sábado, 22 de agosto de 2009

Duas Luas no Céu

Recebi esta mensagem de uma amiga, não conferi a veracidade nem o horário certo(27/8 - 24:30 = 28/8 - 0:30?), mas não custa ficar atento e testemunhar esse fenômeno se real.


“Vale a pena”


O Planetario Internacional de Vancouver, da British Columbia - Canadá, calculou a precisão em que Marte estará orbitando perto da terra. Será no dia 27 de agosto de 2009.
Todavia, o mais interessante de tudo é que isto estava previsto em um código Maya, encontrado na piramide ao lado do Observatorio Estrelar em Palenque, Chiapas -México.
Com este cálculo matemático Maya, agora os Mayas estão sendo vistos como os gregos da America, e orgulho da Guatemala.
Pelo menos, quatro ou cinco gerações da humanidade não voltará a ver este fenomeno natural, e poucas pessoas sabem até o momento, embora tenha sido noticiado em 11 de maio de 2009.
No dia 27 de Agosto, a meia noite e meia, olhe para o ceu,
O planeta Marte será a estrela mais brilhante do ceu, e será tao grande quanto a lua cheia, e estará a 55,75 milhões de kilometros da terra.

Não perca!!

Será como se a terra tivesse duas luas, e este acontecimento só se produzirá no ano de 2287.
Divulgue esta informação, pois nem
todos terão a oportunidade de rever.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Caso Lina"

Aviso aos assassinos de reputação! Na próxima vez, não esqueçam de chamar a mídia golpista. Marquem, hora, lugar, o encontro tem de ser num lugar bem movimentado. O quê ? avisar a Dilma? Não! Não precisa, basta levar uma foto.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Eduardo Guimarães comenta o "caso Lina"

A ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira declarou a jornalistas que teve uma reunião secreta com ministra-chefe da casa civil, Dilma Rousseff, na ocasião a ministra teria pedido a Lina que agilizasse a investigação das empresas do filho do presidente do senado,José Sarney (PMDB-AP). Convocada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Lina compareceu nesta terça-feira (18)para depoimento.

O desdobramento das declarações da ex-secretária deu munição para a oposição e para mídia comprometida atacarem a reputação da ministra, candidata do presidente Lula para sucedê-lo na Direção do país.

Leia abaixo o comentário de Eduardo Guimarães:



"Se “eles” não se mexem

Atualizado às 20h28m de 18 de agosto de 2009

Estive no Palácio dos Bandeirantes a convite do governador José Serra e, naquele encontro, ele me fez uma proposta indecorosa, de que “agilizasse” meus textos críticos a ele. Supus, na hora, que eu deveria parar de escrever, a troco de dinheiro do contribuinte paulista.

Não me lembro em que dia foi o encontro. Tampouco me lembro da hora. Nosso encontro também não foi registrado na agenda oficial. Contudo, se quiserem comprovar minha versão, podem requisitar as fitas do circuito interno de tevê do palácio para achar minha imagem entrando e saindo de lá, caso consigam adivinhar o período a investigar.

Ah, sim: se quiserem, topo participar de uma acareação com o governador do Estado de São Paulo. Ele (uma autoridade) e eu (um mero acusador) ficaremos frente a frente e repetirei tudo o que acabo de escrever.

*

O texto acima é uma gozação, claro, mas, se a “lógica” da imprensa valesse para qualquer pré-candidato à Presidência da República, eu, euzinho, poderia colocar o tucano na mesma situação de Dilma Rousseff e ele que tratasse de provar que não fez o que eu diria que fez.

Essa é uma ameaça a qualquer cidadão, ou seja, poder ser acusado por qualquer um e, numa inversão do ônus da prova – que, segundo os arcabouços jurídicos de qualquer país democrático, cabe a quem acusa –, ter que provar a própria inocência mesmo que contra si não exista nada além de uma acusação sem sustentação probatória.

Em que democracia alguém pode ser acusado dessa maneira e a acusação é encampada por toda a imprensa? Só nas ditaduras promovem-se julgamentos sumários como esse a que estão submetendo uma das candidatas à sucessão presidencial.

Aliás, o intuito político de tudo isso é claro, límpido, escandalosamente visível. Só sendo muito canalha para negar.

Deveria haver uma reação contra esse absurdo. É imoral, inconstitucional, ditatorial. Mas se até falsificação de uma ficha criminal contra a mesma vítima do caso em tela é feita e divulgada como veraz e nada acontece, por que um caso tão menos grave deveria provocar alguma reação?

Quem está perdendo com tudo isso não são apenas Dilma, Lula e o PT. A sociedade perde. Qualquer um poderá ser vítima do mesmo golpe, amanhã. Inclusive os políticos que se valem hoje dessa estratégia. Mas a oposição a Lula parece não conseguir pensar em nada além da eleição do ano que vem.

É tudo tão injusto, tão descabido. O mal, a vilania, a desonestidade estão definidos tão claramente hoje como nunca vi em minha vida. Em qualquer sociedade normal, dizer que o mal está deste ou daquele lado da política não passaria de maniqueísmo, mas na América Latina, não.

Fico imaginando o que será do Brasil se tal estratégia tiver êxito. Vencerá a malandragem, a censura, a opressão, a vilania mais abjeta. Nos tornaremos um país de cegos, de pessoas sem caráter, sem cérebro.

Será possível, meu Deus, que depois de tanto que caminhamos poderemos terminar assim? Depois de uma história tão sofrida, tão conturbada, com o país agora finalmente no rumo certo (crescendo, desenvolvendo-se, com a justiça social florescendo), será que iremos nos atirar nesse poço sem fundo elegendo esse facistóide, José Serra?

E o pior é que o mal vence, sim. Esses criminosos têm todas as condições de vencer porque podem fabricar uma realidade virtual. Frias, Marinho, Civita, Mesquita, Serra e seus outros sequazes podem tomar o poder por meio desses métodos vis e os que elegemos para nos representar se agacham, apavorados.

Será que essa gente não tem família, não tem moral, não tem um pingo de dignidade? São bandidos, criminosos do pior tipo. Imagino que outras perversões acalentam.

E o pior é esta sensação de impotência. Quem pode reagir não reage, o que vai minando a confiança da gente, a disposição de lutar.

Eu até estava decidido, em nome do Movimento dos Sem Mídia, a representar ao Ministério Público Federal contra a Folha de São Paulo por conta da falsificação de documento público, a ficha criminal da ministra Dilma. Mas por que eu faria isso se o próprio MP, o próprio PT e a própria Dilma não se mexem?

Representei a MPF no caso da febre amarela porque é uma questão de saúde pública, mas, nesse caso da falsificação de documento público, acho que não cabe mais. Estou querendo fazer de graça o que os procuradores e os políticos ganham fortunas para fazer e não fazem.

O fato é que a pusilanimidade do governo e do partido do governo vai desmobilizando a militância, abatendo a moral dos militantes, que se vêem amordaçados, amarrados e humilhados por esses criminosos da imprensa, do PSDB e do PFL. E eu, que luto para pôr comida na mesa para minha família, vou comprar a briga desses covardes, que nem sabem que existo?

Para mim, chega."

Publicado no Blog Cidadania

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Globo X Record, Briga de cachorro grande!

Mais um round da batalha midiática entre a Globo e a Record, onde uma expõe as vísceras da outra. Sem entrar no mérito da questão, digo, apenas, que entre construir um império com o dinheiro de doações voluntárias e construir o mesmo império, com dinheiro público advindo de favorecimentos e concessões espúrias, fico com o meu dinheiro no bolso, dinheiro suado é da família e deve ser usado para o seu sustento. E fico fdp com os pilantras que além de surrupiarem o dinheiro público, ainda tentam nos enganar com suas manipulações de informações.

Eduardo Guimarães, fundador do Movimento dos Sem Mídia - MSM, vai além, nas entranhas, e nos blinda com suas reflexões

Por Eduardo Guimarães, do Blog cidadania:


" Latifúndio da comunicação


Durante o programa de contra-ataque à Globo que ocupou cerca de uma hora do nobilíssimo horário de domingo à noite na Record, fiquei pensando sobre uma questão que vai além da mera constatação do que já virou senso comum, que a briga entre as emissoras serve à sociedade, por incrível que pareça.

Se tivesse que resumir minha reflexão, diria que concluí que somos quase todos como os sem-terra, só que em busca da uma espécie de “reforma agrária” tecnológica. Antes de prosseguir no ponto realmente central deste texto, porém, terei que remexer mais o repugnante caso Globo X Record.

O que me transpareceu com força desse episódio foi o péssimo sistema de concessão de emissoras de rádio e tevê no Brasil, um poder sempre delegado ao Estado, o que fez com que este sempre fosse assediado pelos meios de comunicação, os quais sempre acabam se posicionando ora contra, ora a favor daquele Estado de acordo com seu grau de “colaboração” política.

Criou-se, na sociedade brasileira, uma imposição ao Estado de sempre tentar se entender com os veículos de mídia diante da situação de fato que criaram, de terem adquirido meios de inviabilizar a manutenção do Poder por grupos políticos que eventualmente lhes fizessem oposição de qualquer natureza.

Com efeito, no Brasil a tentativa de desafiar o poder da comunicação sempre redundou em derrubada de quem tentou, ou, no mínimo, em “morte” política de quem tentasse enfrentar rádios, tevês, jornais e revistas, os quais, ao fim e ao cabo de um processo fantástico de enriquecimento se converteram em verdadeiros impérios comerciais, adquirindo um padrão de riqueza de magnatas ou de capitães da indústria.

A ascensão de Marinhos, Abravanéis, Civitas, Frias, Macedos e congêneres sempre se deu através de conchavos com os grupos políticos simpáticos aos mesmos interesses sócio-econômicos que esses empresários da comunicação acalentavam, até por terem saído todos (grupos políticos e barões da imprensa) das mesmas regiões do país, ou, no mínimo, dos mesmos estratos sociais.

Daí, portanto, essas concessões “heterodoxas” de um poder que deveria ser muito bem discutido pela sociedade antes de ser delegado a alguém.

Aliás, os mecanismos de controle de concessões até que foram aperfeiçoados, mas elas foram dadas lá atrás, há tantas décadas, que abrangeram praticamente tudo o que existia para ser concedido.

Ocorre que, pela primeira vez na história recente, aquelas concessões perpétuas se vêem ameaçadas por um fato advindo do avanço tecnológico da humanidade. A internet já começa a se converter numa nova arena da comunicação que poderá mudar o espectro radioelétrico de uma forma jamais sonhada por aqueles que um dia pensaram que seu poder seria eterno.

Há uma boa dose de inviabilidade, hoje, no que tange à retomada de concessões de rádio e tevê dos picaretas de todas as cepas que delas se apropriaram “ad eternun” lá atrás, como Macedo ou os Marinho. Enriqueceram até um ponto em que, num sistema político como o nosso, tornaram-se virtualmente imunes às leis.

Talvez, porém, menos o Edir Macedo do que os Marinho...

Mas a internet virá com força para criar novas formas de comunicação que substituirão a tevê convencional. Além disso, até agora esses picaretas graúdos ainda não conseguiram inventar meio de fazer da rede mundial de comunicação um latifúndio como o que detêm hoje na comunicação convencional, por mais que esta ainda tenha sobrevida relativamente longa."


Escrito por Eduardo Guimarães às 10h54

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