quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Reinaldo tem razão: JB desmoralizou o mensalão


SARAIVA 13


Reinaldo tem razão: JB desmoralizou o mensalão

Posted: 15 Oct 2013 03:19 PM PDT

Do Brasil 247 - 14 de Outubro de 2013 às 19:43 

 

Edição/247 Fotos: STF/Divulgação:
Pela primeira vez em muito tempo, Reinaldo Azevedo, blogueiro de Veja.com, acertou; em artigo publicado nesta segunda-feira, ele afirma que o discurso político de Joaquim Barbosa solapa a credibilidade do Supremo Tribunal Federal; "Não dá! Alguém imagina um membro da Suprema Corte dos EUA a especular sobre a própria candidatura? Ou da Alemanha? Ou da França? Ou aqui pertinho, do Chile? Isso é coisa típica, lamento constatar, de republiqueta, em que as autoridades não se dão conta do papel de que estão investidas e não prestam atenção ao peso que têm suas respectivas funções", diz ele; na prática, ao se colocar como presidenciável, Barbosa deixa no ar a dúvida: virou político agora ou já era quando conduzia o processo do chamado mensalão e fazia demagogia com a toga?


247 - Se até um relógio quebrado acerta as horas duas vezes ao dia, por que, afinal de contas, Reinaldo Azevedo, blogueiro de Veja.com, não poderia dar uma dentro?

Nesta segunda-feira, ele condenou, de forma veemente, a fala de Joaquim Barbosa, num congresso de jornalismo no Rio de Janeiro em que, pela primeira vez, o presidente do Supremo Tribunal Federal se colocou como presidenciável (leia mais aqui).

A dúvida que paira no ar, a partir de hoje, é óbvia: se um presidente de uma suprema corte pode ter pretensões políticas, ele vira político apenas quando sai da magistratura ou já era político quando fazia demagogia com a toga e jogava para a plateia?

A partir de agora, todos os votos de Joaquim Barbosa, na Ação Penal 470 e em outros processos, estarão sob suspeita. Foram votos técnicos, com base na lei, ou decisões que visavam cimentar eventual candidatura política?

Num país sério, um presidente de uma suprema corte que se colocasse como político deveria, imediatamente, ser colocado sob suspeição. No entanto, foi a própria revista Veja quem incensou o político que já se assanhava sob a toga com a famosa capa sobre "o menino pobre que mudou o Brasil", aquele que, depois do caçador de marajás, poderia ser o caçador de petralhas (leia aqui reportagem do 247 a respeito).
Abaixo, o texto de Reinaldo:

Os despropósitos de Joaquim Barbosa: ele admite pretensões eleitorais e ataca sistema político. Está tudo fora do lugar!


Não fosse um absurdo em essência, seria o caso de recomendar ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo e relator da, como é mesmo?, "Ação Penal 470" que não desse mole a mensaleiros. Como, no entanto, ele errou no mais, o menos vem de troco. Explico-me. Na sua intervenção no congresso promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), na PUC-Rio, ele confirmou que tem, sim, pretensões políticas, mas não para já.

Durante um bom tempo, muita gente especulou — especialmente os que o acusavam de perseguir os pobres réus do mensalão — de atuar movido por intenções políticas. Chegou a ser apontado como pré-candidato, e seu nome foi testado por todos os institutos de pesquisa. Em 2014, Barbosa já não pode fazer mais nada. Ainda que quisesse, perdeu os prazos. Mas e no futuro? Pois é… Reproduzo trecho (em vermelho) da reportagem da VEJA.com:
Pela primeira vez, o presidente do STF disse que refletirá sobre a possibilidade de entrar para a política após deixar a Corte. Barbosa também afirmou que tem intenção de se afastar do Tribunal antes dos 70 anos, quando se aposentaria compulsoriamente. O ministro tem 59 anos. 'Refletirei sobre isso (ingressar na política), mas só depois de deixar o Supremo. Acho difícil ficar na Corte até os 70 anos. No momento, não tenho nenhuma intenção de me lançar candidato. No futuro, a médio prazo, terei tempo para pensar', disse. Quando perguntado sobre onde estará em 2018, o ministro respondeu em tom de brincadeira: 'Na praia', dando uma pista da data em pretende deixar o STF.

Retomo

Não da! Alguém imagina um membro da Suprema Corte dos EUA a especular sobre a própria candidatura? Ou da Alemanha? Ou da França? Ou aqui pertinho, do Chile? Isso é coisa típica, lamento constatar, de republiqueta, em que as autoridades não se dão conta do papel de que estão investidas e não prestam atenção ao peso que têm suas respectivas funções.


Ora, a partir de agora, confessada a pretensão, é justo que os que não gostam (e até os que gostam) da atuação de Barbosa a vejam segundo o horizonte que admitiu para si mesmo. Ainda que alimentasse (alimente) pretensões políticas, é um despropósito que as revele. "Ah, isso é mais honesto!" Não! Isso é apenas imprudente. Vai contribuir para lançar sombras de suspeição sobre suas decisões, seja essa desconfiança justa ou injusta.

Foi mais longe, informa a VEJA.com. Mais uma vez, fora dos autos, como livre pensador, o que ele não é, deu-se a inconveniências. Reproduzo (em vermelho):

Em sua participação no debate da Abraji, Joaquim Barbosa criticou o sistema político brasileiro e até aos candidatos à presidência da República. "O quadro político partidário não me agrada nem um pouco", disse, respondendo se via algum candidato com simpatia. O ministro também afirmou que política e o judiciário brasileiros. No "pequeno catálogo dos problemas da política", segundo ele, estão o voto obrigatório, a impossibilidade de candidatura avulsa, o "assombroso" número de partidos políticos, a "mercantilização" das legendas e "o coronelismo e mandonismo" na estrutura interna de certos partidos políticos. "O povo tem sido ignorado e colocado à parte das decisões políticas no país", avaliou.


Volto

Não é a fala de um juiz. É a fala de um político. Não é a fala de um presidente do Supremo. É a fala de um politico. Não é fala do chefe máximo de um Poder que tem também as características de Poder Moderador. É a fala de um político. E, agora, não é um mensaleiro que está a dizê-lo, mas um jornalista que acha que aquela turma tem de ir para a cadeia: é em outro prédio que se fala assim, não no Palácio da Justiça.


Nem me estendo sobre o mérito  das decisões de Barbosa no caso do mensalão — eu acho que ele teve uma boa atuação, mas isso, reitero, não está em pauta. Foi ele quem decidiu investir na confusão nesta segunda. Não gosto quando lideranças políticas fazem essas avaliações genérico-apocalípticas, na base do "nada funciona", "tudo é mesmo uma porcaria", "olhem que lástima"… Essas coisas tem o inegável sabor da demagogia barata. Como se diz em Dois Córregos, "nem diminói nem contribói". Esse tipo de intervenção só serve para colocar sob suspeição sua própria atuação.

Não é o primeiro a fazê-lo. Luiz Roberto Barroso também já se entregou a essas especulações. Como esquecer aquele 28 de agosto em que negou provimento a um embargo de declaração impetrado pela defesa de José Genoino com uma crítica demolidora ao sistema político, relevando, no entanto, as qualidades morais e a biografia do condenado?

O Regimento Interno do Supremo deveria ser acrescido de um suplemento sobre decoro e boas maneiras. Quando ministros do Supremo começam a se comportar como políticos, os políticos se assanham e começam a querer se comportar como juízes, e tudo fica fora do lugar.


Globo enche a bola de Alckmin por seus fracassos no combate ao PCC

Posted: 15 Oct 2013 01:05 PM PDT



Demorou sete anos desde que a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) deflagrou um grande ataque que paralisou São Paulo para que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se mexesse um pouco mais enfaticamente. Só agora se tem notícia de uma investigação supostamente profunda com interceptações telefônicas de ligações dentro e fora dos presídios, revelando, inclusive, infiltração do crime dentro da força policial paulista mediante propinas. Por que só agora, se tudo isso poderia ter sido feito nos últimos sete anos?Há um forte indício que pode explicar: o calendário eleitoral. Estamos a um ano das eleições nas quais...Leia mais aqui
Por: Helena™0 Comentários  
 

Bolsa Família vence prêmio ISSA, o Nobel social

Posted: 15 Oct 2013 01:00 PM PDT


Fundada na Suíça, em 1927, e reconhecida por 157 países e 330 ONGs, Associação Internacional de Seguridade Social concede seu maior prêmio ao Bolsa Família; reconhecimentos ocorrem apenas de três em três anos; atacado no Brasil, programa foi julgado como "experiência excepcional e pioneira na redução da pobreza"; em entrevista coletiva no Ipea, nesta manhã, ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirma que "premiação internacional reconhece o esforço do país para construir uma rede de proteção social"; estudo inédito do instituto sobre o impacto da iniciativa na economia revela que se o Bolsa Família fosse extinto, a pobreza passaria de 3,6% para 4,9%; além disso, cada real gasto com o programa, que completa 10 anos, faz a economia girar 240%.

Brasil 247 O governo não tem como não comemorar. Polêmico no Brasil, onde é alvo de ataques em razão de falhas pontuais e, também, pelo que é visto por muitos como 'caráter assistencialista', o programa Bolsa Família acaba de receber aquele que é considerado o prêmio Nobel da seguridade social.
Trata-se do Award for Outstanding Achievement in Social Security, concedido pela Associação Internacional de Seguridade Social. Com sede na Suíça, essa entidade foi fundada em 1927 e é reconhecida por 157 países e 330 organizações não governamentais. O grande prêmio, concedido depois de uma série de pesquisas in loco, só é concedido a cada três anos.
O Bolsa Família, que está completando 10 anos de existência no atual formato, foi considerado pela ISSA como "uma experiência excepcional e pioneira na redução da pobreza e na promoção da seguridade social".
Em coletiva de imprensa concedida no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nesta manhã, em Brasília, a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou que a "premiação internacional reconhece o esforço do país para construir uma rede de proteção social".
O instituto apresentou um estudo inédito sobre o impacto da iniciativa, que completa dez anos, na economia. De acordo com Marcelo Neri, presidente do Ipea, se o Bolsa Família fosse extinto, a pobreza passaria de 3,6% para 4,9%. "É um impacto de 28% e o efeito aumenta ao longo do tempo", afirma Neri.
Ainda segundo o estudo, apresentado por ele, "cada real gasto com o Bolsa Família impacta a desigualdade 370% mais que a previdência social" e faz a economia girar 240%. O presidente do Ipea afirmou que, comparado com outras despesas, o programa consome poucos recursos (0,5% do PIB). "Os EUA gastam 2% do PIB com programas sociais, e os países europeus ainda mais", lembrou.
Leia a íntegra do estudo aqui.
Abaixo, texto da assessoria do Ministério do Desenvolvimento Social:
Brasil recebe prêmio internacional por Bolsa Família
O governo brasileiro recebeu prêmio internacional por causa do programa Bolsa Família. A Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA) anunciou hoje, 15 de outubro, na Suíça, o país como vencedor do I Prêmio Award for Outstanding Achievement in Social Security em reconhecimento ao sucesso do Bolsa Família no combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população mais vulnerável do Brasil.
A ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, comenta o prêmio em coletiva de imprensa nesta manhã, no auditório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Ed. BNDES/Ipea, subsolo).
A ISSA é a principal organização internacional voltada à promoção e ao desenvolvimento da seguridade social no mundo, atuando na produção de conhecimento sobre o tema e no apoio aos países para a constituição e aprimoramento de seus sistemas de proteção social. Fundada em 1927, a organização tem filiadas 330 organizações em 157 países.
O prêmio, entregue a cada três anos, é atribuído a instituições e programas, conforme a relevância de sua contribuição. Sua primeira edição foi dedicada ao Bolsa Família porque, segundo a ISSA, o programa é uma "experiência excepcional e pioneira na redução da pobreza e na promoção da seguridade social".
Na coletiva a ser realizada hoje, o presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, apresentará o estudo inédito "Efeitos macroeconômicos do Programa Bolsa Família: uma análise comparativa das transferências sociais", que será um capítulo do livro Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania, a ser lançado em parceria por MDS e Ipea em 30 de outubro, durante evento comemorativo dos 10 anos do programa.

Banqueiros babam com disruptura de Marina

Posted: 15 Oct 2013 12:57 PM PDT


Marina  Silva sentou-se à direita da santíssima trindade dos mercados. Em amigável  périplo pela mídia, a ex-senadora se declara uma convicta defensora do sacrossanto  'tripé'. Que vem a ser uma  espécie de enforcador  à distância. Sendo o pescoço, a sociedade. E os mercados, a mão que controla a correia.
A coleira dentada  permite que o dinheiro grosso submeta  governos, partidos  e demais instâncias sociais a um comando de desempenho monitorado por três variáveis.
A saber:
I)  regime de metas de inflação, ancorado no chicote dos  juros 'teatrais', se necessários, assevera Marina em flerte com o 'choque' monetarista;
II) câmbio livre, leia-se, nenhum aroma de controle de capitais; vivemos, afinal,  em um período de pouca volatilidade e incerteza global...  e
III) o superávit  'cheio' – o nome honesto disso, convenhamos,  é arrocho fiscal: corte de investimentos públicos estratégicos  para garantir  o prato de lentilhas  dos rentistas.
Marina descobriu que quando abre a boca  encanta  os banqueiros. Mas começa a ter dificuldade  com o vocabulário.
Como exprimir o que se propõe a fazer no Brasil sem colidir com as boas intenções de seus apoiadores?
Ao  jornal Valor Econômico, que lhe ofereceu uma página nesta 2ª feira, a parceira de Eduardo Campos defende uma 'disruptura'. Que diabo ela quer dizer  com isso?

Marina quer dizer a mesma coisa que o Globo disse sábado, em manchete garrafal: 'PSDB melhorou serviços e PT reduziu desigualdade'. Ou seja, o passado passou. Cada um fez o que pode.
Agora é olhar para frente, juntar o que presta e descartar o resto. O nome  da travessia, ensaia o Globo, é Campos/Marina. Ou 'disruptura', arrisca a sedutora ex-senadora.
Vamos abstrair do interior da palavra 'serviços' detalhes que agridem a apaziguadora manchete  do Globo. Por exemplo,  o 'apagão' de 2001. Ao custo de 2% do PIB, ele promoveria um corte de  20% do serviço de energia elétrica  oferecido aos brasileiros. Que, todavia, pagaram pelo serviço não prestado.
Outra dissonância entre a história vivida pela população e o jornalismo Globo: a área sofrível do saneamento  básico. No ano passado, o Brasil aplicou  R$ 8,3 bi na expansão desse serviço . É pouco. A média necessária para universalizar  o acesso em 20 anos  seria da ordem de R$ 20 bi ao ano.
Ainda assim representa  dez vezes mais o valor destinado  há uma década, quando, segundo o Globo, tivemos  um ciclo de fastígio nos serviços.
Marina passa ao largo dessas miudezas.
"Como eu e Eduardo reconhecemos tanto as coisas boas do governo do PT e do PSDB, talvez sejamos a esperança de provocar uma "disruptura".
Ei-la, nesta  2ª feira, em bate bola afinado com a  manchete do domingo. Nas palavras da ex-senadora, trata-se agora de buscar  'uma  agenda que não mude porque mudou o governo'. Escavar  um fosso entre a representação política da sociedade  e o poder efetivo sobre o seu destino, é tudo o que as plutocracias almejam, urbi et orbi.
Se alguém  trata  isso com leveza e sedução, como resistir?
'Impressionante'; 'cativante', disseram clientes  endinheirados do Credit  Suisse, banco  que patrocinou um encontro a portas-fechadas  com a ex-ministra na 6ª feira.
Há notável coerência entre desdenhar dos partidos e entregar o destino da sociedade a uma lógica  que se avoca autossuficiente e autorregulável. Marina passeia por um Brasil plano.  Mas o mundo não é plano.  E o relevo econômico do Brasil inclui-se entre as encostas mais acidentadas pela ação secular de predadores, ora cativados pela  ex-ministra.
Os ouvidos para os quais as vozes de Marina, Campos e Aécio soam como música  – assim como soava a de Palocci, em 2003 -  sabem  que  drenar  R$ 223 bilhões  em juros de um organismo social marcado por carências latejantes  de serviços e infraestrutura não é sustentável.
O valor refere-se ao total das despesas com juros da dívida pública (nas três esferas da federação) pagos em 12 meses até outubro. Representa uns 5% do PIB. Mais de dez vezes o custo do Bolsa Família, programa que beneficias 14 milhões de famílias, 55 milhões de pessoas.
Ou quatro vezes o que supostamente custaria a implantação da tarifa zero no transporte coletivo das grandes cidades brasileiras. Ou ainda dezoito vezes mais o que o programa  'Mais Médicos' deve investir até 2014, sendo: R$ 2,8 bilhões para construir 16 mil Unidades Básicas de Saúde e equipar 5 mil unidades; ademais de R$ 3,2 bilhões para obras em 818 hospitais e aquisição de equipamentos para outros  2,5 mil, além de R$ 1,4 bilhão para obras em 877 Unidades de Pronto Atendimento.
Repita-se: daria para fazer isso 18 vezes com o valor destinado ao rentismo em um ano.
Não serve de consolo dizer que no final do governo FHC  gastava-se quase 10% do PIB com juros. O investimento público direto da União em logística e  infraestrutura social era um traço. Agora oscila em torno de 1% (descontado o Minha Casa).
Muito distante do desejável para uma sociedade que atingiu o ponto de saturação na convivência com  serviços  insuficientes e de baixa qualidade. O ponto é: como Marina que supostamente herdou os votos dessa insatisfação, pretende lidar com assimetrias descomunais, apoiada na defesa algo deslumbrada,  tosca e jejuna, do 'tripé'?
"Se o tripé ficou comprometido, é preciso restaurá-lo", sentenciou quase blasé  aos clientes embasbacados do Credit Suisse. Ao abraçar a utopia neoliberal Marina aspira ser uma pluma imune ao atrito que contrapõe os interesses populares aos da elite brasileira. Exerce na verdade o surrado papel da bigorna histórica, sobre a qual amplos interesses são submetidos  aos golpes da marreta impiedosa do dinheiro.
Para isso está sendo cevada. Ao que parece, tomou gosto pela ração. E já ensaia comer sozinha.

Saul Leblon
No Carta Maior
 
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Francisco Almeida 




Via Email: Megacidadania: JPC no RJ demonstra injustiça do STF


Megacidadania


JPC no RJ demonstra injustiça do STF

Posted: 15 Oct 2013 01:56 PM PDT

joao_paulo_03

João Paulo Cunha demonstra injustiça do STF

No debate realizado em 14/10 no auditório da CUT-RJ foi exibido o vídeo produzido pela revista Retrato do Brasil que é apresentado pelo escritor Fernando Morais. Integrando a mesa do debate, além do convidado especial João paulo Cunha, estiveram José Antonio Garcia Lima, dirigente da CUT-RJ, o deputado federal Edson Santos, o também deputado federal Luiz Sérgio e o blogueiro Alexandre Cesar Costa Teixeira.

As pessoas que compareceram tiveram participação ativa com intervenções e perguntas importantes.

Faremos outra postagem na qual iremos disponibilizar mais informações sobre como transcorreu o debate que na opinião dos presentes foi muito importante.

Segue o vídeo e o link do site oficial do deputado João paulo Cunha:

http://joaopaulo1.hospedagemdesites.ws/index.php/noticias/detalle/Revista-Retrato-Do-Brasil-Desnuda-juizo-Medieval-Da-Ap-470

COMPARTILHAR É O SEGREDO DE NOSSA FORÇA !

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Francisco Almeida 




terça-feira, 15 de outubro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Família Marinho tem participação em 12 emissoras de TV, além


SARAIVA 13


Família Marinho tem participação em 12 emissoras de TV, além da Globo

Posted: 14 Oct 2013 04:04 PM PDT

Gustavo Gindre* - Diálogos do Sul
O Decreto-Lei 236, de 1967, em seu artigo 12, define que "cada entidade" só poderá ter, no máximo, 5 concessões de geradoras de radiodifusão de sons e imagens (TV aberta) em VHF (canais 2 a 13). A empresa Globo Comunicação e Participações S.A., de propriedade dos três filhos de Roberto Marinho, possui suas cinco concessões no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife.
Mas, vários netos de Roberto Marinho também são acionistas de outras geradoras, todas afiliadas à Globo.
A família Marinho se associou ao Grupo Paranaense de Comunicação (RPC) para impedir que a RBS, sua afiliada no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, resolvesse entrar no Paraná e tentasse comprar a própria RPC. Assim, Paulo Daudt Marinho, filho de José Roberto Marinho, é acionista das geradoras da RPC em Maringa e Ponta Grossa e sua irmã, Flávia Daudt Marinho, tem participação na geradora de Paranavaí. Paula Marinho Azevedo, filha de João Roberto Marinho, também é sócia do grupo paranaense na geradora de Foz do Iguaçu, seu irmão, Rodrigo Mesquita Marinho, tem ações da RPC em Curitiba e sua irmã, Luiza Mesquita Marinho, é acionista em Cascavel.
A família Marinho também tem participação nas geradoras da TV TEM, em São José do Rio Preto (com Paulo Daudt Marinho) e em Sorocaba (com o próprio João Roberto Marinho). Bem como, nas geradoras da EPTV de Varginha (Paulo Daudt Marinho), Campinas (Rodrigo Mesquita Marinho) e Ribeirão Preto (Rodrigo Mesquita Marinho). Além da geradora da TV Tribuna, de Santos (Paula Marinho de Azevedo).
Aparentemente a família Marinho aproveita o fato de que o Ministério das Comunicações não relaciona com a Globo a participação dos filhos de José Roberto Marinho e João Roberto Marinho nessas diversas empresas. Não são analisadas relações de controle, coligação ou qualquer outro vínculo societário. Sendo assim, todos os netos de Roberto Marinho estariam dentro do limite das cinco geradoras estabelecido pelo Decreto Lei 236/1967.
Mas, a situação fica mais complicada para João Roberto Marinho, pois além de acionista das cinco emissoras da Globo, ele também é sócio da geradora da TV TEM em Sorocaba e, portanto, ultrapassaria o limite previsto no decreto. Muito provavelmente os Marinho alegam que João Roberto não é controlador da geradora de Sorocaba, mas apenas um sócio minoritário.
O problema é que o Decreto Lei 236/1967 é de um tempo onde apenas pessoas físicas poderiam ter concessões de TV. Mas, a Emenda Constitucional 36, em 2002, permitiu que tais concessões ficassem nas mãos de pessoas jurídicas. E o Ministério das Comunicações nunca regulamentou qual o limite de participação de uma mesma pessoa física em cada geradora, além do qual haveria conflito com o decreto de 1967.
O Ministério das Comunicações também não revela quanto cada sócio possui de ações nessas empresas. Sendo assim, este blog se utilizou da Lei de Acesso à Informação para dar entrada em um pedido (53850.003745/2013-17) que permita saber qual é a divisão do capital social destas concessionárias de serviço público. Assim que tivermos tais informações, vamos divulgá-las aqui.
* Gustavo Gindre é jornalista formado pela UFF, pós-graduado em Teoria e Práxis do Meio Ambiente (ISER) e mestre em Comunicação e Cultura (UFRJ). Foi membro eleito do Comitê Gestor da Internet (CGI.br) por dois mandatos (2004-2007 e 2007-2010). Integrante do Coletivo Intervozes. Fellow da Ashoka Society. É servidor público concursado, especialista em regulação da atividade cinematográfica e audiovisual. Budista e socialista. Colaborador da Diálogos do Sul.

A "ECOCAPITALISTA" MARINA SILVA.

Posted: 14 Oct 2013 09:59 AM PDT

Marina agora é socialista, só que não na pratica ! 
Viaja em um jatinho de 50 milhões,

que ninguém sabe quem pagou

e tem como madrinha e maior apoiadora Maria Alice Setubal (a esquerda na foto), herdeira do Itaú.

Marina Silva é uma piada e é das grandes.


Postado há Yesterday por

Suíça pega propina de 800 mil euros no caso Alstom

Posted: 14 Oct 2013 07:38 AM PDT


"Recursos foram depositados na conta de um ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos em 1997 e 1998, anos em que São Paulo era governada pelo tucano Mario Covas; de acordo com os promotores suíços, dinheiro tem origem em esquema de corrupção para favorecer a multinacional francesa; de acordo com as denúncias, propinoduto inaugurado no governo Covas teria sido mantido nas gestões de José Serra e Geraldo Alckmin; furo de reportagem é do jornalista Fausto Macedo

Autoridades da Suíça comprovaram por documentos ao Ministério Público que um ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) recebeu 800 mil euros como propina da Alstom em conta.

Segundo furo de reportagem do jornalista Fausto Macedo, do Estadão (leia aqui), o dinheiro foi depositado entre 1997 e 1998 - durante o primeiro mandato de Mário Covas.

 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

A TV brasileira não reflete, esconde o Brasil

Posted: 14 Oct 2013 07:35 AM PDT

"De como um grupo minguado e oportunista atropela, em poucas horas, um debate que se trava no Congresso há 22 anos e poderia impulsionar a diversidade e a produção cultural regionais

RBA
Parece que alguns parlamentares já esqueceram as "vozes das ruas" gritadas em junho. Com desfaçatez, seis senadores e seis deputados decidiram regular por conta própria o dispositivo constitucional que determina a regionalização da programação de rádio e TV no país. Atropelaram, em poucas horas, um debate que se trava no Congresso há 22 anos. A concentração histórica das programações no eixo Rio-São Paulo faz com que o Brasil não conheça o Brasil. Por isso, os constituintes em 1988 escreveram que "a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão ao princípio da regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei". Só que essa lei nunca saiu.
Iniciativas para elaborá-la não faltaram. O projeto mais antigo é de 1991, da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Levou 12 anos para ser aprovado na Câmara e está há dez parado no Senado. Por ele, as TVs ficariam obrigadas a veicular, entre 17h e meia-noite, programas produzidos regionalmente. Seriam no mínimo dez horas e no máximo 22 por semana de programas regionais. Esse tempo deveria aumentar, em cinco anos, para o mínimo de 22 e o máximo de 32 horas."
Matéria Completa, ::AQUI::

 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

FHC: A impotência da mídia para impor um "legado"

Posted: 13 Oct 2013 05:49 PM PDT


O grau de cumplicidade ideológica entre Fernando Henrique Cardoso e os barões da mídia brasileira é enternecedor. O sociólogo tem passe livre: espaço assegurado para apresentar suas ideias em colunas, entrevistas, artigos de opinião.

Esta identidade foi forjada numa suposta necessidade de "modernizar" o Brasil, "arejar suas ideias", desfazer-se do legado estatista e atrasado do trabalhismo getulista.

O que os militares pós-golpe de 64 fizeram pela força ao combater a "república sindicalista" FHC faria pelo consenso midiático em busca de livrar das amarras o espírito animal do capitalista brasileiro.

Conversa para boi dormir: foi o dinheiro público injetado nas privatizações que permitiu a sobrevivência daquele "animal", às custas do patrimônio de todos. Ganhou o capital internacional, o capital nacional associado a ele e, obviamente, a mídia, seja por benefícios econômicos diretos ou indiretos — a seus patrocinadores.

Esta cumplicidade entre FHC e os barões da mídia só fez crescer depois do início da era Lula. O sociólogo passou a ser, a partir de 2002, um instrumento ao qual se recorreu com frequência com o objetivo de desconhecer os avanços sociais obtidos pelo Brasil sob o lulismo.

O PT teria apenas colhido os frutos de políticas adotadas anteriormente, sua grande virtude teria sido administrar o legado de FHC — é o que ouvimos no passado e continuamos ouvindo no presente, obedecendo a padrões mais ou menos sutis de distorção na apresentação de estatísticas.

O cômico da situação acima narrada é que o "povo", supostamente beneficiado pelo legado de FHC, se nega terminantemente a reconhecer o sociólogo — num fracasso que deixa óbvia, também, a incapacidade da própria mídia de falar para fora dos "seus".

É como se os estratos excludentes da sociedade brasileira vivessem num universo paralelo, como o cachorro que morde o próprio rabo.

Um glorioso abraço de afogados.



Luiz Carlos Azenha
No Viomundo
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: MARCOLA DO PCC ACUSA GERALDO ALCKMIN DE FAZER PROPAGANDA ENGANOSA


SARAIVA 13


MARCOLA DO PCC ACUSA GERALDO ALCKMIN DE FAZER PROPAGANDA ENGANOSA

Posted: 13 Oct 2013 02:15 PM PDT


Não é de hoje que o Brasil sabe que o Sistema Penitenciário do estado de São Paulo é completamente dominado por uma facção criminosa. O PCC se criou, engordou e continua hoje muito forte e atuante em São Paulo. É de dentro das penitenciárias paulistas, que o governador Geraldo Alckmin chama de "as mais fortes do Brasil" que saem ordens diárias para comprar carregamentos de drogas, realizar arrastões, cometer assassinatos e crimes dos mais diversos tipos.

A revelação feita pelo Ministério Público do tamanho e dos tentáculos da Organização Criminosa, só espanta quem não acompanha de longa data o quanto a situação de INSEGURANÇA nas ruas e total descontrole no INTERIOR DOS PRESÍDIOS, é GRAVE, no Estado governado pelo PSDB nos últimos VINTE ANOS.

Outra vez, com a prestimosa ajuda da Mídia, um escândalo dessa natureza tenta ser capitalizado pelo governador Alckmin. Como no caso do suborno / cartel da Siemens, em que tenta passar a sensação de que não tem nada a ver com o fato, agora, é a versão de que o PCC queria matar Alckmin que recebe destaque. Se o crime Organizado pudesse, mataria todas as autoridades, como prova de sua força.

As escutas telefônicas mostram, para quem tem ouvidos de ouvir, que, em determinado momento, o "acordo" ou "pacto" que existia em São Paulo (formal ou informal, não se sabe bem) entre facção criminosa e autoridades, FOI QUEBRADO. O motivo dessa ruptura também nunca foi bem explicado. O fato é que, na vergonhosa situação do SISTEMA PENAL do Brasil, São Paulo se destaca, com o líder da facção criminosa que domina os presídios por lá, acusando o governador de "propaganda enganosa", como no presente diálogo:


..."hoje pra matar alguém é a maior burocracia", referindo-se às normas impostas pela facção. Por elas, quando um bandido tem alguma queixa contra outro deve se dirigir a um tribunal do PCC. Neles, o faltoso pode ser desde repreendido até morto. Mas a sentença de morte tem de ser referendada pelo "comando".

"Então quer dizer, os homicídios caíram não sei quantos por cento e aí eu vejo o governador chegar lá e falar que foi ele."

Marcola



'Foi o PCC quem reduziu a criminalidade', diz Marcola
Líder máximo da facção, condenado pelos ataques de 2006, ainda se orgulha de ter abolido o crack nas cadeias paulistas.


Mais Médicos: a razão voltou, mas ainda há ódio doentio

Posted: 13 Oct 2013 02:11 PM PDT


Agora que o Conselho Federal de Medicina resolveu voltar a uma atitude razoável – não sem antes ter feito um estrago memorável na imagem dos médicos brasileiros – e ceder para que os médicos estrangeiros possam trabalhar, desde que apenas onde e quando não houver brasileiros dispostos a atender (aliás, nada diferente do que o Governo fez), aparece um grupelho fascista autointitulado "Ordem dos Médicos Brasileiros" que continua agregando o ódio "coxinha" contra os profissionais formados no exterior.
Publicaram em seu Facebook:
Ficamos sabendo que tem alguns médicos (Traidores da pátria) brasileiros ensinando estrangeiros nas unidades.

Nós da OMB- Ordem dos Médicos do Brasil não ajudaremos e se possível publicaremos todos os erros desse assassinos contratados pelo PT.
O surto está passando, mas ainda existem pessoas com cérebro de bactéria resistente, que não se conformam com o fato de que a saúde das pessoas seja prioridade e não sua propriedade.
O tempo e os fatos vão deixar essa gente falando sozinha, com seus ódios que tornam difícil acreditar que possam cuidar de seres humanos.

Fernando Brito
No Tijolaço
 
Do Blog COM TEXTO LIVRE.

Tucanos queimam a língua

Posted: 13 Oct 2013 09:01 AM PDT


O PSDB queimou a língua. Ontem, o site do partido encheu a boca para afirmar que Aécio "foi quem mais se beneficiou com ida da ex-senadora Marina Silva ao PSB."

Acontece que… não é bem assim.

Segundo o próprio instituto que fez a pesquisa, quem mais se beneficia – de longe – com a saída de Marina é a presidente Dilma, que herda 42% dos eleitores da ex-ministra. Exatamente o dobro da "herança" de Aécio Neves.

Campos herda 15%.

Se o adversário de Dilma for Serra, o quadro é parecido: Dilma herda 40% dos votos de Marina; Serra, 25%.

ScreenHunter_2735 Oct. 13 08.06

Miguel do Rosário
No Tijolaço
 
Do Blog COM TEXTO LIVRE.

Datafolha: Dilma herdou mais votos de Marina

Posted: 13 Oct 2013 08:56 AM PDT


"Cruzamento de dados do instituto revela que 42% dos marineiros migraram para a candidatura da presidente Dilma, 21% caíram no colo do tucano Aécio Neves e 15% foram para Eduardo Campos; no entanto, números também mostram viés de alta para o governador pernambucano e um risco para o tucano: 60% dos entrevistados dizem que não votariam em um nome apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
O cruzamento dos dados das últimas pesquisas Datafolha, realizado pelo próprio instituto, traz uma boa notícia para a presidente Dilma Rousseff. Foi ela quem herdou a maior parte dos votos de Marina Silva.
Em números precisos, 42% dos marineiros migraram para Dilma, 21% foram para Aécio Neves e 15% para Eduardo Campos, a quem ela apoia oficialmente.
No entanto, há um viés de alta para o pernambucano, uma vez que apenas 37% dos eleitores de Marina sabem que, agora, ela está filiada ao PSB.
Divulgada ontem pelo Datafolha, a pesquisa mostrou que Dilma seria reeleita em primeiro turno, com 42% dos votos, contra 21% de Aécio e 15% de Eduardo Campos.
Se José Serra fosse o candidato tucano, no lugar de Aécio, a migração dos votos de Marina seria semelhante. Dilma herdaria 40%; Serra, 25%; Campos, 15%.
Da pesquisa, o pior dado para o PSDB é o que revela que 60% dos eleitores não votariam num nome apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – que talvez tenha que ser escondido pelos tucanos, assim como foi nas eleições anteriores."
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
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Francisco Almeida 




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