terça-feira, 21 de maio de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Novos empregos em abril: Brasil 196 mil X 165 mil EUA


SARAIVA 13


Joaquim ataca, mas não fala de mordomias do STF

Posted: 21 May 2013 02:54 PM PDT

 Joaquim ataca, mas não fala de mordomias do STF
Na mesma segunda-feira em que o Estadão rompia a cortina de silêncio que protege o Judiciário de críticas, ao revelar as mordomias aéreas dos meritíssimos ministros, em reportagem de Eduardo Bresciani e Mariângela Gallucci, Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, atacou o Congresso Nacional pela "ineficiência, inteiramente dominado pelo Executivo" e os partidos políticos em geral, que qualificou de "mentirinha".
A surpreendente reportagem do "Estadão" conta que o STF gastou, entre 2009 e 2012, R$ 608 mil só com passagens internacionais de primeira classe para esposas de ministros e outros R$ 295,5 mil em viagens dos magistrados em períodos de recesso. Além disso, o jornal denunciou que Joaquim Barbosa viajou 19 vezes por conta do STF em períodos nos quais estava de licença médica, tendo como destinos Rio, São Paulo, Fortaleza e Salvador.
Em sua longa palestra no Instituto de Educação Superior de Brasília, onde é professor, Joaquim Barbosa, que se apresentou como uma espécie de tutor dos outros poderes, não tocou neste assunto das viagens patrocinadas pelo STF, que consumiram um total de R$ 2,2 milhões dos cofres públicos nos últimos três anos.
Não que o falante Barbosa tenha contado alguma grande novidade que todos os cidadãos já não saibam sobre o funcionamento do parlamento e dos partidos políticos ou tenha ofendido membros de outros poderes, mas estranhamente preferiu o silêncio quando foi perguntado, após a palestra, sobre viagens pagas pelo tribunal e licenças médicas.
Ao ouvir a pergunta, o presidente do STF, como tem acontecido em outras ocasiões recentes, quando é questionado, mostrou-se bastante irritado:
"Eu não quero falar sobre este assunto. Eu não li a matéria. Essa matéria é do seu conhecimento, não é do meu".
Pois deveria falar, já que se trata de uso de dinheiro público em proveito privado, embora o STF autorize este tipo de benefício, como informa a reportagem:
"O pagamento de passagens aéreas a dependentes  de ministros é permitido, em viagens internacionais, por uma resolução de 2010, baseada em julgamento de um processo administrativo do ano anterior. O ato diz que as passagens devem ser de primeira classe e que este tipo de despesa deve ser arcado pela Corte quando a presença do parente for "indispensável" para o evento do qual o ministro participará".
Alguém sabia disso? Qual o critério de "indispensável"? No meu caso, por exemplo, mesmo a trabalho sempre gosto de viajar acompanhado da minha mulher, mas quem tem que pagar a passagem dela somos nós.
Na crítica aos partidos de "mentirinha" que tornam "o Congresso um poder dominado pelo Executivo", o ministro Barbosa esqueceu de dizer que o Judiciário tem grande parte de responsabilidade nesta deformação institucional, como bem lembrou, em artigo publicado na "Folha", o cientista político Humberto Dantas, professor do Insper, depois de listar vários casos em que o STF facilitou a proliferação de legendas.
"Diante de tais aspectos, não parece ser apenas o Executivo a furtar o Legislativo de seu papel. Não há no país poder mais criativo em matéria eleitoral que o Judiciário. Assim, que o professor Barbosa seja capaz de observar que o órgão que preside contribui para reforçar a `mentirinha´ chamada `partido político´.
Antes do dia acabar, a assessoria do presidente do STF distribuiu nota para dizer que Barbosa falou na condição de "acadêmico e professor" e não teve "a intenção de criticar ou emitir juízo de valor a respeito do Legislativo". Melhor assim, pois o presidente da Câmara, Henrique Alves, já tinha divulgado outra nota em que qualificou a manifestação do presidente do STF de "desrespeitosa".
O que mais me chama a atenção neste episódio é que nós estamos habituados a ver e ouvir todos os dias duras críticas sobre mordomias contra membros do Executivo e do Legislativo, em todos os níveis, mas que me lembre é a primeira vez que um veículo da grande imprensa trata desta questão no Supremo Tribunal Federal.
Se os viajantes fossem membros de outro poder, certamente a reportagem repercutiria nos demais veículos, ganharia ares de escândalo e logo alguém pediria a instalação de uma CPI.

Novos empregos em abril: Brasil 196 mil X 165 mil EUA

Posted: 21 May 2013 02:47 PM PDT

 

Do Brasil 247 - 21 de Maio de 2013 às 16:19


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Economia nacional criou mais vagas de trabalho no mês passado do que o maior PIB do mundo; mas enquanto nos Estados Unidos do presidente Barack Obama análises saúdam resultado "acima das expectativas", no Brasil da presidente Dilma Rousseff a ordem na mídia tradicional é ser estraga prazer: "Trata-se do pior resultado para o mês desde 2009", frisa notícia do site G1; meio eletrônico das Organizações Globo esconde que, nos últimos doze meses, foram criados 1.087.410 postos formais de trabalho, com crescimento de 2,79% em comparação com período anterior; País vai vencendo a crise, mas torcida contra não cede

247 – "Trata-se do pior resultado para o mês desde 2009". Com esta frase o portal G1, um dos meios eletrônicos da família Marinho, comenta um resultado que, na verdade, é emblemático da pujança da economia brasileira. No mês de abril foram criados no País nada menos que 196.913 novos empregos. Com este resultado, a soma de vagas criadas nos últimos doze meses é de 1.087.410, um montante 2,79% superior aos doze meses anteriores. No governo Dilma Rousseff, desde janeiro de 2011, foram criados contados 4.139.853 empregos formais, o que daria, por exemplo, para acabar com a crise de desemprego na Espanha e em Portugal.

Nos Estados Unidos, a mídia local saudou a criação de 165 mil empregos no mesmo mês de abril como "acima das expectativas". Economistas consultados pelo Instituto Dow Jones afirmaram, sobre o período, que aguardavam o surgimento de 148 mil vagas. Ou seja, sobre uma previsão modesta, os americanos podem comemorar um resultado numérico inferior ao alcançado no Brasil – onde a mídia tradicional busca nas piores comparações um meio de trabalhar pelo fracasso.
O jogo de impor uma fracassomania no Brasil é arriscado. O saldo de 196 mil novos empregos no País se deu pela diferença entre 1.938.169 contratações e 1.741.256 demissões. Isto mostra uma economia de porte gigantesco, submetida a complexas situações de temperatura e pressão. 


Campanhas que apontam um Brasil que não cresce – apesar de uma dezena de indicadores objetivos em contrário – trabalham na direção de prejudicar milhões de famílias. Nos Estados Unidos, ao contrário, partindo de uma expectativa real, feita em razão de toda a crise internacional, chega-se a um resultado pior, porém efetivamente comemorado. Enquanto aqui meios com ainda grande penetração jogam contra, lá se faz coro a favor.

Na semana passada, em nova coincidência, o resultado do crescimento do PIB brasileiro no primeiro trimestre foi divulgado no mesmo dia que o crescimento do PIB do Japão no mesmo período. A exemplo de outros veículos, o jornal Folha de S. Paulo, da família Frias, saudou o resultado de 0,5% de crescimento do PIB japonês como algo próximo do espetacular, cercando de elogios a atuação do banco central do país asiático. O PIB 1% maior no Brasi – exatamente o dobro que foi conseguido pelo Japão – foi apontado como um resultado fraco, com previsões de não se repetir. O problema é que a realidade com seus fatos teima em desmentir os que não apenas jogam pelo insucesso, mas mal sabem ler números macroeconômicos e, muito menos, compará-los ao que está acontecendo no mundo.


Abaixo, notícia da portal G1, da família Marinho, sobre a criação de empregos no Brasil. Em seguida, texto da Agência Brasil com a mesma informação, mas com outro tratamento. Depois, notícia do Jornal do Brasil sobre a criação de empregos nos EUA e, a seguir, no quarto bloco, releases recebidos hoje pela redação do 247, um deles intitulado: DIANTE DE CRESCIMENTO CONTÍNUO DO SETOR, INDÚSTRIA DO PLÁSTICO REALIZA FEIRA EM SP QUE ALAVANCA A ECONOMIA DO MERCADO


(matéria completa aqui)
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Do Blog ContrapontoPIG

No mundo de BatBarbosa, não sobra um. Só ele presta

Posted: 21 May 2013 12:24 PM PDT

 

Do Brasil 247 - 21 de Maio de 2013 às 07:51


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Presidente do STF já apontou sua metralhadora contra os próprios colegas, a quem distribuiu bordoadas, contra os advogados, que, segundo ele, acordam tarde, contra os jornalistas, que chafurdam no lixo, contra os donos de jornais, que são de direita, contra os seus colegas da magistratura, que só pensariam em privilégios, e, agora, contra o Congresso e os partidos políticos. Apesar de tudo, ele continua protegido pela imprensa que o alçou ao posto de herói nacional. Será que o Brasil precisa de mais um salvador da pátria? E se ele age assim com tanta gente, imagina com os réus, a quem deve julgar com isenção...


247 - Dia sim, dia também, Joaquim Barbosa, que se comporta como justiceiro, e não como juiz, muito menos como presidente do Supremo Tribunal Federal e chefe momentâneo do Poder Judiciário, prossegue em sua onda de ataques a quem encontra pela frente.

"BatBarbosa", uma espécie de Batman moderno, escolheu, desta vez, o Congresso Nacional e disse que sua crítica foi um mero "exercício intelectual", feito numa sala de aula. Ainda que o ministro tenha o direito de externar suas opiniões, elas revelam uma visão de mundo perigosa para um ser humano que tem como algumas de suas missões julgar réus com isenção e respeito, zelar pela Justiça e contribuir para o equilíbrio entre poderes.

Recordando, Barbosa já cometeu agressões em série contra seus próprios colegas de Supremo Tribunal Federal (leia mais aqui). Eros Grau já foi chamado de "velho caquético", Gilmar Mendes foi acusado de comandar "capangas" e de "destruir a Justiça no Brasil" e Ricardo Lewandowski, este nem se fala. Durante o julgamento da Ação Penal 470, foi acusado até de obstrução de justiça e de se comportar como advogado de defesa.

Em relação à advocacia, têm sido também constantes as agressões. Barbosa já falou de um suposto "conluio" entre juízes e advogados e, mais recentemente, afirmou que os profissionais da classe acordam por volta de 11h – logo ele, que foi flagrado dormindo durante sessões do julgamento e que tirou licenças quase que ininterruptas quando o STF não despertava tanta atenção midiática.

Juízes também não foram poupados. Num ato calculado, Barbosa atraiu sorrateiramente os presidentes das associações de classe para a presidência do STF e tentou passar um pito coletivo, como se fosse superior aos demais magistrados, acusando-se de agir de forma "sorrateira" na aprovação dos novos tribunais regionais federais.

Em relação à imprensa, ele já agrediu o jornalista Felipe Recondo, do Estado de S.Paulo, a quem acusou de chafurdar no lixo. Tudo porque ele investigava as mordomias do STF, como os gastos com passagens aéreas (leia mais aqui) e com as reformas executadas pelos ministros, como o próprio Barbosa fez em seu banheiro (leia mais), com gastos de R$ 90 mil. Depois disso, o ministro pagou, com recursos do STF, uma viagem de jornalistas à Costa Rica e acusou os donos dos veículos de serem "de direita".

O ataque mais recente foi dirigido ao Congresso Nacional e não ficou sem resposta. Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a declaração foi "desrespeitosa". O vice, André Vargas (PT-PR), disse que Barbosa "não está preparado para o cargo".

Apesar de todas as demonstrações recentes de, no mínimo, desequilíbrio emocional, BatBarbosa continua sendo protegido pela imprensa que o alçou ao posto de herói nacional. No caso dos novos tribunais, Veja, por exemplo, afirmou que Barbosa estava coberto de ira e de razão. Na agressão ao jornalista do Estadão, a própria casa dos Mesquita não teve a dignidade de defender publicamente seu profissional. Hoje, é Eliane Cantanhêde, na Folha, quem também dá razão a Barbosa.

Tudo isso ocorre, evidentemente, porque ele cumpriu um papel: o de liderar a condenação de adversários políticos de uma imprensa que, cada vez mais, se comporta também como um partido político.

Mas o preço da exaltação e da proteção a BatBarbosa se torna cada vez maior.


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PITACO DO ContrapontoPIG


Quando é que alguém vai  pedir um atestado de sanidade mental do Barbosão? 

Não pediram do Hitler. Não pediram do Jânio ... e olhe só a merda que deu!

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DE MALDADES E MENTIRINHAS

Posted: 21 May 2013 12:19 PM PDT

A fala do Supremo Ministro Joaquim Barbosa, acusando o Legislativo de ineficiente e seus membros de pertencerem a partidos de "mentirinha" vai muito além de uma gafe: é maldade pura.
A mídia fundamentalista, para amenizar as declarações desastradas, defendeu o Ministro dizendo que ele falava como professor, e não como magistrado.
Pouco importa. O que se viu foi sua posição enquanto homem público, pertencente a um dos Poderes da República ao qual não foi eleito, mas indicado. Deveria se dar mais ao respeito ao falar diante de plateias e microfones. Aliás, Joaquim Barbosa vem abusando demasiadamente dos holofotes, agindo mais pelo impulso que pela razão. É inadmissível.
Para piorar ainda mais, suas declarações colidem frontalmente com posições tomadas oficialmente pelo Supremo Tribunal Federal. Recentemente, seu colega e Ministro Gilmar Mendes mandou suspender um debate na Câmara Federal que tratava a respeito de partidos políticos, suas verbas públicas e respectivos tempo de televisão.
Um pouco mais atrás, o próprio STF abriu uma brecha na Constituição para que um partido recém criado, o PSD de Kassab, flexibilizasse a fidelidade partidária e pudesse inchar seus quadros no Congresso;  ainda, em 2006, julgou inconstitucional uma emenda que limitava repasses de recursos oficiais a legendas sem representatividade, tudo isso abusando de seu poder de interferir nas decisões do Legislativo.
É certo que o Congresso do Brasil tem lá suas falhas, mas nas vezes em que tentou modificar a legislação eleitoral foi brutalmente interrompido pela Justiça!
Agora, porque é Presidente do STF, porque virou popstar, acha que pode passar por cima de outro Poder, ao arrepio das decisões de sua própria Casa, e do Legislativo?
Por favor! Recolha-se, Ministro Barbosa!
A Alta Corte merece mais respeito; os demais poderes, idem!
Enquanto cidadão sinto-me ofendido diante das falas intempestivas de um membro da República que deveria se manifestar apenas nos autos. Ou, manifeste-se desta forma depois da aposentadoria, ao voltar a ser um cidadão comum como eu.
Sua postura me faze pensar que seus atos são planejados e visam lançar sua candidatura a cargo eletivo, com apoio da imprensa e de setores conservadores que gostam de gente que fala grosso – mas age pouco.
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O incorrigível ódio de classe contra Lula

Posted: 21 May 2013 12:15 PM PDT

 
Lula no NYT: reações nas redes sociais explicam porque a oposição está na oposição
Eles precisam diminuir o adversário para acreditar em sua própria vitória, diria Gramsci. Não é de se admirar que esse grupo social esteja há 10 anos na oposição. Por Charles Carmo
Como, se não sabe inglês?- perguntam seus  opositores, com ares de Cícero.  
Algumas postagens nas redes socais sobre o fato do ex-presidente Lula virar colunista do jornal The New York Times comprovam que é absolutamente impossível para parte da classe média e quase a totalidade da elite brasileira aceitar, sem manifestações explícitas de incorrigível ódio de classe e peculiar preconceito, esse fato: Lula é um player dentro da política internacional!
Seus artigos serão comprados, aposta o NYT. Por isso Lula foi contratado.
No fundo esse é o sonho do tucano clássico. Por isso também o despeito. Lula é respeitado em todo mundo. É um fato, ora.
Se a oposição partisse da realidade, e não de seu fígado, faria a leitura conjuntural que lhe possibilitaria mensurar as ações necessárias ao seu crescimento.
Não obstante, esses setores preferem permanecer numa desqualificação que, a toda hora, é derrotada pela realidade. É nessa hora que Lula viva colunista do NYT. E a leitura errada é entornada no chão.
Eles precisam diminuir o adversário para acreditar em sua própria vitória, diria Gramsci.
Frágeis…tão frágeis. Há um preconceito atávico que a eles serve de explicação racional do Brasil. Sem esses preconceitos seus totens caem, como gotas de orvalho. Esses preconceitos explicam porque são superiores. E porque seres superiores devem viver em situação privilegiada.    
Há quem pergunte, triunfante, como se o argumento fosse definitivo:
- Ora, mas como Lula escreverá para o NYT se não sabe o idioma inglês?
Não é de se admirar que esse grupo social, incapaz de perceber que neste grau de relações a língua jamais será uma barreira, esteja há 10 anos na oposição.
Lula os põe na palma da mão. Por isso ele está na linha de frente.
É que na universidade do mundo eles são analfabetos políticos. E Lula é Doutor.
Ou agora a meritocracia não vale?
Charles Carmo

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Leia mais em: Blog Sujo
Under Creative Commons License: Attribution

Boato sobre Bolsa Família exigiu aparato amplo e "profissional"

Posted: 21 May 2013 12:11 PM PDT



Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
"Ainda há pouco o que dizer de concreto sobre a origem do boato literalmente criminoso de que o programa Bolsa Família seria suspenso, mas, preliminarmente, pode-se tirar algumas conclusões interessantes desse episódio.
Em primeiro lugar, o fato de que o boato expôs a importância do benefício para um setor extremamente amplo da sociedade.
Para mensurar a importância do programa, basta dizer que 13 milhões de famílias (um contingente de cerca de 50 milhões de brasileiros) são beneficiadas pelo seu orçamento de quase 25 bilhões de reais.
As multidões que, angustiadas, foram arrastadas às agências da Caixa Econômica Federal pela informação falsa mostram que qualquer grupo político que, no poder, tente desidratar o programa para atender ao clamor da mídia conservadora, está fadado ao suicídio político."
Matéria Completa, ::AQUI::
 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Mídia mundial inveja bem estar brasileiro

Posted: 21 May 2013 12:08 PM PDT


"Numa Europa mergulhada em seis trimestres consecutivos de recessão, mídia tradicional representada pelo Financial Times não tem moral para ministrar lições a quem cresceu 1% no primeiro semestre (contra 0,5% do Japão, por exemplo), criou 200 mil empregos no mês passado e mantém a inflação dentro da meta do BC; só pode ser dor de cotovelo de quem vê o velho continente ficar cada vez mais conturbado – e velho, sem condições de compreender uma politica econômica que, contra tudo e todos, vai dando certo; hoje, a pretexto de comentar saída de Nelson Barbosa da secretaria executiva do Ministério da Fazenda, FT aposta num racha na equipe econômica que, como seu viu pelo desfecho, foi resolvido; como disse o professor de Harvard Dani Rodrik, que o Financial Times não ouviu, "o Brasil é um país normal, o que nos dias de hoje quer dizer muita coisa"
Brasil 247
O Estado de Bem Estar brasileiro estampa a edição do dia do principal jornal de economia do planeta, o Financial Times. O Brasil, afinal, cresceu 1% no primeiro trimestre, o dobro da elevação da economia japonesa, elogiada no mundo dos países ricos pela elevação de 0,5% no mesmo período. Um por cento que vale por muito mais, à medida em que a Europa apresentou no mesmo período o sexto trimestre consecutivo de crescimento negativo, ou seja, 18 meses com os pés e as mãos da zona do euro atolados na recessão.
O Brasil, para chamar a atenção do Financial Times, criou 200 mil empregos no mês de abril, apontando para um segundo semestre de economia animada, enquanto países como Espanha e Portugal mantêm-se ancorados em taxas de desemprego de dois dígitos. Em razão de programas assistenciais como o Bolsa Família, que contribuiu decisivamente para tirar 40 milhões de brasileiros do estado de miséria, não há, no Brasil dos últimos dez anos, cenas comparáveis às batalhas campais de cidadãos gregos contra suas forças de segurança, em protesto contra as políticas de austeridade determinadas para salvar a primeira democracia do mundo da bancarrota econômica."
Matéria Completa, ::AQUI::

Golpe do Bolsa Família fracassou. Por enquanto

Posted: 21 May 2013 08:41 AM PDT




Do Conversa Afiada - Publicado em 21/05/2013
 


A colossal inoperância do ministro zé da Justiça é um convite ao Golpe.




  
O Conversa Afiada reproduz texto de


Antônio Mello, do Blogdomello:

Bolsa Família só acontece porque temos três ministérios fracos: Justiça, Comunicação e Secom


O boato sobre a extinção do Bolsa Família atingiu 12 estados. Milhares de brasileiros (os mais pobres) correram às agências da Caixa com medo de não receberem o benefício.

Dizem que o boato começou na internet. Pode ser. Mas duvide-o-dó que tenha sido espalhado por ela. Aí tem rádios populares, com toda certeza, pois o povão do Bolsa Família só tem computadores, carros e aviões na mensagem distorcida da mídia corporativa.

Esse atrevimento de bolar e botar em execução um plano com esse alcance só acontece porque temos três ministérios fracos, acocorados – o da Justiça, o da Comunicação e a Secretaria de Comunicação, que enche de verba o inimigo que lhe ataca. Três bananas.

A presidenta Dilma que não se engane: esse boato plantado, e que atingiu seu objetivo de provocar pânico, é apenas balão de ensaio do que vem por aí.

Caso ela continue apoiando esses ministérios inoperantes, pode ter a desagradável surpresa de ver adiante um boato como o de que todos devem correr aos bancos porque eles vão quebrar, ou, ainda (vamos ver se assim ela se move), o de sua renúncia, um golpe etc., trazendo caos ao país, sem que nada disso tenha sido detectado pelas agências de inteligência (nas mãos do bananão da Justiça), com apoio das concessionárias de rádio, TV e teles ( nas mãos do bananão da Comunicação) e com as fartas verbas publicitárias do governo (nas mãos da bananona da Secom).

Presidenta, Lula quando chegou à presidência já havia concorrido três vezes. Além disso, percorreu o país com a Caravana da Cidadania, nasceu pobre no interior do nordeste, e virou um grande líder metalúrgico. Sua imagem é conhecida, admirada e está na imaginação e no coração de todos. Lula fala diretamente com o povo. Você, presidenta, ainda não. Grande parte do seu prestígio ainda vem dele, por isso a mídia não se cansa de querer dissociá-los.

Portanto, cuidado. João Goulart, com uma proximidade do movimento sindical imensamente maior que a sua, foi defenestrado com um aviso falso de que havia fugido do país, divulgado pelas rádios e espalhado pelos jornais. O Congresso fez o resto, enquanto os tanques tomavam as ruas.

O boato do fim do Bolsa Família abriu a jaula. Ou a presidenta prende as feras ou pode vir a ser devorada por elas.



Navalha

 


Ganha um doce quem achar que o ministro zé da Justiça vai descobrir quem tentou o Golpe do Bolsa Família

Nesta terça-feira, o editorial da Folha (*) – que só este ansioso blogueiro leu – critica severamente o Aécio Never, porque deu "sinais de hesitação": já que se recusou a atacar com "denúncia ácida" o asistencialismo do Bolsa Família.

Em tempo: o Conversa Afiada já tratou da "cama de gato". Previu que, se não controlasse a Polícia Federal, a Abin e o Ministério da Justiça, a Dilma seria vulnerável a um Golpe. Como este do Bolsa Família. E ela, de fato, não controla a PF, a Abin nem o ministro zé da Justiça, cuja colossal inoperância alimenta os Golpistas.

Em tempo2: em que República um gabinete da presidência da República seria devassado por uma operação da Polícia Federal e a Presidenta só saberia pelos jornais ?



Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Artigos relacionados

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Do Blog ContrapontoPIG

"Diálogo inteligente com Barbosa é impossível"

Posted: 21 May 2013 05:57 AM PDT

 

 Do Brasil 247 - 20 de Maio de 2013 às 18:26


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Ato político em Curitiba pela criação de tribunais regionais abre guerra contra o presidente do STF; "O ministro Joaquim Barbosa é uma pessoa com qual nenhum diálogo inteligente pode ser travado", fuzilou o presidente da seccional da OAB no Paraná, Juliano Breda; "Nós todos sabíamos que o ministro Joaquim Barbosa não sabia nada de Direito. Hoje nós descobrimos que ele não sabe nada de organização judiciária no país", discursou


Do Blog do Esmael - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Paraná, Juliano Breda, disse nesta segunda-feira (20), em ato político pela criação dos Tribunais Regionais Federais (TRFs), em Curitiba, que é impossível travar diálogo inteligente com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa."O ministro Joaquim Barbosa é uma pessoa com qual nenhum diálogo inteligente pode ser travado", afirmou Breda para o auditório lotado de lideranças políticas e empresariais.

O presidente da OAB-PR foi ovacionado pelos presentes quando assegurou que o presidente do STF não entende nada de Direito.

"Nós todos sabíamos que o ministro Joaquim Barbosa não sabia nada de Direito. Hoje nós descobrimos que ele não sabe nada de organização judiciária no país", discursou.

Juliano Breda afirmou ainda que a grande mídia no país vem poupando Joaquim Barbosa, pois terminado o julgamento do mensalão será absolutamente destruído pela imprensa brasileira, e com muita razão.
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Do Blog ContrapontoPIG

JOAQUIM BARBOSA SE CRIA E BUSCA OS HOLOFOTES ATACANDO LEGISLATIVO E EXECUTIVO

Posted: 21 May 2013 05:21 AM PDT

PARTIDOS DE MENTIRINHA - CADÊ O TROCO QUE BARBOSA MERECE ?

Existe um ditado popular que diz - OLHA O TEU RABO E DEIXA O RABO DOS OUTROS - O Ministro Joaquim Barbosa tem tanta coisa para se preocupar e melhorar no Judiciário, onde ele preside a mais ALTA CORTE e o CNJ, do que ficar buscando espaço em jornais e TVs com ataques fora de hora e de propósitos duvidosos aos partidos políticos e demais poderes da República.

Como já disse, o que se espera de um Ministro do STF é sobriedade e bom senso. Comportamentos belicosos e provocativos, falas oportunistas e que cheiram à bravata, não se coadunam com o cargo que Barbosa ocupa. Mas, ele insiste em assim se comportar.

No fundo, o Ministro Joaquim Barbosa busca com tais declarações, ocupar espaço na MÍDIA, continuando com sua campanha de pseudo herói da SUPREMA HONESTIDADE.

É sabido que o nosso Judiciário também é "JUSTO de MENTIRINHA", e que não julga em tempo HÁBIL a maioria dos processos que acumulam prateleiras e gavetas empoeiradas dos TRIBUNAIS por todo o Brasil. Existem denúncias gravíssimas de NEPOTISMO, DESVIO, CORRUPÇÃO, FAVORECIMENTOS e GASTOS ABSURDOS E IMORAIS, envolvendo juízes, desembargadores...

Faria melhor sua Excelência, se cuidasse do seu QUINTAL, que anda sujo e mal conservado, e abordasse temas relativos aos outros poderes, de forma mais respeitosa e menos midiática.

Os HOLOFOTES vão acabar deixando o ministro Joaquim Barbosa "cego".


Assessoria do STF entrega dados de Ministros mas sonega os de Barbosa

Posted: 21 May 2013 01:13 AM PDT

seg, 20/05/2013 - 09:53 - Atualizado em 20/05/2013 - 16:37

Joaquim Barbosa no reveillon de Trancoso
Em janeiro deste ano, com base na Lei de Acesso às Informações, o Estadão solicitou à assessoria de imprensa do STF (Supremo Tribunal Federal) dados sobre viagens de Ministros fora das atribuições normais do Supremo. Foram entregues os dados de todos, menos o do presidente Joaquim Barbosa - a quem a assessoria de imprensa é subordinada.
Apenas agora em maio, quando o STF publicou todos os dados de passagens aéreas, o jornal levantou as lacunas nas informações enviadas pela assessoria.
Em 2009 e 2010 - período em que esteve afastado do STF por alegados problemas de saúde - Barbosa viajou 19 vezes, com passagens bancadas pelo STF. Além de São Paulo, Fortaleza e Salvador, viajou rotineiramente para o Rio, cidade onde mantém segunda residência.
De 2009 a 2012, Barbosa viajou por 27 vezes no recesso do órgão.
O STF informa que cada MInistro tem direito a uma coota de passagens aéreas. E que a sonegação das informações de Barbosa deveu-se ao fato do levantamento ter sido manual.
Do Estadão
Barbosa usou passagens do STF quando estava de licença médica
Dados obtidos através da Lei de Acesso mostram que presidente viajou 19 vezes em períodos nos quais estava afastado
20 de maio de 2013 | 2h 07
Eduardo Bresciani, Mariângela Galucci, Felipe Recondo / Brasília - O Estado de S.Paulo
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, utilizou passagens aéreas pagas pela Corte em períodos nos quais estava licenciado do tribunal. Barbosa fez 19 viagens para quatro cidades nos anos de 2009 e 2010 em datas nas quais estava afastado de seus trabalhos na Corte.
O Estado solicitou dados sobre as passagens emitidas para os ministros em janeiro deste ano, com base na Lei de Acesso à Informação. A resposta enviada pela Corte omitiu as viagens de Barbosa, apesar de listar as realizadas por outros magistrados. Somente neste mês de maio o tribunal publicou na internet dados sobre as passagens usadas pelo ministro.
Barbosa tirou licenças médicas em 2009 e 2010 em razão de problemas de saúde. Ele sofre de dores crônicas na coluna e se submete a diversos tratamentos. As seguidas licenças de Barbosa mereceram críticas reservadas de colegas à época, a ponto de o então presidente da Corte, Cezar Peluso, cogitar a possibilidade de pedir uma perícia médica. Essa intenção de Peluso foi uma das razões para o embate entre ambos em declarações à imprensa no fim de 2011.
A lista divulgada pelo Supremo mostra 19 viagens de Barbosa pagas pelo STF em três períodos nos quais estava licenciado. Em agosto de 2009, o ministro foi ao Rio e a Fortaleza. Em dezembro de 2009, foi ao Rio, a Salvador e a Fortaleza. Entre maio e junho de 2010, os deslocamentos pagos pela Corte foram para São Paulo e Rio.
O atual presidente do STF, assim como seus colegas, utilizou-se de passagens pagas pela Corte em períodos de recesso, quando os ministros estão de férias. De 2009 a 2012, antes de assumir o comando do tribunal, foram registradas 27 viagens feitas por Barbosa durante o recesso tendo como destinos Rio, São Paulo, Fortaleza e Salvador. Os dados divulgados mostram que o ministro também tem o hábito de usar passagens pagas com recursos públicos para passar finais de semana em sua residência, no Rio.
O Supremo informou que os ministros dispõem de uma cota para passagens aéreas para utilizar durante todo o ano, independentemente do recesso ou de eventuais licenças. Afirmou que a omissão dos bilhetes destinados a Barbosa na resposta enviada ao Estado ocorreu porque o levantamento, na ocasião, foi feito de forma manual, o que provocou a falha.
Diárias. Além das passagens, quando viajam representando oficialmente o STF em eventos, os ministros recebem verba denominada diária, que serve para custear gastos com hospedagem, locomoção e alimentação no período fora de Brasília. Conforme dados atuais do Supremo, a diária internacional é de cerca de R$ 1 mil.
Barbosa viajou recentemente para San José, na Costa Rica, e recebeu quatro diárias - total de R$ 3.996,40. O deslocamento aéreo foi feito em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Como presidente do STF, ele tem a prerrogativa de requisitar aeronaves da FAB em viagens oficiais. Na ocasião, ele participou de um congresso sobre liberdade de imprensa.
Em abril, ele esteve nos Estados Unidos para dar uma palestra a estudantes da Princeton University, em New Jersey, nas proximidades de Nova York, e participou de evento da revista Time, após ser listado como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. O portal do Supremo registra o pagamento de seis diárias internacionais, num total de R$ 6.023,70.

Do GGN - O JORNAL DE TODOS BRASIS.

Aécio resgata FHC e repete as caravanas de Lula

Posted: 21 May 2013 01:00 AM PDT

Blog do Ricardo Kotscho
kotscho Aécio resgata FHC e repete as caravanas de Lula
No final de semana em que foi praticamente aclamado novo presidente do PSDB (teve 97,3% dos votos na convenção tucana em Brasília), o senador mineiro Aécio Neves fez uma breve viagem ao passado para buscar uma estratégia de campanha no futuro: resgatou as conquistas dos oito anos de governo FHC, defendeu as privatizações e anunciou que a partir de julho vai percorrer o país em caravanas, como Lula começou a fazer em 1993.
Aécio deixou bem claro na convenção que, ao contrário do que ocorreu nas últimas três disputas presidenciais vencidas pelo PT, em que o PSDB escondeu o ex-presidente, desta vez pretende fazer de FHC a grande estrela dos palanques, dando-lhe papel semelhante àquele que caberá ao ex-presidente Lula na campanha pela reeleição de Dilma Rousseff.
Resta saber que papel caberá ao ex-governador José Serra, que mais uma vez deixou o partido em suspense, só aparecendo após o início da convenção, depois de combinar que chegaria junto com Aécio, FHC e o governador Geraldo Alckmin para mostrar a unidade do partido. Chegou sozinho e atrasado.
Em seu discurso, Serra não fez nenhuma referência à candidatura presidencial de Aécio Neves e foi enigmático ao falar do seu futuro, não fechando as portas para uma nova candidatura presidencial: "Não vou colocar minhas paixões à frente da razão. Em 2014, vou continuar a favor da unidade das oposições. Os que estão aqui hoje estarão juntos em 2014". Até aí morreu o Neves, como se dizia antigamente (sem trocadilho).
O presidenciável tucano subiu o tom nas críticas à presidente Dilma e aos governos do PT, mas pouco disse sobre o que pretende fazer para mudar a situação do país caso seja eleito.
"Queremos tirar o país das garras de um partido político que se esqueceu de suas origens e da sua história. Não será fácil a nossa missão, mas está longe de ser impossível. Não vamos enfrentar apenas um partido, mas um partido que se encastelou no poder. Hoje, vocês podem imaginar, é um dia diferente. Hoje, presidente Fernando Henrique Cardoso, não realizamos apenas mais uma convenção. Hoje, nós nos reencontramos com a nossa história".
Na véspera da convenção, Aécio também se valeu da imagem do reencontro com a história ao anunciar as "caravanas tucanas" que pretende promover a cada duas semanas. "A ideia é que a partir de julho nós tenhamos pelo menos quinzenalmente uma agenda para mostrar o Brasil real, até para contrapor ao Brasil virtual, da propaganda. E mostrar experiências que deram certo para construir um programa que não sairá de um gabinete, mas dessas viagens. Esse é o ano de nós nos reencontrarmos com os brasileiros de todas as regiões".
Foram exatamente estes os objetivos anunciados por Lula quando deu início às suas caravanas feitas em ônibus e barcos, que o levaram a 359 municípios de 26 Estados, na campanha presidencial de 1994, quando foi derrotado por FHC no primeiro turno.
Em seu artigo semanal publicado pela "Folha" às segundas-feiras, Aécio coloca hoje uma pergunta no título "Política?" _ mas não responde o que fará para combater uma das mazelas nacionais que ele aponta: "Faltam nitidez programática e posicionamento. No lugar das ideias, prevalece a sobrevivência eleitoral, à reboque de alianças contraditórias. Algumas inexplicáveis".
No artigo e na convenção do fim de semana, no entanto, Aécio não deu pistas de como pretende fazer diferente.
Em tempo: prometo não cobrar "royalties" dos meus amigos tucanos , já que a ideia das "Caravanas da Cidadania" do Lula foi apresentada por mim ao PT ainda em 1989, na primeira eleição direta para presidente da República após a redemocratização do país. 

Nem tudo está como antes - Joaquim Barbosa está sem rumo.

Posted: 21 May 2013 12:56 AM PDT


Quando li, no Valor Econômico, a entrevista em que Joaquim Barbosa denunciou um misterioso carro preto que ronda sua casa, perguntei: por que o presidente do STF não chama a Polícia em vez de denunciar o fato para dois jornalistas?
Como lembrou um advogado que conhece essas coisas, bastaria um telefonema de uma autoridade da República para que a Polícia Federal entrasse em ação – até com helicópteros, se fosse necessário.
Barbara Gancia foi mais rápida. Escreveu: "Hmmmm".
A verdade é que acho que a fase de embargos do julgamento do mensalão está trazendo surpresas desagradáveis para quem imaginava que seria um puro espetáculo midiático.
Pontos fracos da denúncia se tornam mais evidentes, na medida em que pessoas interessadas em debater o que houve têm a possibilidade de refletir e elaborar sobre o que assistiram.
Há pontos que chamam a atenção. Está demonstrado que as penas de corrupção ativa foram definidas a partir de um erro clamoroso de datas, permitindo que os réus fossem punidos a partir de parâmetros mais duros do que a lei determinava na época em que os fatos ocorreram.
Há outros casos.
Está cada vez mais difícil demonstrar, com base nos autos, que houve desvio de dinheiro público. As auditorias não apontam para desvios nem irregularidades. As notas fiscais que demonstram serviços fiscais estão lá, os gastos das agências também.
Outro dado curioso. Existe um laudo elaborado por três peritos do Instituto de Criminalística que concluiu, após demorada apuração, que oito dirigentes do Banco do Brasil deveriam ser apontados como responsáveis pelos recursos que, conforme a denúncia, foram desviados para o esquema de corrupção.
Não estou dizendo que isso ocorreu. Estou dizendo que essa era a narrativa da acusação.
Curiosamente, o único condenado como gestor dos recursos do Visanet foi Henrique Pizzolato, que não foi acusado pelos peritos e não era o gestor daqueles recursos. O outro apontado, Luiz Gushiken, foi julgado e inocentado cinco anos depois.
Veja-se, também, o que aconteceu com a tese de "compra de votos".
Até agora não apareceu um caso concreto de compra de votos no Congresso durante o governo Lula. Não há uma lei que teria sido aprovada com esse tipo de ajuda.
Ao contrário da emenda da reeleição, em que pelo menos dois parlamentares admitiram que haviam vendido seus votos, no mensalão não apareceu um caso concreto.
Acreditando naquilo que determinados ministros disseram durante o julgamento, insinuando que o mensalão servira para comprar votos para a reforma da previdência, o PSOL tentou entrar na festa pela porta dos fundos.
Bateu às portas do Supremo para pedir que a reforma da previdência fosse anulada. Em teoria, era muito coerente. Se a reforma foi produto de crime, os bons princípios recomendariam que fosse revogada – algo semelhante a obrigar um ladrão a devolver o dinheiro depois de um roubo.
A tese não conseguiu passar nem pelo procurador-geral Roberto Gurgel, aquele que no início do julgamento lançou a teoria da "compra de votos, compra de consciências".
Lembrando que é preciso distinguir entre prova e presunção, Gurgel rejeitou o pedido lembrando que "não se pode presumir sem que tenha havido a respectiva condenação, que outros parlamentares foram beneficiados pelo esquema e, em troca, venderam seus votos para a aprovação da Emenda numero 41".
É isso aí, meus amigos: presumir é diferente de provar.
Mas ficou uma pergunta: se a presunção não vale para anular a reforma, por que pode valer para condenar aquilo que se chamou de "organização criminosa"?
Nem vamos lembrar que só agora soubemos que, sob a presidência de Cármen Lúcia, ministra do STF, o Tribunal Superior Eleitoral aprova as contas de campanha do Partido dos Trabalhadores desde 2002.
De duas uma: ou o TSE não fez o serviço direito, e deve ser questionado por isso; ou o TSE fez tudo certo e então são as denúncias contra o PT que merecem ser questionadas.
É difícil negar que o comportamento de Joaquim Barbosa tem contribuído para diminuir a credibilidade das decisões do tribunal.
Em entrevista a Isabelle Torres e Josie Jeronimo, publicada pela IstoÉ que acaba de chegar às bancas, a ministra Delaíde Arantes, do TST, faz várias afirmações que traduzem um sentimento que não é só dela. "Ele faz críticas à magistratura que eu não faria, pois não contribuem para alterar nada no Judiciário". A ministra condena o comportamento de Joaquim Barbosa no julgamento do mensalão. "Preocupam-me as declarações que ele fez ao ministro Ricardo Lewandowski. Eu não critico um colega que vota diferente de mim. Não acho que tenho esse direito. Eu realmente tenho uma preocupação com a forma como ele fala e como se coloca".
É neste ambiente que o debate sobre os embargos terá início.
A preocupação é tanta que pretende-se submeter o ministro Teori Zavascki, que acaba de assumir sua cadeira no Supremo, a um conhecido jogo de pressões em tom patriótico.
Saudado de forma unânime quando foi indicado, Zavascki já não é festejado com o mesmo ânimo.
Isso porque é um ministro que já criticou a "banalização" do crime de formação de quadrilha – postura que, se for mantida no exame de embargos, pode beneficiar vários condenados, a começar por José Dirceu. O novo ministro tem uma postura mais cautelosa em relação a outro crime, lavagem de dinheiro, e, numa demonstração de apego ao princípio da soberania popular, já deixou claro que, em sua opinião, apenas o Congresso tem o direito de interromper o mandato de políticos eleitos.
Nesse ambiente, procura-se ressuscitar o coral cívico que fez a trilha sonora do julgamento.
É um perigo.
Os embargos são a última oportunidade para se evitar possíveis erros e contradições de um julgamento que terminou em penas pesadas, que implicarão em anos de perda de liberdade.
É bom que os fatos sejam examinados com serenidade.

Terrorismo eleitoral volta com força para 2014

Posted: 21 May 2013 12:50 AM PDT

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Boato sobre fim do Bolsa Família não é o primeiro – e certamente não será o último – a arrepiar o Brasil; nos tempos da inflação alta havia o "boato da quinta-feira", como classificou Delfim Netto; intenção era criar cenário para a especulação; hoje, espalha-se na mídia tradicional que o desemprego ronda a economia, mas na verdade houve a criação de 200 mil novas vagas no mês de abril; jornais e tevês propagandeiam disparada da inflação, mas taxa de 6,49% para os últimos doze meses a coloca na meta; em 1989, Lula foi carimbado como futuro sequestrador da poupança, porém gesto foi praticado por Fernando Collor; em 2010, Fernando Haddad viu-se alvo de um disparo virtual de um colaborador da campanha de José Serra, segundo o qual o Enem seria cancelado; multiplicação da mentira sobre fim do bolsa família indica padrão do que será usado contra a reeleição de Dilma Rousseff: baixaria, confusão e risco às instituições; boatos e rumores, afinal, são primos de atentados e violência
No 247

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Francisco Almeida 




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