sábado, 19 de maio de 2012

Via Email: Especial "A Hora da Comissão da Verdade"


Boletim Carta Maior - 19 de Maio de 2012 Ir para o site




Essa foi uma semana histórica para a jovem democracia brasileira. A instalação da Comissão da Verdade, pela presidenta Dilma Rousseff, representa uma oportunidade ímpar para conhecermos episódios tristes e nebulosos de nossa história recente. A ditadura civil-militar representou um atraso para o país e deixou um rastro de violência, mortes, tortura e violação de direitos fundamentais. A Comissão da Verdade, agora instalada, poderá lançar um pouco de luz sobre esse período, tirando das sombras a verdade sobre o que ocorreu com muitos brasileiros e brasileiras que ainda estão desaparecidos. Como vem fazendo há alguns meses, a Carta Maior acompanhará esse tema de perto e traz neste final de semana uma seleção de dez textos que integram o Especial A Hora da Comissão da Verdade.
Boa leitura!





"A força pode esconder a verdade, mas o tempo traz a luz"
Com aplausos e entoando estrofes do hino nacional, políticos, militantes dos direitos humanos, vítimas da ditadura e familiares dos mortos e desaparecidos do regime saudaram a instalação da Comissão Verdade, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Foram poucos os que conseguiram não se emocionar. A própria presidenta Dilma Rousseff, durante seu discurso, embargou a voz e chorou.
> LEIA MAIS |
| 16/05/2012
Dilma anuncia nomes para a Comissão da Verdade
O perfil dos escolhidos divide opiniões. O ex-presidente da OAB, Cezar Brito, cobrou mais ousadia. A ex-exilada política Iara Xavier sentiu falta dos indicados pelos familiares das vítimas e dos comitês. A representante da Cejil, Beatriz Affonso, se mostrou preocupada com a interpretação que alguns fazem da Lei da Anistia. Já o ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, elogiou. "O conjunto vai atender perfeitamente aos objetivos da Comissão", afirmou.
> LEIA MAIS | | 11/05/2012
Governo quer incluir 370 camponeses na lista de vítimas da ditadura
Do período pré-golpe ao da redemocratização, 858 camponeses foram mortos no campo brasileiro. Do total, 370 são sindicalistas e lideranças de lutas coletivas. Mas a Comissão de Mortos e Desaparecidos reconhece apenas 17 trabalhadores rurais entre as 457 vítimas oficiais da ditadura. "Esses camponeses são os desaparecidos dos desaparecidos", diz coordenador do Projeto Memória e Verdade, Gilney Viana.
> LEIA MAIS | | 17/05/2012
Verbitsky: militares brasileiros arrotam um poder que não têm
Em entrevista à Carta Maior, concedida em Roma, o jornalista argentino Horacio Verbitsky fala sobre as pressões militares que o governo brasileiro ainda sobre no tema da Comissão da Verdade. Para ele, essas pressões não demonstram força, mas o contrário. "A verdade é que são ridículos. Insisto, creio que a capacidade de resistência dos militares é zero, é nula. Eles estão arrotando um poder que não têm mais".
> LEIA MAIS | | 15/05/2012
Operação Condor: documentos detalham ações de ditaduras de Argentina, Uruguai e Chile
Documento da Polícia Federal argentina fornece detalhes sobre a coordenação das forças repressivas argentinas, chilenas e uruguaias, e suas ações contra seus opositores. O documento foi apresentado por dirigentes políticos e sindicais uruguaios, sobreviventes do centro de detenção clandestino "Orletti", ao juiz Norberto Oyarbide, que julga a causa que investiga crimes contra cidadãos uruguaios, chilenos e de outros países, cometidos no marco da operação Condor.
> LEIA MAIS | | 14/05/2012
Juan Gelman: "Há muita coisa a ser investigada sobre a Operação Condor"
O poeta argentino Juan Gelman foi um dos principais convidados da Primeira Bienal do Livro e da Leitura, de Brasília. Em entrevista ao Página/12, ele comenta as recentes declarações do ex-ditador argentino Jorge Videla, fala sobre a Operação Condor e sobre o muito que ainda precisa ser revelado para se conheça a verdade e se faça a justiça. "Não estamos falando de velhas feridas, mas sim de feridas abertas que latejam como um câncer no subsolo da memória e na medida em que não são fechadas com a verdade, fazem toda sociedade adoecer".
> LEIA MAIS | | 22/04/2012
Os grandes grupos econômicos argentinos e seus mortos
No livro "Disposición Final", o ex-ditador Videla não dá nomes, não menciona empresas. Mas a Argentina conhece bem o papel de grupos multinacionais – a Mercedes Benz, a Fiat, os bancos – e sabe da ação tanto de grandes grupos de comunicação, como o Clarín e o La Nación, que na base da chantagem e da ameaça se apoderaram da empresa Papel Prensa. Algum dia, chegará a vez de esclarecer o enredo de cumplicidade entre poder econômico e ditadura, entre capital e terrorismo de Estado. O artigo é de Eric Nepomuceno.
> LEIA MAIS | | 21/04/2012
Levante Popular da Juventude faz "escrachos" de acusados de torturas e mortes
Alguns dos apontados como responsáveis por torturar a presidenta Dilma Rousseff, assassinar o militante Carlos Lamarca e desaparecer com o deputado Rubens Paiva, durante a ditadura militar, foram alvos da nova rodada de "esculachos", nesta segunda (14) pelo Levante Popular da Juventude. As manifestações, que ocorreram em doze cidades brasileiras, reivindicaram a instalação da Comissão da Verdade, cobraram a localização e identificação dos restos mortais de desaparecidos políticos e exigiram que os torturadores sejam julgados e punidos.
> LEIA MAIS | | 14/05/2012
Emir Sader
Verdugos e vítimas
O que houve no Brasil foi uma ocupação do Estado pelas FFAA, que o militarizaram e impuseram uma ditadura no país. Daí as funções da Comissão da Verdade. Propor que se investiguem "dois bandos" é supor que o que houve de 1964 a 1985 foi uma guerra civil entre dois lados. Quando o que houve inquestionavelmente foi uma ditadura militar.
> LEIA MAIS | 15/05/2012
Edson Teles
Qual é a pauta da luta pela verdade sobre a ditadura?
A discussão a ser pautada pelos movimentos sociais, não é exclusivamente sobre o mérito dos membros da Comissão Nacional da Verdade, mas sobre quais as perguntas que tal comissão fará em seu funcionamento e quais respostas ela dará aos anseios de uma democracia por vir.
> LEIA MAIS | 16/05/2012



Se você não deseja mais receber nossos e-mails, cancele sua inscrição neste link



--
Francisco Almeida / (91)81003406

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 18 May 2012 05:04 PM PDT



A presidenta Dilma Rousseff vai doar ao grupo Tortura Nunca Mais a indenização de aproximadamente R$ 20 mil que receberá, em junho, do governo do Rio por ter sido presa no estado durante a ditadura militar. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, 316 pessoas receberão a indenização.

Posted: 18 May 2012 04:56 PM PDT
FHC prega que o "poderio do governo sobre a pequena
mídia é crescente". Esquece que venceu pleitos com
apoio da mídia golpista
"O poderio do governo (de Dilma Rousseff), sobretudo sobre a pequena mídia, é crescente." Palavras do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Instituto FHC na terça-feira 15. Autor de alguns livros acadêmicos de sociologia lidos por um punhado de gatos pingados há mais de três décadas, FHC continua sendo "a principal referência intelectual" da oposição partidária (leia PSDB) e dos seus simpatizantes (leia elites), escreveu Marcos Coimbra, colunista de CartaCapital.
Nesse trono dos intelectuais da direita, FHC esmera-se em semear contradições mil. Eis mais uma vez a acima citada (e haverá outras abaixo): o poder da pequena mídia é crescente. O ex-presidente esqueceu que foi eleito em grande parte graças à mídia conservadora, e principalmente pela tevê Globo, cria da ditadura? Naquela primeira eleição em 1994, o candidato de Roberto Marinho era FHC. O povo, ainda despreparado para votar no torneiro mecânico, votou no intelectual de gravata.
Em seguida, os supostos experts em economia da tevê global e de todos aqueles semanários conservadores como Veja e mais os diários Folha, Estado, Globo etc. inventaram que o presidente sociólogo foi o criador do plano real – e assim ele tirou o Brasil do buraco. A mídia internacional, especialmente a anglo-saxônica, comprou a versão dos colegas canarinhos. Vale acrescentar o seguinte: essas revistas e jornalões, assim como a tevê da família Marinho, estiveram por trás do golpe de Estado de 1964 e do golpe dentro do golpe.
Pergunta: o sociólogo presidente, que ganhou fama mundial com sua Teoria da Dependência, teve suposta formação marxista, e se autoexilou na França (ele poderia ter ficado aqui sem nenhum temor), reconhece como se contradiz? Apoiado pelas elites e uma mídia que distorce fatos, FHC agora culpa Dilma, que se opôs de verdade contra a ditadura, por ser defendida por uma "pequena mídia". Pior seria como a defende o pessoal da blogosfera? Blogosfera, diga-se, também povoada por reacionários e mesmo assim Veja quer censurá-la. Um adendo já manjado, mas é bom repeti-lo para podermos refletir sobre o nível do jornalismo canarinho: o chefe da sucursal da Veja em Brasília trabalhou em parceria com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, agora atrás das grades, para produzir furos contra a esquerda. Os dois trocaram 200 telefonemas. O que leremos nas transcrições dessas "entrevistas"?
Provavelmente não leremos nada. A mídia que FHC aprova fecha-se em copas para que Roberto Civita, o dono da Veja, não compareça à CPI do Cachoeira. E o bicheiro de Goiás que corrompeu deputados e governadores gostaria de contar tudo…
De corrupção, aliás, FHC entende. Ele não disse, em outra manchete de jornalão tucano, que o governo de Dilma roubou mais que os seus dois governos? Dito de outra forma, os governos de FHC também roubaram, mas menos. É algo como dizer: você matou 100 pessoas, eu somente 25.
Convenhamos: faro para o que interessa à mídia FHC tem. É preciso falar de corrupção. O assunto, como diz Vladimir Safatle, colunista da CartaCapital, é "grave" e temos de lidar com ele. Mas e os outros assuntos? Por exemplo, como vai a social-democracia hoje?
Não espere a resposta de FHC, o líder intelectual da oposição. Na verdade, o Partido da Social-Democracia Brasileiro (PSDB) nunca foi social-democrata. E nem seu fundador-mor. Alguns meses atrás FHC disse a algum jornalão que ele deveria ser julgado pelo seu legado, não pela sua linhagem ideológica. De qualquer forma, essa linhagem ideológica é límpida como as águas do Mediterrâneo.
Mais recentemente, num artigo intitulado "Política e moral", no qual FHC analisa um recente livro do seu amigo sociólogo Alain Touraine, os partidos estariam "petrificados". "Lideranças respeitadas podem despertar a confiança perdida." Indagou Marcos Coimbra: "Será que ele está se oferecendo para o papel?"
Claro que sim.
Fernando Henrique Cardoso se apresenta como apóstolo da pós-política para debater a corrupção, e em particular o Mensalão. (Será que FHC leu A Privataria Tucana, de Amaury Jr.?) E assim o ex-presidente quer despolitizar ainda mais quem o ouve.
Enquanto isso, os franceses elegeram para a Presidência François Hollande, um socialista.
Social-Democrata de verdade, Michel Rocard, o mais popular premier da V República da França, disse a CartaCapital: "Podemos dizer que agora nos aproximamos da social-democracia na França… De qualquer forma, a esquerda francesa está tomando uma responsabilidade na economia de mercado".
Em outro encontro com Rocard, o ex-premier observou: "Importante não é o balé dos indivíduos, mas sim as correntes coletivas".
FHC é apenas um bailarino.
Gianni Carta
No CartaCapital


Marcadores: , ,  
Do Blog COM TEXTO LIVRE
Posted: 18 May 2012 03:50 PM PDT

Posted by on 17/05/12 • Categorized as Crônica

Episódio que começou no último fim de semana teve o condão de revelar a natureza maligna daquele que já se tornou o símbolo da podridão que impera na comunicação deste país. Reinaldo Azevedo, da Veja,  reúne todos os comportamentos reprováveis e chocantes de uma imprensa decadente e a cada dia mais desacreditada.
No último sábado (12 de maio), a revista Veja publicou uma reportagem tão mentirosa que não resiste a qualquer análise aprofundada. Em matéria com chamada na capa da revista, intitulada "As táticas de guerrilha para manipular as redes sociais", Veja tenta explicar ao seu público os constantes protestos de que tem sido alvo no Twitter.
A "tese" que fundamentou a matéria acusou o Partido dos Trabalhadores e seu presidente, Rui Falcão, de terem usado cerca de 100 perfis no Twitter – que seriam militantes petistas ou perfis falsos usados para fazer "bombar" hashtags (expressões-chave precedidas pelo símbolo cerquilha) como #VejaBandida, #VejaVaiPraCPI, #VejaCensuraInternet ou #VejaMente – a fim de "difamar" a revista.
Veja, leitor, o que disse a matéria da Veja sobre o público que tuitou
Uma amostragem de 5.200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis – entre eles robôs e peões, que ajudam a fazer número, mas não têm convicções.
O blog de Luis Nassif desmontou a farsa sobre o baixo número de pessoas que teria conseguido, segundo a Veja, "fraudar as regras do Twitter" – rede social que, note-se, jamais endossou a acusação da revista ou tomou qualquer das medidas que costuma tomar contra fraudes.
Para desmontar a farsa de Veja, reproduzo, abaixo, post do blog de Nassif
—–
A briga de Veja com os fatos e as #hashtags
Enviado por luisnassif, ter, 15/05/2012 – 10:26
Por Stanley Burburinho
Veja diz no texto: "Uma amostragem de 5.200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis – entre eles robôs e peões, que ajudam a fazer número, mas não têm convicções.
Ela diz que são só 100 pessoas e os demais são robôs. Impossível o site que te enviei antes, não contabiliza robôs nem spams.
Só ontem tivemos mais de 1.300 perfis que mencionaram quase 6.000 vezes a tag #VejaCensuraInternet.
Com as tags VejaBandida, VejaComMedo e VejaTemMedo foi muito mais gente. Veja neste link:  is.gd/PAHLy7 que mostra a briga entre hashtags que a tag VejaCensuraInternet teve 2.184 perfis tuitando e JN 755.

—–
Na mesma matéria, Veja ainda tentou ludibriar seu público a fim de tentar fazê-lo acreditar que não há um volume crescente e diversificado de cidadãos questionando os métodos e as relações incestuosas da revista com o crime organizado, como está sendo flagrantemente denunciado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Carlinhos Cachoeira.
No trecho abaixo, a matéria da edição desta semana da revista Veja acusa um perfil específico na internet de ser um "robô" criado para retransmitir mensagens de dentro do quartel-general "petralha":
– Análise aprofundada desses episódios – e em especial daquele identificado pelo marcador #vejabandida – mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil "@Lucy_in_sky_", foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida.
Guarde bem este trecho da matéria da Veja, leitor, porque irá precisar lembrar dele mais adiante. Note bem: Veja diz que o perfil @Lucy_in_Sky é um "robô". Está escrito com todas as letras, certo?
Vamos em frente.
Na segunda-feira, um tuiteiro que, como Lucy Sky (o nome que emoldura o endereço do Twitter @Lucy_in_Sky_), freqüenta incógnito aquela rede social exatamente como grande parte dos leitores do blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo, com a diferença de que se opõe ao que faz a revista, teve a idéia de fazer contato com "Lucy" e pedir para que se pronunciasse sobre a matéria que a acusa de ser um "robô". Confira, aqui, a entrevista.
Todavia, Veja tem um esquadrão que atua no Twitter para defendê-la. São algumas dezenas de simpatizantes que fustigam os críticos da revista. Eu mesmo fui ameaçado de espancamento por um militante "vejista" que aparece em fotos com Reinaldo Azevedo e alguns militares, mas isso é outra história que será contada no futuro, quando as investigações chegarem a termo.
O fato é que a carioca de 59 anos que responde pelo perfil @Lucy_in_Sky_ me procurou por conta de matéria que fiz e que disse que ela, o PT e o presidente do partido tinham direito de ir à Justiça buscar reparação das acusações que sofreram de Veja. Relatou-me que não estava agüentando a pressão não só dos militantes "vejistas", mas também as dos seus contrários, que a estariam pressionando para se envolver na briga entre "vejistas" e "antivejistas".
Veja abaixo, leitor, o diálogo que tive com essa senhora.

Foi aí, então, que entrou em campo o funcionário da Veja designado para atacar todo aquele que enfrente ou denuncie as fraudes que a revista pratica cotidianamente. Reinaldo Azevedo não hesitou em se aproveitar da decisão de Lucy Sky de trancar seu perfil no Twitter para usar a decisão de uma mulher assustada com o próprio envolvimento em uma guerra política desse porte e sua exposição (de seu perfil) na maior revista semanal do país para reafirmar o que não ousara dizer quando ela dera a entrevista.
Veja o título que Azevedo deu ao post:
– FRAUDE NA REDE – Perfil usado como robô pelos petralhas para difamar a VEJA e que até concedeu "entrevista" desaparece do Twitter
No texto, entre outras distorções dos fatos, Azevedo afirma o seguinte:
– Fui acessar o tal perfil [de Lucy Sky] agora há pouco só por curiosidade. "Vamos ver o que andam dizendo… Vamos ver se aquela pacata dona de casa, que se dedica com tanto afinco a difamar uma publicação, continua lá, firme!, na sua militância doméstica" (…) Aquela alma sensível caiu fora! Não está mais no Twitter. Vai ver a alma transmigrou!
Em post subseqüente, ainda preocupado com a afirmação absurda que Veja fez sobre a senhora carioca de 59 anos, Azevedo ainda tentou desdizer o que a revista dissera (lembre-se do trecho acima que pedi para não esquecer):
– A reportagem [de Veja acusando as redes sociais] nem chegou a afirmar que o perfil não existia; sustentou que foi usado por um robô, o que é coisa diferente
Vamos rever – em benefício dos que têm memória mais fraca – se é isso mesmo. Veja trecho do trecho da matéria de Veja que Azevedo agora renega.
– Um robô, que opera sob o perfil "@Lucy_in_sky_" (…)
Como se vê, Azevedo confia na burrice e na falta de memória de seu público, assim como a revista, pois disse, sim, que quem usa o perfil @Lucy_in_Sky_ é um robô. Ou seja, não existia uma senhora carioca de 59 anos.
Diante do uso torpe e covarde da sensibilidade de Lucy Sky, amigos vieram reclamar da sugestão que fiz a ela de encerrar sua conta no Twitter. Uma pessoa chegou a ser descortês comigo naquela rede social dizendo que dei "um palpite infeliz" àquela senhora ao aconselhá-la dessa forma e, assim, permitir a Azevedo explorar o fato.
Digo e repito: no dia em que eu tiver que usar uma senhora pacata e assustada na luta contra esse império do mal que Veja simboliza, terei descido ao nível de Reinaldo Azevedo. Eu nem pretendia contestá-lo para não expor ainda mais a sensível "Lucy".
Todavia, na manhã desta quinta-feira o destino e a consciência dessa senhora mostraram aquilo que sempre sempre digo, que "A Verdade é uma força da natureza como o vento ou a chuva" e que, portanto, não pode ser contida. Lucy Sky reativou seu perfil no Twitter e me enviou a mensagem que reproduzo abaixo.

Claro que Azevedo virá dizer que "outro petralha" reativou o perfil de Lucy Sky, mas ele irá correr novo risco. Primeiro, porque só o usuário original de @Lucy_in_Sky_ poderia reativar o perfil. Segundo, porque, se Lucy decidisse, poderia até processar os que acusam seu perfil de ser uma fraude pedindo à Justiça quebra de seu sigilo telemático para mostrar que ela é ela mesma.
Não acredito que fará isso. Mas Veja poderia fazê-lo, poderia tentar provar na Justiça que o PT e Rui Falcão criaram os perfis falsos para atacá-la. Será que fará? Pelo que me disse o próprio presidente do PT, o partido iria adorar que Veja fizesse isso. E eu também. E vocês?

Do Blog da Cidadania.
Posted: 18 May 2012 03:28 PM PDT
Mayara Petruso
Comentários de Rachel Sheherazade
Do Cachete - 18/05/2012

No Ponto!
.
.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 18 May 2012 03:20 PM PDT



A partir de agora, mais do que nunca, o cidadão que quiser saber a quantas anda a CPMI do Cachoeira terá que se manter cético sobre a guerra de versões que se instalará. Nesse processo, devido à aliança entre a oposição e setores da imprensa, ficará mais difícil saber o que está acontecendo, mas não será impossível.
Há duas versões que a mídia demo-tucana está espalhando que pretendem jogar areia nos olhos da opinião pública. Uma delas é sobre o volume de ligações telefônicas entre o diretor da revista Veja Policarpo Júnior, o bicheiro Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha. Os interessados em distorcer essa questão – leia-se a própria Veja – dizem, agora, que das 200 ligações do jornalista com o contraventor só teriam aparecido duas.
O jornalista Luis Nassif já tinha explicado essa questão em post, mas, em minha opinião, não foi suficiente explícito, haja vista que tenho recebido muitas consultas de leitores sobre essa questão.
Detalhe: a informação de Nassif me foi confirmada ontem (quinta-feira) (17) e passo a detalhá-la.
A informação sobre "200 ligações" entre Policarpo e Cachoeira – fora outras que o jornalista manteve diretamente com a quadrilha – é oriunda da Polícia Federal. Os grampos telefônicos captados foram armazenados em um sistema chamado "Guardião". Esse sistema permite que pessoas autorizadas localizem conversas entre os diversos envolvidos no caso.
Como explicou Nassif e me confirmou a fonte com a qual conversei, se você faz uma busca no sistema Guardião pedindo um índice das conversas de Policarpo com Carlinhos Cachoeira, por exemplo, o número de resultados ultrapassa 200, sem falar nas ligações entre o jornalista e o resto da quadrilha.
Como o foco das Operações Monte Carlo e Vegas não era o jornalista da Veja, e até devido ao vespeiro que é mexer com a imprensa, a PF não transcreveu e separou as ligações envolvendo a Veja. Além disso, há uma forte pressão da oposição e da imprensa sobre setores da PF ligados a esse grupo político.
Aí chegamos às notícias da grande mídia sobre um "acordão" para transformar a CPMI em "pizza". Os jornais trazem hoje (sexta-feira) (18), nas primeiras páginas, alusões a isso. Ontem (quinta-feira) (17), portais e sites na internet disseram a mesma coisa. Mas que "acordão" é esse? É para poupar a Veja? É para a Comissão não investigar mais nada?
A mídia e a oposição espalham a versão da Pizza porque a CPMI não irá convocar agora os governadores acusados de envolvimento com o esquema Cachoeira e porque restringiu ao Centro-Oeste as investigações sobre a Delta, que as mesmas mídia e a oposição querem que avancem até o Rio de Janeiro, obviamente que passando longe de São Paulo, onde a revista IstoÉ mostrou, recentemente, que estão os maiores negócios da empreiteira.
Aqui mesmo, no blog, vários leitores caíram nessa conversa. O mesmo aconteceu nas redes sociais Twitter e Facebook. Tem gente caindo como patinho em uma versão do interesse da Veja, da Folha, do Estadão, do Globo, do PSDB, do DEM e do PPS.
O PT e a base aliada não vão aceitar convocar Agnelo Queiróz e Sérgio Cabral simplesmente porque não há nada nas gravações da PF contra eles. O único governador realmente envolvido com o esquema Cachoeira é Marconi Perillo. E como os aliados governistas apostam que isso ficará claro ao se aprofundarem nas escutas da PF, as convocações ficaram em suspenso.
O mesmo se dá a respeito da convocação do jornalista Policarpo Júnior. O senador Fernando Collor havia feito um pedido de envio das gravações armazenadas no sistema Guardião que envolvam exclusivamente a Veja e seu jornalista. O relator Odair Cunha inclinou-se por esse requerimento, mas, diante da argumentação da senadora do DEM Katia Abreu de que a PF enviou o lote inteiro de gravações da Operação Monte Carlo, Cunha aceitou barrar o requerimento de Collor.
Não acredite então, leitor, nessa conversa sobre "pizza" e "acordão". A leitura dos grandes jornais e portais de internet está direcionada para confundir o público e gerar desânimo entre aqueles que querem ver esclarecidas as relações da Veja e de outros veículos com o crime organizado, sem falar no governo paralelo que Cachoeira instalou em Goiás.
A dinâmica da CPMI fará brotarem todas essas questões. É questão de tempo. A mídia joga com a ansiedade das pessoas e tenta criar um fato consumado. A investigação mal começou. Não se deixe enganar. A maioria do PT e dos seus aliados vai, sim, investigar a mídia. E Parcela relevante do PMDB está indignada com a tentativa de envolver o governador Sergio Cabral.
A blogosfera irá informá-lo melhor, leitor. Neste momento, aliás, nem é preciso, pois a própria Veja soltou nota que termina assim: "As tentativas de intimidação [da "imprensa livre"] não devem cessar com a primeira derrota de Collor e do PT na CPI".  Essa parte é verdade. A investigação contra a Veja vai realmente ocorrer.

Posted: 18 May 2012 03:09 PM PDT
Posted: 18 May 2012 02:59 PM PDT

O Conversa Afiada republica post do Portal Vermelho:


Em poucas horas, perfil do Lula no Facebook supera o de FHC


Com menos de 24 horas de funcionamento, o perfil do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Facebook já foi "curtido" por cerca de 80 mil pessoas, número que cresce a cada minuto. Quando comparamos com o perfil do antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, esse número é mais que o dobro do acumulado por FHC, que já está há nove meses logado à rede social.


Em vídeo divulgado nesta quinta-feira (17), Lula declarou  que a página servirá para ampliar o debate em torno dos projetos desenvolvidos pelo Instituto Lula. "Queremos reunir aqui todos os interessados em continuar compartilhando esperança e solidariedade na luta por um mundo mais justo", afirmou.




Mas não foi somente na rede que Lula provou sua popularidade em relação ao tucano. Quando passou a faixa pra Dilma Rousseff, pesquisa do ibope apontou que Lula tinha 87% de aprovação, maior índice entre os presidentes do período democrático. Já FHC, ao final de 2002, tinha avaliação positiva de 26% dos entrevistados pelo Ibope.


Além disso, outros reconhecimentos foram os títulos de doutor honoris causa, concedidos por universidades do mundo inteiro a pessoas cujo conhecimento é considerado digno de reconhecimento acadêmico.

Também do Blog CONVERSA AFIADA.

 

 

Posted: 18 May 2012 02:55 PM PDT




Azeredo: Valério? Dantas? Quem?

Saiu na Folha (*), pág. A15:

"Perícia (da Polícia Federal) abre brecha para defesa de tucano no mensalão mineiro."

"Laudo da PF não atesta autenticidade de assinatura de Eduardo Azeredo em recibo suspeito".

"Procuradoria diz que recibo provaria caixa dois em campanha de 1998…"
Navalha

Como se sabe, o mensalão tucano é a adolescência da dupla Marcos Valério – Daniel Dantas.
Ali, a corda se uniu à caçamba.
Então, fica assim combinado, segundo a Folha e os mervais do PiG:
o STF condena o Dirceu e absolve o Azeredo.
E fica tudo por isso mesmo !
Ah, se fosse na Argentina …
O pessoal do Clarín falava mais fino.




Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Posted: 18 May 2012 02:50 PM PDT

18/5/2012 12:15,  Por Redação, com Portal Vermelho – de Brasília
cachoeira
Filiais da empreiteira Delta tem sigilos fiscais quebrados
Em um dia intenso de trabalho e discussões, a CPI Cachoeira e Demóstenes aprovou na quinta-feira a convocação de 51 pessoas para prestar depoimento. Além disso, quebrou mais de 40 sigilos bancários de pessoas e empresas suspeitas de servirem de laranja na suposta organização comandada por Carlinhos Cachoeira e que contou com a participação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).
Entre os sigilos fiscais que foram quebrados, constam as filiais da empreiteira Delta nos estados da Região Centro-Oeste. Entre as pessoas convocadas estão familiares de Cachoeira, como Andréa Aprígio (ex-mulher), Adriano Aprígio (ex-cunhado), Sebastião de Almeida Ramos (pai), Marcos Antonio de Almeida Ramos (irmão).
Outro parente de Cachoeira convocado foi o seu sobrinho Leonardo Ramos, que teria comprado uma casa do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A comissão optou por deixar de fora por enquanto a convocação de próprio governador goiano, que em centenas de gravações é apontado como participante do esquema criminoso. Ligações flagraram Carlinhos Cachoeira nomeando vários cargos no governo, além de ter membros do executivo acusados de receber dinheiro da quadrilha dentro da sede do poder estadual.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), integrante da CPI mista, considera que não se deve atropelar o plano de trabalho da comissão. "Primeiramente, é necessário investigar um conjunto de elementos que estão catalogados, documentos e gravações, um arquivo enorme. Nem a metade desse material foi analisada", explica Vanessa.
Governadores
Para a parlamentar, a CPMI precisa ter pleno domínio dessas informações acumular elementos de convicção sobre o que está sendo investigado. Grazziotin criticou o esforço que faz a oposição ao governo Dilma e a setores da mídia de querer igualar os problemas que envolvem três governadores, Marconi Perillo (PSDB-GO), Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Agnelo Queiroz (PT-DF).
- Não tem como igualar a atuação dos três, não há elementos suficientes que o comprovem. O verdadeiro implicado até agora é o Perillo, pois as gravações feitas pela Polícia Federal indicam favorecimento em licitações ao grupo de Cachoeira – destacou Vanessa.
A senadora lembra que Carlinhos Cachoeira inclusive indicou várias pessoas para o governo de Goiás. Quanto ao governador Agnelo Queiróz, a parlamentar diz que "o que existe até agora são indícios de envolvimento no esquema apenas de um ex-assessor dele, o Cláudio Monteiro". Monteiro era chefe de gabinete de Agnelo e foi afastado desde o início das revelações das gravações feitas pela Polícia Federal. Depois da análise do restante de material em posse da comissão e alguns depoimentos, Vanessa defende que a CPI deve examinar a questão de convocar ou não os governadores.
Na reunião da comissão, também foram quebrados os sigilos fiscal, bancário e telefônico de pessoas físicas e jurídicas envolvidas com a quadrilha liderada pelo contraventor. Entre eles estão Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e Claudio Abreu, ex-diretor da Delta Construções para a região Centro-Oeste. Segundo o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), todas as quebras são necessárias para dar subsídios à continuidade dos trabalhos da comissão.

Matérias Relacionadas:

  1. CPI do Cachoeira convoca 51 pessoas para prestar depoimentos
  2. CPMI do Cachoeira convoca 51 pessoas e quebra sigilos da Delta Centro-Oeste
  3. Vanessa: até agora Perillo é o governador envolvido com Cachoeira
  4. CPMI convoca mais de 40 pessoas e pede documentos da Operação Saint Michel
  5. CPMI do Cachoeira inicia terça-feira intensa agenda de depoimentos
Do Correio do Brasil.
Posted: 18 May 2012 02:33 PM PDT


Áudio aponta que Policarpo Júnior sabia dos negócios de Cachoeira com a Delta 


Novos áudios da Operação Monte Carlo que vazaram na internet complicam ainda mais a situação do jornalista da revista Veja Policarpo Júnior, gravado pela Polícia Federal em ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e citado pelo grupo do contraventor em dezenas de diálogos. 
As gravações são de 10 de maio de 2011. Em diferentes trechos, Cachoeira conversa com o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste Cláudio Abreu, deixando claro que Policarpo sabia da ligação do contraventor com a Delta. Mas, segundo Cachoeira, Policarpo não iria divulgar nada porque a intenção era mostrar outra questão ligada à empresa. 
Em um dos trechos, Cachoeira diz que Policarpo não os "colocaria em roubada" e que ele "sabia de tudo" sobre a relação de Cláudio Abreu, a Delta e o bicheiro. 
O Policarpo é o seguinte: ele não alivia nada, mas também não te põe em roubada, entendeu? Eu falei, eu sei, ó: "Inclusive vou te apresentar depois, Policarpo, o Cláudio, eu sou amigo", eu falei que era amigo do cê de infância. E ele: "Então, ele trabalha na sua empresa", falou assim, "vai me contar que você tem ligação com ele". Ele [Policarpo] sabia de tudo. "Eu não vou esconder nada de você não, Policarpo, o Cláudio é meu irmão, rapaz".
O jornalista não teria interesse em publicar essa informação. A intenção dele era mostrar que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu havia ajudado a Delta a "entrar em Brasília" durante a gestão do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.
Policarpo teria ficado sabendo por uma fonte fora do grupo de Cachoeira que houve uma reunião em Itajubá (MG) e estaria atrás de um flagrante da entrega de "dinheiro vivo". O bicheiro, entretanto, negou que tenha ocorrido essa reunião e desmentiu a informação. 
No final de semana anterior, a revista Veja publicou a reportagem "O segredo do sucesso", em que vinculava o crescimento da empresa Delta à consultoria de José Dirceu.
Segundo Cachoeira, no diálogo gravado pela PF, Policarpo o consultava porque confiava nele. 
— Aquela hora eu tava com Policarpo, rapaz. Antes do almoço ele me chamou para conversar. Mil e uma pergunta, perguntou se a Delta tinha gravação, defendi pra caralho vocês, viu. [...] O Policarpo, ele confia muito em mim, viu? Vô ter que mostrar a mensagem que ele mandou antes, 10 horas da manhã para me encontrar aqui em Brasília, eu tava aqui fui me encontrar com ele.
Mesmo diante da resposta de que Cachoeira teria defendido a empresa, Cláudio Abreu pergunta:
— O cara vai aliviar pra cima da gente? 
O bicheiro então confirma que "a história" que Policarpo queria era outra e pede que o ex-diretor da Delta esqueça o assunto. 
– Não, não fala que eu te falei tá? Mas a história tá em cima de Itajubá, tá na reunião, que aquilo lá já deu, esquece, ô, Claudio, esquece, falei mil e uma coisa. 
Procurada pela reportagem do R7, a revista Veja disse que não vai comentar o assunto.

Share/Bookmark

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Ainda do Blog O Esquerdopata.
Posted: 18 May 2012 02:27 PM PDT


Share/Bookmark

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Também do Blog O Esquerdopata.

Posted: 18 May 2012 02:24 PM PDT
Latuff
A presidenta Dilma Rousseff vai doar ao grupo Tortura Nunca Mais a indenização de aproximadamente R$ 20 mil que receberá, em junho, do governo do Rio por ter sido presa no estado durante a ditadura militar. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, 316 pessoas receberão a indenização.
Share/Bookmark

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 18 May 2012 01:56 PM PDT

Do Conversa Afiada - Publicado em 17/05/2012
Policarpo e Cachoeira: está tudo grampeado


O PIG (*) já percebeu que não vai empacar o PAC.

Que a J&F vai tocar a Delta, com seus 30 mil operários e um portfólio invejável de contratos.

E sem dinheiro do BNDES, porque comprou por R$ 1, no tipo de negócio que o "mais velho" adoraria ter feito – já que o Dr Roberto não botaria a mão no fogo pelo Robert(o) Civita.

O PIG já percebeu que não vai jogar a Delta do Cachoeira no colo do Palácio.

O PiG já percebeu que nem o PiG salva mais o Perillo, o Leréia e os notáveis tucanos de Goiás.

O PiG já percebeu que é impossivel reconstruir a credibilidade do brindeiro Gurgel.

E, portanto, tudo o que ele disser contra o José Dirceu terá a credibilidade da lista dos livros mais vendidos da Veja.

(O Conversa Afiada quer ver o Supremo condenar o Dirceu, com ou sem Peluso.)

O PiG já percebeu que a Veja terá o destino da revista semanal Visão: brilhante !

O PiG concentra agora as forças para impedir a crucificação do Robert(o) e de seu subordinado e instrumento, o Policarpo.

Nesta quinta feira, o Estadão noticiou que a CPI ainda não quer ouvir o Policarpo (e, a seguir, o patrão, se o empregado não cuspir os feijões).

Os mervais ainda não devem comemorar.

Nem a instituição Palavra Aberta, que organiza seminários em Brasília sobre a liberdade de imprensa dos donos da imprensa.

Formidável !

A CPI terá a seu tempo as gravações que exigirão a presença do Policarpo e seu patrão.

O PT e o Collor nutrem os mais nobres sentimentos em relação à Veja.

E eles serão expressos cara a cara.

Não vai ser por escrito, como o brindeiro Gurgel.


Em tempo: liga o Vasco, do Fasano, em São Paulo,com amigos tucanos. O Vasco escolhe o vinho e os tucanos pagam.

Sobre o Policarpo, que deporá, cedo ou tarde, tal a intensidade dos sentimentos que o PT e o Collor nutrem pelo Robert(o):

- Ansioso blogueiro, você se esqueceu do Demóstenes. O que o PiG pensa fazer do Demóstenes.

- Nada. Nem um grampo sem áudio salva mais o Demóstenes.

- Nem HC Canguru, eu presumo.

- Nem Canguru nem vodoo.

- E o Cerra? A CPI vai liberá-lo das obras da Delta na marginal?

- O PT deu até para ter pena do Cerra, Vasco. O Celso Pitta tem mais chance de ganhar a eleição que o Cerra.

- O PT com pena do Cerra ?

- Vasco, meu querido, um engarrafamento de metrô e um diretor imobiliário com 500 apartamentos, numa mesma semana … É de dar dó.

- Esse PT … Virou Madre Tereza.

Pano rapido.


Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
.

Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 18 May 2012 01:48 PM PDT
DoLaDoDeLá - 18/5/2012

Marco Aurélio Melo
*

Às vezes o patrão se distrai no fechamento. Noutras, o fechador não se atém muito ao que a foto informa. Ponto para o editor de fotografia, que consegue dar mais informação visual do que aquele monte de letrinhas que a foto, em tese, deveria ilustrar.

Mas o mérito mesmo, neste caso, é do fotografo. Só ele pode captar o instante mágico. Neste caso, golaço do veterano Juca Varella, um dois mais importantes repórteres fotográficos em atividade no país. A foto que ilustra a pág. A10 da Folha de S. Paulo de hoje é um primor.

Um político é abraçado calorosamente por uma correligionária. Ele tenta resistir com repulsa, até mesmo certo asco. É sabido, Serra não gosta do contato físico com eleitores. Outra foto que correu o país mostra o candidato na campanha presidencial de 2010 beijando a própria mão. Veja:



Mas aqui (abaixo), Varella foi além. A foto dá dupla leitura. Induz o leitor a acreditar que, com a careca e a mão pálidas, e um meio sorriso de regozijo, o que Serra faz, na verdade, é atacar uma vítima, como faria o consagrado conde Drácula, nas clássicas cenas do cinema.

A foto é uma obra prima e traz ao fundo, de quebra, a colega jornalista Marcela Rocha, que poderia muito bem significar, distraída, a próxima vítima do político. Parabéns Varella! É difícil censurar ou manipular o trabalho de um jornalista, quando material produzido é genial! E cuidado, Marcela, ele pode estar querendo de pegar, heim! Fiquem com a foto:




*Marco Aurélio Mello
. Jornalista formado pela Metodista de SBC. Aluno convidado do curso de
Comunicação de Massa e Sociedade Moderna da Universidade de La Crosse, Wisconsin, USA. Bolsista do 1º Curso de formação de Governantes da Fundação Escola de Governo. Há mais de 20 no ar.


Do Blog ContrapontoPIG..
.

Posted: 18 May 2012 01:24 PM PDT



A CPMI fez bem em não convocar Policarpo Jr para depor. E a sessão de ontem deveria servir de lição para os próximos passos.
Nos últimos anos a perda de legitimidade da velha mídia – encabeçada pela Veja – se deveu à sua arrogância e absoluto desprezo pelas instituições e pelos preceitos legais. Foi isso que a levou à aliança com o crime organizado, à disseminação da intolerância, aos ataques desmedidos à reputação de quem atravessasse seu caminho. E são esses procedimentos que estão na raiz do profundo processo de descrédito que atinge a revista.
O que de pior poderia acontecer para todos os que querem uma mídia limpa seria a repetição dos mesmos métodos pela CPMI. Só faltava, a esta altura do campeonato, atitudes que possam ser utilizadas para vitimizar a revista ou legitimar seu álibi de que defende o país contra manobras autoritárias da esquerda.
Em que pese o clima passional e de acerto de contas que cerca toda CPMI, não se pode fugir das boas técnicas de investigação nem recorrer a qualquer método que possa ser utilizado para comprometer a credibilidade das investigações.
Por exemplo, há suspeitas fundadas de que a revista participava de um conluio criminoso com Carlinhos Cachoeira. Se há suspeitas, mesmo baseadas em indícios veementes, investigue-se antes. E existem todas as condições na própria análise do material a ser fornecido pela Polícia Federal – as 47 gravações de conversas diretas de Cachoeira e Policarpo e as infindáveis de Policarpo com outros membros da quadrilha.
Ouvidas as conversas, haverá um trabalho de relacioná-las com matérias da própria revista e com os ganhos diretos e indiretos das duas organizões: Cachoeira e Abril. Não há lógica em produzir um escândalo por dia, mas a necessidade de construir diligentemente todas as amarras que comprovem os procedimentos criminosos da revista.
Deve-se escutar, analisar e divulgar, sem pressa, sem arrogância. Se, de fato, mostrarem provas contundentes de envolvimento criminoso, que se convoque Policarpo e Roberto Civita. Mas sem colocar o carro antes dos bois. E por dois motivos: para impedir que o sentimento de vingança se sobreponha ao da justiça; e para ouvir Policarpo apenas quando se dispuser de elementos consistentes para um bom interrogatório.
Quando o senador Pedro Taques passa a engrossar a tal Bancada da Veja há alguma coisa de errado – e não propriamente com ele. Miro Teixeira e Álvaro Dias dependem umbilicalmente da aliança com a mídia para sua própria sobrevivência. Taques tem uma biografia impecável e é fundamentalmente um legalista.
A CPMI deveria amainar o espírito de vingança e ensinar à própria Veja como utilizar técnicas de investigação correta e consistentes, com direito ao contraditório e sem ceder ao clamor das ruas.
A punição de Veja ocorrerá seguindo todos os procedimentos legais e analisando-se seu papel com um senso de justiça que sempre faltou à ela própria. Baixe-se a fervura e que os parlamentares comportem-se com a dignidade que sempre faltou à revista.
Luis Nassif
No Advivo


Posted: 18 May 2012 01:20 PM PDT

Governador diz que não há "um centavo do PT" em trem e metrô, mas portais da transparência dos governos federal e estadual mostram versão diferente
Governad
...

[Mensagem cortada]  



--
Francisco Almeida / (91)81003406

Postagens populares