sábado, 25 de maio de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Gringos e macacos


SARAIVA 13


Erro crasso de Barbosa vira chacota para petistas

Posted: 25 May 2013 04:01 PM PDT

Do Brasil 247 - 25 de Maio de 2013 às 18:31

 

:
Na internet, vídeo com flagrante de importância da data da morte do ex-presidente do PTB José Carlos Martinez durante julgamento da Ação Penal 470 provoca ironias contra presidente do STF; Joaquim Barbosa informou que Martinez, pivô da condenação de José Dirceu por corrupção, morrera em dezembro de 2003; mas data certa é de dois meses antes, quando pena para o crime tipificado era menor; contra fatos não há argumentos; ou há?


247 – O presidente do STF, Joaquim Barbosa, fez contas erradas, sem querer ou querendo. O certo é os petistas o estão ironizando na internet. Após informação divulgada pelo jornalista Paulo Moreira Leite, soube-se que Barbosa adiou, para efeito do julgamento da Ação Penal 470, em dois meses a morte do então presidente do PTB, José Carlos Martinez. De acordo com o julgado pelo STF, Martinez reuniu-se com Dirceu para combinar o recebimento de propina para o PTB, em troca dos votos de seu partido a favor do governo. Barbosa relatou que essa conversa aconteceu em dezembro de 2003, mas, mais tarde, apurou-se que o banqueiro morreu em outubro daquele ano, portanto dois meses antes do apontado pelo relator.

Mais que uma mudança de data, o lapso pode provocar uma alteração na pena dada a Dirceu. Ocorre que, em outubro, mês limite para a conversa ter se dado, a pena máxima para o crime de corrupção era de oito anos de prisão. Por iniciativa do governo Lula, a pena passou a doze anos em novembro daquele ano.

O vídeo postado pelos petistas na rede de computadores mostra uma intervenção do ministro Marco Aurélio, durante o julgamento, ressaltando a importância da data para definir sob que regras o crime de corrupção teria sido cometido, antes ou depois de novembro. Denunciante do esquema do mensalão, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, assumiu o comando do partido depois da morte de Martinez.


u até novembro, a pena aplicada aos condenados poderia ser menor..

O espectro do tautismo ronda a TV Globo

Posted: 25 May 2013 02:45 PM PDT



La Notícia Soy Jo!
A linguagem da TV Globo sempre abusou das metalinguagens como exercício de demonstração do seu poder tecnológico e financeiro: passar a maior parte do tempo transmitindo a sua própria transmissão. Porém, nessa semana percebemos a recorrência de um fenômeno novo, desde a notícia da morte de turistas brasileiros na Turquia. Um fenômeno que o pesquisador francês Lucien Sfez chama de "tautismo": um processo de comunicação sem personagens que só leva em conta a si mesmo, resultando em uma situação simultânea de autismo e tautologia. Isso seria o resultado final de todo sistema complexo que começa a fechar-se em si mesmo, tornando-se cego ao ambiente externo. Sem conseguir estabelecer a diferença entre "dentro" e "fora", "ficção" e "realidade", o sistema torna-se autofágico. O tautismo poderia ser o sinal decisivo do fim da hegemonia da TV Globo?
Um fantasma ronda os corredores da TV Globo. É o espectro do tautismo. Esse neologismo criado pelo pesquisador francês Lucien Sfez através da combinação das palavras "tautologia" (do grego tauto, o mesmo) e "autismo" (autos, si mesmo) talvez nomeie uma estranha recorrência nesses últimos dias na programação da emissora.
Em um espaço de menos de uma semana em uma amostragem bem aleatória, encontrei uma repetição de eventos, sejam eles conteúdos de ficção ou não-ficção, onde sempre há um princípio de auto-referência.
O primeiro, a notícia de um acidente que resultou na queda de um balão com sete brasileiros feridos e três mortos na Capadócia, Turquia. Segundo depoimento de um casal, eles decidiram viajar depois que viram as imagens da Turquia na novela "Salve Jorge". Embora a TV Globo tenha omitido essa informação dada por diversos portais de notícias, para os espectadores ficou nítida a coincidência entre o último capítulo da novela e o acidente 48 horas depois.
Neymar perseguido por "maria chuteira" na
nova novela da TV Globo: auto-referência e
circularidade
O segundo, após a final do campeonato paulista entre Santos e Corinthians transmitida pela TV Globo, meia hora depois no programa "Domingão do Faustão" aparecem cenas da próxima novela da emissora com uma sequência onde o principal jogador do Santos, Neymar Jr., é perseguido por uma "maria chuteira" em um apartamento.
Terceiro: no programa "Encontro com Fátima Bernardes" de 20/05/2013 o tema discutido era células tronco e clonagem. Em meio às discussões baseadas em experiências reais, Fátima Bernardes introduz cenas da novela "O Clone" (2002). Imagens ficcionais produzidas pela teledramaturgia da emissora para ilustrar uma discussão jornalística. Parece que somente o fato real não é o suficiente. É necessária a chancela da narrativa ficcional.
E quarto, na edição do telejornal "SP TV" do dia 22/05/2013 a pauta era a revitalização do Centro da cidade de São Paulo. Corta para uma repórter que está em uma ampla sacada de um prédio com uma linda vista para a Praça da República. Quem mora naquele apartamento cuja paixão pela região central o fez escolher aquele bairro para viver? O cozinheiro Olivier Anquier, com programas de culinária do canal fechado GNT da Globo e foi casado com a atriz global Débora Bloch.

O Tautismo

Da tautologia sabe-se que é uma repetição lógica, em que o resultado do raciocínio é igual à sua proposição. E o autismo caracteriza-se por um distúrbio ou estado mental de fechamento, de criação de um mundo próprio com pouco ou nenhum contato com o mundo exterior.
Sfez acredita que o tautismo seria a característica do que ele chama de "comunicação confusional", traço dominante contemporâneo onde o processo comunicacional teria se tornado um diálogo sem personagem. Só leva em conta a si mesmo, isto é, a comunicação como seu próprio objeto (veja SFEZ, Lucien. Crítica da Comunicação. São Paulo: Loyola, 2000).
Para ele o tautismo seria o resultado final da hipertrofia dos sistemas de comunicações que, como todo e qualquer sistema complexo, teriam as seguintes características: auto-organização e fechamento.
Varela (esq.) e Luhumann (dir.): sistemas 
 tendem a ficar "cegos" em relação 
  ao mundo exterior
Para teóricos de sistemas como o chileno Francisco Varela ou o alemão Niklas Luhumann, os sistemas tendem a se auto-organizarem para estabelecerem trocas e informações com o mundo externo, porém o ambiente já seria cartografado por projeções do próprio sistema, de modo que aquilo que viesse de novo do ambiente se transformaria em apenas mais um vetor de projeção anterior do sistema sobre o ambiente. Isso criaria um "fechamento operacional" onde qualquer informação externa é traduzida por uma descrição que o sistema faz de si mesmo.
Por exemplo, para Varela o sistema nervoso seria uma rede fechada de neurônios laterais paralelos, que atuariam uns sobre os ouros de maneira recursiva. Aqui não haveria exterior, nem interior, mas fechamento. Não existiria distinção alguma a ser feita entre percepção e alucinação.

O fechamento operacional

Os quatro casos descritos acima contém esse estranho fenômeno de circularidade e auto-refrência que caracteriza o fenômeno do tautismo nos sistemas.
Embora a auto-referência tenha sido involuntária para a TV Globo, o incidente na Capadócia somente ganhou espaço midiático pelas conexões com a novela "Salve Jorge". Não fosse isso, a tragédia com turistas brasileiros se resumiria às sessões de "drops" de notícias. Mas a notícia encerra essa estranha circularidade do tautismo: não há mais fronteira entre "fora" e "dentro" para os sistemas de comunicação: a realidade remete à ficção e a ficção torna-se a própria realidade. Hipótese vertiginosa: a novela de Gloria Perez teria indiretamente produzido o acidente na Turquia?
Nos dois exemplos seguintes, a íntima conexão entre a telenovela e a realidade que a TV Globo faz questão de estreitar. Neymar Jr, uma das estrelas do produto jornalístico da emissora (o futebol) contracena com um personagem da teledramaturgia, outro produto da emissora; e as cenas da novela "O Clone" utilizadas como forma "didática" para o espectador entender a relevância do tema discutido - clonagem e células-tronco.
Segundo Lucien Sfez, a "comunicação confusional" do tautismo confunde a representação com a expressão. Em outras palavras, a representação do fato ou da notícia se mistura com a própria forma com que a comunicação o expressa. Isso já era evidente com o fenômeno da proliferação de metalinguagens no discurso do telejornalismo da TV Globo: a emissora não se limita a transmitir o fato, ela quer mostrar a si mesma transmitindo – por exemplo, o caso do programa "Globo Esporte" onde o apresentador Tiago Leifert transformou o "ônibus estúdio" de onde ancorava a transmissão em notícia mais importante do que a própria concentração da seleção brasileira (veja links abaixo).
Tiago Leifert e o ônibus estúdio: metalinguagem é diferente de tautismo
No tautismo essa confusão torna-se ainda mais radical: a própria percepção do "real" é moldada pela linguagem da ficção. A diferença entre "fora" e o "dentro" do sistema deixa de fazer sentido.
No quarto exemplo, temos o clássico fenômeno de circularidade do sistema: em dado momento da matéria sobre a revitalização do Centro de São Paulo, não temos mais um relato sobre uma exterioridade do sistema de comunicação, mas, ao contrário, começamos a assistir um diálogo entre repórter e o protagonista da informação (Olivier Anquier) que é um personagem da TV Globo, assim como a própria repórter.

O espectro ameaçador do tautismo

Por que o tautismo é um "espectro ameaçador"? Embora a TV Globo mantenha o seu poder econômico graças à estratégia do BV (Bônus por Volume) para garantir a hegemonia na captação das verbas do mercado publicitário, o seu poder simbólico tem decrescido diante das quedas de audiência e a competição crescente das mídias digitais como a Internet.
O crescimento da complexidade de um sistema de comunicação como a da Rede Globo parece expor essa característica de todo e qualquer sistema tal como descrito por pesquisadores como Varela a Sfez: um sistema complexo busca a todo custo equilíbrio (homeostase), prevenindo-se de quaisquer informações provenientes do ambiente externo que possam desestabilizá-lo. Diante desse decréscimo do poder simbólico, a Rede Globo radicalizaria esse processo de "fechamento operacional" para tentar expurgar qualquer possibilidade de crise.
Assim como no caso de um indivíduo que, sob condições extremas de fome ou de alteração do metabolismo basal, o corpo começa a entrar em processo catabólico (processo de degradação onde o corpo começa a consumir seu próprio tecido muscular), no tautismo poderíamos localizar um processo análogo: esse fechamento operacional leva o sistema a um processo autofágico, simultaneamente tautológico e autista. Sem mais poder perceber as transformações do ambiente ao redor, o que deveria ser a defesa torna-se a sua fraqueza: a cegueira.
Se a metalinguagem que predominava na linguagem global era um exercício de demonstração de poder tecnológico e financeiro para os espectadores, com a novidade do tautismo parece que temos uma situação contrária: o fechamento para a realidade exterior como defesa de um sistema que, de tão complexa, teme entrar em desestabilização, entropia e morte final.
Esses sinais recorrentes de tautismo no conteúdo da programação da TV Globo poderiam ser sinais, senão do seu fim, pelos menos o estágio final da sua hegemonia?
Postagens Relacionadas

No Amoral Nato

Tijolaço explica o leilão do pré-sal

Posted: 25 May 2013 01:01 PM PDT


Ignore a Urubóloga e deixe o "consultor" Adriano Pires para o jornal da globo.


Saiu no Tijolaço:


Para entender a exploração do pré-sal


Diante da notícia de que o Governo resolveu marcar para outubro a primeira licitação para a exploração de uma nova área do pré-sal, muita confusão  vai se formar na cabeça das pessoas e é preciso fazer alguns comentários.

A primeira delas é afirmar, sem medo de patrulhismos, que isso não é o ideal, mas o possível. O desejável seria que a exploração ficasse totalmente em mãos do Estado brasileiro, sem participação alguma de empresas privadas e, mais ainda, estrangeiras.

Mas o volume de petróleo – e o de investimentos necessários à sua retirada – é tão grande que isso não é, objetivamente, factível. Uma simples olhada nas projeções da Agência Internacional de Energia da ONU  sobre as exportações de petróleo em 2035, no gráfico aí em cima, dá ideia do tamanho do desafio.

Só o campo de Libra, o primeiro – e único – do pré-sal que irá a leilão este ano, tem reservas recuperáveis entre  8 e 14 bilhões de barris. Se estiver na estimativa máxima, essas reservas equivalem a todo – vejam bem, todo mesmo – o petróleo contido nas reservas provadas do país até hoje.

Mas para esse petróleo valerá a nova lei do petróleo, que nada tem a ver com o regime de concessão implantado por Fernando Henrique Cardoso e vigente até agora. Essa regulamentação dá à Petrobras a condição de operadora das perfurações e da produção, com uma participação mínima de 30% nos poços de Libra.

E nada impede, sobretudo agora que a empresa fez caixa com o lançamento de títulos no mercado internacional, que ela aumente sua parcela. Mesmo assim, é possível que ela faça novas captações, para poder aumentar seu poder de negociar a formação de consórcios de exploração.

E, ainda, quando o Governo entender que for conveniente, pode adjudicar áreas, sem leilão ou outra forma de licitação, à Petrobras.

Além dessa fatia, o Brasil ficará com uma percentagem – o que vai ser propriamente o "lance" do leilão – do petróleo produzido que exceder aos custos da exploração – daí uma das necessidades de a Petrobras ser a operadora exclusiva – além de dar à empresa o controle das encomendas de equipamentos e serviços, o que garante o máximo de indução à economia brasileira, o que não ocorreria com empresas estrangeiras, que tenderiam a adquirir fora todo o necessário para desenvolver e operar os poços.

Fica assegurado, assim, controle da estatal dos pontos de medição da extração, que jamais ficarão sob responsabilidade de empresas privadas. Isso é ainda mais importante porque parte do petróleo será exportada centenas de quilômetros mar adentro, sem sequer vir à terra, gerando insegurança sobre o volume produzido.

Nada disso acontece no atual modelo, o de concessão.

Ainda é cedo para especular de quanto serão as ofertas, mas certamente não serão pequenas, tanto nos valores pagos pela concessão quanto na parcela entregue ao Estado brasileiro.  Mas, ao contrário, já se sabe que serão imensas as necessidades de capital para colocar em operação essas áreas a curto e médio prazo.

Calculados os custos de produção à razão de 8,5 dólares o barril, o mesmo usado na operação de capitalização da empresa, em 2010, isso pode levar os investimentos e custos operacionais, só em Libra, a mais 100 bilhões de dólares.

E a Petrobras não teria como fazer frente a isso senão se endividando de maneira suicida, porque boa parte dos investimentos precede a produção e os preços do petróleo não são previsíveis. Logo, também não é o fluxo temporal de receitas. Nem, também, o que isso impacta sobre a velocidade de extração, vencida a etapa de implantação dos poços de produção.

Traduzindo: é muito importante "controle da torneira", porque reserva de petróleo é um estoque o qual se vende não apenas conforme a procura, mas do preço de mercado.

Embora as multis do petróleo estejam interessadíssimas nos campos do pré-sal, o modelo vai ser mais convidativo às empresas estatais, como é o caso das chinesas, que se pouparam do leilão de petróleo de extração convencional para esperar pelas áreas do pré-sal. A razão é simples: sua visão de negócios é mais estratégica que imediatista e a negociação com a petroleira estatal brasileira será facilitada pelas relações governo a governo.

Se a licitação, como é provável, subdividir o campo em muitos blocos, isso será ainda mais conveniente ao país, pela multiplicidade de parceiros possível à Petrobras, reduzindo percentualmente a participação de cada um dos outros sócios na área total de exploração e, portanto, elevando a concentração de poder decisório da estatal.

É por essas razões que a Petrobras está se preparando financeiramente para o imenso desafio de explorar o campo gigante de Libra. Ela irá, certamente, ao limite de suas forças.

E ela tem forças imensas, mas o que vem pela frente é tão grande que, mesmo assim, elas não bastariam para tirar do fundo do mar o oceano de petróleo que está lá.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Aécio vs. Eduardo Campos

Posted: 25 May 2013 12:39 PM PDT


Tudo bem? Dilma mantém a tranquilidade
diante de Eduardo. Rebelo observa de
perto. Aécio, de longe.

"Se assim for, o senador e o governador disputam o espaço onde só cabe um
Mauricio Dias, CartaCapital
Dilma Rousseff, candidata à reeleição, segue à frente das duas opções presidenciáveis, prováveis, da oposição: o tucano Aécio Neves e Eduardo Campos, presidente do PSB.
À margem da candidatura petista, no entanto, já existem marcas da competição travada entre o senador do PSDB e o governador pernambucano. Eles disputam o espaço onde só cabe um. Isso é fator de formação de atrito e, certamente, gerador de canibalismo. Fato inevitável quando dois candidatos buscam o mesmo eleitor.
Aécio Neves ainda tem mais chances. Representa Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do País, com mais de 15 milhões de votos. Além disso, já é conhecido por quase 50% do eleitorado brasileiro. 
Eleito presidente nacional do PSDB, Aécio tentará se aproximar das classes mais pobres da população. É o que explica, por exemplo, a presença dele no programa de televisão do partido, na terça-feira, 21, sem gravata e, às vezes, sem o paletó. Terá também encontro com os espectadores do Programa do Ratinho, apreciado pelas camadas C e D da pirâmide social, onde os tucanos têm poucos votos. Eleitoralmente, os mineiros têm dificuldade em conquistar os paulistas. Na eleição de 1954, Juscelino Kubitschek obteve 250 mil votos em números redondos. O principal adversário dele, Juarez Távora, passou dos 600 mil e Adhemar de Barros chegou a quase 900 mil. JK só superou Plínio Salgado, que alcançou 160 mil votos. Já então, não se mistura ao café (paulista) o leite (mineiro), comum na Velha República.
Eduardo Campos também terá dificuldades para arrancar porcentual expressivo dos mais de 30 milhões de eleitores registrados em São Paulo. Um grande número deles de nordestinos como, por exemplo, o pernambucano Lula.
Se Campos confirmar a candidatura, dará um primeiro passo para quebrar uma tradição avoenga. O pernambucano Miguel Arraes, de prestígio político nacional, nunca conseguiu cruzar as fronteiras do estado. Uma das razões: tinha marcada posição de esquerda na década mais quente da "guerra fria".
Talvez por isso, embora tripulando uma sigla (PSB), registrada como socialista, faz uma inflexão para o centro. Ele tenta, assim, abrir passagem entre eleitores mais conservadores. Mas borra a imagem do partido. Nesse item, empata em dificuldades com Aécio Neves, que, ao contrário do que se espalha, não uniu os tucanos. Uniu? Pergunte ao Serra.
"A candidatura de Eduardo Campos é irreversível", afirma o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. Mas é preciso esperar a oficialização.
Campos pode construir a candidatura dele e desconstruir o partido que preside.
Há figuras influentes no PSB contrárias ao rompimento com a candidatura Dilma. Pelo menos quatro dos seis governadores do PSB reagem a isso. Cid Gomes (CE), Casagrande (ES), Capiberibe (AP) e Ricardo Coutinho (PB).'

Empresa de telemarketing é cara... QUEM PAGOU???

Posted: 25 May 2013 08:28 AM PDT

PF investiga mensagens de celulares com boatos

LEONENCIO NOSSA - Agência Estado

Investigação da Polícia Federal aberta para apurar os boatos que desencadearam uma corrida de beneficiários do Bolsa Família às agências da Caixa Econômica Federal aponta a existência de mensagens transmitidas para celulares e ligações diretas como a origem provável da falsa notícia de que o programa seria extinto.

O efeito "manada" foi aumentado, ainda, pela replicação por rádios locais da falsa notícia. Não há, porém, confirmação de que as rádios do interior tenham agido de forma articulada ou se apenas propagaram a falsa notícia sem a devida checagem. O inquérito não foi concluído e o Ministério da Justiça informou nesta sexta-feira, por meio de nota, que a PF "continua investigando o caso". Nos bastidores, a informação é de que a polícia trabalha com a hipótese de que uma empresa de telemarketing seja a irradiadora principal do boato. A informação sobre a existência de telefonemas foi divulgada no final da tarde desta sexta-feira pela Agência Brasil.

Desde segunda-feira, agentes da Divisão de Crimes Cibernéticos, da Polícia Federal, estão num esforço para localizar pessoas que receberam os telefonemas. A partir dos depoimentos e de rastreamento das ligações recebidas por elas, os agentes tentam encontrar semelhanças entre as mensagens e, assim, chegar à autoria do boato.

Na terça-feira, 21, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que uma das hipóteses com a qual a polícia trabalha nas investigações é de um ato planejado. O ministro chamou atenção para a ''sintonia'' com que as informações foram propagadas. "Evidentemente houve uma ação de muita sintonia em vários pontos do território nacional, o que pode ensejar a avaliação de que alguém quis fazer isso deliberadamente, planejadamente, articuladamente", disse.

Por causa dos boatos, a Caixa contabilizou que R$ 152 milhões foram sacados em benefícios do Bolsa Família entre o sábado, 18, e o domingo, 19, a partir de 920 mil saques. Os rumores levaram milhares de pessoas a agências da Caixa, responsável por repassar o dinheiro. O banco informou ontem que o movimento na ocasião foi cerca de 65% acima do normal.

Na última segunda-feira, 20, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, acusou a oposição de espalhar rumores sobre o fim do programa Bolsa Família. Em seu perfil do Twitter, Maria disse que "Boatos sobre fim do Bolsa Família deve (sic) ser da central de notícias da oposição. Revela posição ou desejo de quem nunca valorizou a política.", escreveu. A ministra foi censurada pelo Planalto e recuou.

GUERRILHEIROS VIRTU@IS: 2 primeiras fotos do transtorno causado pelo boato, a terceira representa onde estes, que aqui postam, querem ver os culpados!
Postado por às 08:33Nenhum comentário: Links para esta postagem Enviar por e-mail

Do Blog GUERRILHEIROS VIRTU@IS.

Barroso dá um chega pra lá em Gilmar!

Posted: 25 May 2013 08:02 AM PDT

Palpite do Supremo é exceção e não a regra diária
Saíram na Folha declarações de Luiz Roberto Barroso, DEPOIS de saber que tinha sido escolhido por Dilma para substituir o Big Ben de Propriá:

'Decisão política deve tomar quem tem voto', diz indicado ao STF

Um dia após ser indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela presidente Dilma Rousseff, o advogado Luís Roberto Barroso, 55, defendeu nesta sexta-feira a interferência do Judiciário em decisões do Legislativo em caráter excepcional e afirmou que "decisão política deve tomar quem tem voto".
"Penso que deve ser a regra geral na democracia: decisão política tem que tomar quem tem voto e, portanto, o Judiciário deve ser deferente para com as escolhas feitas pelo legislador e para com as escolhas feitas pela administração. A menos que – e aí sim, se legitima a intervenção do Judiciário – as escolhas violem frontalmente a Constituição, algum direito fundamental, as regras do jogo democrático. Aí sim, por exceção e não por regra, o Judiciário pode e deve intervir", afirmou durante palestra no 13º Congresso Brasileiro de Direito do Estado, em Salvador.
Ela falou para uma plateia composta, em grande parte, por estudantes de direito, procuradores, advogados e juristas, na capital baiana, para onde embarcava ontem quando foi avisado da indicação ao STF.
(…)

Gringos e macacos

Posted: 25 May 2013 07:59 AM PDT


Urariano Mota, Direto da Redação
"Um jovem de grande inteligência e observação, que conhece muitos países europeus, me enviou esta mensagem ontem:
"Para muitos gringos, os brasileiros, os que não são europeus, não passam de macacos. Aquilo que o senhor escreveu em 'O filho renegado de Deus' ainda acontece na Europa. Aquilo não está só como os gringos viam um negro no Recife em 1961. Mas muita gente tenta esconder essa realidade. Ou fazer de conta que não acontece. Mas acontece, todos os dias, ainda hoje". 
E de fato, amigos, leio na Folha de São Paulo nesta quinta-feira  que  jovens da periferia, lá na exemplar Suécia, revoltados, queimaram carros. E que esses protestos começaram depois da repressão policial ter matado um imigrante velho. Pior, a mesma polícia que matou abre investigação sobre o crime. Mas nem com tal providência evitou a revolta dos jovens. Eles acusam as forças de segurança de abuso de autoridade, de bater em idosos e crianças e de chamar os imigrantes, na maioria negros, de 'macacos'...".

Ministro presidente do STF está isolado diz imprensa que o apoiou, mas que prepara desembarque.

Posted: 25 May 2013 07:55 AM PDT

Barbosa completa seis meses à frente do STF isolado no meio jurídico

Magistrados e advogados afirmam que diálogo com presidente da Corte é difícil e o acusam de 'jogar para a plateia'

Wilson Lima - iG Brasília
Seis meses após tomar posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa  colecionou intrigas e momentos desconfortáveis com advogados e juízes de todo o Brasil e isolou a Suprema Corte brasileira do diálogo com os demais membros do Poder Judiciário. A insatisfação de advogados e juízes com Barbosa é tão grande que muitos já esperam ansiosamente que o ministro Ricardo Lewandowski, hoje vice-presidente, assuma o lugar de Barbosa o quanto antes. Detalhe: o presidente do Supremo ficará ainda mais 1 ano e 7 meses no cargo.

Agência STF
Joaquim Barbosa, presidente do STF
Segundo advogados e juízes consultados pelo iG, o ministro do Supremo tem se negado a conversar com essas categorias para buscar soluções dos problemas do Poder Judiciário brasileiro como a lentidão processual, por exemplo. Além disso, as declarações públicas criticando o Judiciário brasileiro intensificaram um sentimento de mal-estar. Na semana passada, por exemplo, Barbosa disse que "a maioria dos advogados acorda lá pelas 11 horas da manhã" durante uma sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que discutia eventuais mudanças no atendimento aos advogados do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Em março, Barbosa já havia criado uma outra polêmica ao afirmar que há "conluio" entre juízes e advogados. Na ocasião, o presidente do STF afirmou "há muitos (juízes) para colocar para fora. Esse conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso. Nós sabemos que há decisões graciosas, condescendentes, absolutamente fora das regras". E em abril, o presidente do Supremo criticou a criação de quatro novos tribunais federais afirmando que entidades de classe estavam agindo de forma "sorrateira". Como adiantou o iG, a nova estrutura custaria aproximadamente R$ 1 bilhão.
A interlocutores, Barbosa afirma que cada declaração dessa foi "mal interpretada" e que isso reflete um sentimento de perseguição de todo o Poder Judiciário. Advogados e membros de entidades como a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), por exemplo, se defendem afirmando que é possível acabar com essa espécie de "guerra fria" da Justiça brasileira. Mas isso depende, fundamentalmente, do temperamento do presidente do Supremo. "Eu estou contando os dias para que o ministro Ricardo Lewandowski assuma a Corte. O presidente do Supremo não recebe mais advogados ou juízes. A relação é tensa", disse um advogado especializado em Direito Civil que preferiu não se identificar. "Agora, se você olhar o que o presidente do STF fez a favor da magistratura, ele não fez absolutamente nada", complementou.
Essa falta de comunicação com "a base" é vista como altamente prejudicial. A AMB pediu uma audiência para discutir melhorias na magistratura no ato da posse com o presidente. Só conseguiu uma conversa seis meses depois. Segundo integrantes da entidade, isso não acontecia com outros presidentes, como Gilmar Mendes e Ayres Britto. "A minha relação (com Barbosa) é respeitosa o tempo todo. Agora, não adianta aplauso de multidões se você não consegue dialogar com os colegas juízes. Para nós juízes, o importante é prestar um bom serviço à população", disse o presidente da AMB, Nelson Calandra.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado, afirmou que a entidade, apesar desses episódios pontuais, gostaria apenas de "unir esforços e energias" para ajudar a melhorar o sistema judiciário brasileiro como um todo. "A OAB conclama o presidente do STF e os dirigentes do poder do Brasil a unir esforços e gastar energias na ordenação e um amplo projeto de reforma do Poder Judiciário", disse Furtado. Nos corredores da OAB, filiados, no entanto, são menos políticos que o seu presidente.
Durante a semana passada, a reportagem do iG tentou contato com o ministro Joaquim Barbosa para conversar sobre seus seis meses à frente do órgão. O presidente do STF preferiu não conceder entrevista.
 

"Habeas corpus" para os boateiros?

Posted: 25 May 2013 06:37 AM PDT


25 de Maio de 2013 | 09:27
Uma semana depois, confirma-se o óbvio: foi uma empresa de telemarketing que iniciou a onda de boatos sobre o fim do Bolsa-Família e levou a uma corrida pelos terminais de saque da Caixa.
A empresa é do Rio, está identificada e iniciou sua ação pelo Maranhão. A Polícia Federal fez o que era simples: pegou os dados da Caixa e viu por onde começaram os saques.
Portanto, há dolo e, logo, criminosos por trás do tumulto.
Como era óbvio.
Mas a Folha, hoje, adota a linha de que a vítima é quem tem culpa.
Diz que a Caixa liberou os saques antes do calendário e o dinheiro estava disponível.
Será que se quer insinuar que a Caixa providenciou uma corrida contra si mesma?
A Folha vai embarcar nessa?
Porque seria como dizer que "a mulher apanhou porque gosta de apanhar".
O espírito de Nelson Rodrigues anda baixando em muita gente.
Aliás, o UOL, do grupo Folha, já havia criado o "segredo de multidões", ao publicar que os milhares de sacadores "não queriam falar", por medo, como souberam da notícia.
Só para imaginar: o que aconteceria se milhares de pessoas chegassem aos caixas eletrônicos movidas pelo terrorismo do fim do Bolsa-Família e não pudessem sacar seu dinheiro?
Isso ia ser maravilhoso para o Governo, não ia?
O "plano maligno" é assim: a Caixa libera o dinheiro e espalha a notícia de que "é hoje só, amanhã não tem mais".
Era a "mulher de malandro".
Ainda bem que agora  temos a lei Maria da Penha…

Do Blog TIJOLAÇO.

70% dos beneficiários adultos do Bolsa Família trabalham

Posted: 25 May 2013 06:30 AM PDT

 

  Qui, 23 de Maio de 2013 18:13 Escrito por PT Senado

 
 
tereza_campello
O Bolsa Família é um exemplo de política
pública bem sucedida
 
 
 A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta terça-feira (21), que 70% dos beneficiários adultos do Programa Bolsa Família trabalham, mas continuam dependentes do benefício por não conseguirem, somente com seus esforços, o dinheiro suficiente para o sustento de suas famílias.

Segundo a ministra, afirmar que os beneficiários do Bolsa Família são pobres porque não trabalham é inverídico. "Muitos inclusive trabalham no campo e até mesmo têm sua terrinha, mas não conseguem tirar dela o sustento da família. Mesmo nas cidades, há muita gente que não teve condições de estudar e de participar de um curso de qualificação profissional", afirmou Campello durante o programa Bom Dia, Ministro.

"Esse é um dinheiro que circula e fortalece a economia de cada uma das unidades da Federação, dinamizando o comércio e a indústria. Se o programa beneficia as famílias carentes diretamente, também ajuda a aquecer toda a economia", comentou a ministra em resposta as críticas de que o programa seria "assistencialista" e "eleitoreiro".
 
Aprovação maior que a média nacional

Dados fornecidos recentemente pelo ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome também contrariam o argumento de que os beneficiados pelo Bolsa Família se "acomodam" com o benefício.  Um levantamento da pasta mostra que 1,69 milhão de famílias beneficiadas deixaram espontaneamente o programa, declarando que sua renda já ultrapassava o limite de R$ 140 por pessoa. Estas famílias representam 12% de um total de 13,8 milhões de famílias atendidas. Os dados abrangem os dez anos de existência do Bolsa Família, entre outubro de 2003 e fevereiro de 2013.
De acordo com a ministra, a ampliação do Bolsa Família fez com que 22 milhões de brasileiros deixassem a situação de extrema pobreza. "Agora, temos um grande desafio, que é levar qualificação profissional e oportunidades para essas famílias que querem melhorar sua situação", afirmou.
Tereza Campello destacou que o Programa Brasil Sem Miséria, do qual o Bolsa Família faz parte, prevê investimentos públicos na qualificação profissional dos beneficiados por programas sociais, "exatamente para que não seja apenas a transferência de renda, o apoio que damos para que a população saia da extrema pobreza".
Outro ponto positivo destacado pela ministra em relação ao Bolsa Família é o fato de que ele favorece a educação das crianças de famílias beneficiadas. "Nestes dez anos de existência do programa, as crianças beneficiadas tiveram uma redução muito grande no percentual de evasão das escolas. E não só estão abandonando menos a escola, como conseguiram chegar a um desempenho igual às demais [da rede pública], repetindo menos de ano. Isso é uma prova de que o programa está no caminho certo", disse.
Para a ministra, o Bolsa Família superou as críticas iniciais e hoje é reconhecido como um modelo de política pública de sucesso. "Hoje, a maior parte da população reconhece os avanços, não só quanto à melhoria da renda, mas também por levar as crianças às salas de aula", defende Campello
Com informações da Agência Brasil
 
Também do Blog ContrapontoPIG

Boatos do fim do Bolsa Família teriam sido 'vacina' para 2014?

Posted: 25 May 2013 06:27 AM PDT

por Helena Sthephanowitz, para a Rede Brasil Atual publicado 24/05/2013 12:54, última modificação 24/05/2013 15:08 

boatos fim do Bolsa Família
 



Boatos o Bolsa Família provocaram corrida à CEF e suspeitas do que pode vir nas campanhas eleitorais de 2014

Setores da velha mídia e da oposição resolveram discutir a paternidade dos boatos sobre o fim do programa Bolsa Família. Óbvio que quem planta um boato destes pela lógica é oposicionista. A quem interessa tocar o terror nas pessoas de baixa renda? Sem fazer ilações sobre nomes, nem a vínculos partidários, só alguém contra o programa, a ponto de ter raiva, faria uma maldade dessas com pessoas mais vulneráveis socialmente.

Colunistas da velha mídia, para tirar o constrangimento de oposicionistas que fizeram declarações públicas contra o programa no passado, lançaram um teste de hipótese, na forma da pergunta: "Quem ganha com o boato do fim do Bolsa Família?", e responderam, eles mesmos, "o governo, que se beneficiaria ao reafirmar que o programa é 'imexível'".

Argumento fraco, raciocínio frágil e retorcido, pois nenhum governo tem nada a ganhar com tumultos e confusões, e jamais precisaria espalhar um boato só para reafirmar seu compromisso com o programa. Bastaria fazer uma campanha de divulgação institucional, se achasse necessário.

Se é para testar hipótese, há outra bem mais plausível, sobre quem ganharia com o boato. Há gravações do programa Roda Viva com o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) dizendo que o Bolsa Família estimula a preguiça . Há vídeos no Youtube gravados pelo próprio deputado Roberto Freire (PPS ou MD) em chat com militantes do PPS, onde afirma que o Bolsa Família é pernicioso ao país. E há declarações negativas ao Bolsa Família de diversas outras lideranças oposicionistas.


Logo, o assunto pode vir à tona na próxima campanha eleitoral, e essas declarações serem resgatadas, em tempos de internet, onde não dá mais para esconder aquilo que disse no passado. Isso fragiliza o discurso de compromisso oposicionista com essas políticas sociais.

Se oposicionistas espalhassem um boato anonimamente como esse, mesmo sabendo que o povo acabaria descobrindo a mentira, o fato poderia funcionar como uma "vacina" na campanha de 2014. Se viessem críticas questionando a sinceridade da oposição no engajamento ao programa social, diante de tantas críticas no passado perpetradas por seus líderes, um candidato oposicionista poderia se defender lembrando que questionamentos ao Bolsa Família seriam boatos, como o ocorrido nesta semana.

Modelo

 

O Bolsa Família é um sucesso internacional. Foi adotado no México, Venezuela, Bolívia, Peru, Equador, dentre outros países da América Latina. Recomendado pela ONU, foi levado para a África do Sul, Gana e Egito, no continente africano; e para a Turquia, Paquistão, Bangladesh e Indonésia, na Ásia.

Como se vê, se é para testar hipóteses, a oposição teria muito mais a ganhar.

.
 
Do Blog ContrapontoPIG

Barroso julgará embargos à AP 470 e penas poderão ser revistas

Posted: 25 May 2013 03:40 AM PDT

24/5/2013 12:48
Por Redação - de Brasília

Barroso é advogado constitucionalista com larga experiência em causas defendidas no STF
Barroso é advogado constitucionalista com larga experiência em causas defendidas no STF
Os réus do julgamento conhecido como 'mensalão' têm um motivo a mais para acreditar em uma possível revisão de suas penas, em especial o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT, o deputado José Genoino. Com a indicação do advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal (STF), consolida-se a tese de que houve a prática de caixa dois na campanha que levou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao se primeiro mandato, e não a distribuição de dinheiro para que a base aliada votasse os projetos do governo, como alegou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na tese aceita por Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470 e hoje presidente do STF.
Barroso afirmou, em recentes artigos publicados, que o STF, no julgamento do mensalão, condenou a forma como a política é feita no país.
"Parece muito nítido que o STF aproveitou a oportunidade para condenar toda uma forma de se fazer política, amplamente praticada no Brasil. O tribunal acabou transcendendo a discussão puramente penal e tocando em um ponto sensível do arranjo institucional brasileiro", escreveu Barroso, em artigo de janeiro de 2013, assinado em conjunto com o advogado Eduardo Mendonça.
Segundo afirmou, o modelo político "que não vem de ontem" está na origem do mensalão.
"É compreensível que os condenados se sintam, não sem alguma amargura, como os apanhados da vez, condenados a assumirem sozinhos a conta acumulada de todo um sistema", disse, ao defender uma reforma política abrangente. O advogado acrescentou que os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010) "aderiram" ao modelo que presume uma série de irregularidades.
Ainda no artigo, Barroso diz não ser contrário aos ministros levarem em conta "a realidade e o sentimento social", mas alerta ser necessário que não se tornem subservientes à opinião pública, nem sejam "pautado pelas pressões da mídia". O tribunal ainda deve definir se haverá um revisor dos embargos nesta segunda etapa do processo. Caso não haja – como assegura o regimento do STF –, o novo ministro será o primeiro a votar, logo depois do relator, Joaquim Barbosa, sobre as mais de duas mil páginas de embargos apresentados.
Barroso poderá ainda julgar, junto com a corte, os 26 embargos impetrados pela defesa dos 25 réus condenados na Ação Penal 470, caso essa etapa fique mesmo para o segundo semestre e Barroso tome posse nos próximos dias.
Sem apadrinhamento
Em uma de suas primeiras entrevistas após ser indicado pela presidenta Dilma Rousseff para uma vaga no STF, Barroso disse que a indicação dele não foi fruto de "movimentações políticas".
Falando a um jornalista, Barroso relatou o encontro que teve com a presidente Dilma Rousseff antes de sua escolha.
– A presidenta Dilma teve uma conversa totalmente republicana, sem nenhum pedido especial. Fico feliz com a perspectiva de servir ao país e de retribuir o muito que recebi. Aguardo, com serenidade, a próxima etapa, que é a apreciação do meu nome pelo Senado Federal – disse, após afirmar que se sente "muito honrado" com a indicação.
Também indicado por Dilma para o Supremo, o ministro Luiz Fux provocou desconforto ao revelar em entrevista ao diário conservador paulistano Folha de S.Paulo que pediu para ser indicado à Corte Suprema.
No intervalo da sessão do STF, na véspera, o presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, disse que considera Barroso um excelente nome para o Tribunal.
– Não só pelas qualidades técnicas, como pessoa, mas também pelo fato de que somos colegas da Universidade do Rio de Janeiro – disse.
Para o ministro Marco Aurélio Mello, segundo mais antigo do STF, Barroso "será recebido de braços abertos como um grande estudioso do direito, um profissional digno de elogios". Barroso ainda será sabatinado no Senado antes de ter o nome confirmado para o cargo.
Barroso tem 55 anos, nasceu em Vassouras, interior do Estado do Rio, foi procurador-geral do Estado e professor de direito constitucional. Tem 18 livros publicados. No Supremo atuou em casos como o nepotismo no serviço público e a nova lei dos royalties.
Cabe ao Senado a palavra final sobre a indicação da presidenta. O indicado irá se apresentar diante dos senadores e falar sobre seu conhecimento jurídico e a aptidão para o cargo, em uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça. Depois, o nome dele vai ter que ser aprovado em uma votação no Plenário da Casa.

Do Correio do Brasil.

Polícia Federal identifica pessoas que receberam telefonemas sobre fim do Bolsa Família

Posted: 25 May 2013 01:59 AM PDT


Luciano Nascimento, Agência Brasil

"A Polícia Federal (PF) já tem informações sobre pessoas que receberam telefonemas no último final de semana com mensagens sobre o fim do Bolsa Família. A PF não confirma o número de pessoas identificadas, mas diz que dispõe de informações sobre a possibilidade do boato ter surgido a partir de ligações originadas por telemarketing. As investigações começaram na segunda-feira (20), por determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Na terça-feira (21), Cardozo levantou a suspeita de que a ação possa ter sido "orquestrada" devido à velocidade com que os boatos sobre o fim do Bolsa Família se espalharam.

A Caixa Econômica Federal ficou de repassar hoje (24) à Divisão de Crimes Cibernéticos da PF, responsável pelas investigações, as informações relativas aos dois primeiros saques feitos após a disseminação do boato. Os dados podem ajudar a localizar a origem dos rumores.

Somente no último final de semana, a Caixa Econômica Federal registrou 920 mil saques de beneficiários do programa. As informações desencontradas sobre o pagamento do Programa Bolsa Família provocaram uma corrida às agências que levou os beneficiários a sacarem R$ 152 milhões.

Após o ocorrido, o governo federal disse que vai passar a fazer um monitoramento "mais fino"  dos saques feitos por beneficiários do Programa Bolsa Família durante os finais de semana. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, a medida vai se somar a outros mecanismos de controle do pagamento dos benefícios. A finalidade é permitir uma resposta mais rápida a problemas como os tumultos do último fim de semana em agências bancárias da Caixa Econômica Federal e lotéricas de 12 estados.'
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

"Isso começa a ficar um pouco preocupante". É um grande problema não poder colocar os réus do 'Mentirão' na fogueira e acabar logo com 'isso'. A Justiça não está gostando das leis e não quer aplicá-las. É triste!

Posted: 25 May 2013 01:48 AM PDT

Eliana Calmon diz não ter certeza se condenados no mensalão vão para a cadeia
  • Com recursos, ex-corregedora do CNJ afirmou que 'as coisas começam a ficar muito tumultuadas'
Biaggio Talento - A Tarde 

 Eliana Calmon, ex-corregedora do CNJ e ministra do STJ Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

Eliana Calmon, ex-corregedora do CNJ e ministra do STJ Givaldo Barbosa / Agência O Globo
SALVADOR – A ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mostrou-se cética em relação à possibilidade de os condenados à prisão no processo do mensalão irem efetivamente para a cadeia. Após o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), todos os 25 condenados na ação apresentaram embargos. Perguntada se as prisões aconteceriam, ela respondeu:
— Eu não sei. Agora as coisas começam a ficar muito tumultuadas, porque já se fala em embargos infringentes para haver uma mudança. Os jornais noticiam que, pelo menos quatro ministros (do STF) já se posicionaram à favor dos embargos infringentes — declarou Eliana, em passagem por Salvador nesta sexta.
Ela alegou ter "uma posição como magistrada, como técnica do Direito" sobre os embargos infringentes. Explicou que eles existem em todos os tribunais:
— Mas quando a decisão é de ordem fracionária, ou seja, em um tribunal, uma turma ou um grupo de turmas que formam uma sessão, julga alguma coisa e essa decisão está em divergência com a jusrisprudência que lhe deu outra turma, outra sessão. Existindo, assim, a necessidade que um órgão maior, mais abrangente examinar para dar a palavra final.
No caso do mensalão, a decisão que está sendo questionada é a do plenário do Supremo:
— E isso, então, não seria um recurso, mas um pedido de revisão. Não teríamos, então, um recurso, pois um recurso é para outro órgão de categoria superior hierarquicamente decidir.
A ministra entende que o STF já fez o julgamento do caso, mas se a coisa será apreciada novamente, "isso começa a ficar um pouco preocupante".

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/eliana-calmon-diz-nao-ter-certeza-se-condenados-no-mensalao-vao-para-cadeia-8491989#ixzz2UFdcpcLU
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
 

PF identifica empresa de telemarketing do Rio que espalhou boatos do Bolsa Família

Posted: 24 May 2013 05:25 PM PDT



Em menos de uma semana de investigação, a Polícia Federal descobriu indícios de que uma central de telemarketing com sede no Rio de Janeiro foi usada para difundir o boato de que o Bolsa Família, o principal programa social do governo federal, iria acabar. Mensagem de voz distribuída pela central anuncia o fim do programa, conforme dados do inquérito aberto no início da semana a partir de uma determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A descoberta reforça a tese de que a ação tenha sido organizada.

A polícia tentará agora descobrir quem contratou os serviços de telemarketing e se, de fato, existe algum grupo com interesse político-eleitoral por trás da tentativa de se assustar os beneficiários do Bolsa Família. A polícia decidiu também interrogar, a partir da próxima semana, as 200 primeiras pessoas a fazer saques logo após o início da disseminação dos boatos sobre o fim dos programas. A polícia quer saber como cada um deles foi informado sobre o fim do programa.
 
Os boatos sobre o falso fim do programa começaram a ser difundidos no sábado passado e provocaram uma corrida em massa à agências da Caixa Econômica Federal, pagadora do benefício. Os primeiros saques foram feitos no Maranhão, Pará e Ceará por volta de 11h do sábado passado, 30 minutos depois do registro de uma das ligações da central de telemarketing sobre o falso fim do programa. No dia seguinte, os terminais da Caixa registravam 900 mil saques no valor total de R$ 152 milhões.

A presidente Dilma Rousseff classificou a ação de criminosa. Cardozo disse que a hipótese mais provável é que se tratava de uma manobra orquestrada. A ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, chegou a insinuar, no twitter que os boatos teriam partido da oposição. Líderes da oposição reagiram e passaram a levantar suspeitas sobre setores do governo que, no fim das contas, acabariam obtendo dividendos políticos com o caso.

Os investigadores do caso tentam se manter longe dos embates políticos, mas não descartam que o episódio tenha alguma conotação eleitoral. O Bolsa Família tem sido motivo de debate nas principais eleições nos últimos anos. A partir do aprofundamento sobre o uso do telemarketing e de declarações dos beneficiários, a polícia entende que poderá esclarecer o caso.

Por: Helena™0 Comentários  
 

Mauricio Dias: Aécio e Eduardo Campos disputam o espaço onde só cabe um

Posted: 24 May 2013 05:22 PM PDT

Do Viomundo - publicado em 24 de maio de 2013 às 13:20

 Aécio vs. Eduardo Campos


por Mauricio Dias, em CartaCapital, encaminhado via e-mail pelo Julio Cesar Macedo Amorim


Dilma Rousseff, candidata à reeleição, segue à frente das duas opções presidenciáveis, prováveis, da oposição: o tucano Aécio Neves e Eduardo Campos, presidente do PSB.

À margem da candidatura petista, no entanto, já existem marcas da competição travada entre o senador do PSDB e o governador pernambucano. Eles disputam o espaço onde só cabe um.

Isso é fator de formação de atrito e, certamente, gerador de canibalismo. Fato inevitável quando dois candidatos buscam o mesmo eleitor.

Aécio Neves ainda tem mais chances. Representa Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, com mais de 15 milhões de votos. Além disso, já é conhecido por quase 50% do eleitorado brasileiro.

Eleito presidente nacional do PSDB, Aécio tentará se aproximar das classes mais pobres da população. É o que explica, por exemplo, a presença dele no program de televisão do partido, na terça-feira, 21, sem gravata e, às vezes, sem o paletó.

Terá também encontro com os espectadores do Programa do Ratinho, apreciado pelas camadas C e D da pirâmide social, onde os tucanos têm poucos votos.

Eleitoralmente, os mineiros têm dificuldade em conquistar os paulistas. Na eleição de 1954, Juscelino Kubitschek obteve 250 mil votos em números redondos. O principal adversário dele, Juarez Távora, passou dos 600 mil e Adhemar de Barros chegou a quase 900 mil.

JK só superou Plínio Salgado, que alcançou 160 mil votos. Já então não se mistura ao café (paulista) o leite (mineiro), comum a Velha República.

Eduardo Campos também terá dificuldades para arrancar porcentual expressivo dos mais de 30 milhões de eleitores registrados em São Paulo. Um grande número dele de nordestinos como, por exemplo, o pernambucano Lula.

Se Campos confirmar a candidatura, dará um primeiro passo para quebrar uma tradição avoenga. O pernambucano Miguel Arraes, de prestígio político nacional, nunca conseguiu cruzar as fronteiras do estado. Uma das razões: tinha marcada posição de esquerda na década mais quente da "guerra fria".

Talvez por isso, embora tripulando uma sigla (PSB), registrada como socialista, faz uma inflexão para o centro. Ele tenta, assim, abrir passagem para eleitores mais conservadores.

Mas borra a imagem do partido. Nesse item, empata em dificuldades com Aécio Neves, que, ao contrário do que se espalha, não uniu os tucanos. Uniu? Pergunte ao Serra.

"A candidatura de Eduardo Campos é irreversível", afirma o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral.

Mas é preciso esperar a oficialização.

Campos pode construir a candidatura dele e desconstruir o partido que preside.
Há figuras influentes no PSB contrárias ao rompimento com a candidatura Dilma. Pelo menos quatro dos seis governadores do PSB reagem a isso. Cid Gomes (CE), Casagrande (ES), Capibaribe (AP) e Ricardo Coutinho (PB).

Frase: "Sendo ele o candidato, será um excelente nome". Do senador tucano, serrista, Aloysio Nunes, testando os nervos de aço do tucano mineiro Aécio Neves, postulante a presidente.

A indicação do constitucionalista Luís Roberto Barroso para o STF resgata a dívida de Lula com o jurista e historiador Raymundo Faoro (1925-2003). Faoro, em 2003, recomendou a Lula o nome de Barroso para uma das três vagas abertas no STF. A escolha foi por Ayres Britto, Joaquim Barbosa e Cezar Peluso. Faoro morreu antes. Consta que Lula se arrepende. A carta, encaminhada pelo ministro Sepúlveda Pertence ao presidente Lula, foi engavetada.


Leia também:

Marcos Coimbra: A "síndrome de Collor", engano recorrente
 
Do Blog ContrapontoPIG
You are subscribed to email updates from BLOG DO SARAIVA
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610



--
Francisco Almeida 




Postagens populares