sexta-feira, 30 de março de 2012

Via Email : SARAIVA 13




SARAIVA 13


Posted: 29 Mar 2012 04:58 PM PDT


Do site Brasil 247:
Relações incestuosas e, portanto, desvirtuadas entre jornalistas e fontes já causaram prisões e fecharam uma publicação secular. Na Inglaterra, ano passado. Diretora executiva da News Corp., o conglomerado de mídia do magnata Ruppert Murdoch, a jornalista Rebekah Brooks chegou a ser presa pela polícia inglesa, interrogada por 12 horas e libertada sob fiança somente após contar o que sabia a respeito do trabalho de apuração que incluía escutas ilegais sobre personalidades do país e aquisição de informações com policiais mediante pagamentos em dinheiro.
O jornal The News of the World, que veiculava o material obtido na maior parte das vezes por aqueles métodos, teve de ser fechado por Murdoch, depois de mais de cem anos de publicação, por força dos protestos dos leitores e do público em geral. Eles se sentiram ultrajados com o, digamos, jeitinho que a redação agia para obter seus furos. Os patrões Ruppert e seu filho James precisaram dar explicações formais ao Parlamento Britânico sobre as práticas obscuras. Ali, foram humilhados até mesmo por um banho de espuma a contragosto.
No Brasil, neste exato momento, a revista impressa de maior circulação do país está com seus métodos de apuração igualmente colocados em xeque. Afinal, o caso das duzentas ligações telefônicas grampeadas pela Polícia Federal, nas investigações da Operação Monte Carlo, envolve num circuito fechado, e privilegiado, um contraventor especializado em se infiltrar em grandes estruturas do establishment e o atual número dois da revista. O jornalista Policarpo Jr., que acumula o cargo de diretor da sucursal de Brasília, pode até ser visto como o número três ou quatro na hierarquia interna, à medida em que, em seu último arranjo de poder, o diretor de redação Eurídes Alcântara estabeleceu o singular modelo de ter três editores-chefe na publicação. Mas com pelo menos quinze anos de serviços prestados à revista no coração do poder, Policarpo, reconhece-se, é "o cara". Ele foi repórter especial e seu estilo agressivo de atuar influenciou a atual geração de profissionais de Veja. Eles são temidos por sua capacidade de levantar escândalos, promover julgamentos morais e decretar o destino de reputações. A revista, a cada semana, se coloca como uma espécie de certificadora da moral e dos bons costumes no País, sempre pronta a baixar a marreta sobre o que julga fora dos seus padrões.
O problema, para Veja, é que o jogo de mão entre Policarpo Jr. e Carlinhos Cachoeira pode ter sido pesado, apesar de ainda não estar claro. O silêncio da revista a respeito não contribui em nada para o seu esclarecimento. A aparente relação de intimidade pessoal entre editor-chefe e o contraventor não apenas não é um fato como outro qualquer, como pode ser a ponta do maior escândalo de mídia já visto no Brasil. A não publicação, na edição de Veja que está nas bancas, da surpreendente descoberta de ligações perigosas entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) – que na terça-feira 26, sob intensa pressão, renunciou ao posto de líder do partido no Senado – e Cachoeira acentuou a percepção generalizada de que o bicheiro e o jornalista tinham um ou alguns pactos de proteção e ajuda. Será?
Em nome de ter a notícia em primeira mão, é admissível, do ponto de vista ético, ao profissional da mídia, manter relacionamentos privilegiados com quem ele considerar importante para este fim. Inclusive contraventores. O que não é eticamente aceitável é fazer com que esses relacionamentos derivem para a não publicação de notícias ou a divulgação parcial dos fatos.
O ex-governador José Serra, recentemente, foi apontado pelo ex-ministro em plena queda Wagner Rossi como um dos pauteiros (aquele que define os assuntos a serem abordados) de Veja. Pode ter sido um efeito de retórica do Rossi flagrado pela revista como dono de uma mansão incompatível com seu histórico de homem público. Mas jamais, como agora, houve a suspeita real de que um contraventor pudesse exercer o mesmo papel de, digamos, pauteiro externo da revista. A interrogação é procedente à medida em que, especialmente em Brasília, circulam rumores de que Policarpo comentaria abertamente com Cachoeira os assuntos que seriam abordados em edições futuras da revista e as angulações editoriais das reportagens.
Para qualquer um que trabalhe com informação, conhecer por antecipação o conteúdo de Veja é uma grande vantagem competitiva. Um assessor de imprensa, por exemplo. A posse desse tipo de ativo pode representar a diferença entre um bom contrato e nenhum contrato. Se se abre o espaço para a indicação de assuntos, então, ai o lobista entra no paraíso, passando a ter condições de posicionar seus interesses em espaços nobres que vão da capa à última folha do papel tipo bíblia de Veja, passando pela prestigiada sessão de entrevistas, as páginas amarelas. Será?
Na Inglaterra, em meio às primeiras informações sobre o real modo de agir dos jornalistas do The News of the World, a primeira reação da casa foi também a de silêncio. Em seguida, negativas. Mas os desdobramentos do caso, que incluíram o suicídio de um ex-alto funcionário do governo britânico, levantaram o véu da farsa e a verdade, finalmente, mostrou sua face. Na versão tupi, a suspeita é de que tenha ocorrido, entre Policarpo e Cachoeira, bem mais do que acontece num relacionamento normal entre jornalista e fonte de informação. Cachoeira, via Policarpo, talvez tenha se tornado um observador privilegiado da construção semanal da pauta política da revista, especialmente durante a eclosão do escândalo do mensalão, como afirmou ao 247 o ex-prefeito de Anápolis, Ernani de Paula.
Em nome de ter a notícia em primeira mão, é admissível, do ponto de vista ético, ao profissional da mídia manter relacionamentos privilegiados com quem ele considerar importante para este fim. Mas quase nunca é aceitável fazer com que esses relacionamentos derivem para a não publicação de notícias ou a divulgação parcial dos fatos.
Normalmente, o mundo político espera uma edição da revista Veja para conhecer o conteúdo que ela apresenta sobre os outros. Neste final de semana, o que se quer saber é o que Veja falará dela mesma.
Posted: 29 Mar 2012 04:52 PM PDT
Posted: 29 Mar 2012 04:49 PM PDT


Foi um acaso. Eu passava hoje pela Rio Branco, prestes a pegar o Aterro, quando ouvi gritos e vi uma aglomeração do lado esquerdo da avenida. Pedi ao motorista para diminuir a marcha e percebi que eram os jovens estudantes caras-pintadas manifestando-se diante do Clube Militar, onde acontecia a anunciada reunião dos militares de pijama celebrando o "31 de Março" e contra a Comissão da Verdade.
Só vi jovens, meninos e meninas, empunhando cartazes em preto e branco, alguns deles com fotos de meu irmão e de minha cunhada. Pedi ao motorista para parar o carro e desci. Eu vinha de um almoço no Clube de Engenharia. Para isso, fui pela manhã ao cabeleireiro, arrumei-me, coloquei joias, um vestido elegante, uma bolsa combinando com o rosa da estampa, sapatos prateados. Estava o que se espera de uma colunista social.
A situação era tensa. As crianças, emboladas, berrando palavras de ordem e bordões contra a ditadura e a favor da Comissão da Verdade. Frases como "Cadeia Já, Cadeia Já, a quem torturou na ditadura militar". Faces jovens, muito jovens, imberbes até. Nomes de desaparecidos pintados em alguns rostos e até nas roupas. E eles num entusiasmo, num ímpeto, num sentimento. Como aquilo me tocou! Manifestantes mais velhos com eles, eram poucos. Umas senhoras de bermudas, corajosas militantes. Alguns senhores de manga de camisa. Mas a grande maioria, a entusiasmada maioria, a massa humana, era a garotada. Que belo!
Eram nossos jovens patriotas clamando pela abertura dos arquivos militares, exigindo com seu jeito sem modos, sem luvas de pelica nem punhos de renda e sem vosmecê, que o Brasil tenha a dignidade de dar às famílias dos torturados e mortos ao menos a satisfação de saberem como, de que forma, onde e por quem foram trucidados, torturados e mortos seus entes amados. Pelo menos isso. Não é pedir muito, será que é?
Quando vemos, hoje, crianças brasileiras que somem, se evaporam e jamais são recuperadas, crianças que inspiram folhetins e novelas, como a que esta semana entrou no ar, vendidas num lixão e escravizadas, nós sabemos que elas jamais serão encontrada, pois nunca serão procuradas. Pois o jogo é esse. É esta a nossa tradição. Semente plantada lá atrás, desde 1964 - e ainda há quem queira comemorar a data! A semente da impunidade, do esquecimento, do pouco caso com a vida humana neste país.
E nossos quixotinhos destemidos e desaforados ali diante do prédio do Clube Militar. "Assassino!", "assassino!", "torturador!", gritava o garotinho louro de cabelos longos anelados e óculos de aro redondo, a quem eu dava uns 16 anos, seguido pela menina de cabelos castanhos e diadema, e mais outra e mais outro, num coro que logo virava um estrondo de vozes, um trovão. Era mais um militar de cabeça branca e terno ajustado na silhueta, magra sempre, que tentava abrir passagem naquele corredor humano enfurecido e era recebido com gritos e desacatos. Uma recepção com raiva, rancor, fúria, ressentimento. Até cuspe eu vi, no ombro de um terno príncipe de Gales.
Magros, ainda bem, esses velhos militares, pois cabiam todos no abraço daqueles PMs reforçados e vestidos com colete à prova de balas, que lhes cingiam as pernas com os braços, forçando a passagem. E assim eles conseguiram entrar, hoje, um por um, para a reunião em seu Clube Militar: carregados no colo dos PMs.
Os cartazes com os rostos eram sacudidos. À menção de cada nome de desaparecido ao alto-falante, a multidão berrava: "Presente!". Havia tinta vermelha cobrindo todo o piso de pedras portuguesas diante da portaria do edifício. O sangue dos mortos ali lembrados. Tremulavam bandeiras de partidos políticos e de não sei o quê mais, porém isso não me importava. Eu estava muito emocionada. Fiquei à parte da multidão. Recuada, num degrau de uma loja de câmbio ao lado da portaria do prédio. A polícia e os seguranças do Clube evacuaram o local, retiraram todo mundo. Fotógrafos e cinegrafistas foram mandados para a entrada do "corredor", manifestantes para o lado de lá do cordão de isolamento. E ninguém me via. Parecia que eu era invisível. Fiquei ali, absolutamente sozinha, testemunhando tudo aquilo, bem uns 20 minutos, com eles passando pra lá e pra cá, carregando os generais, empurrando a aglomeração, sem perceberem a minha presença. Mistério.
Até que fui denunciada pelas lágrimas. Uma senhora me reconheceu, jogou um beijo. E mais outra. Pessoas sorriram para mim com simpatia. Percebi que eu representava ali as famílias daqueles mortos e estava sendo reverenciada por causa deles. Emocionei-me ainda mais. Então e enfim os PMs me viram. Eu, que estava todo o tempo praticamente colada neles! Um me perguntou se não era melhor eu sair dali, pois era perigoso. Insisti em ficar l mesmo, com perigo e tudo. E ele, gentil, quando viu que não conseguiria me demover: "A senhora quer um copo d'água?". Na mesma hora o copo d'água veio. O segurança do Clube ofereceu: "A senhora não prefere ficar na portaria, lá dentro? ". "Ah, não, meu senhor. Lá dentro não. Prefiro a calçada mesmo". E nela fiquei, sobre o degrau recuado, ora assistente, ora manifestante fazendo coro, cumprindo meu papel de testemunha, de participante e de Angel. Vendo nossos quixotinhos empunharem, como lanças, apenas a sua voz, contra as pás lancinantes dos moinhos do passado, que cortaram as carnes de uma geração de idealistas.
A manifestação havia sido anunciada. Porém, eu estava nela por acaso. Um feliz e divino acaso. E aonde estavam naquela hora os remanescentes daquela luta de antigamente? Aqueles que sobreviveram àquelas fotos ampliadas em PB? Em seus gabinetes? Em seus aviões? Em suas comissões e congressos e redações? Será esta a lição que nos impõe a História: delegar sempre a realização dos "sonhos impossíveis" ao destemor idealista dos mais jovens?

Posted: 29 Mar 2012 04:08 PM PDT


Dezenas de militares da reserva que assistiram ao debate(?) "1964 - A Verdade" ficaram sitiados no prédio do Clube Militar, na Cinelândia, no centro do Rio, na tarde desta quinta-feira, 29. O prédio foi cercado por manifestantes que impediram o trânsito pelas duas entradas do imóvel.
O evento marcou o aniversário do golpe militar de 1964 e reuniu militares contrários à Comissão da Verdade (por serem eles mesmo criminosos, claro. Ou gente honesta tem medo da Verdade?). Ao fim do evento, eles tentaram sair, mas foram impedidos por militantes do PC do B, do PT, do PDT e de outros movimentos organizados que protestavam contra o evento.
"Tortura, assassinato, não esquecemos 64", gritavam os manifestantes. "Milico, covarde, queremos a verdade", diziam outros. Velas foram acesas na frente da entrada lateral do centenário do Clube Militar, na Avenida Rio Branco, representando mortos e desaparecidos durante a ditadura militar. Homens que saíam do prédio foram hostilizados com gritos de "assassino". Tinta vermelha e ovos foram jogados na calçada, sem atingir ninguém.
Homens do Batalhão de Choque (sob ordens do governador Sérgio Cabral. Ou não?) foram ao local e lançaram spray de pimenta e bombas de efeito moral contra o grupo, que revidou com ovos. Um dos manifestantes foi imobilizado por policiais e liberado em seguida após ser atingido supostamente(?) por uma pistola de choque, e outro foi detido e algemado.
Os militares foram orientados a sair em pequenos grupos por uma porta lateral, na rua Santa Luzia, mas tiveram que recuar por conta do forte cheiro de gás de pimenta que tomou o térreo do clube. A Polícia Militar tenta conter os manifestantes e chegou a liberar a saída de algumas pessoas pela porta principal, mas por medida de segurança voltou a impedir a saída.
Um grupo que saiu sob proteção do Batalhão de Choque da Polícia Militar foi alvo de xingamentos. Os manifestantes também chamaram os militares de "assassinos" e "porcos". Mais tarde, a saída dos militares da reserva foi liberada por meio de um corredor criado por PMs entre o prédio até a entrada do metrô, na estação Cinelândia, a poucos metros do Clube Militar.
Estadão - Jornal que conspirou contra a democracia e apoiou a ditadura do primeiro ao último dia.


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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 29 Mar 2012 04:05 PM PDT
Foi em 31 de Março de 1964. Nesse tempo – pensava a Igreja -, era preciso desmantelar o movimento comunista, implantado no meio estudantil. É contra o fantasma do Comunismo que a CNBB – essa "Voz do Pastor" em rede radiofônica e nos canais de televisão-, convocava o Brasil e outros países da América Latina a empunharem a bandeira da repressão.
E ela divulga sua ação: "Os Países fortes têm a obrigação de impedir no mundo {…} a vitória do comunismo que se impõe e sustenta pela violência e pela força brutal das armas". Nessa situação, é preciso desmantelar o movimento. Parar a História. Estancar o sangue novo. Expulsar Aldo Arantes da JUC, líder da UNE. Isolar a vítima expiatória para não manter contato com os membros sadios da comunidade cristã. Os santos não poderiam ser contaminados pelos pagãos e ateus.
Em defesa de sua infalibilidade doutrinário-social desliga, assim, os juscistas da política e, em conluio com a repressão militar de 1964, os reduz ao silêncio da clandestinidade, seres humanos sem vez e voz. Coxos, surdos e mudos. Corpos e mentes, mutilados e despedaçados, são vestígios da contradição da Igreja que proclama a liberdade como valor absoluto e, no entanto, o restringe para o outro.
Temendo a desintegração e a desordem social da "marcha acelerada do comunismo para a conquista do poder", a Igreja apoiou o poder coercitivo das Forças Armadas, subordinando e entregando aos seus agentes, aos futuros torturadores da Segurança Nacional, os movimentos católicos da ação política.
O poder sacro falou e escreveu a repressão, a tortura, prisões, espancamentos e assassinatos de seus líderes políticos formados e treinados nos Círculos de Estudo da Igreja. Pois, no Sacrifício da Missa, rezada em ação de graças pelo golpe, proclamava o elogio à Revolução Militar e exultava de alegria com a derrota dos comunistas, nestes termos:
"A rendermos graças a Deus, que atendeu as orações de milhões de brasileiros e nos livrou do perigo comunista, agradecemos aos Militares que se levantaram, em nome dos supremos interesses da Nação".
Mascarada pelo anticomunismo, a instituição eclesiástica realizava seu desejo de fazer a ordem político-religiosa aparecer à sociedade como um benefício inestimável do Cristianismo em oposição ao Marxismo. Para ela, essa nova ordem, desencadeada pela Ditadura Militar e desejada por Deus – do deus católico -, constitui o ponto culminante de todo processo real da "violência sagrada" que, para a religião, funda a unidade social contra a vítima expiatória.
Por isso, nesse mesmo ato de respeito ao golpe autoritário, os bispos e padres durante aquela missa, ressaltavam, com festas, "uma sensação de alívio e de esperança… o mesmo sentimento de gratidão a Deus, pelo êxito incruento de uma revolução armada". Era a bênção de Javé ao poder militar, escondidos atrás de suas fardas, em benefício do poder e da herança da Igreja, em ter apaziguado a violência substituída pelo vinho, transformado em sangue na celebração da Missa, instrumentos de prevenção na luta contra a tirania dos comunistas.


Francisco Antônio de Andrade Filho


Veja também:
  1. Espaço Político da CNBB na Ditadura Militar [parte II]
  2. Ficha Falsa na Folha: Uma Camuflagem do Golpe 1964
  3. Sarney: Tudo pelo Social no Plano Cruzado
  4. Ação Igreja – metamorfose da tradição na modernidade
  5. Ideologia Política da Nova República do Brasil [Parte 3]
Do Blog O Recado da Pesquisa.
Posted: 29 Mar 2012 03:06 PM PDT



Do Direto da Redação - Publicado em 29/03/2012


*Leila Cordeiro


Agora a moda nas colunas especializadas é dizer que a "a Globo está voltando os olhos para a classe C", daí ter colocado em horário nobre uma novela com o nome de "Avenida Brasil", a rodovia que já foi o símbolo da ligação entre as zonas Sul e Norte da cidade do Rio de Janeiro.


Aliás, desde a festa de lançamento da novela o elenco já começou a fazer um verdadeiro workshop, vivendo "a vida como ela é" das comunidades mais carentes e dizem, durante o coquetel, num galpão comunitário, regado a salgadinhos e drinques mais populares, as baratas voavam entre as celebridades e o calor do ambiente era insuportável, amenizado parcamente por ventiladores tradicionais.


Tudo em nome de chegar com uma mensagem mais "pé no chão" até a classe C. Mas alguém pode explicar direitinho o que ela realmente representa? Quem faz parte dela e quais as suas preferências? Seria a tal classe C o chamado "povão', a massa que realmente conta nos pontinhos da audiência da TV aberta, já que não tem dinheiro para pagar TV a cabo ou comprar um computador?


Na verdade, a tal classe C nunca teve muito espaço na telinha global , a não ser em tragédias, pois vive em regiões perigosas e fáceis de serem destruídas pelas intempéries da natureza ou na violência do dia a dia em favelas ou áreas consideradas perigosas.


Vale relembrar, especialmente para os mais jovens, que essa classe C, hoje tão cobiçada pela Globo, há tempos teve um certo prestígio na emissora, quando criaram um espaço comunitário chamado Globo Cidade, do qual participei como repórter. Eram flashes que entravam nos intervalos da programação vespertina mostrando problemas dos bairros pobres e desafiando as autoridades a resolvê-los.


Naquela época, nos idos dos anos 80, o sucesso do programa foi tão grande que a Globo conseguiu derrotar o popular "Povo na TV" de Silvio Santos e foi obrigada a criar o CAT, Centro de Atendimento ao Telespectador, tantos eram os telefonemas de moradores dos bairros carentes pedindo a visita da reportagem do Globo Cidade para denunciar as condições precárias em que viviam.


Mas como tudo que é bom dura pouco, problemas políticos interromperam a carreira de sucesso do Globo Cidade. Explico. O programa em forma de flashes, como disse acima, começou em 1981. Ocorre que, em 1983, tomou posse no governo do Estado do Rio um dos maiores desafetos da família Marinho, Leonel Brizola. O novo governador viu no Globo Cidade uma maneira de se aproximar do povão, colocando sua administração a serviço das comunidades via reportagens do GC.


Ao descobrir que Brizola estava faturando politicamente às custas do seu jornalismo, a alta direção da emissora foi esvaziando pouco a pouco o Globo Cidade, que se transformou em boletins de notícias até ser retirado da programação. E a classe C perdeu o pouco de espaço e voz que conquistara.


Mas eis que trinta anos depois a Globo, hoje sem Brizola ou alguém que lhe aperte o calo, resolveu dar atenção novamente ao povão da classe C, colocando toda a sua máquina a favor dos mais necessitados, com suas estrelas sabadeiras e domingueiras distribuindo afagos e condescendentes prêmios aos carentes. Sua novela entra nessa linha, com atores e atrizes que representam seus personagens em meio a falsos lixões ou cenários imitando a verdadeira pobreza.


Tudo "fake', mas tudo em nome de agradar a classe C. AH! E por falar nisso. Já colocaram uma via de ônibus que possa levar os populares de seus bairros da periferia direto até a praia de Geribá, no sofisticado balneário de Búzios?



.*Leila Cordeiro. Começou como repórter na TV Aratu, em Salvador. Trabalhou depois nas TVs Globo, Manchete, SBT e CBS Telenotícias Brasil como repórter e âncora. É também artista plástica e tem dois livros de poesias publicados: "Pedaços de mim" e "De mala e vida na mão", ambos pela Editora Record. É repórter free-lancer e sócia de uma produtora de vídeos institucionais, junto com Eliakim Araujo, em Pembroke Pines, na Flórida.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 29 Mar 2012 02:58 PM PDT




LAS VEGAS - Acusado de possuir um nome improvável e de não reconhecer a calva – "Essa franja me atrapalha", chega a dizer nos momentos mais exaltados de sua atuação no Congresso – o senador Demóstenes Torres pediu a palavra, bateu no peito e proferiu um discurso altivo e brioso: "Meus pais escolheram esse nome, de origem grega, que significa 'tem a força do povo'. Sei de gente, nessa casa, que se chama Mozarildo, Lindbergh, Casildo e Randolfe. Disso a imprensa não fala". Fez uma pausa, baixou o tom e sentenciou: "No mais, tenho muito orgulho das minhas costeletas."


Demóstenes negou que tenha promovido a jogatina em Brasília em parceria com Carlinhos Cachoeira. "Eram apenas partidinhas de tranca que jogávamos lá em casa. Ele trazia pasta de atum, vinho nacional e jogávamos em dupla com nossas esposas", declarou.


A justificativa não convenceu a Comissão Parlamentar de Bacará. "O destino de Demóstenes e Cachoeira será decidido no blackjack. Quem perder, paga o pato", explicou o José Sarney, empossando três contraparentes na função de crupiê.
De Recife - PE.Diógenes Afonsoàs18:480comentários 
Também do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 29 Mar 2012 02:45 PM PDT




Para os jornalistas cínicos que adoram citar a frase de Millôr Fernandes ("jornalismo é de oposição, o resto é armazém de secos e molhados") sem contextualizá-la ou refletir a respeito (prometo desenvolver o tema em um artigo a ser publicado brevemente), reproduzo trechos da avaliação do próprio sobre a mídia brasileira. Constam de um entrevista posteriormente publicada em livro:
"A imprensa brasileira sempre foi canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o País. Acho que uma das grandes culpadas das condições do País, mais do que as forças que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero falar da televisão, que já nasceu pusilânime".
Leia mais:
De Recife - PE.Diógenes Afonsoàs18:330comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 29 Mar 2012 02:38 PM PDT

Reportagem da TV Bandeirantes mostrou relatório secreto da inteligência da Polícia Civil, onde aponta negociatas da banda podre da PM com os traficantes do PCC, para não reprimir venda de drogas nem roubo de caixas eletrônicos.


Um policial honesto adverte que a investigação ficou engavetada pela cúpula do governo tucano de Geraldo Alckmin.
Por:Zé Augusto0Comentários 
Posted: 29 Mar 2012 02:32 PM PDT
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil



A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, manifestou hoje (28) sua indignação com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre estupro de vulneráveis. Ontem (27), a Terceira Seção da Corte decidiu que atos sexuais com menores de 14 anos podem não ser caracterizados como estupro, de acordo com o caso.
O tribunal entendeu que não se pode considerar crime o ato que não viola o bem jurídico tutelado, no caso, a liberdade sexual. No processo analisado pela seção do STJ, o réu é acusado de ter estuprado três menores, todas de 12 anos. Tanto o juiz que analisou o processo como o tribunal local o inocentaram com o argumento de que as crianças "já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data".
A decisão do STJ é uma reafirmação do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão. Em 1996, o ministro Marco Aurélio Mello, relator do habeas corpus de um acusado de estupro de vulnerável, disse, no processo, que presunção violência em estupro de menores de 14 anos é relativa. "Confessada ou demonstrada o consentimento da mulher e levantando da prova dos autos a aparência, física e mental, de tratar-se de pessoa com idade superior a 14 anos, impõe-se a conclusão sobre a ausência de configuração do tipo penal".
Para Maria do Rosário, os direitos das crianças e dos adolescentes jamais poderiam ser relativizados. "Ao afirmar essa relativização usando o argumento de que as crianças de 12 anos já tinham vida sexual anterior, a sentença demonstra que quem foi julgada foi a vítima, mas não quem está respondendo pela prática de um crime", disse a ministra à Agência Brasil.
A decisão do STJ diz respeito ao Artigo 224 do Código Penal, revogado em 2009, segundo o qual a violência no crime de estupro de vulnerável é presumida. De acordo com a ministra, o Código Penal foi modificado para deixar mais claro que relações sexuais com menores de 14 anos é crime. "Nas duas versões [do Código Penal], o juiz poderá encontrar presunção de violência quando se trata de criança ou adolescente menor de 14 anos. Essa decisão [do STJ] significa constituir um caminho de impunidade".
Maria do Rosário disse ainda que vai entrar em contato com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e com o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, para tratar do caso e buscar "medidas jurídicas cabíveis". "Estamos revoltados, mas conscientes. Vou analisar a situação com o doutor Gurgel e com o Advogado-Geral da União para ter um posicionamento".




Edição: Aécio Amado
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Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 29 Mar 2012 02:30 PM PDT


Rivaldo Gomes/Folhapress
A pane que interrompeu a circulação da linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) revoltou usuários dos trens na manhã desta quinta-feira.
A Polícia Militar foi acionada para conter tumultos nas estações Francisco Morato e Caieiras. Foram usados bombas de efeito moral e balas de borracha, e as portas das estações tiveram que ser fechadas.
Os usuários quebraram catracas, portas de aço e câmeras de segurança. Em Francisco Morato, foi ateado fogo na estação. Segundo a PM, cerca de 2.000 pessoas estavam nas estações e os policiais continuavam nos locais por volta das 12h10 para evitar novos tumultos.
A circulação de trens entre as estações Luz e Baltazar Fidelis da linha 7 foi restabelecida por volta das 9h, após um problema no sistema de energia prejudicar toda a linha por duas horas.
Segundo a companhia, a circulação ainda não voltou entre as estações Baltazar Fidelis e Francisco Morato. Por isso, foi acionado o Paese (Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência), com ônibus transportando os passageiros entre as estações Caieiras e Francisco Morato. Técnicos estão trabalhando para solucionar o problema, mas a previsão é que a linha seja normalizada somente depois das 15h.
De acordo com a assessoria da CPTM, por volta das 7h ocorreu um defeito no sistema de alimentação elétrica dos trens na região da estação da Luz. A circulação entre as estações Pirituba e Luz foi paralisada, e os passageiros que estavam nos trens tiveram que descer na via e seguir a pé até as estações, que ficaram superlotadas.


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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 29 Mar 2012 02:25 PM PDT


Investigado pela Procuradoria-Geral da República em função das suspeitas de envolvimento criminoso com o empresário de jogos Carlos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse ontem que "está morto" politicamente, mas que não vai renunciar nem se licenciar do cargo.
A interlocutores que estiveram com o senador do DEM ontem em seu gabinete, o senador alegou que houve um vazamento intencional das investigações, para atingi-lo, desviando as atenções e poupando outros políticos. Ontem, o PSOL protocolou no Conselho de Ética uma representação contra Demóstenes por quebra de decoro parlamentar — o que pode acarretar na cassação de seu mandato. Demóstenes ainda pode ser expulso de sua sigla.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quarta-feira, a abertura de inquérito para investigar Demóstenes. Demóstenes admite que recebeu de Cachoeira um telefone especial para conversas entre os dois. A investigação policial gravou cerca de 300 diálogos entre o senador e o empresário de jogos num período de oito meses.
O democrata também ganhou de Cachoeira um fogão e uma geladeira, presentes que, segundo Demóstenes, foram dados por um amigo quando de seu casamento, ano passado.
No Sul21

Posted: 29 Mar 2012 11:36 AM PDT



Altamiro Borges, Adital


"Apósengavetar as denúncias por três anos, finalmente o procurador-geral daRepública, Roberto Gurgel, decidiu pedir a abertura de inquérito no SupremoTribunal Federal (STF) para investigar o senador Demóstenes Torres por suasligações com o mafioso Carlinhos Cachoeira. Poucas horas antes, o falsomoralista da direita anunciou a sua renúncia da liderança do DEM no Senado.


"Considereias denúncias graves o suficiente para que houvesse o pedido de instauração deinquérito", justificou Gurgel. Segundo o sítio do STF, Demóstenes seráinvestigado pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação e advocaciaadministrativa (quando um servidor defende interesse privado perante aadministração pública). O pedido doinquérito tem 56 páginas e 16 apensos.


Liquidado politicamente


Aprópria mídia, que sempre bajulou o senador demo, já reconhece que ele estáliquidado. "Demóstenes optou por renunciar à liderança por não ter maiscondições para conduzir votações. O presidente do partido, senador JoséAgripino (RN), assumiu seu lugar. Abatido, Demóstenes passou o dia trancado emseu gabinete e não circulou pelos corredores do Senado", relata a Folha.
Duranteos últimos dias, o ex-líder do DEM ainda tentou convencer seus pares noCongresso Nacional de que é inocente. O seu esforço foi para evitar que tambémseja aberto um processo no Conselho de Ética do Senado, o que pode causar aperda do seu mandato. O PSOL já anunciou que encaminhará pedido ao presidenteda casa, José Sarney, para o início do processo de cassação.


Assassinode reputação vira alvo


DemóstenesTorres, que sempre posou de paladino da ética e bateu para matar em seusadversários políticos, agora engole o seu próprio veneno. Até o DEM, paraevitar maiores desgastes e o risco de extinção, já estuda sua expulsão. AgripinoMaia, presidente da legenda, admitiu essa possibilidade ao afirmar que a sigla"não convive com a falta de ética". É cômico, mas sintomático! 


Com aabertura do inquérito no STF, a situação do demo deverá se complicar aindamais. Como ele justificará o presentinho de casamento dado pelo amigo CarlinhosCachoeira, o celular antigrampo, habilitado nos EUA, os 298 telefonemas para omafioso e, principalmente, a denúncia da revista CartaCapital de que elerecebia 30% de todos os negócios ilegais do bicheiro?


Aquadrilha e a revista Veja 


Outra linha interessante de investigação,que também poderia ser solicitada pelo procurador-geral Roberto Gurgel, seriasobre as relações desta "quadrilha" com a revista Veja. Com base nasescutas da Operação Monte Carlo da PF, o blogueiro Luis Nassif já denunciou queo mafioso Carlinhos Cachoeira deu mais de 200 telefonemas para o editor-chefeda revista, Policarpo Junior."
Artigo Completo, ::Aqui::

Enviada por:Nogueira Junior/13:010Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 29 Mar 2012 11:31 AM PDT



Josias de Souza, Blog do Josias
"O futuro político de Demóstenes Torres éconsiderado sombrio pelos próprios companheiros de partido do senador. Dissemina-seno DEM a avaliação de que Demóstenes tornou-se uma cassação esperando paraacontecer.
O blog conversou com três partidários deDemóstenes (DEM-GO). Para evitar constrangimentos, pediram anonimato. Expressaramuma mesma opinião. Acham que não resta ao colega senão a opção de renunciar aomandato de senador.
Avaliam que, permanecendo no Senado,Demóstenes apenas prolongará o suplício, expondo-se a um processo desgastante einútil. Afora a cassação, tida como inevitável, prevê-se que o senador serádesligado da tomada do DEM.
"O partido terá de expulsá-lo, sob pena dese desmoralizar", disse um dos entrevistados. "Se o Demóstenes não renunciar,vai ter de se humilhar perante senadores que criticou. Gente como o Sarney e oRenan", disse outro.
Demóstenes foi implacável com José Sarney eRenan Calheiros nas crises que tisnaram as presidências de ambos no Senado. Cobrouo afastamento de Sarney em 2009. E o de Renan em 2007.
Em privado, Demóstenes admite que se tornouum cadáver político. Paradoxalmente, resiste à ideia de renunciar. Por ora, nãoadmite nem mesmo a alternativa de um pedido de licença.
Seu quadro, que já era grave, tornou-seainda mais hemorrágico na noite passada. Em reportagem levada ao ar pelo Jornal Nacional, revelaram-senovos indícios de que a relação de Demóstenes com o contraventor CarlinhosCachoeira ultrapassa as fronteiras da "amizade" admitida pelo senador."
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por:Nogueira Junior/13:270Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 29 Mar 2012 11:28 AM PDT


Serra ameaçou jogar os votos das prévias em Haddad
KALUNGA - Ao comentar as manifestações de estudantes do Mackenzie contra a implementação do Ezame Nassional de Ençino Médil, o candidato Fernando Haddad mininizou o problema: "A prova do Enem era só um papelzinho", justificou.
Em seguida, para demonstrar sua tese, amassou a página de uma prova e jogou para cima. A bolinha de papel caiu na cabeça de José Serra, que dava aulas de Trolóló Avançado II na Faculdade. O tucano teve traumatismo craniano e está sob cuidados do cardiologista Roberto Kalil.
O secretário da Cultura do Estado de São Paulo, Andrea Matarazzo, tomou as dores do amigo: "Os petistas não sabem o que é conviver em sociedade. Faltaram às aulas de boas maneiras". E completou: "Nós limpamos a cracolândia com a maior civilidade. Fizemos rampas cidadãs para expulsar mendigos debaixo dos viadutos, tudo dentro da ordem, tudo para deixar a cidade cheirosinha."
Ao sair, o secretário lançou no ar uma frase de efeito: "Quando ouço falar em Cultura, saco logo meu lencinho". Horas depois, um assessor de Matarazzo divulgou uma nota explicando que o secretário, sob forte tensão, havia cometido um "pequeno lapso". Queria citar o ex-ministro francês Jack Lang, acabou parafraseando Goebbels. E concluiu: "Marx explica".

Posted: 29 Mar 2012 11:21 AM PDT
Por volta das 7h desta quinta, um defeito no sistema de alimentação elétrica dos trens metropolitanos na região da Estação Luz paralisou esse transporte na Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), empresa do governo paulista.
Alguns passageiros desceram da composição e seguiram a pé pelos trilhos. Segundo a CPTM, a energia teve que ser interrompida como medida de segurança.


Revoltados com a pane, usuários protestaram, atacando instalações das estações Francisco Morato e Caieiras, na Grande São Paulo. 


A Polícia Militar jogou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo contra os passageiros, para conter a revolta.
Como se diz no ditado popular "depois da porta arrombada, o governador Alckmin anunciou que providenciará a fechadura", pois após deixar passageiros sem transporte para ir ao trabalho e ainda sob bombas de gás lacrimogêneo, o governador anunciou verbas para instalar subestações de energias.


A raiz do problema tem nome e endereço: desde 2008, Alckmin e Serra abafam CPI sobre propinas da Alstom


Se o dinheiro da propina paga aos tucanos por multinacionais como Alstom e Siemens, por contratos superfaturados com a CPTM (ver vídeo abaixo), tivesse sido aplicado em obras e equipamentos, sem desvios para contas na Suiça, a situação não chegaria a esse ponto.





Reportagem de fevereiro de 2011, onde já aparece testemunha do esquema de corrupção. Governador Alckmin e o ex-governador José Serra abafaram denúncias e usaram o rolo compressor na Assembléia Legislativa para impedir CPI das propinas da Alstom e Siemens a tucanos, que vieram ao conhecimento público desde 2008 em reportagem do Wall Street Journal.


Leia também (inclusive o repórter Eduardo Faustini do "Fantástico"... que tal ele se infiltrar no Metrô paulista e na CPTM para apurar propinas em licitações combinadas?):


- Contrato da Siemens com CTPM tinha 30% a mais, em propinas para tucanos paulistas, diz testemunha


- Justiça pede sequestro de dinheiro de propina bloqueado na Suíça


Por:Zé Augusto0Comentários  
Posted: 29 Mar 2012 11:12 AM PDT

Resenha de 'A privataria tucana' causa demissão de jornalista na revista da Biblioteca Nacional
Gabriel Bonis
A demissão de dois profissionais da revista de História da Biblioteca Nacional semanas após a publicação de uma resenha favorável ao livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr – fato que despertou a ira de parlamentares do PSDB, alvo de denúncias na obra – colocou o veículo no centro de uma polêmica sobre uma suposta intervenção do partido no caso. A demissão foi apontada na imprensa na coluna do jornalista Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo, da quarta-feira 28.
Publicado em 24 de janeiro, o texto do jornalista Celso de Castro Barbosa foi alvo críticas de tucanos, que liderados pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), ameaçaram processar a publicação, editada pela Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin) e que da Biblioteca Nacional recebe apenas material de pesquisa e iconografia.
Como resultado, a revista retirou a resenha do ar. "Fui censurado e injuriado", diz o jornalista em entrevista a CartaCapital.
Barbosa destaca que a remoção do texto ocorreu apenas "após o chilique do PSDB" em 1º de fevereiro, nove dias depois da publicação em destaque na primeira página do site da revista. O motivo seria uma nota divulgada em um jornal carioca, segundo a qual a cúpula do partido estava "possessa" com a revista, tida pela legenda como do governo.
A evidente pressão externa fez com que o jornalista recebesse um chamado do editor-chefe da publicação, Luciano Figueiredo, naquele mesmo dia. "Ele [Figueiredo] disse concordar com quase tudo que havia escrito, mas o Gustavo Franco [ex-presidente do Banco Central no governo FHC] leu, não gostou e resolveu mobilizar a cúpula tucana."
Para conter o movimento, relata, o editor-chefe se comprometeu a escrever uma nota assumindo a culpa pela publicação do texto. "Eu disse: 'Culpa de que? Ninguém tem culpa de nada. É uma resenha de um livro.'"
No dia seguinte o diário O Globo destacou a história e um pronunciamento da Sabin a dizer que os textos da revista são analisados pelos editores, mas aquela resenha não havia sido editada. "Subentende-se que publiquei por minha conta", ironiza Barbosa.
Por outro lado, em matéria publicada na terça-feira 27 no site do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, dois editores da revista, Vivi Fernandes de Lima e Felipe Sáles, desmentem a Sabin e confirmam ter editado a resenha antes da publicação no site.
Críticas a Serra
O texto de Barbosa destaca a vivacidade do jornalismo investigativo no livro e sugere que José Serra esteja "morto". O ex-governador de São Paulo também é citado como a figura com a "imagem mais chamuscada" pelas denúncias, além de questionar a origem de seu patrimônio. (Leia o texto aqui)
Inconformado com a resenha, Guerra chegou a enviar cartas de protesto à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e a Figueiredo. Outros tucanos alegaram que a publicação era pública, trazia os nomes da presidenta Dilma Rousseff, e de Hollanda no expediente e recebia verba da Petrobrás. Logo, deveria se manter isentada de questões políticas.
Mas Barbosa destaca que a dona da revista é a Sabin. "Uma entidade privada, composta inclusive por bancos."
O patrocínio, defende, não seria impedimento para a manifestação de opiniões no veículo. "Não está escrito na Constituição que em revista patrocinada pela Petrobras a manifestação contra eventuais adversários do governo é proibida."
A revista, por outro lado, preferiu divulgar nota pedindo desculpas aos ofendidos pelo texto, além de alegar não defender "posições político- partidárias".
Em meio ao ocorrido, Barbosa afirma ter sido ameaçado com um processo por Guerra e, após a pressão dos tucanos, seus editores avaliaram que seria menor que trabalhasse em casa.
Devido à situação, o jornalista revela ter questionado o posicionamento de Figueiredo em um email aberto à redação, no qual perguntava sobre a nota que o editor-chefe escreveria em seu apoio. "Ele escreveu uma nota mentirosa e deu para o presidente da Sabin assinar. Depois, em 29 de fevereiro, me demitiu."
Sobre a reação tucana, Barbosa acredita que o partido poderia ter agido de outra forma. "Vivemos em um país livre e a Constituição me garante o direito à opinião."
O jornalista se refere a declarações de parlamentares do PSDB, que o chamaram de "servidor público a favor do aparelhamento do Estado". "Se há algum erro no tom, é deles [tucanos], não meu. Sequer tinha carteira assinada e cumpria jornada sem direito trabalhista."
Um dos motivos pelo qual Barbosa processa a revista. "Na ação, também peço indenização por danos morais e uma retratação pela nota mentirosa."
Procurada, a Sabin informou, via nota assinada pelo presidente da instituição, Jean-Louis Lacerda Soares, que "não interfere no conteúdo editorial da revista", pois a "atribuição relacionada ao conteúdo é do Conselho Editorial".
A sociedade nega ter sofrido interferência externa nas demissões e diz que o jornalista Celso de Castro Barbosa foi demitido pelo então editor Luciano Figueiredo, por sua vez, dispensado "exclusivamente por razões administrativas."
A reportagem de CartaCapital também contatou Luciano Figueiredo por meio da assessoria de imprensa da Universidade Federal Fluminense, instituição na qual leciona, e foi informada de que o historiador não poderia dar entrevistas.
Outra tentativa foi realizada por email, mas não houve resposta do professor até o fechamento desta reportagem.


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Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 29 Mar 2012 09:46 AM PDT
Resenha de 'A Privataria Tucana' causa demissão de jornalista na revista da Biblioteca Nacional


A demissão de dois profissionais da revista de História da Biblioteca Nacional semanas após a publicação de uma resenha favorável ao livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr – fato que despertou a ira de parlamentares do PSDB, alvo de denúncias na obra – colocou o veículo no centro de uma polêmica sobre uma suposta intervenção do partido no caso.


- por Gabriel Bonis, na Carta Capital


A demissão de dois profissionais da revista de História da Biblioteca Nacional semanas após a publicação de uma resenha favorável ao livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr – fato que despertou a ira de parlamentares do PSDB, alvo de denúncias na obra – colocou o veículo no centro de uma polêmica sobre uma suposta intervenção do partido no caso. A demissão foi apontada na imprensa na coluna do jornalista Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo, da quarta-feira 28.


Publicado em 24 de janeiro, o texto do jornalista Celso de Castro Barbosa foi alvo críticas de tucanos, que liderados pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), ameaçaram processar a publicação, editada pela Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin) e que da Biblioteca Nacional recebe apenas material de pesquisa e iconografia.


Como resultado, a revista retirou a resenha do ar. "Fui censurado e injuriado", diz o jornalista em entrevista a CartaCapital.


Barbosa destaca que a remoção do texto ocorreu apenas "após o chilique do PSDB" em 1º de fevereiro, nove dias depois da publicação em destaque na primeira página do site da revista. O motivo seria uma nota divulgada em um jornal carioca, segundo a qual a cúpula do partido estava "possessa" com a revista, tida pela legenda como do governo.


A evidente pressão externa fez com que o jornalista recebesse um chamado do editor-chefe da publicação, Luciano Figueiredo, naquele mesmo dia. "Ele [Figueiredo] disse concordar com quase tudo que havia escrito, mas o Gustavo Franco [ex-presidente do Banco Central no governo FHC] leu, não gostou e resolveu mobilizar a cúpula tucana."


Para conter o movimento, relata, o editor-chefe se comprometeu a escrever uma nota assumindo a culpa pela publicação do texto. "Eu disse: 'Culpa de que? Ninguém tem culpa de nada. É uma resenha de um livro.'"


No dia seguinte o diário O Globo destacou a história e um pronunciamento da Sabin a dizer que os textos da revista são analisados pelos editores, mas aquela resenha não havia sido editada. "Subentende-se que publiquei por minha conta", ironiza Barbosa.


Por outro lado, em matéria publicada na terça-feira 27 no site do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, dois editores da revista, Vivi Fernandes de Lima e Felipe Sáles, desmentem a Sabin e confirmam ter editado a resenha antes da publicação no site.


Críticas a Serra


O texto de Barbosa destaca a vivacidade do jornalismo investigativo no livro e sugere que José Serra esteja "morto". O ex-governador de São Paulo também é citado como a figura com a "imagem mais chamuscada" pelas denúncias, além de questionar a origem de seu patrimônio. (Leia o texto aqui)


Inconformado com a resenha, Guerra chegou a enviar cartas de protesto à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e a Figueiredo. Outros tucanos alegaram que a publicação era pública, trazia os nomes da presidenta Dilma Rousseff, e de Hollanda no expediente e recebia verba da Petrobrás. Logo, deveria se manter isentada de questões políticas.


Mas Barbosa destaca que a dona da revista é a Sabin. "Uma entidade privada, composta inclusive por bancos."


O patrocínio, defende, não seria impedimento para a manifestação de opiniões no veículo. "Não está escrito na Constituição que em revista patrocinada pela Petrobras a manifestação contra eventuais adversários do governo é proibida."


A revista, por outro lado, preferiu divulgar nota pedindo desculpas aos ofendidos pelo texto, além de alegar não defender "posições político- partidárias".


Em meio ao ocorrido, Barbosa afirma ter sido ameaçado com um processo por Guerra e, após a pressão dos tucanos, seus editores avaliaram que seria melhor que trabalhasse em casa.


Devido à situação, o jornalista revela ter questionado o posicionamento de Figueiredo em um email aberto à redação, no qual perguntava sobre a nota que o editor-chefe escreveria em seu apoio. "Ele escreveu uma nota mentirosa e deu para o presidente da Sabin assinar. Depois, em 29 de fevereiro, me demitiu."


Sobre a reação tucana, Barbosa acredita que o partido poderia ter agido de outra forma. "Vivemos em um país livre e a Constituição me garante o direito à opinião."


O jornalista se refere a declarações de parlamentares do PSDB, que o chamaram de "servidor público a favor do aparelhamento do Estado". "Se há algum erro no tom, é deles [tucanos], não meu. Sequer tinha carteira assinada e cumpria jornada sem direito trabalhista."


Um dos motivos pelo qual Barbosa processa a revista. "Na ação, também peço indenização por danos morais e uma retratação pela nota mentirosa."


Procurada, a Sabin informou, via nota assinada pelo presidente da instituição, Jean-Louis Lacerda Soares, que "não interfere no conteúdo editorial da revista", pois a "atribuição relacionada ao conteúdo é do Conselho Editorial".


A sociedade nega ter sofrido interferência externa nas demissões e diz que o jornalista Celso de Castro Barbosa foi demitido pelo então editor Luciano Figueiredo, por sua vez, dispensado "exclusivamente por razões administrativas."


A reportagem de CartaCapital também contatou Luciano Figueiredo por meio da assessoria de imprensa da Universidade Federal Fluminense, instituição na qual leciona, e foi informada de que o historiador não poderia dar entrevistas.


Outra tentativa foi realizada por email, mas não houve resposta do professor até o fechamento desta reportagem.
Postado poràs12:120comentáriosLinks para esta postagem 


Do Blog TUDO EM CIMA.
Posted: 29 Mar 2012 08:02 AM PDT




"O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) usoude seu prestígio político para tentar remover um dos principais agentes de umadas investigações sobre a exploração ilegal de máquinas caça-níqueis evideopôquer chefiada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Numa reunião com o ex-secretário nacionalde Justiça Pedro Abramovay, Demóstenes pediu que o agente da Polícia FederalJosé Luiz da Silva fosse transferido de Anápolis, centro da investigação, paraGoiânia.
O senador fez o pedido no segundo semestrede 2009, no auge da investigação, que resultou no relatório sobre as ligaçõesde Demóstenes e outros parlamentares com Cachoeira. No pedido de afastamento dopolicial, o senador alegou que Silva estaria ameaçando de morte um ex-namoradode sua própria filha, de 13 anos de idade.
A PF abriu uma investigação preliminar edescobriu que a versão da ameaça tinha sido contada pela metade. O policialteve, de fato, um entrevero e até atirou no rapaz. Mas o caso acontecera em2001, oito anos antes da queixa do senador.
A polícia concluiu que, naquele momento,não havia perigo algum para o rapaz supostamente ameaçado. Um dos dirigenteslocais da PF em Goiás, área de forte influência de Demóstenes, até sugeriu aoagente que se mudasse para Goiânia, por questão de segurança, mas o agentedisse que era uma questão de honra permanecer em Anápolis e que não aceitariaser transferido porque não cometera nenhuma irregularidade.
O policial foi mantido na cidade, seaposentou em 2010 e não há registro de que tenha ameaçado quem quer que seja. Em2009, o relatório das investigações foi enviado à Procuradoria-Geral daRepública. Para o procurador-geral Roberto Gurgel, há indícios de crime narelação de Demóstenes com Cachoeira. Caberá ao ministro Ricardo Lewandowski decidirse abre inquérito." 
Enviada por:Nogueira Junior/11:410Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 29 Mar 2012 07:59 AM PDT


"O ministro indicado para integrar a cortemáxima do país pelo ex-presidente Lula vai avaliar a procedência do pedido deinvestigação feito pelo Ministério Público sobre as ligações de parlamentaresde Goiás com o contraventor Carlinhos Cachoeira. As acusações mais contundentesrecaem sobre o senador Demóstenes Torres (DEM). Mas também há suspeitas doenvolvimento dos deputados Carlos Leréia (PSDB) e Sandes Júnior (PP).
Najla Passos, Carta Maior
O ministro Ricardo Lewandowsky, indicadopara integrar a corte máxima do país em 2006, pelo ex-presidente Luiz InácioLula da Silva, será o relator do inquérito instaurado para avaliar aprocedência do pedido de investigação sobre as ligações de parlamentares com ocontraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar umesquema de jogos clandestinos em Goiás.

No pedido de abertura de inquérito, encaminhado ao STF na noite desta terça(27), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs o desmembramentodas investigações em três frentes. A primeira para tratar exclusivamente dasdenúncias do envolvimento do bicheiro com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO)que, segundo ele, são as mais contundentes.

A segunda, para tratar do envolvimento de outros parlamentares com ocontraventor. O procurador-geral não informou quantos seriam, mas deixou claroque, entre eles, constam os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e Sandes Júnior(PP-GO), já denunciados pela imprensa como pessoas próximas à Cachoeira.

E, a última, para apurar a participação de pessoas sem direito a foroprivilegiado no esquema de corrupção. Nesse último caso, as investigaçõesdeverão ser conduzidas pela Justiça do Estado de Goiás.

O procurador-geral disse também que não solicitou novas prisões. A OperaçãoMonte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal (PF), em fevereiro, para coibir aação da quadrilha que dominava os jogos clandestinos em Goiás, já haviaresultado na detenção de 34 pessoas, além de Cachoeira."
Matéria Completa,::Aqui::

Enviada por:Nogueira Junior/22:200Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 29 Mar 2012 07:53 AM PDT
Posted: 29 Mar 2012 07:44 AM PDT
Do Conversa Afiada - Publicado em 29/03/2012
Amigo navegante recomenda analisar como o jornal nacional do Ali Kamel tratou o retorno de Lula à vida política (e à campanha para derrotar o Cerra em São Paulo).


(Clique aqui para ver vídeo emocionante, "Lula volta à luta politica").


Para o jornal nacional, ao anunciar a vitória sobre o mau agouro da Folha (*) – clique aqui para votar em trepidante enquete "por que a Folha agourou o câncer do Lula" – Lula só agradeceu aos médicos, aos funcionários e à família.


E não agradeceu a Deus nem ao povo brasileiro.


Não deixou Lula ser o que é: um líder do povão, que entra no coração da galera.


O Lula corintiano foi censurado.


Virou um Lula tucano, do Fasano.


O jornal nacional do Ali Kamel desidratou o Lula – transformou-o num político medíocre, previsível, desses tucanos que o Ali Kamel e o "Entre Caspas" valorizam.


Vejam o Lula do Ali Kamel:

Tumor na laringe de Lula desapareceu, anunciam médicos


Assim que recebeu a notícia do Dr. Roberto Kalil Filho, coordenador da equipe médica, o ex-presidente chorou. Foram cinco meses de um tratamento intensivo que incluiu três ciclos de quimioterapia e 33 sessões de radioterapia. A partir de maio, o ex-presidente vai fazer avaliações trimestrais.


Nesta quarta, depois de sair do hospital, Lula gravou, em vídeo, um agradecimento. Ele se dirigiu especialmente aos médicos e funcionários do hospital e à família.


"Em nome da minha família, agradecer a dedicação da Marisa, que sem ela possivelmente também eu não tivesse o tratamento e a disciplina que tive", diz Lula no vídeo
.


O jornal nacional do Ali Kamel destaca mais o Dr Roberto Kalil Filho do que Deus.
Destaca "especialmente".
A Folha vai morrer de inveja.
(E os outros médicos do Sírio, também – clique aqui para ver o que aconteceria ao Sírio "se fosse um hospital na França".)
Em tempo: depois de breve intervalo, para deixar o amigo navegante se recuperar do impacto, voltaremos a publicar a Antologia da Treva, com a seleção de artigos de autoria do Ali Kamel, hoje sepultados num longínquo ponto da blogosfera. Clique aqui para ler: "FHC fez o Apagão da Energia
para salvar as criancinhas".









Paulo Henrique Amorim


.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 29 Mar 2012 07:39 AM PDT
Em conversa gravada pela PF, Cachoeira cita repasses a Demóstenes

Nome do senador do ex-líder do Democratas no Senado aparece seis vezes na gravação

O senador do DEM, Demóstenes Torres, cujas gravações revelam ter pedido dinheiro ao bicheiro Carlinhos CachoeiraFoto: Agência Senado
O senador do DEM, Demóstenes Torres, cujas gravações revelam ter pedido dinheiro ao bicheiro Carlinhos CachoeiraAgência Senado
BRASÍLIA - Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso por exploração de jogos ilegais em Goiás, pode ter repassado mais de R$ 3 milhões ao senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Gravações da Polícia Federal revelam que Cachoeira, o contador Giovani Pereira Silva e o sócio Cláudio Abreu conversaram ano passado sobre várias cifras e, em meio à contabilidade, fizeram referências a supostos repasses ao senador. Trechos dos diálogos foram divulgados pelo "Jornal Nacional" nesta quarta-feira.




As conversas foram interceptadas ano passado, no começo da Operação Monte Carlo. Cachoeira, Abreu e Silva estão fazendo contas de movimentação financeira da organização. Num determinado momento, Abreu pergunta a Cachoeira quanto ele reteve. "Um milhão do Demóstenes", responde Cachoeira. Na sequência da conversa, Cachoeira menciona outras cifras e relaciona os números ao senador. Seriam R$ 1,5 milhão, mais R$ 600 mil e mais R$ 1 milhão. Essa última cifra teria sido o valor a ser retido, segundo noticiou o "JN".
Representação no Conselho de Ética
A soma daria, nos cálculos de Cachoeira, R$ 3,1 milhões. Abreu corrige o sócio e diz que parte do dinheiro já vinha sendo retida desde a eleição do Demóstenes por recomendação do próprio Cachoeira. A conversa dura cinco minutos, e os três mencionam o nome "Demóstenes" seis vezes. Nos trechos divulgados pela TV não estão claras as circunstâncias e nem os objetivos da suposta movimentação financeira.
Está nas mãos do líder do PMDB , Renan Calheiros (AL), e do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), recompor o Conselho de Ética do Senado, acéfalo desde setembro do ano passado, para que tramite a representação contra Demóstenes, apresentada ontem pelo PSOL. O documento pede abertura de processo disciplinar para investigar quebra de decoro parlamentar, com punições que vão até a perda do mandato, pelas suspeitas relações do senador com Carlinhos Cachoeira.
O vice-presidente do Conselho de Ética, Jayme Campos (DEM-MT), disse que é preciso que o PMDB indique o substituto do ex-presidente João Alberto (PMDB-MA). A partir daí, ele convocará, em cinco dias, uma nova eleição para que o novo comando do colegiado analise a admissibilidade da representação.
O maranhense João Alberto comandou o conselho de abril a setembro do ano passado. Antes dele, o conselho ficara desativado dois anos. Mas o líder Renan Calheiros foi categórico:
- Isso não é problema do PMDB, não! Não é o líder que cuida disso, não! Eu sei lá quem!!
Com o impasse, caberá a Sarney decidir que destino dar ao conselho e à representação contra Demóstenes, assinada pelo presidente do PSOL, deputado Ivan Valente (SP). Ele protocolou o pedido acompanhado pelo senador Randolfe Rodrigues (AP) e pelo deputado Chico Alencar (RJ).
Na representação, o PSOL pede que sejam chamados para depor Carlinhos Cachoeira e os demais envolvidos no inquérito apresentado pelo MP.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/em-conversa-gravada-pela-pf-cachoeira-cita-repasses-demostenes-4440115#ixzz1qV1oYwiF
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Postado porAPOSENTADO INVOCADO 1às07:150comentáriosLinks para esta postagem 
Posted: 29 Mar 2012 07:25 AM PDT
Posted: 29 Mar 2012 04:33 AM PDT
Você sabe o que essa expressão antiga significa? São aqueles seres (quase humanos) que, numa alta posição, ficam pendurados lá em cima porque alguém os colocou, sabe Deus porque. Não agem nem reagem nem que o boteco pegue fogo.
Ficam passivos, como se estivessem tranqüilos e seguros, por maior que sejam os freges em torno deles. Mesmo com 200 milhões de pessoas olhando para ele, esperando uma atitude.

Imagem Activa
Talvez sua maior virtude seja o controle facial para manter ao máximo um sorriso (de cordinha, como dizia minha mãe). Um sorriso que não demonstra nenhuma sinceridade. Neutro. Meio vulgar.
São coisos que se sentem muito acima dessas multidões, crentes que jamais serão atingidos. Portanto, pouco se importam em serem os grandes estorvos do país, o que interessa são outros valores... Danem-se seus filhos e netos.
São capazes de engolir sapos, trenzinhos elétricos, cobras, urubus etc. etc. etc. Acham que isso faz parte das suas funções. E, o mais importante, é não funcionar.

Imagem Activa

No caso da P.G.R. fica difícil a gente saber se a culpa é da estrutura ou da falta de gestão. Tudo nos faz acreditar que o senhor Roberto Rangel está correndo grandes riscos de se tornar mais observado e analisado do que esperava. Precisamos não apenas de procuradores, precisamos de achadores e solucionadores.
Os tempos estão mudando... Por favor, assista este vídeo: http://youtu.be/TAATndQBfg4

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