SARAIVA 13 |
- "Com a queda dos juros, o Brasil perdeu o charme?"
- Yoani Sánchez, a onça de papel
- Lobby gay no Vaticano pode ter levado Papa a abdicar
- A ilha, seu povo, seu sonho
- Aécio Neves é pego no contrapé por Lindbergh
- Mil dias de cadeia sem julgamento: "Yoani denuncia Cuba e está livre. Bradley Manning denunciou atrocidades dos EUA e pode ser condenado à morte"
- Yoani Sánchez, la CIA y la confesión de Parmly
- FHC está magoado com o PT
- Aloysio Nunes Ferreira, senador por São Paulo pelo PSDB, co-chefiava uma organização guerrilheira e, entre outas ações, roubou um trem-pagador carregado de dinheiro.
- A Estátua e a mula loira
- OS LIMITES DA PÁTRIA
- A revolução dos ricos e corruptos: o país mercadoria
- Ariano Suassuna defende reeleição de Dilma
- Vaticano terá Ficha Limpa em próximo conclave
- Mesmo com protesto, Yoani falou em evento em SP
- Operação Abaixo a Rede Globo - #OpRedeGlobo
- Em represália, Reinaldo Azevedo visitará Cuba
"Com a queda dos juros, o Brasil perdeu o charme?" Posted: 23 Feb 2013 04:00 PM PST "Com esta pergunta, feita por um editor da revista Época ao investidor Mark Mobius na reportagem "O eclipse do Brasil", a Editora Globo rasgou de vez a sua fantasia e mostrou de que lado está. Está do lado dos juros altos, do rentismo e saudosa de um tempo em que o Brasil, como dizia Delfim Netto, era o último pernil com batatas disponível no mundo. E o mais impressionante é que, embora o investidor tenha demonstrado otimismo com a economia nacional, Época viu uma catástrofe Brasil 247 A revista Época que chega às bancas neste fim de semana traz um editorial do diretor Hélio Gurovitz em que ele deixa claro de que lado a revista semanal das Organizações Globo está. "Desde o início estamos com Yoani Sánchez", avisa. Este, no entanto, não é o único posicionamento relevante da publicação. Neste edição, uma reportagem chamada "O eclipse do Brasil", assinada pelo editor José Fucs, relata que o País perdeu o encanto diante dos investidores internacionais. "A festa acabou, a economia empacou, o investidor fugiu. E agora?", indaga a publicação." Matéria Completa, ::AQUI:: Do Blog BRASIL! BRASIL! | ||
Yoani Sánchez, a onça de papel Posted: 23 Feb 2013 03:39 PM PST Depois do derretimento da teoria da globalização e da consolidação de vários governos de centro-esquerda, as oposições sul-americanas e suas mídias (sempre à tira-colo) buscam causas e personagens para manterem-se minimamente palpáveis no cenário. Nem que seja com um figurino ultrapassado… Yoani Sánchez faz parte deste script. O objetivo central da "turnê" mundial desta ativista anti-castrista vai muito além da "luta pela liberdade" na ilha onde nasceu. É um ataque preventivo do PiG sul-americano contra os movimentos que exigem mais democracia e pluralidade nas comunicações que, aos poucos, vão adquirindo consistência em vários países do nosso continente. Não queria escrever sobre Yoani Sánchez – essa mulher que a "Imprensa Cachoeira" e as redes sociais evidenciam exageradamente (como planejado por sua trupe, aliás…). Mas é inevitável. Em cartaz há uma semana na mídia, não dá pra não falar. Desde que surgiu, ecoada por aí, na mídia, Sánchez tenta se encaixar na "programação". O problema é que o tempo passa e ela continua sendo uma sucata enferrujada, sobra da guerra fria. Só compra quem nutre o velho ódio tolo a Cuba e vê comedores de criancinhas nos governos de centro-esquerda da América sdo Sul. Yoani é tão patriota quanto uma mosca. Ainda mocinha, vislumbrou um mercado potencial (se opor ao governo cubano), vendeu seu peixe e se deu bem. Financeiramente, é claro. O resto é folclore: mártir, perseguida por Fidel, blogueira de sucesso, milhões de fãs e seguidores no Twitter, tudo fraudado. É uma onça de papel. De onde vêm os recursos que a "estrela" do PiG usa para viagens, hospedagens, transporte, alimentação, etc? Yoani ganha muita grana da SIP (Sociedade Inter-americana de Imprensa – que é a máfia que reúne os donos dos meios de comunicação do nosso continente – além de organizações de ultra-direita espalhadas por vários países do mundo, inclusive no Brasil (Millenium) e escreve alguns artigos para as publicações mais reacionárias do planeta como o El País – aquele jornal que publicou foto falsa de Hugo Chaves como se estivesse com o pé na cova. A cubana inda tem dois guarda-costas: CIA e FBI. (Muito antes de Obama sonhar em ser presidente…) A "VIP" foi fotografada, gravada, filmada e impressa. Vai servir como bandeira, embora já meio desbotada, da causa da libertinagem de imprensa. Mas não engana muita gente. Me faz lembrar daqueles coitados, popstars de terceira categoria, que vez por outra aparecem em pequenas turnês no Brasil para levantar um troco – já que em seus países não faturam nada. No caso de Yoani, além de financeiro, o troco é político. Sempre contra seu país. Durante um evento em Feira de Santana, foi-lhe oferecida uma chance de conquistar um bocadinho de credibilidade: Que assinasse um manifesto contra os 50 ANOS de bloqueio econômico dos EUA a Cuba e libertação de 5 conterrâneos seus, presos nos EUA. Previsível e patriota fajuta que é, recusou-se a assinar! Enquanto Yoani Sánchez e o PiG continuam agarrados ao cadáver da guerra fria, Cuba segue pioneira: acaba de patentear uma vacina contra o câncer de pulmão. Fico pensando… Se essa ilha minúscula, com uma população 100% alfabetizada, sem miséria, com uma das melhores taxas de mortalidade infantil de todo o continente, com a qualidade indiscutível do esporte, da saúde e da educação, promovesse eleições diretas também para presidente, onde certamente a direita seria fragorosamente derrotada, Yoani ficaria satisfeita? Ou teríamos aquele sorriso amarelo de quem perdeu todos os "clientes" que financiavam suas mordomias? Deixo uma sugestão para a popstar de araque, elevada a "mártir" pela nossa imprensa: por que não continua a greve de não cortar o cabelão enquanto o bisneto de Fulgêncio Batista não for eleito vereador em Havana? Seria engraçado ver como arrastaria a longa cabeleira branca pelo chão antes de virar o pó da história ao qual esta condenada a ser… Do Blog O que será que me dá? | ||
Lobby gay no Vaticano pode ter levado Papa a abdicar Posted: 23 Feb 2013 02:41 PM PST No momento de sua iminente despedida, voltam à tona os escândalos que marcaram o pontificado de Bento XVI. De acordo com o diário italiano de centro-esquerda La Repubblica, no dia 17 de dezembro de 2012, quando deitou os olhos sobre o dossiê elaborado por três cardeais octogenários incumbidos de investigar o chamado caso Vatileaks – o escrutínio de documentos papais –, Bento XVI tomou a decisão de que renunciaria.
Por sua vez, o sétimo mandamento refere-se a casos de corrupção, também identificados pelos cardeais liderados pelo espanhol Julián Herranz. Os outros dois cardeais, responsáveis pela investigação realizada entre abril e dezembro do ano passado, são o italiano Salvatore De Giorgi e o eslovaco Jozef Tomko. Segundo o inquérito, baseado em entrevistas com dezenas de bispos, cardeais e laicos, uma série de sacerdotes da Santa Sé teriam pecado, e, até prova em contrário, esses graves pecados poderão se transformar em delitos. O quadro piora quando o La Repubblica revela o seguinte: oficiais do Vaticano teriam, por conta de suas atividades mundanas, sofrido "influências externas" de laicos. Tradução: os oficiais do Vaticano estão sendo chantageados. O escândalo, contudo, não pode ser visto como um complô de um diário de centro-esquerda, visto que o Corriere della Sera, prestigiado diário de centro-direita, também reportou sobre a gravidade do dossiê em 11 de fevereiro, data em que Bento XVI anunciou sua renúncia. Difícil mesmo é saber se esse último escândalo foi, de fato, a gota d'água para o atual Papa. Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, revelou que não haverá "nem desmentidos, nem comentários" sobre as "informações e opiniões" feitas pela imprensa às vésperas da resignação de Bento XVI. O La Repubblica, é verdade, pode deixar o leitor por vezes perplexo. Por exemplo, diz que esta foi a primeira vez que a palavra "homossexualidade" foi pronunciada nos aposentos de Bento XVI. O diário revela que os cardeais identificaram villas, saunas, e residências usados por um arcebispo italiano com seus amantes. No entanto, casos gays não são novidades no Vaticano – e é difícil acreditar que a palavra "homossexualidade" nunca tenha sido citada pelo atual Papa. Angelo Balducci, um dos Cavalheiros de Sua Santidade, não foi afastado do cargo em 2010 porque tinha várias relações com homens, inclusive com o nigeriano Chinedu Thomas Ethiem, cantor de capela da basílica de São Pedro? Bento XVI, diga-se, não permite gays ativos a estudar para o sacerdócio. Seria, portanto, interessante saber os termos utilizados pelo Papa ao tratar o caso Balducci. A corrupção no relatório dos cardeais também parece endêmica, inclusive no Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do IOR, foi despedido em maio de 2011. Seu crime: tentava, há mais de dois anos, limpar as finanças da Igreja. Tedeschi, que após sua demissão temia ser assassinado, escreveu um documento oficial para que sua luta fosse continuada pelo seu sucessor. O cargo deixado por Tedeschi só foi preenchido nove meses mais tarde… E, é claro, são numerosos os casos de pedofilia não resolvidos – e vítimas, por tabela, não conseguem processar padres culpados. Devido "à idade avançada", Bento XVI renunciará dia 28 de fevereiro. Até a Páscoa um novo Papa deverá ser escolhido. Ele terá de lidar com o dossiê de 300 páginas sobre os podres da Igreja que talvez tenham levado Bento XVI a abdicar. Gianni CartaNo CartaCapital | ||
Posted: 23 Feb 2013 01:50 PM PST Jornal do BrasilMauro Santayana Podemos discordar do regime político de Cuba, que se mantém sob o domínio de um partido único. Mas é preciso seguir o conselho de Spinoza: não lisonjear, não detestar, mas entender. Entender, ou procurar entender. A história de Cuba — como, de resto, de quase todo o arquipélago do Caribe e da América Latina — tem sido a de saqueio dos bens naturais e do trabalho dos nativos, em benefício dos colonizadores europeus, substituídos depois pelos anglossaxões. E, nessa crônica, destaca-se a resistência e a luta pela soberania de seu povo não só contra os dominadores estrangeiros mas, também, contra seus vassalos internos. Havana se tornara o maior e mais procurado bordel americanoJá se tornou luga-comum lembrar que, sob os governos títeres, Havana se tornara o maior e mais procurado bordel americano. A legislação, feita a propósito, era mais leniente, não só com o lenocínio, e também com o jogo, e os mais audazes gangsters de Chicago e de Nova York tinham ali os seus negócios e seus retiros de lazer. E mais: as mestiças cubanas, com sua beleza e natural sensualidade, eram a atração irresistível para os entediados homens de negócios dos Estados Unidos. A Revolução Cubana foi, em sua origem, o que os marxistas identificam como movimento pequeno burguês. Fidel e seus companheiros, no assalto ao Quartel Moncada — em 1953, já há quase 60 anos — pretendiam apenas derrocar o governo ditatorial de Fulgencio Batista, que mantinha o país sob cruel regime policial, torturava os prisioneiros e submetia a imprensa a censura férrea. A corrupção grassava no Estado, dos contínuos aos ministros. O enriquecimento de Batista, de seus familiares e amigos, era do conhecimento da classe média, que deu apoio à tentativa insurrecional de Fidel, derrotada então, para converter-se em vitoria menos de seis anos depois. Os ricos eram todos associados à exploração, direta ou indireta, da prostituição, disfarçada no turismo, e do trabalho brutal dos trabalhadores na indústria açucareira. Foi a arrogância americana, na defesa de suas empresas petrolíferas, que se negaram a aceitar as novas regras, que empurrou o advogado Fidel Castro e seus companheiros, nos dois primeiros anos da vitória do movimento, ao ensaio de socialismo. A partir de então, só restava à Ilha encampar as refinarias e aliar-se à União Soviética. Os americanos, sob o festejado Kennedy — que o reexame da História não deixa tão honrado assim — insistiram nos erros. A tentativa de invasão de Cuba, pela Baía dos Porcos, com o fiasco conhecido, tornou a Ilha ainda mais dependente de Moscou, que se aproveitou do episódio para livrar-se de uma bateria americana de foguetes com cargas atômicas instalada na Turquia, ao colocar seus mísseis a 100 milhas da Flórida, no território cubano. A solução do conflito, que chegou a assustar o mundo com uma guerra atômica, foi negociada pelo hábil Mikoyan: Kruschev retirou os mísseis de Cuba, e os Estados Unidos desmantelaram sua bateria turca, ao mesmo tempo em que assumiram o compromisso de não invadir Cuba — mas mantiveram o bloqueio econômico e político contra Havana. Enfim, ganharam Moscou e Washington, com a proteção recíproca de seus espaços soberanos — e Cuba pagou a fatura com o embargo. O malogro do socialismo cubano nasceu desse imbróglio de origem. Tal como ocorrera com a Rússia Imperial e com a China, em movimentos contemporâneos, o marxismo serviu como doutrina de empréstimo a uma revolução nacional. O nacionalismo esteve no âmago dos revolucionários cubanos, tal como estivera entre os social-democratas russos, chefiados por Lenin e os companheiros de Mao. Os cubanos iniciaram reformas econômicas recentes, premidos, entre outras razões, pelo fim do sistema socialista. Ao mesmo tempo tomaram medidas liberalizantes, permitindo as viagens ao exterior de quem cumprir as normas habituais. É assim que visita o país a dissidente Yoani Sánchez (que mantém seu blog na internet de oposição ao governo cubano) e é reverenciada pelos setores de direita. Ocorre que ela não é tão perseguida em Havana como proclama e proclamam seus admiradores. Tanto assim é que, em momento delicado para a Ilha, quando só pessoas de confiança do regime viajavam para o exterior, ela viveu dois anos na Suíça, e voltou tranquilamente para Havana. É sabido que Yoani Sánchez mantém encontros habituais com o escritório que representa os interesses norte-americanos em Cuba, como revelou o WikeLeaks. Há mais, ela proclama uma audiência que não tem, como assegura o sistema de registro mais confiável, o da Alexa.com (citado por Altamiro Borges em seu site), em que ela se encontra no 99.944º lugar na audiência mundial, enquanto o modesto jornal O Povo, de Fortaleza, se encontra na 14.043ª posição, ou seja dispõe de sete vezes mais seguidores do que Yoani. Há mais: ela afirma que tem 10 milhões de acessos por mês, o que contraria a lógica de sua posição no ranking citado. O site de maior tráfego nos Estados Unidos é o do New York Times, com 17 milhões de acessos mensais. Yoani Sánchez (que mantém seu blog na internet de oposição ao governo cubano) é reverenciada pelos setores de direitaApesar de tudo isso, deixemos essa senhora defender o seu negócio na internet. É seu direito dizer o que quiser, mas não podemos tolerar que exija do Brasil defender os direitos humanos, tal como ela os vê, em Cuba ou alhures. Um dos princípios históricos do Brasil é o da não interferência nos assuntos internos dos outros países. O problema de Cuba é dos cubanos, que irão resolvê-lo, no dia em que não estiverem mais obrigados a se defender da intervenção dos estrangeiros, que vêm sofrendo desde que os espanhóis, ainda no século 16, ali se instalaram. Foram substituídos pelos Estados Unidos, depois da guerra vitoriosa de Washington contra o frágil governo da regente Maria Cristina, da Espanha. Enfim, o generoso povo cubano, tão parecido com o nosso, não teve, ainda, a oportunidade de realizar o seu próprio destino, sem as pressões dos colonizadores e seus sucessores. Dispensamos os conselhos da senhora Sánchez. Aqui tratamos, prioritariamente, dos direitos humanos dos brasileiros, que são os de viver em paz, em paz educar-se e em paz trabalhar, e esses são os direitos de todos os povos do mundo. Ela, não sendo cidadã de nosso país, não deve, nem pode, exigir nada de nosso governo ou de nosso povo. Dispensamos seus avisos mal-educados e prepotentes, e esperamos que seja festejada pela direita de todos os países que visitará, à custa de seus patrocinadores (como o Instituto Millenium), iludidos pelo seu falso prestígio entre os cubanos. Tags: fidel, fulgencio, kennedy, lênin, mão, spinoza, yoani sánchez mikoyan Do Jornal do Brasil - Coisas de Política. | ||
Aécio Neves é pego no contrapé por Lindbergh Posted: 23 Feb 2013 01:25 PM PST * O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez um longo discurso para criticar os 33 anos de existência do PT e os 10 anos dos governos de Lula e Dilma. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) fez um aparte demolidor. Disse que o tucano, em meia-hora de discurso foi incapaz de falar em povo, pessoas, gente, empregos. -Veja no vídeo acima, 'pescado' do YouTube | ||
Posted: 23 Feb 2013 01:07 PM PST "Yoani denuncia Cuba e está livre. Bradley Manning denunciou atrocidades dos EUA e pode ser condenado à morte" — Roberto Locatelli O calvário de Bradley Manning, o recruta acusado de ter vazado documentos para o Wikileaks. 1000 dias preso sem julgamento A Personalidade do Ano, segundo os leitores do Guardian, foi Bradley Manning. Clap, clap, clap. De pé. Só que Manning está na cadeia há mil dias, completados hoje, sob a acusação de ter vazado os célebres documentos com os quais o Wikileaks mostrou ao mundo a natureza da Guerra do Iraque. Sem julgamento, além de tudo. Um leitor do Guardian expressou assim sua escolha por Manning: "Ele se manteve firme em sua batalha pelo uso democrático da informação, a despeito da imensa pressão física, moral e psicológica posta sobre ele por seus superiores bas Forças Armadas, incluído o presidente dos Estados Unidos." Palavras do editor do Guardian que coordenou o projeto: "Aprendemos um bocado sobre nossos leitores e sobre nossos herois ". Manning, se fez mesmo o vazamento, o que é provável, combateu o bom combate. Não é à toa que muitas pessoas o indicaram para o Nobel da Paz. Mas o que ele ganhou mesmo foi um regime de prisão solitária capaz de destruir a sanidade rapidamente. Manning só saiu da solitária por pressão de ativistas, entre os quais se destaca o jornalista americano Glenn Greenwald. Greenwald foi a primeira voz a denunciar as condições desumanas em que vivia Manning. Graças ao vídeo vazado, o mundo pôde ver o que era a Guerra do Iraque. Pôde ver, também, o caráter das guerras movidas no Oriente Médio pelos Estados Unidos em nome da civilização e da democracia. Pôde ver, ainda, o terror da Guerra ao Terror. Os iraquianos viviam melhor sob Saddam Hussein do que sob os americanos. Da mesma forma, os afegãos viviam melhor sob o Talibã do que sob os americanos. Manning contribuiu para que todos pudéssemos entender melhor as coisas. Você não resolve um problema se não consegue enxergá-lo. Manning nos ajudou a todos a enxergar o problema.
A humanidade como que acordou depois dos vazamentos atribuídos a Manning. A Primavera Árabe é, em boa parte, fruto dos documentos que foram publicados. A corrupção e a violência de governos de países como o Egito e a Tunísia ficaram dramaticamente expostas. E isso foi essencial para que as pessoas tomassem as ruas e varressem administrações predadoras — apoiadas, aliás, pelos Estados Unidos. A Primavera Árabe acabou contagiando até os americanos. O movimento Ocupe Wall St foi inspirado nela. Com tudo isso, a agenda planetária mudou. Foi numa atmosfera internacional de protesto e inconformismo que emergiram estatísticas que mostram a espetacular concentração de renda ocorrida nos países ricos nos últimos trinta anos. Bradley Manning está na origem dessa mudança formidável que vai se operando no mundo. Por isso é um herói, como reconheceram os leitores do Guardian. Leia mais: 'Estava certo de que ia morrer naquela cela animalesca' Leia mais: "Peço ao presidente Obama para fazer a coisa certa" Paulo NogueiraNo Diário do Centro do Mundo | ||
Yoani Sánchez, la CIA y la confesión de Parmly Posted: 23 Feb 2013 01:02 PM PST | ||
Posted: 23 Feb 2013 12:55 PM PST FHC vez por outra aparece para vomitar merda. Na comemoração dos 70 anos de Pedro Malan, aquele que afundou a economia brasileira, disse FHC: "A relação do PT comigo pessoalmente e com meu governo é de psicanálise. Tem que tirar o pai da frente, sabe. Eles sabem que quem fez a estabilização fomos nós, quem começou as políticas sociais fomos nós. Não é que eles não tenham melhorado, mas por que precisa dizer que a gente não fez nada?", indagou o ex-presidente". Se é certo que FHC estabilizou a moeda não é menos certo que FHC deixou, por pura incompetência e roubalheira, o Brasil quebrado.Se não fosse o governo Lula a estabilização feita por FHC já teria ido pro beleléu.E veja que FHC teve todas as condições de entregar o Brasil à Lula em pleno desenvolvimento.Afinal, FHC foi o único presidente da História do Brasil a arrecadar recursos oriundos de privatização. FHC arrecadou, mesmo com as vendas lesivas de nossas estatais, 78,61 bilhões de dólares. De outro lado, as políticas sociais implementadas por FHC foram: R$ 15 reais de vale-gás.R$ 30 reais do Bolsa Escola e mesmo assim destinados a um pequeno numero de beneficiários. Essa lógica perversa de distribuição de renda mudou com o governo Lula/Dilma O Bolsa Família paga o triplo do que pagava FHC e a base social dos beneficiários aumentou. Portanto, FHC deve ficar magoado com ele, por não ter conseguido deixar o Brasil tinindo, como deixou Lula. Do Blog O TERROR DO NORDESTE. | ||
Posted: 23 Feb 2013 12:26 PM PST Aloysio Nunes Ferreira, ex-ministro de FHC, ao lado de Serra, de quem foi secretário UM GUERRILHEIRO NO NINHO TUCANO Pouca gente sabe, mas Aloysio Nunes Ferreira, senador por São Paulo pelo PSDB, co-chefiava uma organização guerrilheira e, entre outas ações, roubou um trem-pagador carregado de dinheiro. Nas eleições para presidente em 2012 houve uma enxurrada de acusações à Dilma Rousseff. Nas redes sociais a candidata do PT era apresentada como uma perigosa terrorista que teria chefiado uma quadrilha nos anos 1970. Alguns e-mails, inclusive, listavam os assaltos e assassinatos por ela praticados durante seu período de vida pregressa. O curioso é que os tucanos, que estavam por trás da desconstrução da imagem de Dilma, se esqueceram de contar que eles também tinham seu candidato "terrorista". Trata-se de Aloysio Nunes Ferreira, um dos dirigentes da Ação Libertadora Nacional, que já foi ministro de Fernando Henrique e chegou a ocupar o cargo de vice-governador paulista no mandato de Luiz Antônio Fleury Filho. Pois, em 2012 ele correu o país ao lado de José Serra na qualidade de candidato a senador por São Paulo. E foi eleito. O agora senador e possível candidato a governador do nosso estado em 2014 participou, inclusive, do assalto ao trem pagador, um dos mais ousados roubos da história do Brasil. A ação guerrilheira surrupiou uma fortuna do trem que deixava a Estação da Luz abarrotado de dinheiro destinado ao pagamento dos funcionários da Ferrovia. Dois pesos e duas medidas. O "terrorista" deles assalta trem e fica na moita enquanto a "terrorista" da concorrência, isto é, do PT é bombardeada com acusações de ladra e assassina. Isto foi, no mínimo, uma imensa covardia. Mas não colou. E deu Dilma na cabeça. Os detalhes do assalto ao trem pagador e outras histórias interessantes do período que vai da posse de Jânio na Presidência até o fim do governo João Figueiredo estão no livro Pedro e os Lobos - Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano Leia o capítulo que narra o assalto do grupo de Aloysio ABAIXO ESTÃO MAIS DOIS CAPÍTULOS DO LIVRO Se quiser comprar a obra ou ler mais trechos mande um e-mail para laque@ibest.com.br Para comprar a obra ou ler mais trechos mande um e-mail | ||
Posted: 23 Feb 2013 09:25 AM PST foto - Abril.com Caro perseguidor deste humilde blog, a partir deste momento não vou mais trabalhar, não vou mais pesquisar e pesquisar, entrevistar e entrevistar, escrever e reescrever, para parir um livro. Também, não vou mais dar aulas de História, Geografia, tentando educar a molecada. Vou me tornar um socialite masculino - se é que existe macho nesta espécie - é relinchar bobagens na TV até virar celebridade. Gastei sete anos da minha curta vida produzindo Pedro e os Lobos. Porém, nunca consegui falar ao Portal IG, não fui chamado à poltrona do Jô, nem a Folha de S. Paulo, onde trabalhei como redator por vários anos, me deu bola. Para tentar vender um único exemplar, passo dias e dias enchendo o saco dos amigos no Facebook, dos perseguidores aqui no blog e dos bêbados que encontro pelos botecos. Aliás, você já comprou o seu? Brincadeirinha! Na verdade, são poucos os meios de divulgação que restam a quem produz uma obra que não se encaixa no gosto da mídia. Agora, uma mula loira, que diz bobagens como as da manchete acima, ganha programa na TV, vive dando entrevista a revistas femininas e consegue ser a matéria mais lida do Portal IG de hoje. Que exemplo ela dá à meninada que está batalhando para ter uma profissão digna, ser um médico ou um educador? Qual a mensagem que esse tipo de comentário passa a quem mora numa casa humilde, mas honra a atividade que exerce. Meu pai foi pedreiro por mais de quarenta anos, pobre, mas exemplar. Pelas palavras da beldade, o que interessa é grana. Se você perder um ente querido, for abandonado pelo namorada ou ter uma grande decepção na vida, procure um Porsche último tipo pra chorar. Aliás, quanto mais caro e mais vistoso o possante, mais seu martírio será aliviado. Regredimos, caros perseguidores. Regredimos a olhos vistos rumo a nossa origem mais primitiva. Se ainda não temos um chipanzé loiro, parece que logo logo ele estará desfilando na tela da Band. Bem, em se tratando de Val Marchiori, passar de mula para chipanzé, será até uma bela evolução. Fonte:Blog do Laque Do Blog O TERROR DO NORDESTE. | ||
Posted: 23 Feb 2013 09:05 AM PST Do Blog do Mauro Santayana - 20/02/2013Mauro Santayana(JB) - É difícil saber se a Sra. Marina Silva é uma pessoa ingênua e de boas intenções, ou se optou, conscientemente, por defender os interesses das grandes potências que, sob o comando de Washington, exercem o solerte condomínio econômico do mundo e pretendem o absoluto império político. Há uma terceira hipótese que, com delicadeza, devemos descartar: desmesurada ambição de poder, sem as condições concretas para obtê-lo e exercê-lo. Os admiradores lembram sempre sua origem modesta, o que não quer dizer tudo, mas não podem, com a mesma convicção, dizer que ela tenha mantido, ao longo da carreira, o que os marxistas chamam "consciência de classe". Suas alianças são estranhas a esse sentimento. Ela se tornou uma figura homenageada pelos grandes do mundo, mas, sobretudo, do eixo Washington-Londres. Se ela mantivesse a consciência de classe, desconfiaria desses mimos. Para dizer a verdade, nem mesmo seria necessária a consciência de classe: bastaria a consciência de pátria. A Sra. Silva, como alguns outros brasileiros que se pretendem na esquerda, é uma internacionalista. O meio ambiente, que querem preservar tais verdes e assimilados, não é o do Brasil para os brasileiros, mas é o do Brasil para o mundo. Quando a Família Real Inglesa e os círculos oficiais e financeiros norte-americanos cercam a menina pobre dos seringais de homenagens, usam de uma astúcia velha dos colonialistas, e fazem lembrar os franceses na aliança com a Confederação dos Tamoios, e os holandeses em suas relações com Calabar. Os tempos mudam, os interesses de conquista e domínio permanecem, com sua própria dinâmica e solércia. Os limites intransponíveis da razão política são os da pátria. Todos os devaneios são admissíveis, menos os que comprometam a soberania nacional. Não são apenas os estrangeiros que adoçam os sonhos da defensora da natureza. São também brasileiros ricos e conservadores que, é claro, procuram dividir a cidadania, para que fiéis servidores políticos mantenham sua posição no Parlamento e nos outros poderes. Há informações de que grande acionista de banco poderoso se encarregou das despesas do espetáculo de lançamento do partido de dona Marina, que não quer ser chamado de partido. E não se esqueça de que quem sempre a financiou é um industrial enriquecido com a biodiversidade amazônica. Não há coincidências em política. Os mentores da Sra. Silva querem que seu movimento, como ela anunciou, não seja de direita, nem de esquerda, e muito menos de centro - que é o equilíbrio pragmático entre as duas pontas do espectro. É interessante a ilogicidade da proposta. Como é possível dissociar a ideologia da política e, ainda mais, a ideologia do viver cotidiano? Esquerda e Direita existem na vida dos homens desde as primeiras tribos nômades, e são facilmente identificáveis na postura solidária de alguns e no egoísmo de outros. Sempre que pensamos em igualdade, somos, menos ou mais, de esquerda; sempre que pensamos na superioridade, de qualquer natureza, de uns sobre os outros, estamos na direita. Mais ainda: idéia é a imagem que construímos previamente na consciência, seja a de um objeto, seja a de uma conduta social e política. Não é possível viver sem um lado. A doutrina da mal chamada Rede (apropriação apressada e ingênua do mundo da internet, que é um meio neutro) oferece essa aporia: é um partido sem partido, uma realidade sem geometria, uma idéia sem idéia. . | ||
A revolução dos ricos e corruptos: o país mercadoria Posted: 23 Feb 2013 09:01 AM PST Na coluna desta semana, Márcia Denser questiona se a "revolução dos ricos e corruptos" não vai acabar nunca. "Num mundo estagnado, a pressão para entregar tudo aos detentores dos mercados globais, em voraz processo de reordenação, é cada vez maior" O editorial de Saul Leblon para a Carta Maior de 6 de fevereiro passado é tão exemplarmente verdadeiro e contundente, que está valendo resumir seus melhores trechos. Diz ele que, quando eleito presidente do Chile, em janeiro de 2010, o direitista Sebástian Piñera reavivou a esperança conservadora latino-americana: "Sua vitória reluziu como a revanche diante de um colar de governos progressistas que asfixiavam o horizonte da direita regional". Enfim, um porta-voz moderno do dinheiro grosso (e sujo) e de quem fala idem: os ricos. Antes mesmo de Thatcher, o Chile foi militarmente capturado para ser a cozinha experimental do neoliberalismo (vide Naomi Klein, A doutrina do choque). Talvez fosse mais apropriada a metáfora 'açougue', pois ali se sangrou, retalhou, picou e moeu uma nação até reduzi-la a uma massa disforme e vegetativa. Dessa matéria-prima nasceu a primeira receita mundial bem sucedida do cardápio que decretaria o fim do capitalismo regulado, a partir dos anos 70. Tal mix indigesto foi enfiado goela abaixo de uma das nações mais democráticas do continente latino-americano. E foi estrangulada sua tentativa de construir o socialismo pela via eleitoral. Caciques da direita regional e global aderiram em massa ao modelito. Contudo, Piñera não serviu diretamente à ditadura mais sanguinária da AL. Justamente por isso sua vitória em 2010 acendeu o entusiasmo conservador: era a ponte "digerível" entre dois mundos. "É provável que se fortaleça na América do Sul uma 'frente antichavista', integrada por Álvaro Uribe (Colômbia), Alan García (Peru) e o próprio Piñera", previu lugubremente um editorial da FSP de outubro de 2010. O dote de mandatário-revelação servia ademais para espicaçar a viabilidade política da recém-eleita Dilma Rousseff. Transcorridos três anos, Piñera rasteja a caminho de uma derrota sucessória antevista como inevitável, em novembro próximo. O 'poste de Lula', como dizia Serra, ostenta mais de 70% de aprovação. O que se passa? O jornalismo que apostou na ressurgência neoliberal mostra-se estupefato. O Chile fez tudo como deve ser, toda a lição de casa. É a economia mais aberta da América Latina. O Estado é mínimo: a dívida do setor público é de apenas 11,5% do PIB (36% no Brasil). A previdência foi privatizada. A proteção trabalhista é pífia. A linha da desigualdade lembra o eletrocardiograma dum morto: oscilou de 0,55 para 0,52 entre 1990 e 2009 (a do Brasil melhorou de 0,61 para 0,54). Segundo a Cepal (dados do jornal Valor Econômico), entre 1990 e 2009, o investimento público na área social oscilou mediocremente no país: de 15,2% para 15,6% do PIB. Até o México, coitado, deu um passo maior no mesmo período: passou de 5,5% para 11,3% do PIB. No satélite direitista dos EUA, a Colômbia, o salto foi de 6,1% para 11,5%. Já no Brasil, a ' gastança' avançou de 17,6% para 27,1% do PIB; na Argentina, de 18,6% para 27,8%. O jornalismo conservador atribui à falta de 'traquejo' político de Piñera, o paradoxo entre uma economia 'saudável' e a rejeição política esmagadora. Só que o moderno gerente do Chile esqueceu de transformar o angu econômico numa Nação. Afinal, quem quer o apoio dos órfãos? O Chile é uma equação de números enxutos. Uma população de 17 milhões de pessoas, menor que a da cidade de São Paulo; um PIB em torno de US$ 250 bi (o paulistano fica em torno de US$ 220 bi). No entanto, é um país simplificado por uma ditadura que decidiu exterminar fisicamente o estorvo ideológico e social representado pela classe trabalhadora organizada. Uma parte foi sangrada nas baionetas de Pinochet, a outra demolida estruturalmente pelos sacerdotes do laissez-faire. Os Chicago's boys ergueram no Chile o altar-mor de sua religião nos anos 70. Fizeram dele um país mercado que, como tal, não precisa de projeto nacional. Um fluxo de mercadorias não requer formulação intelectual própria, logo, não precisa de universidade pública autônoma. Um aglomerado de consumo não requer cidadania. Em seu movimento popular, os estudantes chilenos rechaçaram em massa esse entendimento do que seja um 'Chile moderno'. E levaram para as ruas o inconformismo de décadas. Condensaram um grito de 50 anos numa bandeira ao mesmo tempo simples e atroz: 'ensino público, gratuito e de qualidade'. Nada pior do que um povo reduzido a uma fila de supermercado. Mas o fracasso de Piñera não deve ser desfrutado com precipitações simplistas, até porque o jogo não acabou. O que diferencia Dilma do gerente chileno é o fato de representar um esforço político deliberado de construir uma sociedade ao mesmo tempo próspera e justa no Brasil. Esse vínculo foi extirpado do conceito de economia 'saudável' no Chile. E não só ele. A qualidade do desenvolvimento perseguido pelo Brasil ancora-se numa usina de irradiação de riqueza repudiada estruturalmente no Chile desde Pinochet: a industrialização. A singularidade brasileira não é uma conquista dada de graça. É um projeto de país diariamente ameaçado pelos interesses que contraria – que não são poucos, nem unicamente locais. Num mundo estagnado, a pressão para entregar tudo aos detentores dos mercados globais, em voraz processo de reordenação, é cada vez maior. Não por acaso Aécio Neves cercou-se de profissionais do ramo, rumo a 2014. Resistir passou a exigir definições mais coerentes e mais profundas. E linhas de passagem mais curtas e ousadas. Um trecho do artigo Luiz Gonzaga Belluzzo no jornal Valor Econômico de 5 de fevereiro expressa a tensão estrutural que permeia as escolhas e combinações em jogo. Segundo Belluzzo: "As vantagens da China e de seus parceiros asiáticos não estão asseguradas. Não há repouso no capitalismo. Depois da crise de 2008 e de suas consequências, os países que perderam posição na disputa competitiva da manufatura – sobretudo os Estados Unidos – acenam com uma nova rodada de inovações, aquelas que seriam classificadas de 'poupadoras de mão de obra' pelos sábios que ainda utilizam funções de produção". "O economista chefe da General Eletric, Marco Annunziata e Kenneth Rogoff preconizam a iminência de um intenso movimento de automação baseado na utilização de redes de "máquinas inteligentes. Nanotecnologia, neurociência, biotecnologia, novas formas de energia e novos materiais formam o bloco de inovações com enorme potencial de revolucionar outra vez as bases técnicas do capitalismo." "Todos os métodos que nascem dessa base técnica não podem senão confirmar sua razão interna: são métodos de produção destinados a aumentar a produtividade social do trabalho em escala crescente. Sua aplicação continuada torna o trabalho imediato cada vez mais redundante. A autonomização da estrutura técnica significa que a aplicação da ciência torna-se o critério dominante no desenvolvimento da produção." "O jogo da grande empresa é jogado no tabuleiro em que a mobilidade do capital impõe conjuntamente a liberalização do comércio, o controle da difusão do progresso técnico (leis de patentes etc..) e o enfraquecimento da capacidade de negociação dos trabalhadores. Assim, as "novas" formas de concorrência escondem, sob o diáfano véu da liberdade, o aumento brutal da centralização do capital, a concentração do poder sobre os mercados, a enorme capacidade de ocupar e abandonar territórios e de alterar as condições de vida das populações". (Luiz Gonzaga Belluzzo; Valor, 05-02). Pois é, o recado de Belluzzo é claro: preparem-se, vem aí mais chumbo grosso. E Leblon alerta: o hiper-neoliberal Aécio também – constituindo um horizonte político e econômico, nacional e global, dos mais sombrios. E a pergunta que não quer calar: será que a "revolução dos ricos e corruptos" não acaba nunca? Marcadores: Liberalismo, Márcia Denser Leia mais em: Blog Sujo Under Creative Commons License: Attribution Do Blog O Esquerdopata. | ||
Ariano Suassuna defende reeleição de Dilma Posted: 23 Feb 2013 08:58 AM PST "O escritor Ariano Suassuna, que sempre militou ao lado das hostes socialistas, declarou, segundo o Jornal Vanguarda, de Caruaru, agreste pernambucano, que, neste momento, Eduardo Campos não deveria visar 2014; "Não é o momento pra isso. Não estou falando na política miúda. Nunca me omiti na política, faço política com 'P' maiúsculo. Tenho interesse no Brasil. Por enquanto nós estamos querendo a reeleição de Dilma" Brasil 247 / PE247 A possível candidatura presidencial do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, não deverá contar com um apoio de peso. O escritor Ariano Suassuna, que sempre militou ao lado das hostes socialistas, declarou, segundo o Jornal Vanguarda, de Caruaru, Agreste pernambucano, que neste momento, Eduardo não deveria visar 2014. "Não é o momento pra isso. Não estou falando na política miúda. Nunca me omiti na política, faço política com 'P' maiúsculo. Tenho interesse no Brasil. Por enquanto nós estamos querendo a reeleição de Dilma", teria declarado o escritor na saída do seminário Juntos por Pernambuco, que aconteceu nesta quinta-feira (21), em Gravatá, Agreste do Estado. De acordo com o Vanguarda, Ariano disse não estar esquecido da história do ex-governador Miguel Arraes, avô de Eduardo, e que considera o governador como "o político mais brilhante que já conheci na minha vida". "Não estou esquecido da história de Miguel Arraes. Eduardo nem tem idade, nem tempo de luta suficiente, mas é o político mais brilhante que eu conheço. Acho que ele é o mais apto a levar a diante os avanços do governo Lula", disse. Neste momento, quando indagado se a afirmação seria uma declaração de apoio à candidatura presidencial de Eduardo em 2014, o escritor teria defendido a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT)." Do Blog BRASIL! BRASIL! | ||
Vaticano terá Ficha Limpa em próximo conclave Posted: 23 Feb 2013 08:51 AM PST
LIMBO - Estupefato com as revelações de que a Igreja Católica é administrada por seres humanos, o futuro ex-Papa Bento XVI anunciou que abrirá os arquivos da Santa Sé e divulgará todos os documentos parcialmente vazados pelo Vatileaks. "Estamos negociando com José Simão e com o jornal Meia Hora, do Rio de Janeiro", revelou Bento em um confessionário, observando, porém, que não autorizará sequer a divulgação de uma simples bula papal pela Rede Record. Rumores sugerem a existência de um conjunto de malfeitos infinitamente mais nefando do que o já trazido à luz pelo jornal La Reppublica, que nesta quinta-feira publicou denúncias sobre corrupção e redes de meretrício dentro do Vaticano. "Isso é café pequeno", revelou uma fonte próxima às investigações, "membros da guarda suíça disseram que José Dirceu, em pessoa, fazia visitas mensais a cardeais e sacerdotes". Em nome da transparência religiosa, dezenas de parlamentares do PSDB partiram em romaria para o Vaticano, acompanhados de Yoani Sánchez. "Vamos fazer uma petição online para que a eleição seja através do voto aberto", informou Otávio Leite. Agindo nas sombras e alheio ao espetáculo público da oposição, Michel Temer articula a indicação de José Sarney e Renan Calheiros para, respectivamente, os cargos de camerlengo-vitalício e supervisor geral dos tesouros do Vaticano. Se eleito, a primeira medida de Calheiros será transferir os afrescos da Capela Sistina para o teto da Associação de Aleitamento Materno Renildo Calheiros, entidade social administrada por sua esposa Renane Calheiros na cidade de Murici, Alagoas. Marcadores: Humor Também do Blog COM TEXTO LIVRE. | ||
Mesmo com protesto, Yoani falou em evento em SP Posted: 23 Feb 2013 08:49 AM PST Diferentemente do que foi difundido pela mídia, a blogueira Yoani Sánchez falou por 30 minutos durante o relançamento de seu livro "Para Cuba, com carinho", denunciou Juliane Furno, presente no evento: "já a organização não deixou que os manifestantes fizessem perguntas ou expressassem uma opinião contrária a da blogueira". Exercendo a democracia, grupos pró e contra Yoani Sánchez protestaram em frente à Livraria Cultura, nesta quinta-feira (21). | ||
Operação Abaixo a Rede Globo - #OpRedeGlobo Posted: 23 Feb 2013 04:59 AM PST Neste sábado, dia 23 de fevereiro! Marcadores: Anonymous, Protesto, Rede Globo Também do Blog COM TEXTO LIVRE. | ||
Em represália, Reinaldo Azevedo visitará Cuba Posted: 23 Feb 2013 04:54 AM PST
BLOGOSFERA – Revoltado com as manifestações lulolenimarxistas contra a blogueira cubana Yoani Sánchez, o dissidente brasileiro Rinaldo Azeredo anunciou que irá a Cuba denunciar o castropetismo que sufoca a ilha. "Puxarei os pelos no nariz de Fidel, arrancarei o charuto da boca de Fernando Morais, passarei geleia de amendoim na hóstia de Frei Beto e submeterei a escumalha guevaro-chavista às obras completas, e desafinadas, de Wilson Simonal", declarou, em negrito, o destemido blogueiro. O gesto venturoso e audaz foi saudado com petardos liberalizantes pela juventude tucano-ruralista. Na ocasião, foram privatizados dois parques estaduais, sete hospitais públicos e cinco crianças órfãs. Os recursos serão usados para financiar a viagem, que será feita numa balsa de 79 pés, com cabine refrigerada, ofurô e heliponto. Minutos após o anúncio, Azualdo foi acusado por militantes do PC do C, Partido Comunista de Cuba, uma dissidência à esquerda do PCC, de manter seu blog graças ao apoio da Quarta Internacional Católica, uma dissidência à direita da Quarta Internacional. "É mais um cão trotskista a ser cooptado pelo ouro de Washington", denunciou o líder campesino José Dirceu. Em apoio ao blogueiro brasileiro, Yoani Sánches sensualizou com uma garrafa de Coca-Cola, sendo prontamente apoiada pelo ex-governador de São Paulo, José Serra. "Estendemos nossa mão a Yoani em sua luta contra os horrores da ditadura de Fulgêncio Batista", afirmou o tucano, com voz firme. Ao ser informado de que Batista já não estava no poder, Serra reagiu: "Ué, mudou?" |
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