terça-feira, 10 de abril de 2012

Via Email : Sêneca, Demóstenes e a ética na política

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Boletim Carta Maior - 10 de Abril de 2012 Ir para o site

Leia nossas Páginas Especiais:












Sêneca, Demóstenes e a ética na política
Em "A Origem do Cristianismo", Karl Kautsky se refere ao período de decadência do Império Romando, quando a atividade política teria cessado. Nessa época, segundo ele, era moda pronunciar discursos edificantes e fabricar máximas morais. O fim da política e o privilégio das prédicas morais levavam, inevitavelmente, a uma evidente contradição: muitos dos pregadores eram flagrados em desvios graves, morais, semelhantes àqueles que condenavam. O artigo é de Emiliano José.
> LEIA MAIS | Política | 10/04/2012
Dilma critica a expansão monetária dos países ricos
Em visita oficial aos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff criticou a política cambial adotada pelos países ricos, que prejudica o crescimento dos emergentes, entre os quais o Brasil. E cobrou do presidente Barack Obama, que a recebeu em audiência, na Casa Branca, nesta segunda (9), a construção de uma política de investimentos que equilibre essa expansão monetária.
> LEIA MAIS | Internacional | 09/04/2012
Cúpula dos Povos quer nova agenda global de lutas
Em entrevista à Carta Maior, Carlos Henrique Painel, ambientalista e coordenador do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais (Fboms), uma das entidades organizadoras do evento, afirma que a perspectiva de poucos avanços no encontro oficial da ONU pode elevar a repercussão da Cúpula dos Povos, que não se furtará em apontar onde os governos erram e a dialogar com todos os envolvidos em busca da transição para uma economia de baixo carbono.
> LEIA MAIS | Meio Ambiente | 09/04/2012
• Cúpula dos Povos será realizada no Aterro do Flamengo
• De volta ao futuro: Cúpula das Américas, G-20 e Rio+20
O capitalismo esclerosado
Durante recente visita ao Brasil, David Harvey afirmou que os fluxos que mantém o capitalismo em funcionamento estão sendo bloqueados e isso pode levar o sistema para uma situação doentia. A questão da esclerose pode ser visualizada em vários aspectos da vida econômica do planeta. E também dos seus habitantes. Começando pela discussão recente de "tsunami de dólares" que os países ricos estão fazendo pelo mundo afora. O artigo é de Najar Tubino.
> LEIA MAIS | Economia | 09/04/2012
Nós e eles: a viagem de Dilma aos EUA
As relações entre o Brasil e os EUA mudaram, porque mudamos nós e porque o mundo está mudando. A Presidenta que chega hoje aos EUA é uma mulher, que lutou contra a ditadura militar que os EUA promoveram e apoiaram, eleita por seu antecessor, um operário que colocou o Brasil no caminho da soberania e do respeito internacional. - 08/04/2012

Colunistas
Gilberto Maringoni
Enxugando gelo para não tocar no essencial
Medidas de incentivo à indústria cortam impostos, desoneram folha de pagamento, prejudicam trabalhadores e não tocam no essencial: o câmbio sobrevalorizado e o alto custo de energia e comunicações. Fazer isso implica confrontar-se com interesses poderosos na sociedade. - 07/04/2012
Gilson Caroni Filho
Demóstenes e o "duplipensar" da grande imprensa
As delicadas relações do senador goiano com o bicheiro Carlinhos Cachoeira - e a possibilidade de que o governador tucano Marconi Perillo venha a ser o próximo alvo- pôs em operação o "duplipensar" orwelliano que, desde a posse de Lula, está incorporado aos manuais de redação. - 07/04/2012

Em Destaque

Entidades criticam reunião fechada sobre investimento em educação
Nesta terça (10), os deputados da Comissão Especial criada pela Câmara para discutir o Plano Nacional de Educação (PNE) se reúnem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para cobrar a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação. O encontro, porém, não ocorrerá em audiência pública, no parlamento, como pleiteado inicialmente. Se dará no gabinete do ministro, a portas fechadas, o que já provoca protestos. - 09/04/2012

Uma receita keynesiana para salvar a economia europeia
A política keynesiana atua pelo lado da demanda, enquanto a política ortodoxa pretende atuar pelo lado da oferta. Isso significa que o conjunto das empresas delas confia mais em fatores psicológicos para ampliar seus investimentos do que na situação da demanda efetiva. É uma espécie de placebo administrado à economia, enquanto a política keynesiana é injeção na veia. Por que, então, essa insistência na ortodoxia, mesmo diante da evidência de seu fracasso? O artigo é de J. Carlos de Assis. - 08/04/2012



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ViaEmail : SARAIVA 13




SARAIVA 13


Posted: 09 Apr 2012 03:54 PM PDT
Amigos e Leitores,
Agora pouco, revendo e-mails antigos encontrei esta pérola.
Na época, ou seja, 26/09/2010, encaminhei para meus grupos o excelente artigo do grande mestre Emir Sader, publicado pelo nosso querido Jornalista Altamiro Borges.
Um fanático da igreja católica, seguidor do padre Marcelo Rossi e da direita radical, residente no interior de São Paulo e funcionário contratado da Prefeitura de sua cidade, que me reservo em não divulgar o nome, mas o código de área de telefone é ( 19 )  disse a respeito da matéria "Marina Silva, a queridinha da mídia": "analise bem estes emails antes de repassá-los. Quem está alavancando a Marina são os artistas".
Já estava de saco cheio com o analfabeto funcional e então enviei a seguinte resposta: 
"Sidney, Eu e o Emir Sader não vamos perder tempo com você. Abraços,Saraiva".
Depois simplesmente excluir o seu nome da minha caixa de e-mails.
Tudo que Emir Sader escreveu está concretizado e vale a pena ler de novo.
Tenham todos uma boa noite e boa leitura,
Saraiva 
Reproduzo artigo contundente de Emir Sader, publicado no sítio Carta Maior:


De jurásica, ecologista fundamentalista, que travava o desenvolvimento do país, Marina virou a nova queridinha da mídia – lugar deixado vago por Heloisa Helena. Mas o fenômeno é o mesmo: desespero da direita para chegar ao segundo turno e incapacidade de alavancar seu candidato. Daí a promoção de uma candidata que, crêem eles, pode tirar votos da Dilma, para tentar fazer com que a derrota não seja tão acachapante, levando a disputa para o segundo turno e dando mais margem do denuncismo golpista de atuar.


Marina, por sua vez, para se prestar a esse papel, se descaracterizou totalmente, já não tem mais nada de candidata verde, alternativa. Não tem agenda própria, só reage, sempre com benevolência, às provocações da direita, seja sobre os sigilos bancários, a Casa Civil ou qualquer insinuação da direita.


Presta um desserviço fundamental à causa que supostamente representaria: é um triste fim do projeto de construir um projeto verde, uma alternativa ecológica, uma pauta fundada no equilíbrio ambiental para o Brasil. Tornou-se uma candidata vulgar, em que nem setores de esquerda descontentes com outras correntes conseguem se representar.


Uma vez mais uma tentativa de construir alternativa à esquerda deixa-se levar pelo oportunismo. Quantas vezes Marina denunciou o monopólio da mídia privada e seu papel assumido de partido político da oposição? Nenhuma. Quantas vezes afirmou que a imprensa é totalmente alinhada com uma linha radical de oposição, não deixando espaços para a informação minimamente objetiva e para o debate democrático da opinião pública? Nenhuma. Quantas vezes se alinhou claramente com a esquerda contra a direita? Nenhuma.


Nenhuma, porque já não está no campo da esquerda – e os aliados, incluídos os que fazem campanha para o Serra, como Gabeira, entre outros, provam isso. Se situa em um nebuloso espaço da terceira via – refúgio do oportunismo, quando os grandes enfrentamentos polarizam entre direita e esquerda. Nenhuma, porque essa mesma imprensa golpista, monopolista, que a criticava tanto, agora lhe abre generosos espaços para desfilar seu rancor porque não foi a candidata do Lula e vê a Dilma ser promovida a continuadora do governo mais popular da história do país.


Esses 15 minutos de gloria serão sucedidos pela ostracismo, pela intranscendência. Depois de usada, sem resultados, pela direita, Marina voltará ao isolamento, o suposto projeto verde, depois de confirmado o amálgama eleitoreiro que o articulou, desaparecerá, deixando cadáveres políticos pelo caminho.
Posted: 09 Apr 2012 02:48 PM PDT



Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff reafirmou hoje (9), após encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca, em Washington, sua preocupação com o desequilíbrio cambial causado pelas políticas monetárias expansionistas dos países desenvolvidos. Segundo ela, estas políticas comprometem o crescimento dos países emergentes.
"Essas políticas monetárias solitárias, no que se refere à políticas fiscais, levam à desvalorização das moedas nos países desenvolvidos, levando ao comprometimento do crescimento dos países emergentes. Consideramos que o papel dos Estados Unidos nessa conjuntura e neste mundo multilateral que vem surgindo é muito importante", afirmou.
Segundo a presidenta, os Estados Unidos têm um papel importante na contenção da crise e na retomada do crescimento econômico.
"A grande flexibilidade da economia norte-americana, a liderança na área de ciência, tecnologia e inovação tida pelos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, as forças democráticas que fundam a nação americana tornam importante, muito importante os Estados Unidos, tanto na contenção da crise quanto na retomada da prosperidade".
Dilma abordou o crescimento das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e disse que o investimento brasileiro nos Estados Unidos já equivale a quase metade dos investimentos feito por norte-americanos no Brasil.
"O Brasil e os Estados Unidos têm crescentemente estreitado as suas relações comerciais e consubstanciado os investimentos recíprocos entre Brasil e Estados Unidos. O investimento brasileiro nos Estados Unidos, o investimento direto, já chega a 40% do total do investimento americano no Brasil".
Durante o encontro, a presidenta Dilma convidou Barack Obama a participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada em junho no Brasil.
"Eu tenho certeza que a cooperação entre o Brasil e também ao nosso estreito relacionamento e parceria é muito importante para o nosso país. Mas também para um desenvolvimento no século XXI, que se caracteriza, como é o tema da Rio +20 para qual eu convidei o presidente Obama, que é crescer, incluir e sermos capazes de conservar e proteger o ambiente. Que é, nada mais, nada menos, a definição de desenvolvimento sustentável", disse a presidenta.

Artigos relacionados

Também do Blog do Planalto.
Posted: 09 Apr 2012 02:46 PM PDT


Café com a presidenta
O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) já beneficiou, desde o início deste ano, mais de 140 mil estudantes, que contrataram o financiamento para pagar as mensalidades de um curso universitário em instituições privadas. No programa Café com a Presidenta, transmitido hoje (9), a presidenta Dilma Rousseff disse que o Fies é um importante instrumento da política de democratização do acesso ao ensino superior.
"Ao financiar cursos em universidades privadas, o Fies permite que milhares de jovens iniciem seus estudos ou que continuem a estudar mesmo quando não podem mais pagar as mensalidades. Só de janeiro deste ano até agora, 140 mil estudantes conseguiram o financiamento. Isso significa que nós vamos atingir quase o mesmo número de contratos, em quatro meses, do que tudo que fizemos no ano passado", disse a presidenta.
Ela acrescentou que, atualmente, há 500 mil universitários estudando graças ao Fies. E lembrou que em 2010 o Fundo passou por mudanças que melhoraram as condições do financiamento estudantil.
"Em 2010, ainda no governo do presidente Lula, o Fies passou por uma grande reformulação. A taxa de juros diminuiu de 9% para 3,4% ao ano, e o prazo de carência foi ampliado de seis meses para um ano e meio. Assim, o estudante tem um tempo maior, depois de formado, para começar a pagar as parcelas do financiamento. Depois desse período de carência, o estudante tem um prazo equivalente a três vezes a duração do curso, e mais 12 meses para pagar o financiamento", afirmou Dilma.
A presidenta explicou ainda que existem condições especiais no Fies para futuros professores e médicos que atuarem no setor público.
"Se, depois de formados, os professores e médicos, que usaram o Fies, forem dar aulas em escolas públicas ou atender pacientes do Sistema Único de Saúde, em pouco menos de oito anos e meio, se continuarem trabalhando no setor público, o débito com o Fies vai ser quitado sem que eles tenham que pagar nenhum real pelo financiamento", disse.
O Fies, a expansão das universidades federais e do ProUni por todo o Brasil, ressaltou a presidenta, são instrumentos importantes do governo para proporcionar o acesso à educação superior a todos que se interessarem.
"Todas essas ações são fundamentais, porque é com oportunidades na educação, na profissionalização e no mercado de trabalho que vamos construir um país muito mais próspero e mais justo", finalizou a presidenta.

Artigos relacionados

Do Blog do Planalto.
Posted: 09 Apr 2012 01:37 PM PDT
Além de sacudir o mercado, a decisão do governo de baixar os juros nas operações de crédito dos dois bancos públicos federais – o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal – tem outra dimensão que precisa ser destacada: o uso de empresas do governo como instrumento de política econômica para induzir medidas que atinjam também o setor privado.

Nesta semana, aqueles dois gigantes financeiros públicos anunciaram um corte nos juros que já foi classificado por analistas como sem precedentes. A reação dos grandes bancos privados e dos comentaristas ligados à especulação financeira foi óbvia e superficial. Falou-se em prejuízo para o acionista e coisas semelhantes, alegações que mostraram uma perplexidade inicial desses apologistas do capital financeiro.

A reação dos grandes bancos privados seguiu um caminho mais institucional e a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) quer uma reunião com autoridades monetárias em busca de redução nos impostos, maior rigidez na cobrança dos inadimplentes e mudanças no recém-criado Cadastro Positivo, que contém regras de proteção ao consumidor que os bancos querem eliminar. Tudo isso a pretexto de melhorar as condições dos bancos para também baixarem os juros.

Na verdade, os bancos tentam defender seus lucros, que são escandalosos: entre 2004 e 2010, o lucro líquido dos bancos pulou de 20,25% (que já era muito alto) para 32,73%!

A decisão de baixar os juros cobrados pelos bancos oficiais tem um objetivo claro: fortalecer o mercado interno como esteio do crescimento econômico. É um golpe na especulação financeira e indica a disposição do governo de criar condições melhores para os empresários ligados à produção. De apoiar aqueles que retiram seus ganhos da criação de riqueza nova através de investimentos na produção, e não no mercado financeiro que não cria riqueza nova, mas apenas permite que as já existentes mudem de mãos na forma do pagamento de juros. Mecanismo que move a forte concentração de riquezas e de renda favorecidas pela especulação financeira.

A decisão do governo de usar os bancos públicos como ferramenta para forçar a queda nas taxas de juros expõe também o papel que grandes empresas estatais desempenham como instrumentos reguladores do mercado, um traço que – sob o dogma neoliberal da regulação da economia exclusivamente pelo mercado – foi deixado de lado pelas políticas econômicas ortodoxas impostas nos últimos anos. Em economias submetidas a grandes empresas monopolistas, como as economias modernas, a crença na "livre concorrência" é uma falácia e cabe ao governo, por meio de fortes empresas estatais como instrumentos de ação, enfrentar a ganância do grande capital.

A resistência antineoliberal impediu que o Banco do Brasil ou a Caixa Econômica fossem privatizados no período da hegemonia tucana, e o governo federal ainda mantém a forte capacidade de intervenção no mercado revelada pelas decisões desta semana. É um aspecto que precisa ser ressaltado quando se avalia o processo de privatização e desmonte do Estado promovido pelos governos neoliberais.


Posted: 09 Apr 2012 01:34 PM PDT
Polícia Federal afirma que ex-comandante-geral acatou indicações feitas pelo braço direito de Cachoeira, Lenine Araújo de Souza 
Além de utilizar a estrutura da Polícia Civil e Militar para proteger o funcionamento de bingos, a organização criminosa comandada pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, também indicava membros da quadrilha para promoções dentro da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), segundo o inquérito da Polícia Federal (PF) sobre a Operação Monte Carlo. O ex-comandante-geral da PM-GO, coronel Carlos Antônio Elias, negou qualquer influência do grupo de Cachoeira nos quadros da corporação.
De acordo com o inquérito da PF, o capitão Antonil Ferreira dos Santos foi promovido pelo coronel Elias "mediante exigências da Organização Criminosa". "O que demonstra possivelmente uma forma de a Organização Criminosa retribuir algum serviço ou favor prestado pelo referido capitão", afirma o relatório. Antonil é apontado pela PF como um dos policiais responsáveis pela segurança ostensiva de cassinos em Valparaíso e pelo fechamento bingos concorrentes após ordens do grupo de Carlinhos Cachoeira.
A suspeita da PF ocorreu após a gravação de uma conversa entre o braço direito de Cachoeira, Lenine Araújo de Souza, e o coronel Elias, em 21 de dezembro de 2010. Conforme a investigação, eles discutiam possíveis promoções nos quadros da PM-GO. Durante a conversa, Lenine faz referência ao nome de Antonil. O então comandante-geral da Polícia Militar respondeu. "Então, tá bom. Lá.... tá defendendo gente boa, aí. Vamos pegar esses menino (sic) e ajudar eles", declarou Elias conforme interceptação telefônica autorizada pela Justiça.
Em 23 de dezembro, foi publicado um listão no site da PM-GO contendo os nomes dos policiais promovidos por merecimento. O nome de Antonil estava entre eles. Seis dias depois, o agora capitão Antonil manteve contato com Lenine agradecendo a suposta indicação ao cargo. "Oi moço. Tô te passando o rádio aí, só pra você, é... só pra te dar a notícia aí que eu ia.... minha Promoção saiu. Tranquilo! Eu peguei minha Estrela hoje e foi publicada agora de manhã no Diário Oficial", declarou Antonil na conversa telefônica interceptada pela PF. Lenine respondeu. "Se depender de nós, cê sabe que... O que tiver ao nosso alcance, a gente corre atrás mesmo".
Na tarde deste domingo (8), o ex-comandante-geral da Polícia Militar disse que desconhecia o diálogo interceptado pela PF. Ele negou qualquer tipo de indicação por parte do grupo de Cachoeira. Elias explicou que a promoção de Antonil ocorreu por antiguidade. "A pontuação (exigência para promoção de cargos na PM-GO) não é feita pelo comandante. Ela é feita por uma comissão. Por uma comissão independente. Ela não requer que eu interfira nisso", explicou. "Independente de quem pediu (a indicação), ele teria conseguido", complementou Elias.
O relatório da PF também afirma que o coronel Elias cobrou um suposto pagamento à organização criminosa de Carlinhos Cachoeira por intermédio de uma mulher identificada como Eliane. Em diálogo interceptado no dia 10 de janeiro de 2011, Eliane cobra de Lenine esse pagamento após saber que Cachoeira não tinha autorizado a transação. O dinheiro, na interpretação da PF, seria utilizado para o coronel saldar dívidas pessoais.
Para a PF, o coronel Elias também tinha recebido a promessa da organização criminosa de Cachoeira de permanecer no comando da Polícia Militar de Goiás. "É porque, realmente, a gente deu a esperança pra ele, que ele pu..., talvez, pudesse continuar" afirma Eliane sobre o ex-comandante-geral da PM-GO, conforme a PF. O coronel também negou esse pedido de pagamento levantado pela Polícia Federal. "Não teve isso não. Minha vida é totalmente aberta e transparente em relação a esses fatos", declarou. Oficialmente, ele tinha a expectativa de continuar no cargo mais pelos "bons serviços" do que por alguma eventual ligação com o grupo de Cachoeira.


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Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 09 Apr 2012 12:24 PM PDT


Demóstenes enriqueceu após fazer doze jackpots consecutivos
GOIÁS - Pesquisa divulgada pelo FBI / BOPE nesta quarta-feira revelou que a popularidade do bicheiro Carlinhos Cachoeira subiu para 89%, e atingiu um novo recorde mundial. "No Congresso, sou mais famoso que os Beatles, Lula e Jesus Cristo juntos. Dizem até que sou mais solicitado do que Coca-Cola e mais lembrado que o bigode do Sarney", garantiu Cachoeira, enquanto marcava uma rodada de roleta com a base aliada.
Qual um Midas ao contrário, Cachoeira tem causado a queda de todas as pessoas com quem manteve contato. Além do afastamento de Demóstenes Torres, de Stepan Nercessian e da chefe de gabinete de Marconi Perillo, dezoito parlamentares foram despejados depois de terem trocado olhares com o bicheiro. Trinta e sete estão sob suspeita de terem compartilhado o mesmo portão de embarque.
Os números de Cachoeira ultrapassaram a popularidade do topete de Dilma Rousseff, que chegou a 77%, segundo pesquisa divulgada hoje. "Cerca de 20% da população brasileira já é filiada ao PMDB. Quando cruzamos os dados, chegamos numa conclusão significativa: dos 23% que desaprovam a presidenta, 20% são da base aliada", explicou Túlio Pessegueira, responsável pela pesquisa.
No final do dia, em cerimônia no Cassino do Senado, Cachoeira foi tombado pelo Ministério do Meio Ambiente como "patrimônio propino-hídrico brasileiro"; fontes ligadas a uma revista de fofocas afirmam que, mesmo da cadeia, o bicheiro continua bastante atuante, tendo convencido o Ministério do Planejamento a transferir para seus cofres três bilhões de reais do PAC contra a construção de uma hidroelétrica em seu sobrenome.

Posted: 09 Apr 2012 11:49 AM PDT



Amigo navegante da TV Record envia uma preciosidade.


Uma lista de "Pensadores Ilustres", que iluminam o Brasil.


Uma lista da Globo, publicada na revista Época.


É um primor.


O navegante chama a atenção para o jenio que traça o perfil do Varão de Plutarco de Goiás.


Viva a Globo !


Viva o Brasil !


(Nessa ordem, como fez o Farol de Alexandria, em solenidade ao lado do Dr. Roberto.)


Veja a descoberta do amigo navegante:


Kamel: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI108927-15228,00-GUIAS+PENSADORES.html


Demóstenes: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI108781-15228,00.html


Também do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 09 Apr 2012 11:39 AM PDT




(Charge: Wilson Estrella)




O Farol de Alexandria propaga que o Nunca Dantes só fez "surfar".


Ele, o Farol, reinventou o Brasil e o Lula passou oito anos a se beneficiar dele e da maré montante da economia mundial.


Esqueceu-se do Tsunami da Urubóloga de 2008 !


E da Herança Maldita que deixou.


Por elas e outras, na eleição de 2002, nem o Padim Pade Cerra defendeu o Governo do Farol !


Para evitar dúvidas que o PiG (*) faz questão de difundir, aqui vai uma "tabelinha", ou por que a Dilma vai se reeleger, ou por que nenhum tucano, tão cedo, sobe a rampa do Palácio do Planalto:


Extraído de "Economia Brasileira em Perspectiva" – 14ª Edição Especial – de fevereiro de 2012, do site do Ministério da Fazenda.

PIB


2002 – US$ 500 bilhões


2012 – US$ 2,6 trilhões, o que faz do Brasil a SEXTA economia do Mundo


PIB per capita


2002 – US$ 2,8 mi


2012 – US$ 13,3 mi


Ou seja, os dois casos, o Brasil se multiplicou por CINCO.


Produção de automóveis


2002 – 1,8 milhão de unidades


20111- 3,4 milhões de unidades, o que faz do Brasil o SEXTO maior produtor mundial


Safra de grãos


2002 – 96,8 milhões de toneladas


2011 – 163 milhões (campeão mundial na produção de cana e vie campeão mundial na produção de soja)


Taxa de investimento sobre o PIB


2002 – 16, 4%


2012 – 20,8%


Investimento Estrangeiro Direto


2002 – US$ 16,5 milhões


2011 – US$ 66,6 bilhões – 4o. Lugar emingressos de IED


Inflação – IPCA


2002 – 12,5%


2012 – 4,7%


Desemprego


2002 – 12,9%


2011 – 4,7 – entre 2002 e 2001 o Nunca Dantes criou 18 milhões de postos de trabalho


Formalização do trabalho


2002 – 45,5%


2011 – 53,2%


Salário Mínimo nominal


2002 – R$ 200


2012 – R$ 622 – ganho real : 66%


Coeficiente de Gini, que mede a desigualdade de renda (quanto mais perto de 1, pior)


2002 – 0,589


2011 – 0,541 – queda de 8,9%


Taxa de pobreza (Classe "E" no total da população)


2002 – 26,7%


2012 – 12,8%


Classe C sobre total da população


2002 – 37%


2012 – 50%


Número de matrículas no ensino profissional


2002 – 565 mil


2012 – 924 mil


Percentual da força de trabalho com 11 anos ou mais de estudo


2002 – 44,7%


2012 – 60,5%


Bolsas de Mestrado e Doutorado no Capes e CNPq


2002 – 35 mil


2010 – 74 mil


2013 – 105 mil


Títulos em doutorado


2002 – 6.894


2012 – 13.304


Dívida externa


2002 – US$ 165 bilhões


2011 – US$ – 79,1 bilhões


Reservas Internacionais


2oo2 – US$ 36 bilhões


2012 – US$ 353 bilhões


Exportações


2002 – US$ 60 bilhões


2011 – US$ 256 bilhões


Juros – taxa Selic


2002 – 25% aa


2012 (31 janeiro) – 10,50% (9,75% em março)


Taxa que o Brasil paga em título vendido no exterior


2002 – 12,6% aa


Janeiro de  2012 – 3,5% aa


Dívida do setor público sobre o PIB


2002 – 60,4%


2012 – 36,9%


% da dívida indexada à taxa de cambio


2002 – 45,83%


dez 2011 – 21,89


Despesas de pessoal


2002 – 4,8% do PIB


2012 – 4,4% do PIB





(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 09 Apr 2012 11:34 AM PDT


BARRADO !

Parabéns aos Senadores que vetaram a presença de Jérôme Valcke na audiência pública do próximo dia 11/04. O senhor Jérôme deve entender de uma vez por todas que ele não possui condição moral de nos dar lição, e que está obrigado a respeitar o Brasil e os brasileiros, se quiser vir aqui, seja como integrante da Fifa ou como turista.

Senadores vetam Valcke e convidam Blatter para audiência sobre Copa
09/04/2012
Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os relatores e presidentes das comissões de Educação, Cultura e Esporte; Constituição e Justiça (CCJ) e Assuntos Econômicos (CAE) do Senado vetaram a presença do secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, na audiência pública que será promovida pelas três comissões na quarta-feira (11). Para falar em nome da Fifa, foi convidado o presidente Joseph Blatter, mas ele ainda não confirmou se participará da audiência que vai discutir o projeto da Lei Geral da Copa que foi aprovado pela Cãmara dos Deputados.
Segundo a senadora Ana Amélia (PP/RS), relatora do projeto da Lei Geral da Copa na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, o veto à participação de Valcke ainda é consequência das declarações dele de que o Brasil deveria levar "um pontapé no traseiro" para acelerar a aprovação do texto, que estabelece normas legais para a realização das copas das Confederações, em 2013 e do Mundo, em 2014.
"Nós não queremos que o senhor [Jérôme] Valcke tenha mais exposição do que o necessário. Por isso, resolvemos cancelar a audiência que estava marcada para quarta-feira e convidar o senhor [Joseph] Blatter, pois ele é quem manda na Fifa. Além disso, quando o secretário-geral esteve na Câmara, de pouco adiantou para as discussões do projeto", disse a senadora gaúcha. Os outros relatores são os senadores Vital do Rego (PMDB-PB), da CCJ, e Francisco Dornelles (PP-RJ), da CAE.
Ana Amélia esclareceu que a decisão de rejeitar Valcke foi, sim, uma reação às declaração dele. Para ela, o executivo da Fifa "ofendeu não apenas o governo e o Congresso, mas o país. Depois, veio a nota da Fifa, que explica [e dá outra interpretação à frase de Valke], mas não justifica aquela declaração. Quem entende francês sabe que ele quis mesmo dizer o que disse, ele foi descortês e deselegante".
Ela disse que se Blatter não quiser vir ao Senado, "o problema é dele" e que o projeto será analisado sem as opiniões da Fifa. Amanhã (10), às 10h, as três comissões vão promover uma audiência conjunta para ouvir o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. A audiência pública marcará o início da tramitação do projeto no Senado. Ana Amélia disse que, a partir de agora, os senadores saberão o que o governo quer manter ou modificar no texto aprovado pela Câmara.
"O que a Câmara decidiu parece ser uma coisa razoável. E nós deveremos votar o projeto até maio. A questão mais polêmica continua sendo a liberação da bebida alcoólica nos estádios durante a Copa e isso deve ficar mesmo a cargo dos estados, com mudanças nas legislações estaduais onde esse comércio é proibido, como no Rio Grande do Sul", explicou a senadora do PP.
Edição: Vinicius Doria

Posted: 09 Apr 2012 11:30 AM PDT


Ex-prefeito de Anápolis diz que fita foi divulgada em represália ao ex-ministro
Em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim, no Domingo Espetacular, o ex-prefeito de Anápolis (GO), Ernani José de Paula, afirmou que o vídeo que deu origem ao escândalo do mensalão foi obra do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
A fita, que provocou uma crise no primeiro governo de Lula, mostra o funcionário público Maurício Marinho, à época chefe de um departamento dos Correios, recebendo suborno de três mil reais.
Quem mandava nos Correios era o PTB, presidido pelo ex-deputado Roberto Jefferson, que entendeu que o governo não agiu como devia na ocasião e resolveu denunciar um esquema de corrupção que chamou de "mensalão".
O escândalo derrubou o chefe da Casa Civil, José Dirceu, então homem forte do governo. Na entrevista, Ernani José de Paula é categórico:
— Essa fita foi produzida pela equipe do Carlos Cachoeira. Ele me contou, comentou que aquele vídeo era dele, que tinha ajudado a produzir.
Segundo a reportagem, o maior interessado na história seria o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que ficou famoso por denunciar escândalos do governo.
O ex-prefeito de Anápolis diz que o vídeo foi, na verdade, uma vingança de Demóstenes contra Dirceu. O senador teria sido vetado pelo então ministro-chefe da Casa Civil na disputa por um cargo no Ministério da Justiça.
Relações suspeitas
O bicheiro Carlinhos Cachoeira está preso desde fevereiro, quando a operação Monte Carlo da Polícia Federal desmontou um esquema de exploração de jogos de azar e deteve acusados de envolvimento com os atos ilícitos.
Após a ação policial, vazaram escutas que mostram conversas entre Demóstenes e Cachoeira.
O senador ganhou presentes, teve despesas pagas por Cachoeira e atuava a favor de seus interesses nos corredores do Senado.
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No R7

Posted: 09 Apr 2012 11:27 AM PDT
É divertido acompanhar o teatro de hipocrisias que envolve o noticiário sobre as relações tortuosas entre a revista Veja, o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres. Analistas sagazes, cheios de fontes sigilosas para diversos fins, agora se fazem surpresos diante de obviedades que a blogosfera repete há anos. Quem eles pensam que enganam, afinal?
Mas não se trata apenas de uma chance para repensar a prática jornalística, pois a falência de credibilidade da imprensa corporativa tem raízes muito mais profundas e insanáveis. Tampouco a "descoberta" das práticas antiéticas de líderes demo-tucanos pode servir para limitar o caso à crônica da putrefação institucional brasileira. Todos aqui sabemos o que significa para qualquer partido político ter um governador de Estado ou um senador da República ligados a um empresário do jogo.
O que o escândalo de fato sugere é uma conspiração criminosa que serviu, direta ou indiretamente, para a tentativa de desestabilizar o primeiro governo Lula. Trata-se dos bastidores da campanha midiática notabilizada pela enganadora alcunha de "mensalão". E não custa lembrar que as investigações da época chegavam ao cerne da privataria tucana e desembocaram em acusações de grampos ilegais contra o presidente do Supremo Tribunal Federal.
O esclarecimento minucioso dos papéis desempenhados por Veja, Cachoeira e Torres nas origens desses episódios seria capaz de, no mínimo, construir um painel histórico digno do período. Na melhor das hipóteses, contudo, influenciaria o julgamento dos "mensaleiros" a cargo do STF. Caso o silêncio das redações não funcione, talvez surja uma nova remessa de "surpreendentes descobertas" sobre os ministros da corte, para ajudá-lo a, digamos, corrigir o rumo de suas prioridades.

Do Blog COM TEXTO LIVRE
Posted: 09 Apr 2012 11:19 AM PDT

Posted by eduguim on 09/04/12 • Categorized as Opinião do blog

Nos últimos dias, surgiu uma surpreendente e insistente pressão contra medida do governo Dilma para reduzir os juros ao consumidor. Nas tevês (abertas e a cabo), nas rádios, na internet e, sobretudo, na imprensa escrita estão tentando vender que baixar os juros seria ruim para o Brasil, acredite quem quiser.
A medida em pauta, para quem não sabe, é uma forte redução da taxa de risco que os bancos públicos (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil) cobram do tomador de empréstimos em qualquer das modalidades (empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial) – o mercado financeiro chama essa taxa de "spread".
No sábado, publiquei aqui artigo de um executivo dos quadros da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que há anos vem se dedicando a "explicar" na imprensa por que diabos, no Brasil, cobram-se os juros mais altos do mundo.
Roberto Luis Troster escreveu, escreveu e não explicou nada. Nos programas de tevê a cabo como os da Globo News, em rádios e nos grandes jornais, uma penca de "economistas" afiança ao distinto público que, por razões que não conseguem explicar, os bancos públicos oferecerem juro de 2% no cheque especial quando os bancos comerciais cobram de 8% a 12%, seria ruim para o país.
Se você pensa que ninguém que não seja banqueiro ou empregado da mídia financiada por banqueiros cairia nessa, leitor, está enganado. No próprio post em que desconstruí o artigo de Troster apareceram comentaristas dispostos a pagar mais por um empréstimo bancário porque o tal executivo da Febraban seria "dotô" no assunto e se ele falou, está falado.
Mas a gritaria da mídia em defesa dos juros extorsivos que se cobram no Brasil não visa exatamente o público, mas o governo. E por que? Porque essa mídia sabe que tem poder de pressão sobre esse governo.
Assim como a mídia conseguiu impedir políticas públicas como a do kit anti-homofobia nas escolas ou a de implantação de um marco regulatório nas comunicações, esses veículos fustigam o governo na ânsia de fazerem com que abandone essa idéia de diminuir os maiores juros ao consumidor da Via Láctea.
Não é por outra razão que, de sexta-feira para cá, a Folha de São Paulo já publicou dois artigos contra a política de redução da taxa de risco determinada pelo acionista majoritário da Caixa e do BB. Um texto saiu no sábado e o outro, hoje (9/3).
O autor dessa segunda pérola de embromação escrita, propositalmente, em bom economês na esperança de que o leitor termine o texto concluindo que se um "dotô" disse é porque deve ser verdade, chama-se Gustavo Cerbasi. É apresentado pela Folha como autor de livros de auto-ajuda chamados "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" e "Como Organizar a Sua Vida Financeira".
O texto, com chamada na primeira página da Folha, é de congelar até os ossos de tão ruim e desonesto. Reproduzo o texto de Cerbasi abaixo. Após cada parágrafo dele, um comentário meu sem negrito.
—–
Folha de São Paulo
9 de abril de 2012
Caderno Mercado (B12)
Carteirada no mercado
Na semana passada tivemos mais um triste episódio de interferência do governo em uma empresa pública com a imposição ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal de uma política de redução forçada de juros.
Se o governo não determinar os rumos de empresas que administra será melhor, então, privatizar a Caixa e o BB.
Os interesses do governo são louváveis, afinal o objetivo é estimular o crédito para o consumo e para a produção interna, trazendo como conseqüência o aquecimento da economia. Para sustentar o crescimento equilibrado, cabe ao governo contar com todas as ferramentas disponíveis, incluindo a desoneração fiscal, o corte de gastos e – por que não? – seu poder de decisão como acionista-mor das empresas públicas.
Como se vê, o sujeito está sugerindo privatização "branca" da Caixa e do BB, mas o que parece querer mesmo é privatização nua e crua. Poderia ser ideologia, mas é 171 mesmo para defender os ganhos dos banqueiros.
Porém, os interesses nacionais deixam de ter propósito quando objetivos de curto prazo – aquecimento temporário da economia – atropelam regras de credibilidade e de equilíbrio do mercado que são construídas no longo prazo.
Que aquecimento temporário? Será que ele não se dá conta do que aconteceu no país na década passada? Será que não sabe que o Brasil é hoje campeão de geração de empregos, de distribuição de renda e de tudo que o mercado despreza?
BB e CEF são instituições que sempre estabeleceram suas políticas de acordo com interesses políticos. Consequentemente, supõe-se que as políticas de crédito adotadas até então já vinham atendendo, em situação limítrofe, aos interesses de aquecimento da economia.
É muito bom que interesses políticos influam em políticas públicas, pois o povo quer uma economia dinâmica, quer os empregos e a distribuição de renda que só fazem aumentar no Brasil e isso só foi possível porque o Estado quis agradá-lo.
Mas, ao forçar o preço do crédito para níveis abaixo do equilíbrio saudável a essas empresas, a interferência governamental afeta não apenas as contas dos dois bancos de propriedade da União. Sendo o Banco do Brasil uma empresa de capital aberto, são afetados também investidores que, até então, acreditavam que a gestão guiaria suas decisões no sentido de priorizar o crescidmento dos resultados e da capacidade de crescimento.
Meeeu Deus! Será que existe algum cristão que se lembra de que durante a crise de 2008 e 2009 esses "especialistas" disseram a mesma coisa, que a Caixa e o BB iriam naufragar e provocar prejuízos aos acionistas por terem aberto linhas de crédito fartas quando as bancas nacional e estrangeira privadas fecharam todas as suas linhas? O país teria quebrado se tivesse ouvido essa gente.
Definir uma política de negócios com base na expansão de mercado e não de resultados é caminho certo para a deterioração da saúde de uma empresa. Isso explica por que as ações do BB caíram quase 6% no dia do anúncio das medidas.
Aconteceu a mesma coisa em 2008/2009 logo no primeiro momento em que o governo Lula anunciou que supriria a escassez de crédito no mercado. Houve queda das ações por conta da gritaria de que a crise se agravaria e os empréstimos que estavam sendo concedidos não seriam pagos. No ano seguinte, o mesmo BB assumiu a liderança dos bancos brasileiros, tornando-se o maior de todos e com inadimplência menor.
A interferência do governo Dilma reitera uma prática antiga no país, que nos últimos anos afetou significativamente os resultados e os investimentos de empresas como Petrobrás, Infraero, Correios e Furnas, entre outras, e que gerou como conseqüência de longo prazo a desconfiança de investidores e da população quando à sustentabilidade das medidas.
Gente… Preciso dizer alguma coisa? Todas essas empresas estão batendo recordes de produção, rentabilidade etc. A credibilidade do Brasil só faz aumentar no mundo. A população confia cada vez mais na "sustentabilidade das medidas", pois, do contrário, não estaria avaliando o governo cada vez melhor e nem ao menos teria eleito Dilma Rousseff.
O que será que esse cara fumou ou cheirou ou bebeu?
Investidores de qualquer lugar no mundo sabem que, ao investir em uma empresa pública brasileira, correm o risco de ter parte do lucro tomado pelo governo para cobrir um rombo no INSS ou de ter preços manipulados para incentivar políticas de curto prazo. A imposição de preços irreais para o crédito não é diferente do que tem sido feito com o preço dos combustíveis. Enquanto a Petrobras funciona à margem das regras de mercado, sua credibilidade é questionada e a dificuldade para captar recursos aumenta, limitando investimentos e, consequentemente, o crescimento da empresa e do preço de suas ações.
Deve ser por isso que os investimentos chovem no Brasil, que os investimentos aumentaram tanto na Petrobrás que o país descobriu e já explora o pré-sal enquanto investidores se acotovelam para conseguir um pedacinho do negócio. Esse cara só pode estar falando do Brasil da era FHC. O Brasil que tem moeda supervalorizada por excesso de dinheiro para investimentos chegando, não pode ser o mesmo que Cerbasi comenta.
Fossem empresas públicas mais confiáveis e menos manipuladas, seria mais fácil expandir suas atividades e diminuir o custo de fidnanciamento dessa expansão. Isso poderia ser feito com aumento do capital em Bolsa. O que muitos chamam de privatização é, na verdade, um jogo de confiança na criação de resultados sustentáveis.
O articulista dá voltas, dá voltas e volta ao que tanto almeja: privatizar os bancos públicos e, agora se vê, também a Petrobrás. O Brasil paga menos até do que países ricos como Espanha, Itália etc. quando se financia no exterior. Isso é devido ao fato de que atingiu avaliação de risco conhecida como "grau de investimento", que lhe propicia juros menores no mercado internacional.
Existem outros mecanismos para interferir na economia sem quebrar regras de mercado. Por exemplo, se o governo crê que o crédito não cresce porque a concorrência é entre poucos e esses poucos cobram muito, poderia facilitar a concorrência e, com políticas mais flexíveis, permitir o crescimento de bancos menores ou a entrada no país de mais bancos estrangeiros.
Agora o cara forçou a amizade.  O Brasil recebeu todos os bancos estrangeiros possíveis e imagináveis e até estendeu a mão aos pequenos, na última década, mas o fato é que a concentração bancária é um fenômeno mundial. Os bancos estão se fundindo no mundo inteiro. Os bancos estrangeiros que quiseram, vieram para cá.  Cerbasi tenta nos fazer todos de idiotas.
Poderia também acelerar a reforma fiscal e aumentar a arrecadação com maior atividade na economia, mesmo que cobrando alíquotas menores de impostos. Como se diz no meio empresarial, ganhando no giro e não na margem.
Caraca! Mas é exatamente isso o que os bancos públicos estão fazendo – não na questão dos impostos, mas na questão de ganharem no giro ao concederem mais empréstimos com margem de lucro menor via redução do spread. Agora, pedir menos impostos aos bancos mais lucrativos do mundo, isso é "neoliberalês" pra boi dormir. E que, aliás, quebrou o Primeiro Mundo.
Essas interferências que surpreendem o mercado nada mais são do que o resultado da incapacidade de planejar a longo prazo. Enquanto o horizonte máximo de planejamento público continuar sendo a próxima eleição, governar continuará sendo sinônimo de apaagar incêndios e de manipular regras. Afinal, no Brasil, somos pródigos [sic] em esquecer, com o tempo, as grandes bobagens que são feitas no presente.
É por isso que a situação do país é tão ruim, não? Cerbasi está muito enganado. Não somos "pródigos" em esquecer governos que fazem bobagens. Até hoje os brasileiros não esquecem as bobagens econômicas que FHC fez e que tanto agradavam a essa gente. Por isso, nas últimas três eleições presidenciais o povo chutou o traseiro do partido que pensa como esse "especialista".
—–
A Folha é o exemplo que uso, mas podemos encontrar o mesmo na CBN, na Globo News, em O Globo, no Estadão etc. Todos dando espaço a "analistas" que estariam desconsolados com o "populismo" da medida do governo.
Se eu pedir à minha neta, que tem dez anos, para apertar um desses sabichões, ela, por certo, não teria maiores problemas para encurralá-los. Bastaria perguntar a um deles o que justifica que no Brasil, que tem uma das economias mais organizadas do planeta, os bancos cobrem  uma taxa de risco de não serem pagos maior do que a de países em graves crises econômicas.
Venho usando dois exemplos, nessa questão, que vale repetir. No Iraque, por exemplo, um país que ainda vive um conflito sério e que vem de uma guerra que o arrasou, ou na Grécia, sufocada por uma crise que está levando cidadãos ao suicídio, os bancos cobram taxas de risco – e, portanto, juros – menores do que os bancos brasileiros.
Aquele post de sábado, intitulado A grande jogada administrativa e política do governo Dilma, também ofereceu outra explicação para a artilharia contra a medida desse governo para baixar os juros. Se ela vingar, Dilma estará reeleita e fim de papo.
Expor o risco para o país que essa questão encerra já produziu resultados. O site Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha, também está repercutindo o assunto e dando valiosa contribuição ao trazer exemplo de medidas de combate a esses "analistas" espertalhões financiados por banqueiros que estão sempre levando a sociedade no bico, fazendo-a aceitar os interesses do grande capital como se fossem seus.
Eis um trecho do post do Azenha:
(…) Na edição de março do Le Monde Diplomatique, Renaud Lambert relata que, desde janeiro deste ano, a Associação Norte-Americana de Economia, AEA, faz uma exigência a seus associados. (…) Os artigos publicados nas revistas científicas por membros da associação devem revelar os eventuais conflitos implicando seus autores. Os economistas deverão, assim, identificar e mencionar as 'partes interessadas' que lhes tenham pago uma remuneração financeira (…)
E não ficou por aí. Entrei em contato com importante liderança política ligada ao governo Dilma Rousseff que tem possibilidade de conseguir espaço condizente na imprensa para defender a redução da taxa de risco pelo BB e pela Caixa. Isso porque, se não nos mexermos, a pressão da mídia pode fazer o governo recuar em uma medida tão importante para o país.


Do Blog da Cidadania.
Posted: 09 Apr 2012 11:12 AM PDT


O Globo saudou a "democracia" em sua capa, mas, de fato, lutou para derrubar Goulart e instigar os militares para o golpe de 1964.  Até os dias de hoje a "Rede da Democracia" atua para golpear a vontade do povo
A imprensa carioca no golpe de Estado


O golpe de Estado de 1964 tomou a forma de uma operação militar comandada por oficiais de alta patente das forças armadas que assumiram o governo após a queda do presidente João Goulart. Embora a execução do golpe tenha sido essencialmente militar, o movimento para a articulação das forças que intervieram no Estado contou com o apoio de diversas publicações jornalísticas. Importantes jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo cerraram fileiras com o movimento civil e militar que depôs Goulart. Um lado menos conhecido dessa articulação se deu em torno da Rede da Democracia, idealizada João Calmon, deputado do Partido Social Democrático (PSD) e vice-presidente dos Diários Associados, a maior organização na área das comunicações de massa, reunindo jornais, revistas, rádios e emissoras de televisão. Criada no Rio de Janeiro em outubro de 1963, a Rede da Democracia era um programa radiofônico comandado pelas rádios cariocas Tupi, Globo e Jornal do Brasil. Ia ao ar quase todos os dias e repercutia pelo país através de outras centenas de emissoras afiliadas. Os pronunciamentos difundidos pelas emissoras eram posteriormente publicados nos respectivos jornais: O Globo, Jornal do Brasil e O Jornal.


A Rede da Democracia simboliza no campo da imprensa a busca de novas formas de atuação em face dos desafios colocados pela crise política que envolveu o governo Goulart. Seu surgimento é uma forte evidência de que os representantes da imprensa liberal se colocaram como atores políticos no governo Goulart. Criado logo após o presidente solicitar ao Congresso o estado de sítio e denunciar que estava em andamento uma conspiração golpista, esse amplo sistema de comunicação nacional deu voz aos representantes políticos, militares, empresários, jornalistas, professores, intelectuais, sindicalistas e estudantes, possibilitando a articulação no campo discursivo dessas emissoras e jornais do Rio de Janeiro com partidos e grupos de oposição ao governo, principalmente com a União Democrática Nacional (UDN), o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes) e o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad), que financiava as campanhas eleitorais dos candidatos anticomunistas.


"A batalha da propaganda"
A rede era uma versão conservadora da Voz da Legalidade, criada por Brizola em 1961, cujas emissoras haviam mobilizado a opinião pública pela posse de Goulart na crise de 61 após a renúncia de Jânio Quadros e, em seguida, passaram a pregar a antecipação do plebiscito com a volta do presidencialismo. Programa radiofônico que criticava as concepções nacionalistas e reformistas, bem como as decisões do governo Goulart, a Rede da Democracia reagiu às forças que incentivavam a maior participação popular na vida política e, sobretudo, amadureceu mudanças que deveriam ser efetivadas na natureza do regime democrático. Com base no diagnóstico de que estava em andamento a subversão das estruturas da sociedade brasileira, os representantes da imprensa carioca construíram propósitos comuns com relação aos temas políticos que precederam o golpe de 1964.


A criação da Rede da Democracia significou, portanto, uma aproximação entre as linhas editoriais de O Jornal, O Globo e Jornal do Brasil, voltados para a articulação de uma comunicação oposicionista que conferia funções políticas à imprensa, num ambiente em que os militares estavam sendo chamados a intervir no Estado. Os discursos apresentados pelos seus proprietários e representantes no dia da inauguração, 25 de outubro, deixam claro que o eixo central se deu em torno do combate ao comunismo, considerado uma ideologia totalitária que visava à desestruturação do regime representativo com o fim dos mecanismos jurídicos que garantiam os direitos individuais, em especial os relacionados à liberdade e à propriedade. O termo comunismo apareceu associado à revolução, em contraposição à ideia reformista aceita pelos jornais, que percebiam no governo omissão no combate a esta ideologia, colocando-se, desse modo, em confronto com a legalidade constitucional e com os tradicionais valores de liberdade da sociedade brasileira.


De fato, Nascimento Brito prognosticou que forças políticas tentariam obter "o consentimento popular para fazerem do Brasil a experiência infeliz que o nazismo, o fascismo e o comunismo impuseram a outros povos". Nessa linha discursiva também se expressou Roberto Marinho, para quem os brasileiros estavam sendo "vítimas de uma deformação, intencional por parte de uma minoria de demagogos e de comunistas empenhados em envenenar as nossas relações com os países do mundo ocidental". E João Calmon, representando Assis Chateaubriand, dos Diários Associados, viu no rádio o instrumento político contra o comunismo para ganhar "a batalha da propaganda, que é o episódio mais importante da Guerra Fria".


A reforma agrária e a ameaça comunista
A Rede da Democracia pregou uma mentalidade de guerra para combater o comunismo e colocou a imprensa no centro dos debates sobre reorganização do regime político. Os representantes da imprensa do Rio de Janeiro haviam perdido a convicção no regime representativo, com seus diversos instrumentos constitucionais de limitação dos poderes, sobretudo após o plebiscito ter decidido pelo retorno ao presidencialismo em janeiro de 1963. A partir daí, uma coalizão forças, envolvendo trabalhistas e comunistas, passou a apostar na mobilização sindical com greves, manifestações de rua e ações políticas extra-institucionais a fim de pressionar o Congresso a aprovar as reformas de base, em particular a reforma agrária. Predominava a percepção de que a ativação política das massas estava articulada ao projeto intervencionista do governo e de que este estimulava o confronto com as tradicionais instituições representativas, colocando na ordem do dia a construção de um tipo de democracia plebiscitária inspirada em Rousseau, como forma de aferição da vontade das grandes maiorias.


Diante desse quadro, surgiram impulsos para se repensar os rumos do Estado, cujas estruturas administrativas estariam sendo apropriadas pelas forças partidárias de apoio ao governo, assim como se exercia controle sobre a máquina sindical com fins políticos considerados antidemocráticos. Apelos para intervenção militar tornaram-se constantes e foram acompanhados de um questionamento sobre os canais de representação da sociedade, num movimento de valorização da própria imprensa. Portanto, nesse momento de crise política encontram-se os elementos de uma nova forma de regime que então começava a nascer na consciência liberal.


Um dos temas mais divulgados pela Rede da Democracia, que revela registros de intensa atividade até meados de março de 1964, foi o da reforma agrária, compreendida em diversos pronunciamentos como um pretexto para se alterar a Constituição e o direito de propriedade, considerado a base do regime representativo. A grande maioria dos pronunciamentos veiculados pela Rede da Democracia associou o projeto de reforma agrária do governo à ameaça comunista.


A ideologia de segurança nacional
A luta anticomunista foi transformada numa questão de segurança nacional, a partir do argumento de que uma guerra revolucionária se espalhava pelo país. Isso explica a prioridade dada no campo discursivo às alianças com os militares e o apelo para que as forças armadas interviessem no Estado. Essa observação pode ser ilustrada pelo pronunciamento na Rede da Democracia do jornalista Roberto Marinho, no âmbito das homenagens aos militares mortos na Intentona Comunista, que foi a tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas realizado em novembro de 1935 pelo Partido Comunista Brasileiro. O proprietário do jornal O Globo apelou para que "as comemorações se transformassem numa demonstração de civismo, em que civis unidos aos militares ameaçados, agora também ou mais do que há 28 anos pela traição vermelha, afirmem a sua devoção à pátria em perigo". O jornalista terminou o pronunciamento pedindo que o "povo brasileiro" "comparecesse às romarias e manifestações" em favor da liberdade e da democracia.


Ao resgatarem a tradição do pensamento liberal, os jornais da Rede da Democracia acabaram por reproduzir o papel ambíguo desse discurso na cultura política brasileira. Não só vocalizaram demandas por liberdade, mas também colocaram os militares no centro da agenda jornalística. Num cenário em que os setores conservadores demandavam respeito à lei, a imprensa carioca passou a relembrar o papel histórico dos militares. A interpretação de que as forças armadas eram o principal sustentáculo da Constituição e corriam risco de desintegração foi acompanhado pelas denúncias de politização das instituições militares a partir da infiltração comunista. Embora o apelo anticomunista não constituísse um fato novo na história do país, ele ganhou uma nova dimensão em face da Guerra Fria e do acirramento dos conflitos de classes em torno das reformas sociais.


Os representantes da imprensa carioca, devotos da economia de mercado, souberam articular as ideias liberais e autoritárias no momento de crise das instituições representativas. Os jornais da Rede da Democracia defenderam a preservação das instituições representativas liberais, mas evocaram a legitimidade da luta contra o comunismo e a necessidade de ordem interna como condição para a retomada do desenvolvimento econômico. Eles compartilharam temas abordados pela ideologia de segurança nacional desenvolvida pela Escola Superior de Guerra, que preconizava um papel interventor para os militares na sociedade brasileira.
Aloysio Castelo de Carvalho / Observatório da Imprensa
Postado porPalavras Diversasàs20:00 
Do Blog Palavras Diversas
Posted: 09 Apr 2012 11:06 AM PDT
Posted: 09 Apr 2012 09:47 AM PDT

Do Conversa Afiada - 9/4/2012
O programa Domingo Espetacular exibiu uma entrevista que este ansioso blogueiro fez com o ex-prefeito de Anápolis, Ernani de Paula.


Ernani fez importantes revelações:


- Foi Carlinhos Cachoeira quem mandou filmar o ato de suborno nos Correios que deu origem à crise do "mensalão" (que, segundo Mino Carta, ainda está por provar-se);


- Que quem contou isso a Ernani foi o Carlinhos, que chegou a descrever o tipo de câmera usou na operação clandestina;


- Carlinhos mandou gravar para vingar Demóstenes, porque José Dirceu, chefe da Casa Civil do Governo Lula, impediu que Demóstenes assumisse o cargo de Secretário Nacional de Justiça, o que equivale a vice-Ministro da Justiça;


- Que, como Demóstenes, ele, Ernani, tinha um rádio Nextel para receber mensagens seguras;


- Que viu um repórter da Veja na empresa de genéricos de Cachoeira em Anápolis;


- Que o vídeo de Valdomiro Diniz com Cachoeira tinha o mesmo objetivo: incriminar Dirceu, chefe da Casa Civil.


- Cachoeira entregou o vídeo à Veja dois anos depois, quando Diniz trabalhava com Dirceu.



A reportagem do Domingo Espetacular, difundida em rede nacional de tevê aberta – a segunda rede de maior audiência do país – foi o ponto de partida de um post aqui neste ansioso blog já divulgado, em mais detalhes:




Cachoeira filmou corrupção nos Correios para vingar Demóstenes


As imagens em que um diretor dos Correios, Mauricio Marinho, guarda uma propina de R$ 3 mil – divulgadas na Veja e reproduzidas no jornal nacional – foram o início da crise política que resultou na queda do Chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu.

O então presidente do PTB, Roberto Jefferson, que controlava os Correios, considerou que o Governo não o protegeu e ao partido de forma adequada, e deu uma entrevista à Folha (*) em que, pela primeira vez, usou a palavra "mensalão", associada a Dirceu.

Quem mandou fazer a fita foi Carlinhos Cachoeira, para vingar Demóstenes Torres.

Quem faz essa acusação é Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, que foi derrubado da Prefeitura numa operação de grampos desaparecidos, como os que parecem ter a marca de Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres.

Cachoeira foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Ernani de Paula foi casada com uma suplente de Demóstenes.

Ela assumiria o lugar dele no Senado, se Demostenes saísse do PFL, entrasse no PMDB, e assumisse, como combinado, o cargo de Secretário Nacional de Justiça, uma espécie de vice-Ministro da Justiça.

Demóstenes não foi nomeado e acredita que Dirceu foi quem vetou o nome dele.

Este ansioso blogueiro entrevistou Ernani de Paula esta semana.

Ele fala deste vídeo e do outro, que deu início ao enfraquecimento de Dirceu: aquele em que Valdomiro Diniz, então funcionário da Loteria do Rio, pede dinheiro a Cachoeira.

O vídeo foi exibido dois anos depois, quando Diniz trabahava com Dirceu.

Ernani de Paula fala também de seu amigo de infância em Mogi das Cruzes, São Paulo, Valdemar da Costa Neto.

Valdemar era do PR, partido de José Alencar, candidato a vice de Lula.

Atingir Valdemar passou a ser um dos objetivos – segundo Ernani –, porque era uma forma de atingir Alencar, Lula e Dirceu, que particiou de reuniões com Valdemar, durante a campanha.

Eis os trechos principais dessa conversa do ansioso blogueiro com Ernani:

Como foi feita a fita em que um funcionário dos Correios recebe uma propina de 5 mil reais de alguém que se passava por um empresário do Paraná e estava interessado em uma concorrência dentro dos Correios?
Essa fita foi produzida pela equipe do Carlos Cachoeira. Que fez essa fita para poder criar uma confusão e ser publicada, como foi. Porque a fita do Waldomiro já tinha sido entregue ( à Veja ) através de um senador do Mato Grosso e detonou um processo de corrupção dentro do palácio com essa fita do Waldomiro. Então esse processo todo foi criado. E não foi o mensalão aquela ideia de que a gente tem do mensalão de que todos os deputados receberam todos os meses. Tanto é que isso não aconteceu. Tivemos um ou outro, enfim… Mas pegaram ícones para que pudessem pegar o governo logo em seu início e enfraquecê-lo.


Então a sua tese é de que a fita do Waldomiro, feita pelo Carlinhos Cachoeira, é do mesmo objetivo, tem a mesma função da fita dos Correios?
Com certeza. Com certeza. Até porque eu sofri isso quando fui prefeito da cidade de Anápolis. Eles usaram não com câmera. Mas usaram com fitas cassete.


De áudio?
De áudio, e depois desmentindo. Quem fez isso? Para ir na CPI para inventar o factóide. Depois de feito o processo.


A versão que existe é de que a fita dos Correios teria sido feita por um empresário, um suposto empresário do Paraná, que queria participar de uma concorrência. Quem fez na verdade a fita dos Correios na sua opinião?
Na minha opinião foi feito por essa equipe do Carlos Cachoeira.


Quem?
O nome não me recordo. … São pessoas que saíram do serviço secreto de Brasília, de espionagem, dessa coisa toda, e estão aposentados, sem ter o que fazer, ficam espionando a vida de todo mundo.


E essa pessoa, essa pessoa é ligada ao Carlinhos Cachoeira?
Sim. Sim. Ligada ao Carlinhos Cachoeira.


É funcionário do Carlinhos Cachoeira?
Não, funcionário eu não posso dizer de carteira assinada. Mas deve ter sido feito um trabalho, um trabalho encomendado por ele. Para quem interessasse. Para poder alimentar uma crise que ela não existia. O tal chamado mensalão, que não existe o mensalão.


Essa reportagem descrevendo esse esquema de corrupção e essa propina dos Correios foi publicada na revista Veja por um jornalista chamado Policarpo. O senhor sabe se o Policarpo tem ligações ou tinha ligações com o Carlinhos Cachoeira?
Eu o encontrei uma vez dentro de sua empresa em Anápolis chamada …. (Vitapan), uma indústria farmacêutica ali no distrito agroindustrial.


O senhor encontrou o Policarpo em uma empresa do…
Do Carlinhos Cachoeira, sim. E o Carlinhos Cacheira disse que ele tinha vindo para conversar com ele. Eu me retirei. Fui embora. Eu perguntei quem era. Ele falou quem era.


O Carlinhos Cachoeira tem que ligação com o senador Demóstenes Torres?
Eles são bastante amigos e hoje, me parece, sócios, né. Porque tudo o que a imprensa tem dito. As fitas gravadas, os recursos. Enfim. Parece que aí há uma sociedade deles.


Qual é a sua preocupação em revelar esses fatos. Qual é o interesse que o senhor pode ter em revelar esses fatos?
Olha, eu conheço e fui prefeito de Anápolis. Uma bela cidade. Tive o prazer de governar lá por trinta meses. Mas eu sofri na pele o que está acontecendo, o que aconteceu no mensalão. Eu nunca pude falar. Eu tive lá problemas de gravações. Depois quem gravou foi e disse em uma CPI que eu teria pego recursos dele. Desmentiu. Eu tenho documento disso, em cartório. E eu sofri na pele. Quem é que fez, lá, esse trabalho? Para mim, são três pessoas fundamentais no processo. Tem aquele que faz o trabalho em campo, no varejo, aquela… O trabalho mais sujo. Subterrâneo. O espião, o esconderijo e tal.


Esse quem é no caso?
Carlinhos Cachoeira. Depois você tem uma equipe que é política. Depois você tem aquela que vai explodir. Um setor da imprensa é importante. E no meu caso específico eu tive um governador de Estado, Marconi Perillo. Que, junto com o Demóstenes, já combinado, por interesses políticos no futuro, não queria que eu fosse candidato a governador, fez uma intervenção no município, aonde o vice-governador sentou na cadeira de prefeito, e eu tive o meu mandato cassado.


O seu mandato foi cassado em Anápolis?
Foi cassado pela Câmara dos Vereadores, mas foi cassado pelo Marconi Perilo primeiro. Só em Goiás acontece uma coisa dessas. Fazer uma intervenção na maior cidade do Estado e ninguém falar nada.


A sua mulher é suplente do senador Demóstenes?
Ela foi suplente por oito anos, mas eu quero deixar claro que ela nunca assumiu nenhum dia do mandato, coisa que a cidade lamentou muito, porque queria ver a sua representante no Senado Federal. Eu acho até que não queriam dar regalias, intimidades, e assumiram, porque não podia, né. Falavam na época. Porque não fica bem um senador passar para um suplente a sua vaga. Fica parecendo que teve negociata, teve isso, teve aquilo. Ela nunca assumiu, porque nunca teve esse tipo de contato conosco, mas agora me parece que era justamente para não ficar sabendo o que acontecia e aconteceu lá.


Existe a versão de que o senador Demóstenes era candidato a um cargo muito importante, o cargo de Secretário Nacional de Justiça, no Ministério da Justiça, no governo Lula, e que esse cargo daria a ele a oportunidade por exemplo para lutar pela legalização do jogo no Brasil…
Exatamente. Como lutou. Teve um trabalho no Congresso nesse sentido.


E ele não foi aceito para ocupar essa função?
Não. Essa negociação política, eu fiquei sabendo de bastidores, até por um deputado federal lá do meu Estado Ele (Demóstenes) estava cotado, e estava muito chateado porque teria de sair do partido (PFL) , se tornando aí uma pessoa importante, um novo líder, talvez. … E depois isso esfriou e não andou e aquela coisa toda… Então veio ali do Palácio, da Casa Civil, algum tipo de veto, alguma coisa que incomodou ou deixou esse pessoal incomodado. Porque era um cargo importante, né.


Nessa interpretação, o senador Demóstenes estaria, nesse episódio dos Correios, se vingando do veto do Zé Dirceu?
Claro, claro. Você vê, eles estavam juntos desde o início, nós estamos sabendo pela imprensa, pelas escutas da Polícia Federal. Não tenha dúvida de que nós tivemos aquele varejo, nós tivemos a parte política que deu o start, no Congresso, no Senado, nós tivemos a mídia, e depois tivemos outras pessoas que foram acionadas de acordo com a necessidade para dar andamento e crescimento nesse tal do mensalão, nessa CPI.


O senhor foi procurado de alguma maneira, conhecendo Anápolis, conhecendo Valdemar da Costa Neto, foi procurado para dar informação ou prejudicar o Valdemar da Costa Neto que se tornou um dos réus do mensalão?

Foi a ex-mulher dele Maria Cristina Mendes Caldeira me procurou através de uma pessoa, um amigo em comum.


O senhor pode dizer quem é esse amigo em comum?
Posso, é um jornalista, chamado Hugo Stuart. Eu o encontrei um dia na Câmara, ele falou: olha, eu estou fazendo determinada matéria, que era enfim sobre esse assunto…


Ele de que órgão de imprensa era?
Era da revista Isto É. Ele falou olha, tem uma pessoa, que é a Maria Cristina, que talvez te ligue. Vá te conhecer. Aquelas coisas. Ela ligou mesmo, me procurou na Fazenda, passou lá dois dias, mas realmente querendo que eu fosse depor contra o Valdemar nesse processo ou num processo de divórcio que ela estava movendo contra ele. Enfim, queria que eu falasse mal do Valdemar para poder alimentar esse processo. Tornei a encontrá-la aqui no escritório de uma pessoa chamada Bolonha Funaro…


Que é considerado um doleiro e que depos numa CPI, na qualidade de doleiro, e se beneficiou de um regime de delação premiada.
Exatamente, exatamente.


E qual era o papel do doleiro?

Pois é, eu também fui procurado por ele … Eu falei que estava indo para a Universidade do meu pai, para capitalizar recursos, e ele tem lá uma financeira. E ele disse que poderia viabilizar isso em algum banco. Então ele foi a Goiânia conversar comigo. Mas eu vi que a intenção dele de verdade era que eu falasse também mal do próprio Valdemar, em qualquer tipo de processo, em qualquer tipo de depoimento. Logo após essa conversa em Goiânia ele marcou um almoço aqui no Rodeio, em São Paulo, e ele… Toca o telefone, eu vou atender, é um repórter da revista Veja. E logo em seguida, almoçamos e tal… E à noite marcamos um jantar … Mas o mais estranho desse episódio…


Mas só para não interromper. Nós temos aí o doleiro participando da mesma operação para obter depoimentos seus contra o Valdemar Costa Neto.

Para poder cada vez mais configurar que havia o mensalão. O que eu achei mais estranho, depois fechando os fatos, ao longo do tempo, é que a minha mulher, a minha ex-mulher, recebeu um telefonema do senador Demóstenes Torres dizendo que um reporter da Revista Veja teria ido ao gabinete dele para me procurar, para fazer uma matéria. E que ele precisava do meu telefone para passar para o repórter. Muito bem… Ela passou o telefone. A coincidência está no horário do telefonema. Bem na hora em que eu estou à mesa na Rodeio sentado com o Bolonha Funaro toca o telefone do repórter da Veja. Marcamos um jantar à noite. Foram dois repórteres e um diretor que estava sentado a uma mesa que (cujo nome) eu não me recordo, não fui apresentado.


O senhor teme que essa denúncia possa lhe provocar algum tipo de problema pessoal?
Em que sentido? De morte, política?


Qualquer uma.
Olha, hoje eu não faço parte de nenhum partido político. Eu tenho uma história, eu tenho uma vida, esse processo feito por mim lá em Anápolis, eu sei que nem todo mundo acerta aquilo que gostaria. Mas também nem todo mundo erra para fazerem aquilo que fizeram. Eu acho que foi uma grande injustiça. A população da minha cidade, o meu estado merecia, os meus amigos, a minha família, mereciam ter esse esclarecimento. Você não tenha dúvida que isso foi armado. Que isso nunca existou em termos de mensalão. Foi para desestabilizar, foi uma represália. Só que ela pegou num volume, de tal forma, que aí as coisas se complicaram.


O senhor não tem dúvida da relação entre Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres?
Nenhuma. Muito pelo contrário. Eu estive lá com ele junto. Aliás aquele rádio de que tanto falam…


O Nextel?

Eu tive um na campanha dele em 2006.


Quem lhe deu?
Carlinhos Cacheira. Tive, ele me deu um, era uma cortesia durante a campanha


O senhor chegou a pedir ao empresário Carlinhos Cachoeira, dono de uma empresa de Genéricos, recursos para a sua campanha?
Não. Não. Não o conhecia. Eu conheci o Carlinhos Cachoeira pessoalmente depois de eleito prefeito.


E o senhor não tem dúvidas da relação entre eles e a revista Veja?
Eu acho que não tem mais dúvida. Eu acho que quem duvidar de alguma coisa… Eu não sei se é maliciosamente ou não. Se é comercialmente ou não. Porque o repórter a função dele é buscar as notícias na hora em que ela é produzida. E as fontes às vezes são aquelas não tão republicanas, vamos chamar assim.


E para reforçar. Aquele vídeo famoso, que deu origem ao mensalão, deu origem à denúncia do Roberto Jefferson, contra o José Dirceu, o senhor Marinho recebendo 5 mil reais de propina, aquele vídeo é obra do Cachoeira?
Sim, claro.


Dito por ele?
Ele me contou.

( Ernani de Paula contou também que Carlinhos Cachoeira não só disse que tinha mandado fazer o vídeo dos Correios, como mostrou a ele a camêra que tinha sido usada, uma camera escondida na lapela do paletó. )
Ernani de Paula entregou este documento para provar que que foi derrubado da Prefeitura de Anápolis por gravações depois destruidas. O que, segundo ele, é uma tecnologia tipica de Carlinhos Cachoeira

NAVALHA
Vão ter que chamar o Ernani de Paula para depor na CPI do Cachoeira, aquela para que o ínclito delegado Protógenes já recolheu o número necessário de assinaturas.
A Renata Lo Prete, que correu da Folha (*) para a televisão (como fazem em desabalada carreira muitos jornalistas da Folha (*) ), vai ter que devolver o Prêmio Pulitzer que recebeu por conta de uma entrevista com Thomas Jefferson, o grande estadista do PiG (**). O ansioso blogueiro quer ver condenarem o Dirceu.


Paulo Henrique Amorim







(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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Posted: 09 Apr 2012 04:13 AM PDT
Do Blog do Miro - 8/4/2012

Por Altamiro Borges



O IBGE divulgou nesta semana a inflação do primeiro trimestre de 2012. Ela é a mais baixa dos últimos 12 anos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos três primeiros meses ficou em 1,22%, patamar mais baixo para o período desde 2000, quando ficou em 0,97%. A inflação oficial ficou em 0,21% em março, 0,24 ponto percentual abaixo do verificado um mês antes.


Na comparação com março de 2011, a queda também foi expressiva, de 0,58%. No acumulado em 12 meses, o índice ficou em 5,24% - abaixo do teto da meta do governo para este ano, que é de 6,5%. No acumulado anual, este é o índice mais baixo desde outubro de 2010. Houve desaceleração de preços em setores importantes, como educação, habitação, saúde e gastos pessoais.



Cadê a "explosão inflacionária"?



Os dados do IBGE representam a completa desmoralização de alguns "calunistas" da mídia, os tais especialistas em economia, que mais se parecem com agentes dos banqueiros. Desde que o Banco Central iniciou a gradual redução da taxa básica de juros, em meados no ano passado, eles esbravejaram que a inflação iria explodir e que a economia brasileira entraria em parafuso.


Miriam Leitão, colunista do jornal O Globo e expoente desta corrente ortodoxa, escreveu vários artigos alertando para o risco da "explosão inflacionária". Ela e vários outros "urubólogos" criticaram a decisão do BC de reduzir os juros. Será que agora farão autocrítica de seus prognósticos totalmente equivocados, que serviram apenas aos propósitos dos banqueiros e especuladores?
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Do Blog ContrapontoPIG
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