brasil". É uma fixação que eles têm por esse negócio de "mudança". Basta ver que recentemente fizeram uma capa dizendo que Joaquim Barbosa é "o menino que mudou o Brasil".
Mas o que eles e os mascarados querem mudar? Querem mudar o tom dos passos. Querem trocar Chico Buarque pela banda de música da UDN.
*Ana Helena Tavares, jornalista, editora do "Quem tem medo da democracia?"

Cai a Popularidade de Dilma... Mas não é o Fim! Ainda...

Posted: 29 Jun 2013 11:57 AM PDT


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Em relação à queda da popularidade de Dilma, eu só lembro de uma antiga piada... Dois homens estavam perdidos na selva quando, de repente, apareceu um leão faminto... Um dos homens agachou e começou a apertar os laços do tênis... Ou outro perguntou "você acha que consegue correr mais do que o leão?"... O primeiro respondeu "Mas eu não preciso correr mais que o leão... Eu só preciso correr mais que você!". Pois é! Como está a situação da popularidade dos outros "candidatáveis"??? A esta altura do campeonato tem "candidatável" que estaria com popularidade negativa - se isso fosse possível! Ou vocês acham que o Aécio (R$ 4,3 BI desviados da saúde), Marina (quem é Marina?), Serra (dispensa comentários) estão bem das pernas??? Acreditem, não estão!!! Afundaram em suas "popularidades"... Como se estes pudessem ser populares...

De Recife. Postado por Giovani de Morais e Silvaàs 14:580 Comentários Links para esta postagem

Do Blo O Cachete - O Remédio para a Crise de Coluna

Datafolha é seletiva e esconde o óbvio: Se avaliação de Dilma caiu, a da oposição virou pó.

Posted: 29 Jun 2013 11:48 AM PDT

A pesquisa Datafolha é seletiva e maliciosa ao colocar só o governo Dilma no foco da pesquisa. Por que não perguntar a avaliação do governo Alckmin? Do Congresso Nacional? Do Aécio? Do Judiciário? Da mídia? Do empresariado?

Dada as características das recentes manifestações, é esperado que a avaliação de praticamente todas as instituições estabelecidas tenham sido rebaixadas.

Se a avaliação de Dilma caiu, a da oposição deve ter virado pó.

Protestos por melhores serviços públicos não atingem só o governo federal. Aécio Neves (PSDB) foi governador de Minas durante 8 anos e fez o sucessor, portanto é o responsável por desmandos no serviço público estadual, nas unidades de saúde, nas escolas, na segurança pública, e nos ônibus urbanos que ligam cidades da região metropolitana, de alçada estadual.

O mesmo acontece com Eduardo Campos (PSB-PE), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), e praticamente todos os governadores.

Na primeira hora, a TV Globo usou da estratégia de confundir em vez de informar para jogar o custo dos estádios da Copa no colo do governo federal (que apenas viabilizou empréstimos do BNDES), mas quem licitou, contratou obras e controlou os custos foram os governadores. Assim que baixar a poeira, isso ficará muito claro para todo mundo. Como Aécio pode "faturar" para si protestos contra a Copa, se foi ele quem contratou a reforma do Mineirão? Não dá.

Quanto à corrupção nem se fala. Aécio Neves leva uma vida nababesca incompreensível com o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral, e pesa contra si vários escândalos blindados pela imprensa amiga dele. Enquanto Dilma já teve sua vida vasculhada por adversários e pela imprensa desde antes das eleições de 2010 e nunca encontraram nada. Nem adversários tiveram como atacá-la em sua honestidade.

E quanto à imagem desgastada de políticos em geral, Dilma é uma das que mais foge ao padrão de político profissional. Já Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Eduardo Campos são profissionais da política. Nunca exerceram outra profissão. E são herdeiros de famílias que estão na política há pelo menos três gerações. Nasceram e foram criados em gabinetes, com carros oficiais e motorista, acostumados a nepotismo, e frequentando tapetes vermelhos de palácios, longe de conviver com a realidade da vida cotidiana do cidadão brasileiro comum. São os mais desgastados.

Para complicar mais ainda, a pesquisa Datafolha mostra que a esmagadora maioria dos pesquisados apoia plebiscito para reforma política e mesmo uma constituinte exclusiva. Estas propostas foram levantadas por Dilma e estão sendo combatidas por Aécio, mostrando completa falta de sintonia do tucano com o sentimento popular.

Das grandes manifestações de rua não emergiu nenhum grande líder político. Emergiu uma agenda de insatisfações para os governos e legislativos darem respostas.

Dilma é a liderança política que melhor se credenciou para dar respostas à esta agenda das ruas. Foi ela quem teve iniciativa de chamar prefeitos e governadores para acelerar coisas já decididas para melhorar a vida dos cidadãos. É ela quem articula destravar a reforma política e com participação popular. É ela quem está ouvindo as diversas demandas dos movimentos sociais que apareciam difusas nas manifestações.

Já a avaliação de Aécio e se ainda reúne condições de ser candidato. Está tão rebaixado, fugindo do povo e buscando acordãos de bastidores com velhas raposas políticas e midiáticas, que José Serra já o desafia abertamente na postulação de presidenciável do tucanato.

Essa pesquisa Datafolha tem característica de ser exceção. Foi feita num momento de perplexidade, boataria, guerra de informações, e até de comoção. Será preciso ver outras pesquisas mais adiante para tirar conclusões.

Se Dilma obtiver êxito em dar boas respostas a esta agenda trazida pelas ruas, e ela tem condições de fazer isso, sua avaliação deverá voltar a subir com força.

Mas não se pode ter ilusões. O jogo político mudou,e a oposição, sobretudo midiática também jogam e pesado, conspirando. Vivemos tempos de guerra de informação, e todos nós que não queremos um retrocesso temos que travar esta guerra.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
 

Quanto custa a democracia? Bem menos que o 'saco sem fundo' chamado velha mídia

Posted: 29 Jun 2013 11:43 AM PDT

Aventada primeira vez em 2009 pelo ex-presidente Lula, proposta de Plebiscito de Dilma apavora velha mídia, que não mede esforços para deixar o povo distante da consulta direta; agora, os barões falam do preço caro da democracia, R$ 500 milhões, mesmo valor recebido em propaganda pela Globo só em 2012; veja a tabela abaixo.
Aventada primeira vez em 2009 pelo ex-presidente Lula, proposta de Plebiscito de Dilma apavora velha mídia, que não mede esforços para deixar o povo distante da consulta direta; agora, os barões falam do preço caro da democracia, R$ 500 milhões, mesmo valor recebido em propaganda pela Globo só em 2012; veja a tabela abaixo.
Escassos os argumentos políticos, os barões da mídia agora apelam contra o Plebiscito da reforma política: "Isso custará R$ 500 milhões!", gritam em seus jornalões e assemelhados. "Esse dinheiro poderia ser usado para atender as demandas vindas das últimas reivindicações das ruas", completam. Lembrando e parodiando o velho poeta português, Sidônio Muralha, se democracia custa caro eu pago o preço.
Promover e aprimorar a democracia brasileira custa bem menos que o 'saco sem fundo' chamado velha mídia. Só no ano passado, estima-se que rádios, jornais e televisões receberam do governo federal cerca de R$ 1,2 bilhão em propaganda. Portanto, o preço do Plebiscito é menos da metade do que entrou nos bolsos dos barões da grande imprensa.
Segundo gráfico publicado no blog do jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, em abril de 2013, sozinha, a TV Globo recebeu quase R$ 500 milhões em publicidade do governo federal, ou seja, exatamente a quantia que a democracia precisa para fazer uma consulta popular.
Veja abaixo a distribuição da verba publicitária por veículo de comunicação:
tabela_midia2012
No Blog do Esmael


A favor da Copa, da Saúde e da Educação

Posted: 29 Jun 2013 11:41 AM PDT


http://pauloveiga.files.wordpress.com/2010/04/estadios-da-copa-2014.jpg 
Nunca fui muito simpático à decisão de organizar a Copa do Mundo no Brasil. No entanto, diante das críticas de parte dos manifestantes, relacionando a (má) qualidade da educação e saúde pública públicos aos gastos com estádios, decidi escrever este texto para defender algo óbvio: Copa do Mundo e serviços públicos de qualidade não estão em contradição!
Os gastos, ou investimentos (palavra mágica para alguns), com a Copa devem alcançar a cifra de R$28 bilhões, que estão sendo executados em, aproximadamente, 03 anos. Modernização de portos e aeroportos, renovação da infraestrutura hoteleira, obras de mobilidade urbana e fortalecimento da rede de telecomunicações deverão receber aproximadamente R$ 22 bilhões. Com estádios, alvo preferido dos manifestantes, serão R$ 7,6 bilhões.
Parece muito, mas não é. Essas obras, que já foram finalizadas ou estão em andamento, têm impacto positivo sobre a economia brasileira, gerando empregos, aumentando o consumo e atraindo outros investimentos. Ademais, deixarão um legado importante de aumento da produtividade, modernização do setor de turismo, melhora da infraestrutura urbana e- por que não?- estádios novos, modernos e seguros. Quem não se lembra das tragédias em São Januário (2000, 150 feridos) ou na Fonte Nova (2007, 7 mortos)? Nos últimos dias, quase ninguém...
Talvez, todo esse dinheiro fosse mais bem aplicado em outras áreas, como educação e saúde; talvez, esses recursos fossem utilizados apenas para pagar os juros da dívida. Independente de seu destino, é importante notar que os gastos para a Copa do Mundo não ocorreram em detrimento da educação. Pelo contrário, desde 2005, os gastos públicos com educação crescem seguidamente, não importando qual o critério adotado:
Fonte: INEP- Elaboração própria
A tabela acima indica também que os gastos com os estádios são ínfimos diante do orçamento público anual para educação. Em 2011, por exemplo, foram gastos R$ 252 bilhões, 100 vezes mais do que o gasto "médio" anual com estádios.
O que explica, então, a baixa qualidade da educação pública brasileira?  Ineficiência estatal, corrupção?  Também, mas essas não parecem as razões essenciais. Apesar dos R$ 252 bilhões gastos pelo setor público com educação, o que falta, essencialmente, são mais, muito mais recursos. A tabela abaixo mostra o quanto o setor público gastou com cada aluno por nível de ensino:
 
Fonte: INEP
Percebe-se que os gastos públicos anuais por estudante nos níveis básico e médio estão longe do custo de um estudante em uma escola particular razoável, que custa, ao menos, R$ 13 mil/ano. Já no nível superior, os gastos públicos anuais por estudante são da ordem de R$ 20.600,00 mil reais, valores próximos aos cobrados pelas melhores instituições privadas do país (mensalidade R$ 1.500,00). Não por acaso as melhores universidades do Brasil são públicas; não por acaso o ensino público fundamental e médio no Brasil é muito ruim, apesar das tímidas melhoras observadas na última década.    Embora não tenha encontrado dados tão completos para a saúde, a situação parece semelhante. Entre 2000 e 2010, o gasto público per capita por ano com saúde saiu de US$ 107 para US$ 466; nesse mesmo período, a porcentagem do orçamento público destinado à saúde foi de 4,1% para 10,7%. Novamente, percebe-se que os gastos com a Copa são insignificantes perto do que o setor público brasileiro já despende com saúde. A insatisfação com os serviços ocorre porque, mesmo assim, os recursos são insuficientes. Só para comparar: os EUA despendem US$ 3,7 mil ano/habitante; a Noruega, US$ 6,8 mil. A Copa do Mundo pode ser criticada por uma séria de razões - custos de algumas arenas, privatizações mal explicadas, remoções forçadas, desmandos da FIFA etc.-, mas ela não explica a qualidade atual da saúde e da educação pública no Brasil. De qualquer modo, as críticas podem ajudar a fomentar o debate sobre o subfinanciamento dessas duas áreas. A renovada pressão para que se destinem mais recursos advindos da exploração do petróleo a essas duas áreas já é um resultado das manifestações. Não creio, no entanto, que será suficiente para equacionar a questão. O debate está apenas começando e a reivindicação por escolas e hospitais "padrão FIFA" não é só justa, como necessária.
Mário Almeida, economista e cientista social, com mestrado em desenvolvimento econômico pela UNICAMP.  Desde 2009, é diplomata. As opiniões expostas  texto são exclusivamente do autor e não refletem, necessariamente, a visão do Ministério sobre o assunto.

O povo quer decisão. E quer decidir. Já!

Posted: 29 Jun 2013 08:23 AM PDT


29 de Jun de 2013 | 09:39
Haja ou não manipulações na pesquisa Datafolha divulgada hoje, seria hipocrisia dizer que ela não revela tendências e nos obriga à ação.
É fora de dúvida que as manifestações de rua minguaram, mas a pressão da opinião pública – tanto a opinião que se publica quanto a dos sentimentos do povão, que não saem no jornal – está querendo que o Governo cumpra seu papel de governar.
E governar é dirigir.
Só os direitistas mais empedernidos, capazes de ver intenções totalitárias em qualquer coisa que cheire a povo podem colocar em dúvida o espírito de tolerância e de respeito às liberdades com que o Governo Dilma vem agindo diante de manifestações que, quase todos os dias, nas suas franjas mais irresponsáveis, desbordam para o vandalismo e a depredação e infernizam o dia a dia de milhões de pessoas nos centros urbanos e nas estradas.
Qualquer grupo de 200 ou 300 pessoas já se sente legítimo para interromper as vias mais vitais para o fluxo de milhões de pessoas, roubando-lhes horas e a paciência preciosas.
Não deve haver, portanto, vacilações no governo por temor a ser acusado de antidemocrático.
Mas deve haver preocupação, e muita, por ser visto como omisso e fraco.
Já se passaram mais de três semanas de crise, com a TV martelando 24 horas por dia um clima de caos e insatisfação generalizados.
Nessas três semanas, três também foram as oportunidades que teve o povo brasileiro de ver sua governante. E, apenas na última delas, já lá se vão cinco dias, para apresentar um plano de ação concreto.
Exatamente aquele que a população quer e precisa: ações na educação, na saúde, nos transportes públicos, responsabilidade fiscal (leia-se, austeridade nos gastos públicos) e uma reforma política na Constituição, para resolver a crise de representatividade que entupiu, faz tempo, os canais de expressão da vontade popular e, inclusive, bloqueia e sabota a ação de um governo popular.
Foi, indubitavelmente, uma operação vitoriosa, que devolveu à Presidente a liderança da situação.
Mas vitória onde não se ocupa o território conquistado não se sustenta.
A mídia, rapidamente, passou a transformar o espírito democrático da Presidente em vacilação, medo, inércia.
A mesma pesquisa, porém, indica que sete em dez brasileiros apóiam um plebiscito para reformar as instituições políticas, o mesmo plebiscito que provoca crises de nervos na oposição e na mídia.
Provoca, porque pressentem que ele pode legitimar posições verdadeiramente transformadoras num sistema representativo que gera corrupção, patrimonialismo, fisiologismo, paroquialismo e despolitização parlamentar.
E que um parlamento assim é uma trincheira anti-reformista e conservadora, que obstaculiza – como sempre ocorreu – os governos progressistas neste país.
Vejam: mesmo com uma oposição formal agonizante pela falta de voto popular, o Governo Dilma se vê, permanentemente, presa de uma oposição real no Congresso que ultrapassa em muito a minoria eleita para cumprir este papel.
O povo, na sua sabedoria coletiva, viu na proposta da Presidenta muito mais do que uma possibilidade de fortalecê-la. Viu a possibilidade de libertar-se e a nosso país de uma deformação antidemocrática que nos está atando, contendo e, pior, ameaçando a caminhada  do Brasil para a soberania, o desenvolvimento e a justiça social.
Não passou a hora de ouvir, porque a hora de ouvir é toda hora, sempre.
Mas já passou da hora de falar.
Líder que permanece em silêncio confunde e desesperança seus liderados.
O rei fraco, escreveu Camões, faz fraca a forte gente.
A hora, agora, é de agir concretamente. De dizer ao povo: estas são as decisões que cada um de vocês, brasileiros, terão de tomar.
O povo quer decisão, e quer decidir.
O papel de nosso Governo é usar o poder legítimo que tem para reafirmar o sentido da democracia.
Qualquer plano de reforma na educação, na saúde, nos transportes e na moralização do uso dos recursos públicos só prosperará se tivermos estruturas políticas comprometidas em debater e cooperar, honrada e representativamente, com um Governo reformador.
O plebiscito que o povo brasileiro tem de ser concreto, decisivo, deve conter uma mudança clara e compreensível a todos.
O corte na hipertrofia do Parlamento é aquela que mais claramente pode traduzir este sentimento.
Se ficar em questões de indagação sociológica, como o voto distrital, só servirá à decepção e, com isso, à direita.
O corte na hipertrofia parlamentar é a decisão que mais claramente traduz a decisão de mudar.
Não podemos ter medo de desagradar, reformando-as, as estruturas das quais o povo brasileiro pouco ou nada espera.
Mas espera muito, ao contrario, do Governo que elegeu, com o projeto e o sentido de continuar as mudanças que com Lula este povo começou.
Por: Fernando Brito

Um democrata

Posted: 29 Jun 2013 08:19 AM PDT

Claudio Humberto,
Caso Lula tenha dito isto, foi bem merecido para você.
Quando Lula fala é ruim e quando não fala também é ruim, não é mesmo Claudio Humberto?
Isto é a sua inveja dele, como também do PIG, PSDB, DEM e seus seguidores.

http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php

28/06/2013 | 00:00
Lula silencia e manipula Dilma de olho em 2014
O constrangedor silêncio de Lula na mais grave crise da República esconde uma estratégia marota, típica dele, um ex-agitador de porta de fábrica: manobrar a reforma política por meio de sindicatos e dos "movimentos sociais". Seu objetivo, com a "convocação" do plebiscito, é fazer o PT se apropriar das reivindicações espontâneas das ruas, e solidificar o projeto de poder do partido, caso decida retornar em 2014.
28/06/2013 | 00:00
A luta continua
Lula admitiu a interlocutores que não abre mão dessa bandeira e que irá conduzir o processo de reforma política que Dilma não conseguiu.
28/06/2013 | 00:00
Um democrata
Questionado, o ex-presidente avisou através do Instituto Lula que como sempre "não tem nada a dizer" e "muito menos" a esta coluna.

Aldo
Postado há 1 hour ago por
 

"Golpe". Assim Veja classifica o plebiscito

Posted: 29 Jun 2013 08:13 AM PDT


"No editorial desta semana, a revistasemanal da Editora Abril toma posição e afirma que o povo não está preparado para decidir sobre temas complicados, como a reforma política; "não se faz plebiscito para jogar nos ombros das pessoas o peso de decisões sobre o funcionamento de coisas complexas", diz o texto de Eurípedes Alcântara; ou seja: o povo é bom para protestar (especialmente contra o PT), mas não para decidir
Na lógica da revista Veja, o povo serve para protestar (especialmente se for contra o PT), mas não para decidir. É o que fica claro no editorial desta semana da publicação da Abril, chamado "Plebiscito é golpe".
De autoria do diretor de redação Eurípedes Alcântara, o texto é uma clara demonstração de elitismo conservador. "Não se faz plebiscito para jogar nos ombros das pessoas o peso de decisões sobre o funcionamento de coisas complexas. As pessoas não podem ser obrigadas a decidir exatamente como as instituições devem funcionar", diz o editorial.
Numa clara demonstração de ignorância, má-fé ou ambos, o editorial diz que os brasileiros foram às ruas para exigir a "reforma dos políticos, não uma reforma política". Ocorre que Eurípedes não é desinformado a ponto de desconhecer que são as instituições que fazem os homens. Por isso mesmo, o debate mais avançado em ciência política diz respeito ao melhor desenho institucional para as sociedades – uma vez que até pessoas de boa fé, num sistema corrompido, excessivamente dependente do capital privado, também se corrompem se for essa a lógica para se eleger e se manter no poder.
O plebiscito, ao discutir temas como o financiamento público de campanha, pode chegar à raiz do problema, mas o fato é que, na lógica de Veja, não faz sentido qualquer mudança. O que parece interessar é a permanência de um sistema viciado onde, a cada governo, os mesmos escândalos se repitam."
 
Ainda do Blog BRASIL! BRASIL! 

Datafalha: Dilma não caiu ! Reforma, já !

Posted: 29 Jun 2013 08:11 AM PDT



"Quem manda mandar usar o controle remoto ?
Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada
Não há margem de erro – uma especialidade  dessas duas pesquisas brasileiras – que desminta o óbvio: o primeiro Golpe já houve.

A Dilma não caiu, porém.

Quem caiu foi o Governo Dilma que havia: o da gerente, da técnica, da "mãe do PAC", da campeã da gestão.

Isso é espuma de sabão que se desfaz no primeiro jato d'água.

Ela deve escolher um lado.

Recompor o núcleo político.

Reformar o ministério.

O que significa a queda de 27 pontos de Dilma

Posted: 29 Jun 2013 08:08 AM PDT

Aguardemos os próximos capítulos

"Dependendo das circunstâncias, Lula pode entrar em cena



Primeiro: seria inimaginável que os protestos não tivessem impacto profundo sobre o prestígio da presidenta Dilma Rousseff.
 
O que o Datafolha trouxe – uma queda de 27 pontos na aprovação presidencial – era previsível, neste momento.

O que importa verdadeiramente é o que vem daqui pela frente, depois que for restabelecida a rotina.

Aí sim será possível averiguar o tamanho dos danos impostos a Dilma e sua candidatura.

Se o desconforto com Dilma perseverar, isso vai significar que as eleições de 2014 estarão sob uma enorme incógnita – elas que pareciam absolutamente definidas até algumas semanas atrás.

Trabalhemos com essa possibilidade, a mais provável neste momento.
A maior dúvida vai se instalar não na oposição – mas no próprio PT.
Continuar com Dilma ou recorrer a Lula?

Vai ser um processo sofrido, complexo, doloroso. Mas se Dilma aparecer cambaleante nas futuras pesquisas de intenções de voto – um conjunto delas, naturalmente, e num prazo razoável de tempo — a substituição fatalmente será feita.

Ainda que o próprio Lula relute, as circunstâncias o empurrarão para as eleições.

Mas ainda é uma incógnita se a perda de prestígio terá desdobramentos nas pesquisas de intenção de voto.

Por uma razão poderosa: nenhum candidato da oposição se beneficiou dos protestos.

Não se viu e nem se verá um único cartaz que clame por Aécio ou que evoque, de alguma forma, o PSDB.

Marina pode ser a exceção entre os candidatos declarados?

Pode. Mas não muito.

Ninguém nas ruas parecia remotamente interessado em Marina, mas ela não está tão associada ao tradicional universo político que é objeto de tamanha rejeição.

Marina parecia morta depois do episódio Feliciano, no qual ela atribuiu as críticas ao pastor principalmente ao fato de ele ser evangélico e não a suas posições homofóbicas.

Eu próprio escrevi que ela morrera abraçada a Feliciano, mas agora vale a pena observar as próximas pesquisas de intenção de voto.

Fora da política convencional, há o nome de Joaquim Barbosa.

Quando as manifestações foram usurpadas por conservadores, JB apareceu forte numa pesquisa do Datafolha.

Mas era previsível: se você vai a um restaurante caro e faz uma pesquisa, JB vai ficar em primeiro lugar e Aécio terá menções expressivas.

Mas o Brasil não é um restaurante caro.

JB é um heroi – ou uma esperança — da mesma tribo conservadora que votou em Serra em 2006 e em 2010.

A imagem consolidada de representante dos interesses do chamado 1% é mortal para as pretensões de JB ou de quem deseje vê-lo no Planalto.

Como a mídia é a voz do 1%, vai-se falar muito de JB nos próximos meses na tentativa de inflá-lo.

Mas a questão essencial, para 2014, residirá dentro da própria situação: Dilma ou Lula?

A resposta virá da voz rouca das ruas, nas pesquisas de intenção de voto pós-protestos."
Enviada por: / 11:05
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Plebiscito começa a ganhar legitimidade popular

Posted: 29 Jun 2013 05:04 AM PDT

:
Depois de obter apoio político, proposta da presidente Dilma Rousseff, de que a consulta popular sobre reforma política seja feita por meio de plebiscito, passa a receber apoio dos movimentos sociais que se reuniram com o governo; nesses últimos dias, Dilma se encontrou com representantes do Movimento LGBT, Movimentos de Juventude, centrais sindicais, movimentos urbanos e o Movimento Passe Livre, que deu início aos protestos no País; proposta de referendo, sugerida pela oposição, perde força

BRASÍLIA, 28 Jun (Reuters) - Movimentos sociais que reuniram-se com a presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira defenderam que a consulta popular sobre os parâmetros para uma reforma política seja feita por meio de plebiscito, e não por referendo, afirmaram representantes das organizações.
O secretário nacional da Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Alfredo Santos, presente no encontro, afirmou que o plebiscito é "consenso" entre os mais de 20 representantes de movimentos sociais reunidos nesta sexta com Dilma.
"Para nós é essencial a participação popular. É essencial que se dê anterior à elaboração do projeto, então por isso pelo plebiscito e nunca por referendo", disse Santos a jornalistas.
"Os movimentos sociais organizados, nenhum deles defende uma proposta de participação que seja posterior, como alguns estão colocando."
Na segunda-feira, a presidente anunciou, como resposta às manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas, sua intenção de "propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política".
Na terça-feira, o governo abandonou a ideia de uma assembleia constituinte, mas manteve a sugestão de realização de um plebiscito sobre a reforma política.
Na opinião da presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros, as medidas anunciada por Dilma e pelo Congresso --que se apressa para votar propostas em resposta às reivindicações populares-- "dialogam" com as manifestações.
"São medidas que dialogam e que tentam responder a essas demandas que vêm sendo colocadas na rua", afirmou Virgínia.
Segundo os representantes dos movimentos, Dilma não deu detalhes sobre a mensagem que deve enviar na próxima semana ao Congresso sugerindo os tópicos a serem abordados numa reforma política.
Na quinta-feira, a maioria dos partidos políticos da base e de lideranças aliadas da Câmara e do Senado manifestaram à presidente apoio à realização do plebiscito.
Já a oposição, que deve reunir-se com Dilma na próxima semana, defendeu por meio de nota assinada por três partidos --PSDB, DEM e PPS-- a realização de um referendo. Nesse caso, o Congresso aprovaria uma reforma que seria depois submetida à consulta popular.
Também em resposta às manifestações, a presidente reuniu-se ainda com representantes de movimentos que atuam pelos direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Segundo representantes desses movimentos, Dilma teria se posicionado "contra toda forma de discriminação, contra toda forma de intolerância e a favor das diferenças".
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Globo edita Domingão do Faustão para justificar comportamento antiético do apresentador

Posted: 29 Jun 2013 05:00 AM PDT

Palavras do Faustão: "...se SOLIDARIEDAR..."

Em meio aos artistas fazendo coreografias da Dança dos Famosos e às longevas videocassetadas, Fausto Silva reservou minutos do Domingão do Faustão de domingo, 23, para falar da onda de protestos que vem se espalhando pelo País. A Globo, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que o apresentador não feriu os princípios da empresa ao tomar uma posição política sobre o tema.

Procurada pela reportagem, a emissora se manifestou. "A Globo exerce a liberdade de manifestação do pensamento em seus programas, produções e eventos, o que está claro no documento de Princípios e Valores da TV Globo no vídeo [Nota do Editor-geral do Terra Brasilis: kkkkkk]. A exceção se dá durante os períodos eleitorais, cujas restrições estão previstas na legislação."

Logo no início da atração, transmitida ao vivo, o apresentador trouxe o assunto. "Começa agora a manifestação da galera do Faustão. Afinal, o Brasil do Real caiu na real. O jovem brasileiro, com inteligência e coragem, foi às ruas e deu uma virada, uma chacoalhada neste país. Por isso, esse jovem envolveu todas as classes, idades e sexos. Por que isso aconteceu? Porque a vida inteira você ouvia dizer que esse era um país de povo alienado, desinformado, frouxo, que o brasileiro era passivo", disparou, enfatizando que os protestos devem se manter sem violência. "Agora, ele vai continuar pacífico, mas nunca mais um povo passivo. Esse povo sabe que, ao ir às ruas para protestar, contestar, ele está construindo, consertando o Brasil."

Ao longo do programa, Faustão também falou sobre as depredações. "Tem de virar o jogo do País e combater os vândalos. Quem vai para protestar vai de cara limpa. Quem vai de cara escondida vai para destruir, isso é coisa de bandido." No intervalo de um dos quadros, o apresentador perguntou à plateia quais problemas deveriam ser resolvidos imediatamente no Brasil. Transporte e saúde foram citados. Deixou claro ainda que não queria levar a discussão para o posicionamento político e partidarismo.

"Aqui não é nada de um partido contra o outro ou contra um governante. São problemas que as ruas estão mostrando às autoridades. É só ouvir essa galera e fazer o País que todo mundo quer, um país de combate à corrupção, com transparência. Aí, vai ser o País do sonho de todo mundo", afirmou ainda.

Na íntegra do Domingão do Faustão disponível na internet [aqui], parte do discurso do apresentador foi editada [Nota do Editor-geral: como foi feito na eleição de LULA contra Collor]. Nela, ele inclui assuntos como a Copa do Mundo, que será transmitida pela Globo e Band. "Se o brasileiro tivesse consciência de se unir e ser solidário* nas coisas graves do País, como tem para a Copa do Mundo, isso aqui ia virar um país decente para todo mundo, não só para meia dúzia."

O apresentador afirmou que os jovens estão mais engajados. "Dizem que o jovem brasileiro é alienado. Alienado é o cacete. Esses garotos motivaram todo mundo e conseguiram conscientizar. Claro que começou com a questão da passagem de ônibus. Isso era o pingo d'água que transbordou. Acabou aquele negócio de que ganhou a Copa, ganhou a eleição. Tem que ter proposta. Com essa virada na página do Brasil, todo mundo vai se informar mais para votar melhor."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

* Nota do Editor-geral do Terra Brasilis: Faustão diz "solidariedar". Essa palavra não é de uso corrente em lingua portuguesa. A vontade de editar foi tão grande que a Globo resolveu se "solidariedar" com o Fausto Silva... rsrs

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 22:070 comentários 
 
Também do Blog TERRA BRASILIS.

Encheu o saco!

Posted: 29 Jun 2013 04:55 AM PDT


Por motivo de força maior, fui obrigada a ficar uns dias de molho, uma bobagem, já estou bem, recuperada. Então li notícias no laptop, e assisti os jornais da Globo News. Impressionante as manifestações ocorrendo de forma violenta, com mortes, feridos, com provações aos policiais, depredação do patrimônio público e privado e a jornalista Leilane Neubarth, achando tudo lindo, pacífico, falando em democracia, vontade popular. População e não era uma minoria, jogando rojão, bombas, pedras  nas polícias, e as polícias se defendo jogando bomba de efeito moral, tentando afastar os vândalos dos prédios públicos, correria e a jornalista e os jornalistas que faziam a cobertura, falando que tudo estava ocorrendo em paz, na mais perfeita ordem.  Em BH , RJ, SP, e em outras localidades vi carros, ônibus, sendo depredados, queimados, vi lojas sendo saqueadas, depredadas, comerciantes apavorados fechando as portas. Cenas horríveis, e os jornalistas falando em pequenos grupos, quando vi que eram centenas  vândalos.

Que manifestação pacifica é essa que impede as pessoas  de transitar por ruas, rodovias, aeroportos, impede as pessoas de ir e vir? Sim eles tem o direito de se manifestar, de reivindicar, sem prejudicar toda uma população, sem depredar o patrimônio público, privado. Gente sem nenhum respeito pelo país, sem nenhum respeito a bandeira brasileira, gente com mascaras, com camisetas no rosto, barbarizando. Quem vai  a uma manifestação pacífica, não leva martelo, barras de ferros, armas  de fogo, arma branca, bombas caseiras, rojão para exclusivamente barbarizar, destruir. Vi faixas de uns abestalhados, pedindo a volta dos militares, da ditadura. As faixas deveriam trazer a frase, "Desculpe o transtorno estamos destruindo o Brasil" com um grande incentivo da mídia.

Estaria vendo erroneamente, ou  essas manifestações ocorreram após  o boato do fim do bolsa família  que não gerou  uma grande revolta popular contra o governo? Furou o boato, então agiram de outra forma para tomar o poder?  Aguardem 2014 está próximo, haverá eleições e democraticamente nas urnas votem, e com o voto elejam seus candidatos que acharem melhor.

Porque agora, no momento que o mundo está com olhos voltado para o Brasil, na realização da Copa das Confederações  essa gente sai em protesto contra as reformas dos estádios?  Porque não fizeram isso antes, agora  milhões  já foram gastos, os estádios estão prontos, vão querer demolir?  Porque não se manifestaram quando o Brasil  foi escolhido para sediar a Copa, as Olimpíadas 2016? Porque não foram a ruas falar que não queriam antes das reformas necessárias para esses eventos? Acham que houve corrupção, com governos e empreiteiras, peçam  investigações, CPI, MP, TCU,PF  é para isso que existem essas instituições, investigar, apurar e punir. Se houve corrupção, superfaturamento, que o dinheiro seja devolvido aos cofres públicos, como foi devolvido para a prefeitura de SP o dinheiro que o Maluf roubou.

Mas impedir  a população o torcedor,  os turistas,  com atos de terrorismo, vandalismo, de ir aos estádios e assistir aos jogos isso é inadmissível. Vocês não me representam, vocês não representam a grande maioria do povo brasileiro que está ordeiramente trabalhando, estudando, crescendo, e esses sim  estão transformando o Brasil em um país muito melhor. E para finalizar eu e milhões de brasileiros, estamos de saco cheio dessas manifestações  que estão  barbarizando e atrapalhando a vida do país. 

Jussara Seixas [Editora do Terra Brasilis - São Paulo]

De Recife - PE. Jussara Seixasàs 09:111 comentários 
 
Do Blog TERRA BRASILIS.
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Francisco Almeida 




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