sábado, 20 de outubro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 20 Oct 2012 02:00 PM PDT

Do Brasil 247  - 20/10/2012 Edição 247:

Com prefeitos eleitos em cidades como São Bernardo, Osasco e São José dos Campos (Luiz Marinho, Jorge Lapas e Carlinhos Almeida, à esquerda), e com boas chances em cidades como São Paulo, Guarulhos e Santo André (Fernando Haddad, Sebastião Almeida e Carlos Grana, à direita), o partido pode fechar a região metropolitana e controlar a maior fatia do eleitorado paulista, preparando o terreno para a conquista do governo estadual em 2014


247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pode terminar a eleição municipal de 2012, literalmente, cercado por prefeitos petistas. Pela primeira vez na história, o PT tem grandes chances de fechar um arco de poder em toda a região metropolitana de São Paulo, controlando cidades como a própria capital paulista, além de municípios importantes como Guarulhos, São Bernardo do Campo, Osasco e Santo André. Além disso, o partido ainda concorre em Mauá e Diadema e também elegeu o prefeito de São José dos Campos, uma das cidades mais ricas do estado.

Joia da coroa, com 8,6 milhão de eleitores e orçamento anual de R$ 43 bilhões, a cidade de São Paulo só escapará de Fernando Haddad, se algo sobrenatural ocorrer até o dia 28 de outubro. Com vinte pontos de vantagem nos votos válidos, Haddad abriu uma frente superior a 1,2 milhão de eleitores, que dificilmente será tirada até o segundo turno. Situação semelhante se vê em Guarulhos, que tem 825 mil eleitores e onde o atual prefeito, Sebastião Almeida, tenta a reeleição e é apontado com cerca de 60% das intenções de voto no segundo turno.

Em Santo André, que tem 553 mil eleitores e tradição de administrações petistas, pode eleger também Carlos Grana, que aparece à frente nas sondagens de segundo turno. Na região metropolitana, o quadro é mais difícil para os candidatos Donisete Braga, de Mauá, e Mario Reali, de Diadema.

No entanto, o PT já ganhou as eleições de São Bernardo do Campo, com Luiz Marinho, na cidade onde estão concentradas as montadoras de automóveis, e de Osasco, com Jorge Lapas, que é a sede do Bradesco. Isso sem falar em São José dos Campos, sede da Embraer, onde Carlinhos Almeida, também do PT, encerrou um ciclo de 16 anos do PSDB no poder.

Com tantos prefeitos estrategicamente situados, o PT controlará a maior parte do orçamento paulista, administrando as cidades com maior eleitorado. E poderá, finalmente, colocar em marcha o plano para conquistar o tão sonhado Palácio dos Bandeirantes, que, desde 1994, quando Mario Covas se elegeu, está em poder dos tucanos.

Nessa corrida, o PT contará ainda com possíveis aliados como a prefeita Darcy Vera, que é filiada ao PSD e favorita à reeleição em Ribeirão Preto. Gilberto Kassab, "dono" do PSD, está pronto para aderir à base do governo Dilma (e ao PT, portanto), assim que se confirmar a derrota de José Serra.

Geraldo Alckmin está cercado. Controla uma máquina política poderosa, mas nunca esteve tão ameaçado como agora..
.

Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 20 Oct 2012 01:57 PM PDT
 Do Brasil 247 20/10/2012
Edição/247 
O que ocorreu com José Serra nas eleições municipais de 2012 ainda será estudado pelos cientistas políticos: como um político que contou com o apoio de praticamente toda a grande imprensa alcançou níveis de rejeição comparáveis aos de Paulo Maluf; o político símbolo do "rouba, mas faz", ao menos, pode alegar que tinha a oposição dos meios de comunicação


247 – A uma semana das eleições municipais, o destino da maior cidade do País parece selado. Como 52% dos eleitores ouvidos pelo Datafolha não votariam em José Serra em hipótese alguma, sua vitória parece ser uma impossibilidade matemática.

Uma rejeição de 52% é um fenômeno raro na política. Já foi alcançada por Paulo Maluf, que teve 59% no fim da administração de seu pupilo Celso Pitta, e por Fernando Collor, que conseguiu 62%, na época do impeachment.

Estes dois, no entanto, eram alvo de denúncias constantes da imprensa. Serra, ao contrário, tem contado com a simpatia de praticamente todos os grandes veículos de comunicação nas eleições em que disputa. Em 2010, contra Dilma Rousseff, Serra teve o apoio explícito, mas não declarado, de Globo, Veja, Folha e Estado. Em 2012, contra Fernando Haddad, não é diferente.

Talvez esse apoio tão explícito, no momento em que a internet quebra os monopólios da comunicação e dá voz direta aos eleitores, ajude a explicar a rejeição a Serra. Outra explicação é a aliança do tucano com os setores mais conservadores, preconceituosos e retrógrados da sociedade brasileira, como foi apontado, neste sábado, pelo jornalista Ricardo Mendonça, editor-assistente da Folha de S. Paulo.

Na reta final da campanha, Serra voltou a usar filmes vinculando Paulo Maluf a Fernando Haddad. No entanto, quem se parece cada vez mais com Maluf, ao menos na rejeição, é Serra. E a seu favor, o político do "rouba, mas faz" pode alegar que tinha a imprensa contra. Serra conseguiu seus 52% com os meios de comunicação a favor. Um fenômeno a ser decifrado pelos cientistas políticos.
.

Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 20 Oct 2012 01:52 PM PDT



Eu estou sentindo uma pena danada. A Novela das NOVE acabou. É que depois de uma apelação e mediocridade, vem outra pior. Assim, na segunda feira, começa outra "novela", pior do que essa que está terminando. É a CENTRAL GLOBO DE ALIENAÇÃO E IMBECILIZAÇÃO FUNCIONANDO A PLENO VAPOR.
Posted: 20 Oct 2012 09:53 AM PDT
por Milton Nogueira 

Tribunais, uma invenção humana, também ficam doentes. Nas últimas décadas, vários tribunais se perderam, cometeram barbaridades e passaram a se meter com políticas atrasadas. Uma verdadeira patologia, contrária ao espirito das leis e aos anseios de justiça neutra e cega. Uma vez doente, o tribunal dificilmente consegue cura.
Eis algumas doenças que afetam os tribunais.
Tribunal espetáculo
Stalin mandava prender a pessoa sob acusações falsas, e a enviava a um tribunal de juízes sectários. Achem o acusado, dizia ele, que acharei o parágrafo. Do pódio, três juízes perguntavam coisas triviais- você fala bem o russo? Já conversou com estrangeiro? Está contente com seu chefe? As respostas, quaisquer que fossem, eram apresentadas como prova contra o réu. Se fala bem o russo, porque se meteu com…? Se não fala bem o russo, porque se meteu com…? A cada tentativa de se explicar o apavorado réu se enredava mais. Chamados de show-trial em inglês, os tribunais eram transmitidos por radio para toda a União Soviética, justamente para amedrontar o povo. Não era tribunal justo, era o terror sob o manto de juízes. Algumas dezenas de milhares morreram.
Os tribunais da Alemanha dos anos 30 faziam o mesmo, com um toque de arapongagem, denúncia anônima, delação de vizinho. Juízes lenientes inquiriam, Salomão, você foi à sinagoga? Se sim, você deve ser judeu e não é bom cidadão do III Reich. Se não, você está mentindo e não é bom cidadão do III Reich. O réu era sempre condenado, sob microfones de radio e câmeras de filme que tudo mostravam em vinhetas antes das sessões de cinema. Hollywood ainda não se cansou de contar essa história.
E no Brasil, como estamos?
O tribunal do faz-de-conta
Mock trial em inglês, acontece quando o juiz entra em sala com a decisão já tomada e deixa de fora provas essenciais ao processo. Caso famoso foi o Monkey trial, um bisonho tribunal que, ha um século, condenou um  professor que explicava a evolução das espécies em escola primaria de uma região atrasada dos Estados Unidos. O juiz, cristão radical, condenou o professor mas, antes, rejeitou o testemunho de geólogos, arqueólogos, botânicos, médicos, historiadores, porém acatou o de fazendeiros que afirmaram haver sido a Terra criada há quatro mil anos, às nove horas da manhã. Foi também um dos mais divertidos shows de rádio do país. Próxima atração: o filme "O Vento Será Tua Herança".
No Brasil, os tribunais da época da ditadura condenaram centenas de réus por atos políticos que sequer eram crimes.
E no Brasil, como estamos?
Circo da mídia
O julgamento de O J Simpson durou meses sob holofotes das TVs dos Estados Unidos e por isso foi chamado de media circus; esse tipo de tribunal roda como espetáculo, muda o horário das próprias sessões para atender ao noticiário nacional das TVs, repete a cada meia hora as imagens dos advogados em cena. A injustiça é cometida quando a mídia, sob o imperativo de não parar o espetáculo, acaba influenciando as testemunhas, as provas, os peritos, os jurados e os próprios juízes. No caso Simpson, o juiz fez plástica facial para aparecer bem, perante as câmeras.
No Brasil, como estamos?
Tribunal abortado
Um tribunal aborta quando o juiz erra tudo, não define claramente qual é o verdadeiro crime, vacilando entre alegações, especulações, suspeitas e indícios sem prova. Caso famoso, hoje no currículo de alguns cursos de direito, foi o dos Irmãos Nave, acontecido em Minas Gerais dos anos 40. Acusados de haver assassinado um homem, os irmãos Nave foram torturados até confessarem. O juiz sequer perguntou se alguém havia visto o cadáver mas, mesmo assim, os condenou. Da cadeia os Naves só saíram muitos anos depois, quando o homem reapareceu na cidade. Ele havia fugido sem avisar a ninguém.
Outro exemplo de aborto de justiça foi a condenação de Nelson Mandela à  prisão perpetua por tribunal racista do apartheid, em cuja sala negros não entravam.
Os tribunais, constituídos de seres humanos, às vezes ficam doentes. Como estamos no Brasil?

Share/Bookmark

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 20 Oct 2012 09:36 AM PDT


Divulgação_Folhapress
Colunista da Folha, que antes apontava a quase impossibilidade de virada de Fernando Haddad, hoje fala em hegemonia do PT na política brasileira
 


247 – A eleição municipal de 2012 será lembrada como mais uma em que os vaticínios dos principais analistas políticos brasileiros não se cumpriram. Em agosto deste ano, Fernando Rodrigues, um dos principais articulistas políticos da Folha falava da quase impossibilidade de uma virada de Fernando Haddad e sugeria autoengano na campanha petista. Em setembro, falava do risco de que o petista não passasse para o segundo turno. Hoje, ele aborda a suposta hegemonia do PT na política brasileira. Leia seu artigo de hoje:



Hegemonia PT 3.0



BRASÍLIA - Fernando Haddad protagonizou uma das mais espetaculares recuperações numa campanha para prefeito de São Paulo e deve dar ao PT, dizem as pesquisas, o comando da maior cidade do país.



A eleição paulistana é um passo relevante no projeto de hegemonia política do PT. Nenhum partido cresce de maneira orgânica e consistente como o PT a cada disputa municipal. A sigla sempre se sai melhor.



PMDB, PSDB, DEM (o antigo PFL) e outros já tiveram dias de glória, mas acumulam também vários revezes. O PT, não. Só cresce.



Embora já tenha vencido em São Paulo duas vezes (em 1988, com Luiza Erundina, e em 2000, com Marta Suplicy), agora com Fernando Haddad é uma espécie de PT 3.0 que pode chegar ao poder.



Não há outro partido da safra pós-ditadura militar que tenha conseguido fazer essa transição de gerações. O poderio sólido e real que o PT constrói encontra rival de verdade apenas na velha Aliança Renovadora Nacional (Arena), a agremiação criada pelos generais para comandar o Brasil -com a enorme diferença de hoje o país viver em plena democracia.



Alguns dirão que o PMDB mandou muito no final dos anos 80. Mais ou menos. Tratava-se de um aglomerado de políticos filiados a uma mesma sigla. Não havia orientação central.



O PSDB ganhou em 1994 o Planalto e os governos de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Muito poder. Só que os tucanos nunca tiveram um "centralismo democrático" (sic) "à la PT".



No dia 28 de outubro, há indícios de que o PT novamente sairá das urnas como o grande vencedor nas cidades com mais de 200 mil eleitores, podendo levar pela terceira vez a joia da coroa, São Paulo.

Ao votar dessa forma, o eleitor protagoniza duas atitudes -e não faço aqui juízo de valor, só constato. Elege seu prefeito e entrega à sigla de Lula um grande voto de confiança para fazer do PT cada vez mais um partido hegemônico no país.



E leia também seu artigo anterior, publicado em 22 de agosto:







BRASÍLIA - Transformou-se em senso comum dizer que campanha eleitoral no Brasil só começa para valer depois do início da propaganda em rádio e TV. Mas esse elixir milagroso tem também seus limites.

A pesquisa Datafolha divulgada ontem mostrou que o candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, continua com apenas 8%. Lidera o pelotão dos nanicos.

Já há alguns meses o PT propaga uma profecia: no horário eleitoral na TV, Haddad estará colado a Lula.

Vai disparar para se consagrar e vencer no segundo turno.

Em campanhas passadas essa tem sido uma trajetória rara. Nesta mesma época, em 2008, Gilberto Kassab estava com 14%. Além disso, ele era prefeito e buscava a reeleição. Tinha a máquina da cidade a seu favor, inclusive o apoio do então bem avaliado governador do Estado, José Serra.

Mas Lula não vai acabar compensando todas as deficiências de Haddad? A presença do ex-presidente na TV foi vital na eleição de Dilma Rousseff. É verdade. Só que muitos se esquecem que Dilma neste mesmo período em 2010 já estava com 47% nas pesquisas de intenção de voto para presidente.

Os petistas podem argumentar que Haddad sofre por ser desconhecido. Celso Russomanno (PRB) estaria então sugando votos de petistas desinformados. Por essa lógica, quando os paulistanos pró-Lula souberem quem é o candidato do PT, as coisas mudam como num passe de mágica.

A favor de Haddad está a força incontestável do lulismo, a fragilidade partidária da campanha de Russomanno e a alta taxa de rejeição ao tucano José Serra (38%).

A profecia petista pode se autocumprir, é claro. Se assim o for, Haddad protagonizará uma das mais formidáveis arrancadas eleitorais na história de eleições paulistanas. Se tudo der errado, saberemos que a falação atual não passou de autoengano, o esporte preferido dos políticos.
como o texto que foi publicado em 20 de setembro:
Haddad corre risco de ser 1º petista a não ser finalista em SP


FERNANDO RODRIGUES

 DE BRASÍLIA

 

Nunca um candidato do PT deixou de estar entre os dois primeiros colocados numa disputa pela Prefeitura de São Paulo desde 1988. Por isso a maior novidade da pesquisa Datafolha é o estancamento de Fernando Haddad, que oscilou negativamente de 17% para 15% e continua numericamente em terceiro lugar.



Se o cenário de hoje se confirmar na eleição, daqui a 17 dias, Haddad será o detentor de um feito inédito: o primeiro petista a não ser finalista numa eleição paulistana. Luiza Erundina (1988 e 1996), Eduardo Suplicy (1992) e Marta Suplicy (2000, 2004 e 2008) levaram o PT à decisão.



Em todas essas eleições, os candidatos petistas estiveram mais bem colocados nas pesquisas do que Haddad a esta altura da disputa, com uma exceção. Em 1988, Erundina disparou em 15 dias de 12% para 30% no dia do pleito.



Mas o Brasil era outro. O PT ostentava uma aura de partido puro. Uma greve na CSN teve operários mortos. O presidente do país era José Sarney. A economia estava em crise. O principal concorrente de Erundina era Paulo Maluf.



Hoje as indicações são de que Haddad não consegue se conectar à imagem do PT nem se beneficiar do apoio ostensivo de Lula, Dilma e Marta.



Quando o Datafolha pergunta o que o eleitor acha de ter o próximo prefeito filiado ao PT, 33% respondem que a opção é ótima ou boa. Ou seja, segue firme e forte a tese de que o petismo tem a simpatia de um terço dos paulistanos.



Ocorre que, entre esses 33%, mais da metade (53%) diz hoje votar em Celso Russomanno (PRB), José Serra (PSDB) ou Gabriel Chalita (PMDB). Até agora, os petistas não se encantaram com Haddad


Brasil 247

Posted: 20 Oct 2012 09:33 AM PDT
Nos últimos dias tem circulado nas redes sociais inúmeras paródias relacionando o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, ao personagem Gollum, da triologia O Senhor dos Anéis. A irônica comparação começou depois que Serra, assim como o personagem que não sabe se é Gollum (mau) ou Sméagol (bom), passou a se contradizer sobre sua trajetória política e as suas propostas de campanha.

Por Carla Santos


Com tantas semelhanças com Gollum, até o título da obra de Tolkien mudou de O Senhor dos Anéis para O Senhor do Rouboanel, em uma clara referência à denúncia, divulgada pela revista IstoÉ, que revelou o propinoduto nas obras do Rodoanel, em São Paulo, para financiar a campanha presidencial de José Serra em 2010.

Na trama fantástica de O Senhor dos Anéis, inspirada nos romances do professor e filólogo britânico J.R.R. Tolkien, Sméagol era mais um da raça dos Grados e vivia nos Campos de Lis. No dia do seu aniversário, ele foi pescar com seu primo e acabou achando um anel mágico que incitava os piores sentimentos em que o possuia.

Logo após achar o anel, Sméagol mata seu primo e é expulso dos Campos de Lis pela sua própria família. Ele acabou por refugiar-se nas Montanhas Sombrias, onde passou a ser chamado de Gollum, por causa do som involuntário que fazia com sua garganta. Desde então, o personagem passa a viver um dilema sobre quem ele realmente é: o bom Sméagol, que vivia em comunhão com os seus, ou o assassino Gollum, solitário e sombrio.

Tupi or not tupi

Em 2004, o candidato tucano assinou um termo decompromisso dizendo que se fosse eleito prefeito de São Paulo cumpriria o mandato até o fim. No entanto, passado o pleito e conquistada a vitória, o candidato renunciou à prefeitura para disputar as eleições de 2008 para o governo do estado. Serra é eleito e, mais uma vez, renuncia o mandato de governador para disputar as eleições presidenciais de 2010.

Durante a campanha muncipal deste ano, Serra criticou a cartilha anti-homofobia, mais conhecida como 'kit gay', proposta pelo candidato adversário Fernando Haddad (PT), quando este era ministro da Educação. No entanto, quando era governador de São Paulo, Serra enviou às escolas cartilha semelhante a de Haddad, além de recomendar, pelos menos, dois filmes idênticos aos apresentados por Haddad às escolas.

Estes são apenas alguns dos muitos episódios que marcam a campanha contraditória do candidato tucano. Entre outras discrepâncias está a condenação do chamado 'mensalão' petista e o silêncio absoluto sobre a privataria tucana – título do livro de Amauri Ribeiro Jr. que revela o esquema do PSDB para desviar milhões de reais durante o processo de privatizações levado a cabo pelos governos de FHC – entre outras muitas denúncias de corrupção sem investigação alguma até agora.



Chutando aliados


Até mesmo o PIG (Partido da Imprensa Golpista), que sempre esteve do lado tucano, não sabe mais como lidar com os disparates de Serra. Apenas nesta semana, o candidato tucano chamou um jornalista de mentiroso na CBN e mandou outra jornalista da UOL "fazer campanha para o Haddad".

Como já era de se esperar, os internautas não perdoaram tantos tropeços e as comparações entre Gollum e Serra só cresceram nas redes sociais, como o Twitter e o Facebook.

O resultado do desespero tucano também aumentou a rejeição, que já grande antes do segundo turno, ao candidato José Serra. A pesquisa Ibope desta quarta-feira (17) apresentou Haddad com 49% das intenções de voto, contra 33% de Serra.

Porém, longe de antecipar a comemoração sobre uma possível vitória de Haddad, paira no ar um clima tenso. Não é de hoje que a baixaria é uma marca das campanha tucanas. Quem sabe o que Serra ainda será capaz de fazer para não perder seu mais "precisoso anel": a Prefeitura de SP?

Fonte:Portal Vermelho

Postado por às 08:30Nenhum comentário:

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 20 Oct 2012 08:39 AM PDT



Para Marco Aurélio, Lula 'sensibiliza muito o leigo'
"Durante entrevista, ministro do STF fala também em 'ares democráticos' para negar caráter político do julgamento do 'mensalão'

Eduardo Maretti, Rede Brasil Atual
O ministro do STF Marco Aurélio Mello, um dos que ajudaram a condenar sem provas réus da Ação Penal 470, conhecida por "mensalão", voltou a defender na noite de ontem (19) o golpe militar de 1964 no Brasil, que resultou numa ditadura de 21 anos e em milhares de mortos e desaparecidos.
Questionado sobre uma afirmação sua em fevereiro de 2010, quando disse que a ditadura foi "um mal necessário tendo em conta o que se avizinhava", Marco Aurélio retrucou:
"Eu devolvo a pergunta: sem a revolução – eu não me refiro à ditadura, ditadura é outra coisa – o que teríamos hoje? Não sei".
A nova declaração do ministro em favor do golpe aconteceu durante entrevista coletiva que antecedeu uma palestra que deu ontem na Universidade de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, sobre "Segurança Jurídica no País".
Foto: Lucas Lima/Folhapress
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:290 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 20 Oct 2012 08:34 AM PDT
Posted: 20 Oct 2012 08:21 AM PDT
Depois de reunir-se com o povo de Salvador ontem para transformar a cidade, elegendo Peregrino prefeito, a presidenta Dilma junta-se a Lula em dois comícios neste sábado.

Às 10hs da manhã, Lula e Dilma participam do comício Márcio Prefeito em Campinas. Será no Largo do Rosário, no Centro.

De tarde, às 17hs, Lula e Dilma participam do comício Haddad Prefeito no Ginásio da Portuguesa, no Canindé.

De manhã a agenda de campanha de Haddad tem um encontro às 10hs, no Sindicato dos Bares e Restaurantes.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 20 Oct 2012 08:13 AM PDT
 
Por Laerte Braga(*), especial para sua coluna no QTMD?
O ministro Marco Aurélio Mello – Supremo Tribunal Federal – afirmou que a ditadura militar "foi um mal necessário". Segundo ele, pelo que se antevia e pior, disse que foi preferível não esperar o que poderia ou não acontecer.
Inimigo visceral de Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa com os quais travava tertúlias jurídico/acadêmicas as mais enfadonhas possíveis, além do habeas corpus que permitiu a Salvatore Cacciola fugir do Brasil para a Itália, num dado momento associou-se ao mau humor de Joaquim Barbosa (mesmo levantando duvidas sobre a condição do colega ser presidente da Corte) e juntou-se a Gilmar Mendes na defesa da "democracia".
Foi o que veio. O que poderia ter acontecido seria bem melhor.
O Supremo, àquela época, entre outros, tinha Evandro Lins e Silva, Ribeiro da Costa, Hermes Lima e Victor Nunes Leal. Mais ou menos o primeiro colocado versus aquele na zona do rebaixamento. Diferença abissal.
Quando o Parlamento francês proibiu o uso da burca por ofender as tradições libertárias da França, não se imaginou que duas mil mulheres muçulmanas deixariam de ir às ruas. Confinadas pela liberdade. Slavoj Zizek, em VIVENDO NO FIM DOS TEMPOS fala do poder do olhar. O que emana da burca, dos olhos de uma mulher que emergem e fitam através da burca.
É o mundo da hipocrisia, do politicamente correto, que o digam milhões de gregos desempregados, ou com suas pensões e aposentadorias reduzidas para salvar bancos europeus e a senhora Ângela Merkel atribuindo a si e a seu país o direito de intervir onde houver desrespeito às políticas econômicas traçadas pela Comunidade Européia.
A linha Maginot caiu mais uma vez. Paris está ocupada. Não foi salva nem pela decisão de De Gaulle de transformar La France em Le France, ou pela de Mitterand de salvar a língua evitando a invasão das legiões MacDonalds.
Haja brioche, já que não há mais guilhotina, triste papel do Hollande. Virou um Sarkozy antes mesmo de conhecer o palácio inteiro. "A quem me reporto?" "Ao general Franz qualquer coisa".
Colleen Lachowicz, candidata democrata ao Senado no estado do Maine foi acusada pelos seus rivais republicanos de ter dupla personalidade. Assistente social, dedica seu tempo livre a jogar World of Warcraft, um vídeo game popular em todo o país. Aquele negócio de sair matando Deus e o mundo e no fim acumular pontos para ganhar novas vidas, algo por aí.
Republicanos preferem o jogo ao vivo. Um piloto de um caça não vê sangue quando a bomba que despeja sobre a Líbia, ou o Iraque, ou o Afeganistão, vê apenas os "monstros" sendo abatidos.
A crítica a Colleen pode garantir sua cadeira no Senado. É que milhões de norte-americanos jogam o jogo e entupiram a caixa de mails da candidata em solidariedade, dentre eles a atriz Jodie Foster. E, lógico, a reação das empresas que produzem jogos assim.
Quadro pior é o da TIM, quadrilha que opera parte dos serviços de telefonia móvel no Brasil, especializada em assaltar seus usuários. Decidiu que seus funcionários não podem ir ao banheiro em horários que julgarem necessários, mas nos determinados pela empresa. E porta transparente para o caso de demora. O supervisor vai e dá uma bronca daquelas.
A Justiça do Trabalho condenou a empresa a indenizar uma funcionária em 10 mil reais, mas o TRT – TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – reduziu a indenização para mil reais e o TST, o superior, manteve a dupla humilhação. Horário para as necessidades fisiológicas e indenização medíocre. Dinheiro que a TIM tira, como qualquer operada de telefonia fixa ou móvel, em segundos, no roubo costumeiro em cima de usuários.
A ANATEL? O que é isso? Um monstro pré-histórico que sobreviveu ao período jurássico, ou uma dessas modernidades tucanas, gerenciamento tucano, agora com corroboração petista?
Empresas de supermercados têm a mesma prática e muitas delas mantêm cárceres privados, ou submetem trabalhadores a revistas humilhantes.
O tal do desenvolvimento econômico. A escravidão tomando outras formas, já que nunca deixou de existir. A luta de classes é uma realidade que tem sido permanente.
Que o diga o ministro Marco Aurélio Mello e seu "mal necessário".
Sentença política e histórica de um ministro da Corte Suprema, num processo político que vai se tornando cada vez mais estranho, cada vez mais com cheiro de golpismo.
O que será que vem por aí?
Outro desses supremos magistrados já havia emitido sua opinião contra governos de coalisão.
O jornalista Paulo Francis escreveu que os meninos e jovens norte-americanos crescem em frente a computadores e máquinas de jogos matando monstros árabes, negros, latinos, o que é um passo para que, mais tarde, pilotando aviões da força aérea de seu país matem crianças em nome da democracia.
Entre eles mesmos. Mitt Romney, um fugitivo dum manicômio qualquer (mas não rasga nota de dólar) não declarou que 47% do cidadãos do seu país vivem "encostados" nos recursos públicos?
É candidato a presidente e na festa para arrecadar fundos de campanha um casal doador queria saber se havia entrada vip, pois não se misturava a milionários comuns.
Não existe mal necessário. Pelo simples fato que mal não é necessário.
Existe capitalismo e sua hipocrisia. Não é diferente nem nos EUA, nem na Alemanha do novo Reich, ou na França dos novos colaboracionistas.
Mas milhões de gregos, espanhóis, portugueses desempregados e palestinos assassinados diariamente no afã de garantir o poder do maior conglomerado terrorista que já se conheceu em toda a história. ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
Obama em todo caso sabe fazer cerveja e tem usado a Casa Branca para experiências assim. O outro prefere paraísos fiscais para seu rico dinheirinho.
E tome bomba. Começa lá no World of Warcraft.
*Laerte Braga é jornalista e colaborador do "Quem tem medo da democracia?", onde mantém a coluna "Empodera Povo".

Posted: 20 Oct 2012 08:04 AM PDT



Por Altamiro Borges


A repórter Raquel Ulhôa, do jornal Valor Econômico, publicou ontem uma matéria que atesta o desespero do DEM – a sigla da direita oligárquica que perdeu 1.529 vereadores e 222 prefeitos nas eleições deste ano e que parece trilhar o caminho da extinção. Segundo ela, o presidente nacional do partido, senador Agripino Maia (RN), conversou nos últimos dias com 33 empresários de São Paulo em busca de ajuda financeira para as campanhas do segundo turno. ACM Neto, que disputa Salvador, é a prioridade dos demos.

"Apenas um deles negou, justificando que nestas eleições não contribuiria com nenhum partido. Dos demais, o dirigente recebeu dinheiro para distribuir às campanhas. Como contrapartida, alguns deles fizeram um pedido: que o DEM seja mais afirmativo na oposição ao governo petista e na defesa do ideário liberal. Agripino sentiu-se estimulado pelo interesse do setor produtivo em fortalecer o contraponto à hegemonia do PT no país". A jornalista lembra que Agripino está "empenhado na tarefa de tentar evitar o desaparecimento do DEM".


Neste esforço hercúleo, a batalha principal se dá nas eleições para a prefeitura de Salvador. "Ganhar a capital baiana, terceira maior cidade do país, significaria agregar 1,8 milhão de eleitores e dar ao Democratas uma vitrine administrativa. Se o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), o ACM Neto, for vitorioso e fizer boa gestão, pode garantir sobrevida ao partido, cuja sobrevivência está ameaçada pela perda de quadros e sucessivos escândalos que abateram lideranças expressivas".

No primeiro turno, o DEM ganhou apenas em uma capital, Aracaju (SE). Para evitar o caminho do inferno, os demos dependem da vitória em Salvador e também de algumas alianças pragmáticas realizadas para o segundo turno, inclusive com o PSB de Eduardo Campos e Cid Gomes. "O Democratas tem uma postura ideológica clara, na defesa da livre iniciativa, na luta contra a carga de impostos e na defesa do setor primário. Nós trombamos com o PT em muita coisa. Com o PSB, não", justifica Agripino Maia.

"Apesar de enfrentar a trinca petista formada pela presidente Dilma Rousseff, pelo ex-presidente Lula e pelo governador Jaques Wagner, todos em torno de Nelson Pelegrino (PT), ACM Neto terminou o primeiro turno com uma pequena vantagem sobre o petista... Se ganhar, pode dar sobrevida ao DEM. Uma derrota poderá ser a pá de cal na tentativa de manter o DEM vivo", conclui a repórter do Valor. Como se observa, a eleição em Salvador tem dimensão nacional. E os ricaços, com o seu aguçado espírito de classe, já perceberam isto!
.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 20 Oct 2012 07:50 AM PDT
Hegemonia PT 3.0 
Fernando Rodrigues

Fernando Haddad protagonizou uma das mais espetaculares recuperações numa campanha para prefeito de São Paulo e deve dar ao PT, dizem as pesquisas, o comando da maior cidade do país.
A eleição paulistana é um passo relevante no projeto de hegemonia política do PT. Nenhum partido cresce de maneira orgânica e consistente como o PT a cada disputa municipal. A sigla sempre se sai melhor.
PMDB, PSDB, DEM (o antigo PFL) e outros já tiveram dias de glória, mas acumulam também vários revezes. O PT, não. Só cresce.
Embora já tenha vencido em São Paulo duas vezes (em 1988, com Luiza Erundina, e em 2000, com Marta Suplicy), agora com Fernando Haddad é uma espécie de PT 3.0 que pode chegar ao poder.
Não há outro partido da safra pós-ditadura militar que tenha conseguido fazer essa transição de gerações. O poderio sólido e real que o PT constrói encontra rival de verdade apenas na velha Aliança Renovadora Nacional (Arena), a agremiação criada pelos generais para comandar o Brasil -com a enorme diferença de hoje o país viver em plena democracia.
Alguns dirão que o PMDB mandou muito no final dos anos 80. Mais ou menos. Tratava-se de um aglomerado de políticos filiados a uma mesma sigla. Não havia orientação central.
O PSDB ganhou em 1994 o Planalto e os governos de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Muito poder. Só que os tucanos nunca tiveram um "centralismo democrático" (sic) "à la PT".
No dia 28 de outubro, há indícios de que o PT novamente sairá das urnas como o grande vencedor nas cidades com mais de 200 mil eleitores, podendo levar pela terceira vez a joia da coroa, São Paulo.
Ao votar dessa forma, o eleitor protagoniza duas atitudes -e não faço aqui juízo de valor, só constato. Elege seu prefeito e entrega à sigla de Lula um grande voto de confiança para fazer do PT cada vez mais um partido hegemônico no país.

fernando.rodrigues@grupofolha.com.br


Share/Bookmark
Marcadores:

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 20 Oct 2012 07:47 AM PDT



Share/Bookmark

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 20 Oct 2012 07:41 AM PDT


Posted by on 20/10/12 • Categorized as Manifesto

Após quase noventa dias de massacre midiático do Partido dos Trabalhadores perpetrado graças à muleta eleitoral oposicionista em que se converteu o julgamento do mensalão, a eleição em São Paulo adquiriu um caráter de detergente da alma de dezenas de milhões de brasileiros, sejam militantes filiados ao partido, sejam simpatizantes como este que escreve.
Durante esse trimestre obscurantista, o que há de mais reacionário, corrupto e rico no país elucubrou previsões tenebrosas sobre a destruição moral e física do partido mais querido pelos brasileiros e do ex-presidente da República que, dois anos após deixar o poder, continua campeão de popularidade.
Os desejos e previsões nazifascistas do PSDB, do DEM, do PPS, da Globo, da Folha, da Veja, do Estadão, dos "colunistas" desses veículos, do procurador-geral da República e de parcela dos ministros do STF de que a farsa encenada naquela Corte causaria "efeito eleitoral" contra o PT acabaram ganhando um termômetro: a disputa eleitoral entre Fernando Haddad e José Serra.
Não faltaram previsões de que Lula, por conta do julgamento, estaria liquidado como arquiteto de fenômenos eleitorais como Dilma Rousseff. Afinal, parecia improvável que, no momento em que a própria cúpula do Judiciário se engajava politicamente, o partido que diziam que caminhava para a extinção conseguisse vencer onde suas dificuldades eleitorais eram maiores.
A direita midiática está perplexa, boquiaberta, estarrecida, desorientada. Nesse estado de profunda confusão mental, ao não entender como é possível que mais um plano infalível contra Lula e o PT tenha dado errado, produz aberrações como a da colunista da Folha de São Paulo Eliane Cantanhêde, que, na última sexta-feira, comparou Lula à ditadura militar.
Outros, por força das próprias besteiras que proferiram, têm que se render ao fato de que todo o esforço dos veículos de comunicação que o PSDB comprou com dinheiro público, foi em vão.
Fernando Rodrigues, também colunista da Folha, havia escrito naquele jornal sobre a improbabilidade da vitória de Fernando Haddad, que, ocorrendo, seria um dos maiores fenômenos eleitorais da história. Exageros à parte, na coluna deste sábado ele se dá conta do erro que cometeu. Abaixo, sua coluna deste sábado, 20 de outubro.

—–
FOLHA DE SÃO PAULO
20.10.2012
FERNANDO RODRIGUES
Hegemonia PT 3.0
BRASÍLIA – Fernando Haddad protagonizou uma das mais espetaculares recuperações numa campanha para prefeito de São Paulo e deve dar ao PT, dizem as pesquisas, o comando da maior cidade do país.
A eleição paulistana é um passo relevante no projeto de hegemonia política do PT. Nenhum partido cresce de maneira orgânica e consistente como o PT a cada disputa municipal. A sigla sempre se sai melhor.
PMDB, PSDB, DEM (o antigo PFL) e outros já tiveram dias de glória, mas acumulam também vários revezes. O PT, não. Só cresce.
Embora já tenha vencido em São Paulo duas vezes (em 1988, com Luiza Erundina, e em 2000, com Marta Suplicy), agora com Fernando Haddad é uma espécie de PT 3.0 que pode chegar ao poder.
Não há outro partido da safra pós-ditadura militar que tenha conseguido fazer essa transição de gerações. O poderio sólido e real que o PT constrói encontra rival de verdade apenas na velha Aliança Renovadora Nacional (Arena), a agremiação criada pelos generais para comandar o Brasil -com a enorme diferença de hoje o país viver em plena democracia.
Alguns dirão que o PMDB mandou muito no final dos anos 80. Mais ou menos. Tratava-se de um aglomerado de políticos filiados a uma mesma sigla. Não havia orientação central.
O PSDB ganhou em 1994 o Planalto e os governos de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Muito poder. Só que os tucanos nunca tiveram um "centralismo democrático" (sic) "à la PT".
No dia 28 de outubro, há indícios de que o PT novamente sairá das urnas como o grande vencedor nas cidades com mais de 200 mil eleitores, podendo levar pela terceira vez a joia da coroa, São Paulo.
Ao votar dessa forma, o eleitor protagoniza duas atitudes -e não faço aqui juízo de valor, só constato. Elege seu prefeito e entrega à sigla de Lula um grande voto de confiança para fazer do PT cada vez mais um partido hegemônico no país.
—–
A mera comparação do texto acima com tudo o que esse e outros pistoleiros do Partido da Imprensa Golpista previram sobre o PT há algumas semanas revela o tamanho da incompetência dessa gente para fazer análises política… Ou não.
Afinal, o que a pistolagem midiática disse antes fora apenas torcida (ainda que consciente), forjada na crença em uma força da mídia que começou a sumir em 2002.
Ainda assim, será estudado, por décadas, o fenômeno que se produziu nas eleições de 2012, quando fracassou miseravelmente o maior ataque comunicacional que um partido e um líder político já sofreram no Brasil em mais de um século de vida republicana, operação empreendida ao custo de centenas de milhões de dólares.
No primeiro turno da eleição de 2012, até as pesquisas de opinião foram recrutadas para tentarem impedir o que o articulista da Folha reproduzido logo acima constata enquanto se vê atolado até o nariz na frustração do fracasso.
A certeza de que a mídia perdeu quase todo o seu poder histórico de manipular o eleitorado brasileiro, nunca foi tão grande. Até porque, tentativa de manipulação eleitoral como a que se viu em 2012, é inédita. O partidarismo, que era só da mídia, chegou às cúpulas do Judiciário e do Ministério Público, forjando uma maquina política jamais vista.
Como? Quando? Onde? Por que? A mídia, a direita mais vil, reacionária, corrupta e cara-de-pau está atônita, desorientada, perguntando-se o que foi que a atingiu.
O PT continua uma força eleitoral que o desconhecimento sobre o povo brasileiro de que essa gente padece a impede de entender, pois só quem se beneficiou das políticas vitoriosas do governo Lula na década passada, e das do governo Dilma Rousseff nesta, sabe por que ninguém mais dá bola a Globos, Folhas, Vejas e Estadões.
Dito tudo isso, porém, este blog, que durante os últimos meses jamais hesitou em confiar na revolução social que Lula, o PT e Dilma promoveram no Brasil, agora vem fazer um apelo à militância do partido.
A vitória do PT em São Paulo no próximo dia 28 de outubro será um duro golpe no golpismo que o julgamento do mensalão açulou entre as forças corruptas do atraso que ainda infelicitam o Brasil. Até porque, Haddad emerge como uma liderança que, seguramente, dá o primeiro passo para uma carreira política de perspectivas ilimitadas.
Se Haddad fizer o que é preciso fazer para civilizar São Paulo durante os próximos oito anos em que poderá governar a cidade, em 2022, então quase sexagenário, ele estará apto a disputar a Presidência da República. Não é pouco.
Todavia, tudo o que foi dito neste artigo não passa de mera especulação. Inclusive a vitória de Haddad. Isso porque, simplesmente, ninguém ganhou coisa nenhuma até agora, pois pesquisa não é eleição, que só acaba quando termina – ou seja: quando o último voto for apurado.
Nesse aspecto, a larga vantagem de Haddad sobre José Serra é um tanto quanto perigosa pelo potencial desmobilizador da militância que encerra. E isso quando se sabe que a vitória dele que vai se desenhando se deve, em imensa parcela, ao trabalho infatigável dessa militância gigantesca com que o PT conta desde a sua fundação.
Disse bem o presidente do partido, Rui Falcão, quando, semanas atrás, avisou à direita que o PT reage ainda mais quando acuado. E foi o que se viu. Este militante, apesar de não ser filiado, entendeu que militar pela eleição de Haddad era militar pela democracia em um momento em que políticos, jornalistas e até juízes inescrupulosos tentavam estuprá-la.
Porém, a perspectiva de vitória do PT no único lugar em que a direita midiática jamais admitiu que pudesse ocorrer não só pela confiança na burrice do povo que acalenta, mas pelo potencial de tal vitória se tornar um golpe mortal, já pôs a mídia e os tucanos em desespero.
No dia em que escrevo, faltam mais oito dias para a eleição. Revendo as experiências dos últimos vinte e tantos anos, o que se sabe é que, na reta final, a direita midiática sempre forjou algum escândalo para derrotar o PT. Desde 1989 é assim e parece difícil que isso mude agora.
Até o dia 28, portanto, parece quase impossível que PSDB, Folha, Estadão, Globo ou Veja não tentem uma última cartada contra Haddad, pois, como não é segredo para ninguém, a eleição paulistana virou nacional. E o quadro se agrava por a disputa envolver o político brasileiro mais sujo deste século, José Serra, capaz de tudo para vencer uma eleição.
Respeitosamente, portanto,  ciente de que sou apenas mais um militante nessa luta encarniçada contra o obscurantismo midiático-reacionário, venho conclamar a militância petista (filiada e simpatizante) a atuar como se Haddad e Serra estivessem empatados. Esse é o espírito que precisa nos nortear até o fechamento das urnas.

Do Blog da Cidadania.
Posted: 20 Oct 2012 07:30 AM PDT
Escrito por Guina em 19/10/2012
● A imagem do relatório da Operação Satiagraha da Polícia Federal com o grampo em que o megaespetaculador trambiqueiro Naji Nahas fala que Serra passou informações privilegiadas – http://t.co/FSkb6hCk
● USA Securities and Exchange Commission: Filha do Serra é dona de 10% do site Mercado Livre – http://t.co/RmBMBB37
● Cartas marcadas no Metrô de Serra – http://migre.me/b1hg8
● Serra assinou carta afirmando que PSDB não venderia Banespa e vendeu – http://migre.me/1TdKO
● Serra diz que é economista. Não é. Está sendo processado por falsidade ideológica – http://is.gd/tKeBX3
● Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas – http://migre.me/b1huk
● Serra votou contra mais garantias de estabilidade no emprego ao trabalhador – http://migre.me/b1hFs
● Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário – http://is.gd/6po1pJ
● Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional – http://is.gd/6po1pJ
● Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical – http://is.gd/6po1pJ
● Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio – http://is.gd/6po1pJ
● Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real – http://is.gd/6po1pJ
● Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo – http://is.gd/6po1pJ
● Quem foi quem na Constituinte – Dados obtidos no Diap: Lula, nota: 10; Serra, nota: 3,5 – http://is.gd/6po1pJ
● Serra diz q foi o criador do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Mentira! O criador do FAT foi Jorge Uequed – http://migre.me/b1haV
● Serra disse que criou o programa de combate à AIDS. Mentira! O criador do programa foi Adib Jatene – http://is.gd/4HylaE
● Serra disse que criou o seguro-desemprego. Mentira! O seguro foi criado pelo então presidente José Sarney – http://is.gd/YkuVrs
● Serra diz que ajudou a criar o Plano Real. Mentira! Itamar Franco disse que Serra criticou o Plano Real desde o início – http://is.gd/rbi2GD
● Filha de Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos no governo FHC – http://is.gd/ilvACr
● Adib Jatene diz de forma polida que FHC e Serra não têm palavra – http://t.co/W7QPSvq8
● Filha de Serra foi sócia da irmã de Daniel Dantas em empresa em Miami (EUA) – http://is.gd/9u3jTS

● Em 2004, Serra prometeu que, caso fosse eleito prefeito de São Paulo, cumpriria o mandato até o fim. Não cumpriu! – http://is.gd/mDpHpt
● Serra disse que criaria o Ministério da Segurança. Contudo, os delegados de São Paulo recebem a menor remuneração do País – http://is.gd/Ll8cPT
● Serra culpou os nordestinos pela péssima avaliação do ensino em São Paulo e manda bater em professores – http://youtu.be/2bhZC1LggUk
● Serra persegue jornalistas – http://is.gd/cjTtZC e manda tirar sites do ar – http://is.gd/UbDvtY
● Serra censura e manda recolher a Folha Bancária – http://wp.me/p2vU7H-1lN

Fonte: Blog Limpinho e Cheiroso

Do Blog Tribunal Petista
You are subscribed to email updates from BLOG DO SARAIVA
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610



--
Francisco Almeida / (91)81003406

Postagens populares