sexta-feira, 24 de maio de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Joaquim cai no caldeirão



SARAIVA 13


Joaquim cai no caldeirão

Posted: 23 May 2013 03:16 PM PDT




Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre


Hoje, em Brasília, durante 15 minutos, o herói da direita brasileira, juiz Joaquim Barbosa, concedeu entrevista ao garoto-propaganda global e "bom moço" da burguesia e da classe média brasileira, o "saltibanco" e empresário Luciano Huck.

Huck é o considerado pelos controladores do sistema de consumo e pelo cidadão mediano brasileiro um self made man. E o garoto da Globo sabe que se comunica com uma das classes médias mais complexada, pedante e preconceituosa do mundo, e que, por ignorância e arrogância, adere, sem raciocinar, aos valores e aos princípios de uma burguesia que sempre vai barrá-la em seus bailes.

Porém, esses pobres infelizes e vítimas de seus enganos  jamais vão aprender que nunca vão ser ricos e muito menos serão convidados para frequentar os salões de nossa burguesia entreguista, subserviente, portadora de um gigantesco complexo de vira-lata, ao tempo que herdeira legítima da escravidão.
Joaquim Barbosa também tem esses valores fúteis, frugais, sedimentados em uma vaidade vã e em uma prepotência e arrogância que não dignificam o exercício do Direito e de seu cargo nomeado, que requer sabedoria e humildade, realidades que tal cidadão não as possui e nunca as vai possuir.

O condestável juiz se considera também um self made man, ou seja, aquele que se fez por si só, o que não é verdade. Huck, antes da fama, já era rico, e Joaquim teve todos os meios para ascender socialmente, principalmente com a ajuda do estado brasileiro, onde ele fez sua carreira e conseguiu chegar onde chegou ao ser nomeado pelo ex-presidente Lula, que queria um negro no STF.
 
Joaquim Barbosa é o legítimo filho do estado nacional, com a verve da UDN e o palavreado agressivo de Carlos Lacerda. Picado pela mosca azul, trilha por caminhos até então repletos de obstáculos, no que tange ao juiz ter as portas abertas pelos figurões da iniciativa privada. Cientes da luta política que travam com os governos trabalhistas do PT, a imprensa privada e seus aliados do PSDB perceberam, rapidamente, que o juiz autoritário e sem educação no trato com as pessoas poderia se transformar em seu Batman midiático, um símbolo da luta contra a corrupção, e um instrumento de luta política contra aqueles que vencem, nas urnas, as eleições presidenciais há onze anos.

Tal juiz rasgou a Constituição, o Código penal e ignorou os autos dos processos relativos ao mentirão, mesmo com provas contundentes, a exemplo dos recibos apresentados pelos réus, que comprovaram que as transações eram regulares e legais. Um dia esse juiz vai ter de responder por seus atos e injustiças, constitucionalmente e na forma da lei.

Só que o juiz Joaquim Barbosa, criador contumaz de crises artificiais tal qual seu colega, juiz Gilmar Mendes, está resoluto em adiar propositalmente as questões sobre o mentirão para 2014, ano eleitoral, a fim de favorecer o campo da direita, como aconteceu com o julgamento do mentirão exatamente no decorrer das eleições de outubro do ano passado.

Foi uma estratégia açodada da direita para desgastar o PT e o Governo trabalhista, bem como uma "arma" para atingir o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma, e, consequentemente, quiçá, conquistar dividendo eleitoral, fato este que realmente não ocorreu, como comprova a eleição do petista, Fernando Haddad, para prefeito da cidade de São Paulo.

Eis que o Luciano Huck, o garoto-propaganda, o genro que os pais da classe média rancorosa, consumista e ignorante querem para casar com suas filhas, resolve fazer um "documentário" e um de seus personagens, ao que parece, é o global e midiático juiz picado pela mosca azul, o "senhor da razão", Joaquim Barbosa, o Batman encapuzado e o herói de uma classe média e de uma imprensa alienígena que há pouco tempo o odiava, pois ele teimava em discutir, e ferozmente, com até então ídolo dos reacionários brasileiros, o condestável juiz Gilmar Mendes.

Só que ninguém sabia ou imaginaria que as crises apopléticas, a falta de educação, a gritaria e a total ausência de compostura do juiz temperamental eram decorrentes, na verdade, de ciúmes, porque, ao que parece, Joaquim tinha inveja de Gilmar, pois queria também ser paparicado e "idolatrado" pelo sistema midiático de negócios privados pertencente à nossa burguesia herdeira e saudosa da escravidão e da ditadura militar.

Luciano Huck, um tucano alienado e que confunde seu programinha televisivo chamado de Caldeirão com a dura realidade dos brasileiros despossuídos pela sorte ou por décadas de abandono do estado burguês e patrimonialista, pensa, em sua "ingenuidade" e ignorância política que os governos trabalhistas estão a brincar com as realidades e as desigualdades brasileiras. Afinal, o dono do caldeirão se informa nos jornais da TV Globo e nas publicações da Veja, da Folha e do Estadão.

Por seu turno, sem sombra de dúvida, não são órgãos adequados e confiáveis para informar sobre o Brasil, porque simplesmente esses meios de comunicação se recusam a mostrar o País, bem como não repercutem as conquistas sociais e econômicas do povo brasileiro, que os ajuda a enriquecer, pois compra seus produtos de péssima qualidade editorial.

Contudo, torna-se imperativo que essa direita com cara de Miami entenda, definitivamente, que o PT e seus governos trabalhistas fazem política de estado, a exemplo da recuperação do salário mínino, das escolas técnicas, das universidades, do Enem, do Bolsa Família, do advento dos PAC 1 e 2 e da recuperação constante da infraestrutura do País, abandonada a décadas por políticas irresponsáveis efetivadas pelos militares e pelos tucanos, que venderam o Brasil e foram pedir esmolas três vezes ao FMI, de joelhos e com o pires nas mãos, porque quebraram o Brasil três vezes. Simples assim.

Luciano Huck, aquele "artista" que pensa, equivocadamente, que seu "caldeirão" de enganos e fantasias é exemplo de cooperação e solidariedade para com as pessoa necessitadas ou não, incorre em grave erro. Tal capitalista, porta-voz de banqueiros por meio de comerciais, não passa de um embuste, que tenta lograr simpatias às causas políticas e econômicas da nossa "elite" perversa, que confunde o assistencialismo típico dos conservadores com os programas sociais efetivados por políticos e técnicos vinculados ao PT ou não.

Políticas sociais e econômicas que mexeram, de fato, com as estruturas de nossa sociedade, pois retirou da pobreza cerca de 30 milhões de pessoas e levou às classe C e D mais de 40 milhões de pessoas, a fortalecer, a partir dessa realidade, o mercado interno brasileiro, responsável maior pelo o Brasil não sentir com tanta força e ênfase a crise internacional, que, desde 2008, abala os países mais poderosos do mundo, tão apreciados e admirados pelos nossos burgueses colonizados e subservientes aos ditames dos interesses estrangeiros.

O neoliberalismo fracassou. As economias dos países desenvolvidos foram "derretidas", os órgãos de espoliação internacional como o FMI, o Bird, a OMC e a ONU estão, aos poucos, a mudar suas estratégias globais no que concerne à economia, ao rígido controle do sistema bancário e às receitas neoliberais que levaram à falência países de grande expressão como a Argentina e que deixou o Brasil e seu povo em condições pré-falimentares.
 
E a nossa direita, violenta, insensata e cínica, insiste em defender o que não deu certo, o que não se justifica e o que não se aplica por razões tão óbvias que não é necessário ser um economista genial para perceber que o neoliberalismo era um sistema de pirataria e rapinagem, que desregulamentou a economia, bem como foi um fracasso retumbante no que diz respeito ao que é humano, justo e honrado.

Luciano Huck é um playboy que está a "brincar" de ganhar dinheiro com a miséria, a dor alheia ou simplesmente desejo e sonho de consumo de quem o assiste e vai ser "premiado", por intermédio de seu assistencialismo barato que não mexe nas estrutura, pois um paliativo.

Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes adoram esse mundo de fantasia, reprise dos parques de diversões de Orlando (EUA), pois valorizam o status quo e a vaidade de se considerarem acima dos mortais. O juiz Joaquim alcançou o Olimpo e entrou nas graças da burguesia global. Esses juízes se transformaram em estrelas midiáticas, sem quaisquer preocupações com a discrição, a reclusão e o silêncio, postura obrigatória que qualquer juiz deveria ter.

Se Joaquim Barbosa quer ser político, candidato ou ator, ou qualquer coisa que o valha, que ele peça o boné e vai lutar pelo o que quer e deseja. A sua atuação no mentirão foi lamentável, bem como as atividades "extracurriculares" do juiz Gilmar Mendes, que envergonham o Judiciário. Não deve também esquecer que o procurador-geral, Roberto Gurgel, "sentou" em processos que não interessavam ao campo da direita, pois deixariam muitos de seus membros em evidência, bem como, de forma antagônica, o PGR Gurgel fez questão de deixar público e notório os processos que envolviam os políticos do PT.

Para dar um único exemplo de tantos outros processos que povoam o imaginário da sociedade, os escaninhos do Judiciário e os noticiários a imprensa de mercado, até hoje o mensalão do PSDB não tem data para começar a ser julgado pelo STF. E tão cedo não vai ser lembrado pelas manchetes dos jornais dos barões da imprensa corporativa. Afinal, o Supremo é composto por muitos juízes conservadores e que adoram ser globais. Joaquim é o Batman; Huck é o Robin. A direita seria capaz de lançá-los a uma candidatura presidencial. O problema é o caldeirão, um dia, entornar. É isso aí

A crise é o poder Judiciário afirma Cláudio Lembo

Posted: 23 May 2013 02:36 PM PDT

Enviado por luisnassif, qui, 23/05/2013 - 14:45
Por MiriamL
Terra Magazine

Cláudio Lembo: "A crise é o poder Judiciário"

Bob Fernandes 

Cláudio Lembo (PSD) foi secretário municipal em São Paulo quatro vezes, candidato a vice-presidente de Aureliano Chaves em 1989, vice-governador e governador de São Paulo. Nesta conversa, Lembo aponta a "falta de debate ideológico" como causa da violência em uma sociedade onde se trava uma luta entre os que podem e os que não podem "consumir com exagero". Para o ex-governador, "a crise é poder o Judiciário", que "se intromete indevidamente no Legislativo a todo momento". Lembo entende ser o PSDB "um partido reacionário como a antiga UDN", um partido "sem raízes na sociedade" e crê "na vitória de Dilma em 2014 no primeiro turno". Lembo diz que José Serra será "candidato a presidente", mas ironiza:

- (…) o povo não quer, aí é um problema entre o Serra e o povo. Me parece que há aí uma situação difícil, ele terá problemas muito graves e terá que procurar um psicólogo para resolver isso, porque povo e Serra não se casam.

Bob Fernandes: Governador, na sua história política o senhor foi da Arena, PFL, DEM, partidos conservadores no espectro político, ou, para usar um termo ideológico clássico, da direita. Quando o senhor era governador de São Paulo, à época dos ataques do PCC (maio de 2006), o senhor foi cobrado, instado a reagir com dureza, com violência até, e o senhor ali reagiu de forma contrária, atacou a elite, chamou-a de "elite branca, reacionária, que produziu a miséria.". Ali houve uma ruptura sua? Que tipo de ruptura?

Cláudio Lembo: Primeiro psicológica, e da minha parte, e segundo com a sociedade em si, principalmente com a elite que não percebe a realidade brasileira. O que está se vivendo é uma guerra civil. Numa sociedade com exagero consumista como a nossa há quem se revolte… Quando não há uma luta ideológica há uma luta como a que estamos vendo nas ruas de São Paulo, isso no fundo é ausência de ideologia, quando havia ideologia havia conflito de ideias, hoje não há conflito de ideias, há um conflito de consumidores, os que não têm capacidade de consumo agem de todas as maneiras possíveis e agridem… Teríamos que educar, as televisões deveriam ser usadas para educar para o consumo, mas não, cada vez querem que se consuma mais, quem não tem capacidade para ser consumidor, agride… É ai que eu vejo um conflito entre a elite e a sociedade como um todo…

O senhor tem escrito nos últimos dias, se referido à "crise". Onde, especificamente, o senhor percebe, localiza a crise?

A crise hoje está no poder judiciário. Se no passado eram militares que criavam crises, às vezes eram alguns políticos que criavam crises, hoje é o poder judiciário… O legislativo como um poder popular, com legitimidade popular, tem agido dentro dos parâmetros de um congresso, de um parlamento, agora os de cargos vitalícios, os ministros do Supremo, dos tribunais superiores, mesmo as cortes locais passam a ter uma visão aristocrática e acham que podem tudo e falam tudo equivocadamente e sem saber…

Há uma intromissão indevida do judiciário a todo momento  no parlamento. Param processos legislativos, agem criando normas, dizendo que há paralisia do legislativo. Não há paralisia no legislativo, o legislativo não é uma fábrica de salsicha. Uma lei para ser feita tem que haver grandes debates, fazer audiências públicas, um grande confronto com a sociedade, ouvir a sociedade… Agora, um homem sozinho em seu gabinete em Brasília dá um despacho e viola toda a…
O senhor está se referindo a Gilmar Mendes há algumas semanas…

Ele e o outros, os onze, hoje só são dez. agem, às vezes, um pouco abruptamente.

Há uma semana, em um texto, o senhor elogiava abertamente o ministro Joaquim Barbosa…

É verdade, eu elogiei, ele tinha feito, dito coisas interessantes, mas essa semana acha que ele escorregou… ele não podia chamar os partidos brasileiros de partidos de brincadeira, de brinquedo… Se são de brinquedo, estes brinquedos foram concebidos pelo Supremo Tribunal Federal. Os políticos cortaram na própria carne criando a clausula de barreira, ou seja, diminuindo o número de partidos de acordo com os votos que obtivessem… Quem criou o brinquedo foi o Supremo Tribunal Federal (ao liberar) não foram os políticos de mandato popular. Portanto, precisam tomar mais cuidado, ele e todos os demais, quando falam com a sociedade, senão criam um sentimento de hostilidade, ilegítimo, e de algo que não é real, não é verdadeiro.

Corrupção.  O que sempre se vê é a oposição do momento, o governo do momento, a mídia, tratando de maneira focal, localizada. Como o senhor percebe a corrupção?

A corrupção não é desse ou daquele partido, todos os partidos tem corruptos no seu interior e a sociedade também tem corruptos. A corrupção tem que ser combatida, e eu diria  a você que a legislação brasileira é boa para combater a corrupção…a lei de responsabilidade fiscal é notável, a lei de improbidade administrativa é notável. Estão em vigor no Brasil há 20 anos e tem sucesso. Portanto, hoje a corrupção é combatida.

O problema então é que haveria uma "justiça de classe", assim como há a medicina, a saúde, a educação de classe?

Eu acho que sim. Só olham o parlamento, só olham os políticos e não olham a generalidade da sociedade. Isso é mau.

É um país de corruptos sem corruptores?

Não é um é país de corruptos. É um país como todos os demais países. A Espanha é assim, Portugal é assim, os Estados Unidos são assim… E hoje se combate a corrupção, tem mecanismos de transparência que combatem a corrupção. O que há é uma deformação dos meios de comunicação, que não percebem com clareza as situações que deveriam reconhecer, universalizam coisas muito específicas, o que é mau.

Sucessão presidencial no ano que vem. Quem estará com chances na reta da largada?
Uma previsão muito difícil um ano antes, mas acho que a presidente Dilma tem condições de ganhar no primeiro turno.

E o ex-governador e hoje senador Aécio Neves, eventualmente Eduardo Campos, governador de Pernambuco, talvez José Serra?

O PSDB não terá condições ainda de eleger um presidente da República, o traço do PSDB hoje é um traço rançoso, é o traço de um partido reacionário, que tomou o espaço da antiga UDN, que era um partido que não tinha raízes no povo, com a sociedade. Então não acredito que o governador Aécio, hoje senador, possa se eleger presidente da República… mas, poderá acontecer. E o Eduardo Campos, primeiro, é de um estado que está um pouco isolado do jogo político nacional, em segundo lugar ele é muito jovem e, terceiro, acho que ele foi um pouco assoberbado, avançou antes da hora, quis se lançar nacionalmente, mas era cedo.

Há noticia de que a presidente Dilma teria a certeza de que ele será candidato no ano que vem…
É possível, ela tem mais informações do que eu que estou aqui na planície… ou ela está dizendo isso para queimá-lo… Mas não acredito que ele seja candidato porque os próprios correligionários estão se revoltando contra a posição dele.

E o ex-governador José Serra, que a gente não sabe se será candidato a senador, a presidente?
Não, ele é candidato a presidente. Não tenho dúvida de que o José Serra quando nasceu foi batizado e foi dito a ele: "Será presidente da República". Agora, o povo não quer, aí é um problema entre o Serra e o povo. Me parece que há ai uma situação difícil, ele terá problemas muito graves e terá que procurar um psicólogo para resolver isso, porque povo e Serra não se casam.


Vídeos: 


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Dilma Rousseff indica novo ministro do Supremo para substituir Merval Britto

Posted: 23 May 2013 02:20 PM PDT

O lixo que saiu (à direita)
A presidenta Dilma Rousseff indicou, nesta quinta-feira (23), Luís Roberto Barroso para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do ministro Ayres Britto. Para a presidenta, Barroso, que é professor de Direito Constitucional e procurador do Estado do Rio de Janeiro, cumpre todos os requisitos para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do país.

Confira a nota:

A Presidenta Dilma Rousseff indicou hoje o advogado Luís Roberto Barroso para compor o quadro de ministros do STF, ocupando a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ayres Britto. A indicação de Barroso, professor de Direito Constitucional e Procurador do Estado do Rio de Janeiro, será encaminhada nas próximas horas ao Senado Federal para apreciação. O professor Luís Roberto Barroso cumpre todos os requisitos necessários para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do país.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República


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Dilma Rousseff indica novo ministro do Supremo

Posted: 23 May 2013 02:17 PM PDT

Quinta-feira, 23 de maio de 2013 às 15:58   (Última atualização: 23/05/2013 às 16:04:25)

A presidenta Dilma Rousseff indicou, nesta quinta-feira (23), Luís Roberto Barroso para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do ministro Ayres Britto. Para a presidenta, Barroso, que é professor de Direito Constitucional e procurador do Estado do Rio de Janeiro, cumpre todos os requisitos para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do país.
Confira a nota:
A Presidenta Dilma Rousseff indicou hoje o advogado Luís Roberto Barroso para compor o quadro de ministros do STF, ocupando a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ayres Britto. A indicação de Barroso, professor de Direito Constitucional e Procurador do Estado do Rio de Janeiro, será encaminhada nas próximas horas ao Senado Federal para apreciação. O professor Luís Roberto Barroso cumpre todos os requisitos necessários para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do país.
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Dilma indica Luís Roberto Barroso para ser o novo ministro do STF

Posted: 23 May 2013 02:13 PM PDT


POR MARINA DIAS, DIRETO DE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff escolheu Luís Roberto Barroso para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado substituirá Carlos Ayres Britto, que deixou a Corte em novembro do ano passado, após sua aposentadoria. O anúncio oficial deve ser feito ainda nesta quinta-feira (23). 
 
Como antecipou Terra Magazine, Barroso era o favorito de uma lista final de três nomes. A indicação será publicada no Diário Oficial, mas o nome ainda precisará ser aprovado pelo Senado, após sabatina. 
 
Bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é mestre pela Yale, nos EUA, e doutor pela UERJ, o novo ministro do STF é professor titular de Direito Constitucional dos cursos de graduação e pós-graduação da UERJ e da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e sócio de um grande escritório de advocacia, que leva seu nome.
 
Barroso é um importante advogado constitucionalista e conta com a simpatia de diversos ministros do Supremo, inclusive de Britto. Já atuou em julgamentos históricos na Corte, como o que permitiu pesquisas com células-tronco embrionárias e o que decidiu pela não extradição do italiano Cesare Battisti.
 
Dependendo do prazo até a posse, o novo ministro poderá participar do julgamento dos embargos do processo da Ação Penal 470, conhecido como Mensalão. E, ainda, herdará a relatoria da ação penal do Mensalão do PSDB, que tem como principal réu o deputado federal Eduardo Azeredo (MG).
 
O processo de escolha do novo representante do Supremo demorou mais de seis meses e causou certa inquietação na Corte. Alguns dos ministros reclamavam de "sobrecarga", já que, até a nomeação, recebiam os processos que deveriam ser enviados ao novo colega.
 
Do Terra Magazine, no Portal do Terra.com.br

A aventura de Joaquim Barbosa ameaça a democracia

Posted: 23 May 2013 10:46 AM PDT

Joaquim e seu estilo

Aos poucos, Joaquim Barbosa autoriza o país a identificar um estilo político.
Sabendo do risco de ser adorado pelos conservadores, que tentam enfeitá-lo com o mito de "menino pobre que mudou o Brasil", agora reproduzido até pela revista Time (se houve tal "menino pobre" nós sabemos quem ele é, como se chama, de onde veio e o que fez, certo?),
Joaquim achou necessário  colocar-se como pessoa de esquerda. 
Apenas por isso declarou que a imprensa brasileira é de "direita".  
Tempos atrás, fez questão de revelar seu voto em Lula e Dilma, lembram?
Sempre de olho no povão, xingou o Congresso e disse que temos partidos de mentirinha. Como isso é sempre chato e incomoda quem lê jornais, mandou dizer que falou como acadêmico. 
O método de Joaquim Barbosa para construir seu próprio mito político já é conhecido. Consiste em quebrar regras de convívio democrático e respeito entre instituições. Depois, dá uma volta sobre o próprio passo. 
Quem procura, de uns tempos para cá, conseguir um lugar na turma do gargarejo finge que não vê a coerência em determinados movimentos apenas porque são duplos. 
Joaquim disse em tom de crítica: 
 "O Congresso não foi criado para única e exclusivamente deliberar sobre o Poder Executivo. Cabe a ele a iniciativa da lei. Temos um órgão de representação que não exerce em sua plenitude o poder que a Constituição lhe atribui, que é o poder de legislar."
Sob a presidência de Joaquim, o Supremo inaugurou uma fase na qual tem feito o possível para diminuir o Congresso e interferir em sua atividade. 
O Congresso tentou legislar sobre royalties do petróleo. Foi impedido pelo Supremo. Tentou regulamentar a distribuição de verbas públicas e tempo na TV para partidos políticos – Gilmar Mendes assinou uma liminar. O Congresso quer resolver o que fazer com o mandato de deputados condenados no mensalão, como diz a Constituição. O Supremo manda cassar de qualquer maneira. 
Já aposentado, o ex-presidente do Supremo, Ayres Britto, justifica a atuação extrajudicial do STF sem muitos pudores. 
Diz que "o experimentalismo" do Supremo se explica pela "inércia do legislador." Ou seja: com este Congresso lento, sem lideranças (quem sabe preguiçoso e corrupto, não é assim?), o STF se acha no direito de fazer mais do que a lei manda. É a Constituição à moda de Ayres Britto.
Eu acho muito estranho que alguém reclame  da omissão do Congresso semanas depois da aprovação de uma lei crucial  para o bem-estar do país -- a legislação que regula o trabalho doméstico, última herança do regime escravocrata. 
Considerando que foi uma legislação criada pelos parlamentares e aprovada por eles, após pressões, manobras protelatórias e ataques de todo tipo, que se prolongaram durante anos, pergunto como alguém pode reclamar do Congresso nesses dias, como se fosse possível esquecer um avanço numa área que se encontrava estagnada desde 13 de maio de 1888.  
Ou melhor: entendo perfeitamente porque se fala mal do Congresso por esses dias. Uma pena. 
Há outras coisas, também.
Jornalistas que integram a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, que possui tantos profissionais respeitáveis em seu quadro de sócios e dirigentes, resolveram convidar o presidente do STF para uma palestra.
Pergunto se aquele jornalista que deveria chafurdar na lama estará na plateia. 
E aquele outro, brother, que ousou perguntar pela serenidade do ministro do STF, e foi advertido que isso era visão de branco?  
Podemos imaginar, desde já, o próximo release explicando, mais uma vez, que o ministro falou na ABRAJI como acadêmico, num "exercício intelectual", numa tentativa de disfarce conhecido, pois poder não faz "análise", nem "sociologia", nem "psicologia". 
Poder é poder durante 24 horas do dia. 
Se isso fosse verdade, não haveria motivo aceitável para um assessor do STF esclarecer opiniões privadas do seu presidente, concorda? 
Não custa lembrar que movimentos temerários de aproximação com posturas autoritárias costumam fazer vítimas entre os companheiros de viagem. 
Principal trombone do golpe de 64, Carlos Lacerda não demorou a perder seus direitos políticos.  Articulador civil do golpe, o Estado de S. Paulo tornou-se alvo prioritário da censura. 
Depois de apoiar centros de tortura, nossos espertalhões de ontem derramam lágrimas de crocodilo quando falam sobre as revelações da Comissão da Verdade. 
Aliomar Baleeiro, udenista que foi golpistas em 1954, 1956 e 1964, acabou a carreira no Supremo,  fazendo arrependidas manifestações a favor os direitos humanos e das liberdades públicas.  Tarde demais – mesmo para limpar biografias. 
A questão de Joaquim é aqui e agora. 
Em maio de 2013, o ambiente em torno do Supremo é outro. O debate sobre embargos irá abrir, necessariamente, uma discussão que ficou abafada durante o julgamento, em torno de falhas e contradições que ajudaram a produzir penas tão severas. 
Será difícil repetir aquele ambiente de unanimidade cívica do ano passado. 
Mas Joaquim vai tentar.  

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O Globo teme a Comissão da Verdade

Posted: 23 May 2013 10:39 AM PDT


 
Em editorial publicado nesta terça-feira (21), o jornal O Globo confessa que está com medo do desenrolar das investigações da Comissão da Verdade. A famiglia Marinho, que apoiou o golpe militar de 1964 e que foi recompensada pela ditadura na construção do seu império midiático, faz um apelo para que as apurações sejam limitadas: "A anistia foi concedida no Brasil de forma recíproca, mediante ampla negociação entre o regime e a oposição, como parte do processo de redemocratização, realizado sem traumas, e que, por isso mesmo, resultou numa democracia estável... Não cabe à Comissão encaminhar qualquer nome ao Ministério Público e à Justiça para ser processado por supostos crimes cometidos na repressão política, nem propor qualquer inciativa neste sentido. Seria, no mínimo, ilegal".
Na prática, o editorial tenta enquadrar os membros da Comissão. Um dia antes, alguns deles propuseram explicitamente a revisão da lei da anistia e a punição dos carrascos da ditadura. A notícia foi publicada por Roldão Arruda, no jornal Estadão. "Ganha corpo entre seus integrantes a ideia de que o relatório final da comissão, a ser divulgado no segundo semestre de 2014, deve recomendar a revisão da interpretação legal em vigor e a responsabilização penal de agentes de Estado que cometeram graves violações de direitos humanos no período da ditadura militar. Atualmente, eles não podem ser responsabilizados pelos crimes que estão sendo apurados pela comissão. Integrantes que defendem a recomendação da mudança argumentam que a lei que criou o grupo, em 2011, incluiu entre as suas tarefas sugerir ao Estado brasileiro medidas eficazes para que as violações não se repitam. Uma dessas medidas seria o julgamento de militares e policiais envolvidos em casos de sequestro, tortura, ocultação de cadáveres e outros crimes na ditadura".
Entre os proponentes desta mudança está o sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro, que não pode ser acusado de revanchista. "Indagado se a comissão vai recomendar que os responsáveis pelos crimes sejam julgados, ele diz que o assunto ainda está em análise. Pessoalmente, diz ser favorável a recomendar que o Brasil acate a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) sobre o tema. Em novembro de 2010, o tribunal condenou o Brasil numa ação movida por familiares dos guerrilheiros mortos no Araguaia e impôs ao Estado a obrigação de esclarecer as mortes e localizar os corpos. Ainda considerou inaceitável a concessão de anistia aos perpetradores de crimes contra a humanidade. Naquele mesmo ano, porém, o Supremo Tribunal Federal decidiu manter a Lei de Anistia", relata o jornalista do Estadão.
O editorial de O Globo evidencia que os trabalhos da Comissão da Verdade ainda poderão resultar em avanços significativos, ajudando o superar o atraso do Brasil na condenação dos crimes da ditadura. A famiglia Marinho está preocupada, o que é um bom sinal. Ela teme, inclusive, por uma necessária convocação dos barões da mídia para explicar as suas ligações com a ditadura e seus carrascos assassinos.

Padilha: médicos cubanos virão ao Brasil, apesar de notícia falsa na mídia

Posted: 23 May 2013 08:34 AM PDT



Alexandre Padilha desmentiu notícia veiculada na mídia conservadora
Correio do Brasil

"O diário conservador espanhol El Paise o portal Terra, na internet, foram desmentidos nesta quarta-feira, de forma clássica, em uma nota do Ministério da Saúde. Os meios de comunicação ligados à direita, tanto na Europa quanto no Brasil, distorceram a frase do ministro  sobre médicos cubanos e causaram uma celeuma no Brasil. A notícia falsa gerou protestos nas redes sociais e foi encarada por importantes setores da esquerda brasileira como uma vitória do preconceito ideológico contra Cuba

A matéria foi publicada, originariamente, no Terra, depois repercutida no El Paise, em seguida, por uma série de outros veículos satélites nos dois países. Todos afirmavam que o ministro Alexandre Padilha alterou o plano de o Brasil receber médicos cubanos e passou a dar preferência a países como Espanha e Portugal, cuja formação seria mais próxima à dos brasileiros. Segundo a notícia falsa, o ministro da Saúde teria dito que os médicos de Cuba e do Irã teriam tempo de formação não reconhecido no país.

Em nota, divulgada nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde informa que Padilha referia-se apenas à Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), em Cuba. A frase dita pelo ministro e transcrita por sua assessoria, diferentemente do que informava o Terra e o El Pais, foi a seguinte:

"Descartamos buscar trazer médicos formados em universidades cujo tempo de formação não é reconhecida no próprio país, ou seja, não autoriza exercer medicina no próprio país. Um exemplo que acontece em Cuba, a Elam, ela tem um período de formação de quatro anos para programas internacionais e, depois, o estudante tem que continuar fazendo internatos, estágios em Cuba pra poder depois atuar em Cuba, então, nós descartamos qualquer política de atração de profissionais médicos que sejam formados em universidades cuja formação não autoriza atuar no próprio país, isso também já foi descartado".

Padilha também teria recomendado aos municípios brasileiros que vão receber esses médicos, que lhes deem as condições adequadas para realização de um bom trabalho, algo que os médicos brasileiros alegam ser um dos motivos para não aceitarem trabalhar em alguns lugares.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que "estuda as experiências de outros países para atração de médicos estrangeiros diante da dificuldade apresentada pelos prefeitos de contratar profissionais para trabalharem no interior e periferias de grandes cidades. Embora não exista definição sobre que modelo será adotado pelo Brasil, algumas possibilidades estão descartadas: a contratação de médicos de países cujo índice de profissionais é menor do que o do Brasil; a validação automática de diplomas; além disso, só serão atraídos profissionais formados em instituições de ensino autorizadas e reconhecidas por seus países de origem. Dessa forma, exclui-se, por exemplo, médicos da Bolívia e do Paraguai, devido ao baixo índice de médicos por habitante, e da faculdade Escuela Latinoamericana de Medicina de Cuba (Elam), cujo tempo de formação não é reconhecido no próprio país".

Ministra Helena Chagas defende regulação da mídia no País

Posted: 23 May 2013 08:27 AM PDT


Começou errado e passou a haver uma
interpretação de que qualquer
regulamentação dos meios, qualquer
iniciativa que versasse a esse respeito,
seria controle de conteúdo

"A Constituição prevê que a mídia seja regulamentada, esse debate é inexorável e deve acompanhar a evolução tecnológica". Assim defendeu a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Helena Chagas, a regulamentação da mídia no Brasil, durante uma entrevista publicada na última edição da revista Meio & Mensagem – publicação dirigida ao mercado publicitário. A ministra esclareceu que estabelecer uma regulamentação sobre os meios de comunicação não implica em controle de conteúdo, mas sim em garantir mais "proteção ao cidadão".
"'Controle social da mídia' virou uma espécie de clichê, uma expressão maldita. Tem gente que ouve e sai correndo. Não se pode ter controle de conteúdo. Isso não existe. Mas temos de regulamentar e elaborar uma legislação de proteção ao cidadão que se sentir atingido na sua honra e dignidade por acusações da mídia", ponderou a ministra.
Helena Chagas recordou que o debate sobre a regulação começou a ganhar projeção, em 2010, a partir do anúncio, pelo então ministro da Secom, Franklin Martins, de que o governo Lula estava desenhando um marco legal para o funcionamento dos meios de comunicação. Segundo ela, dada a proximidade das eleições discursos oportunistas se proliferaram e "enviesaram" a questão. "Começou um pouco enviesado, por conta do acirramento político, em um ano eleitoral.
Começou errado e passou a haver uma interpretação de que qualquer regulamentação dos meios, qualquer iniciativa que versasse a esse respeito, seria controle de conteúdo. Não é. A imprensa é livre, não há controle de conteúdo, a própria Constituição proíbe isso", afirmou.
Na época, Franklin anunciou ter concluído um anteprojeto de lei disciplinando o tema, cujo conteúdo nem chegou a ser divulgado.
Diversos veículos de comunicação e políticos oposicionistas acusaram o Partido dos Trabalhadores e o governo de censura. Acusação semelhante havia sido feita, anos antes, quando o então porta-voz de Lula, Ricardo Kotscho, encampou uma antiga reivindicação dos sindicatos dos jornalistas de criar um Conselho Federal de Jornalismo, com competência inclusive para analisar o comportamento ético de profissionais e empresas da área.
"Essa discussão mistura tudo na mesma panela e estigmatiza o tema. É preciso tirar o estigma e discutir de maneira serena, tranquila, com o tempo que demandar", finalizou a ministra.
Verba publicitária

Outro ponto esclarecido pela ministra Helena Chagas na entrevista foi a distribuição da verba publicitária. O assunto suscitou críticas até mesmo entre os apoiadores do governo, que consideraram muito generosos os repasses para grandes veículos de comunicação, em especial à Globo. Em 2011, o governo gastou R$ R1,79 bilhão, segundo dados do Instituto de Acompanhamento da Publicidade (IAP). A cifra faz do Executivo brasileiro o maior anunciante do País, atualmente.
A regionalização, conforme as explicações da ministra, foi a responsável pelo extraordinário aumento do número de veículos contemplados com propaganda federal, nos últimos anos. Em 2000, eles não passavam de 500 veículos. Hoje, há mais de 8 mil cadastrados na Secom. Mesmo assim, Helena Chagas defende a "regionalização", que, para ela, não deve ser vista como sinônimo de "pulverização", e sim de "democratização do acesso às mensagens do governo, à comunicação".
A ministra ainda destacou que tem sido frequentemente procurada por representantes de mídias alternativas, especialmente da internet, que reivindicam estímulos e benefícios do Governo. Ao que Helena Chagas tem respondido que a solução mais adequada para o segmento não está necessariamente na verba publicitária, "investimento que aplicamos com o objetivo de obter resultados, não uma doação"; mas, sim, de possíveis "financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)".

Mês de abril tem o menor desemprego em 11 anos

Posted: 23 May 2013 08:22 AM PDT


"Taxa subiu para 5,8% em abril, ante 5,7% em março, de acordo com o IBGE; trata-se do menor nível já registrado no mês desde 2003; população ocupada no País (22,906 milhões de pessoas) ficou praticamente estável; número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 3,1% em relação a abril de 2012, o que significa mais 342 mil postos de trabalho no período de um ano
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 5,8% em abril, ante 5,7% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Trata-se do menor nível já registrado no mês desde 2003. No mesmo período do ano passado, a taxa ficou em 6,0%.
A taxa de desocupação foi estimada em 5,8% - estabilidade tanto em relação a março (5,7%) quanto a abril do ano passado (6,0%). A população desocupada em abril (1,414 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas) não mostrou variação significativa, tanto na comparação mensal quanto na anual, informa o IBGE.
Da mesma forma, a população ocupada (22,906 milhões de pessoas) também não se alterou significativamente nas duas comparações. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,452 milhões de pessoas) ficou estatisticamente estável (0,1%) em relação a março passado e cresceu 3,1% em relação a abril de 2012, ou mais 342 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano."
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Vídeo de Aécio Neves bêbado se espalha na internet

Posted: 23 May 2013 06:23 AM PDT

 

Aparentemente embriagado, na madrugada do Rio de Janeiro, senador e candidato a presidente Aécio Neves (PSDB-MG) é flagrado dando gorjeta a garçons. Assista ao vídeo
Altamiro Borges, em seu sítio

.Postado em: 28 ago 2012 às 9:33

aécio bêbado vídeo rio janeiro

Vídeo do senador Aécio Neves aparentemente bêbado se espalha na web. Foto: reprodução

O vídeo abaixo causou furor ontem à noite nas redes sociais. A cambaleante figura que entra num bar do Rio de Janeiro e dá gorjeta aos garçons é Aécio Neves. As imagens não estão em boa resolução e também não se sabe ao certo a data do fato.

Até agora, a assessoria do senador não se pronunciou sobre a cena constrangedora. A mídia privada, que adora ridicularizar políticos, também não falou nada sobre o caso. Imaginem se fosse um político "inimigo"?

Anselmo Gois e Brasil-247

O jornalista Anselmo Gois, em seu blog hospedado no jornal O Globo, apenas registrou ontem à tarde que "Aécio Neves participou, na madrugada de sexta para sábado, no Cervantes, comitê central da boemia em Copacabana, de uma celebração do PC – Partido… do Chope. Rodeado de amigos, simpático, o senador tucano, segundo testemunhas, por volta de 4h da manhã, socializou sua renda – deu uma nota de R$ 100 para cada um dos dois camaradas garçons que o serviram".

Leia mais

Já o sítio Brasil-247 não vacila em garantir que a estrela do vídeo é mesmo o presidenciável do PSDB. "É melhor a oposição começar a buscar outros candidatos, se estiver mesmo disposta a se apresentar como um eventual polo de poder no Brasil. Ontem, circularam na internet imagens do senador mineiro Aécio Neves embriagado na madrugada do Rio de Janeiro. Aécio, trocando os passos, dirige-se aos garçons do bar Cervantes, point de fim de noite em Copacabana, com a barriga à mostra, e distribui gordas gorjetas. O vídeo chegou a ser retirado do ar, mas depois voltou a ser postado". Assista ao vídeo abaixo.

O "fogo amigo" no ninho tucano

É certo que ninguém tem nada a ver com as festanças de Aécio Neves, que até faz marketing da sua vida boêmia. Desta vez, ao menos, o senador mineiro não estava dirigindo embriagado e nem se recusou a usar o bafômetro, como ocorreu no ano passado, quando foi barrado pela polícia do Rio de Janeiro. Neste caso, ele não colocou em risco a vida de ninguém nem abusou da sua "autoridade". Mas é certo também o vídeo que circula nas redes sociais deverá abalar ainda mais a sua cambaleante candidatura à presidente em 2014.

No conflagrado ninho tucano, a cena alimentará ainda mais o "fogo amigo". José Serra, que nunca desistiu do seu sonho presidencial e é famoso pelo jogo sujo, deve ter dado risadas na sua madrugada do notívago. Já o governador Geraldo Alckmin, que recentemente também colocou seu nome à disposição do PSDB, ganha mais alguns pontos na encarniçada disputa interna. O senador mineiro, que já era visto como um político fraco, imaturo, e não contava com a simpatia da seção paulista do partido, deve estar de ressaca!

O tombo do projeto "Aécio 2014″

Nos últimos dias, Aécio Neves até se esforçou para fazer decolar a sua candidatura. Deu a largada na sua campanha num jantar promovido pelas madames do "Cansei", em Curitiba. Ele também jantou no Rio de Janeiro com três economistas neoliberais do governo FHC: Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Edmar Bacha, ex-secretário de Política Econômica. O jantar visou "construir a agenda com a qual o pré-candidato tucano rodará o país", informou a Folha tucana.

Ciceroneado por FHC, o senador ainda participou na semana passada, em São Paulo, de conversas com os banqueiros Lázaro Brandão e Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, e Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, do Itaú-Unibanco, segundo a coluna Radar, da Veja. Também esteve com os empresários Joesley Batista, do JBS Friboi, e Paulo Skaf, da Fiesp. Conforme a mídia demotucana, o presidenciável do PSDB estava bem animado com o projeto "Aécio 2014". Mas será que a sua cambaleante candidatura vai vingar?
 


 
Também do Blog ContrapontoPIG

Popularidade de Dilma bate novo recorde e atinge 79%, diz Ibope

Posted: 23 May 2013 06:19 AM PDT

Do Blog do Garreta - 22/05/2013
 



A popularidade da presidente Dilma Rousseff bateu novo recorde e atingiu 79% no mês de março de 2013, conforme mostra a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em dezembro de 2012, a popularidade da presidente era de 78%.


O percentual de brasileiros que desaprova a gerência da presidente caiu, e está em 17%. Também aumentou a confiança na presidente, que passou de 73% nas duas pesquisas anteriores para 75% agora. O total de entrevistados que não confiam em Dilma seguiu estável em 22%.

A aprovação do governo de Dilma também oscilou positivamente. Para 63%, o governo de Dilma é ótimo ou bom. Nos dois levantamentos anteriores, essa taxa estava em 62%, e em 56%, em março de 2012 e em março de 2011, respectivamente. O levantamento revelou também que 29% dos entrevistados consideram o governo da presidente como regular e 7%, como ruim ou péssimo.

A CNI/Ibope identificou que houve um crescimento do otimismo em relação aos próximos meses do governo, com a taxa de ótimo ou bom passando de 62% em dezembro para 65% agora. Os que projetam o restante do governo como regular está em 24% e, como ruim ou péssimo, em 8%.

Na área de economia, a CNI/Ibope identificou que de maneira mais geral a população está mais satisfeita com o governo. Em relação ao combate à fome e à pobreza, a taxa subiu de 62% para 64%. Sobre o meio ambiente, o avanço foi de 52% para 57%. No quesito combate ao desemprego a alta foi um pouco mais tênue, de 56% para 57%. A política de combate à inflação recebeu aprovação de 48% da população, ante 45% visto na pesquisa anterior. Sobre educação, a taxa de aprovação subiu de 43% para 47% e em relação à taxa de juros, de 41% para 42%.

Apenas três quesitos da pesquisa estão com taxa de desaprovação acima de 60%. Um deles é a cobrança de impostos que está exatamente em 60%. Mesmo assim, houve uma melhora nesse item já que no levantamento anterior a desaprovação era de 65%. Em relação à segurança pública, também houve queda, passando de 68% para 66%. O maior problema da presidente, na avaliação da população, ainda é a saúde, mas mesmo assim, a taxa de desaprovação recuou, de 74% para 67%.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 8 e 11 de março. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

As informações são do Último Segundo. 
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Do Blog ContrapontoPIG

Povo e Serra não se casam

Posted: 23 May 2013 06:14 AM PDT

Novamente o ministro Joaquim Barbosa assusta a comunidade jurídica nacional

Posted: 23 May 2013 01:35 AM PDT





No ano de 2007 o nosso querido Migalhas publicou artigo meu sob o título "Reflexões sobre  o Supremo Tribunal Federal" em que repisei alguns aspectos importantes sobre a postura e convivência dos Ministros de nossa Suprema Corte.


Ser Ministro do Supremo Tribunal Federal exige do Juiz que tenha presente a imorredoura exortação de Rui Barbosa "Quisesse eu levantar os escarcéus políticos e não me dirigiria ao remanso deste Tribunal, a este recanto de paz" e "aqui não podem entrar as paixões que tumultuam na alma humana; porque este lugar é o refúgio da Justiça". Os "escarcéus políticos", de outra parte, não se coadunam com atitudes de qualquer Ministro do Supremo Tribunal Federal, dentro ou fora da Corte Constitucional, muito menos daquele que ocupa, transitoriamente, a sua Presidência.
Meu saudoso e querido professor Vicente Ráo, no escritório de sua casa, mantinha fotografia de sua visita ao Supremo Tribunal Federal como ministro da Justiça, em 1936, e me dizia: "Ovídio olhe o Supremo que conheci". Lá estavam, entre outros, os ministros Costa Manso, Laudo de Camargo, Edmundo Lins, Eduardo Espínola, Philadelpho Azevedo, Carlos Maximiiano, Castro Nunes, Octavio Kelly, Bento de Faria. Juízes e homens notáveis. Parodiando o mestre, posso dizer que nesses 50 anos de dedicação exclusiva ao Direito e à Justiça, conheci diversas composições de nossa Corte de Justiça. Vivi a presença de Magistrados do quilate de Orosimbo Nonato, Hahnneman Guimarães, Nélson Hungria, Luiz Gallotti, Ribeiro da Costa, Mário Guimarães, Evandro Lins e Silva, Victor Nunes Leal, Hermes Lima, Prado Kelly, Gonçalves de Oliveira, Pedro Chaves, Rodrigues de Alckimin, Eloy da Rocha, Néri da Silveira, entre muitos outros. Em época mais recente, consegui vivenciar a presença dos Ministros Moreira Alves, Sepúlveda Pertence, Celso de Mello, Carlos Velloso, Sydney Sanches, Paulo Brossard, Marco Aurélio, Cezar Peluso, Menezes Direito, Gilmar Mendes, entre tantos outros.
Diante desta vivência, posso dizer sem medo de erro, que todos esses Ministros sempre se destacaram, não só pelo inconteste saber jurídico, como também pela educação de berço, sendo homens gentis e que nunca buscaram aplausos da opinião pública, ou agrediram, por palavras, seus colegas, as partes, seus advogados e muito menos qualquer classe de profissionais do Direito.
No início de sua atuação no Supremo Tribunal Federal, o Ministro Joaquim Barbosa acusou o Ministro Marco Aurélio "de fraudar distribuição de processos. Ainda neófito nos pormenores da Corte, só não foi punido porque o presidente à época, Nelson Jobim, pôs panos quentes no caso. Marco Aurélio não deixou barato. Entrou com representação na presidência e provou que não houve fraude, mas apenas a redistribuição de um processo cujo relator, Joaquim Barbosa, não estava em Brasília na sexta-feira à noite. Estabelecida a verdade, Marco Aurélio abriu mão da representação. Barbosa retratou-se".
Em outro julgamento, o ministro Joaquim Barbosa, de forma descortês e injusta, acusou o ministro Eros Grau de defender a libertação de um réu, levando em conta a sua posição social. Estendeu sua descabida acusação aos demais ministros, insinuando que o Supremo Tribunal Federal julgava levando em conta a qualidade social das pessoas. Em suma, colocou em xeque a imparcialidade da Suprema Corte, obrigando o ministro Celso de Mello, como presidente da sessão, a ponderar, com toda a Justiça: "É preciso que fique claro que esta Suprema Corte não julga em função da qualidade das pessoas ou de sua condição econômica, política, social ou funcional".
No dia 23 de abril de 2009, em idêntica atitude com o presidente Ministro Gilmar Mendes: "colocou em xeque a lisura do presidente da Corte à qual pertence, o fez também com relação à legitimidade das próprias decisões do tribunal. As acusações feitas por ele até hoje haviam sido contra seus pares de bancada, não contra a direção do tribunal". Parece que atacar a "direção do Tribunal" não é nova para o referido ministro.
Em entrevista ao jornal "O Globo" dirigiu seus ataques grosseiros e sem qualquer respeito à verdade ao Presidente Ministro Cezar Peluso, eminente, consagrado e vocacionado Juiz de carreira que, depois de 44 anos e 6 meses veio a se aposentar como o Magistrado mais antigo em atividade no Brasil, chegando ao despropósito, como já o fizera com o Presidente Ministro Gilmar Mendes, de colocar em xeque a sua atuação na Presidência da Suprema Corte. Não parou aí. Desbragadamente atacou a pessoa do Ministro Peluso com termos que não se coadunam com a educação de berço, que é fundamental para o juiz. A boa educação ensina o verdadeiro juiz a portar-se com urbanidade, respeito e cordialidade, dentro e fora de seu local de trabalho.
Migalhas publicou artigo meu sobre o episódio, único na história de mais de cem anos do Supremo Tribunal Federal, com os comentários sobre a postura do ministro Joaquim Barbosa. Foi a primeira vez que o Presidente da Corte Suprema veio a sofrer ataques grosseiros, levianos e sem qualquer respeito à verdade. Desapareceu a consideração ao Presidente da Casa e em seu lugar surgiu o desrespeito, mediante o emprego de palavras duras e agressivas. Sua Excelência deu uma "aula" de grosseria e falta de educação.
Como o notável Ministro Cezar Peluso sempre foi defensor da independência do Poder Judiciário e da Magistratura contra a atuação sem limites de um órgão administrativo eburocrático, qual seja o CNJ, o ministro Joaquim Barbosa se esqueceu, ou nunca teve conhecimento, que o inesquecível e notável Ministro Ribeiro da Costa, na presidência do Supremo, quando o Executivo, logo depois do Movimento Militar de 1964, procurava atingir o Poder Judiciário e a independência da Magistratura, de forma altiva deixou a seguinte lição para todos os Presidentes da Suprema Corte que o sucederam: "nosso poder de independência há de manter-se impermeável às injustiças do momento, e acima dos seus objetivos, quaisquer que se apresentem suas possibilidades de desafio às nossas resistências morais" e a Justiça "quaisquer que sejam as circunstâncias políticas, não toma partido não é a favor ou contra, não aplaude nem censura". Quem defende o Poder Judiciário e a Magistratura independentes, especialmente na Presidência do Supremo Tribunal Federal, defende o Estado Democrático de Direito.
Para o ministro Joaquim Barbosa: o magnífico e saudoso Ministro Ribeiro da Costa teria sido "corporativista"?
Parece que sim, pois em todas as oportunidades que se lhe apresentam, ataca a Magistratura, chegando ao despropósito de insinuar na presença de vários presidentes de Associações de Juízes, inclusive do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, que teriam influenciado, às escondidas, a aprovação de projeto no Congresso, que criavam mais três ou quatro Tribunais Regionais Federais. Além de recebê-los muito mal. Sua Excelência, infelizmente, não gosta da Magistratura. Todas as vezes que se refere aos Magistrados é para atacá-los, como aconteceu no último dia 19 de março: "Há muitos (juízes) para colocar para fora. Esse conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso". Preferiu selecionar uma parcela ínfima de magistrados que, infelizmente, possam se enquadrar na assertiva feita, para transformá-la em "muitos juízes". Eis porque, a Magistratura deve ficar atenta com a sua Presidência no CNJ – órgão administrativo e burocrático – que se arvora, ultrapassando todos os limites traçados em sua competência constitucional, de gestor do Poder Judiciário e da Magistratura.
Durante o julgamento do caso do Mensalão, o ministro Joaquim Barbosa aparteou diversas vezes o Ministro Lewandovski de forma descortês, grosseira, agressiva, procurando impor seu voto e chegou ao ponto de afirmar que o Revisor estaria a ser "advogado" dos réus... Santo Deus. Ave Maria.
Se não bastasse tudo isso, o ministro Joaquim Barbosa vem demonstrando não gostar, também, da Advocacia e dos profissionais que a exercem. Em várias oportunidades deixou clara sua posição. Recordo-me que em algumas oportunidades, em Plenário, chegou a dizer que havia recebido solicitações para apressar o julgamento de um recurso. Coisa normal e corriqueira em todo Colegiado. Para Sua Excelência tratava-se de uma indevida interferência em sua convicção. É emblemático o caso ocorrido com o advogado e ex-Ministro Maurício Corrêa, do conhecimento público. Recentemente, em sessão do Conselho Nacional de Justiça, quando se discutia importante questão referente ao horário de atendimento aos advogados pelos Cartórios e Secretaria do Tribunal de Justiça de São Paulo, o ministro Joaquim Barbosa, de forma desrespeitosa e de péssimo gosto, lançou o chiste de que os advogados não acordariam antes das 11,00 horas da manhã e seriam, assim, preguiçosos. Menosprezar a nobre classe da Advocacia passou a ser comum, sessão após sessão, por parte do atual Presidente do Conselho, no desconhecimento olímpico de que estamos diante de uma função essencial à administração da Justiça (art. 133 da CF).
Até agora, pelo que sei, o ministro Joaquim Barbosa não atacou o Ministério Público, do qual fez parte, antes de ser nomeado ministro. Mas não fiquem felizes seus ilustres integrantes. Dia virá em que Sua Excelência também irá atingi-los, se sentir que, assim agindo, aumentará sua popularidade.


OVIDIO ROCHA BARROS SANDOVAL



Fonte:Migalhas

___________
Artigo de Bartolomeu Rodrigues e Rodrigo Haidar no CONJUR de 23.4.2009.
2 "De popularidade ele entende, e por isso desafiou Mendes a sair às ruas. Desde que relatou a denúncia contra os 40 do escândalo do Mensalão, JB ou Joça, como é conhecido no meio, está acostumado a ser aplaudido por onde passa: nas ruas, em restaurantes e até mesmo em aviões de carreira. Primeiro Ministro negro do Supremo, Joaquim Barbosa não conseguiu superar essa barreira. Ele mesmo queixou-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o indicou para o posto, que se sente discriminado entre seus pares. Ouviu do Presidente que deveria superar um possível "complexo de inferioridade" e se impor pela qualidade do trabalho. "Você é igual a qualquer um deles, não tem porque ficar agachado", afirmou o presidente. Lula ofereceu-se como exemplo: "Eu nem inglês sei, mas sou presidente. Eu me imponho com meu trabalho", reforçou" (Artigo de Bartolomeu Rodrigues e Rodrigo Haidar no CONJUR de 23.4.2009.
Apud Osvaldo Trigueiro do Valle. O Supremo Tribunal Federal. Civilização Brasileira, 1976, p. 26.
Razão assiste ao eminente Ministro Marco Aurélio ao dizer: "Dia virá que o CNJ acabará por despejar o Supremo do prédio que ocupa..."
 
Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.


 

Aécio e Campos podem ficar sem bandeira política:Sinais de vitalidade na economia

Posted: 23 May 2013 01:30 AM PDT





Surgiram sinais de vitalidade na economia brasileira nas últimas semanas. Ainda é cedo para confirmar uma mudança definitiva de humor, mas as novidades não podem ser ignoradas.

Os sinais positivos apareceram do lado da confiança. A boa temporada foi inaugurada pela abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) da BB Seguridade, o braço de seguridade do Banco do Brasil. A operação movimentou, no fim de abril, R$ 11,4 bilhões, atraiu investidores do mundo inteiro e se tornou o maior IPO do planeta em sete meses.

Dadas as suas características, esse IPO poderia ter sido um caso isolado de sucesso, mas não foi. Neste mês, o Tesouro Nacional reabriu a emissão de um bônus da República no exterior com vencimento em 2023, captando US$ 750 milhões (num total de US$ 2,1 bilhões). A taxa de retorno para quem comprou o papel ficou em 2,75%, acima dos 2,68% verificados no primeira lançamento do título, em setembro de 2012. Ficou abaixo, entretanto, das expectativas do mercado, que apostava em algo entre 2,8% e 2,85%.

IPOs e captações mostram melhora da confiança externa

O mais importante: pela primeira vez na história, o Brasil emitiu um papel lá fora com prêmio de risco (spread) inferior a 100 pontos-base sobre o título de dez anos do Tesouro americano - o prêmio ficou em 98 pontos. Nunca o país captou a um custo tão baixo quanto agora.

Outra operação realizada em maio indica que os investidores estrangeiros voltaram a olhar ativos brasileiros com interesse. Em apenas um dia, a Petrobras captou US$ 11 bilhões no mercado de dívida internacional. Foi a maior captação externa já realizada por uma empresa de mercado emergente, a 9ª maior da história, incluindo as do setor financeiro e todos os mercados. A demanda pode ter chegado a US$ 40 bilhões.

 Também em maio, outra boa notícia foi a bem-sucedida rodada de licitação de áreas para exploração de petróleo e gás, promovida pela Agência Nacional de Petróleo. O Tesouro arrecadou R$ 2,82 bilhões em bônus de concessão, o maior volume já obtido nesse tipo de leilão. O ágio médio foi de 797,8% sobre o preço mínimo. Das 30 empresas que ganharam blocos, 18, de 11 países, são estrangeiras.

Não menos importante foi a aprovação da Medida Provisória dos Portos, uma iniciativa liberalizante destinada a retirar as barreiras de entrada de novos grupos no setor, incentivar o investimento privado, modernizar a estrutura e a administração dos portos, aumentar o volume de serviços e reduzir seus custos.

A MP foi aprovada à moda da coalizão brasileira, que existe para defender um projeto de poder e não um programa de governo - no fundo, funciona como uma frente anti-impeachment. De toda sorte, a aprovação mostrou que o governo, mobilizando e até contrariando os interesses mais fisiológicos de sua base de apoio, tem força para passar medidas polêmicas.

Uma maior confiança dos investidores no país pode ser vista também no fluxo de entrada de estrangeiros na BM&F Bovespa. 2012 terminou com saldo acumulado de R$ 1,8 bilhão. Apenas nos primeiros cinco meses de 2013 (até 17 de maio), o saldo estava em R$ 10,1 bilhões (ver gráfico). Desde 15 de abril, o Ibovespa subiu 6,4%.. Com  informações do Valor Econômico
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Bolsa Família e o terrorismo eleitoral

Posted: 23 May 2013 01:26 AM PDT

Helena Chagas cita Constituição e diz que regulamentação da mídia é "inexorável"

Posted: 23 May 2013 01:23 AM PDT


"A ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) defendeu, em entrevista ao 'Meio & Mensagem', a regulamentação da mídia brasileira. "A Constituição prevê que a mídia seja regulamentada, esse debate é inexorável e deve acompanhar a evolução tecnológica", afirmou.
Em entrevista ao jornalista Rodrigo Manzano, do 'Meio & Mensagem' – maior veículo especializado em comunicação no país –, a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Helena Chagas, defendeu a regulamentação da mídia brasileira. "A Constituição prevê que a mídia seja regulamentada, esse debate é inexorável e deve acompanhar a evolução tecnológica", afirmou.

A ministra admitiu as dificuldades em pautar esse debate porque ele "começou um pouco enviesado, por conta do acirramento político, em um ano eleitoral". Por isso, ele teria se tornado "uma espécie de clichê, uma expressão maldita", mas é necessário "retirar o estigma" que cerca o tema.

"A imprensa é livre, não há controle de conteúdo, a própria Constituição ¬proíbe isso. Mas precisamos regular os meios de comunicação, até por uma necessidade de acompanhar as mudanças que o tempo trouxe", afirmou.

Como lembra o 'Meio & Mensagem', o governo federal é o maior anunciante do país, e investiu R$ 1,79 bilhão em publicidade em 2012, de acordo com os dados do Instituto de Acompanhamento da Publicidade (IAP).

Os números apontam que a tendência de diversificação dos meios que recebem verba, iniciada ainda no governo Lula, permaneceu na gestão de Chagas. Jornais e rádios regionais têm tido maior acesso aos recursos.

Entretanto, a ministra segue pressionada por setores da mídia brasileira e partidos políticos, sobretudo o PT, a ampliar a pulverização da verba publicitária federal. A análise é que a concentração ainda é grande e favorece a manutenção de oligopólios midiáticos.

A ministra contou ter preparado um estudo sobre políticas de incentivo a pequenos veículos ao redor do mundo para que se pense na possibilidade de que seja adotado algo similar no Brasil."

SOLDADO BRITÂNICO É MORTO A FACADAS EM LONDRES - BANHO DE SANGUE GRAVADO EM VÍDEO = ASSISTA AQUI !

Posted: 23 May 2013 01:18 AM PDT


" EM NOME DE ALÁ "

Ainda não há confirmação, mas parece que a morte de um jovem que seria soldado ou policial britânico, e foi esfaqueado por dois homens que saltaram sobre ele gritando palavras de ordem, e bradando que o ato era uma vingança contra o que sofrem os muçulmanos, é mesmo de fundo político / religioso.

O nome da vítima ainda não foi divulgado, nem as autoridades confirmaram ser ele membro das forças de segurança. Os dois agressores foram baleados e presos, após aparecerem em vídeo, um deles com duas facas na mão banhadas em sangue.

VEJA AQUI


Homem é morto em possível ataque terrorista em Londres
22/05/2013
Da BBC Brasil

Brasília - Um homem foi morto após ser atacado por dois indivíduos com uma espécie de facão em uma rua no bairro de Woolwich, no sudeste de Londres. Os autores do ataque foram, em seguida, baleados pela polícia.

O editor de política da BBC, Nick Robinson, disse que o caso está sendo investigado pelas autoridades como um possível ato de terrorismo.
A ministra britânica do Interior, Theresa May, convocou uma reunião do grupo Cobra, comitê de resposta a emergências do governo, para analisar a situação.

May descreveu o ataque como um ato "repugnante e bárbaro" e afirmou que estava sendo informada sobre as investigações pelo diretor-geral do Serviço de Segurança MI5, Andrew Parker, e pelo comandante da Polícia de Londres, Bernard Hogan-Howe.

De acordo com testemunhas, os autores do ataque gritaram Allahu Akbar ("Deus é grande", em tradução livre do árabe), e o incidente foi gravado em vídeo.

As testemunhas relataram que os dois homens usaram uma arma parecida com um facão ou uma espada para atacar a vítima, e depois jogaram o corpo em uma rua perto de um quartel militar.

A vítima seria um soldado, segundo relatos iniciais, mas a informação não foi confirmada. Baleados em uma troca de tiros com a polícia, os autores do ataque foram levados para um hospital na região.

Midia alemã sobre morte de soldado inglês em Londres

Posted: 23 May 2013 01:12 AM PDT

A mídia alemã não fica atrás da brasileira.

 O Bild-Zeitung escreve hoje (23.05.2013) sobre o assassinato de um soldado inglês em Londres, diante de passantes, onde diz que se desconhece a razão do crime.

No vídeo feito por um amador, o rapaz que cometeu o crime fala tranquilo que  sentia pelas mulheres terem que presenciar o crime, mas que as mulheres de sua terra também têm que presenciar seus filhos e maridos serem mortos nas ruas pelos ingleses.

E o rapaz diz mais:"„Allahu Akbar" (Deus é grande!).

Posteriormente falou diante das câmaras do canal ITV: „Wir schwören beim allmächtigen Allah – wir werden nie aufhören, Euch zu bekämpfen!" (Nós juramos pelo todo poderoso Alá - nós nunca desistiremos de combater vocês!") Comentário meu: Todos os crimes em nome de um deus inexistente.

E o jornal ainda tem o descaramento de lembrar que o fato ocorre exatamente há alguns dias do final do jogo dos Campeões da Liga europeia.

Para o diabo o jogo!

E para o diabo os países colonialistas! 
 

Ministro Padilha diz "médicos da Elam de Cuba" e a mídia ignorante entende "médicos do Irã e de Cuba". Não dá pra levar a sério

Posted: 23 May 2013 01:09 AM PDT


Às vezes a gente leva em consideração uma presumida inteligência e também a formação dos jornalistas da mídia corporativa, e acha que tal matéria evidentemente manipulada só foi produzida porque houve uma orientação da chefia de redação nesse sentido.

Mas, detalhes como o de hoje, de uma entrevista do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mostra que não. Grande parte dos erros de informação da mídia corporativa é fruto de ignorância pura e simples.

O ministro Padiilha, certamente atendendo às perguntas incessantes sobre a possível vinda de médicos cubanos ao Brasil para dar assistência a municípios que simplesmente não interessam aos médicos brasileiros, disse o seguinte:

"Descartamos buscar trazer médicos formados em universidades cujo tempo de formação não é reconhecida no próprio país, ou seja, não autoriza exercer medicina no próprio país. Um exemplo que acontece em Cuba, a Elam, ela tem um período de formação de quatro anos para programas internacionais e, depois o estudante tem que continuar fazendo internatos, estágios em Cuba pra poder depois atuar em Cuba, então, nós descartamos qualquer política de atração de profissionais médicos que sejam formados em universidades cuja formação não autoriza atuar no próprio país, isso também já foi descartado"
Só que nossos ignorantes jornalistas, em vez de dizerem que ministro descartava trazer médicos da Elam (Escola Latinoamericana de Medicina) de Cuba, disseram que o ministro descartava trazer médicos do Irã e de Cuba...

Lamentável. Deprimente, Risível. Gargalhável. Se não estivesse em jogo o direito à informação garantido na Constituição.


MENSALÃO - JULGAMENTO DOS RECURSOS DOS RÉUS DEVEM SER JULGADOS SÓ A PARTIR DE AGOSTO

Posted: 23 May 2013 01:01 AM PDT


ACABOU A PRESSA E O STF NÃO SERÁ NOVAMENTE O TRIBUNAL DE UM CASO SÓ

A declaração do Ministro Marco Aurélio deixa escapar que o Julgamento do mensalão foi mesmo uma "excepcionalidade', que havia por razões inconfessáveis uma PRESSA - PRESSA - PRESSA em julgar e consequentemente condenar.
Agora, na fase dos recursos, começa a prevalecer o pensamento de que há mesmo muito para ser corrigido.

Esqueçam o que escrevi, esqueçam de mim!

Posted: 23 May 2013 12:53 AM PDT


Na convenção do PSDB, em meio aos rosnados disparados por José Serra contra seu novo pupilo, Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso, entre outras, saiu-se com esta:
"O PSDB tem de estar próximo do povo,  Aécio. O povo precisa de carinho."
Perto do povo? Carinho?
Fernando Henrique – e a grande imprensa – esqueceram que há dois anos, em abril de 2011, depois de uma nova tunda eleitoral, ele publicou um artigo – reproduzido com imenso destaque pelos jornais – em que recomendava que os tucanos "esquecessem o povão" e se voltassem para a classe média.
Como se vê, o ex-presidente continua praticando com afinco aquela regra do "esqueçam o que escrevi".
Ou, traduzindo: "não levem a sério o que eu digo".
Depois, o príncipe saiu-se com outra durante um debate realizado pela agência Reuters, em São Paulo:
"Eu não vou aparecer na hora da campanha. Não adianta nada o apoio de A, de B, ou de C… Na hora da campanha, é uma conversa do candidato com o País. Não pode ser uma disputa Lula versus FHC."
Falta pouco para ele adotar aquela famosa frase do general Figueiredo: "eu quero que me esqueçam".
Quase todo mundo já se esqueceu de Figueiredo. Já de FHC, a gente só não gosta de lembrar.
Mas vai, na hora de decidir se o Brasil segue crescendo ou volta para os tempos da tucanagem.

Por: Fernando Brito

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Do Blog TIJOLAÇO.

CQC é investigado por racismo e intolerância

Posted: 22 May 2013 07:09 PM PDT


Marcelo Tas, líder da bancada
do CQC (Foto: Reprodução)

"Programa CQC é investigado por racismo e intolerância. As denúncias estão sendo investigadas pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi)
O programa Custe o Que Custar (CQC), veiculado pela TV Bandeirantes, é alvo de um inquérito policial motivado por uma série de denúncias do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo, que acusa o programa de ofender a honra da comunidade portuguesa com piadas e comentários racistas e intolerantes.
As denúncias estão sendo investigadas pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Conforme a comunidade luso-brasileira do Estado.
Segundo o órgão foram recebidas muitas reclamações de portugueses que vivem no Brasil e em Portugal com relação as piadas do CQC em 2012, durante a Eurocopa, campeonato de futebol.
Naquela ocasião o integrante do programa, Ronald Rios fez a cobertura da competição e fez muitas piadas sobre o povo português, inclusive ironizando a inteligência do povo lusitano, que reclamaram.

O apresentador do CQC, Marcelo Tas, mostrou-se surpreso com as denúncias. "Não acreditei que seríamos processados por uma piada de 1.500″, diz ele.

Assista abaixo um dos vídeos que motivou a denúncia:


"Eles são muito, muito estúpidos", diz 'humorista' do CQC
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Francisco Almeida 




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