sábado, 22 de setembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 22 Sep 2012 03:58 PM PDT

 



PAULO NOGUEIRA       
Na condição de jornalista independente e apartidário, pronto a reconhecer méritos e defeitos de FHC ou de Lula ou de quem mais for, não posso deixar de comentar o episódio Marcos Valério e Lula. Minha experiência em redação pode eventualmente ajudar o leitor a entender melhor o que vê publicado.
Na essência, este caso explica uma coisa: por que o poder de influência da grande imprensa se esvaiu tanto nos últimos anos. Note: não faz tanto tempo assim, Roberto Marinho era tido como a pessoa mais poderosa do país, capaz de eleger ou não quem quisesse. Sucessivos presidentes machucavam as costas para se curvar a Roberto Marinho e obter seu apoio, tido como fundamental.
Pela terceira vez seguida, a Globo não foi capaz de eleger seu preferido para a eleição presidencial. Todo o empenho de jornalistas em postos importantes da casa – de Kamel a Merval, de Noblat a Míriam Leitão, de Bonner a Waack, isso para não falar de colunistas como Jabor e entrevistados frequentes como Demétrio Magnoli – foi insuficiente para convencer os eleitores a votarem como a Globo desejava que votassem.
Isso é um dado importante e objetivo: esforço não faltou. Faltou foi poder de persuasão. Faltou foi influência. Faltou foi um conjunto de argumentos que fizessem sentido. Não apenas para a Globo, evidentemente, mas para a grande imprensa como um todo.
Donos e editores já deveriam há muito tempo ter parado para tentar entender por que sua voz não está sendo ouvida. Você pode fingir que o problema está neles, nos eleitores. Ou pode enfrentar os fatos corajosamente e ver que correções deve fazer em sua trajetória. Alguém já disse e repito aqui: maus editores fazem mais estragos para a imprensa estabelecida do que a internet.
E então chegamos a Marcos Valério. A notícia que parece incendiar os comentaristas políticos é a seguinte: Marcos Valério afirma que Lula era o chefe do mensalão. Mais precisamente: Marcos Valérioteria afirmado.
Foi capa da Veja. Segundo Noblat, a Veja gravou uma fita com a acusação de Marcos Valério.
Vamos considerar o cenário mais favorável a quem é contra Lula: Marcos Valério de fato falou, e a fita existe.
Ainda assim: uma acusação de Marcos Valério tem valor de prova para que se publique e se repercuta com tanto calor? É legítimo publicar o que quer que Marcos Valério diga – sem evidências que as sustentem? Se as há, se existe algo além da palavra duvidosa ainda que gravada de Marcos Valério, retiro tudo o que disse acima sobre o episódio. (Leio agora que a revista decidiu não publicar a suposta fita.)
Em países em que a sociedade é mais avançada, você precisa de muito mais do que as palavras de alguém para publicar acusações graves – ou terá que enfrentar a Justiça. Foi o caso célebre de Paulo Francis. Francis teve o azar de chamar diretores da Petrobras de corruptos em solo americano. Os acusados puderam processá-lo na Justiça americana. Onde as provas? Os amigos dizem que Francis morreu por conta do desgaste emocional deste caso, e acredito. Se o processo corresse na Justiça brasileira, não daria em nada, evidentemente.
Um dia o jornalismo brasileiro terá também que fazer uma autocrítica em relação ao caso Collor. Não que se tratasse de um caçador de marajás. Mas o que mais pesou em sua queda foram palavras – a famosa entrevista de Pedro Collor. Estava certo publicar o que Pedro Collor afirmara como se fosse verdade indiscutível?
Na época, quando conversava com outros jornalistas sobre a capa de Pedro Collor, a pergunta que eu fazia era a seguinte: imagine que o irmão do presidente americano bate na redação do New York Times e conta histórias horríveis. O Times publicaria?
O público não deve entender como alguém que segundo Pedro Collor cometeu tantos crimes acabou sendo absolvido pelo Supremo Tribunal Federal e está aí, militando na política. Não havia provas, segundo o STF. Mas então qual a sustentação da entrevista de Pedro Collor? Palavras? É pouco.
No presente caso, pelo pouco que li, vi a velha cena tão comum nos últimos dez anos. Uma acusação – ainda que partida de Marcos Valério, ainda que sem provas — vai tomando ares de extrema gravidade na grande imprensa. Alguém dá, e depois vem a repercussão previsível. Leio que Merval chegou a falar em cadeia.
O público não me parece tão convencido assim da importância do assunto. Observei que no site da Folha e do Estado o tema não é sequer o mais lido do dia. Ocupava, quando verifiquei, uma modesta quinta posição. Russomano – já nem lembro por que – despertava muito mais interesse no leitor.
O leitor não é bobo. Mas a mídia estabelecida o trata como se fosse, e sua perda de influência deriva, em grande parte, desse erro de avaliação. Nos dezesseis anos que compreendem as gestões de FHC e Lula, o Brasil avançou consideravelmente. A grande imprensa, infelizmente, não conseguiu acompanhar este avanço.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 22 Sep 2012 03:54 PM PDT
Posted: 22 Sep 2012 02:20 PM PDT
OLHO POR OLHO - ÓDIO POR ÓDIO - E A HUMANIDADE FICA A BEIRA DO ABISMO
Em entrevista coletiva neste sábado, na cidade de Peshawar, o ministro de Ferrovias do Paquistão, Ghulam Ahmed Bilour, anunciou que recompensará com US$ 100 mil quem assassinar o autor do vídeo que ridiculariza Maomé.

De acordo com os jornais Dawn e Express Tribune, Ahmed Bilour afirmou que está consciente de que estimular um assassinato é crime, mas disse estar pronto para cometer esse delito.

"Se existir alguma causa contra mim em uma corte internacional ou nacional, pedirei ao povo que me entregue", declarou Bilour, acrescentando que sua atitude seria a única forma de inibir as blasfêmias.

Indo mais longe ainda, o ministro pediu o apoio dos talibãs e da rede terrorista Al Qaeda. Ele ainda solicitou aos ricos que "ponham à disposição da causa todo seu dinheiro, para que assim o assassino possa ser banhado em ouro e dólares".

Filme anti-islamismo desencadeia protestos contra EUA

Na última terça-feira, 11 de setembro, protestos tiveram início em frente às embaixadas americanas do Cairo, no Egito, e de Benghazi, na Líbia, motivados por um vídeo que satirizava o islamismo e Maomé, o profeta muçulmano. Manifestações se disseminaram contra embaixadas americanas e o embaixador Chris Stevens acabou sendo morto numa explosão.
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Do 007BONDeblog.
Posted: 22 Sep 2012 02:16 PM PDT


A reeleiçãoo do Fernando Henrique ? Essa nao foi comprada: foi vendida !

Do Conversa Afiada - Publicado em 22/09/2012
O Ministro Mercadante era o lider do PT no Senado, quando negociou – sem precisar comprar votos – o marco regulatório que evitou um novo Apagão Tucano.

Com as declaraçõess que se seguem, ele ratifica a nota da Presdienta Dilma, desmonta a lógica da " compra de votos" e, portanto, tira o Lula, a Dilma e o Dirceu da forca:
Saiu no Estadão:

Mercadante diz que 'estranhou' postura de relator

Ministro da Educação fez questão de polemizar com Barbosa, mesmo não tendo sido citado por ministro


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, criticou a forma "superficial" como o relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, sugeriu que a rapidez com que o Congresso aprovou a votação do marco regulatório do setor elétrico seria a comprovação de que houve compra de votos pelo PT para aprovar medidas no Legislativo. "É preciso ter respeito entre os Poderes, reconhecer o mérito legislativo e conhecer como se constrói um consenso entre os partidos", desabafou Mercadante que, no início de 2004, quando o processo tramitou no Congresso, era líder do governo Luiz Inácio Lula da Silva no Senado.


Mercadante lembrou ainda que todos os senadores da época, fossem eles oposição ou governo, "podem testemunhar" que houve transparência nas discussões e que se elas se travaram "sobre mérito", em sua sala, no Senado, inclusive com a presença da então ministra das MInas e Energia, Dilma Rousseff.


"Foi uma negociação de mérito e votamos, governo e oposição, por unanimidade, porque havia consciência da urgência e relevância da aprovação do texto, já que poderia ocorrer um apagão", afirmou o ministro da Educação que, mesmo não tendo sido citado por Barbosa, fez questão de polemizar com o ministro do STF. Ele disse que "estranhou" a postura de Joaquim Barbosa. "Como se pode tratar de uma matéria destas, que foi objeto de debate rigoroso e fruto de entendimento total, com a ligeireza e superficialidade que foi dada ao caso?", disse ele, ao pedir "uma avaliação mais cuidadosa antes de se fazer uma afirmação como esta". Mercadante lembrou ainda que todos os senadores da época, fossem eles oposição ou governo, "podem testemunhar isso porque houve transparência nas discussões".

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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 22 Sep 2012 01:59 PM PDT



A lei promulgada pelo regime nazista em 1935 prescrevia que era "digno de punição qualquer crime definido como tal pelo 'saudável sentimento' popular'". No Mein Kampf, Adolph Hitler proclamava que a finalidade do Estado é preservar e promover uma comunidade fundada na igualdade física e psíquica de seus membros.
Herbert Marcuse escreveu o ensaio O Estado e o Indivíduo no Nacional-Socialismo. Ele considerava a ordem liberal um grande avanço da humanidade. Sua emergência na história submeteu o exercício da soberania e do poder ao constrangimento da lei impessoal e abstrata. Mas Marcuse também procurou demonstrar que a ameaça do totalitarismo está sempre presente nos subterrâneos da sociedade moderna. Para ele, é permanente o risco de derrocada do Estado de Direito: os interesses de grupos privados, em competição desenfreada, tentam se apoderar diretamente do Estado, suprimindo a sua independência formal em relação à sociedade civil.
Foi o que aconteceu no regime nazista. O Estado foi apropriado pelo "movimento" racial e totalitário nascido nas entranhas da sociedade civil. Os tribunais passaram a decidir como supremos censores e sentinelas do "saudável sentimento popular", definido a partir da legitimidade étnica dos cidadãos. A primeira vítima do populismo judiciário do nazismo foi o princípio da legalidade, com o esmaecimento das fronteiras entre o que é lícito e o que não é. Leio que circula nos meios judiciários a ideia de "flexibilizar" a tipificação da conduta criminosa. Vou dar um exemplo, talvez um tanto exagerado: se João de Tal arrotar na rua, corre o risco de ser enquadrado no crime de atentado violento ao pudor.
Trata-se da emergência, na esfera jurídico-política, da exceção permanente. Coloca-se em movimento a lógica do poder absoluto, aquele que não só corrompe, como corrompe absolutamente. Os cânones do Estado de Direito impõem aos titulares da prerrogativa de vigiar, julgar e punir o delicado sopesamento das relações entre a garantia dos direitos individuais, a publicidade dos atos praticados pela autoridade e a impessoalidade do procedimento persecutório. O consensus iuris é o reconhecimento dos cidadãos de que o direito, ou seja, o sistema de regras positivas emanadas dos poderes do Estado, legitimado pelo sufrágio universal, é o único critério aceitável para punir quem se aventura à violação da norma abstrata.
Já há muito tempo, não só no Brasil, mas também no resto do mundo, sucedem-se os episódios de constrangimento midiático das funções essenciais do Estado de Direito, para perseguir adversários, ajudar os amigos, quando não cuidar de legislar em causa própria. A exceção permanente inscrita nos métodos de justiçamento midiático é funesta para o Estado Democrático de Direito: transforma as autoridades em heróis vingadores, encarregados de limpar a cidade (ou o País), ainda que o preço seja deseducar os cidadãos e aumentar a sensação de insegurança da sociedade. Nessa cruzada militam os que fazem gravações clandestinas ou inventam provas e os jornalistas que, em nome de uma "boa causa", tentam manipular a opinião pública.
Os apressadinhos não se cansam de dizer que o Judiciário é lento. Poderia e deveria, com mais recursos, pessoal e, sobretudo, com o aperfeiçoamento dos códigos de processo, tornar-se mais rápido. Mas, num sentido profundo, a lentidão é uma virtude do Judiciário. Melhor seria dizer que a instantaneidade dos tempos da web é estranha ao bom cumprimento da prestação jurisdicional. Não haverá julgamento justo sem o contraditório entre as partes, a exibição de provas, os depoimentos. A formação da convicção do juiz, qualquer estudante de Direito sabe, depende da argumentação das partes.
Invocar a virtude, a honestidade ou os bons propósitos para contestar a impessoalidade e o "formalismo" da lei é a maior corrupção praticada contra a vida democrática. Montesquieu dizia que há insanidade na substituição da força da lei pela presunção de virtude autoalegada.
O Judiciário era rápido e eficiente na União Soviética de Stalin ou na Alemanha de Hitler. Os processos terminavam sempre de forma previsível e o contraditório não passava de uma encenação. Tudo estava justificado pelas razões superiores do Reich de Mil Anos ou pelos imperativos da construção do socialismo.

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Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 22 Sep 2012 02:04 PM PDT



A verdade é essa!
E o PT precisa se unir em todo o país para  divulgar e impedir um golpe que começa a ser articulado pelo o PIG ( Partido da Imprensa Golpista ), começando  nestas eleições. Onde através de ardilosas noticias maquiavélicas contra o Partido dos Trabalhadores, tentarão impedir que os candidatos do PT sejam eleitos em todo o país.
A população que elegeu Lula, e depois Dilma democraticamente precisa saber dos intentos sujos que estão ocorrendo nos bastidores da politica.
Assista ao vídeo. DESDE QUANDO a PGR/MPF e o relator tem "poderes" p/ descumprir a LEI e fraudar "denúncia" ?
E isso é JUSTIFICATIVA p/ se aplicar um SELETIVISMO que beneficiou TUCANOS poupando-os de estarem na AP 470?
Será por isso que a PGR/MPF e o relator JB "fingiram" que não viram o legítimo CONTRATO/REGULAMENTO da Visanet ?
COMPARTILHAR é o segredo de nossa FORÇA !!!




No Xeque-Mate



Posted: 22 Sep 2012 09:27 AM PDT
Posted: 22 Sep 2012 09:23 AM PDT
Lula é ovacionado no México durante primeira viagem internacional após câncer       
O ex-presidente afirmou a 10 mil jovens que a palestra de sexta-feira marca a volta dele 'à vida política da América Latina' 
      
Lula é ovacionado no México durante primeira viagem internacional após câncer
Lula brincou com Pep Guardiola, ex-treinador do Barcelona e convidado para o evento, pedindo que não assuma o comando da Seleção do México (Foto: Ricardo Stuckert. Instituto Lula) 
      
São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ovacionado durante a primeira palestra internacional após o tratamento contra o câncer, iniciado em outubro de 2011. Segundo a agência EFE, o brasileiro falou a milhares de universitários mexicanos durante um fórum organizado por uma fundação do magnata Carlos Slim.
"Este é um momento especial para mim porque é a primeira viagem internacional que realizo após 11 meses tratando de um câncer que enfrentei e superei com a ajuda de Deus e o carinho da população brasileira", disse o ex-presidente, que havia feito a última viagem internacional justamente para o México. "Com muitíssima alegria volto ao México, país, este, que tanto estimo e no qual me sinto totalmente em casa", afirmou, acrescentando que o evento marca a "volta à vida política da América Latina e à política do Brasil".
Lula discursou durante 90 minutos vestindo gravata azul, branca, verde e amarela, e encorajou os jovens a aproveitar este momento para pedir aos governos latino-americanos que transformem a educação em "prioridade estratégica" durante seus mandatos.
O ex-presidente cobrou ainda ênfase no combate à pobreza, com a elaboração de orçamentos sempre voltada a quem tem mais necessidades sociais. "O presidente do México, o do Brasil, o dos Estados Unidos, não têm que cuidar dos mais ricos. O doutor Carlos Slim não precisa do Governo para nada! Quem precisa do governo são os pobres", disse.
Com informações do Opera Mundi.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 22 Sep 2012 08:45 AM PDT


Visita, segundo líder brasileiro, marca sua "volta à vida política da América Latina e à política do Brasil"
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou nesta sexta-feira (21/09) para milhares de universitários mexicanos, brincando e pedindo que participem mais na política de seu país.
"Este é um momento especial para mim porque é a primeira viagem internacional que realizo após 11 meses tratando de um câncer que enfrentei e superei com a ajuda de Deus e o carinho da população brasileira", assinalou Lula em um fórum convocado pela Fundação Telmex, do magnata Carlos Slim.
Lula, de 66 anos, fez uma amena e animada conferência perante 10 mil bolsistas da fundação no Auditório Nacional da capital mexicana intitulado "México Século XXI: capturando o futuro".
"Com muitíssima alegria volto ao México, país, este, que tanto estimo e no qual me sinto totalmente em casa", disse no começo de seu discurso, que durou quase 90 minutos.
Lula assinalou que a viagem ao México é uma circunstância feliz porque foi justamente em outubro de 2011, após comparecer a uma cúpula de negócios realizada em Querétaro, quando já no Brasil foi-lhe diagnosticado o câncer.
O ex-presidente destacou que esta visita marca sua "volta à vida política da América Latina e à política do Brasil".
Vestido com gravata azul, branca, verde e amarela, as cores da bandeira nacional, Lula encorajou os jovens a aproveitar o momento no qual estão, e pediu aos Governos latino-americanos para transformar a educação em "uma prioridade estratégica" durante seus mandatos.

Posted: 22 Sep 2012 08:39 AM PDT


CPI da Privataria já!




   

Obra expõe esquema de corrupção e lavagem de dinheiro durante as privatizações do governo FHC


São Paulo – O livro mais polêmico e vendido do ano, A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Junior, está entre os finalistas do Prêmio Jabuti, na categoria Reportagem. Esse é o prêmio mais prestigiado da literatura brasileira.
A obra trouxe à tona um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro público que lesou milhares brasileiros, na chamada Era das Privatizações. Os desvios aconteceram durante o governo Fernando Henrique Cardoso, por intermédio de seu ministro do Planejamento, ex-governador de São Paulo, José Serra, ambos do PSDB.
No dia do seu lançamento, o livro vendeu 15 mil exemplares, feito inédito no mercado editorial brasileiro. Em dois meses, segundo a editora Geração Editorial, foram mais de 100 mil cópias. A obra permaneceu por mais de quatro meses em diversas listas de livros mais vendidos do país.
"Estar entre os finalistas do Prêmio Jabuti é ver que meu trabalho de mais de 10 anos investigando dezenas de pessoas valeu a pena. O Brasil está em um momento que é necessário investigar, escrever e publicar obras sérias que sirvam para tirar as máscaras de pessoas que usurparam e ainda usurpam o nosso país. A corrupção é um mal, mas com coragem e trabalho sério é possível mostrar quem são os corruptos e corruptores", conta Amaury.
A Privataria Tucana foi lançado em mais de dez capitais, entre as quais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Belém, Porto Alegre e Curitiba. Os eventos ficaram conhecidos como a "Caravana da Privataria Tucana", e em todos os lugares compareceram centenas ou milhares de pessoas.
O Prêmio Jabuti é promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e está na 54ª edição. Os três vencedores de cada categoria serão revelados em 18 de outubro. Na premiação, em 28 de novembro, serão conhecidos os dois melhores livros publicados em 2011 em Ficção e Não Ficção, cada um ganhará R$ 35 mil.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 22 Sep 2012 08:33 AM PDT




 Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
"A Organização Não Governamental Movimento dos Sem Mídia irá protocolar na segunda-feira na Superintendência Regional de São Paulo do Departamento de Polícia Federal, na Delegacia de Defesa Institucional – Delinst, a representação abaixo reproduzida.
A denúncia versa sobre inquietude crescente quanto à confiabilidade e à veracidade de pesquisas de opinião eleitorais que, tal qual na última eleição presidencial, continuam sendo alvo de desconfiança de atores políticos e de amplos setores da sociedade civil.
Conforme o Blog anunciou anteriormente, a reprodução da representação nesta página destina-se a coletar apoio dos leitores à medida. Essas manifestações de apoio serão juntadas à representação que será protocolada na PF."
Matéria Completa, ::AQUI::

Posted: 22 Sep 2012 07:09 AM PDT
Posted: 22 Sep 2012 06:49 AM PDT
ASSIM NÃO É, MESMO QUE LHE PAREÇA SENHOR RELATOR
Sexta-feira, 21 de setembro de 2012 às 15:31
Nota à imprensa

"Na leitura do voto, na sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, o senhor ministro Joaquim Barbosa se referiu a depoimento que fiz à Justiça, em outubro de 2009. Creio ser necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário.

Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, o Brasil atravessou uma histórica crise na geração e transmissão de energia elétrica, conhecida como "apagão".

Em dezembro de 2003, o presidente Lula enviou ao Congresso as Medidas Provisórias 144 e 145, criando um marco regulatório para o setor de energia, com o objetivo de garantir segurança do abastecimento de energia elétrica e modicidade tarifária. Estas MPs foram votadas e aprovadas na Câmara dos Deputados, onde receberam 797 emendas, sendo 128 acatadas pelos relatores, deputados Fernando Ferro e Salvador Zimbaldi.

No Senado, as MPs foram aprovadas em março, sendo que o relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre os líderes de partidos, inclusive os da oposição. Por este acordo, o Marco Regulatório do setor de Energia Elétrica foi aprovado pelo Senado em votação simbólica, com apoio dos líderes de todos os partidos da Casa.

Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a 'surpresa' que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, "ou se reformava ou o setor quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras".

Dilma Rousseff
Presidenta da República"
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Do 007BONDeblog.
Posted: 22 Sep 2012 06:43 AM PDT
Enviado por luisnassif, sex, 21/09/2012 - 19:44

Por Jotavê

Ontem, o ministro Lewandowski fez basicamente duas coisas. Em primeiro lugar, obrigou o Supremo a reconhecer explicitamente algo que estava apenas implícito no discurso dos demais ministros: houve uma mudança na jurisprudência. Ao citar um voto do ministro Celso de Mello num processo anterior, Lewandowski deixou evidente que os critérios para o reconhecimento da corrupção passiva se alargaram. Como o ministro ressaltou, esse alargamento não tem nada a ver com a "exigência de ato de ofício", como se antes fosse exigida a comprovação da prática de tal ato. O que se exigia antes (e não se exige mais) é a comprovação de um vínculo efetivo (e não meramente abstrato, virtual) entre o recebimento presente e o ato futuro. Quem recebe a vantagem, pela interpretação antiga, deveria de algum modo sinalizar a disposição de agir de tal e tal modo no exercício de seu cargo de modo a retribuir a vantagem indevida que está recebendo. Pela nova interpretação, a comprovação desse vínculo tornou-se dispensável. Se Fulano recebeu dinheiro indevido e existe a perspectiva (por abstrata que seja) de um favorecimento em função do cargo que ocupa, então Fulano corrompeu-se, e ponto final.



Foi nesse momento que Lewandowski realizou um primeiro lance genial, que exigirá no mínimo um grande esforço intelectual de seus pares no sentido de planejar a reação correta. Ele ACATOU a nova jurisprudência firmada por seus pares, e CONDENOU o réu Pedro Correia com base nela. A denúncia evidenciou que Pedro Correia (i) recebeu o dinheiro e (ii) tinha, em função do cargo que exercia, a possibilidade de retribuir futuramente essa vantagem indevida, pouco importando aqui se retribuiu ou não, ou mesmo se tinha ou não a intenção de retribuir. Como Lewandowski bem disse, estava condenando Pedro Correia porque ele recebeu o dinheiro de Marcos Valério e, além disso, "era parlamentar", e isso basta. O efeito dessa condenação, feita sobre essas bases, podia ser sentida no rosto da maioria dos ministros. Joaquim Barbosa era o único que estava perfeitamente à vontade. Ele sempre foi a favor de interpretações mais duras da legislação penal. Em 2009, por exemplo, foi ele o maior defensor de que réus condenados em segunda instância aguardassem recursos ao Supremo na cadeia. Foi voto vencido num Tribunal "garantista", que põe os direitos individuais sempre acima dos direitos da coletividade. À frente dessa "tropa garantista" estavam exatamente Gilmar Mendes e Celso de Mello. Citando o voto anterior do ministro Celso de Mello, que defendera até pouco tempo critérios "garantistas" para a caracterização da corrupção passiva, e declarando que ele próprio, Ricardo Lewandowski, modificava seu entendimento em função da nova jurisprudência firmada por aquele colegiado, citando o voto de cada um dos colegas, e dando destaque especial à nova posição do ministro Celso de Mello, ele obrigou o plenário a assinar o recibo da mudança que se estava operando ali, naquele julgamento, e fez isso de forma inatacável - modificando "humildemente" sua própria posição a respeito, e dando por assentada a nova "jurisprudência" firmada pelo STF. É tuo que Celso de Mello e Gilmar Mendes não queriam - serem obrigados doravante a usar o mesmo peso e a mesma medida do mensalão em casos assemelhados.



Veio, então, o segundo lance genial da tarde de ontem: a absolvição de Pedro Henry por falta de provas. O que Lewandowski argumentou é que não houve individualização da responsabilidade de Pedro Henry nos crimes que lhe eram imputados. Eles estava sendo condenado, segundo o ministro, simplesmente por ser presidente do PP, e porque o Procurador "presumiu" que, sendo presidente de um dos partidos beneficiados pelo esquema, Pedro Henry deveria estar no topo da "organização criminosa". Lewandowski citou diversos trechos da denúncia, mostrando que jamais se demonstrava ali que Pedro Henry, individualmente, havia praticado tal ou qual ilícito. Ele foi incisivo ao afirmar que a denuncia não individualiza os delitos atribuídos a Pedro Henry em NENHUM momento. O desafio que ele lançava a seus colegas era claríssimo, e todos o entenderam perfeitamente bem. "Abandonamos a antiga interpretação garantista do crime de corrupção passiva. Vamos também abandonar, agora, esse princípio básico do direito penal, que é o da individualizaçã da culpa?". Mais ainda. Seu voto dizia, nas entrelinhas, algo que ficará ressoando na segunda parte dessa "fatia", quando forem julgados José Dirceu e José Genoíno: a partir de agora, o STF entende que basta ocupar um certo lugar na hierarquia de um partido para automaticamente ser responsabilizado por ações praticadas no âmbito daquele partido? É esse o desafio que os "garantistas" do Supremo terão que enfrentar. São essas as questões que Lewandowski, com seu voto, os obrigou a responder. Estava lívidos. As câmeras da TV Justiça, sempre tão circunspectas, foram obrigadas a percorrer os semblantes boquiabertos dos ministros. Joaquim Barbosa, apesar das hemorróidas, estava confortabilíssimo em sua poltrona.



Foi, até agora, o lance mais profundo e mais fino dessa belíssima partida de xadrez disputada entre Joaquim Barbosa, de um lado, e Ricardo Lewandowski, do outro. Não porque, repito, o voto de Lewandowski tenha colocado em xeque as posições de Joaquim Barbosa. Esse talentoso e implacável promotor está onde sempre esteve, com toda a legitimidade - na defesa de uma interpretação mais dura da legislação penal, que não facilite tanto a vida dos infratores. Os demais juízes é que ficam, agora, em posição incômoda. Afinal, até antes de ontem, estavam expedindo habeas corpus para garantir os direitos de um banqueiro que subornava policiais, e protestando contra o uso de algemas em acusados que não estivessem trajando bermuda e havaianas no momento da prisão, nem tivessem entrado no camburão com o olho já carimbado por um hematoma. A hipocrisia do "garantismo" do Supremo está com as vísceras expostas sobre a mesa.


Grande Lewandowski!




Posted: 22 Sep 2012 06:33 AM PDT





"Depois de divulgar uma "entrevista" sem áudio negada por Marcos Valério e ser acusada de golpismo por seis partidos políticos, a revista Veja se cala e não apresenta provas das acusações feitas a Lula na semana passada. No lugar disso, faz uma capa sobre jogos de prazer, com duas referências a outros assuntos. Lula e o mensalão? Bom, deixa pra lá
Brasil 247
Como adiantamos aqui no 247, o empresário Roberto Civita, dono do grupo Abril, decidiu jogar truco com a democracia brasileira, sem ter o Zap, a carta mais forte do jogo (leia mais aqui). Na semana passada, publicou uma "entrevista" de Marcos Valério, negada pelo próprio, acusando o ex-presidente Lula de chefiar o mensalão e comandar um caixa dois de R$ 350 milhões. Era uma tentativa clara de iniciar um golpe paraguaio (leia mais aqui) para impedir a eventual volta de Lula ao poder, seja em 2014, seja em 2018. E, ontem, um dos colunistas da revista, Ricardo Setti, publicou artigo roteirizando o golpe, com entrevistas, também em off, com juristas que indicariam os artigos do código penal nos quais Lula deveria ser enquadrado (leia mais aqui).
O que se esperava de uma publicação séria é que apresentasse as provas das graves acusações que fez a a um ex-presidente que deixou o cargo com 70% de aprovação popular. Veja, no entanto, decidiu mudar de assunto. Fez uma capa sobre sexo – o que é bom, é claro – com duas referências a outros assuntos: a queda dos juros dos cartões de crédito e o radicalismo islâmico. Mensalão? Que nada! Melhor mudar de assunto."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 10:090 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 22 Sep 2012 06:28 AM PDT



Ao usar as missas dominicais para defender sua instituição e criticar um dirigente político, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, coloca a Igreja Católica na campanha eleitoral 
Chamada.jpg
FÉ E POLÍTICA
Dom Odilo (à esq.) promoveu na quinta-feira 20 um debate com
os candidatos a prefeito de São Paulo. Russomanno não foi.
Abaixo, Gabriel Chalita, José Serra, Soninha e Fernando Haddad
 
A Igreja Católica, na figura de um de seus maiores expoentes, se colocou no epicentro da disputa eleitoral de São Paulo. Ao liderar uma ofensiva contra o partido de um candidato a prefeito ligado a uma denominação neopentecostal, o cardeal arcebispo de São Paulo dom Odilo Scherer abandonou seu estilo comedido e discreto e usou o púlpito das igrejas paulistanas para se defender e fazer pesadas críticas. Essa guerra religiosa dividi católicos e protestantes, ao contrário do que ocorreu nas eleições presidenciais de 2010, quando ambos promoveram uma campanha que associava a então candidata Dilma Rousseff à liberação do aborto. A atitude de dom Odilo foi uma reação a um texto de maio de 2011 do pastor da Igreja Universal do Reino de Deus Marcos Pereira, presidente do Partido Republicano Brasileiro (PRB) e coordenador da campanha de Celso Russomanno, líder das pesquisas na capital. No texto, que voltou a ser divulgado por meio das redes sociais, Pereira associava a Igreja Católica à criação do chamado "kit gay", material didático anti-homofobia criado em 2010 pelo Ministério da Educação. Nominalmente citados pelo cardeal, Pereira e Russomanno não alimentaram a discussão. O candidato, inclusive, tentou um encontro com a autoridade religiosa, sem sucesso. Em meio à polêmica gerada por suas declarações, dom Odilo afirmou, na abertura do debate com os candidatos a prefeito promovido pela arquidiocese na quinta-feira 20 – sem o candidato do PRB, que não compareceu – que "não é função da Igreja apoiar ou indicar candidatos para o voto nas eleições."
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Ao ser questionado sobre os motivos de ter reagido à manifestação do presidente do PRB apenas um ano e meio após o texto ter sido publicado, dom Odilo afirmou só ter tido conhecimento dele na noite de segunda-feira 10, alertado por um assessor. Sua resposta veio por meio de uma nota de repúdio no site da arquidiocese, na quinta-feira 13. Mas o contra-ataque mais contundente foi desferido no dia 16, quando um texto do arcebispo foi lido em 300 igrejas da capital. Sob o título "Política, com ofensas à Igreja, não!", sacerdotes leram, durante as celebrações dominicais, frases como: "...Muito nos entristeceu, no contexto da propaganda eleitoral partidária, ver a Igreja Católica Apostólica Romana atacada e injuriada, de maneira injustificada e gratuita, justamente num artigo do chefe da campanha de um candidato à Prefeitura de São Paulo. Coisas ali ditas sobre a Igreja Católica são difamatórias e beiram ao absurdo, merecendo todo o repúdio..." Apesar de o cardeal afirmar que a reação foi uma defesa da instituição que representa, a leitura geral foi de um ataque a uma denominação religiosa, um partido, um candidato. "Ele não diz em quem votar, mas está claro em quem não votar", afirma Leonildo Silveira Campos, professor de Sociologia da Religião da Universidade Metodista de São Paulo. Outro candidato, indiretamente, também se sentiu atingido com o vigoroso ataque católico. Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), teria ficado desconfortável com o reavivamento da discussão do "kit gay", que, de tão polêmico, deixou de ser colocado em prática à época.
O texto de Marcos Pereira foi um recurso usado pela Igreja para marcar território. Afinal, é a primeira vez que um candidato a prefeito de uma grande capital – com chances reais de ganhar – está associado a apenas uma denominação religiosa e não diluído em várias coligações cristãs. "Não é uma luta contra o Russomanno, pois ele até se declarou católico fervoroso", afirma Cláudio Couto, professor de administração pública da Fundação Getulio Vargas (FGV). "É um embate de instituição contra instituição, tanto que o chefe da Igreja de São Paulo usou as missas para discursar." O que também está em jogo, e incomoda as lideranças católicas, é a territorialidade: em quais avenidas serão feitas as marchas evangélicas e as grandes celebrações católicas, por exemplo. "O cardeal também quis marcar posição e mostrar sua força internamente", afirma o filósofo Gedeon de Alencar, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
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Calcula-se que cerca de 600 mil pessoas ouviram a declaração de dom Odilo no domingo 16 – ele está publicado no site da arquidiocese, assim como a nota de repúdio. Padre Valeriano dos Santos Costa, diretor da Faculdade de Teologia da PUC-SP, celebrou a missa das 12h30 na Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América, zona oeste da cidade. Segundo o sacerdote, o texto foi lido junto com os costumeiros avisos antes da bênção final. Apenas lido, sem nenhum espaço para comentários. Outras igrejas consultadas por IstoÉ reafirmaram o mesmo procedimento. O objetivo, segundo padre Valeriano, é que cada fiel fizesse sua "síntese". "Por que eles (o texto do pastor Marcos Pereira) promoveram um ataque tão injusto, e justamente nessa hora?", diz o religioso, ao justificar a necessidade de a Igreja reagir. Questionado se a iniciativa da arquidiocese paulista influenciaria o voto dos fiéis, respondeu: "Sinceramente, não sei."

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não quis se pronunciar sobre a atitude de dom Odilo, mas afirmou que ela está de acordo com as diretrizes deste que é o órgão máximo da Igreja Católica no Brasil. A própria CNBB nunca se manifestou contra o texto do pastor Marcos Pereira, ou as acusações dos evangélicos. Mas a atitude de dom Odilo não foi unanimidade na Igreja de São Paulo. Dom Fernando Figueiredo, bispo da Diocese de Santo Amaro, conhecido por ser o líder espiritual do padre Marcelo Rossi, que celebrou o casamento e batizou os filhos de Russomanno, veio a público defender o candidato do PRB, a quem chamou de "boa pessoa". Um das maiores lideranças sociais da cidade, padre Ticão, pároco da Igreja São Francisco de Assis, em Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo e fora da jurisdição de dom Odilo, acha que deveria ter havido um debate antes de a nota ser divulgada. "Esse tipo de atitude estimula um certo fanatismo, justamente o que combatemos na Igreja do partido que o cardeal criticou." Resta saber o quanto o rebanho paulistano ainda segue seus pastores.
Foto: Antonio Milena/AE
(*) em toda a capital, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010
Débora Crivellaro

No IstoÉ

Posted: 22 Sep 2012 06:24 AM PDT



A divulgação de um suposto papiro copta que menciona a "mulher de Jesus" pôs mais uma vez o mundo a debater se Cristo era ou não casado. Não tenho nada contra essa discussão, mas há uma outra, anterior, que quase nunca é lembrada: Jesus, de fato, existiu?
É certo que, como ideia, ele é real. Em seu nome edificaram não uma, mas centenas de igrejas. Por isso mesmo é interessante saber se à figura mítica corresponde um personagem histórico de carne e osso.
O que salta à vista aqui é a notável ausência de documentação contemporânea aos supostos fatos. Há quase que apenas os Evangelhos, que tinham muito mais o objetivo de propagar a nova religião do que de registrar eventos. Para piorar, o mais antigo dos Evangelhos canônicos, o de Marcos, foi escrito ao menos 40 anos após a alegada crucificação, o que significa que não pode ser considerado uma fonte primária. Os evangelistas escreveram o que ouviram dizer, não o que testemunharam.
Há ainda umas poucas e rápidas menções a Jesus em autores não cristãos, como Flávio Josefo, Plínio, Tácito e Suetônio. Mas eles estão ainda mais longe dos fatos do que os evangelistas, e historiadores acreditam que essas referências podem ter sido introduzidas por copistas.
É claro que ausência de evidências não é evidência de ausência. Um Jesus histórico poderia perfeitamente ter existido mesmo que sua odisseia não tivesse sido capturada pela, em geral eficaz, burocracia romana.
Karen Armstrong, no excelente "Em Defesa de Deus", mostra que, muito mais do que o ateísmo ou o darwinismo, o que incomodou os religiosos do fim do século 19 e início do 20 foi o advento da alta crítica, um ramo da teologia que estudava a Bíblia e a vida de Cristo não como milagres, mas como fenômenos literários e históricos. Para Armstrong, o fundamentalismo cristão surgiu exatamente como uma reação a essa dessacralização das Escrituras.
Hélio Schwartsman
No Falha


Posted: 22 Sep 2012 06:16 AM PDT



A imagem do candidato do PSDB à prefeitura de São PauloJosé Serra, batendo um pênalti, em visita ao Clube Escola Délio de Carvalho, já se espalhou pela web. 
Numa questão de minutos após a publicação da sequência de imagens, internautas passaram a fazer diversas montagens com a foto de Léo Pinheiro, fotógrafo do Terra, no momento em que o tucano resolveu cobrar a penalidade durante evento de campanha. Uma das mais compartilhadas na rede social Facebook é a de que ele aparece em uma roda de punks.
Por causa do pênalti, Serra acabou perdendo o sapato, que foi parar atrás do gol. Além disso, o goleiro não facilitou para o candidato e defendeu o chute. Na segunda tentativa, depois de recuperar o sapato, Serra contou com a colaboração de outro arqueirom, substituto do primeiro, que pulou para o lado oposto ao segundo chute. Então, o candidato fez o gol.
Veja mais montagens:
Do Blog Língua de Trapo.

Posted: 22 Sep 2012 05:58 AM PDT

Após pênalti, Mano Menezes convoca Serra

Ermelino Matarazzo – Olheiros da CBF presentes no campinho da escola Délio de Carvalho, na Zona Leste de São Paulo, ficaram perplexos com a destreza futebolística de José Serra, hoje [21/9] pela manhã. Com um único movimento calculado, o candidato bateu um pênalti, fez voar seu sapato, exalou seu carisma e dançou zouk. "Nem Loco Abreu faria um sapato voar com essa cavadinha", observou Andrés Sanchez.

A contratação de Ganso pelo São Paulo foi completamente ofuscada pela exibição de gala do candidato. A estupefação chegou até Mano Menezes que, de bate pronto, convocou José Serra para o próximo amistoso contra a Argentina. "Serra é o candidato da mudança. É disso que a seleção precisa", disse.

No final da tarde, o Flamengo anunciou que pretende contratar José Serra se ele não conseguir emprego como prefeito.





Fotos de Leo Pinheiro/Terra

Fonte: Blog Limpinho & Cheiroso

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 05:380 comentários 

Do Blog TERRA BRASILIS.

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