sábado, 16 de fevereiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13:A entrevista de Leonardo Boff sobre Bento XVI que a Folha não publicou



SARAIVA 13


Posted: 16 Feb 2013 03:16 PM PST



"Apanhar a bola-la, estender a pata-ta, sempre em equilíbrio-bro, sempre em exercício-cio… misteriosamente, há alguns políticos que, embora não sejam cães (longe disso, são todos homens honrados), obedecem sempre, de maneira quase pavloviana, ao comando da Editora Abril; neste sábado, Veja criou uma crise artificial em torno da blogueira Yoani Sanchez; uma tremenda bobagem, mas, como a Abril pediu, lá estão Álvaro Dias (PSDB-PR), Agripino Maia (DEM/RN) e Roberto Freire sempre de prontidão; será que é para isso que os saltimbancos da oposição foram eleitos?

Brasil 247
Eles não se chamam Bobby, Lulu, Snoopy, Rocky, Rex ou Rintintin. Evidentemente, não são cães. São todos homens honrados, representantes do povo brasileiro. Mas há um traço intrigante no comportamento de certos políticos. Por que será que estão sempre de prontidão para obedecer ao comando da Editora Abril? É o caso, por exemplo, de três autênticos representantes da oposição: Álvaro Dias (PSDB-PR), Agripino Maia (DEM/RN) e Roberto Freire, do PPS.
Neste sábado, por exemplo, Veja criou um factóide, ao acusar o PT, o ministro Gilberto Carvalho e o governo cubano de organizarem uma campanha difamatória contra a blogueira Yoani Sanchez, que chega ao Brasil amanhã e será recebida com tapete vermelho por todos os veículos de comunicação que fazem parte da Sociedade Interamericana de Imprensa, a SIP. Em seguida, Reinaldo Azevedo, no seu cada vez mais monótono mimimi, cobrou uma resposta à altura. "Com a palavra, a presidente da República. Com a palavra, o Ministério da Justiça. Com a palavra, o Senado Federal. Com a palavra, a Polícia Federal. Com a palavra, a Abin. Com a palavra, o Ministério Público Federal. Com a palavra, os líderes das oposições".
Matéria Completa, ::AQUI::

Posted: 16 Feb 2013 02:02 PM PST


"Que Papa esperar que não seja um Bento XVII?
Leonardo Boff, Leonardo Boff.com
Dei generosamente uma entrevista à Folha de São Paulo que quase não aproveitou nada do que disse e escrevi.Então publico a entrevista inteira aqui no blog para reflexão e discusão entre os interessados pelas coisas da Igreja Católica.As perguntas  foram reordenadas: Lboff

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1.Como o Sr. recebeu a renúncia de Bento XVI?

R/ Eu desde o principio sentia muita pena dele, pois pelo que o conhecia, especialmente em sua timidez,  imaginava o esforço que devia fazer para saudar o povo, abraçar pessoas, beijar crianças. Eu tinha certeza de  que um dia ele, aproveitaria alguma ocasião sensata, como os limites fisicos de sua saúde e menor vigor mental para renunciar. Embora mostrou-se um Papa autoritário, não era apegado ao cargo de Papa. Eu fiquei aliviado porque a Igreja está sem liderança espiritual que suscite esperança e ânimo. Precisamos de um outro perfil de Papa mais pastor que professor, não um homem da instituição-Igreja mas um representante de Jesus que disse: "se alguém vem a mim eu não mandarei embora" (Evangelho de João 6,37), podia ser um homoafetivo, uma prostituta, um transsexual.
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Posted: 16 Feb 2013 01:55 PM PST
Posted: 16 Feb 2013 01:32 PM PST


Sou, sempre fui, e até que surjam argumentos muito consistentes, continuarei sendo, contra a adoção do horário de verão. A "economia" que o Ministério de Energia e o ONS buscam alcançar com a medida, pode e deveria ser conseguida de outras formas, como o remanejamento do horário de início e fim de certas atividades da indústria e do comércio e de uma campanha contínua para racionalizar o uso e evitar desperdício de energia.

O outro argumento, o de que as pessoas podem 'passear na praia' após o fim do seu expediente de trabalho, nem vou levar em conta, pois, me preocupo é com a massa que acorda as 3 horas da manhã para trabalhar e enfrentar os trens da SUPERVIA, que por sinal, um deles perdeu a 'roda' na tarde de ontem perto da Estação Ferroviária de Engenho de Dentro. Faltou pouco para um desastre de grandes proporções.
Horário de verão termina à meia-noite de hoje, relógios devem ser atrasados em uma hora
16/02/2013 - 11h18
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O horário de verão, que começou no dia 21 de outubro do ano passado, termina amanhã (17), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Tocantins.

Segundo o neurologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) Raimundo Nonato Delgado Rodrigues, os impactos do fim do horário de verão sobre a saúde da população são menores do que quando ele começa. O corpo deve se habituar à mudança gradualmente e, no período de adaptação, que deve durar em torno de uma semana, as pessoas tenderão a acordar mais cedo e vão sentir sono mais cedo à noite. "O ideal seria aos poucos fazer com que o sono fosse atrasado, de forma que a pessoa acordasse um pouquinho mais tarde".

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), neste ano o horário de verão gerou uma economia de 4,5% no período de pico (entre as 18h e as 21h) nos estados em que foi implementado. A mudança é adotada todos os anos no país para aproveitar melhor a luminosidade do dia nesta época do ano, reduzindo o consumo de energia nos horários de pico e evitando o uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara e mais poluente do que a gerada pelas hidrelétricas.

Para o neurologista, o horário de verão é um atentado à saúde das pessoas. "Perder uma hora de sono pode parecer pouco, mas o cérebro sente muito mais do que podemos imaginar, não só em termos de cansaço, mas também na alteração na produção hormonal e na fragmentação do sono", aponta. Se o débito de sono for muito acumulado, as pessoas podem correr riscos, principalmente na hora de exercer atividades que necessitem de vigília, como dirigir ou operar máquinas.

O horário de verão começa sempre no terceiro domingo do mês de outubro e encerra no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

Edição: Fernando Fraga
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Aos leitores - Estamos em processo de mudança dos nossos computadores e funcionando com apenas parte da nossa condição normal. Alguns posts não terão imagem nesse momento. Também a resposta aos comentários pode ficar prejudicada, além da regularidade da atualização. Contamos com a compreensão de todos. 
Posted: 16 Feb 2013 01:26 PM PST

Do Viomundo - publicado em 16 de fevereiro de 2013 às 10:39




Candidatos de Fantasia

por Marcos Coimbra, na CartaCapital, sugerido pelo Julio Cesar Macedo Amorim


Ao longo dos últimos 20 anos, a política brasileira, no fundamental, foi regida pela polarização PT-PSDB. Desde 1994, todos os nossos presidentes da República saíram de um dos dois partidos.

Seria razoável imaginar que essa polaridade será rompida na próxima eleição? Parecem significativas as probabilidades de que o futuro presidente venha de outra legenda?
Quem acompanha os comentaristas e analistas da "grande imprensa" deve acreditar que sim. De tanto ouvir falar em terceiros ou quarto nomes, talvez suponha que o longo ciclo se encerrará no próximo ano.

Não há, no entanto, sustentação para a hipótese, salvo especulações despropositadas. O que quer dizer que teremos mais uma eleição que culminará com o eleitorado dividido entre os candidatos de um ou outro partido.

Isso, claro, não implica que não possamos ter várias candidatura, vindas de outros partidos. Em 1994, foram oito. Em 1998, 12. Na primeira eleição vencida pelo PT, seis candidatos disputaram. Na segunda, oito. Em 2010, passaram a nove.

Em todas essa eleições, tivemos nomes que saíram "consagrados" das urnas, saudados como fenômenos por conseguir desempenho considerado surpreendente.

Em 1994, o fato novo foi o pitoresco Enéas Carneiro, com seus quase 7,5% dos votos válidos. Em 1998, foi Ciro Gomes que beirou os 11%. Na seguinte, Garotinho quase obtém 18%. Em 2006, Heloísa Helena chegou a 8%. Na mais recente, Marina Silva arremeteu no final e ultrapassou os 19%. Ou seja, mesmo em uma eleição tão sui generis quanto à primeira de Fernando Henrique, costuma aparecer alguém para atrapalhar a bipolaridade. No máximo, porém, como Garotinho ou Marina, se aproximam dos 20%.

Curioso é especular a respeito dessas "surpresas" no médio prazo. Sem falar de Enéas, já morto, todos emagreceram: Ciro Gomes, que parece haver desistido da política nacional, Heloísa Helena, hoje vereadora, Garotinho, que sobrevive graças a seu feudo no Norte Fluminense.

E Marina?

Hoje, quando escrevem sobre as perspectivas da eleição, os comentaristas gostam de lembrar sua perfomance na disputa anterior, como se significasse uma espécie de piso. Como se tivesse formado base sólida na sociedade, tão expressiva como o quinto do eleitorado que sufragou seu nome.

Dá-se o caso que a votação que recebeu foi muito mais determinada por fatores de rejeição aos outros candidatos que por sua capacidade de atrair apoios. Se não houvesse um eleitorado incomodado com Dilma e Serra, que não os queria por motivos diferentes, Marina pouco iria além dos 7% a 8% registrados em pesquisas desde o início de 2010 e que eram genuinamente seus, motivados por sua biografia, agenda e imagem.
E Eduardo Campos?

Desde o fim da eleição do ano passado, e agora depois da escolha dos novos presidentes do Senado e da Câmara, nossa mídia anda cheia de especulações sobre o "crescimento" de sua candidatura ao Planalto. Como se não apenas fosse candidato, mas tivesse elevada possibilidade de vencer.

A tese do crescimento do governador de Pernambuco deriva de um suposto duvidoso: de que o aumento do número de prefeituras conquistadas pelo PSB em 2012 expresse um realinhamento relevante de opiniões e preferências na sociedade. De que uma parcela expressiva do eleitorado "votou no PSB". Nada autoriza acreditar nisso. O PSB entrou na eleição de 2012 pequeno na identificação popular e assim saiu. Aqui e ali, os eleitores votaram em seus candidatos, sem que esse comportamento possa ser considerado reflexo de qualquer mudança em suas simpatias. Como partido de massa, o PSB inexistia antes da eleição e continua a inexistir.

Tampouco fatia sentido falar em "crescimento da candidatura" de Eduardo Campos como se tivesse aumentado sua visibilidade, propiciada pela exposição da campanha. Ele começou o ano de 2012 quase desconhecido fora de seu estado e terminou da mesma maneira.

Ao contrário do PT e outros partidos ideológicos, o PSB nada mais é que um agregado de quadros políticos e lideranças que se associaram para perseguir alguns (poucos) objetivos comuns, sem, necessariamente, compartilhar convicções e projetos.
Ou alguém acha que, por exemplo, Cid Gomes está engajado na candidatura do correligionário?

No fundo, o PSB tem mais semelhanças com o PMDB do que com os partidos à esquerda. A velha ideia da federação de oligarquias regionais, que tão bem descreve aquilo em que se tornou o antigo MDB, aplica-se igualmente a ele. Em cada lugar, dança conforme a música: aqui situacionista, ali de oposição.

Fantasie-se o quanto se queira, o mai provável é que tenhamos a sexta eleição polarizada por tucanos e petistas. E que, nela, o grande favorito seja o PT.

Leia também:
Os parentes que Eduardo Campos emprega no governo
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Também do Blog ContrapontoPIG

Posted: 16 Feb 2013 01:21 PM PST

Do Brasil 247 - 16 de Fevereiro de 2013 às 09:33

 

:
Reportagem deste fim de semana denuncia suposta conspiração cubana, com apoio do governo brasileiro, para manchar a imagem da polêmica blogueira Yoani Sanchéz, que vem ao País; Reinaldo Azevedo fala em "escândalo, baixaria, ilegalidade" e que pede autoridades brasileiras (Álvaro Dias, Roberto Freire, Aloysio Nunes, Roberto Gurgel...) se movimentem para que o diplomata Carlos Zamora Rodríguez seja expulso do País; Leandro Fortes, de Carta Capital, vê a blogueira como "farsante" e "dissidente de luxo"

247 - A blogueira cubana Yoani Sanchéz, que chega ao Brasil neste domingo, já protagoniza um ridículo embate ideológico entre seus defensores e detratores. Em reportagem especial publicada neste fim de semana, a revista Veja denuncia um suposto eixo PT-Havana, que teria sido montado para destruir a reputação da polêmica dissidente cubana. Yoani, que produz textos sobre a realidade cubana em seu blog Generación Y, será transformada em visitante ilustre apenas por que este é o desejo de veículos de comunicação alinhados com a Sociedade Interamericana de Imprensa, a SIP, que a nomeou como vice-presidente da comissão de liberdade de expressão na Ilha.

No editorial de Veja desta semana, o diretor Eurípedes Alcântara não se envergonha em falar do Brasil como um país que segue o comando dos irmãos Fidel e Raúl Castro. Diz Eurípedes que, até antes do episódio agora descoberto pela revista, o Brasil "não podia ser descrito como um país-satélite de Havana". O caso em questão trata de uma suposta reunião promovida pela embaixada de Cuba em Brasília. Nela, o embaixador Carlos Zamora Rodriguez teria distribuído dossiês sobre Yoani, em que ela é acusada de tomar cerveja e de comprar bananas – e que, portanto, teria se rendido ao capitalismo. Diante de representantes de movimentos sociais, o embaixador teria também revelado uma estratégia para seguir os passos da cubana no Brasil, numa típica ação de espionagem internacional.

Como, desta reunião, teria também participado o funcionário do Planalto Ricardo Poppi, subordinado ao ministro Gilberto Carvalho, estaria aí a prova do eixo PT-Havana. Um eixo, segundo Veja, comprovado desde que a revista denunciou dólares de Cuba na campanha presidencial de Lula em 2002 – algo que, por sinal, jamais se provou.

Liderando a indignação de Veja com a subordinação do governo brasileiro aos interesses da Havana, o blogueiro Reinaldo Azevedo pede, nesta manhã, a expulsão do embaixador cubano e cobra explicações de Gilberto Carvalho. "Com a palavra, a presidente da República. Com a palavra, o Ministério da Justiça. Com a palavra, o Senado Federal. Com a palavra, a Polícia Federal. Com a palavra, a Abin. Com a palavra, o Ministério Público Federal. Com a palavra, os líderes das oposições", diz Azevedo, em seu post intitulado "Escândalo, baixaria, ilegalidade" (leia mais aqui sobre o seu mimimi).

Como sempre ocorre, é bastante previsível saber quem usará a palavra: Álvaro Dias (PSDB-PR), Roberto Freire, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e, talvez, Roberto Gurgel.

Do outro lado, o jornalista Leandro Fortes, de Carta Capital, também escreve sobre Yoani Sánchez, a quem define como uma dissidente de luxo. 
Leia abaixo:
Yoani Sánchez vive, hipoteticamente, em uma terrível ditadura comunista onde fazer oposição ao governo é proibido. Mas, ao contrário do que ocorria com os dissidentes soviéticos, por exemplo, ela não vive presa em um gulag submetida a trabalhos forçados, mas em casa, em frente ao um computador, postando em um blog particular.

Além disso, Yoani Sánchez, ao contrário dos verdadeiros dissidentes cubanos, aqueles que enfrentavam tubarões para fugir da ilha e aportar nas areias de Miami para viver o sonho americano, nunca precisou passar por esse perrengue.

Quando quis, a brava dissidente cubana foi morar na Suíça, mas percebeu que entre chocolates finos e paisagens lúdicas logo seria esquecida por seus financiadores e por seu público ávido por heróis anticomunistas: a comunidade cubano-americana da Flórida, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e, claro, o nosso glamouroso Instituto Millenium, da qual ela é uma das "especialistas".

Assim, por motivos extremamente patrióticos, Yoani Sánchez voltou a Cuba para continuar sendo maltratada, torturada e perseguida pelo famigerado regime dos irmãos Fidel e Raul Castro.
Mais ou menos como Morena, da novela Salve Jorge, ao voltar para a Turquia certa de que, em momentos cruciais da vida, o Ibope é mais importante que a própria segurança.

Agora, Yoani Sánchez está chateadíssima com a reforma migratória baixada pela ditadura cubana, em janeiro, que acabou com a necessidade de se pedir permissão ao governo para sair do país. Será o fim da vitimização permanente da blogueira-prisioneira e de seus lamentos virtuais ecoados, por essas bandas, pelo que há de mais reacionário na mídia e na sociedade ocidental.

Será, também, o fim da bolsa-dissidente que a SIP paga a Yoani Sánchez para ela não ser obrigada a enfrentar as filas para compra de produtos básicos em Cuba, resultado direto de meio século do criminoso bloqueio econômico liderado pelos Estados Unidos. Tema, aliás, sobre o qual a blogueira não costuma se debruçar.

Yoani Sánchez, quem diria, terá, a partir de agora, que enfrentar a dura realidade de países capitalistas como o Brasil, onde milhões de pessoas gostariam de viajar a Cuba para conhecer as delícias, a cultura e a história desta ilha singular.

Mas não têm dinheiro para isso.
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Posted: 16 Feb 2013 01:14 PM PST

Os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR), o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), e Pedro Taques (sentado) na fila de cumprimentos, após sabatina para reconduzir o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, ao cargo.

O Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel abriu o inquérito 3598 no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a omissão de bens do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), em sua declaração à Justiça Eleitoral.

Segundo o PGR, Petecão escondeu a propriedade de duas casas lotéricas, lotes de terra, 480 cabeças de gado e uma casa.

A situação é a mesma do senador milionário Alvaro Dias (PSDB-PR), que escondeu da Justiça Eleitoral aplicações de R$ 6 milhões, nas eleições de 2006. No fim do ano passado, uma disputa patrimonial promovida por um filha fora do casamento, revelou uma fortuna de R$ 16 milhões do senador tucano, até então desconhecida pelo eleitor.

Por que Gurgel não denunciou Alvaro Dias, também?

Coincidentemente o senador tucano declarou, na quinta-feira (14), ser contra qualquer interpelação sobre Gurgel pelo Senado, mesmo depois do sinistro engavetamento pelo PGR da Operação Vegas da Polícia Federal, o que permitiu à organização do bicheiro Carlinhos Cachoeira continuar operando ao longo de 2010 e 2011, sem ser incomodada. (com informações do ac24horas)

Leia também:

- 8 perguntas para Alvaro Dias: Tem cheque do Cachoeira na venda das casas?...

- Senador milionário Alvaro Dias esteve na privataria tucana da Telepar.

- Empresário do 'mensalão' nos Correios e no caso Valec aparece nos R$ 16 milhões do Alvaro Dias

- Alvaro Dias aparece com fortuna de mais de R$ 16 milhões em processo por pensão.

- Receita Federal flagra Alvaro Dias no Imposto de Renda.

- Flagrado pela Receita no I.R., Alvaro Dias retalia Mantega
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 16 Feb 2013 01:05 PM PST


Para Frei Betto, Bento XVI será o principal cabo eleitoral no conclave da sucessão
Renúncia do papa não deverá mudar perfil conservador da Igreja Católica
Bento XVI atribuiu sua retirada à idade avançada; na sucessão, em março,
118 cardeais têm direito a voto
(Foto: Alessandro Bianchi/Reuters
A saída do papa Bento XVI e a eleição de seu sucessor não devem apontar para mudanças significativas na postura conservadora da Igreja Católica. "Ele vai ser o principal cabo eleitoral do conclave na sucessão. Então não vão eleger ninguém que não seja do seu agrado. Ele mesmo vai soprar dois ou três nomes", avalia o teólogo e escritor Frei Betto. "Seja quem for eleito, vai depender dele enquanto ele estiver vivo. Nós só vamos conhecer o novo papa depois que Bento XVI morrer. Porque jamais o sucessor ousará desagradá-lo."
Na opinião do professor Jorge Claudio Ribeiro, do Departamento de Ciências da Religião da PUC de São Paulo, as mudanças são uma questão de sobrevivência para a Igreja Católica. "Ou a Igreja muda ou se tornará irrelevante, por dois motivos: vai perder a credibilidade e por causa disso vai perder fiéis. Já está perdendo, mas vai perder definitivamente", analisa Ribeiro. Para ele, especulações sobre se o papa será ou não da América do Sul, por exemplo, ser negro ou branco, são irrelevantes diante de algo mais importante. "O que precisa é alguém com olhar atento e amoroso para as pessoas. Não tem cabimento um papa reprovar a homossexualidade nos dias de hoje. Onde é que tem na Bíblia que Jesus reprovava?"
Mas o conservadorismo, uma das marcas de Bento XVI, não abandonará o Vaticano após o conclave que elegerá o novo papa em meados de março. O papa renuncia, mas manterá o poder, acredita Frei Betto. Não haverá mudanças em questões como celibato, participação das mulheres na Igreja, reconhecimento do casamento entre homossexuais e outras. "Tudo isso vai continuar fechado enquanto Bento XVI estiver vivo. Mesmo que o novo papa esteja disposto a abrir o debate sobre essas questões", arrisca o frade dominicano, que acha difícil apontar favoritos entre os cardeais na sucessão, à medida que o atual papa manterá sua influência. "Isso tudo é especulação. Mas eu acredito que vai ser um europeu, porque Bento XVI vai ser o principal cabo eleitoral. E a minha avaliação é que ele não escolherá um não-europeu."
Fatores da renúncia
Para Frei Betto, embora a renúncia seja, "primeiro, um grande gesto de humildade, o que para Igreja é muito importante", há também fortes motivações políticas para a atitude de Bento XVI. "Acho que é o resultado não só do estado de saúde dele e da idade avançada, mas de outros cinco fatores: os casos de pedofilia na Igreja, a corrupção no banco do Vaticano, o vazamento de documentos sigilosos, a traição do mordomo e o desgaste da Igreja Católica na Europa." Como exemplo desse desgaste, o escritor diz que em países como Bélgica e Holanda, por exemplo, são realizados seminários que ficam praticamente vazios.
Segundo o próprio papa, o motivo principal foi sua saúde e idade avançada. "Cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério petrino", disse ele no comunicado em que tornou pública a renúncia, na última segunda-feira (11).
Entre os atuais 209 cardeais da Igreja Católica, 118 têm direito a voto (ainda não têm 80 anos). Cinco são brasileiros: Geraldo Magella, arcebispo emérito de Salvador; Raymundo Damasceno, cardeal-arcebispo de Aparecida; João Braz Avis, ex-arcebispo de Brasília, atual prefeito da Congregação para a Vida Consagrada; Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo; e Odilo Scherer, cardeal-arcebispo de São Paulo. Bento XVI deveria vir ao Brasil em julho, para a Jornada Mundial da Juventude.
No Rede Brasil Atual

Posted: 16 Feb 2013 12:51 PM PST
Do Portal HD



Filippo Monteforte/AFP
Raio Basílica São Pedro
M,omento em que raio atinge cúpula da Basílica de São Pedro

Um flagrante no mínimo curioso foi registrado pelo fotógrafo italiano Filippo Monteforte, na noite desta segunda-feira (11). Um raio atingiu o teto da Basílica de São Pedro, no Vaticano, horas depois do Papa Bento XVI, de 85 anos, anunciar que irá renunciar.

O motivo para deixar o cargo no próximo dia 28, segundo Bento XVI, seria a falta de forças já que sua saúde estaria bastante debilitada. A notícia foi dada em latim pelo próprio papa durante um encontro de cardeais do Vaticano, na manhã de segunda.

Com a decisão, será realizado um conclave para eleger novo papa antes da Páscoa. O anúncio de Bento XVI surpreendeu até mesmo seus colaboradores mais próximos e foi repercutido em todo o mundo.

Do Blog LÍNGUA DE TRAPO.
Posted: 16 Feb 2013 12:43 PM PST
As mulheres conseguiram um resultado formidável nas recentes eleições gerais cubanas, o que confirma um avanço notável nos esforços pelo reconhecimento do papel da mulher na sociedade, objetivo social essencial da revolução cubana desde sua chegada ao poder há mais de meio século.

As eleições gerais começaram em outubro de 2012 com a eleição dos delegados às assembléias em 168 municípios da ilha terminarão em 24 de fevereiro quando iniciará uma nova legislatura, por 5 anos, a Assembléia Nacional do Poder Popular, renovada em 67 por cento de seus membros com respeito à anterior.

Dos 1269 legisladores eleitos para um mandato de cinco anos nas quinze assembléias provinciais cubanas de todo o país neste três de fevereiro, a metade são mulheres. Dez dessas Assembléias elegeram mulheres como presidentas e sete selecionaram mulheres como vice-presidentas.

Vejam mais em REBELION.ORG ou a tradução livre e integral no blog NEBULOSA.DE.ÓRION
Posted: 16 Feb 2013 12:36 PM PST

Militantes são credenciados no encontro nacional do partido de Marina.
Organização empresarial feita por bilionária do Grupo Itaú.
Negação da luta política lembra a dominação mostrada no filme Matrix.

Nada decepciona mais nesse partido da Marina Silva do que a negação da luta política dos mais fracos e da pregação ao conformismo submisso aos mais fortes.

É a "utopia sonhática" do Itaú, da Globo, do bilionário neoliberal dono da Natura. É a sustentabilidade reacionária e conservadora. Os bilionários mandam, eles são os "sábios" conselheiros, orientadores e ideólogos de um hipotético governo, cuja REDE Marina se encarregaria de manter conectados os brasileiros, obedientes à ordem dominadora moldada por eles. Todos conformados, igual aos dominados no filme Matrix. Semelhante aos primeiros 502 anos da história do Brasil.

Cito o banco Itaú, especificamente, porque uma das principais caciques do partido de Marina é Maria Alice Setúbal, herdeira e acionista do império Itaú. Segundo o "site" na internet, sua função no partido é "mobilização de recursos".

Não deixa de ser curioso que os recursos mobilizados são laranja, a cor de fundo usada nas placas e propagandas do Banco Itaú.

Irresistível não comparar com a dominação de Matrix, quando vemos a foto de militantes enfileirados para serem credenciados em guichês com placas laranjas (foto acima), por atendentes uniformizadas de blazer preto com camisa laranja (a cor do Itaú, de novo). Parece que as atendentes estão plugando um a um à dominação da Matrix do Itaú.

Muito além da comparação com o filme, o mais grave é querer esvaziar a luta política como instrumento dos cidadãos conquistarem melhorias de vida.

O discurso de Marina é recheado de frases de efeito sempre puxando para um suposto "novo jeito de fazer política", "acima da esquerda e direita", "não é oposição, nem situação", "resgatar a ética", "não tem movimentos sociais por trás", "não fuma, nem bebe" e blá-blá-blá para ser politicamente correto, agradar a todos e não desagradar ninguém. Luta política que é bom, e que obriga a escolher lado, nada.

É o discurso que a Globo e o Itaú gostam. É discurso da desconstrução e criminalização da luta política que bate de frente com seus interesses.

É o discurso que busca dominar a chamada nova classe média, buscando convencê-la a se desiludir com a luta política que a levou a conquistar o que tem, e votar alienada, igual vota no paredão do BBB, em quem acha mais bonzinho, mais simpático, mais bonitinho. Na luta política, do jeito que está, a Globo sabe que não vence mais, então o negócio é esvaziá-la. E que tristeza ver Marina Silva fazendo esse serviço.

A REDE Matrix da Marina está mandando às favas a luta política do enfrentamento contra a má distribuição de riquezas e injustiça social.

O Banco Itaú fica mais "sustentável" quando a clientela faz tudo pela internet e deixa de ir na agência, deixa de imprimir papel. Mas esse ganho de produtividade, esvaziando as agências, o banco não compartilha com seus trabalhadores, mandando-os para o olho da rua, mesmo com lucros estratosféricos.

A boa luta política é brigar por leis que reduzam a jornada de trabalho em vez de demitir, se a empresa teve ganho de produtividade e tem lucros suficientes para manter a mão de obra. Ou pelo menos, quem pode mais e desemprega só para lucrar mais, tem que pagar mais impostos necessários a gerar novos empregos.

De nada adianta abraçar árvores, financiar ONG's, se a empresa joga pessoas no desemprego só para aumentar mais ainda os lucros de acionistas. Esse egoísmo é uma forma de poluir a qualidade de vida na sociedade, com o empobrecimento de pessoas, a desestruturação de lares, de famílias, que o desemprego provoca, muitas vezes. E para acabar com esse egoísmo é preciso luta política. Os partidos políticos são os instrumentos desta luta para mudar leis.

A grande luta política no Brasil ainda é o combate à desigualdade para elevar brasileiros pobres para um padrão de vida de classe média. E essa REDE Matrix de bilionários em torno da Marina tem uma agenda pragmática oposta, como, por exemplo, lutam para pagar menos impostos, mesmo com lucros exorbitantes, condenam verbas para programas sociais, pregam arrocho de salários e aposentadorias para ter mais lucros ao pagar menos para manter a Previdência, pregam cortar direitos trabalhistas para poder demitir mais fácil e mais barato. Pregam a privatização e redução de serviços públicos, essenciais para quem não tem condições de pagar.

É luta contra tubarões, que enfrentamos e que produz baixas do nosso lado. Novidade na política é concluir o ciclo dessa luta e conscientizar aqueles que estão plugados na Matrix de dominação da Globo e do Itaú a se libertarem das amarras.

Por: Zé Augusto0 Comentários  

Posted: 16 Feb 2013 12:25 PM PST



Muito bem avaliada na zona sul carioca e parte da paulistana, por parcela alienada da intelectualidade acadêmica, tornou-se a mais nova KASSAB da política tupiniquim: com ar de descontentamento, larga os "verdes" e funda seu próprio partido.


Hoje, ainda distante das eleições presidenciais, é saudada pelo jornalismo fundamentalista que se opõe a Dilma Rousseff e ao Partido dos Trabalhadores. Lança uma plataforma de candidatura com o apelo de "limpeza": não receberá doações de empresas que fabricam cigarro, bebidas alcoólicas, armas e agrotóxicos. Nem de empresas que usam copinhos de água descartáveis ou garrafas PET - grandes vilões do planeta Terra.

A festa de lançamento de seu partido foi paga por uma de suas fiéis colaboradoras e provável arrecadadora de fundos de campanha: Maria Alice Setúbal, sócia do Itaú-Unibanco. Nada mal.

Mas, qual a razão de tanta exposição de Marina na imprensa, tão longe das eleições?

Em primeiro lugar, o tempo urge para os derrotados. A direita - partidos e imprensa - percebeu que é preciso usar todas as armas para derrotar o PT de Lula e seus postes. Já "lançou" o candidato Eduardo Campos pelo PSB, agora, é a vez de Marina Silva. Concorrentes diretos de Dilma, ambos possuem o apelo de "esquerda" e, certamente, roubarão votos importantes nas eleiçõs de 2014.

A única esperança para a retomada do poder é levar ao segundo turno o candidato do PSDB, apoiado pela midia fundamentalista e pelo STF: Aécio Neves ou Zé Serra.

A estratégia pode ser arriscada, mas não há outra chance de vitória. Acreditam que no decorrer da campanha tanto Campos quanto Silva se perderão fôlego por falta de base de apoio político. A virtual militância nas ruas, por Marina, eles sabem que nunca vai existir; classe média alta faz barulho de dentro de casa, no conforto do ar condicionado.

Mas não se pode descartar um segundo turno entre Dilma e Marina! Representaria o funeral definitivo do demo-tucanato, mas não há outra possibilidade. É tudo ou nada.

O espantoso é Marina lançar uma candidatura ao velho estilo dos caciques mais conservadores do Brasil, os que se apoderam de um partido para ambições pessoais. Quer ser candidata com estritas e próprias condições: plataforma e apoio que interessa particularmente a ela, nada de alianças, nada de dinheiro duvidoso ... santinhos só de papel reciclado e aroma Natura no ar!

Na remota hipótese de vencer as eleições, a Presidenta Marina verá diante de sí um Congresso absolutamente oposicionista, sem o número de parlamentares suficiente para aprovar qualquer medida presidencial. E terá, obrigatoriamente, que sentar à mesa e ... negociar.

Faça tudo mas faça o favor 
Não pinte esse rosto, Marina ...
Eu tô de mal com você!

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Posted: 16 Feb 2013 09:38 AM PST

Na quarta-feira, dia 20, justiça decidirá se o site de humor Falha de S.Paulo continuará censurado

 
Mais um exemplo que liberdade de expressão só serve para os barões da mídia.Vamos torcer para que o TJSP dê ganho de causa aos criadores do blog FALHA DE SÃO PAULO e a quem, realmente, é  a favor da liberdade de imprensa.
Falha_de_SP_Otavinho
O logotipo proibido e Otavinho Vader, uma de nossas fotomontagens originais.
Lino Bocchini, via Desculpe a nossa falha
O disputa jurídica Folha × Falha vai ser julgada em 2ª instância na quarta-feira, dia 20, pela 5ª turma de desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. Você pode se perguntar: "Ótimo, sorte pra vocês. Mas o que essa briga da Folha com a Falha tem a ver comigo?". Tudo. É fácil entender, por gentileza perca mais dois minutos e leia esse texto até o final. Segundo o próprio juiz de 1ª instância, Gustavo Coube de Carvalho, trata-se de um caso sem precedentes no Brasil. Nunca antes um grande veículo conseguiu tirar do ar judicialmente um site ou blog que o criticasse. Na ausência de jurisprudência em solo nacional, o magistrado chegou a citar casos dos EUA, onde, aliás, paródias assim são permitidas.
A alegação central da empresa da família Frias é a de que a Falha fazia "uso indevido da marca", e que o logotipo e o nome registrado eram parecidos demais com os originais. Acontece que para toda blogosfera nacional, para a organização Repórteres sem Fronteiras, pro relator da ONU para a liberdade de expressão, para o Financial Times e outros veículos internacionais de peso, pro Marcelo Tas, para deputados federais de dez partidos, pro Gilberto Gil e até para Julian Assange, paródias e críticas como as feitas pela Falha não são motivo para censurar ninguém.
Há quase 100 anos, Barão de Itararé satirizou o jornal A Manhã criando a A Manha. De lá pra cá, dezenas de outros casos, no Brasil e no exterior, foram na mesma linha – lembra da Bundas de Zirado, que parodiava a Caras? E, desde os tempos do Barão de Itararé, ninguém censurou ninguém. Mas aí vieram os barões de Limeira.
Estamos fora do ar a pedido do jornal desde outubro de 2010, com uma ameaça de multa diária de R$1 mil caso voltemos. O juiz que concedeu a liminar foi até "bonzinho": o pedido original da Folha era de uma multa de R$10 mil por dia se continuássemos no ar com nossas críticas. Esse site, o Desculpe a Nossa Falha, não contém nada do que estava no site original. Em 1ª instância, o final da censura foi negado, e agora vamos ao segundo round. A decisão final abrirá uma jurisprudência, ou seja: em casos semelhantes no futuro, os juízes devem basear sua decisão em um caso anterior semelhante já julgado em definitivo. O que for decidido na batalha Folha × Falha vai balizar decisões futuras. E é aí que mora o perigo.
Angeli_WikiLeaks
Precedente perigoso: essa charge do Angeli, publicada na Folha poucos dias após sairmos do ar, poderia ser censurada pelo McDonald's, utilizando-se dos mesmíssimos argumentos que o jornal usou contra nós.
O embate central é entre a versão da Folha, que pratica censura travestida de proteção à marca versus a versão da fAlha, que evoca a liberdade de expressão. Em caso de vitória do jornal, o precedente que se abre é tão grave que joga contra a própria empresa, que poderá ser processada e condenada em publicação de algumas charges ou colunas do Zé Simão, por exemplo. A própria advogada Taís Gasparian, que assina o processo de 88 páginas contra nós (irmãos Mário e Lino Bocchini), em 2009, fez outra avaliação. Ao defender José Simão contra um processo que tentava censurá-lo, escreveu: "Tratar o humor como ilícito, no fim das contas, é a mesma coisa que censura." Assinamos embaixo.
Defesa pública da censura
O julgamento da quarta-feira, dia 20, será interessante. Começará às 9 horas e haverá sustentação oral dos advogados de cada parte. Será a primeira vez, desde o começo do processo, que algum representante da Folha vai falar, defendendo a censura publicamente. Qualquer um pode assistir, é só estar na 5ª turma do TJ/SP às 9 horas. A presença da imprensa também é permitida, naturalmente. E, a exemplo do julgamento do chamado "mensalão", seria muito interessante uma transmissão ao vivo, mas, para isso, algum veículo de imprensa tem que solicitar ao TJ, e o mesmo deve autorizar.
Por fim, um pedido singelo: por favor ajude-nos a divulgar o caso. Reproduza esse texto em seu blog, Facebook e Twitter. Ou então escreva sobre o tema com suas próprias palavras. Se animar, de repente, vá acompanhar o julgamento ao vivo.
Por motivos óbvios, a imprensa convencional irá ignorar o caso. Daí nosso apelo. Obrigado.
SERVIÇO
Sessão de julgamento da Folha × Falha
Data: 20 de fevereiro, quarta-feira
Horário: 9 horas
Local: Palácio da Justiça de São Paulo
Endereço: Praça da Sé, s/nº, 5º andar, sala 511
Lado esquerdo das escadarias da Estação Sé do Metrô
Falha_Folha07
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Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 16 Feb 2013 09:34 AM PST


Não entendi essa.Quer dizer que Marina não aceita doações eleitorais sujas, no entanto, aceita de empreiteiras. Por acaso Marina acha que a Delta, a MRV Engenharia, acusada de usar trabalho escravo, são limpas?

BRASÍLIA - O novo partido político a ser lançado hoje pela ex-senadora Marina Silva não deseja receber doações eleitorais de empresas "sujas". Estão excluídos fabricantes de bebidas alcoólicas, cigarros, armas e agrotóxicos.
A ideia é oferecer aos eleitores uma opção mais pura na corrida presidencial de 2014. Além de representar "um novo mundo possível", Marina também rejeitará um certo tipo de dinheiro.
O marketing é bom, mas a pureza oferecida está pela metade.
Empreiteiras, por exemplo, ficaram fora do "índex marinista". Em 2010, a Andrade Gutierrez doou R$ 1,1 milhão para a campanha presidencial de Marina. A Camargo Corrêa entrou com mais R$ 1 milhão.
A Andrade Gutierrez é responsável pela construção da usina nuclear Angra 3. Conclui-se, portanto, que a nova legenda aceita de bom grado dinheiro relacionado à energia nuclear --para não citar outras encrencas relacionadas a empreiteiras.
Outro exemplo é a Suzano Papel e Celulose. A empresa é muito criticada por alguns ambientalistas que a acusam de ser uma poluidora de rios. Em 2010, deu R$ 532 mil para Marina. Poderá repetir a dose em 2014.
Há mais casos. Não caberiam todos aqui. A rigor, o dinheiro de todas as grandes empresas do país será sempre incompatível com o purismo pretendido por Marina e sua nova legenda.
Essa inconsistência na fórmula de recebimento de doações não significa risco certo de fracasso para o projeto de eleger Marina presidente no ano que vem. Apenas expõe uma entre muitas fragilidades na ainda incipiente candidatura.
Para ter sucesso em 2014, Marina precisa acumular forças e vitaminar seu projeto político. Não é obrigada a ganhar o Planalto. Basta receber mais votos do que em 2010. O problema é que, quando se olha o cenário atual, essa parece ser uma missão difícil para a ex-senadora.
Artigo de Fernando Rodrigues.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 16 Feb 2013 09:27 AM PST


Que Papa esperar que não seja um Bento XVII?
Dei generosamente uma entrevista à Folha de São Paulo que quase não aproveitou nada do que disse e escrevi.Então publico a entrevista inteira aqui no blog para reflexão e discusão entre os interessados pelas coisas da Igreja Católica.As perguntas  foram reordenadas: Lboff
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1.Como o Sr. recebeu a renúncia de Bento XVI?
R/ Eu desde o principio sentia muita pena dele, pois pelo que o conhecia, especialmente em sua timidez,  imaginava o esforço que devia fazer para saudar o povo, abraçar pessoas, beijar crianças. Eu tinha certeza de  que um dia ele, aproveitaria alguma ocasião sensata, como os limites fisicos de sua saúde e menor vigor mental para renunciar. Embora mostrou-se um Papa autoritário, não era apegado ao cargo de Papa. Eu fiquei aliviado porque a Igreja está sem liderança espiritual que suscite esperança e ânimo. Precisamos de um outro perfil de Papa mais pastor que professor, não um homem da instituição-Igreja mas um representante de Jesus que disse: "se alguém vem a mim eu não mandarei embora" (Evangelho de João 6,37), podia ser um homoafetivo, uma prostituta, um transsexual.
2. Como é a personalidade de Bento XVI já que o Sr. privou de certa amizade com ele?
R/ Conheci Bento XVI nos meus anos de estudo na Alemanha entre 1965-1970. Ouvi muitas conferências dele mas não fui aluno dele. Ele leu minha tese doutoral: O lugar da Igreja no mudo secularizado" e gostou muito a ponto de achar uma editora para publicá-la, um calhamaço de mais de 500 pp. Depois trabalhamos juntos na revista internacional Concilium, cujos diretores se reuniam todos os anos na semana de Pentecostes em algum lugar na Europa. Eu a editava em portugues. Isso entre 1975-1980. Enquanto os outros faziam sesta eu e ele passeávamos e conversávamos temas de teologia, sobre a fé na América Latina, especialmente sobre São Boaventura e Santo Agostinho, do quais é especialista e eu até hoje os frequento a miúde. Depois em 1984 nos encontramos num momento conflitivo: ele como meu julgador no processo do ex-Santo Ofício, movido contra meu livro Igreja: carisma e poder" (Vozes 1981). Ai tive que sentar na cadeirinha onde Galileo Galilei e Giordano Bruno entre outros sentaram. Submeteu-me a um tempo de "silêncio obsequioso"; tive que deixar a cátedra e proibido de publicar qualquer coisa. Depois disso nunca mais nos encontramos. Como pessoa é finíssimo, tímido e extremamente inteligente.
3. Ele como Cardeal foi o seu Inquisidor depois de ter sido seu amigo: como viu esta situação?
R/Quando foi nomeado Presidente da Congregação para a Doutrina da Fé(ex-Inquisição) fiquei sumamente feliz. Pensava com meus botões: finalmente teremos um teólogo à frente de uma instituição com a pior fama que se possa imaginar. Quinze dias após me respondeu, agradecendo e disse: vejo que há várias pendências suas aqui na Congregação e temos que resolvê-las logo. É que praticamentea cada livro que publicava vinham de Roma perguntas de esclarecimento que eu demorava em responder. Nada vem de Roma sem antes de ter sido enviado a Roma. Havia aqui bispos conservadores e perseguidores de teólogos da libertação que enviavam as queixas de sua ignorância teológica a Roma a pretexto de que minha teologia poderia fazer mal aos fiéis. Ai eu me dei  conta: ele já foi contaminado pelo bacilo romano que faz com que todos os que aitrabalham no Vaticano rapidamente encontram mil razões para serem moderados e até conservadores. Então sim fiquei mais que surpreso, verdadeiramente decepcionado.
4. Como o Sr. recebeu a punição do "silêncio obsequioso"?
R/ Após o interrogatório e a leitura de minha defesa escrita que está como adendo da nova edição de Igreja: charisma e poder (Record 2008) são 13 cardeais que opinam e decidem. Ratzinger é um apenas entre eles. Depois  submetem a decisão ao Papa. Creio que ele foi voto vencido porque conhecia outros livros meus de teologia, traduzidos para alemão e me havia dito que tinha gostado deles, até, uma vez, diante do Papa numa audiência em Roma fez uma referência elogiosa. Eu recebi o "silêncio obsequioso" como um cristão ligado à Igreja o faria: calmamente o acolhi. Lembro que disse: "é melhor caminhar com a Igreja que sozinho com minha teologia". Para mim foi relativamente fácil aceitar a imposição porque a Presidência da CNBB me havia sempre apoiado e dois Cardeais Dom Aloysio Lorscheider e Dom Paulo Evaristo Arns me acompanharam a Roma e depois participaram, numa segunda parte, do diálogo com o Card. Ratzinger e comigo. Ai éramos três contra um. Colocamos algumas vezes o Card Ratzinger em certo constrangimento pois os cardeais brasileiros lhe asseguravam que as críticas contra a teologia da libertação que ele fizera num document saido recentemente eram eco dos detratores e não uma análise objetiva. E pediram um novo documento positivo; ele acolheu a idéia e realmente o fez dois anos após. E até pediram a mim e ao meu irmão teólogo Clodovis que estava em Roma que escrevêssemos um esquema e o entregássemos na Sagrada Congregação.  E num dia e numa noite o fizemos e o entregamos.
5. O Sr deixou a Igreja em 1992. Guardou alguma mágoa de todo o affaire no Vaticano?
R/ Eu nunca deixei a Igreja. Deixei uma função dentro dela que é de padre. Continuei como teólogo e professor de teologia em várias cátedras aqui e fora do pais. Quem entende a lógica de um sistema autoritário e fechado, que pouco se abre ao mundo, não cultiva o diálogo e a troca (os sistemas vivos vivem na medida em que se abrem e trocam) sabe que, se alguém, como eu, não se alinhar totalmente a tal sistema, será vigiado, controlado e eventualmente punido. É semelhante aos regime de segurança nacional que temos conhecido na A.Latina sob os regimes militares no Brasil, na Argentina, no Chile e no Uruguai. Dentro desta lógica o então Presidente da Congregação da Doutrina da Fé (ex-Santo Oficio, ex-Inquisição), o Card. J. Ratzinger condenou, silenciou, depôs de cátedra ou transferiu mais de cem teólogos. Do Brasil fomos dois: a teóloga Ivone Gebara e eu. Em razão de entender a referida lógica, e lamentá-la, sei que eles estão condenados  fazer o que fazem na maior das boas vontades. Mas como dizia Blaise Pascal:"Nunca se faz tão perfeitamente  o mal como quando se faz de boa vontade". Só que esta boa-vontade não é boa, pois cria vítimas. Não guardo nenhuma mágoa ou  ressentimento  pois exerci compaixão e misericórdia por aqueles que se movem dentro daquela lógica que, a meu ver, está a quilômetros luz da prática de Jesus. Aliás é coisa do século passado, já passado. E evito  voltar  a isso.
6. Como o Sr. avalia o pontificado de Bento XVI? Soube gerenciar as crises internas e externas da Igreja?
R/ Bento XVI foi um eminente teólogo mas um Papa frustrado. Não tinha o carisma de direção e de animação da comunidade, como  tinha João Paulo II. Infelizmente ele será estigmatizado, de forma reducionista, como o Papa onde grassaram os pedófilos, onde os homoafetivos não tiveram reconhecimento e as mulheres foram humilhadas como nos USA negando o direito de cidadania a uma teologia feita a partir do gênero. E também entrará na história como o Papa que censurou pesadamente a Teologia da Libertação, interpretada à luz de seus detratores, e não à luz das práticas pastorais e libertadoras de bispos, padres, teólogos, religiosos/as e leigos que fizeram uma séria opção pelos pobres contra   a pobreza e a favor da vida e da liberdade. Por esta causa justa e nobre foram incompreendidos por seus irmãos de fé,  e muitos deles presos, torturados e mortos pelos órgãos de segurança do Estado militar. Entre eles estavam bispos como Dom Angelelli da Argentina e Dom Oscar Romero de El Salvador. Dom Helder foi o mártir que não mataram.  Mas a Igreja é maior que seus papas e ela continuará, entre sombras e luzes, a prestar um serviço à humanidade, no sentido de manter viva a memória de Jesus, de oferecer uma fonte possível de sentido de vida que vai para além desta vida. Hoje sabemos pelo Vatileaks que dentro da Cúria romana se trava uma feroz disputa de poder, especialmente entre o atual Secretário de Estado  Bertone e o ex-secretário Sodano já emérito. Ambos tem seus aliados. Bertone, aproveitando as limitações do Papa, construiu praticamente um governo paralelo. Os escândalos de vazamento de documentos secretos da mesa do Papa  e do Banco do Vaticano, usado pelos milionários italianos,alguns da mafia, para lavar dinheiro  e mandá-lo para fora, abalaram muito o Papa. Ele foi se isolando cada vez mais. Sua renúncia se deve aos limites da idade e das enfermidades mas agravadas por estas crises internas que o enfraqueceram e  que ele não soube ou não pode atalhar a tempo.
7. O Papa João XXIII disse que a Igreja não pode virar um museu mas uma casa com janelas e portas abertas. O Sr. acha que Bento XVI não tentou transfomar  a Igreja novamente em algo como um museu?
R/ Bento XVI é um nostálgico da síntese medieval. Ele reintroduziu o latim na missa, escolheu vestimentas de papas renascentistas e de outros tempos passados, manteve os hábitos  e os cerimoniais palacianos; para quem iria comungar, oferecia primeiro o anel papal para ser beijado e depois dava a hóstia, coisa que nunca mais se fazia. Sua visão era restauracionista e saudosista de uma síntese entre cultura e fé que existe muito visível em sua terra natal, a Baviera, coisa que ele explicitamente comentava. Quando na Universidade onde ele estudou e eu tambem, em Munique, viu um cartaz me anunciando como professor visitante para dar aulas sobre as novas fronteiras da teologia da libertação pediu o reitor que protelasse sine dia o convite já acertado. Seus ídolos teológicos são Santo Agostinho e São Boaventura que mantiveram sempre uma desconfiança de tudo o que vinha do mundo, contaminado pelo pecado e necessitado de ser resgatado pela Igreja. É uma das razões que explicam sua oposição à modernidade que a vê sob a ótica do secularism e do relativismo e for a do campo de influência do cristianismo que ajudou a formar a Europa.
8. A igreja vai mudar, em sua opinião, a doutrina sobre o uso de preservativos e em geral a moral sexual?
R/ A Igreja deverá manter as suas convicções, algumas que estima irrenunciáveis como a questão do aborto e da não manipulação da vida. Mas deveria renunciar ao status de exclusividade, como se fora a única portadora da verdade. Ele deve se entender dentro do espaço democrático, no qual sua voz se faz ouvir junto com outras vozes. E as respeita e até se dispõe a aprender delas. E quando derrotada em seus pontos de vista, deveria oferecer sua experiência e tradição para melhorar onde puder melhorar e tornar mais leve o peso da existência. No fundo ela precisa ser mais humana, humilde e ter mais fé, no sentido de não ter medo. O que se opõe à fé não é o ateismo, mas o medo. O medo paraliza e isola as pessoas das outras pessoas. A Igreja precisa caminhar junto com a humanidade, porque a humanidade é o verdadeiro Povo de Deus. Ela o mostra mais conscientemente mas não se apropria com exclusividade desta realidade.
9. O que um futuro Papa deveria fazer para evitar a emigração de tantos fiéis para outras igrejas, e especialmente pentecostais?
R/ Bento XVI freou a renovação da Igreja incentivada pelo Concílio Vaticano II. Ele não aceita que na Igreja haja rupturas. Assim que preferiu uma visão linear, reforçando a tradição. Ocorre que a tradição a partir do seéculo XVIII e XIX se opôs a todas as conquistas modernas, da democracia, da liberdade religiosa e outros direitos.Ele tentou reduzir a Igreja a uma fortaleza contra estas modernidades. E via no Vaticano II  o cavalo de Tróia por onde elas poderiam entrar. Não negou o Vaticano II mas o interpretou à luz do Vaticano I que é todo centrado na figura do Papa com poder monárquico, absolutista e infalível. Assim se produziu uma grande centralização de tudo em Roma sob a direção do Papa que, coitado, tem que dirigir uma população católica do tamano da China.Tal opção trouxe grande conflito na Igreja até entre inteiros episcopados como o alemão e frances e contaminou a atmosfera interna da Igreja com suspeitas, criação de grupos, emigração de muitos católicos da comunidade e acusações de relativismo e magistério paralelo. Em outras palavras na Igreja não se vivia mais a fraternidade franca e aberta, um lar espiritual comum a todos.  O perfil do próximo Papa, no meu entender, não deveria ser o de um homem do poder e da instituição. Onde há poder inexiste amor e desaparece a misericórdia. Deveria ser um pastor, próximo dos fiéis e de todos os seres humanos, pouco importa a sua situação moral, étnica e política. Deveria tomar como lema a frase de Jesus  que já citei anteriormente:"Se alguém vem a mim, eu não o mandarei embora", pois acolhia a todos, desde uma prostituta como Madalena até um teólogo como Nicodemos. Não deveria ser um homem do Ocidente que já é visto como um acidente na história. Mas um homem do vasto mundo globalizado sentindo a paixão dos sofredores e o grito da Terra devastada pela voracidade consumista. Não deveria ser um homem de certezas mas alguém que estimulasse a todos a buscarem os melhores caminhos. Logicamente se orientaria pelo Evangelho mas sem espírito proselitista, com a consciência de que o Espírito chega sempre antes do missionário e o Verbo ilumina a todos que vem a este mundo, como diz o evangelista São João. Deveria ser um homem profundamente espiritual e aberto a todos os caminhos religiosos para juntos manterem viva a chama sagrada que existe em cada pessoa: a misteriosa presença de Deus. E por fim, um homem de profunda bondade, no estilo do Papa João XXIII, com ternura para com os humildes e com firmeza profética para denunciar quem promove a exploração e faz da violência e da guerra instrumentos de dominação dos outros e do mundo. Que nas negociações que os cardeais fazem no conclave e nas tensões das tendências, prevaleça um nome com semelhante perfil. Como age o Espírito Santo ai é mistério.Ele não tem outra voz  e outra cabeça do que aquela dos cardeais.  Que o Espírito não lhes falte.

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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 16 Feb 2013 03:50 AM PST


João XXIII. único, autêntico
e ousado reformador.

Mino Carta, CartaCapital
"Os varões da minha família eram fervorosamente anticlericais, as damas não perdiam a missa domingueira e muitas outras funções. O esquema é bastante comum na Itália. O derradeiro grande líder do Partido Comunista Italiano, Enrico Berlinguer, aos domingos levava mulher e filhas até a porta da igreja e dali saía para um passeio. Voltava para buscá-las.
O anticlericalismo à moda peninsular tem origem na constante e imperiosa interferência eclesiástica na vida do país e de vários mais. A Igreja de Pedro sempre teve uma presença poderosa desde os tempos do Sagrado Romano Império, que precisava do seu endosso para vingar. Dentro da Itália, o papa dispôs de poder temporal, como dono de uma larga fatia do território, do VIII século ao XIX. Foi o tempo do papa-rei.

Para livrar-se dos inimigos, o pontífice nunca hesitou em convocar exércitos estrangeiros. Pela última vez quando Garibaldi enxotou Pio VII para o Vaticano e proclamou a República Romana em 1849. Desta vez, o papa convocou os franceses com um novo, revolucionário modelo de fuzil, e os garibaldinicapitularam depois de seis meses de cerco. Vinte e um anos depois quem invadiu Roma foram os bersaglieri do rei piemontês. Mais uma vez o papa refugiou-se no Vaticano e a cidade se tornou capital da Itália unificada.
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
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