sábado, 21 de abril de 2012

No Viomundo:"Sobre Arthur Virgílio e Lula"



21 de abril de 2012 às 12:41

Evando Peixoto: Sobre Arthur Virgílio e Lula

por Evando Peixoto, jornalista
Esse Arthur Virgílio tem credibilidade tanto quando Demóstenes, o grande vestal da República. Não teve voto para se reeleger, mas mantém-se empedernido na tagarelice, com o discurso tucano para lá de desgastado.
Mas vamos ver aqui algumas coisinhas sobre o que ele diz. Afirma que “se Lula agisse de boa fé, não mentiria dizendo que nunca houve mensalão. Afinal, ele mesmo, à época do escândalo, foi à televisão pedir desculpas à nação”.
A primeira observação é quanto ao linguajar. Virgílio já se deu muito mal ao se dirigir a Lula de forma agressiva, com ameaça de surra. Perdeu a eleição seguinte à bravata. Agora, acusa o ex-presidente de mentir.
Lula não está mentindo quando diz que nunca houve mensalão. Apenas contesta a caracterização de dinheiro de caixa dois distribuído entre partidos e candidatos durante e após o processo eleitoral como sendo um esquema estruturado para funcionar durante o seu mandato, com o intuito de comprar votos no parlamento.
É exatamente isso que o STF está para julgar e dizer o que de fato houve. Mas Virgílio já julgou. E não dá ao ex-presidente sequer o direito de discordar do seu julgamento. Diz que Lula mente. Apega-se ao fato de que “falou-se em refundar o PT”. Falou-se, é verdade. Tarso Genro, à época ministro, levantou essa hipótese. Opinião minoritária, mas existiu, não se pretende negar os fatos. O partido entrou, sim, em crise. Fosse caixa dois ou mensalão, era grave.
Para Lula, foi caixa dois. Ele frisou isso à época. “Coisa que todos os partidos sempre fizeram e fazem”. Não disse, porém, que não se tratava de crime e que, por isso, não deveria haver punição dos culpados.
O ex-presidente não só sustentou lá atrás que o ocorrido foi caixa dois como disse e continua dizendo que o tal mensalão é uma farsa, um expediente midiático utilizado com o intuito de desgastar o seu governo para derrubá-lo do cargo. Coisa que a caracterização de caixa dois, embora fosse também crime, não teria potencial para alavancar o intento dos golpistas. Era preciso cunhar e massificar o bordão golpista.
E, ainda hoje, como se nota, Virgílio e demais artífices da vendeta contra o operário de origem nordestina que ousou conquistar o cargo de Presidente da República seguem dependentes de um mensalão que, como diz Mino Carta, “ainda está por provar-se”.
Virgílio diz também que “Lula acenava para as oposições com a proposta de não disputar a reeleição, em troca de não ser proposto seu impedimento”. Trata-se de uma informação a um só tempo falsa e distorcida. Falsa porque Lula não fez aceno à oposição para manter o seu mandato. Distorcida porque o que Lula fez foi mandar um recado aos demo-tucanos dizendo o seguinte: se tentarem golpe, chamo o povo para a rua.
A demonstração de que havia total disposição para mobilizações em defesa do mandato de Lula veio por carta dos movimentos sociais – com assinatura de CUT, MST, CPT, UNE e centenas de outras entidades – intitulada “Carta do Povo Brasileiro – Golpe Não!”, numa alusão à Carta ao Povo Brasileiro que Lula havia divulgado durante a sua campanha eleitoral.
Na mesma semana em que as entidades se reuniram e divulgaram a carta, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi tomada por manifestantes gritando “Golpe NÃO”. Os demo-tucanos simplesmente amarelaram. Botaram o rabinho entre as pernas e passaram a adotar a tática de “deixar” Lula sangrar até ser derrotado nas urnas. Ou seja, viram que não teriam chances de disputar o poder ocupando as ruas e se contentaram em ocupar a mídia (onde sempre tiveram lugar cativo) com a farsa do mensalão. Deram com os burros n’água. Foram derrotados também pelo voto popular nas duas eleições seguintes. Então, Virgílio, muda o disco. Essa sua cantilena já deu o que não tinha mesmo que dar. Perdeu, meu caro. Você e o Demóstenes.

Via Email : SARAIVA 13




SARAIVA 13


Posted: 20 Apr 2012 03:43 PM PDT



Sim. Ricardo Teixeira deixou a CBF, mas antes de se retirar por completo, o cartola fez seu último negócio a frente da entidade. Ele vendeu os direitos de transmissão das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 e da Copa de 2014  da seleção masculina  e da feminina  para a empresa de marketing do seu compadre, Kleber Leite.
A informação foi publicada na Folha de S.Paulo desta quinta-feira e dá conta que a negociação ocorreu um pouco antes do cartola deixar o cargo, conforme o balancete da CBF obtido pelo jornal.
A CBF recebeu R$ 4, 025 milhões referentes a 'antecipação pela cessão de direitos comerciais e outras pela Klefer Ltda pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. A mesma empresa pagou R$ 1, 335 milhão como adiantamento pelas duas versões da Copa do Mundo de 2014 (edição masculina) e 2015 (edição feminina).
Kleber Leite  se notabilizou por ser um dos ex-presidentes mais controversos do Flamengo e por ser o candidato de Teixeira à presidência do Clube dos 13 quando foi derrotado por Fábio Koff.  A Klefer organizou os últimos amistosos da seleção no Brasil e o Superclássico das Américas contra a Argentina.

De Recife - PE.Diógenes Afonsoàs18:070comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
 


Posted: 20 Apr 2012 03:32 PM PDT
O Brasil e a Argentina, sendo os dois maiores países da América do Sul, têm sido alvos preferenciais do domínio euro-americano em nosso continente. A Argentina, sob Cristina Kirchner, depois de anos desastrados de ditadura militar, e do governo caricato e neoliberal de Menen, se confronta com Madri, ao retomar o controle de suas jazidas de petróleo que estava com a Repsol. 
Quando um governo entrega, de forma aviltante, os bens nacionais ao estrangeiro, como também ocorreu no Brasil, procede como quem oferece seu corpo no mercado da prostituição. Assim, as medidas de Cristina buscam reparar a abjeção de Menem.
Será um equívoco discutir o conflito de Buenos Aires com Madri dentro dos estreitos limites das relações econômicas. A economia de qualquer país é um meio para assegurar sua soberania e dignidade – não um fim em si mesma.
As elites espanholas, depois da morte de Franco, foram seduzidas pela idéia de que poderiam recuperar sua presença na América Latina, perdida na guerra contra os Estados Unidos e durante a ditadura de quase 40 anos. Já durante o governo de Adolfo Suárez, imaginaram que poderiam, pouco a pouco, readquirir a confiança dos latino-americanos, ofendidos pela intervenção descarada dos Estados Unidos no continente. De certa forma, procediam com inteligência estratégica: a nossa América necessitava de aliados, mesmo frágeis, como era a Península Ibérica, na reconstrução de sua soberania, mutilada pelos governos militares alinhados a Washington.
Mas faltou aos governantes e homens de negócios espanhóis a habilidade diplomática, que se dissimula na modéstia, e lhes sobrou arrogância. Essa arrogância cresceu quando a Espanha foi admitida na União Européia, e passou a receber fartos recursos dos países ricos do Norte, a fim de acertar o passo continental. A sua estratégia foi a de, com parte dos recursos disponíveis, "comprar" empresas e constituir outras em nossos países. Isso os levou a imaginar que poderiam ditar a nossa política externa, como serviçais que foram, e continuam a ser, dos Estados Unidos. A idéia era a de que, em espanhol, os ditados de Washington seriam mais bem ouvidos.
O paroxismo dessa paranóia ocorreu quando José Maria Aznar telefonou ao presidente Duhalde, da Argentina, determinando-lhe que aceitasse as imposições do FMI, sob a ameaça de represálias. E a insolência maior ocorreu, e sob o governo socialista de Zapatero, quando esse heróico matador de paquidermes indefesos, Juan Carlos, mandou que o presidente Chávez (eleito livremente pelo seu povo, sob a fiscalização de observadores internacionais, entre eles o ex-presidente Carter) se calasse, no encontro iberoamericano de Santiago. Um rei matador de elefantes indefesos e sogro de um acusado de peculato – o bem apessoado serviçal da Telefónica de Espanha, Iñaki Urdangarin, pago com lucros obtidos pela empresa na América Latina, principalmente no Brasil.
Os espanhóis parecem não se dar conta de que as suas antigas colônias se tornaram independentes, umas mais cedo – como é o caso da Argentina – e outras mais tarde, embora muitas passassem ao domínio ianque. Imaginaram que podiam fazer o que faziam antes disso no continente – e incluíram o Brasil na geografia de sua presunção.
O Brasil pode e deve, ser solidário com a Argentina, no caso da recuperação, para seu povo, das jazidas petrolíferas da YPF. E manter a nossa posição histórica de reconhecimento da soberania de Buenos Aires sobre o arquipélago das Malvinas.
Que querem os espanhóis em sua gritaria por solidariedade contra a Argentina, pelo mundo afora? Eles saquearam tudo o que puderam, durante o período colonial, em ouro e prata. Usaram esses recursos imensos – assim como os portugueses fizeram com o nosso ouro – a fim de construir castelos e armar exércitos que só se revelaram eficazes na repressão contra o seu próprio povo – como ocorreu na guerra civil.
Durante o seu período de arrogância subsidiada, trataram com desdém os mal chamados iberoamericanos, humilhando e ofendendo brasileiros e hispanoamericanos, aviltando-os ao máximo. Um só ser humano, em sua dignidade, vale mais do que todos os poços de petróleo do mundo. Antes que Cristina Kirchner determinasse a recompra das ações da YPF em poder da Repsol, patrimônio muito maior dos argentinos e de todos os latinoamericanos, sua dignidade, havia sido aviltada, de forma abjeta e continuada, pelas autoridades espanholas no aeroporto de Barajas e em seu território.
Que se queixem agora aos patrões, como seu chanceler, Garcia-Margallo fez, ao chorar nos ombros da senhora Clinton, e busquem a solidariedade de uma Europa em frangalhos. Ou que rearmem a sua Invencível Armada em Cádiz, e desembarquem no Rio da Prata . Isso, se antes, os milhões de jovens desempregados – a melhor parcela de um povo maravilhoso, como é o da Espanha – não resolvam destituir suas elites políticas, corruptas, incompetentes e opressoras, e seu rei tão ocioso quanto descartável.
E, ao final, vale lembrar a viagem histórica que Eva Perón fez à Europa, no auge de sua popularidade. Em Madri, diante da miséria em que se encontrava o povo, ofereceu a Franco, em nome do povo argentino, alguns navios cheios de trigo. O general respondeu que não era necessário, que os celeiros espanhóis estavam cheios de farinha. E Evita replicou, de pronto: ¿entonces, por qué no hacen pan?


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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 20 Apr 2012 02:01 PM PDT


 

Os defensores do mercado usam um argumento recorrente toda vez que um Estado nacional rompe relações com empresas privadas, seja por que motivo for. O alerta é de que contratos estão sendo rompidos, o que gera insegurança jurídica e fuga de investidores. Jamais se ouve desses arautos a defesa do Estado, mesmo que este tenha sido lesado nos ditos contratos que tanto prezam. A culpa é sempre dos governos, nacionalistas e jurássicos, que não sabem gerir negócios com a eficiência privada.
A cantilena ressurge agora com a decisão da presidente Cristina Kirchner de expropriar as ações da espanhola Repsol na YPF, petroleira argentina criada nos anos 1920, em torno de uma idéia de soberania nacional sobre um produto estratégico, e vendida nos anos 1990, durante a fúria neoliberal, personificada na Argentina pelo ex-presidente Menem, que iniciou o processo que levaria o país vizinho a uma das piores recessões da história e a uma crise institucional sem precedentes num regime democrático.
Sem entrar no processo de privatização em si, já motivo de questionamentos, a Repsol teria como compromisso, ao assumir o controle da empresa, ampliar a exploração e produção de petróleo e gás no país. Mas o que se viu, foi o movimento inverso. A Repsol reduziu a produção e duplicou suas receitas no último exercício, privilegiando a maximização de lucros no curto prazo e as remessas ao exterior.
De 1999 a 2011, o lucro líquido da Repsol-YPF foi de 16,45 bilhões de dólares, e a empresa distribuiu dividendos de 13,24 bilhões de dólares. Em 2011, a YPF representou cerca de 35% do Ebitda (lucro antes de impostos e amortizações) consolidado da Repsol e pagou cerca de 750 milhões de dólares em dividendos. Ou seja, enquanto a empresa extraía o máximo de resultados, investia o mínimo na expansão da atividade, essencial para a Argentina e sua população.
A Repsol-YPF reduziu em 30% a 35% sua produção de petróleo nos últimos anos e em mais de 40% a de gás, o que obrigou a Argentina a aumentar em mais de 9 bilhões de dólares as importações de hidrocarbonetos. Os números do governo argentino indicam que, entre 2002 e 2011, a produção de petróleo no país recuou de 43,9 milhões de metros cúbicos para 33 milhões de metros cúbicos(dos quais 35% são produzidos pela Repsol-YPF).
Antes do anúncio da expropriação, províncias petrolíferas argentinas já vinham retirando concessões de exploração da Repsol por falta de investimento. Um recente documento de dez províncias argentinas produtoras de hidrocarbonetos indicou quedas de até 18% na produção de petróleo e gás no país nos últimos dez anos.
Como observou Cristina Kirchner ao anunciar a expropriação, se "prosseguisse a política de esvaziamento, de falta de produção e de exploração, nos tornaríamos um país inviável, por políticas empresariais e não por falta de recursos, já que somos o terceiro país no mundo, depois da China e dos EUA, em reservas de gás".
A falta de investimento da Repsol levou a Argentina a importar ano passado, pela primeira vez em 17 anos, gás e petróleo. O país que sempre foi conhecido pelo excedente de gás, fornecido a países vizinhos, passou a comprar o produto que dispõe em abundância, e cuja produção poderá se multiplicar com a exploração de Vaca Morta, um reservatório extraordinário descoberto na Bacia de Neuquém.
Depois do desastre neoliberal, a Argentina recuperou, diga-se de passagem nos governos Kirchner, o crescimento econômico, que reforçou o contraste entre o declínio da produção de hidrocarbonetos e a expansão do consumo de combustíveis. Entre 2003 e 2010, o consumo de petróleo e gás subiu 38% e 25%, respectivamente, e a produção caiu 12% e 2,3%. A balança comercial do setor petrolífero foi de um superávit de cerca de US$ 2 bilhões em 2010 para um déficit de cerca de US$ 3 bilhões em 2011.
Ao Estado, cabe controlar a produção de seus recursos estratégicos, com vistas ao futuro e ao bem estar de sua população. Isso pode ser feito em parceria com empresas privadas, desde que estas cumpram suas obrigações e tenham compromissos com os países onde operam, o que não parece ter sido o caso da Repsol.Como observou Cristina Kirchner ao anunciar a expropriação, "não temos problemas com o lucro, mas sim espero que eles sejam reinvestidos no país: tenham a certeza que se acompanharem o país vamos seguir trabalhando lado a lado".
Mair Pena NetoJornalista carioca. Trabalhou em O Globo, Jornal do Brasil, Agência Estado e Agência Reuters. No JB foi editor de política e repórter especial de economia.Direto da Redação.
Posted: 20 Apr 2012 01:48 PM PDT

A revista Veja, sabuja de banqueiros, apronta mais uma:


Esse "em alguns casos" citado acima, é esclarecido em outro texto: trata-se do HSBC


Ora, ninguém vai "perceber efeitos da redução de juros" se não for na agência exigir refinanciar sua dívida, ou se não trocar de banco.


Vocês acham que bancos privados vão ser "bonzinhos" a ponto de baixar juros automaticamente para quem já tem dívidas contratadas e ficar acomodado sem reclamar? É claro que não.


Mas a Veja tem seus papagaios que ainda pensam que os banqueiros seriam "bonzinhos" e baixariam juros no piloto automático:


Esses leitores a revista se merecem.


Além disso, há na "reporcagem" acima, o merchandising descarado do banco privado Santander.


Em outro texto, na mesma data, no site da revista chega a surtar em matéria de lamber as botas dos banqueiros. Escreve coisas para fazer propaganda negativa de bancos públicos, explorando viés ideológico:
O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) agiam a soldo do Palácio do Planalto, que, preocupado em estimular a economia, não pensou duas vezes em intimar os "seus" a serem indutores da redução dos chamados spreads (diferença entre o custo de captação e de empréstimo no setor).
Mas como mentira tem perna curta, a Veja acaba entregando o jogo, sem querer, já no título da "reporcagem":


Ou seja, de fato existe uma tentativa dos bancos PRIVADOS de falarem que baixam juros, mas não estão cumprindo na prática para a maioria dos clientes.
A catimba é dos bancos PRIVADOS, como o corpo do texto acaba entregando:
...Em alguns casos, como no Santander, gerentes do segmento pessoa física nem estavam a par das reduções. "Tenho recebido seguidos e-mails de clientes perguntando sobre as novas taxas, mas nada mudou internamente. Continuamos fechando operações com os juros de sempre", afirma uma gerente...
No HSBC, por exemplo, não basta ter conta salário no banco e ser adimplente. Para ter acesso a um crédito mais barato, os clientes devem investir em produtos do banco, tais como fundos ou seguros; não podem ter nenhum contrato de financiamento ativo na instituição; e ainda precisam de um avalista que seja correntista – alguém com renda suficiente para eventualmente arcar, em caso de atraso, com as parcelas do empréstimo que o tomador inicial almeja.
Se dependesse da Veja, o Brasil continuaria na roda presa dos juros escorchantes, e os brasileiros extorquidos pela agiotagem dos banqueiros privados.
E se depender dos bancos privados, continuará financiando revistas como a Veja e telejornais como os da TV Globo, para "convencer" brasileiros a se acomodarem à agiotagem.

Leia também:
- Que tal você mesmo reestatizar o BANESPA? Ou o BEMGE, BANERJ, BANEB, MERIDIONAL?
Por:Zé Augusto0Comentários 
Também do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
 
Posted: 20 Apr 2012 01:42 PM PDT

Com a queda da taxa básica de juros SELIC de 9,75% para 9% ao ano, o Banco do Brasil fez uma segunda rodada de cortes nas taxas de juros.


A taxa de juros mínima no crédito consignado para aposentados do INSS que já havia sido reduzido para 0,85% ao mês, caiu para 0,79%.


Eis as novas taxas divulgadas pelo BB:




Todo cuidado é pouco com banqueiros privados


Depois de resistirem no início e até tentarem sabotar, plantando notas na imprensa de que tal corte seria insustentável e levaria os bancos públicos a terem prejuízos, os bancos privados cederam, quando sentiram a perda acentuada de clientes batendo na porta.


HSBC, Santander, Bradesco e Itaú (o último a aderir) anunciaram também cortes nas taxas para não perderem clientes para os bancos públicos.


Mas todo cuidado é pouco. Estes bancos privados anunciaram cortes significativos em linhas de crédito específicas, para perfis de clientes específicos e um dos motivos é gerar apenas efeito psicológico para desestimular a clientela a procurar outro banco.


Muitas vezes, na hora em que o cliente reclama e fala em trocar de banco, eles oferecem refinanciar dívidas, porém se o cliente não jogar duro, eles oferecem apenas descontos simbólicos nas taxas ou aquém do que os bancos públicos oferecem.


Os cidadãoes brasileiros correntistas não devem se deixar enganar. É preciso comparar o que um banco público oferece, antes de aceitar descontos simbólicos em um banco privado.


E não custa lembrar: quem é de esquerda ou nacionalista ou social-democrata de verdade, deve trocar ou manter suas contas, poupanças e empréstimos em bancos públicos para fortalecer o sistema financeiro sob controle social do povo, através do Estado.


Afinal quem deve ter controle social sobre a moeda? O povo organizado na forma de Estado, ou banqueiros privados, cujo capital é apátrida?


Leia também:
- Que tal você mesmo reestatizar o BANESPA? Ou o BEMGE, BANERJ, BANEB, MERIDIONAL?


- Dilma leva a entender: ou muda de banco, ou os bancos não mudam
Por:Zé Augusto0Comentários 

 
Posted: 20 Apr 2012 01:29 PM PDT



DADOS OFICIAIS DO BANCO CENTRAL SOBRE AS NOSSAS RESERVAS EM DÓLAR.
Reservas Internacionais

Conceito de Liquidez Internacional

Posição em 02 de janeiro de 2012: US$ 351.976 milhões. 
Posição em 01 de fevereiro de 2012: US$ 355.288 milhões. 
Posição em 01 de março de 2012: US$ 356.012 milhões. 
Posição em 02 de abril de 2012: US$ 365.504 milhões.

Posição em 19 de abril de 2012: US$ 371.107 milhões.

De janeiro até ontem foram incorporados cerca de US$ 19 Bilhões. São reservas históricas e que mostram como o país está atravessando um período duradouro de equilíbrio, crescimento e confiabilidade da sua economia. Com a recente valorização do Dólar, fruto de uma série de medidas do governo, que está hoje na casa de R$ 1,90 - é possível que o BC diminua a sua atuação no mercado, parando de comprar dólares, ou diminuindo o ritmo.


Posted: 20 Apr 2012 01:14 PM PDT


A ação ordinária de indenização movida pelo candidato a prefeito José Serra contra o repórter Amaury Ribeiro Jr. traz como provas iniciais o indiciamento do jornalista pela PF e artigos de jornais e revistas.
"O primeiro réu, o jornalista Amaury Ribeiro Junior, ganhou especial destaque no noticiário policial em razão de suas atividades ilícitas durante a campanha para a Presidência da República em 2010″, diz a ação. "No episódio divulgado pela imprensa, conhecido como o "escândalo da quebra de sigilos", segue, Amaury "foi indiciado na Polícia Federal por vários crimes e como o principal responsável pela violação do sigilo fiscal de diversas pessoas, dentre as quais a filha do requerente (Veronica Allende Serra), o genro do requerente (Alexandre Bourgeois) e o vice-presidente executivo do PSDB (Eduardo Jorge Caldas Pereira)", continua.
Diz a ação que Serra ficou surpreso com as descobertas da imprensa. Uma reportagem da revista Veja foi juntada como prova. É a reportagem da edição 2167, assinada por Policarpo Junior e Daniel Pereira, intitulada Ordem na casa do Lago Sul. O texto foi recentemente citado pelo jornalista Luís Nassif como um dos que foram plantados na revista pela arapongagem financiada por Carlinhos Cachoeira. Sintomaticamente, diz Nassif, o artigo nunca menciona o nome de Idalberto Matias, o Dadá, embora nomeie todos os outros personagens da história. Dadá era o elo entre Cachoeira e a revista.
Quando entrevistei Amaury sobre a ação, ele disse não saber na época da campanha que Dadá tinha relações com Cachoeira e a revista.
Os advogados que representam José Serra também mencionam na ação, a título de prova, a entrevista dada pelo ex-delegado da PF Onézimo Sousa à Veja, em que ele diz que o "grupo de inteligência" da campanha de Dilma Rousseff  — do qual, na versão da revista, fazia parte Amaury — queria que ele espionasse a vida pessoal de José Serra. O repórter nega que tenha se formado um grupo de inteligência na casa do Lago Sul e afirma que o contato com os arapongas tinha o objetivo de descobrir quem estava vazando informações da campanha.
O problema de citar Onézimo é que ele, em depoimento dado à Polícia Federal, negou ter ouvido de Amaury pedido para espionar Serra.
"Aprofundadas as investigações pela Polícia Federal, o nome do jornalista contratado para integrar 'a equipe de inteligência' da campanha petista, Amaury Ribeiro Junior, foi fortemente ligado às quebras de sigilo" de pessoas ligadas a Serra, diz o texto.
Além do indiciamento de Amaury pela PF, os advogados de Serra juntaram como prova artigos da Folha de S. Paulo, um dos quais diz que Amaury "confirmou em depoimento à Polícia Federal que encomendou dados de dirigentes tucanos e familiares de José Serra". Amaury diz que nunca confirmou isso — e será fácil tirar a dúvida, basta apresentar o depoimento dado pelo repórter à PF.
Antes de tratar do livro, especificamente, os advogados de Serra concluem que "sua pena [a de Amaury] estava contratada para um serviço e seu interesse no ataque à pessoa de José Serra era por paga", ou seja, com dinheiro de gente ligada à campanha da então candidata Dilma Rousseff.
A versão sempre sustentada por Amaury é de que ele vinha escrevendo o livro Privataria Tucana há dez anos, obtendo documentos a partir de pedido de exceção de verdade feito em ação movida contra ele pelo tucano Ricardo Sergio de Oliveira.
"Os dossiês que preparara, com as invenções e ataques que articulara com base num acervo desconexo de documentos (alguns sigilosos, outros inócuos e muitos falsos), transformou-se no livro ao qual batizou com o nome de 'A Privataria Tucana'", diz a ação.
Os advogados tentam provar que se trata não de um livro — mas de uma coletânea de dossiês — se apegando a dois detalhes.
Apesar do livro ter sido lançado em dezembro de 2011, na página 170 há a frase "o primo do hoje candidato tucano a Presidência da República"; Amaury escreve "Gregório Marim Preciado. Guarde esse nome" depois de ter dedicado um capítulo inteiro ao personagem.
"As duas passagens acima, longe de denunciarem a dislexia intelectual do réu Amaury, constituem indícios claros de que os textos respectivos, separados em capítulos que aparentemente não "conversam", constituem peças separadas de dossiês preparados para a campanha eleitoral e fabricados para uso em momentos diversos e num cronograma inverso ao apresentado no livro", diz a petição.
[Ou isso, ou o revisor da Geração Editorial é ruim, diria um estudante de Direito].
Finalmente, os advogados de Serra usam trechos de dois artigos publicados em O Globo para desqualificar o livro. Um deles, de Merval Pereira, A ficção de Amaury, diz que "o livro, portanto, continua sendo parte de sua atividade como propagandista da campanha petista e, evidentemente, tem pouca credibilidade na origem". O outro, do historiador Marco Antonio Villa, diz que o livro teve como objetivo "triturar reputações".
"Usou 130 páginas para transcrever documentos sem nenhuma relação com o texto, como uma tentativa de apresentar seriedade, pesquisa, na elaboração das calúnias. Na verdade, não tinha como ocupar as páginas do panfleto com outras reportagens requentadas (a maioria publicada na revista "IstoÉ")", diz trecho do artigo de Villa reproduzido na ação.
O problema de Serra usar gente ligada a O Globo contra Amaury é que o repórter ganhou um prêmio Esso quando trabalhava no jornal. E Merval Pereira, em discurso na Academia Brasileira de Letras, disse textualmente:
Dezoito anos depois, em 1999, O GLOBO deu outro "furo", que provocou a reabertura do caso. A série de reportagens de Ascânio Seleme, Chico Otavio e Amaury Ribeiro Jr. ganhou o Prêmio Esso de Reportagem daquele ano e reabriu o caso, transformando o Capitão Wilson Machado e o sargento Guilherme Pereira do Rosário de vítimas em réus. O crime prescrevera, mas a verdade estava restabelecida. Eu era o diretor de redação do Globo naquela ocasião, e senti como se um ciclo histórico tivesse sido fechado, com a minha participação.
Na ação, o candidato a prefeito de São Paulo alega que Amaury o acusa de receber propinas e de ter criado uma rede de espionagem para investigar Aécio Neves. O repórter diz que pretende provar esta segunda acusação, mas nega que tenha feito a primeira.
Os advogados de Serra, no entanto, juntaram à petição inicial um artigo da Folha. O título diz: Jornalista acusa tucanos de receber propinas. O texto que aparece sublinhado:
Um livro que chegou à praça no fim de semana acusa o ex-governador José Serra de receber propinas de empresários que participaram das privatizações conduzidas pelo governo Fernando Henrique Cardoso.
Em outras palavras, neste caso os advogados de Serra não vão usar o que está no livro para tentar condenar o autor, mas o que a mídia diz que está no livro.
Luiz Carlos Azenha
No Viomundo

Posted: 20 Apr 2012 09:33 AM PDT


Capas exemplares. Quando o caso explode, 
arevisitação do Sudário. Decidida a CPI, 
a versão que agrada ao patrão


Mino Carta, CartaCapital
 "Recheada de anúncios, a última edição da Veja esmera-se em representar àperfeição a mídia nativa. A publicidade premia o mau jornalismo. Mais do quequalquer órgão da imprensa, a semanal da Editora Abril exprime os humores dopatronato midiático em relação à CPI do Cachoeira e se entrega à sumáriacondenação de um réu ainda não julgado, o chamado mensalão, apresentado como "omaior escândalo de corrupção da história do País".


Aligação entre o inquérito parlamentar e o julgamento no Supremo TribunalFederal é arbitrária, a partir das sedes diferentes dos dois eventos. Mas aarbitrariedade é hábito tão arraigado dos herdeiros da casa-grande a ponto deformar tradição. Segundo a mídia, a CPI destina-se a desviar a atenção da opiniãopública do derradeiro e decisivo capítulo do processo chamado mensalão. Comisso, a CPI pretenderia esconder a gravidade do escândalo a ser julgado peloSupremo.


Ocaso revelado pelo vazamento dos inquéritos policiais que levaram àprisão do bicheiro Cachoeira existe. Pode-se questionar o fato de que ovazamento se tenha dado neste exato instante, mas nada ali é invenção. Inclusive,a peculiar, profunda ligação do jornalista Policarpo Junior, diretor dasucursal de Veja em Brasília,com o infrator enfim preso. Não é o que se espera de um qualificado integrantedo expediente de uma revista pronta a se apresentar como filiada ao clube dasmais importantes do mundo. Pois é, o Brasil ainda é capaz de dar guarida agrandes humoristas.


Não faltam, nesta área, os alquimistas,treinados com requinte para cumprir a vontade do patrão. Jograis inventores. Umdeles sustenta impávido que a presidenta Dilma despenca em São Paulo pararecomendar a Lula toda a cautela em apoiar a CPI do Cachoeira, caldeirão aofogo, do qual respingos candentes poderão atingir o PT. É possível. E daí?Certo é que a recomendação não houve. E que o Partido dos Trabalhadores escala,no topo da pirâmide, um presidente, Rui Falcão, tão pateticamente desastrado aorolar a bola na boca da pequena área para o chute midiático. Disse ele que aCPI vinha para "expor a farsa do mensalão". De graça, ofertou a deixa preciosaaos inimigos. Só faltava essa…"
Editorial Completo, ::Aqui::
Enviada por:Nogueira Junior/13:310Comentários 
Posted: 20 Apr 2012 09:29 AM PDT


Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
        A "Veja", a revistaporcaria, associou-se ao crime organizado para fazer jornalismo bandido?
        Ou jornalistas se transformaramem bandidos para se associar ao crime organizado para editar a revista "Veja",autora do verdadeiro jornalismo de esgoto?
        Com a palavra, a CPMI doCongresso.
Posted: 20 Apr 2012 08:13 AM PDT



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Lancha em excelenteestado de conservação, estado de nova, ÚNICO DONO, comprada de Fábrica, Motor Mercury150EFI. Toda equipada com Rádio-CD, Rádio de comunicação legalizado na ANATEL,com antena de alto alcance, carreta também nova. Portas varas para caniços,além de coletes salva vidas, defensa, etc.
A Lanchapode ser vista no IATE CLUBE DE ITACURUÇÁ, em Itacuruçá, 3º distrito deMangaratiba-RJ, Costa Verde, Antes de Angra dos Reis, com o Sr. JORGE BELO, Celular (21) 7193-2138 ou (21)2680-7310, quecuida da lancha e trabalha na parte Náutica do Iate Clube.
Preço: R$55.000,00 À VISTA.
E sócomprar, encher o tanque e sair para navegar pelas Ilhas da Bahia de IlhaGrande.
Motivo da venda:COMPRA DE OUTRA MAIOR. Razão porque não vendo o título do Clube nem tampouco avaga.
Vejam a 1ª foto,mesmas do site do PORTO NÁUTICA, no total de quatro.


Boa tarde!

Saraiva
Posted: 20 Apr 2012 08:09 AM PDT


O noticiário do Distrito Federal acrescenta, a cada dia, novas evidências de que o senador Demóstenes Torres, de Goiás, não atuava simplesmente como um parlamentar, mas como sócio do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlos Cachoeira. Em sua expressão "legal", a associação teria como face institucional a construtora Delta e o laboratório Vitapan, apontada como a maior indústria de medicamentos genéricos do país.
Em torno desse esquema, dizem os jornais, funcionaria uma extensa rede de outras empresas, algumas legais, outras apenas de fachada, cuja atividade principal seria dar um aspecto de normalidade a operações financeiras destinadas a "lavar" o dinheiro do jogo e da corrupção.
O ponto de partida dos negócios, ao que tudo indica, é a indústria da jogatina ilegal, tolerada em Goiás à base de propinas e estendida até o Tocantins com o apoio de políticos cujas campanhas eleitorais têm sido financiadas pelo dinheiro de máquinas de apostas. Suspeita-se agora que o senador Demóstenes Torres pode ter se associado ao contraventor ainda antes de abraçar a carreira parlamentar, quando atuava como procurador de Justiça e secretário de Segurança no estado de Goiás.
Manifestações antirrepublicanas
Se o caso é verdadeiro, temos aqui o modelo exemplar para uma investigação jornalística que pode desvendar um dos mais típicos esquemas de corrupção em prática no país – e quem sabe inspirar políticas de prevenção e contenção. Mas, a julgar pelo que disseram os jornais de quarta-feira (18/4), não é isso que está ocorrendo.
Como se tornou prática desde a eclosão do chamado escândalo do "mensalão", a imprensa brasileira não parece interessada em investigar coisa alguma. A amostra de declarações colhidas sobre o caso Cachoeira-Demóstenes e sua hierarquização nas páginas dos diários revela que a imprensa já começou a dirigir o noticiário com o propósito claro de manipular as evidências.
O núcleo do escândalo começa a se deslocar lentamente da dupla principal para protagonistas secundários, com a proliferação de acusações que, dando a impressão de alcançar um número indefinido e muito amplo de suspeitos, acaba por instalar a ideia de que tudo estaria contaminado pela ação do grupo criminoso.
Ao dar curso a qualquer denúncia de relacionamento com um dos acusados, sem avaliar a frequência e o teor de conversas gravadas pela polícia e confrontar esse conteúdo com fatos reais, como a concessão de obras ou transferências de dinheiro, a imprensa dilui o efeito da investigação e reforça a sensação geral de descrença na democracia representativa. Assim, começam a pulular nas redes sociais digitais manifestações condenando genericamente as instituições republicanas.
Evidentemente, o comportamento de muitos parlamentares e representantes do poder Executivo e do Judiciário não tem contribuído para erigir em nome dos três poderes da República as estátuas de integridade que se espera deles.
Os paladinos da Justiça
A manifestação do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, que deixou a presidência da Corte Suprema nesta quinta-feira (19), é uma dessas oportunidades em que o estadista se retira do recinto e deixa atrás de si um rastro em que se podem identificar claramente os sinais de despeito, onipotência, ciúmes e outros sentimentos humanamente rasteiros.
Por trás dos destempero do ministro ressoam seus desentendimentos com a corregedora Eliana Calmon e sua frustração por não ter conseguido, em dois anos no cargo, concretizar o aumento de vencimentos do poder Judiciário.
Mas o conjunto de notícias também induz o leitor atento a notar que há uma disputa de bastidores no Supremo Tribunal Federal em torno do julgamento do caso intitulado "mensalão".
Depois de muito barulho, período em que a corte se manteve no centro das atenções do país, com a construção de verdadeiros "pais da pátria", a imprensa revela que os ministros provavelmente não serão capazes de dar um esclarecimento à nação sobre o que foi tudo aquilo.
Os jornais levantam a hipótese de que alguns dos supostos crimes apontados pela acusação poderão prescrever antes de vir uma sentença. Algumas notas publicadas aqui e ali dão a entender que certos personagens demonizados pela imprensa simplesmente vão passar incólumes pelo julgamento, pela falta absoluta de provas para incriminá-los.
No meio do noticiário, há evidências de ligações entre o processo inicial do caso "mensalão" e o caso Cachoeira. Mais um pouco e vamos descobrir que Demóstenes Torres, o antigo paladino da Justiça, tinha outros sócios nesse processo, que a imprensa se verá obrigada a manter no anonimato.
Luciano Martins Costa
No Observatório da Imprensa

Posted: 20 Apr 2012 07:43 AM PDT



O deputado Protógenes Queiróz (PCdoB/SP) discursou na Câmara dizendo que denunciará ao Conselho de Ética da casa os deputados Sérgio Guerra (presidente do PSDB) e Rogério Marinho (PSDB/RN), por falta de decora ao praticarem ato de vandalismo, quando arrancaram um cartaz da "Privataria Tucana" da porta do gabinete de Protógenes.


Os vídeos de segurança da Câmara comprovaram o vandalismo, e Rogério Marinho já admitiu o feito.


O tucano Sérgio Guerra, enfurecido com a CPI da Privataria Tucana articulada por Protógenes, pediu sua cassação com base em "reporcagens" de má fé nos jornais, querendo envolvê-lo com Cachoeira. Ora, Protógenes foi o primeiro a pedir CPI do Cachoeira na Câmara, arregimentar assinaturas suficientes e protocolar na mesa, trabalho este que depois foi refeito para incluir o Senado e transformar em CPI mista. É má fé querer envolver seu nome com Cachoeira, inclusive porque nenhum diálogo indica sequer ilação sobre isso.


Sérgio Guerra está sendo mais do que hipócrita, cínico. Porque ele persegue o deputado Protógenes e não toma nenhuma providência contra o deputado de seu partido, Antônio Carlos Leréia (PSDB/GO)? É Leréia quem assume publicamente em alto e bom som relacionamento político com Cachoeira, e o defende, relativizando seus atos.


Leréia, Sérgio Guerra, Marconi Perillo, Eduardo Azeredo, "José Privataria Tucana Serra" são a nova cara do PSDB. Querem cassar deputados honestos como Protógenes, porque trabalham para fazer uma faxina levantando os tapetes felpudos do congresso, onde os tucanos escondem sua sujeirada da corrupção.
Por:Zé Augusto0Comentários 
Posted: 20 Apr 2012 07:25 AM PDT

"Siqueira Campos teve encontro combicheiro, na casa do suplente de senador do PSDB

O Globo
"Mais um governador apareceu nas escutastelefônicas interceptadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. Destavez, segundo revelam os relatórios da investigação, foi José Wilson SiqueiraCampos (PSDB), do Tocantins. O tucano é citado em um diálogo entre CarlinhosCachoeira e Gleyb Ferreira, sócio e braço-direito do contraventor, que estápreso acusado de explorar jogos de azar em Goiás e no Distrito Federal. Naconversa, Cachoeira afirma ter um encontro marcado com Siqueira Campos e dizque um dos assuntos seria sobre Deuselino Valadares, que na época era chefe daSuperintendência da Polícia Federal em Goiânia.
Siqueira Campos admitiu nesta quarta-feirater tido um "contato rápido" com Cachoeira, em 2010, ao visitar o suplente desenador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO).
"O governador Siqueira Campos foiapresentado, em 2010, ao cidadão em questão (Cachoeira) pelo hoje suplente desenador Ataídes de Oliveira, que morava no Edifício Excalibur, e era vizinho doreferido cidadão. Siqueira Campos esteve, em Goiânia, para uma visita a Ataídesde Oliveira e foi apresentado a este cidadão, quando tiveram um contato rápido.Este foi o único contato entre os dois", diz a nota enviada pela assessoria deimprensa do governador."
Matéria Completa, ::Aqui::

Enviada por:Nogueira Junior/10:570Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 20 Apr 2012 07:21 AM PDT

Posted by on 20/04/12 • Categorized as Análise

O conclave oposicionista formado por partidos políticos e meios de comunicação continua apostando no moralismo contra o governo do PT, estratégia na qual vem insistindo há quase uma década e que já lhe gerou três derrotas eleitorais consecutivas.
Chega a ser incompreensível que um grupo político cheio de corruptos como esse formado por PSDB, DEM e PPS aposte em denúncias de corrupção para criminalizar o governo, seu partido e seus aliados.
Não que inexista corrupção nas fileiras governistas, pois são compostas por homens e não por anjos. Todavia, essa aposta da oposição midiática a expõe a situações como a atual, em que os acusadores se tornam acusados justamente daquilo que denunciam nos adversários.
Ainda assim, não é esse o principal fator que mantém o PT no poder. Apesar de a oposição correr o risco que agora se materializa, de o moralista ser flagrado em imoralidades, o que a atrapalha é a sua completa ausência de um projeto alternativo para o país.
Apesar da derrota na eleição presidencial de 2010, PSDB, DEM, PPS e mídia se animaram por terem perdido por uma margem não tão grande. Foi um erro de leitura do quadro político. Faltou enxergar que José Serra disputou com alguém que jamais se candidatara a nada.
A leitura da oposição midiática por certo foi a de que estava chegando perto da vitória, de que água mole em pedra dura tanto bate até que fura. No entanto, a diferença de "apenas" 12 pontos percentuais entre Serra e Dilma na eleição de 2010 só foi possível porque ela era uma incógnita. Fosse Lula o candidato, teria vencido no primeiro turno.
Dilma, até muito recentemente, continuava uma incógnita. Não é por outra razão que sua popularidade, apesar de boa, ainda não chega nem perto daquela de que desfrutava Lula ao deixar o poder.
A maioria esmagadora dos analistas políticos vinha fazendo outra leitura equivocada do quadro político ao comparar a popularidade da presidente, hoje, com a de Lula nos primórdios do seu primeiro mandato. Afinal, Dilma continuou um governo altamente popular.
As pesquisas sobre a popularidade dela e de seu governo vêm mostrando que grande parte dos que aprovavam Lula entusiasticamente não têm visto em sua sucessora as mesmas qualidades que via nele. Do contrário, a presidente deveria manter a sua aprovação.
Esses analistas não têm levado em conta que Lula pegou um país arrasado pela inflação, pelo desemprego, desmoralizado internacionalmente, estagnado, enfim, ele teve que provar seu valor, enquanto que Dilma herdou um país diametralmente melhor.
A aprovação da presidente ainda é muito inferior à de Lula. Pesquisas mostram que isso se deve ao fato de que muitos têm saudade dele. Até por ela ser avessa ao contato com o povo e à própria atividade política, na qual o antecessor nadava de braçadas com seu carisma insuperável.
Porém, isso deve começar a mudar a partir deste abril histórico.
Para entender por que, voltemos a 1994 – ano em que o Brasil venceu o primeiro grande problema que infernizava a vida do brasileiro. Fernando Henrique Cardoso se tornou imbatível porque derrotou a inflação, ainda que ela tenha saído de controle em seu segundo mandato.
Lula também se tornou imbatível porque venceu outros problemas paradigmáticos. Seus programas sociais, as políticas que fizeram pobres chegarem à universidade, tudo isso ajudou muito. Mas o que o imortalizou foi vencer o desemprego que fustigava o país.
Agora, a terceira e última perna do tripé de anomalias econômicas que flagelavam o Brasil acaba de ser quebrada por Dilma. Os juros astronômicos que atrasam o país, que lhe furtam competitividade no mercado internacional, que desorganizam a atividade econômica, estão despencando.
Não é por outra razão que a mídia e a oposição, assustadas com a dimensão da medida, desandaram a desqualificá-la. Imaginemos quantas pessoas, neste exato momento, estão sendo beneficiadas pela queda nos juros que Dilma pôs os bancos públicos para liderarem.
Essas pessoas estão em quase todas as classes sociais. Até na classe B, ainda que o maior contingente certamente esteja na classe social que é hoje maioria esmagadora, a classe média-média, ou classe C.
Inicialmente, ainda havia quem concordasse com discurso dos banqueiros de que a medida do governo de liderar a queda dos juros em seus bancos oficiais seria "artificial, demagógica e de curta duração". Entretanto, com os grandes bancos privados cedendo, esse discurso virou pó.
A medida genial do governo Dilma desmoralizou banqueiros, imprensa e oposição, que acharam que poderiam convencer a sociedade de que bom mesmo seria continuar pagando juros astronômicos aos pobres banqueiros.
Provavelmente, a maioria dos leitores desta página já deve ter encontrado algum antipetista fanático, provavelmente um empresário, que disse ter que reconhecer que "Dilma deu uma dentro".
É possível, portanto, concluir que o efeito estrondoso que essa medida deverá ter na economia irá catapultar a aprovação de Dilma conforme for sendo sentida. Imagine aquele classe média pendurado no cartão de crédito ou no cheque especial.
Eu mesmo conheço um caso de um sujeito que anda de carrão importado, que tem uma filha e uma esposa que torram dinheiro e que deve cerca de vinte mil entre cartão e cheque especial. Estava pagando quase 2 mil de juros ao mês. Agora, pagará cerca de 600 reais.
Será, então, que o distinto leitor concorda com este blogueiro sujo, primário e diferenciado quando afirma que a popularidade de Dilma, por todo o exposto, deve disparar nas próximas pesquisas?


Do Blog da Cidadania.
Posted: 20 Apr 2012 06:13 AM PDT

Enviado por luisnassif, sex, 20/04/2012 – 08:05
De ANPR
ANPR repudia críticas levianas ao trabalho do MPF na Operação Monte Carlo
A Associação Nacional dos Procuradores da República vem a público repudiar veementemente decisão desta semana do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que condenou um membro do MPF à pena de demissão, convertida em suspensão de 90 dias, por ter vazado informações alegadamente sigilosas em entrevista coletiva. Durante o julgamento, proferiram-se críticas levianas e irônicas não somente ao procurador da República envolvido no caso, como àqueles responsáveis pelas investigações da Operação Monte Carlo. Sob a exaurida cantilena de que estaria  ocorrendo uma "espetacularização" da atuação do Ministério Público Federal, decidiu-se de forma a se tentar amordaçar, de maneira generalizada, os responsáveis por investigações que desmantelaram organizações criminosas poderosas.
Para os procuradores da República, o entendimento majoritário do Conselho é um insulto à atuação idônea, austera e transparente dos membros do MPF. Ex-assessor do senador Demóstenes Torres, o conselheiro Tito Souza do Amaral Amaral, na sua manifestação, sugeriu "pena de morte" aos procuradores da República que atuam na operação Monte Carlo, em face de vazamentos à imprensa. Vale ressaltar que o próprio Ministério Público Federal em Goiás já requisitou inquérito policial para investigar os vazamentos. É importante deixar claro, porém, que após o desencadeamento da ação, as informações foram destinadas a todas as partes envolvidas, num total de 80 investigados.
É insólito que justamente um membro do Ministério Público (do Estado de Goiás) com assento no Conselho tenha escolhido desacreditar o trabalho de procuradores da República, que conseguiram desmantelar um grupo extremamente profissionalizado e infiltrado nas entranhas do Estado de Goiás. Neste furacão de denúncias por que passa o país, o correto seria que um membro do CNMP buscasse mostrar aos cidadãos que ainda há instituições que, a despeito dos mais diversos percalços, encontram-se atuantes na desarticulação de organizações criminosas, e por maioria de razão quando se suspeita de infiltração da atividade criminosa até mesmo no âmbito do próprio Ministério Público. Indignar-se contra vazamentos de atividades ilícitas deveria ficar a cargo da defesa do criminoso; a sociedade indigna-se com as atividades ilícitas.
Para os membros do Ministério Público Federal, é irrelevante conferir um viés sensacionalista a um caso tão grave, em que o Estado – e, em consequência, a sociedade – encontravam-se à mercê de um grupo criminoso. Os procuradores da República não irão retroceder nem se intimidar por manifestações avessas ao espírito republicano e, sem jamais secundar atividades escusas ou adotar expedientes diversionistas, continuarão, dentro de suas atribuições, a defender inflexivelmente a ordem pública, lutando pela defesa da sociedade.
Confira o áudio no sítio do CNMP, parte 3, tempo 05:21 a 07:52.
Alexandre Camanho de Assis
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR
*
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Posted: 20 Apr 2012 06:09 AM PDT
BARBOSA: "Pessoas racistas insistem a todo momento na cor da minha pele. Peluso não seria uma exceção, não é?" Entrevista completa ao jornal O Globo




ENTREVISTA


 Dois dias depois de ser chamado de inseguro e dono de "temperamento difícil" pelo ministro Cezar Peluso, o ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa respondeu em tom duro. Em entrevista ao GLOBO, Barbosa chamou o agora ex-presidente do STF de "ridículo", "brega", "caipira", "corporativo", "desleal", "tirano" e "pequeno". Acusou Peluso de manipular resultados de julgamentos de acordo com seus interesses, e de praticar "supreme bullying" contra ele por conta dos problemas de saúde que o levaram a se afastar para tratamento. Barbosa é relator do mensalão e assumirá em sete meses a presidência do STF, sucedendo a Ayres Britto, empossado ontem. Para Barbosa, Peluso não deixa legado ao STF: "As pessoas guardarão a imagem de um presidente conservador e tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade."

JOAQUIM BARBOSA: Para mim, assumir a presidência do STF é uma obrigação. Tenho feito o possível e o impossível para me recuperar consistentemente e chegar bem em dezembro para assumir a presidência da Corte. Mas, para ser sincero, devo dizer que os obstáculos que tive até agora na busca desse objetivo, lamentavelmente, foram quase todos criados pelo senhor... Cezar Peluso. Foi ele quem, em 2010, quando me afastei por dois meses para tratamento intensivo em São Paulo, questionou a minha licença médica e, veja que ridículo, aventou a possibilidade de eu ser aposentado compulsoriamente. Foi ele quem, no segundo semestre do ano passado, após eu me submeter a uma cirurgia dificílima (de quadril), que me deixou vários meses sem poder andar, ignorava o fato e insistia em colocar processos meus na pauta de julgamento para forçar a minha ida ao plenário, pouco importando se a minha condição o permitia ou não.

BARBOSA: Um dia eu peguei os laudos descritivos dos meus problemas de saúde, assinados pelos médicos que então me assistiam, Dr. Lin Tse e Dr. Roberto Dantas, ambos de São Paulo, e os entreguei ao Peluso, abrindo mão assim do direito que tenho à confidencialidade no que diz respeito à questão de saúde. Desde então, aquilo que eu qualifiquei jocosamente com os meus assessores como "supreme bullying" vinha cessando. As fofocas sobre a minha condição de saúde desapareceram dos jornais.

BARBOSA: Eis que no penúltimo dia da sua desastrosa presidência, o senhor Peluso, numa demonstração de "désinvolture" brega, caipira, volta a expor a jornalistas detalhes constrangedores do meu problema de saúde, ainda por cima envolvendo o nome de médico de largo reconhecimento no campo da neurocirurgia que, infelizmente, não faz parte da equipe de médicos que me assistem. Meu Deus! Isto lá é postura de um presidente do Supremo Tribunal Federal?

BARBOSA: Peluso está equivocado. Ele não apaziguou o tribunal. Ao contrário, ele incendiou o Judiciário inteiro com a sua obsessão corporativista.

BARBOSA: Nenhum legado positivo. As pessoas guardarão na lembrança a imagem de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade. Dou exemplos: Peluso inúmeras vezes manipulou ou tentou manipular resultados de julgamentos, criando falsas questões processuais simplesmente para tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento. Lembre-se do impasse nos primeiros julgamentos da Ficha Limpa, que levou o tribunal a horas de discussões inúteis; não hesitou em votar duas vezes num mesmo caso, o que é absolutamente inconstitucional, ilegal, inaceitável (o ministro se refere ao julgamento que livrou Jader Barbalho da Lei da Ficha Limpa e garantiu a volta dele ao Senado, no qual o duplo voto de Peluso, garantido no Regimento Interno do STF, foi decisivo. Joaquim discorda desse instrumento); cometeu a barbaridade e a deslealdade de, numa curta viagem que fiz aos Estados Unidos para consulta médica, "invadir" a minha seara (eu era relator do caso), surrupiar-me o processo para poder ceder facilmente a pressões...

Quando o senhor assumir a presidência, pretende conduzir o tribunal de que forma? O senhor acha que terá problemas para lidar com a magistratura e com advogados?

BARBOSA: Nenhum problema. Tratarei todos com urbanidade, com equidade, sem preferências para A, B ou C.

O ministro Peluso também chamou o senhor de inseguro, e disse que, por conta disso, se ofenderia com qualquer coisa. Afirmou, inclusive, que o senhor tem reações violentas. O senhor concorda com essa avaliação?

BARBOSA: Ao dizer que sou inseguro, o ministro Peluso se esqueceu de notar algo muito importante. Pertencemos a mundos diferentes. O que às vezes ele pensa ser insegurança minha, na verdade é simplesmente ausência ou inapetência para conversar, por falta de assunto. Basta comparar nossos currículos, percursos de vida pessoal e profissional. Eu aposto o seguinte: Peluso nunca curtiu nem ouviu falar de The Ink Spots (grupo norte-americano de rock e blues da década de 1930/40)! Isso aí já diz tudo do mundo que existe a nos separar...

BARBOSA: Alguns brasileiros não negros se acham no direito de tomar certas liberdades com negros. Você já percebeu que eu não permito isso, né? Foi o que aconteceu naquela ocasião.

BARBOSA: Ao chegar ao STF, eu tinha uma escolaridade jurídica que pouquíssimos na história do tribunal tiveram o privilégio de ter. As pessoas racistas, em geral, fazem questão de esquecer esse detalhezinho do meu currículo. Insistem a todo momento na cor da minha pele. Peluso não seria uma exceção, não é mesmo? Aliás, permita-me relatar um episódio recente, que é bem ilustrativo da pequenez do Peluso: uma universidade francesa me convidou a participar de uma banca de doutorado em que se defenderia uma excelente tese sobre o Supremo Tribunal Federal e o seu papel na democracia brasileira. Peluso vetou que me fossem pagas diárias durante os três dias de afastamento, ao passo que me parecia evidente o interesse da Corte em se projetar internacionalmente, pois, afinal, era a sua obra que estava em discussão. Inseguro, eu?

BARBOSA: Sim.

BARBOSA: Tire as suas próprias conclusões. Tenho quase 40 anos de vida pública. Em todos os lugares em que trabalhei sempre houve um ou outro engraçadinho a tomar certas liberdades comigo, achando que a cor da minha pele o autorizava a tanto. Sempre a minha resposta veio na hora, dura. Mas isso não me impediu de ter centenas de amigos nos quatro cantos do mundo.
Por:Helena™0Comentários 
Posted: 20 Apr 2012 04:59 AM PDT





Saiu na Agência Brasil:

Conselho de Ética oficializa pedido ao STF de informações sobre esquema de Cachoeira

Marcos Chagas

Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Conselho de Ética oficializou hoje (19) o pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para que encaminhe ao colegiado todas as informações sobre o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), apuradas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo. Nessas investigações, a PF desmontou o esquema de corrupção e exploração de jogos ilícitos praticados pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

O presidente do Conselho, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), esteve esta semana com o relator da matéria acompanhado de outros parlamentares para tratar do assunto. Ele relatou que, na ocasião, analisou com Lewandowski a existência de precedente nesse compartilhamento de dados do STF com o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

A finalidade é usar o material para subsidiar os trabalhos do relator, Humberto Costa (PT-PE), caso os senadores do Conselho de Ética decidam abrir processo de cassação de Demóstenes na segunda fase dos trabalhos. Nesse primeiro momento, o colegiado avaliará, com base na defesa do senador pelo estado de Goiás e no parecer do relator, se cabe continuar com o processo.

O presidente do conselho disse que, no encontro com Lewandowski, o ministro não deixou claro se encaminhará os autos das investigações da Polícia Federal no que diz respeito à participação de Demóstenes no esquema montado por Cachoeira.

Na reunião do conselho, foi decidido também enviar ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um pedido de garantias de vida para o empresário. A preocupação foi apresentada pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), que considerou um equívoco a transferência do contraventor da prisão de Mossoró (RN) para o Complexo da Papuda, em Brasília, onde divide cela com outros presidiários. "É temerário colocar uma pessoa como Cachoeira, fundamental no andamento das investigações da CPMI criada hoje, dividindo cela com outros presos", destacou Simon.

Ele acrescentou que é obrigação do Estado preservar a vida de Carlinhos Cachoeira, pessoa apontada pela PF, como responsável, em 2005, pelas gravações do então assessor da Casa Civil da Presidência da República, Waldomiro Diniz, subornando Maurício Marinho, funcionário dos Correios.

Navalha
Treino é treino, jogo é jogo.
Dizia o Didi, que, de costas, jogava mais bola do que todos esses aí do brasileirinho da Globo.
Até agora, o PIG (*) deteve o monopólio dos grampos que uniram a Globo à Veja, de forma indissolúvel.
No treino, eles tentaram constranger o Protógenes e não conseguiram: Protógenes está escalado para a CPI e vai buscar a Satiagraha na entranhas dp Cachoeira.
Durante os treinos, o PIG e o colonistas (**) de múltiplos chapús refletiram o secreto desejo do Cerra de transformar a CPI do Robert (o) Civita no desmonte da "mãe do PAC".
Isso tudo foi o treino.
Agora, vai começar o jogo.
Com a maioria do governo e o relator do PT.
Vamos ver o Robert (o) expor em seu português de cais do porto o seu business plan: obter negócios com a gazua do Policarpo.
O Didi inventou a "folha-seca".
O Bessinha secou a árvore de Abril.
Paulo Henrique Amorim


Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 20 Apr 2012 04:34 AM PDT


No dia 7 de junho de 2011 o Superior Tribunal de Justiça decidiu anular toda a Operação Satiagraha, que resultou na condenação por corrupção da quadrilha do banqueiro Daniel Dantas, dono o grupo Opportunity, a 10 anos de prisão. O STJ concluiu que foi ilegal a participação de integrantes da Agência Nacional de Inteligência - Abin, nas investigações. Um alívio para Daniel Dantas e para o jornalista Leonardo Attuch.
Attuch, repórter da Revista Isto É Dinheiro, da Editora Três, foi flagrado trabalhando em benefício da quadrilha de Dantas e Naji Nahas que saqueava os cofres públicos. O "jornalista" usava a Revista para publicar matérias encomendadas pelo banqueiro, muitas delas redigidas por outras mãos e assumidas por Attuch. O "repórter" era pago pelo Caixa 2 comandado por Humberto Braz, homem da Construtora Andrade Gutierrez, a serviço do apelidado por FHC, "gênio do mal" Roberto Figueiredo do Amaral.
Roberto Amaral indicou Braz para ser o homem de confiança do banqueiro Daniel Dantas. Braz passou a atuar nos "negócios" da Brasil Telecom, chegou a presidência da empresa e foi o grande consultor do Grupo Opportunity até ser flagrado pela Polícia Federal tentando corromper com R$ 1 milhão o delegado que comandava a Operação Satiagraha, Protógenes Queiroz, que costumava chamar Humberto de "o homem da mala".
Leonardo Attuch foi flagrado na Operação Satiagraha como assessor de comunicação da organização criminosa. Certa vez, Carlos Rodemburg foi chamado na Editora Três, Revista Isto É Dinheiro, pelo presidente Domingos Alzugaray, para mostrar uma matéria feita por Leonardo Attuch denunciando o banqueiro Daniel Dantas usando o nome de laranjas no contrato do Opportunity com o Citybank. A matéria foi produzida a partir de um dossiê da Telecom Itália, que estava em litígio com a Brasil Telecom.
Attuch foi chamado pela direção da Editora Três para apresentar a matéria que tinha produzido. A matéria não foi veiculada. Mas Attuch se cacifou perante Daniel Dantas, tornando-se seu homem de confiança na Imprensa.
A partir daí foram várias as matérias publicadas na Isto É Dinheiro, "confeccionadas" por Attuch. Daniel Dantas fez uma compra de R$ 15 milhões em livros da Editora Três. E Attuch ficava visivelmente satisfeito com os negócios entre a BR Telecom e a Editora Três.
Humberto Braz, "o mala", era responsável mensalmente pela felicidade de Attuch. A imprensa, na época da Operação Sathiagaha, denunciou Attuch de receber propinas e presentes de Daniel Dantas, como por exemplo uma confortável casa no bairro classe A, de São Paulo, o Alphaville.
A quadrilha de Daniel Dantas até hoje sustenta o "jornalista". Montaram um site www.brasil247.com, onde Attuch atua sem se identificar, a serviço não só da quadrilha de Dantas, como também cuidando dos interesses de empresários como José Batista Junior, da Friboi, que se filiou ao PSB em Goiás para disputar o governo com Marconi Perillo (PSDB), e empresas como a Odebrech, apadrinhada pelo deputado cassado e personagem central no Mensalão do PT José Dirceu e o Banco BVA.
O site de Attuch ataca os políticos de Goiás preparando o terreno para as eleições de 2014, quando o dono do Frigorífico Friboi sairá candidato ao Governo do Estado. Attuch também abocanha verba na Secretaria de Comunicação do governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Parte desses contratos Attuch não pode receber pelo site, porque são propinas pagas através de Caixa 2.
O Quidnovi publica com exclusividade documentos em segredo de justiça do Relatório de Inteligência Policial da Operação Chacal e áudio mostrando a intimidade de Leonardo Attuch com a quadrilha de Dantas numa conversa íntima com Naji Nahas, na qual o "jornalista" desclassifica os jornalistas Diogo Mainardi, Paulo Henrique Amorim, Elvira Lobato e o patrono do Jornalismo Brasileiro Mino Carta por não fazerem parte da quadrilha. Os documentos falam por si. Ponto!




Mino Pedrosa
No Quid Novi

Posted: 20 Apr 2012 04:21 AM PDT


Leonardo Attuch é jornalista da revista IstoÉ Dinheiro e está à frente do Portal 247. Durante a operação Satiagraha da Polícia Federal apareceram diálogos dele passando informações e aconselhando Daniel Dantas.


Mino Pedrosa também já trabalhou na IstoÉ, chegou a ganhar prêmios, foi responsável pelas revelações do motorista Eriberto França, que levou Collor ao impeachment. Há algum tempo foi assessor de Carlinhos Cachoeira. Hoje está à frente do site QuidNovi


O portal 247 publicou uma matéria sobre Pedrosa, com esse trecho:
Num texto que estava perdido na internet, o ex-assessor e porta-voz informal de Carlos Cachoeira, Mino Pedrosa, descreveu todas as cenas da prisão do contraventor. Contou como ele chorou ao ser preso pela Polícia Federal, como a esposa Andressa foi pressionada a abrir o cofre e espalhar as joias da família sobre a cama, e como a enteada de 12 anos presenciou a cena. Mino publicou o texto no Quidnovi, mas depois retirou a peça do ar – talvez a pedido de pessoas próximas ao contraventor e também porque atenuava a culpa do bicheiro e do senador Demóstenes Torres. Mas o texto foi recuperado por um internauta e enviado ao 247. É interessante e revela o estado de espírito de Carlos Cachoeira. Na CPI, ele irá depor algemado, com a cabeça raspada e com uniforme laranja. Terá, segundo Mino Pedrosa, "lágrimas de ódio" nos olhos. Segundo o ex-assessor, que levou a fita de Waldomiro Diniz às redações em 2004, Cachoeira irá abrir as comportas da corrupção... (íntegra aqui)
Mino Pedrosa não deve ter gostado, desengavetou três diálogos grampeados entre Attuch e Naji Nahas e outro com o filho de Nahas.


Apenas um diálogo tem um trecho com comportamento de jornalista e fonte. O resto é diálogos entre, digamos, amigos. Em um deles aconselha Nahas a processar Mino Carta e Paulo Henrique Amorim, noutro, aparamente no dia da Operação Satiagraha, comunica a prisão de Daniel Dantas (Naha estava sendo preso simultaneamente), e em outro telefonema se solidariza com o momento difícil (parece ser gravado depois de Naji Nahas sair da prisão, logo após a Satiagraha).

E a CPI do Cachoeira nem começou, onde deverão aparecer os telefonemas do redator-chefe da revista Veja e, quem sabe, algumas coisas mais. 
Por:Zé Augusto0Comentários 
Também do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
Posted: 20 Apr 2012 04:09 AM PDT
Roberto Civita, dono da Veja e José Serra
Será sugestão de Cachoeira?
O candidato tucano não podia ser mais previsível. Na eleição passada também recrutou Marcio Aith dos quadros da revista Veja.


Deu na Folha de São Paulo:
O jornalista Fábio Portela vai assumir a coordenação de imprensa da campanha do ex-governador José Serra à Prefeitura de São Paulo.
Ao assumir a função, Portela deixará o posto de editor de Brasil na revista "Veja", em São Paulo. Ele trabalhará com o marqueteiro Luiz Gonzalez, que chefiará a comunicação da campanha.
Por:Zé Augusto3Comentários 
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