sábado, 3 de novembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 03 Nov 2012 03:33 PM PDT




Marcos Valério de Souza  teve inúmeras oportunidades durante 7 anos para  envolver o presidente Lula  no famigerado mensalão. Eu  me lembro  pois assisti as oitivas nas CPIs, verdadeiras torturas psicológicas. A oposição interrogou  Marcos Valério  com ameaças, com truculência. Queria que ele dissesse que o presidente Lula estava envolvido no esquema, que ele manteve encontros com o presidente Lula, que ouviu de Delúbio, Dirceu  ou de quem quer que fosse que Lula sabia do esquema. A resposta sempre foi NÃO.  Confesso que  na época  fiquei com  pena de Marcos Valério e de sua esposa Renilda, assistindo eles sofrerem todo tipo de ameaça, violência e humilhação.  Passaram por verdadeiras sessões de tortura  porque a oposição feroz e virulenta queria um nome, Lula.  Nenhum depoente, nenhum, nem mesmo o delator Roberto Jefferson, citou o nome do presidente Lula. Muito ao contrario, afirmou que ele não sabia  o que ocorria.  Disse com todas  as letras que Lula  era inocente.  Na CPI dos Bingos, a CPI do Fim do Mundo, estiveram depondo os irmão do  prefeito  assassinado Celso Daniel, e NÃO  citaram o nome do presidente Lula; citaram o nome do Dirceu, mas na presença do juiz,  após um processo movido por  Dirceu, recuou e  desmentiu  todas as acusações feitas a Dirceu.  Agora, depois de 7 anos, sabendo muito bem  durante todos  esses anos  que seria condenado  também pelo mensalão do PSDB  de MG, de Eduardo Azeredo, Valério  resolveu achar uma alternativa para não cumprir  a  pena:  "delação premiada" pedindo proteção. Por trás da esperteza de Marcos Valério  tem  gente  da oposição feroz e virulenta infiltrada na Procuradoria.  Ele sabe, o advogado sabe, que se receber as benesses  da "delação   premiada" e  entrar  no programa de proteção a testemunha,  fica livre, muda de nome, muda para  um endereço desconhecido, e vai viver livre e rico.  Mas para conseguir isso Marcos Valério  sabe, e seu advogado também sabe,  que precisa de provas,  provas cabais  do que relatar, para apresentar ao MP  e ao STF, provas verdadeiras, não fabricadas  e falsificadas.   Ele tem essas provas, elas existem? Ele tem as tais gravações tão anunciadas pela Veja, que  durante 7 anos ficaram escondidas? Não tem, tudo não passa de um jogo de cena, de uma  tentativa de enganar, de tumultuar  o processo e postergar  a sua prisão.  Mas como um fax  sigiloso  do STF  foi parar  na mídia?  Quem vazou?  Quem mais está em conluio  com Marcos Valério  para   prejudicar o presidente Lula?  Durante  mais de 7 anos a vida  de Lula, foi investigada à exaustão:  com quem falava, o que falava, aonde ia, com quem ia, como dormia, como acordava, para quem telefonava, de quem recebia telefonemas, e nada, absolutamente nada, deu ao menos algum indício que Lula  houvesse cometido  algo ilícito.  O desespero de Marcos Valério  prestes a ir para  a prisão  somou-se ao desespero da oposição, do PIG,  que não sabe como disputar o poder em 2014. Os desesperados esperneiam a caminho do fim.

Jussara Seixas
Posted: 03 Nov 2012 01:41 PM PDT


Até quando será tolerado no Brasil que a mídia publique acusações graves sem nenhuma prova?

E lá vem ele de novo
E lá vem ele de novo, Marcos Valério.
Pobre leitor.
Mais uma vez, o que é apresentado – a título de "revelações" – é um blablablá conspiratório e repetitivo em que não existe uma única e escassa evidência.
Tudo se resume às palavras de Marcos Valério. Jornalisticamente, isso é suficiente para você publicar acusações graves?
Lula, no Planeta Veja, já não é apenas o maior corrupto da história da humanidade. Está também, de alguma forma, envolvido num assassinato. Chamemos Hercule Poirot.
Se você pode publicar acusações graves sem provas, a maior vítima é a sociedade. Não se trata de proteger alguém especificamente. Mas sim de oferecer proteção à sociedade como um todo.
Imagine, apenas por hipótese, que Marcos Valério, ou quem for, acusasse você, leitor. Sem provas. Numa sociedade avançada, você está defendido pela legislação. A palavra de Valério, ou de quem for, vale exatamente o que palavras valem, nada – a não ser que haja provas.
Já falei algumas vezes de um caso que demonstra isso brilhantemente. Paulo Francis acusou diretores da Petrobras de corrupção. Como as acusações – não "revelações" – foram feitas em solo americano, no programa Manhattan Connection, a Petrobras pôde processar Francis nos Estados Unidos.
No Brasil, o processo daria em nada, evidentemente. Mas nos Estados Unidos a justiça pediu a Francis provas. Ele tinha apenas palavras. Não era suficiente. Francis teria morrido do pavor de ser condenado a pagar uma indenização que o quebraria financeira e moralmente.
Os amigos de Francis ficaram com raiva da Petrobras. Mas evidentemente Francis foi vítima de si mesmo e de seu jornalismo inconsequente.
Francis foi vítima de Francis
Por que nos Estados Unidos você tem que apresentar provas quando faz acusações graves, e no Brasil bastam palavras?
Por uma razão simples: a justiça brasileira é atrasada e facilmente influenciável pela mídia. Se Francis fosse processado no Brasil, haveria uma série interminável de artigos dizendo que a liberdade de imprensa estava em jogo e outras pataquadas do gênero.
Nos Estados Unidos, simplesmente pediram provas a Paulo Francis.
Uma justiça mais moderna forçaria, no Brasil, a imprensa a ser mais responsável na publicação de escândalos atrás dos quais muitas vezes a razão primária é a necessidade de vender mais e repercutir mais.
Provas são fundamentais em acusações. Quando isso estiver consolidado na rotina do jornalismo e da justiça brasileira, a sociedade estará mais bem defendida do que está hoje.
Paulo Nogueira 

Posted: 03 Nov 2012 12:54 PM PDT
Na última segunda-feira (29), o Brasilianas.org exibiu pela TV Brasil um programa especial para discutir os resultados do segundo turno das eleições municipais. O programa contou com a participação do cientista político e presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, Wanderley Guilherme dos Santos, do diretor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Aldo Fornazieri, e do pesquisador do CEBRAP, Marcos Nobre.



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Posted: 03 Nov 2012 12:50 PM PDT
Rui  Falcão

O veredito das urnas nas eleições municipais encheu de orgulho a todos os simpatizantes, militantes e dirigentes do Partido dos Trabalhadores. Nosso desafio agora é continuar a corresponder à confiança depositada no primeiro turno pelos 17,2 milhões de eleitores, número recorde em nossa história. Governaremos 635 municípios, com 27,6 milhões de eleitores, abrangendo 20% do eleitorado nacional.
Se considerarmos os vices, aliados a outros partidos, estaremos representados nos executivos de mais de mil cidades. Mantivemos a força nos grandes centros e aumentamos a capilaridade, com mais prefeitos nos pequenos e médios municípios.
Também ampliamos em 25% o nosso número de vereadores, saltando de 4.164 em 2008 para 5.191 em 2012. Foi a maior votação de legenda do país, com quase 1,5 milhão de votos no 13. Nossa base aliada também cresceu. Na realidade, nós e os partidos que apoiam o projeto dos governos Lula e Dilma vencemos em quase 80% dos municípios do país.
Em muitas cidades, vencemos com nomes e ideias novas. Renovamos. Criamos novas lideranças que certamente irão fazer história. Estarão ao lado de outros petistas, como Lula e Dilma, que já têm os nomes gravados entre os maiores transformadores da história do país.
Pela manifestação dos eleitores, avaliamos, com segurança, que está ocorrendo no Brasil uma consolidação do nosso projeto nacional, iniciado com o governo Lula em 2003 e com avanços do governo Dilma nos últimos dois anos. A aprovação do nosso projeto que se refletiu nas urnas de 2012. Isso faz crescer ainda mais nossa responsabilidade.
Essa vitória ocorreu em meio a uma campanha terrível, muitas vezes de caráter fundamentalista, preconceituosa e injusta contra o PT e a imagem de Lula. Tentaram criminalizar nosso partido ao longo de todo o julgamento da ação penal 470.
A força de um partido que vem transformando o Brasil, mesmo diante da crise mundial e de toda a campanha contrária, será mostrada pela nossa serenidade e principalmente pelo compromisso que temos com a democracia. Nos últimos dias, ressurgiram os rumores de que PT pretende retaliar os ataques infundados que sofreu propondo censura à mídia. Nada mais mentiroso.
Não. O PT apenas quer debater na sociedade e no Congresso a necessária regulação da mídia, com o fito de alargar a liberdade de expressão e fortalecer a democracia.
Igualmente importante é a campanha pela reforma política -priorizando o financiamento público das campanhas-, na mesma linha do relatório elaborado pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS), que está na Câmara esperando votação.
O PT continuará defendendo a ética e a democracia, a despeito daqueles que discordam desses valores. Não seremos vingativos com a oposição, mesmo quando chegar o seu tempo de ser julgada por seus "mensalões". Agiremos, sim, com o coração e a cabeça, cada dia mais empenhados em responder à confiança popular, promovendo inclusão social, distribuição de renda e o desenvolvimento sustentável do Brasil.
Nosso partido fará agora uma profunda avaliação sobre as injustiças de que tem sido alvo, em reunião do nosso diretório nacional ainda neste ano. Mas já entrará em 2013 empenhado numa reflexão, junto à sociedade, acerca da conformação das reformas estruturais que o Brasil necessita e das nossas gestões.
Nosso empenho será de corresponder à confiança desse recorde de eleitores e pela consolidação do nosso projeto nacional. As próximas eleições hão de ser consequência.
RUI FALCÃO, 68, é presidente nacional do PT e deputado estadual em São Paulo

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Posted: 03 Nov 2012 12:43 PM PDT

Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

"Pouco antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2006, o sujeito viu a manchete do jornal na banca e não se conformou.

"Esse aí, só matando!", disse ao dono da banca, apontando o resultado da última pesquisa Datafolha que apontava a reeleição de Lula.


Passados seis anos desta cena nos Jardins, tradicional reduto tucano na capital paulista, o ódio de uma parcela da sociedade _ cada vez menor, é verdade _ contra Lula e tudo o que ele representa só fez aumentar.

Nem se trata mais de questão ideológica ou de simples preconceito de classe. Ao perder o poder em 2002, e não conseguir mais resgatá-lo nas sucessivas eleições seguintes, os antigos donos da opinião pública e dos destinos do país parecem já não acreditar mais na redenção pelas urnas.

Montados nos canhões do Instituto Millenium, os artilheiros do esquadrão Globo-Veja-Estadão miraram no julgamento do chamado mensalão, na esperança de "acabar com esta raça", como queria, já em 2005, o grande estadista nativo Jorge Bornhausen, que sumiu de cena, mas deixou alguns seguidores fanáticos para consumar a vingança.

A batalha final se daria no domingo passado, como consequência da "blitzkrieg" desfechada nos últimos três meses, que levou à condenação pelo STF de José Dirceu e José Genóino, duas lideranças históricas do PT.

Faltou combinar com os eleitores e o resultado acabou sendo o oposto do planejado: o PT de Lula e seus aliados saíram das urnas como os grandes vencedores em mais de 80% dos municípios brasileiros. E as oposições continuaram definhando.

Ato contínuo, os derrotados de domingo passado esqueceram-se de Dirceu e Genoíno, e mudaram o alvo diretamente para Lula, o inimigo principal a ser abatido, como queriam aquele personagem da banca de jornal e o antigo líder dos demo-tucanos.

Não passa um dia sem que qualquer declaração de qualquer cidadão contra Lula vá para a capa de jornal ou de revista, na tentativa de desconstruir o legado deixado por seu governo, ao final aprovado por mais de 80% da população _ o mesmo contingente de eleitores que votou agora nos candidatos dos partidos por ele apoiados.

Enganei-me ao prever que teríamos alguns dias de trégua neste feriadão. Esta é uma guerra sem fim. Quanto mais perdem, mais furiosos ficam, inconformados com a realidade que não se dobra mais aos seus canhões midiáticos movidos a intolerância e manipulação dos fatos.

O país em que eles mandavam não existe mais."

Enviada por: Nogueira Junior/ 17:330 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Nov 2012 12:27 PM PDT

Leonardo Boff, Adital

"Coloquemo-nos, por um momento, na pele dos Ministros e Ministras do Supremo Tribunal Federal. Tiveram que se confrontar com um processo de 60 mil páginas: a Ação Penal 470, chamado também de "mensalão". Enfrentaram uma tarefa hercúlea. Após leitura e meditação do volumoso acervo, impõe-se à Suprema Corte a primeira e desafiadora tarefa: formar convicção sobre a condenação ou não dos incriminados e o tipo de pena a ser cominada. Mas quando se trata de tirar o dom mais precioso de um cidadão depois da vida – a liberdade – especialmente de políticos que ocupavam altos cargos de governo e que em suas biografias ostentam marcas de prisões, torturas e exílios por conta da reconquista da democracia, sequestrada pela ditadura militar, devem prevalecer rigorosamente a isenção e a independência; devem falar mais alto as provas nos autos que os meros indícios, ilações, a pressão da mídia e o jogo político. Para conferir ordem à argumentação fez-se mister criar uma narrativa coerente que, fundada nos autos, sustentasse uma decisão convincente e justa.

Aqui tem seu lugar a subjetividade que é o natural e inevitável momento ideológico, ligado à cosmovisão dos Ministros, à suas biografias, às relações sociais que nutrem e à sua leitura da política nacional. Isso é livre de crítica.

O sentido de crise

É neste contexto que me veio à mente uma categoria fundamental da filosofia moderna, pelo menos desde Kierkegaard, Husserl e Ortega y Gasset: a crise. Para eles e para nós, a crise não é um mal que nos sobrevém; ela pertence essencialmente à vida. Onde há vida há crise: de nascimento, de crescimento, de amadurecimento, de envelhecimento e a grande crise da morte. A pesquisa mostrou que o conceito de crise, em sua gênese filológica, é inerente à atividade do judiciário e da medicina. Por isso a abordamos no contexto do "mensalão". Seu sentido vem do sânscrito, nossa língua originária, do grego e do chinês.

Em sânscrito, crise vem de kri ou kir que significa desembaraçar (scatter, scattering), purificar (pouring out) e limpar. De crise vem as palavras acrisolar e crisol. A crise atua como um crisol (cadinho que purifica o ouro das gangas); acrisola (purifica, limpa) um processo vital ou histórico dos elementos que se lhe incrustaram a ponto de encobrir o seu cerne verdadeiro. Crise designa, portanto, o processo de liberação do núcleo central da questão, desembaraçada de elementos acidentais. Depois de qualquer crise, seja corporal, psíquica, moral, interior e religiosa o ser humano sai purificado, libertando forças para uma vida mais vigorosa e com novo sentido."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:400 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Nov 2012 12:19 PM PDT
"Rumor de que a prova seria cancelada se espalhou pela internet nesta manhã de sábado, dia em que 5,7 milhões de estudantes serão avaliados; ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pediu à Polícia Federal que identifique o autor do boato

Nas eleições municipais de 2012, um membro da campanha de José Serra espalhou o rumor de que o Enem, que ocorre neste fim de semana, seria cancelado. Hoje, o mesmo boato circulou, chegando a figurar entre os assuntos mais comentados do dia no Twitter. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já determinou à Polícia Federal que investigue o caso. O que intriga é imaginar que motivos levam alguém a tentar prejudicar 5,7 milhões de estudantes.
Leia, abaixo, noticiário do R7:
O MEC (Ministério da Educação) desmentiu, neste sábado (3), o boato de que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) teria sido cancelado. A informação falsa virou trending topic no Twitter. 
De acordo com a assessoria do MEC, a Polícia Federal já está investigando para saber como a informação falsa teria começado. O órgão negou que haja qualquer problema com o exame.

O boato acontece bem no primeiro dia de provas do Enem. Mais de 5,7 milhões de estudantes brasileiros são esperados para fazer o exame, que tem início às 13h. Apesar da informação falsa, por volta das 11h, estudantes já aguardavam nos portões dos locais de prova. 
Neste primeiro dia, os alunos serão testados nas áreas de ciências humanas e suas tecnologias — história, geografia, filosofia e sociologia —, e ciências da natureza e suas tecnologias — química, física e biologia. O exame tem duração de quatro horas e meia e os candidatos poderão sair da sala após duas horas."

Enviada por: Nogueira Junior/ 17:100 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Nov 2012 12:16 PM PDT
UM DOS BOATEIROS - O TWITTER via de regra é mal utilizado. No caso, irresponsavelmente. Ninguém reproduz uma notícia dessas sem confirmar, e se o faz, é igualmente irresponsável.
UM boato dessa natureza poderia ter consequências graves. Desde prejudicar candidatos que acreditando no cancelamento perderiam as provas, até protestos em locais onde elas se realizariam, tudo causando nervosismo, ansiedade e insegurança nos inscritos para participar do EXAME.

O GOVERNO NÃO PODE DEIXAR PASSAR MAIS ESSA CANALHICE, a Polícia Federal precisa agir rápido, identificar a origem e as fontes de reprodução da informação mentirosa, detendo e processando os canalhas que são os autores da boataria, além de descobrir qual a motivação deles. E não venham rotular isso como "brincadeira", pois, isso é BANDIDAGEM !

Outra coisa, o GOVERNO PRECISA ACORDAR !!!! - ACORDA GOVERNO ! ACORDA DILMA ! ACORDA SOCIEDADE QUE PREZA A DEMOCRACIA ! - Alguns veículos de COMUNICAÇÃO estão colocando em MARCHA uma CAMPANHA SÓRDIDA, TÃO SÓRDIDA QUANTO ESSE BOATO DO ENEM, visando desestabilizar o governo Dilma, visando criar um CLIMA de que as INSTITUIÇÕES estão podres. DIVULGAM MATÉRIAS a respeito de hipóteses, como se fossem verdades. Estão tentando enlamear o nome do ex-presidente LULA, até com insinuações de que ele é responsável pela morte de Celso Daniel, E O FAZEM COM BASE NUM SUPOSTO DEPOIMENTO, FRUTO DE UM SUPOSTO ( E SE VERDADEIRO, CRIMINOSO) VAZAMENTO. 

OS TRÊS JORNAIS QUE INTEGRAM O MONOPÓLIO DAS FAMÍLIAS, associados a REVISTA mais SUJA que se conhece, não tem escrúpulos em difundir, ATRAVÉS DE SEUS JORNALISTAS PAUS MANDADOS, CAPACHOS DE PATRÃO, BOATARIAS, MANIPULAÇÕES, MENTIRAS, CALUNIAS, escudados na liberdade de imprensa, da qual abusam e a qual violentam com sua conduta GOLPISTA.
Postado por às 14:45Um comentário: Links para esta postagem

Também do 00BONDeblog.
Posted: 03 Nov 2012 12:12 PM PDT


A CREDIBILIDADE DE ROBERTO FREIRE É A MESMA DE UMA NOTA DE SEIS
É triste ver no que esse senhor se transformou. 

Não produz nada como político de oposição, que não seja fruto de ódio e sentimento de vingança. Não contribui em nada para o panorama político. Não consegue ao menos evitar que o partido que preside (PPS) definhe, eleição após eleição. Na falta do que propor, na falta de ficar em evidência e ser protagonista por meios legítimos e úteis, parte para o jogo rasteiro dos oportunistas de ocasião. Sua "esfinge" fica bem numa nota de SEIS, ou então na capa de VEJA. 

Nem a nota, nem a revista, nem a conduta política de Roberto Freire valem nada.
SOZINHO NA PISTA
LEIA + AQUI

Posted: 03 Nov 2012 08:42 AM PDT


E lá vem ele de novo, Marcos Valério.
Pobre leitor.
Mais uma vez, o que é apresentado – a título de "revelações" – é um blablablá conspiratório e repetitivo em que não existe uma única e escassa evidência.
Tudo se resume às palavras de Marcos Valério. Jornalisticamente, isso é suficiente para você publicar acusações graves?
Lula, no Planeta Veja, já não é apenas o maior corrupto da história da humanidade. Está também, de alguma forma, envolvido num assassinato. Chamemos Hercule Poirot.
Se você pode publicar acusações graves sem provas, a maior vítima é a sociedade. Não se trata de proteger alguém especificamente. Mas sim de oferecer proteção à sociedade como um todo.
Imagine, apenas por hipótese, que Marcos Valério, ou quem for, acusasse você, leitor. Sem provas. Numa sociedade avançada, você está defendido pela legislação. A palavra de Valério, ou de quem for, vale exatamente o que palavras valem, nada – a não ser que haja provas.
Já falei algumas vezes de um caso que demonstra isso brilhantemente. Paulo Francis acusou diretores da Petrobras de corrupção. Como as acusações – não "revelações" – foram feitas em solo americano, no programa Manhattan Connection, a Petrobras pôde processar Francis nos Estados Unidos.
No Brasil, o processo daria em nada, evidentemente. Mas nos Estados Unidos a justiça pediu a Francis provas. Ele tinha apenas palavras. Não era suficiente. Francis teria morrido do pavor de ser condenado a pagar uma indenização que o quebraria financeira e moralmente.
Os amigos de Francis ficaram com raiva da Petrobras. Mas evidentemente Francis foi vítima de si mesmo e de seu jornalismo inconsequente.
Por que nos Estados Unidos você tem que apresentar provas quando faz acusações graves, e no Brasil bastam palavras?
Por uma razão simples: a justiça brasileira é atrasada e facilmente influenciável pela mídia. Se Francis fosse processado no Brasil, haveria uma série interminável de artigos dizendo que a liberdade de imprensa estava em jogo e outras pataquadas do gênero.
Nos Estados Unidos, simplesmente pediram provas a Paulo Francis.
Uma justiça mais moderna forçaria, no Brasil, a imprensa a ser mais responsável na publicação de escândalos atrás dos quais muitas vezes a razão primária é a necessidade de vender mais e repercutir mais.
Provas são fundamentais em acusações. Quando isso estiver consolidado na rotina do jornalismo e da justiça brasileira, a sociedade estará mais bem defendida do que está hoje.
Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres. Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo.

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Posted: 03 Nov 2012 12:36 PM PDT



Nesta terça (30), em discurso no Plenário, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou Ricardo Noblat, colunista do jornal O Globo. Em seu discurso, Vanessa lamentava o fato de que um jornalista com sua experiência ter ido ao programa de Jô Soares para "falar inverdades em cadeia nacional". Coincidência ou não, esta semana, a blogosfera se lembrou do álibi de mentira, sem eufemismos, que o jornalista pregou em conjunto com o então senador José Roberto Arruda, na época da violação do painel do Senado.
No plenário, Graziotin disse: "Não admito, como alguém que tem mais de 30 anos de vida pública, como alguém que já foi vereadora na cidade de Manaus, como alguém que já foi deputada federal por três mandatos e senadora da República, que um jornalista vá a um programa tão importante quanto o Programa do Jô falar inverdades e que estas passem por verdades". Durante a entrevista ao Jô, Noblat acusou Vanessa de ter montado um farsa para "se vitimizar" e mudar o quadro eleitoral, no episódio em que ela foi agredida por um militante do adversário, o tucano Arthur Virgílio Neto, quando chegava para o debate organizado pela TV Em Tempo, retransmissora do SBT.
Imagens: A Justiceira de Esquerda
Direito de resposta – Vanessa disse que conversou por telefone com o apresentador Jô Soares, a quem enviará as explicações e provas das denúncias que fez na Justiça Eleitoral e à Polícia do Amazonas e mostrar o que teria acontecido no debate. A senadora pediu para que "a verdade fosse reposta", porque a agressão que sofreu no primeiro turno da eleição não foi apenas física. "Foi uma agressão moral também, e isso está tudo devidamente anunciado e comprovado nas ações que nós ajuizamos junto à Justiça Eleitoral e no próprio inquérito que foi aberto pela Polícia do meu estado", explicou.
"Pedi a ele [Jô Soares] que, se possível, reparasse tudo aquilo que foi dito pelo jornalista Ricardo Noblat e que, repito, não corresponde à realidade. Tanto é que, baseado em uma denúncia-crime apresentada por mim junto ao Tribunal Regional Eleitoral, esse senhor, esse jornalista, foi multado em R$ 65 mil, exatamente pelo fato de disseminar, de noticiar, fatos que não corresponderam à realidade do que ocorreu na cidade de Manaus", contou Vanessa.
Álibi de Arruda – Vanessa Graziotin não devia se espantar com o que diz o jornalista, que na época do escândalo da violação do painel de votações do Senado, em 2001, Arruda era o líder do então presidente Fernando Henrique Cardoso na Casa e precisava provar que não estava "na cena do crime" e portanto não poderia ter conversado com Regina Borges, a diretora da Prodasen que comandou a violação do painel. Arruda disse que estava em um restaurante com Noblat e leu um documento redigido pelo jornalista na tribuna senatorial.
"Recebi um telefonema de um insuspeito jornalista, Ricardo Noblat, dizendo que estava me esperando no Piantella", afirmou Arruda da tribuna do Senado. Dias depois, a farsa caiu por terra e o próprio Noblat, que redigira o insuspeito documento. "É mentira. Não telefonei para o senador e quando cheguei ao restaurante ele já estava lá", negou Noblat. E desta vez é mentira ou inverdade, caro colega?

No Brasília em Pauta


Posted: 03 Nov 2012 08:36 AM PDT
"Veja", o atirador careca e a mulher barbada

A revista 'Veja' e a crosta que orbita em torno dela decidiram que o Brasil é um parque de diversões do conservadorismo decadente. Um 'focinho de porco' onde se vende desde o elixir da juventude dos livres mercados, a tucanos sábios e o túnel dos horrores da esquerda. Tudo meio gasto, decrépito, exalando picaretagem e golpe.
Um dos caça-níqueis do negócio é a barraquinha do 'tiro ao Lula'. Pouca demanda. Pintura descascada e balcão sujo. Para animar a freguesia, Veja & a crosta volta e meia instalam Marcos Valério no meio a clientela; ele faz uns disparos com a espingardinha de rolha.
Atrás da cortina colunistas isentos sacodem os bonequinhos de Lula, fingindo que a rolha desta vez acertou. Tudo um pouco capenga. Às vezes sacodem o bonequinho antes do tiro e continuam sacudindo depois, sem parar, mesmo sem nenhum disparo. Valério franze o cenho e olha em volta, como se perguntasse -'E agora, o que eu faço?' 
Os patrocinadores tentam compensar o descrédito com decibéis, alardeiam prêmios milionários ao misterioso 'atirador careca'. Os transeuntes olham aquilo com ar de enfado. Moscas zumbem. A mulher barbada tira os pelos postiços e se troca em público.

Amanhã tem mais.

Carta Maior


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Posted: 03 Nov 2012 08:33 AM PDT


Posted by on 03/11/12 • Categorized as Opinião do blog

Os leitores deste Blog sabem muito bem o quanto ridicularizaram "por aí" os avisos que venho dando há anos de que o golpismo a la 1964 vem marchando no Brasil desde 2005, na melhor das hipóteses.
E não foram só os adversários políticos que fizeram pouco dos meus avisos. Congêneres político-ideológicos também juravam que não haveria "clima" para golpismo hoje em dia.
A minha premissa era – e continua sendo – muito simples: uma vez golpista, sempre golpista. Ou seja: por que uma direita que até hoje defende o golpe de 1964 e continua chamando a resistência a ele de "terrorismo" não estaria "aberta" a novas aventuras daquele naipe?
Por muito menos do que os governos Lula e Dilma fizeram em termos de distribuição de renda a direita midiática – que continua congregando militares, "imprensa", Judiciário e elites econômicas e étnicas – deu golpe há 48 anos.
E as coincidências não param por aí. Como bem lembrou em artigo o colega de blogosfera Luiz Carlos Azenha, o presidente deposto Jango Goulart desfrutava de alta popularidade quando Globo, Folha de São Paulo, Estadão, empresários e militares deram o golpe.
Matéria da Folha de São Paulo de 2003 revelou que pesquisas Ibope feitas às vésperas do golpe de 1964, e nunca divulgadas, mostravam que Jango contava com amplo apoio popular ao ser deposto.
O Ibope dizia que 15% consideravam o governo Jango ótimo, 30% bom e 24% regular. E, a exemplo de hoje, para míseros 16% era ruim ou péssimo. Além disso, 49,8% dos pesquisados admitiam votar nele contra 41,8% que rejeitavam a possibilidade.
Qualquer semelhança com o que está ocorrendo hoje não é mera coincidência.
Por que são feitos golpes de Estado? Ora, porque quem golpeia não tem perspectiva de chegar ao poder pelas urnas. Os golpes são a radicalização contra a política.
Ou você acha que a mídia vendeu à toa a farsa de que a abstenção nas últimas eleições cresceu muito? Cresceu coisa nenhuma. Em verdade, deveu-se a cadastros desatualizados da Justiça Eleitoral que contam até os mortos.
Foi preciso o Supremo Tribunal Federal jogar a Constituição no lixo mandando políticos para a cadeia por "verossimilhança" das acusações oposicionistas-midiáticas contra eles para que, ao menos entre a esquerda, praticamente desaparecessem os que diziam que eu construía "teorias conspiratórias".
Note-se que quando me refiro à esquerda não incluo partidos como o PSOL, que teve dois de seus principais expoentes declarando apoio ao político mais conservador e reacionário do país.
Plínio de Arruda Sampaio, candidato a presidente pelo PSOL em 2010, e Chico de Oliveira, sociólogo, fizeram juras de amor a José Serra e praticamente se engajaram em sua campanha, além de serem bonecos de ventríloquo da mídia.
Sim, psolistas ficaram ao lado do candidato que inventou o "kit-gay" e que se agarrou nas barras das batinas e nas bíblias que pôde desde 2010 até hoje. Sem falar que disputam a tapa os favores do Partido da Imprensa Golpista.
Não é à toa que a militância do PSOL nas redes sociais esteve à frente até da ultradireita ao classificar meus avisos quanto ao golpismo como "teorias conspiratórias". E não é à toa que essa militância vem atuando no sentido de criminalizar a política.
E para que criminalizar a política? Ora, porque se o povo não sabe escolher políticos, o jeito é deixar alguma instituição escolhê-los e lhes impor limites à atividade – ontem, foram os militares; hoje, é o Judiciário.
Vejam que o cronograma do golpe vai sendo seguido. Primeiro, José Dirceu; agora, Lula; em breve, Dilma.
Ora, o STF e o Procurador-Geral da República deveriam ser os primeiros a nem sequer considerar as supostas acusações de Marcos Valério contra Lula. Ou será que eles ignoram que o ex-presidente os indicou sem tomar o menor cuidado em saber suas posições políticas?
Pergunta: um político que estivesse "roubando" indicaria pessoas "independentes" para cargos que lhes permitiriam pegá-lo no pulo?
Disse e repito: teorias conspiratórias só existem porque as conspirações reais também existem. Como essa em curso. Tão clara que só não vê quem não quer e que cada vez mais gente a enxerga.
—–
PS: em viagem de trabalho aos Andes, aproveitarei o que resta do fim de semana para escalar um vulcão – a cavalo, porque, fumante que sou, a pé não ando escalando nem escada. Uma boa alma irá cuidar dos comentários para mim. Na volta leio tudo o que for comentado. Prometo.

Do Blog da Cidadania.
Posted: 03 Nov 2012 08:30 AM PDT


"A nova campanha, iniciada pelo panfleto direitista da família Civita, a revista Veja, e ampliada pela imprensa conservadora, em torno das alegadas "novas revelações" que o empresário Marcos Valério poderia fazer em torno do chamado "mensalão", tem um forte cheiro de armação.

Vermelho
Quem se beneficia com essa campanha de maledicências? De um lado, Marcos Valério, que pretende barganhar tais novas, e bombásticas, revelações, beneficiando-se, de maneira imprópria e ilegal, pelo programa de proteção a testemunhas e tentando um acordo de delação premiada. Ora, Valério não é testemunha, mas réu, afirmou um famoso advogado criminalista, não cabendo a ele o benefício de um programa voltado a testemunhas. Valério pretenderia também reduzir a pena a que já foi condenado no processo em curso no STF (mais de 40 anos de prisão) ou mesmo a mudança do regime de sua execução, de fechado para semiaberto.

De outro lado, a mídia golpista e os setores conservadores, descontentes com os desdobramentos do processo do "mensalão", mal escondem o desejo de tumultuar o processo em curso no STF e dar uma sobrevida ao ataque contra as forças democráticas e progressistas e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A campanha começou com a edição da revista da Editora Abril que chegou às bancas no dia 15 de setembro que, baseada em declarações de terceiros (embora tenham sido apresentadas pela revista como sendo de autoria de Marcos Valério), tentou envolver o nome de Lula no julgamento em curso no STF, apontando-o como o "chefe" do alegado esquema de corrupção.

Se esperavam que tivesse um reflexo direto na eleição municipal, sobretudo na eleição paulistana, onde a derrota do arquicardeal tucano José Serra desenhava-se como inevitável, fracassaram fragorosamente.

Daí, com certeza, a volta ao ataque, pelos mesmos jornais conservadores e pela revista abriliana, na edição que circula esta semana. Com a pretensão de reabrir a investigação dos fatos em julgamento pelo STF envolvendo o nome do ex-presidente Lula e tentando agravar a acusação com insinuações de "revelações" levianas e absurdas envolvendo inclusive as circunstâncias do assassinato do prefeito Celso Daniel, em 2002."
Editorial Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:190 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Nov 2012 08:26 AM PDT


Polícia Militar na Favela do Paraisópolis
"Da mesma forma que foi feito no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em 2010, a medida de intervenção é feita em parceria com as Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública, PM e tropas de elite

José Francisco Neto, Brasil de Fato
Nesta semana, cerca de 600 policiais militares invadiram as favelas de Paraisópolis (zona sul), Funerária (zona norte) e São Remo (zona oeste). O objetivo da ação, segundo a polícia, é prender assassinos de policiais, apreender drogas e conter a onda de violência nas periferias de São Paulo.
Diante desse cenário, o governo federal se propôs a auxiliar o estado no "combate ao crime" na favela do Paraisópolis. O modelo de intervenção proposto pela secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, é o mesmo utilizado nos morros cariocas: as UPP´s (Unidades de Polícia Pacificadora). Da mesma forma que foi feito no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em 2010, a medida de intervenção é feita em parceria com as Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública, PM e tropas de elite.
O objetivo seria conter a onda de violência e garantir um trabalho integrado de inteligência no combate ao tráfico e às organizações criminosas. Já o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, disse que a medida do governo federal é risível e sem sentido."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:260 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Nov 2012 05:34 AM PDT


Lula e o exorcismo que vem aí 
por Luiz Carlos Azenha

Uma capa recente do Estadão resumiu de forma enxuta os caminhos pelos quais a oposição brasileira pode enveredar para tentar interromper aos 12 anos o domínio da coalizão encabeçada pelo PT no governo federal.
De um lado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sugeria renovação do discurso do PSDB.
De outro, um novo depoimento de Marcos Valério no qual ele teria citado o nome do ex-presidente Lula:
Valério foi espontaneamente a Brasília em setembro acompanhado de seu advogado Marcelo Leonardo. No novo relato, citou os nomes de Lula e do ex-ministro Antonio Palocci, falou sobre movimentações de dinheiro no exterior e afirmou ter dados sobre o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.

Curiosamente, no dia seguinte acompanhei de perto uma conversa entre quatro senhores de meia idade em São Paulo, a capital brasileira do antipetismo, na qual um deles argumentou que Fernando Haddad, do PT, foi eleito novo prefeito da cidade por causa do maior programa de compra de votos já havido na República, o Bolsa Família. Provavelmente leitor da Veja, ele também mencionou entrevista "espírita" dada por Marcos Valério à revista, na qual Lula teria sido apontado como chefe e mentor do mensalão.
Isso me pôs a refletir sobre os caminhos expressos naquelas manchetes que dividiram a capa do Estadão.
Sobre a renovação do discurso do PSDB sugerida pelo ex-presidente FHC, pode até acontecer, mas não terá efeito eleitoral. O PT encampou a social democracia tucana e, aliado ao PMDB, ocupou firmemente o centro que sempre conduziu o projeto de modernização conservadora do Brasil. Ao PSDB, como temos visto em eleições recentes, sobrou o eleitorado de direita, o eleitorado antipetista representado pelos quatro senhores de meia idade e classe média que testemunhei conversando no Pacaembu.
Estimo que o eleitorado antipetista represente cerca de 30% dos votos em São Paulo, capital, talvez o mesmo em outras metrópoles. Ele alimenta e é alimentado pelos grandes grupos de mídia, acredita e reproduz tudo o que escrevem e dizem os colunistas políticos dos grandes jornais e emissoras de rádio e TV. Há, no interior deste grupo de 30% dos eleitores, um núcleo duro dos que militam no antipetismo, escrevendo cartas aos jornais, 'trabalhando' nas mídias sociais e participando daquelas manifestações geralmente fracassadas que recebem grande cobertura da mídia do Instituto Millenium.
Este processo de retroalimentação entre a mídia e os militantes do antipetismo é importante, na medida em que permite sugerir a existência de uma opinião pública que reflete a opinião publicada. É por isso que os mascarados de Batman, imitadores de Joaquim Barbosa, aparecem com tanta frequência na capa de jornais; é por isso que os jornais escalam repórteres e fotógrafos para acompanhar os votos de José Dirceu e José Genoíno e geram um clima de linchamento público contra os condenados pelo STF; é por isso que os votos de Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski nas recentes eleições foram usados de forma teatral para refletir a reação da "opinião pública" (de dois ou três, diga-se) ao "mocinho" e ao "bandido" do julgamento do mensalão. Curiosamente, ninguém se interessou em acompanhar os votos de Luiz Fux e Rosa Weber.
O antipetismo é alimentado pelo pensamento binário do nós contra eles, pelo salvacionismo militante segundo o qual do combate às saúvas lulopetistas dependem a Família, a Pátria e a Liberdade.
Criar essa realidade paralela é importante. Em outras circunstâncias históricas, foi ela que permitiu vender a ideia de que um governo popular estava sitiado pela população. Sabe-se hoje, por exemplo, que João Goulart, apeado do poder pelo golpe cívico-militar de 1964 com suporte dos Estados Unidos, tinha apoio de grande parcela da população brasileira, conforme demonstram pesquisas feitas na época pelo Ibope mas nunca divulgadas (por motivos óbvios).
[Ver aqui sobre o apoio a Jango]
Hoje, o mais coerente partido de oposição do Brasil, a mídia controlada por meia dúzia de famílias, forma, dissemina e mede o impacto das opiniões da militância antipetista. O consórcio midiático, no dizer da Carta Maior, produz a norma, abençoa os que se adequam a ela (mais recentemente a ministra Gleisi Hoffmann, que colocou seus interesses particulares de candidata ao governo do Paraná adiante dos do partido ao qual é filiada) e pune com exílio os que julga "inadequados" (o ministro Lewandowski, por exemplo).
Diante deste quadro, o Partido dos Trabalhadores, governando em coalizão, depende periodicamente de vitórias eleitorais como uma espécie de salvo conduto para enfrentar a barulhenta militância antipetista.
Esta sonha com as imagens da prisão de José Dirceu, mas quer mais: o ex-presidente Lula é a verdadeira encarnação do Mal. É a fonte da contaminação do universo político — de onde brotam águas turvas, estelionatos como o Bolsa Família e postes eleitorais que só servem para disseminar o Mal.
O antipetismo é profundamente antidemocrático, uma vez que julga corrompidos ou irracionais os eleitores do PT. Corrompidos pelo "estelionato eleitoral" do Bolsa Família ou incapazes de resistir à retórica demagoga e populista do ex-presidente Lula e seus apaniguados.
A mitificação do poder de Lula, como se emanasse de alguém sobre-humano, é essencial ao antipetismo. Permite afastar o ex-presidente de suas raízes históricas, dos movimentos sociais aos quais diz servir, desconectar Lula de seu papel de agente de transformação social. O truque da desconexão tem serventia dupla: os antipetistas podem posar de defensores do Bem sem responder a perguntas inconvenientes. Quem são? A quem servem? A que classe social pertencem? Qual é seu projeto político? Quais são suas ideias?
A crença de que vencer eleições, em si, será suficiente para diminuir o ímpeto antipetista poderá se revelar o mais profundo erro do próprio PT diante da conjuntura política. O antipetismo não depende de votos para existir ou se propagar. Estamos no campo do simbólico, do quase religioso.
Os quatro senhores do Pacaembu, aos quais aludi acima, estavam tomados por uma indignação quase religiosa contra Lula e o PT. Pareciam fazer parte de uma seita capaz de mobilizar todas as forças, constitucionais ou não, para praticar o exorcismo que é seu objetivo final. Como aconteceu às vésperas do golpe cívico-militar de 64, o que são as leis diante do imperativo moral de livrar a sociedade do Mal?

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 03 Nov 2012 05:30 AM PDT


Raimundo Pereira, jornalista conhecido pelo rigor com que checa as informações que usa, abre a reportagem a ser publicada na sua Revista do Brasil, edição nº 64, nas bancas a partir do próximo 1º de novembro, com a afirmação de que "não houve o desvio de 73,8 milhões de reais do Banco do Brasil, viga mestra da tese do mensalão". E parte para a demonstração dessa afirmação. 

A matéria disseca, analisa a fundo, a tese que Raimundo definiu como a "viga mestra" do mensalão. Escreve: "Essencialmente, a tese do mensalão é a de que o petista Henrique Pizzolato teria desviado de um "Fundo de Incentivo Visanet" 73,8 milhões de reais que pertenceriam ao Banco do Brasil. Seria esse o verdadeiro dinheiro do esquema armado por Delúbio e Valério sob a direção de José Dirceu. Os empréstimos dos bancos mineiros não existiriam. Seriam falsos. Teriam sido inventados pelos banqueiros, também articulados com Valério e José Dirceu, para acobertar o desvio do dinheiro público."
A tese, segundo Raimundo, é falsa. "O desvio dos 73,8 milhões de reais não existe" e "os autos da Ação Penal 470 contêm um mar de evidências de que a DNA de Valério realizou os trabalhos pelos quais recebeu os 73,8 milhões de reais". 
Raimundo não afirma isso por simples boa fé ou por algum interesse em livrar este ou aquele réu: no site da revista ele dá acesso a 108 apensos da Ação Penal 470 com documentos em formato pdf "equivalentes a mais de 20.000 páginas e que foram coletados por uma equipe de 20 auditores do BB num trabalho de quatro meses, de 25 de julho a 7 de dezembro de 2005 e depois estendido com interrogatórios de pessoas envolvidas e de documentos coletados ao longo de 2006".
Segundo afirma, a auditoria foi buscar provas de que o escândalo existia de fato. Encontrou documentos que provaram o contrário. Com base nas conclusões dos auditores, Raimundo afirma que "o uso dos recursos do Fundo de Incentivo Visanet pelo BB foi feito, sob a gestão do petista Henrique Pizzolato, exatamente como tinha sido feito no governo FHC, nos dois anos anteriores à chegada de Pizzolato ao banco. E mais: foi sob a gestão de Pizzolato, em meados de 2004, que as regras para uso e controle dos recursos foram aprimoradas".
O jornalista diz que, tendo analisado toda a documentação da auditoria, encontrou questionamentos e problemas. "Mas de detalhes. Não é disso que se tratou no julgamento da AP 470 no entanto. A acusação que se fez e que se pretende impor através do surto do STF é outra coisa. Quer apresentar os 73,8 milhões gastos através da DNA de Valério como uma farsa montada pelo PT com o objetivo de ficar no poder, como diz o ministro Ayres Britto, "muito além de um quadriênio quadruplicado"."
Em seguida, Raimundo Pereira classifica a conclusão a que chegou o tribunal de "delírio". Escreve: "A procuradoria da República e o ministro Barbosa sabem de tudo isso [basicamente, da conclusão da auditoria, de que a parte do FIV a que o BB tinha direito foi repassada à agência de publicidade para pagar serviços que foram comprovadamente realizados e que, no final das contas, levaram o BB à liderança no uso da bandeira Visa no Brasil]". E conclui: "Se não o sabem é porque não quiseram saber: da documentação tiraram apenas detalhes, para criar o escândalo no qual estavam interessados".
Viga mestra é a que sustenta a construção. Se ela é retirada, ou tem algum problema grave, a própria construção não consegue permanecer de pé.

Leia a íntegra da reportagem no site Brasil 247, clicando sobre o título "A vertigem do Supremo".
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 03 Nov 2012 05:25 AM PDT



Edição 247:  
Oposição partidária e ventríloquos midiáticos em pé de guerra contra maior líder político do País; aposta é ida ao 'tapetão' da Justiça para conter força política crescente do ex-operário; feitiço, no entanto, pode recair contra os feiticeiros; de sua toca no Instituto Lula, em São Paulo, o perseguido avisa que, se for acuado, irá romper o cerco tornando-se candidato a presidente da República outra vez; "o STF não vai escrever o último capítulo da minha biografia"; alguém duvida?
Lula está na alça de mira dos sem-voto. Suplantada, paulatinamente, como se viu no resultado final das eleições municipais, pelo crescimento sustentado do PT – uma agremiação que a cada eleição, desde 1982, obtém mais votos em relação ao pleito anterior -, a oposição já percebeu que será impossível, pelo caminho das urnas, abater o ex-presidente. O que não significa que irá deixar de lado o pauta  permanente de acabar politicamente com ele.
As tentativas de tirar Lula do jogo recrudescem e estão concentradas, a partir de agora, no chamado "tapetão" – os diferentes ambientes judiciais para representações, investigações e julgamentos fraqueados a todos pela Justiça brasileira. Para a próxima terça-feira, o deputado Roberto Freire (PPS-SP) já anuncia a entrada de pedido formal à Procuradoria-Geral da República para que Roberto Gurgel e seus promotores iniciem um investigação específica contra o ex-presidente.
Esse ardil, no entanto, está produzindo  um paradoxo. Pensado para acuar Lula como uma raposa perseguida por cães e jagunços, ele já vai despertando um efeito reverso. Precisamente o que está levando Lula a ensaiar uma saída em grande estilo de sua toca, posicionando-se para bons entendores como candidato à Presidência da República em 2014.
- O último capítulo da minha biografia não será escrito pelo Supremo Tribunal Federal, teria dito o ex-presidente a interlocutores recentes, que já espalham a frase para suas correntes de amigos.
Como se sabe, Lula, entre o domingo 28 da surra político-eleitoral aplicado por Fernando Haddad e o PT em José Serra e o PSDB, e esta sexta-feira 2, ainda não fez nenhum pronunciamento público sobre os pleitos municipais. Mas protegido pelos vidros pretos do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, entre assessores, amigos e visitantes o ex-presidente manifesta uma avaliação extremamente positiva sobre o desempenho de seu partido.
- Gostei de tudo, principalmente do nosso resultado em Taubaté, divertiu-se Lula em reunião informal no Instituto Lula, na segunda-feira 29.
- Mas lá nos perdemos, presidente, lembrou um dos auxiliares, ciente de que o petista Isaac do Carmo fora derrotado pelo tucano José Ortiz por 37,08% dos votos válidos contra 62,92%.
- Pois é, mas implantamos o PT, que ali não tinha nada, praticamente nem existia. Agora o partido está lá. Campinas, então, foi espetacular, avançou o presidente, feliz outra vez, referindo-se neste ponto à derrota de seu candidato Marcio Pochmann para o eleito Jonas Donizette, do PSB, por 42,31% contra 57,69%.
Na quarta-feira 2, Pochmann e Donizete foram recebidos por Lula, em meio a uma chuva de cumprimentos. O que o ex-presidente não dirá, então, quando abrir a boca publicamente, e em definitivo com o câncer de garganta superado, sobre sua maior vitória com Haddad?
É esse Lula de cordão umbilical ligado ao povo, dono de quase 80% de índice de popularidade medido pelas pesquisas e com total liberdade para combinar com a presidente Dilma uma estratégia partidárias para 2014 que a oposição sabe que precisa derrotar. Por questão de sobrevivência. Impulsionado por Lula, na atual marcha batida o PT vai ser tornar um partido hegemônico. Ente prefeitos e vices, o PT passou a estar no Poder Executivo de nada menos que 1.000 cidades brasileiras. No maior município do País, registre-se, o partido fez, além do novo prefeito, mais 13 vereadores, isto é, a maior bancada da Casa.
No tapetão, a oposição tem sua base de denúncias num rematado delator e, agora, condenado pelo STF por crimes listados na Ação Penal 470. O publicitário Marcos Valério não é fonte das mais confiáveis, dado esse histórico, mas já estampou duas capas da revista Veja nas últimas seis  semanas. O Santo Padre Bento 16, o presidente Barack Obama, a hipnotizante Juliana Paes e quem mais se queira, ninguém conseguiu esse feito. Falta de assunto ou aposta em que é Valério, e somente ele, que pode trazer algum alento ao anti-lulismo, o que importa, no caso, e a cadeia de reverberação de fatos que está acionada a partir dessa matriz.
O jornal O Estado de S. Paulo igualmente aposta em Valério como fator de desestabilização de Lula. E, como não poderia faltar, o colunista imortal Merval Pereira, de O Globo, dá seu pitaco, nesta sexta 2, sob o título O Labirínto de Lula. São a oposição e seus ventríloquos, porém, que parecem estar andando em círculos, procurando dar as mãos para separar Lula de seu maior ativo, o reconhecimento do povo.
No 247

Posted: 03 Nov 2012 05:19 AM PDT


:
Reportagem deste fim de semana aponta o que seria a delação premiada pretendida por Marcos Valério; objetivo seria narrar uma reunião com Ronan Maria Pinto, empresário do ABC paulista frequentemente citado como possível mandante do crime, e Silvio Pereira, ex-homem forte do partido; suposta missão de Valério seria levantar recursos para conter chantagem de Ronan contra o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho; mais uma vez, não há evidências que Valério falou à revista e não se sabe se a fonte foi ele ou a procuradoria-geral da República, que estaria quebrando a confidencialidade e colocando a vida de Valério em risco; prossegue a caçada a Lula
Marcos Valério é um homem à beira do precipício, condenado a mais de 40 anos prisão. Em setembro, procurou o procurador-geral da República, propondo uma delação premiada e pedindo proteção. Dizia correr risco de ser assassinado. Portanto, é improvável que uma pessoa, nessas condições, tenha sido a fonte de mais uma capa da revista Veja, a que circula neste fim de semana, com as baterias apontadas contra o PT e o  ex-presidente Lula. O mais plausível é imaginar que as informações tenham partido do próprio Ministério Público Federal, comandado por Roberto Gurgel, que teria a missão institucional e legal de preservar a confidencialidade de uma proposta de delação feita por uma pessoa supostamente ameaçada de morte.
Na reportagem deste fim de semana, assim como na de 19 de setembro (a da "entrevista"), apresentam-se falas de Marcos Valério, que não foram gravadas pela revista Veja. "Eu falei assim: nisso aí eu não me meto, não", teria dito o empresário. A frase atribuída a Valério seria uma resposta ao pedido de dinheiro feito por Sílvio Pereira, ex-secretário-geral do PT, para calar Ronan Maria Pinto, empresário do ABC paulista frequentemente citado como um dos possíveis mandantes da morte de Celso Daniel. Ronan, segundo o relato de Veja, ameaçava envolver o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho no caso Celso Daniel. Participante desta reunião com Ronan e Silvinho, Valério teria a missão de acalmar o suposto chantagista – o que ele não teria aceito.
A proposta de delação premiada veio à tona ontem, em reportagem do Estado de S. Paulo. Ao saber que a mesma seria publicada, o advogado Marcelo Leonardo, que representa Valério, reagiu com indignação. "Se meu cliente vier a ser assassinado, terei que dizer que foi por causa da sua matéria", disse ele ao Estadão. Portanto, mais uma razão para descrer que Valério tenha sido a fonte de Veja. Afinal, se Celso Daniel foi assassinado e Ronan Maria Pinto é frequentemente citado como responsável, não é razoável imaginar que a essa altura do campeonato, prestes a ser transferido para um presídio, onde de se mata e se morre com facilidade, que Valério fosse se envolver com algo tão perigoso.
Sobre Antônio Palocci, também citado na reportagem do Estado de S. Paulo, Valério apenas diz que o ex-ministro também participou dos esquemas de arrecadação do PT – o que não é novidade.
O que espanta, na capa de Veja desta semana, é imaginar que a própria Procuradoria-Geral da República possa estar colaborando para a colocar em risco a vida de um indivíduo.
No 247
Posted: 03 Nov 2012 03:55 AM PDT

Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Civita viveu na Itália, nos Estados Unidos e na Argentina. Mal visto, veio para o Brasil para dar golpes.
 Veja — a revista porcaria continua a pavimentar, com denodo e dedicação, sua trilha de sujeira, a chafurdar em seu próprio esgoto e a injuriar, a caluniar e a difamar aqueles que ela considera seus inimigos ideológicos, políticos e comerciais, ainda mais que a Editora Abril certamente não vai ter um aliado na Prefeitura paulistana a partir de 2013, com a vitória do petista Fernando Haddad e a derrota de seu aliado tucano, José Serra, nas últimas eleições.
Tal semanário continua, incessantemente, a praticar o verdadeiro e o autêntico jornalismo de esgoto. É sua marca, índole e essência, e não importa para o capo Roberto Civita e seus capitães do mato, travestidos de jornalistas, se a credibilidade da Veja, conhecida também como a Última Flor do Fáscio, vá para o espaço ou para a lixeira, lugar apropriado à publicação e que eu sempre a coloco quando a tenho em mãos. Asco!
A verdade é que apenas interessa a tal pasquim de péssima qualidade editorial macular o nome dos políticos e autoridades que não se submetem aos ditames políticos e empresariais do dono de uma empresa que vive comercialmente à sombra do poder público controlado há 20 anos pelos tucanos do PSDB, em São Paulo, bem como sustentados pela publicidade oficial do Governo Federal.
 
É a ditadura da imprensa de negócios privados a agir por meio do pensamento único e a querer submeter seus leitores e as pessoas desavisadas ou incautas a seus interesses mercantis e políticos, por intermédio de matérias criminosas, pérfidas e maliciosas, com características declaratórias, sempre em off e de conotação golpista. É a Veja, à la Murdoch, que publica um jornalismo bandido e se associa, durante anos, ao seu principal pauteiro e editor — o bicheiro preso Carlinhos Cachoeira.
A Veja bandida, mafiosa e desditosa. O pasquim de extrema direita não tem limites e nem senso do que é real e irreal; justo e injusto, porque as autoridades políticas, inclusive as do PT, não efetivam o marco regulatório das mídias, bem como o Judiciário é complacente com o jornalismo declaratório, cujos advogados aproveitam a ausência de regras para os meios de comunicação, bem como usam as brechas da lei para impedir que seus clientes jornalistas, bem como seus chefes, os donos de propriedades cruzadas dos meios de comunicação, não sejam punidos pela Lei, além de evitarem que eles paguem multas e os custos dos processos daqueles que os processaram.
Enquanto países vizinhos do Brasil estão a regulamentar os negócios dos barões midiáticos, os brasileiros ficam à mercê de empresários e jornalistas compromissados com os interesses mercantis das elites econômicas brasileiras e internacionais, a boicotar governantes trabalhistas e a derrubar autoridades constituídas sem acusações formalizadas e culpas comprovadas, como ocorreu com os ministros Carlos Lupi e Orlando Silva, somente para citar esses, além de terem quase conseguido derrubar o governador do PT do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.
Mais vale a imagem do que mil palavras ou Unidos daremos um golpe nos trabalhistas.
É a ditadura da imprensa e do pensamento único cujo produto — a notícia — é consumido e repercutido por parte de uma classe média retrógada, preconceituosa e reacionária, pois age como um vetor do conservadorismo, porque seus princípios e valores são os mesmos das classes dominantes controladoras de terras e dos meios de produção, que geram poder econômico e político e, consequentemente, causam a tolerância e a impunidade por parte do Judiciário (STF, STJ, TJ, PGR e MP) com os jornalistas e seus patrões.
A imprensa oligarca que publica e veicula matérias nitidamente oposicionistas aos governos trabalhistas, do jeito e da forma que quer, sem se preocupar, todavia, com a veracidade dos fatos e dos acontecimentos. A mídia de profissionais que não temem serem punidos, ao menos questionados sobre suas ilações, acusações e agressões, porque sabem que não existe lei de imprensa (não confundir com censura), regulamentação do setor midiático, conforme a Constituição, além do enfraquecimento da classe trabalhadora dos jornalistas cujos diplomas ainda existem, mas não são mais exigidos para que as empresas que pertencem basicamente a dez famílias possam ter um maior controle do sistema de trabalho, das políticas de contratações e salariais e dessa forma diminuir o poder de reivindicação dos trabalhadores.
Com isso, os empresários conseguiram enfraquecer o papel dos sindicatos e da Fenaj, federação de jornalistas que se aproximou da ANJ (associação patronal), na primeira década deste século. Consequentemente, a Fenaj levou uma punhalada pelas costas. Até hoje, a entidade laboral, envergonhada e desmoralizada, corre atrás do diploma no Congresso, a fim de restabelecê-lo, pois perdeu a credibilidade perante a categoria. Bem feito, quem mandou representante de classe trabalhadora puxar o saco de patrão. E logo dos barões da imprensa, os patrões mais atrasados e reacionários de toda a classe empresarial, que foi atendida nesse caso pela maioria dos juízes burgueses do STF. Deu nisso: a Fenaj foi humilhada. Um fiasco.
Frias, Marinho e Civita: eles pensam que o Brasil é o quintal da casa deles.
  Por sua vez, a Veja, a revista da marginal, resolve, em prazo máximo de um mês e por intermédio de duas publicações, incluir o presidente mais popular e respeitado no exterior da história do Brasil no episódio da morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, bem como envolvê-lo no caso do "mensalão", que, apesar dos juízes oposicionistas e de direita do STF, está ainda para ser provado. As duas matérias emporcalhadas da revista porcaria citam o presidente Lula, mas o acusador ou denunciante não tem nome, as frases (aspas) são em off e evidentemente o material jornalístico não foi gravado (é a praxe), porque a Veja pode ser um detrito sólido de vaso sanitário, mas a rapaziada que trabalha lá não dá ponto sem nó e procedem assim porque sabem que ser jornalista de empresa de comunicação grande e rica no Brasil é a mesma coisa do que estar livre de punições, multas, processos ou cadeia. É como se a cidadania dessas pessoas fosse à parte do conjunto da população brasileira.
Por isto e por causa disto, o presidente Lula, o maior líder popular das Américas e que saiu do poder com 83% de aprovação (índice maior do que o do mito Nelson Mandela) tem de aguentar ofensas, ignomínias e acusações desabonadoras de uma corja de sacripantas movidos pelo ódio de classe, interesses econômicos e pelo preconceito ideológico, combustíveis da intolerância e da violência. São esses golpistas que detestam afirmações do líder trabalhista, como esta: "Optamos pelo desenvolvimento aliado à distribuição de renda. Nos últimos anos, o meu País integrou a agenda social à agenda econômica, numa equação em que toda a sociedade ganha. Nos últimos anos, 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza e quase 40 milhões entraram na classe média" — comentou. Por fim, Luiz Inácio Lula da Silva alertou os gestores públicos que a opção pelo desenvolvimento e pelos investimentos tem um custo político, mas é recompensadora, e envolve "muito mais do que dar comida a famintos". E concluiu: "O dinheiro na mão dos pobres transforma-se rapidamente em comida, roupa e material escolar, e dinamiza o conjunto da economia, num círculo virtuoso".
Precisou um operário, intelectual orgânico, migrante de Pernambuco, que conhece o povo, sem curso superior, mas sabedor da dor da fome, da pobreza e da ausência de condições de vida dignas para viver, ensinar os "doutores" compromissados com o status quo e com o establishment sobre economia, sociologia, direito, psicologia, engenharia, finanças, filosofia e, principalmente, sobre solidariedade, respeito e consideração pelo povo brasileiro e pela autonomia, independência e autodeterminação do Brasil. Lula foi um presidente republicano, democrata e justo, pois defensor do estado democrático de direito. Enquanto isso, os "doutores" venderam o País, submeteram-se ao FMI, não criaram condições de emprego e renda e mostraram, de forma subalterna, o imenso complexo de vira-lata que toma conta das almas e das mentes colonizadas das classes dominantes brasileiras de princípios alienígenas.
EM SEU DEVIDO LUGAR!
 O mandatário Lula, ao contrário dos governantes "doutores", jamais reprimiu qualquer classe trabalhadora, movimento social ou sindical, recebeu no Palácio do Planalto os catadores de lixo, respeitou a Constituição e as regras do jogo democrático. E mesmo assim foi acusado por uma mídia mentirosa e corrupta, até de ditador e censor. Absurdo incomensurável e má-fé na veia da imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?), de alguns juízes do STF nomeados por ele e do procurador geral Roberto Gurgel, o prevaricador da República do Cachoeira, do Demóstenes Torres e dos empregados da Veja e da Época, Policarpo Jr. e Eumano Silva. O procurador midiático, de direita e aliado da Veja, autora de reporcagens fascistas. A minha desconfiança me leva a pensar que quem está por trás das matérias em off de tal pasquim é o tal procurador, que para mim e para o senador Fernando Collor deveria sofrer um impeachment por parte do Senado. Nada mais emblemático e sintomático do que o Collor por ter renunciado a Presidência e por isso tem conhecimento o suficiente quando afirma que Gurgel prevaricou e "protege os bandidos da Veja".
São essas coisas que acontecem ainda no Brasil. Bem feito! Quem manda não criar o marco regulatório para as mídias. Quem manda não existir lei específica com o objetivo de garantir o direito de resposta de forma rápida e com espaço igual à vítima de acusações levianas e mentirosas. Os contrários afirmam que já existe a lei penal etc. e tal. Mas não adianta, porque os juízes tendem dar causa ganha ao agressor, à máquina midiática. Tem de ter lei específica e que acelere a punição ao caluniador e difamador e assegure o direito de defesa de quem foi injustiçado. O que esses barões de imprensa fazem  com o Lula é hediondo. É a covardia que remonta o que eles fizeram, através das décadas, com o Getúlio, com o Jango e com o Brizola. A direita conhece os trabalhistas de longe, bem como sabe quem é o líder político carismático e o "dono" dos votos. Lula é mais do que a Dilma e o Haddad. Foi ele que os elegeu. A direita não reconhece ao tempo que sim, pois, do contrário, não se incomodariam e não perseguiriam tanto o operário, fundador da CUT e do PT, além de algoz dos conservadores. A Veja e seus coirmãos tem seu lugar na história: a lixeira. É isso aí.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Nov 2012 03:50 AM PDT
Eduardo Guimarães / Blog da Cidadania

"Os medíocres não hesitarão em tentar ridicularizar o que entenderão como "comparação entre Lula e Cristo" que este texto estaria pretendendo fazer. Até porque, desacostumados a pensar, não vão ler o que será dito a seguir, limitando-se a comentar o título acima.
É óbvio, no entanto, que não se está comparando um simples político com aquele que, na pior das hipóteses, é o maior personagem da história da humanidade. O que se fará aqui será, usando metáfora histórica, apontar o absurdo da situação criada pela mídia e pela oposição federal.
Como já se pode notar, o assunto é a nova investida da imprensa golpista – aquela que gerou o golpe militar de 1964, entre outros – para conseguir no Judiciário o que seus despachantes na política não obtiveram nas urnas.
Não surpreendeu, pois, que o Estadão não tenha esperado nem uma semana após o fim da eleição para requentar o que a direita midiática já havia sinalizado, nas páginas de Veja, que faria caso o eleitorado não lhe sorrisse.
Apesar de mídia e oposição relativizarem o desprezo que o eleitorado dedicou àquilo que pretendiam que fosse uma bomba atômica – e que se revelou um traque –, essas forças do atraso sabem muito bem que o brasileiro lhes fechou a porta na cara.
Assim que parecem ter se convencido de que a única saída para terem alguma chance de retomar o poder através de algum José Serra da vida – ou, no limite da imprudência, através do próprio – será anulando aquele que julgam ser responsável por mantê-los longe do poder.
É nesse ponto que, de alguma maneira, tal situação parece emular o texto bíblico, na narrativa sobre Jesus Cristo e Barrabás."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 21:390 Comentários
Posted: 02 Nov 2012 06:08 PM PDT




lula ok O alvo agora é Lula na guerra sem fim
Pouco antes do segundo turno do segundo turno das eleições presidenciais de 2006, o sujeito viu a manchete do jornal na banca e não se conformou.
"Esse aí, só matando!", disse ao dono da banca, apontando o resultado da última pesquisa Datafolha que apontava a reeleição de Lula.
Passados seis anos desta cena nos Jardins, tradicional reduto tucano na capital paulista, o ódio de uma parcela da sociedade - cada vez menor, é verdade - contra Lula e tudo o que ele representa só fez aumentar.
Nem se trata mais de questão ideológica ou de simples preconceito de classe. Ao perder o poder em 2002, e não conseguir mais resgatá-lo nas sucessivas eleições seguintes, os antigos donos da opinião pública e dos destinos do país parecem já não acreditar mais na redenção pelas urnas.
Montados nos canhões do Instituto Millenium, os artilheiros do esquadrão Globo-Veja-Estadão miraram no julgamento do chamado mensalão, na esperança de "acabar com esta raça", como queria, já em 2005, o grande estadista nativo Jorge Bornhausen, que sumiu de cena, mas deixou alguns seguidores fanáticos para consumar a vingança.
A batalha final se daria no domingo passado, como consequência da "blitzkrieg" desfechada nos últimos três meses, que levou à condenação pelo STF de José Dirceu e José Genóino, duas lideranças históricas do PT.
Faltou combinar com os eleitores e o resultado acabou sendo o oposto do planejado: o PT de Lula e seus aliados saíram das urnas como os grandes vencedores em mais de 80% dos municípios brasileiros. E as oposições continuaram definhando.
Ato contínuo, os derrotados de domingo passado esqueceram-se de Dirceu e Genoíno, e mudaram o alvo diretamente para Lula, o inimigo principal a ser abatido, como queriam aquele personagem da banca de jornal e o antigo líder dos demo-tucanos.
Não passa um dia sem que qualquer declaração de qualquer cidadão contra Lula vá para a capa de jornal ou de revista, na tentativa de desconstruir o legado deixado por seu governo, ao final aprovado por mais de 80% da população - o mesmo contingente de eleitores que votou agora nos candidatos dos partidos por ele apoiados.
Enganei-me ao prever que teríamos alguns dias de trégua neste feriadão. Esta é uma guerra sem fim. Quanto mais perdem, mais furiosos ficam, inconformados com a realidade que não se dobra mais aos seus canhões midiáticos movidos a intolerância e manipulação dos fatos.
O país em que eles mandavam não existe mais.

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