quarta-feira, 17 de abril de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Marco Aurélio Cacciola peita Joaquim Barbosa Marinho por acesso aos votos do Mentirão


-

SARAIVA 13


Boa noite! George Harrison - My Sweet Lord (Legendado)

Posted: 16 Apr 2013 04:51 PM PDT


Marco Aurélio Cacciola peita Joaquim Barbosa Marinho por acesso aos votos do Mentirão

Posted: 16 Apr 2013 03:46 PM PDT

Batalha no submundo
Na contramão do que vem decidindo o presidente do Supremo no julgamento da Ação Penal 470, ministro Marco Aurélio Mello defende a ampliação do prazo para a elaboração dos recursos contra as condenações e diz que os advogados devem ter acesso antecipado aos votos por escrito dos ministros, para viabilizar "à exaustão o direito de defesa"; "Se o atacado é um ato dele [Joaquim Barbosa], ele vai fazer Justiça pelas próprias mãos, deixando de levar ao colegiado? Acima de todos está o colegiado", defendeu.
O ministro Marco Aurélio Mello, Supremo Tribunal Federal (STF), pegou a contramão do presidente da Corte nesta terça-feira e defendeu que Joaquim Barbosa deve levar ao plenário do tribunal o pedido dos réus do mensalão para ter acesso aos votos antes da publicação do acórdão. Ele também defendeu a ampliação do prazo para a elaboração dos recursos contra as condenações.
Mais cedo, Barbosa havia dito que ainda não decidiu se levará os pleitos dos advogados de defesa dos condenados na Ação Penal 470 ao plenário. O presidente do Supremo já negou diversos pedidos por mais prazo e pela antecipação do acesso aos votos, e a defesa dos condenados vem tentando, agora, tenta submeter a questão ao plenário do STF.
Marco Aurélio está entre os que defendem que os advogados tenham acesso antecipado ao material, para viabilizar "à exaustão o direito de defesa". "Esse agravo tem que ser levado ao colegiado. É inviável a publicação antes de se afastar todos os incidentes que pendem", defendeu o ministro.
"Incidente"
Segundo Marco Aurélio, "a apreciação dos agravos precede a publicação, porque um dos objetivos é suspender a publicação até que haja o acesso". Ele lembrou que pedidos do gênero passam sempre pela apreciação de todos os ministros. "Isso nunca ocorreu no Supremo. Se o atacado é um ato dele, ele vai fazer Justiça pelas próprias mãos, deixando de levar ao colegiado? Acima de todos está o colegiado", defendeu.
Para Marco Aurélio, a criação de um "incidente" pode dificultar "mais ainda a tramitação desse processo". "Depois vão tentar desqualificar o ato do tribunal. Já poderíamos ter ganho muito tempo se tivéssemos viabilizado o acesso aos votos já liberados, como eu viabilizei o acesso ao meu voto", comentou.

Share/Bookmark

Leia mais em: Blog Sujo
Under Creative Commons License: Attribution

Mais um escândalo envolve o PSDB, mas nem toda imprensa publica

Posted: 16 Apr 2013 03:41 PM PDT

                    
   
    
Não está em todos os jornais, como deveria acontecer, já que a nossa grande mídia se diz independente, pluralista e apartidária. Na semana passada, teve o escândalo das notas fiscais frias do deputado  e Primeiro-secretário da Câmara, do PSDB (Leia a notícia completa aqui). Dessa vez, apenas um jornal paulista  denunciou.
 
 
Operação Fratelli  da Policia Federal revelou uma estreita ligação entre Edson Aparecido (PSDB), hoje chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), e Olívio Scamatti, dono de empreiteira Demop  preso na terça-feira sob suspeita de chefiar o esquema de  fraudes em licitações.Aparecido foi flagrado em conversas telefônicas com o empreiteiro.
 
 
 A Demop atua em quase todas as cidades do noroeste paulista. Boa parte das licitações que renderam contratos com prefeituras para a empreiteira está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público.
 
 
 A Demop foi doadora da campanha em 2006  do deputado tucano  Edson Aparecido, agora chefe da Casa Civil do Estado. A empreiteira fez dois repasses ao tucano, um de R$ 42,4 mil, outro de R$ 49,2 mil, totalizando R$ 91,6 mil.
 
 
 Outra empresa apontada como participante do esquema doou, na eleição de 2010, R$ 170 mil para a campanha que reelegeu o deputado  tucano. Trata-se da Scamvias Construções e Empreendimentos Ltda., que posteriormente teve seu nome alterado para Scamatti & Seller Infraestrutura Ltda. Ela fez duas doações no mês de setembro daquele ano, uma de R$ 120 mil e outra de R$ 50 mil. A empreiteira foi a terceira empresa que mais doou para a campanha de Aparecido em 2010.
 

 Já que a imprensa esconde....

 
 
 Vamos desenhar como funciona de forma genérica o método em quase todo escândalo de corrupção semelhante, e que já rendeu centenas de operações da Polícia Federal.

 O dinheiro sai dos cofres públicos para pagar obras superfaturadas, passa por empreiteiras, que tiram seus polpudos lucros, e uma parte vai para o bolso de políticos inescrupulosos. Nas eleições, as empreiteiras pegam uma parte dos polpudos lucros obtidos com dinheiro público, e financiam campanhas.

 Existe  alguma dúvida de que o dinheiro que financia campanhas já é público? Só que dá "uma voltinha" por empresas privadas, deixando só um pedaço para as campanhas, o resto acaba indo para o bolso de empresários e políticos corruptos.


 Mesmo quando empreiteiras encontram pela frente políticos honestos, que não dão margem nem para conversa sobre negociatas, as empresas podem agir nos bastidores através de associações para combinarem preços mínimos, de forma que aquilo que gastam nas doações de campanha é repassado ao custo das obras, ou seja: no final das contas o dinheiro que financia campanhas vem dos cofres públicos do mesmo jeito, só passando pelas empresas.


 Esse quadro não se resume a empreiteiras, envolvendo empresas de vários setores, e se espalha inclusive por prefeituras e câmaras de vereadores de cidades pequenas. São famosas as histórias de caixinha de empresas de ônibus, escândalos com merenda escolar, fraudes na saúde e na educação e tantas outras mazelas, inclusive ilegais, como no recente caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

 

 Ora, isso é o pior dos mundos. Melhor as eleições e campanhas serem financiadas com dinheiro público direto e transparente do orçamento da União, rompendo com o ciclo de empresários picaretas ou contraventores bancarem a eleição de políticos picaretas para fazerem picaretagem com dinheiro público, que realimentará o poder econômico de picaretas e a eleição de mais políticos picaretas.


 Há outros casos, que se enquadram dentro da lei, mas não tem nada de republicano. Planos de saúde financiaram bancadas de deputados que derrubaram a CPMF e detonaram a saúde pública, obrigando pessoas pobres e idosos a comprometerem grande parte da sua pouca renda com um plano de saúde que pesa muito no orçamento doméstico. Não é mesmo senador Álvaro Dias (PSDB-PR)? O tucano foi financiado pela Unimed e votou contra a CPMF. 

 Os banqueiros que financiaram as campanhas demotucanas, no governo FHC compraram os bancos públicos estaduais, muitos a preço de banana e, de forma escandalosa, deixaram o que chamam de parte "podre" do banco (rombos e dívidas) para serem cobertas com dinheiro público. Ora se era para deixar o ônus para o povo pagar, então pelo menos o bônus da parte boa dos bancos estaduais, como a carteira de clientes, folha de pagamento do funcionalismo estadual, deveria ir para o Banco do Brasil e para a CEF, que são bancos públicos. Aliás na Privataria Tucana os banqueiros meteram a mão em tudo o que o foi empresa privatizada, desde a Telebras até a Vale.


 Por isso, não é surpresa que o PSDB defenda essa imoralidade que é o financiamento privado de campanha. Em artigo publicado no jornal Estadão  no ultimo dia  11, José Serra defende continuar o modelo da Privataria Tucana, com Cachoeiras, empreiteiras e banqueiros financiando a eleição. O tucano recorre ao argumento frágil de que a regra de proporcionalidade do tamanho das bancadas favorece os maiores partidos (hoje o PT), mas se o problema fosse só esse, seria só rediscutir os critérios para repartir os recursos exclusivamente públicos e não ir totalmente contra eles.

Para crescer, Turquia joga tomates nos especuladores

Posted: 16 Apr 2013 02:52 PM PDT

"País acaba de reduzir sua taxa de juros de 5,5% para 5% ao ano, embora a meta de inflação tenha sido estourada; México também reduziu juros depois de superar a meta, para estimular a atividade econômica; bancos centrais do mundo inteiro hoje discutem como  flexibilizar seus regimes de metas inflacionárias; decisão coloca ainda mais pressão sobre o Banco Central do Brasil, que, amanhã, revela sua decisão sobre a política monetária no Brasil; no resto do mundo, o lobby do tomate tem fracassado
O Banco Central da Turquia acaba de anunciar: a taxa básica de juros da economia foi reduzida de 5,5% para 5%. O motivo é estimular a atividade econômica num país em que a meta inflacionária, de 5% ao ano, foi superada e só será alcançada, segundo o governo, no segundo semestre de 2013. Na prática, foi como se as autoridades monetárias turcas atirassem tomates nos especuladores.

A decisão turca é semelhante à do México que, no dia 8 deste mês, cortou sua taxa de juros, muito embora esteja com inflação anual em 4,25%, acima da meta de 4%. O mesmo ocorre na África do Sul, onde a inflação bateu em 6% e os juros foram reduzidos a 5%.
O que fica cada vez mais claro é que o lobby do tomate, estridente no Brasil, com direito a capas de Veja e Época, além de um colar de Ana Maria Braga, não tem sido ouvido no resto do mundo. Ontem, em Belo Horizonte, a presidente Dilma falou sobre o lobby pró-juros altos no Brasil. "Tenho ouvido discurso que eles têm feito, a novidade do tomate. O que não sabem é que uma mulher calejada na luta como esta mulher não vai permitir que um tomatezinho' venha quebrar as forças da economia e de um país que teve um povo que aprendeu a viver com inflação controlada."
Estouros das metas de inflação também estão ocorrendo em vários países do Hemisfério Norte e os bancos centrais, ao invés de subirem os juros, estão discutindo justamente como oferecer maiores estímulos às suas economias. É o que ocorre, por exemplo, na Inglaterra e no Japão."
Enviada por: / 10:11
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Assim não há Lei dos Meios que resolva. Só Globo disponibiliza vídeo reportagem sobre Lula e Dilma.

Posted: 16 Apr 2013 01:59 PM PDT

Procuro desde ontem na internet vídeos do seminário pelos 10 anos de governo Lula e Dilma, que virou uma grande festa em Belo Horizonte, na noite de ontem (15). E só acho nos telejornais da Globo Minas, Globonews e da Record.

Nada no canal de tv do Pt na internet. Nada em nenhum site de mídia alternativa, nem mesmo um videozinho gravado com celular, contendo os discursos.

E o pior é que a melhor reportagem, mais correta e abrangente, por incrível que pareça, foi da Globo, com 4 minutos editados honestamente. Quem quiser ver tem assistir aqui no site da Globo Minas, porque ninguém disponibilizou outro para publicarmos, pelo menos até agora.

Aliás, a notícia sobre o título de cidadão honorário de Minas concedido para Lula na Assembléia Legislativa, também recebeu uma reportagem correta da Globo Minas, de quase 2 minutos.

Assim não há Lei dos Meios que resolva, se ninguém fizer pelo menos o básico. O PT fez uma grande produção para o evento, com telões, logo tinha câmeras filmando. Porque não disponibilizar na internet os vídeos tão logo terminassem os discursos? Senão a mobilização nas redes sociais enfraquecem.

Enquanto isso, fiquemos com os áudios dos discursos do presidente Lula:

Por: Zé Augusto0 Comentários  
 

Por falar em assassinos impunes

Posted: 16 Apr 2013 01:52 PM PDT


 
Tudo leva a crer que o julgamento do Massacre do Carandiru terminará com a absolvição dos acusados. Torço para estar errado, mas não parece haver solidez técnica nas acusações, em particular a necessária "individualização da conduta", por falta de provas periciais suficientes. Coisa antiga, armada para chegar a esse exato resultado, como todos já sabiam à época.
A imprensa tucana pavimenta o caminho ao politizar o assunto com suas espertas pesquisas de opinião, que repetem outros apelos oportunistas ao suposto clamor popular. Sempre com os avais daqueles "especialistas" que há pouco não faziam muita questão de rigores probatórios. É como se os veículos tentassem deixar os jurados à vontade para tomarem decisões indigestas, fornecendo-lhes o alívio de consciência que a absolvição de fuziladores costuma solicitar.
O dissimulado esforço pelo engavetamento da chacina vergonhosa remete à política local. A punição dos assassinos fardados poderia forçar a constatação de que seus herdeiros corporativos ainda estão em atividade, escrevendo com sangue inocente a história oficial da competência administrativa peessedebista. A Geraldo Alckmin nada interessa menos que uma gritaria de advogados e familiares dos réus lembrando que eles obedeceram a ordens superiores e que estas contaram pelo menos com a omissão da cúpula do governo estadual.
Mas existem outros embaraços no ar. Os elos do PSDB paulista com o quercismo são antigos, variados e amiúde comprometedores. Aqui eles se materializam no senador Aloysio Nunes Ferreira, vice-governador de Luiz Antônio Fleury na época do massacre. O então secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, é promotor do Ministério Público do Estado, em tese responsável por investigar denúncias contra a ruína administrativa demotucana que, como sabemos, tem sido um primor de lisura.
A ausência desses três personagens do banco dos réus e do noticiário sobre o julgamento antecipa o desfecho do novo teatro midiático.
Guilherme Scalzilli

Os Funerais de uma Desalmada

Posted: 16 Apr 2013 01:29 PM PDT

Apodreça no inferno, Maggie.
por Mauro Santayana

"Ela foi uma mulher perversa", disse o eminente parlamentar George Galloway, o mais corajoso homem de esquerda da Grã Bretanha da atualidade, ao protestar contra a falácia da tentativa de glorificação de Margaret Thatcher pelo governo conservador.
"Nós estamos gastando 10 milhões de libras na canonização dessa mulher malvada, dessa mulher que arrasou a indústria britânica, da Escócia, no Norte, ao País de Gales, no Sul. A comparação com Churchill é  rematado absurdo. Ele salvou a real existência de nosso país, enquanto Thatcher fez tudo o que pôde para acabar com 1/3 de nossa produção manufatureira e reduzir-nos ao que somos hoje".
Os protestos populares da noite do último sábado, contra mais cortes no orçamento social britânico (que se iniciaram nos anos 80, com Margaret Thatcher) foram marcados pelas manifestações de júbilo pela morte da Dama de Ferro, que já se encontrava exilada de sua mente, acometida da doença de Alzheimer. Enquanto  mantinha plena consciência de seus atos, planejou seus funerais com toda a pompa desejada: honras militares e cerimônia religiosa na Catedral de São Paulo – homenagens que  não se prestaram à Rainha Mãe, quando de sua morte, em 2002.
Os cartazes exibidos pelos trabalhadores nas ruas de Londres foram impiedosos na expressão de sua revolta contra a única mulher, até agora, a chefiar o poder executivo de um país anglo – saxão. 
No mesmo tom de Galloway manifestou-se Lord Prescott, que foi vice-primeiro ministro de Tony Blair:  "Ela só defendeu os multimilionários, os banqueiros, os privilegiados. Nunca mostrou a menor compaixão pelos doentes, necessitados e desesperados".
Prescott foi o primeiro a denunciar a pompa fúnebre, e sugeriu que apenas os multimilionários beneficiados por Thatcher contribuíssem para o enterro.
O consulado tirânico de Thatcher, com suas conseqüências abomináveis para os povos do mundo, deixa lições que não podem ser esquecidas. A primeira delas é a de que as massas, sem uma vanguarda política, e, assim, sem consciência social, são facilmente manobradas pelos líderes carismáticos da direita – ou de uma falsa esquerda. 
Ela, como Hitler, nunca enganou. Desde os seus primeiros passos na política, mostrou logo a que vinha. Como funcionária do primeiro escalão do Ministério da Educação, no governo Heath, mandou cortar a ração diária de leite fornecida às crianças das escolas públicas, como medida de economia, com o argumento de que os pais podiam dar-lhes o leite em casa. Diante dos protestos – os trabalhistas vaiavam-na aos gritos de "Thatcher ladra de leite!" – ela decidiu que as cantinas escolares distribuiriam 1/3 de copo de leite a cada criança, a fim de "evitar sua desnutrição".
O corolário de sua estranha teoria política se resume em poucas palavras: não há sociedade; há indivíduos. Cabe a cada indivíduo buscar o seu bem-estar, sem nada pedir ao Estado. Em suma: se o Estado não protege os fracos, ele só existe para garantir os fortes. Abole-se, desta forma, o princípio imemorial da solidariedade tribal, assumida pelo Estado, que garantiu a sobrevivência da espécie. 
A segunda lição é a de que a mobilização política é sempre mais poderosa do que os atos de violência, quando há ainda espaço para essa conduta.
Em 1983, quando terminaria o seu mandato, com a renovação da Câmara dos Comuns, um fato inesperado serviu para que, ganhando o pleito para os conservadores, permanecesse no poder: a insensatez de Galtieri em invadir as Malvinas, sem dispor de poder militar para isso, nem do necessário suporte diplomático. E o atentado do IRA, no ano seguinte, que visava mata-la, em um hotel de Brighton, e que fez cinco vítimas, consolidou seu poder.
O atentado pode ser explicado pela brutalidade da repressão contra os militantes irlandeses, prisioneiros em Ulster. O líder Bobby Sands e vários outros iniciaram uma greve de fome que terminou com a sua morte e a de nove de seus companheiros.
A contra-revolução mundial de Mme. Thatcher contra os direitos do homem continua, na brutal insolência do neoliberalismo, sob o comando do Clube de Bilderberg e dos grandes bancos mundiais.
Em todos os paises do mundo, principalmente na Europa, os pobres estão morrendo, por falta de empregos, de hospitais, de teto, de vontade de viver. Há endemia de suicídios, principalmente nos países meridionais. Thatcher morreu, mas Ângela Merkel está aí, para defender as suas idéias.
Um cartaz impiedoso, exibido sábado à noite em Londres expressa o sentimento dos ofendidos e humilhados pelas "reformas" de Thatcher: "The bitch is dead" – a cadela morreu. Seus filhotes, no entanto, se multiplicam no mundo.
Se a Humanidade quiser sobreviver com a dignidade construída pela razão, e não se entregar a uma tirania universal, terá que reagir com a mobilização política dos cidadãos organizada em torno de iniciativas concretas que restabeleçam  os direitos previstos nas leis que pretendiam assegurar, em todo o mundo, o Estado de bem estar social, antes que seja muito tarde.

Share/Bookmark

Leia mais em: Blog Sujo
Under Creative Commons License: Attribution

Leonardo Severo: Mídia privada faz "guerra psicológica" na Venezuela

Posted: 16 Apr 2013 01:26 PM PDT



Do Viomundo - publicado em 16 de abril de 2013 às 10:48

Venezuela com Maduro: Crianças jogam futebol, o vendedor de sapatos Guerman Varela e a estudante de Odontologia Débora Antequera felizes com a vitória. Fotos: Joka Madruga
por Leonardo Wexell Severo, de Caracas, no ComunicaSul


"Há uma guerra psicológica para a oposição apátrida, que serve aos interesses dos Estados Unidos. Eles escondem a comida para especular e falam em escassez de alimentos; eram os que entregavam o petróleo aos estrangeiros e agora falam em uso indevido dos recursos para as missões sociais. Nas urnas, elegendo Nicolás Maduro, o povo venezuelano reafirmou o caminho de Chávez pelos pobres e disse não aos bandidos e ladrões".

A análise de German Varela sobre a vitória eleitoral de Nicolás Maduro para a presidência da República mais parece a de um sociólogo ou "politólogo", como atualmente são chamados alguns analistas. Mas German, vendedor de sapatos na Feira Popular localizada próximo à estação Belas Artes do metrô, em Caracas, é um "filho da revolução bolivariana". Um processo que, para ser vitorioso, apostou na formação política e ideológica de milhões de homens e mulheres.

Pelas ruas da capital venezuelana, em meio à estridente convocação do candidato oposicionista Henrique Capriles – com a sua parafernália midiática – para que a população não reconhecesse a derrota eleitoral, presenciamos nesta segunda-feira (15) de ressaca pós-eleitoral, a maior das naturalidades, com meninos jogando futebol, a simpatia dos habitantes e o trânsito caótico de sempre.

"OPOSIÇÃO SERVIL AO IMPERIALISMO"

Ao comparecer ao Conselho Nacional Eleitoral, onde foi declarado presidente eleito, Nicolás Maduro disse confiar na sabedoria popular ao não cair no jogo de uma "oposição servil ao imperialismo".

Maduro avalia que o delírio golpista é próprio dos que são vítimas de uma "overdose de ódio e de vingança, dos que querem acabar com uma revolução que é símbolo de amor".
Mas o ódio de Henrique Capriles à revolução bolivariana é proporcional à sua submissão aos EUA que, carente de petróleo, busca novamente tomar de assalto as maiores reservas provadas do "ouro negro" do mundo.

Assim como usou bombas contra o povo líbio e iraquiano, o império se utiliza do bombardeio midiático para se apropriar das imensas riquezas da Petróleos de Venezuela (PDVSA), colocada por Chávez em função dos interesses da nação. Os ativos da estatal alcançaram cerca de US$ 115,9 bilhões no final de 2012, com um incremento de 18% sobre 2011.

No total, os ativos mundiais da empresa somaram mais de US$ 218,42 bilhões, e cresceram cerca de US$ 36,27 bilhões em relação a 2011. Os rendimentos de 2012 foram de US$ 124,4 bilhões, o lucro bruto ficou em torno de US$ 28,8 bilhões e o lucro líquido atingiu US$ 4,2 bilhões. Projetando o futuro, os investimentos realizados pela PDVSA alcançaram mais de US$ 24,5 bilhões, com um aumento de 36% em relação a 2011.

É justamente esta injeção de recursos que vem possibilitando que o país trilhe o caminho do desenvolvimento ampliando conquistas e direitos. Conforme o coordenador Internacional da Central Bolivariana Socialista dos Trabalhadores da Cidade, do Campo e da Pesca da Venezuela (CBST), Jacobo Torres, em maio entrará em vigor a nova Lei Orgânica do Trabalho, que melhorará as condições de vida dos trabalhadores.

Entre outros avanços, o texto reduz a jornada para 40 horas semanais (a atual é de 44 horas), elimina a demissão sem justa causa, estabelece licenças de se
is semanas prévias ao parto para as mulheres grávidas e outras 20 semanas depois de dar a luz.

PENSAR COM A PRÓPRIA CABEÇA

Ostentando um boné chavista do Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV), German acredita que a revolução estimulou as pessoas a pensarem com a própria cabeça e que chegou a hora de, mais do que caminhar com os próprios pés, "acelerar na construção de uma nova sociedade".

Cursando o segundo ano de odontologia, Débora Antequera considera que o principal legado de Chávez foi a "grande atenção que deu aos mais pobres, particularmente com as missões sociais", por meio de investimentos na saúde e na educação públicas. Caminhando sorridente pelas ruas de Caracas, Débora explica porque a cidade foi eleita "capital da alegria": "temos confiança e esperança num futuro melhor".

Com 78 anos "bem vividos", Henry Avendaño León, aposentado que começou a trabalhar no dia 27 de julho de 1954, lembra que "um dia depois, nasceu Chávez". "Desde que o presidente assumiu, nunca deixou de nos assistir e isso é muito importante, porque prometer é diferente de cumprir. Chávez sempre cumpriu. Eu fiquei de 1995 a 1998 lutando sem nada e foi só com o triunfo da revolução que comecei a receber minha aposentadoria", declarou.

Vendedor de camisetas e militante do Partido Comunista da Venezuela (PCV), Luiz Alvares avalia que o resultado eleitoral "reafirma a democracia, a participação e o protagonismo dos venezuelanos neste processo de mudanças rumo ao socialismo".

Para Alvares, a vantagem de cerca de 2% dos votos de Maduro sobre o direitista Henrique Capriles se deveu a "uma espécie de triunfalismo", uma "confiança" que acabou desmobilizando parte da militância. Agora, defende, "é o momento de radicalizar mais o processo e investir no fortalecimento político-ideológico da nossa condução para aumentar o nível de consciência do nosso povo".

Ao mesmo tempo em que alguns países desenvolvidos estão promovendo a redução dos direitos sociais e trabalhistas, em maio entrará em vigor na Venezuela a nova Lei Orgânica do Trabalho, buscando melhorar as condições de vida dos trabalhadores. Empresas e estabelecimentos comerciais tiveram um ano de prazo para adaptar-se à nova norma, que substituirá a legislação vigente desde 1936.

Entre outros avanços, o texto estabelece uma jornada de 40 horas semanais (a atual é de 44 horas), elimina-se a demissão sem justificativa, constitui-se um Fundo Nacional de Prestações, se estabelecem licenças de seis semanas prévias ao parto para as mulheres grávidas e outras 20 semanas depois de dar a luz

Comerciante, Doris Alvarez disse que votou para "seguir adiante um processo que defendeu e continuará ampliando o direito das mulheres".

"RESPOSTA CONTUNDENTE AOS GOLPISTAS"

Estudante de comunicação social na Universidade Bolivariana, Reni Marrero, pegou seu megafone e convocou amigos e simpatizantes para ir às ruas "defender o resultado apurado pelo Conselho Nacional Eleitoral". "Esse é um ato de civismo e uma resposta contundente aos que querem desacatar a decisão das urnas divulgada pelo CNE, num processo eleitoral reconhecido internacionalmente, inclusive pelo Centro Carter, de referência para o mundo".

Coordenadora de Políticas Especiais da Universidade Bolivariana da Venezuela (UBV), Jaqueline Romero, contesta os "monopólios privados de comunicação, que repetem há 14 anos a mesma ladainha em defesa dos milionários e de seus bens". "Estou mobilizada em favor de Maduro porque este processo é das grandes maiorias contra a oligarquia e precisamos defendê-lo até com nossas vidas, se preciso for. Este foi o legado que nos deixou Chávez", frisou.

Professora do programa de Formação Social da UBV, Yajaira Machado lembra que a revolução bolivariana utilizou os recursos do petróleo para fomentar o crescimento econômico com justiça social. "Na saúde, tudo era privatizado. Os trabalhadores não tinham direitos, o salário era muito baixo e muitas pessoas não tinham sequer o que comer. Hoje estamos caminhando rumo ao futuro. Infelizmente, o candidato da oposição não reconhece esses avanços e usa a mídia privada para nos enfraquecer. Mas a revolução segue ainda mais fortalecida", sublinhou Yajaira.

Para o articulista Clodovaldo Hernandéz, ao escolher Nicolás Maduro para sua sucessão o presidente recém-falecido acertou, "inclusive na hora terrível de ditar as instruções a seguir logo após sua morte". "Até desde esse presumível nada que significa a morte, ele é capaz de construir algo. Chávez soube ver o povo aonde outros viam um espaço vazio".

Leia também:
Breno Altman: Os obstáculos diante do chavismo
 
Também do Blog ContrapontoPIG

Globo apóia Capriles e o golpe (alguma surpresa?)

Posted: 16 Apr 2013 01:00 PM PDT

 

 
Do ContrapontoPIG
Do Escrivinhador - publicada terça-feira, 16/04/2013 às 01:42 e atualizada terça-feira, 16/04/2013 às 02:08

por Alexandre Haubrich, no Jornalismo B

Nesta segunda-feira o Jornal Nacional, da Globo, abriu mão de noticiar o fato político mais importante do domingo para fazer coro com a direita golpista venezuelana e com o Departamento de Estado dos EUA. A vitória de Nicolás Maduro na disputa pela presidência da Venezuela foi deixada em segundo plano para o principal telejornal da Rede Globo noticiar o desrespeito da oposição venezuelana e do governo estadunidense aos resultados eleitorais e dar espaço e legitimidade a esse discurso.

A relevância da primeira vitória da Revolução Bolivariana na Venezuela sem Chávez não foi levada em conta pelos critérios da Rede Globo. A partir de quais critérios, já que os jornalísticos foram abandonados, foi feita a opção por destacar a posição dos derrotados?

maduro

A divisão temporal da matéria de Delis Ortiz, enviada a Caracas, demonstra o olhar escolhido, o olhar do grupo político antichavista coordenado por Henrique Capriles. O texto já começa deixando claro de que a matéria vai falar: "A praça onde a oposição costuma se reunir amanheceu tranquila". Então a repórter fala sobre a pequena diferença percentual e segue reproduzindo o discurso derrotado pelo povo e pelas urnas: "a oposição denunciou fraude em várias seções eleitorais e exigiu uma nova apuração dos votos. Henrique Capriles disse que a Venezuela tinha um presidente ilegítimo". Em seguida mostra instantes da referida fala de Capriles. O tempo total dessa primeira parte da matéria, toda ela falando sobre a oposição, é de 40 segundos.

Finalmente, depois de todo esse tempo de matéria, a repórter fala algo sobre o lado vitorioso: "enquanto a oposição reclamava a recontagem dos votos, o porta-voz do governo, o ministro das Comunicações Ernesto Villegas, convocava a militância chavista para o ato de proclamação de Nicolás Maduro como presidente eleito da Venezuela. E a concentração foi aqui, em frente ao Conselho Nacional Eleitoral". Essa fala dura 19 segundos. Apenas um minuto e dez segundos depois de iniciada a matéria o nome de Maduro é citado pela primeira vez.

O momento seguinte da reportagem fala sobre as "reações internacionais", o que para o Jornal Nacional quer dizer o Brasil, obviamente, e os Estados Unidos. Sendo que estes últimos, segundo a própria matéria, "disseram que a auditoria das eleições presidenciais venezuelanas seria importante e necessária". O total desse trecho é de 25 segundos. Nada sobre o que falaram Evo Morales, Rafael Correa, Cristina Kirchner…
Depois de um minuto e 47 segundos, a repórter resolve enfim noticiar o fato: "E Maduro foi proclamado presidente eleito da Venezuela". Segue uma frase do presidente. Esse trecho dura 13 segundos.

Por fim, "Apesar do anúncio do Conselho Eleitoral, manifestantes fizeram protestos contra o resultado, e houve confrontos com a polícia". São dez segundos nesse trecho de encerramento.

Desconstruindo, então, a reportagem:
- 40 segundos para o que a oposição, derrotada, disse sobre o resultado;
- 19 segundos noticiando a convocação para a proclamação do presidente eleito;
- 25 segundos para o posicionamento de Estados Unidos e Brasil a respeito do processo eleitoral;
- 13 segundos para a proclamação e o que disse Maduro;
- 10 segundos para o protesto "contra o resultado".

Além disso:
- apenas depois de um minuto e dez segundos de matéria o nome do vencedor é citado pela primeira vez;
- apenas depois de um minuto e 47 segundos de matéria a proclamação de Maduro como presidente eleito foi noticiada.

A notícia passada pelo Jornal Nacional não foi, portanto, sobre a eleição na Venezuela, seu resultado, e as motivações e implicações deste. A matéria foi sobre o que disse a oposição – nacional e internacional – ao não reconhecer o resultado das urnas. A inversão da notícia é clara, o abandono do grande fato é flagrante, e a tomada do discurso da oposição como olhar principal é flagrante.


______________________________

PITACO DO ContrapontoPIG


Vê-se claramente aqui como a Globo consegue "trabalhar uma notícia" e dar a ela um outro sentido.

_____________________________
.
 
Do Blog ContrapontoPIG

Direita tenta novo golpe na Venezuela

Posted: 16 Apr 2013 08:50 AM PDT

Maduro fala em risco de Golpe
Venezuela: a direita ataca nas ruas 
por Rodrigo Vianna
Barricada erguida por partidários de Capriles: democratas?
Interessa aos partidários de Henrique Capriles criar um clima de confrontação. Para os chavistas, o melhor seria aguentar provocações, sem permitir que a situação desande para a confrontação nas ruas. É isso o que me explica, por telefone, um amigo que conhece muito bem a Venezuela e o chavismo.

Acontece que falta combinar com os russos! Nas últimas horas, chegam notícias preocupantes sobre a beligerância na Venezuela. Tanto é que o próprio presidente decidiu falar claramente: prepara-se um Golpe de Estado no país, como em 2002.
 


Alguns dados:

- na noite de segunda para terça, a turma de Capriles atacou carros e prédios do Governo de Barinas (Estado onde nasceu Hugo Chavez);
- cercou casas de autoridades, ateando fogo em algumas delas;
- atacou centros de saúde onde se concentram médicos cubanos;
- cercou a sede da VTV e da TeleSur – duas emissoras simpáticas ao chavismo;
- atacou integrantes da Guarda Nacional que faziam segurança no bairro nobre de Altamira (Caracas), dominado por antichavistas.
A impressão é de uma ação coordenada da direita.
Os chavistas, há pouco, decidiram ir para as ruas, defender a sede da TeleSur e outros pontos estratégicos sob ataque da direita venezuelana. A tensão é enorme, e no momento em que escrevo os ataques de parte a parte tornam-se ainda mais violentos também nas redes sociais – inclusive com ameaças de morte contra um apresentador de TV chavista.
Dias antes da eleição, o governo da Venezuela prendeu mercenários colombianos e salvadorenhos, que haviam entrado no país com armas e explosivos. As pistas indicam que os "rapazes" da CIA podem estar atuando na terra de Bolívar.
Capriles não reconhece o governo eleito de Nicolás Maduro. Com a votação obtida (49% dos votos), ele poderia perfeitamente comandar uma oposição institucional, elegendo mais parlamentares no próximo pleito, e preparando-se para derrotar Maduro mais à frente – no voto.
Mas o núcleo duro de Capriles parece ter escolhido o atalho do golpismo. Foi esse o caminho adotado em 2002 – quando derrubaram Chavez e colocaram no poder (por dois dias) Pedro Carmona – um líder empresarial que foi prontamente reconhecido como presidente pelo governo dos Estados Unidos (sem falar na imprensa brasileira, que comemorou o golpe).
O DNA golpista parece atuar de novo. A turma de Capriles passou anos falando em riscos para a liberdade de imprensa, sob Chavez. E agora, cerca emissoras de TV. Passou anos defendendo a "volta à normalidade democrática", e agora  aposta na instabilidade.
Não é exagero imaginar que, mantido o clima de confrontação que se vê hoje, a Venezuela possa caminhar para Guerra Civil. Seria mais um país rico em petróleo a enfrentar a instabilidade fomentada por Washigton.
Os chavistas cometeram erros nos últimos anos. Há muito o que se criticar na administração que agora está sob o comando de Maduro. Mas do outro lado há o fantasma de uma direita que parece não ter aprendido nada com a história.
O Brasil precisa agir, rapidamente. Não podemos aceitar a desestabilização de um país membro da UNASUL e do Mercosul. Os Estados Unidos e a extrema-direita venezuelana (não falo da direita civilizada, democrática, que tem todo direito de se opor ao chavismo, pela via institucional) vão cometer um grave erro, se apostarem que a Venezuela vai cair feito o Paraguai ou Honduras.
Maduro falou claramente: prepara-se um golpe de Estado na Venezuela. Maduro não é Chavez. Mas a multidão chavista tem força para resistir. E as Forças Armadas, ao contrário de 2002, estão livres dos golpistas.
Os próximos dias serão decisivos. Se Capriles não fizer um chamado consistente para a calma e a ordem, as consequeências podem ser dramáticas não só para a Venezuela, mas para toda a América do Sul.

Share/Bookmark

Leia mais em: Blog Sujo
Under Creative Commons License: Attribution

A elevação dos juros entre a marcha da insensatez e o puro oportunismo

Posted: 16 Apr 2013 05:46 AM PDT

"A causa principal da moderada inflação brasileira de hoje não é de origem monetária, ou seja, não é do tipo que se pode combater eficazmente com o único instrumento da elevação da taxa de juros.
J. Carlos de Assis, Carta Maior
Tome cuidado com quem, diante de um problema complexo, alega que só tem um jeito de acabar com ele. Em geral, é o jeito errado. Em sua obra monumental, "The Great Wave" (A Grande Onda), que trata da evolução dos preços no mundo ocidental desde a Idade Média aos nossos dias, o historiador econômico David Fischer identifica sete tipos de inflação segundo a suas causas, aos quais, na lista abaixo, acrescento dois tipos especificamente brasileiros. São eles:

1. Expansão exagerada da oferta monetária.
2. Aumentos excepcionais de demanda agregada.
3. Contração da oferta/quebras de safras.
4. Inflação de custos/espiral salários-preços.
5. Aumentos de preços administrados.
6. Bolhas especulativas.
7. Expectativas.

A essas eu acrescento:

8. Inflação inercial.
9. Inflação de origem cambial.

É evidente que, num processo inflacionário aberto, muitas dessas causas atuam em conjunto. Numa situação de inflação moderada, porém, é perfeitamente possível identificar suas causas principais. E a causa principal da inflação brasileira hoje, moderada como é – alguns centésimos de ponto percentual eventualmente acima da margem superior da meta – não é de origem monetária, ou seja, não é do tipo que se pode combater eficazmente com o único instrumento da elevação da taxa de juros para criar desemprego e conter a demanda.

Lula critica EUA por apoio à recontagem de votos na Venezuela

Posted: 16 Apr 2013 05:40 AM PDT

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff nesta segunda (15), em seminário do PT em Belo Horizonte (Foto: Pedro Triginelli/G1)
'Vira e mexe os americanos cismam em contestar uma eleição', disse. Em seminário do PT, ex-presidente pediu salva de palmas para Maduro.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira (15) o apoio dos Estados Unidos à recontagem de votos na eleição presidencial da Venezuela. O resultado, que deu vitória apertada a Nicolás Maduro, herdeiro político de Hugo Chávez (1954-2013), foi contestado pelo candidato adversário, Henrique Capriles.

Nesta segunda, a Casa Branca disse que uma auditoria seria um passo "importante, prudente e necessário para assegurar que todos os venezuelanos tenham confiança nestes resultados".

Durante um seminário do PT em Belo Horizonte, ao lado da presidente Dilma Rousseff, Lula disse que "vira e mexe os americanos cismam em contestar uma eleição".

"É muito engraçado porque, com todo respeito que eu tenho pelos americanos e, certamente, a diplomacia não permite que no exercício do mandato a gente diga todas as coisas que quer, mas como ex-presidente a gente pode dizer porque vira e mexe os americanos cismam em contestar uma eleição. [...] Por que eles [americanos] não se preocupam um pouco com eles e de
...

[Mensagem cortada]  



--
Francisco Almeida 




segunda-feira, 15 de abril de 2013

Via Email: Megacidadania: Desvio de R$ “público” IMPUGNARÁ o PT


Megacidadania


Desvio de R$ "público" IMPUGNARÁ o PT

Posted: 15 Apr 2013 01:30 PM PDT

bandeira2

O OBJETIVO CENTRAL É ANIQUILAR O PT

Em 2012 a população ficou escandalizada com a "coincidência" do julgamento com o período eleitoral.

Em 2013 não teremos eleição, mas teremos o prazo eleitoral em andamento.

Será em outubro o prazo final para filiações partidárias dos que pretendem concorrer em 2014.

Pois bem, pensemos juntos:

* com o julgamento da AP 470 sacramentado - desvio de dinheiro "público" do BB - virá o troféu inicial, a prisão;

* em seguida, o PIG irá alardear a "investigação" pra cima do Lula (o que muitos pensavam ser impossível);

* e o grande final será criminalizar a legenda partidária, o PT, cancelando a existência da sigla.

Maluquice, dirão uns; teoria conspiratória berrarão outros ... mas, é FATO, este projeto - ANIQUILAR com o PT - está em curso. E tudo está sendo executado dentro da "lei" (= ar de legalidade).

COMO DEVE PROCEDER A CIDADANIA

Se você é dos que, ainda, não tem informação de como foi construída a tese do julgamento da AP 470, terás enorme dificuldade em entender o raciocínio lógico aqui apresentado ... e fica a sugestão para que LEIA atentamente os documentos da própria AP 470 que a PGR/MPF e o Joaquim Barbosa OCULTARAM. Mas, se você já tem plena consciência de que o julgamento é um engodo travestido de legalidade ... MEXA-SE !

Não iremos apresentar sugestões políticas de como atuar, isso compete aos dirigentes partidários.

Nos cabe, alertar, e é o que estamos fazendo.

Ou se desmascara imediatamente a falácia travestida de julgamento que a PGR/MPF e JB enfiaram na goela de todos nós, ou então procuremos outra legenda partidária.

Afinal, setembro se aproxima.

Cuidado, Dilma !

You are subscribed to email updates from Megacidadania
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610



--
Francisco Almeida 




Postagens populares