segunda-feira, 20 de maio de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Presidente da OAB-PR diz que Joaquim Barbosa é um completo ignorante


SARAIVA 13


Presidente da OAB-PR diz que Joaquim Barbosa é um completo ignorante

Posted: 20 May 2013 04:42 PM PDT

"Nenhum diálogo inteligente é possível com Joaquim Barbosa", diz presidente da OAB; ouça o áudio

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Paraná, Juliano Breda, disse nesta segunda-feira (20), em ato político pela criação dos Tribunais Regionais Federais (TRFs), em Curitiba, que é impossível travar diálogo inteligente com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.
"O ministro Joaquim Barbosa é uma pessoa com qual nenhum diálogo inteligente pode ser travado", afirmou Breda para o auditório lotado de lideranças políticas e empresariais.
O presidente da OAB-PR foi ovacionado pelos presentes quando assegurou que o presidente do STF não entende nada de Direito.
"Nós todos sabíamos que o ministro Joaquim Barbosa não sabia nada de Direito. Hoje nós descobrimos que ele não sabe nada de organização judiciária no país", discursou.
Juliano Breda afirmou ainda que a grande mídia no país vem poupando Joaquim Barbosa, pois terminado o julgamento do mensalão será absolutamente destruído pela imprensa brasileira, e com muita razão.

Ouça o discurso de Juliano Breda, presidente da OAB-PR: No Blog Sujo, com endereço abaixo. esquerdopata.blogspot.com.br


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Dilma desmente boato sobre o o fim do bolsa família

Posted: 20 May 2013 04:16 PM PDT

André Vargas diz que Joaquim Barbosa é irresponsável

Posted: 20 May 2013 02:02 PM PDT



Vice-presidente do Congresso e presidente da Câmara em exercício, o deputado André Vargas (PT-PR) chamou de "absurdas" as críticas do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, feitas nesta segunda-feira (20) à atuação de deputados e senadores.


Em uma palestra para estudantes universitários, o presidente do STF afirmou que os partidos políticos são de "mentirinha" e que o Congresso Nacional é "ineficiente" e "inteiramente dominado pelo Poder Executivo".
Segundo o petista, Barbosa revelou que "não está à altura do cargo", que "tem pouco apreço pela democracia". O deputado disse ainda que o ministro do STF "aposta" em uma crise com o Legislativo e tem um "viés autoritário".


"Esse comportamento para presidente de um Poder é irresponsável. Ele não está preparado para o cargo. Ele está apostando em uma crise [com o Legislativo], enquanto nós acreditamos numa convivência saudável, responsável e harmoniosa", disse o petista à Folha.


Nos últimos meses, Judiciário e Legislativo protagonizaram diversos embates. O mais recente ocorreu após a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovar uma proposta que submete algumas decisões do Supremo ao Congresso.


No mesmo dia, o ministro Gilmar Mendes, do STF, deu um despacho suspendendo a análise no Senado de um projeto que inibe a criação de partidos. Após troca de farpas e o caso ganhar contornos de crise, o comando do Congresso e ministros do STF ensaiaram uma trégua.


Para o deputado, Barbosa quer ser o "alter ego" e tutelar o Congresso. O petista afirmou ainda que a atuação do presidente do STF, que ganhou notoriedade durante o julgamento do mensalão que condenou políticos por um esquema de corrupção no governo Lula, indica que ele pode seguir o caminho da política. Barbosa nega essa intenção.


"Nós não somos nomeados, nós passamos pelo voto. Ele está se comportando politicamente. Será que não está preparando um caminho? É uma dúvida", disse o deputado.

Barbosa esculacha a Política - ( Mas, "Se falta a Política dos partidos e do Congresso, sobra a Política do Judiciário".)

Posted: 20 May 2013 12:36 PM PDT


Partidos e Congresso são o que organiza a soberania popular.
Saiu na Folha (*):

'Nós temos partidos de mentirinha', diz Barbosa em crítica ao Congresso


FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA

Ainda sob o efeito das recentes rusgas entre o Judiciário e o Legislativo, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, afirmou nesta segunda-feira que os partidos políticos são de "mentirinha" e que o Congresso Nacional é "ineficiente" e "inteiramente dominado pelo Poder Executivo".

As declarações foram feitas durante uma palestra proferida no IESB (Instituto de Educação Superior de Brasília), instituição da qual é professor.

"Nós temos partidos de mentirinha. Nós não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos. E tampouco seus partidos e os seus líderes partidários têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder", disse ao responder a pergunta de um aluno sobre a suposta interferência do Judiciário em assuntos do Legislativo.
Navalha

Se falta a Política dos partidos e do Congresso, sobra a Política do Judiciário.


Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Boato sobre fim do Bolsa Família é desumano e criminoso, afirma Dilma

Posted: 20 May 2013 12:29 PM PDT


Segunda-feira, 20 de maio de 2013 às 14:35   (Última atualização: 20/05/2013 às 15:27:48)

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (20) que o boato a respeito da interrupção do Programa Bolsa Família é "desumano e criminoso". Em discurso durante cerimônia de entrega do navio petroleiro Zumbi dos Palmares, em Ipojuca (PE), Dilma pediu que os brasileiros não acreditem nos boatos.
"Eu queria deixar claro o compromisso do meu governo com o Bolsa Família: é um compromisso forte, profundo e definitivo. Não abriremos mão do Bolsa Família (…) Não acreditem nos boatos, porque os boatos desse país às vezes ocorrem de forma surpreendente. O que aconteceu no Brasil sábado foi falso, negativo e levou intranquilidade às famílias que recebem o Bolsa Família (…) É algo absurdamente desumano o autor desse boato. Por isso, além de ser desumano, ele é criminoso, por isso nós colocamos a Polícia Federal para descobrir a origem do boato", afirmou.
No domingo (19), o ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome divulgou nota de esclarecimento sobre boatos a respeito da suspensão do Bolsa Família e encaminhou pedido de providências ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que já determinou a abertura de inquérito policial para apurar os fatos com o máximo rigor.
"Hoje existe no Brasil um cadastro com 36 milhões de pessoas que precisam do Bolsa Família para poder ter o mínimo de dignidade na vida. Nós temos muito orgulho de ter conseguido que todos esses 36 milhões de brasileiros e brasileiras recebam o mínimo de renda, de R$ 70 por pessoa. E quero dizer para vocês que esse dinheiro do governo é sagrado, ou seja, nós iremos garantir sempre esse recurso, sempre, enquanto for necessário e tiver algum brasileiro vivendo abaixo da linha da pobreza, nós iremos buscar esse brasileiro, essa família, essa mãe, iremos garantir a ele esse direito", afirmou.

Do Blog do Planalto.

10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil – Lula e Dilma

Posted: 20 May 2013 12:13 PM PDT

Da Carta Maior - 20/05/2013
 
Emir Sader
 
A Carta Maior inicia a publicação dos textos do livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil – Lula e Dilma", publicado pela Boitempo em colaboração com Flacso. O livro foi organizado por mim e contém 21 artigos de balanço, alguns de caráter geral, outros, setorial, além de uma longa entrevista com o Lula.

Um ex-ministro da ditadura afirmou faz algum tempo de que seria bom que o PT ganhasse de uma vez, fracassasse, e os deixasse governar o Brasil com tranquilidade. O PT - à cabeça de um bloco de partidos - finalmente triunfou. A direita esperava seu fracasso, a ultra-esquerda uma "traição". Ambos davam por liquidado o governo já no seu início.

A trajetória do governo – como o próprio Lula afirma, na sua entrevista – foi tumultuada, não seguiu o itinerário traçado pelo PT anteriormente. Mas, para surpresa de ambos, o governo triunfo, chegou ao final dos dois mandatos do Lula impondo seu principal objetivo a prioridade do social.

O capítulo que dediquei ao Lula no meu libro "A nova toupeira – Os caminhos da esquerda latino-americana" (Boitempo) foi intitulado por mim de "O enigma Lula". Porque, pela complexidade do fenômeno, quem não o decifra – como aconteceu com a direita e com a ultra-esquerda – acaba sendo devorado.

A década – incluindo os dois primeiros anos do governo Dilma, eleita como resultado do sucesso do governo Lula – que foi constituindo o fenômeno mais importante da historia brasileira, junto com os governos do Getúlio , é o objeto de analise neste livro. Uma década em que os governantes – especialmente o Lula – foram contornando os obstáculos enfrentados com soluções concretas, pragmáticas, buscando as vias de menor resistência do modelo neoliberal que se busca superar.

Essa trajetória merece uma reflexão aprofundada – para o que este livro pretende contribuir – pelas formas – sempre novas – que todos os governos progressista assumem.

A série se inicia com a entrevista que o Pablo Gentili e eu fizemos com o Lula para o livro, que tem como título "O necessário, o possível e o impossível). Será seguida pelos seguintes textos:

- O Brasil e seu "entorno estratégico" na primeira metade do século XXI – José Luís Fiori
- Dez anos de política externa – Marco Aurélio Garcia
- Dez anos de política econômica – Nelson Barbosa
- Os anos do povo – Luiz Gonzaga Belluzzo
- Dez anos depois – Jorge Mattoso
- Uma nova classe trabalhadora – Marilena Chaui
- A construção da hegemonia pós-neoliberal – Emir Sader
- Políticas públicas e situação social na primeira década do século XXI
- Desenvolvimento regional brasileiro e políticas públicas federais – Tania Bacelar
- Energia e setor elétrico nos governos Lula e Dilma – Luiz Pinguelli
- A reforma agrária que o governo Lula fez e a que pode ser feita – Bernardo Mançano
- Por que não se avança nas comunicações? – Venício Lima
- A política ambiental na década 2002-2012 – Liszt Vieira e Renado Cader
- Saúde e desenvolvimento – Ana Maria Costa
- A procura da igualdade: dez anos de política educacional no Brasil – Pablo Gentili e Dalila Andrade
- Uma década de avanço em ciência, tecnologia e inovação no Brasil- Sergio Rezende
- Cultura: políticas públicas e novas visibilidades – Glauber Piva
- Um olhar dos trabalhadores: um balanço positivo, uma disputa cotidiana – Artur Henrique
- Dez anos de política para as mulheres: avanços e desafios – Eleonora Menicucci
- Direitos humanos e o fim do esquecimento – Paulo Vannuchi
- Dez anos de promoção da igualdade racial: balanços e desafios
Postado por Emir Sader às 08:31
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Do Blog ContrapontoPIG

Boato sobre Bolsa Família só acontece porque temos três ministérios fracos: Justiça, Comunicação e Secom

Posted: 20 May 2013 12:10 PM PDT

O boato sobre a extinção do Bolsa Família atingiu 12 estados. Milhares de brasileiros (os mais pobres) correram às agências da Caixa com medo de não receberem o benefício.

Dizem que o boato começou na internet. Pode ser. Mas duvide-o-dó que tenha sido espalhado por ela. Aí tem rádios populares, com toda certeza, pois o povão do Bolsa Família só tem computadores, carros e aviões na mensagem distorcida da mídia corporativa.

Esse atrevimento de bolar e botar em execução um plano com esse alcance só acontece porque temos três ministérios fracos, acocorados - o da Justiça, o da Comunicação e a Secretaria de Comunicação, que enche de verba o inimigo que lhe ataca. Três bananas.

A presidenta Dilma que não se engane: esse boato plantado, e que atingiu seu objetivo de provocar pânico, é apenas balão de ensaio do que vem por aí.

Caso ela continue apoiando esses ministérios inoperantes, pode ter a desagradável surpresa de ver adiante um boato como o de que todos devem correr aos bancos porque eles vão quebrar, ou, ainda (vamos ver se assim ela se move), o de sua renúncia, um golpe etc., trazendo caos ao país, sem que nada disso tenha sido detectado pelas agências de inteligência (nas mãos do bananão da Justiça), com apoio das concessionárias de rádio, TV e teles ( nas mãos do bananão da Comunicação) e com as fartas verbas publicitárias do governo (nas mãos da bananona da Secom).

Presidenta, Lula quando chegou à presidência já havia concorrido três vezes. Além disso, percorreu o país com a Caravana da Cidadania, nasceu pobre no interior do nordeste, e virou um grande líder metalúrgico. Sua imagem é conhecida, admirada e está na imaginação e no coração de todos. Lula fala diretamente com o povo. Você, presidenta, ainda não. Grande parte do seu prestígio ainda vem dele, por isso a mídia não se cansa de querer dissociá-los.

Portanto, cuidado. João Goulart, com uma proximidade do movimento sindical imensamente maior que a sua, foi defenestrado com um aviso falso de que havia fugido do país, divulgado pelas rádios e espalhado pelos jornais. O Congresso fez o resto, enquanto os tanques tomavam as ruas.

O boato do fim do Bolsa Família abriu a jaula. Ou a presidenta prende as feras ou pode vir a ser devorada por elas.


Ministra Delaíde: "eu não sou Joaquim Barbosa"

Posted: 20 May 2013 10:48 AM PDT



Joaquim pode ter amargura no coração.
Saiu na revista IstoÉ:

De doméstica a ministra

Ela trabalhou em lavouras e foi empregada na adolescência. Agora, como membro do Tribunal Superior do Trabalho, é figura-chave nas discussões da PEC das domésticas
Izabelle Torres e Josie Jeronimo
TRANSFORMAÇÃO
Delaíde tem nas mãos 12 mil processos e o desejo assumido de ajudar pessoas com biografia semelhante à sua
As discussões envolvendo a PEC das Domésticas, promulgada em abril pelo Congresso, colocaram luz sobre a atuação e a história de vida de uma ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Aos 60 anos, avó de três netos, Delaíde Miranda Arantes trabalhou nas pequenas lavouras do pai no interior de Goiás, foi empregada doméstica na adolescência e se tornou advogada aos 27 anos. No TST desde 2011, ela tem nas mãos 12 mil processos e o desejo assumido de ajudar pessoas com uma biografia semelhante à sua. Transformada em atração nacional depois da aprovação da emenda 72 – que regula o serviço doméstico -, seu gabinete virou um ponto de encontro de parlamentares, lideranças sindicais e assessores do Ministério do Trabalho interessados em debater a regulamentação da proposta. Na semana passada, entre uma audiência e outra, a ministra deu a seguinte entrevista para ISTOÉ:
ISTOÉ – A sra. foi empregada doméstica e ascendeu na carreira jurídica, em uma trajetória de superação que lembra a do presidente do STF, Joaquim Barbosa. Como avalia a atuação do ministro?
Delaíde Miranda Arantes – Eu não sou Joaquim Barbosa. Temos essa coincidência de trajetórias, mas não penso como ele. Tenho respeito. E tenho o dever hierárquico de respeito, porque ele comanda o Supremo. Entretanto, ele faz críticas à magistratura que eu não faria, pois não contribuem para alterar nada no Judiciário, especialmente pela forma como ele faz. O presidente do Supremo também critica advogados. Preocupam-me as declarações que ele fez ao ministro Ricardo Lewandowski durante o julgamento do mensalão. Eu não critico um colega que vota diferente de mim. Não acho que tenho esse direito. Eu realmente tenho uma preocupação com a forma como ele fala e como se coloca.
ISTOÉ – Qual o problema desse comportamento?
Delaíde – A impressão que tenho é que o presidente do STF pode ter amargura no coração. Às vezes faz discursos duros contra tentativas de defesa de réus. A gente não sabe por que faz isso. Quem sabe Freud possa explicar.
ISTOÉ – A sra. tem alguma amargura pelo sofrimento que passou?
Delaíde – Nenhuma. Sou liberada, meu coração é livre. Quando me formei em direito, minha carteira foi assinada por um sindicato de trabalhadores com um salário bem pequeno. Fui fazer um cadastro para comprar roupa a crédito e a moça falou: "Olha quanto ela ganha, por isso eu não estudo." Uma vez fui arrumar emprego em Goiânia e uma das moças que moravam comigo numa república disse que eu não poderia trabalhar em escritório porque não tinha roupas. Na verdade, eu tinha duas roupas, dava para enganar. Um dia usava uma. No outro, a outra.
ISTOÉ – Seu passado como empregada doméstica a transformou em uma interlocutora de diversos setores nas discussões sobre a PEC 72. Como a sra. vê essas discussões?
Delaíde – A discussão é saudável. O Congresso está preocupado com a multa de 40% em caso de demissão. Faz sentido. Uma empresa tem uma rubrica financeira para as despesas trabalhistas. Quando o empregador é uma pessoa física, isso fica mais complicado. É importante pensar na criação de um fundo com participação do poder público, mas não tenho uma fórmula. Haverá uma solução e acho que ela não demora.
ISTOÉ – Os conflitos gerados pela PEC vão inundar a Justiça?
Delaíde – Em 1988, milhares de empresas disseram que iriam à falência em função de alguns direitos trabalhistas. Agora não temos empresas reclamando, mas empregadores dizendo que não podem mais ter empregadas, que não vai ser possível suportar. Mas o ônus não é tão grande. Está havendo um superdimensionamento. O ponto principal é tomar cuidado para não criar condições de questionamentos judiciais em demasia, em especial quanto às horas extras. O resto ainda será discutido. Aposto muito no diálogo entre empregada e empregador.
ISTOÉ – A PEC está sendo criticada porque foi aprovada sem prazo para regulamentação e sem recursos para cursos de profissionalização. A sra. concorda?
Delaíde – Considero que o apoio de políticas públicas será fundamental. Será necessário abrir creches, escolas infantis de tempo integral e até criar uma política de incentivo para a aquisição de casa própria para empregados domésticos.
ISTOÉ – Mas o governo não está conseguindo sequer cumprir as metas de construção de creches anunciadas antes da PEC…
Delaíde – Esta é uma demanda de muitos anos. Não é possível fazer tudo ao mesmo tempo. Acho que o setor privado terá que ajudar. Não é possível imaginar que só o setor público dará vazão a essa demanda.
ISTOÉ – A PEC é eleitoreira?
Delaíde – Na minha opinião, pode ter um componente desse tipo. Todo avanço social, em tese, rende votos. Não tem como se aprovar nada no campo social ou previ­denciário que não se transforme de alguma forma em voto. Mas uma eleição é mais complexa e isso não vira voto diretamente. Quando for votar, a empregada não vai escolher alguém apenas porque aprovou uma emenda. Se houver vantagem eleitoral, será indireta.
MÉRITO
Delaíde nunca foi petista, mas admira o trabalho de Lula no governo
ISTOÉ – A Justiça do Trabalho mudou de perfil nos últimos anos?
Delaíde – Não há dúvida. É uma mudança que reflete as transformações recentes do Brasil. Elas permitiram que uma antiga empregada doméstica, como eu, fosse nomeada ministra do TST. Há alguns anos, isso seria quase impossível. Mas hoje somos um País preocupado com a pobreza. Isso se reflete no trabalho da Justiça e amplia o leque de quem conhece seus direitos e busca por eles. O Brasil presidido por um metalúrgico e depois por uma mulher não é o mesmo País de antes.
ISTOÉ – A sra. é petista?
Delaíde – Nunca fui petista, mas fui comunista por mais de 20 anos. Era uma militante de base do PCdoB, com um papel secundário no partido. Fui diretora da OAB, da associação dos advogados trabalhistas de Goiás e até hoje estou filiada à associação das mulheres de carreira jurídica. Eu me desfiliei para atender à lei da magistratura nacional. Também me desvinculei porque gosto de ser séria em tudo o que faço.

América Latina vive uma batalha midiática sem precedentes

Posted: 20 May 2013 10:43 AM PDT

http://imagens.extra.com.br/Control/ArquivoExibir.aspx?IdArquivo=4580566 
"Pela primeira vez no continente, políticas que reestruturam os sistemas de comunicação prosperam nas agendas públicas. É uma tentativa de superar a histórica letargia do Estado diante da avassaladora concentração das indústrias de informação e entretenimento nas mãos de um reduzido número de corporações, quase sempre pertencentes a dinastias familiares". A afirmação é de Dênis de Moraes, autor do livro recém-lançado pela Mauad Vozes abertas da América Latina: Estado, políticas públicas e democratização da comunicação. Na entrevista que concedeu por e-mail para a IHU On-Line sobre a obra, ele declara que "a chamada grande imprensa é a primeira a faltar com isenção e neutralidade quando intenta orientar ideologicamente os leitores, em editoriais e artigos; quando adota juízos particulares para selecionar, tratar e hierarquizar as informações; quando exerce controle sobre o que vai ser difundido, restringindo, silenciando ou amplificando questões e pontos de vista; quando nos diz quais são os escândalos, as crises, os banhos de sangue e as tragédias que devem ser conhecidos, discutidos, aceitos, rejeitados ou tolerados; quando espetaculariza situações e até guerras e atentados, seja para despertar comoção e adesão, seja para infundir ódio e preconceito, ou mesmo para naturalizar desigualdades; e ainda quando descontextualiza e isola as notícias de suas causas ou consequências históricas, políticas e culturais". E conclui: "o prosseguimento das transformações em curso na América Latina dependerá, fundamentalmente, de vontade política permanente e de uma sólida sustentação popular às iniciativas democratizadoras de governos progressistas".
Dênis de Moraes, (foto ao lado), é professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense, pesquisador do CNPq e da Faperj, autor e organizador de vários livros, entre os quais Mutações do visível: da comunicação de massa à comunicação em rede (Rio de Janeiro: Pão e Rosas Editora, 2010), A batalha da mídia (Rio de Janeiro: Pão e Rosas Editora, 2009), Sociedade midiatizada (Rio de Janeiro: Mauad, 2006) e Por uma outra comunicação (Rio de Janeiro: Record, 2003).
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Que relações podem ser estabelecidas entre as novas ações comunicacionais e os reordenamentos políticos, econômicos e socioculturais promovidos por "governos eleitos com as bandeiras da justiça social e da inclusão das massas nos processos de desenvolvimento"?
Dênis de Moraes – O debate sobre a participação do poder público nos sistemas de comunicação da América Latina ganhou ímpeto com o consenso estabelecido entre governos progressistas quanto à importância de se fortalecer a pluralidade e facilitar o acesso dos cidadãos à informação, ao conhecimento e às tecnologias. Pela primeira vez no subcontinente, políticas que reestruturam os sistemas de comunicação prosperam nas agendas públicas. É uma tentativa de superar a histórica letargia do Estado diante da avassaladora concentração das indústrias de informação e entretenimento nas mãos de um reduzido número de corporações, quase sempre pertencentes a dinastias familiares. As pretensões monopólicas foram beneficiadas por legislações omissas ou complacentes e pela adesão de sucessivos governos às doxas neoliberais do "Estado mínimo" e do "máximo de mercado".
O que governos progressistas almejam agora são intervenções que, mesmo quando limitadas ou parciais, diversifiquem os meios de comunicação. Tornam-se essenciais a discussão e a fixação de critérios e parâmetros de interesse social para a definição das linhas gerais de programação das empresas concessionárias de rádio e televisão, bem como a renovação de marcos regulatórios para as outorgas de canais; a descentralização dos meios de veiculação; o fomento ao audiovisual independente; o estabelecimento de cotas de produção, distribuição e exibição de conteúdos nacionais nos cinemas e nas televisões aberta e paga; e a integração cultural em bases cooperativas.
O fato alentador, na América Latina, é a conversão de algumas dessas premissas em fontes inspiradoras de políticas públicas. Há uma série de coincidências nos modos de repensar a atuação do Estado, a começar pelo entendimento de que as questões comunicacionais dizem respeito, na maioria das vezes, aos interesses coletivos. Não podem restringir-se a vontades particulares ou corporativas, pois envolvem múltiplos pontos de vista. Cabe ao Estado um papel regulador, harmonizando anseios e zelando pelos direitos à informação e à diversidade cultural. Também existe consenso quanto à importância de se repor o papel do Estado como articulador e gestor de plataformas de comunicação e como fomentador de espaços autônomos de expressão no seio da sociedade civil, evitando-se que os canais informativos e de entretenimento fiquem concentrados no setor privado.
IHU On-Line – Quais as principais mudanças nos sistemas de comunicação na América Latina?
Dênis de Moraes – As providências antimonopólicas variam de país para país, refletindo peculiaridades socioculturais e correlações de força específicas de cada cenário político. O bloco mais ativo é formado por Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina, cujos governos são ostensivos na rejeição ao monopólio privado da mídia e ao seu desmedido predomínio na vida social. Entre as medidas que vêm sendo tomadas, devemos destacar as novas legislações para a radiodifusão sob concessão pública, a fim de coibir a concentração dos setores de rádio e televisão nas mãos de poucos grupos privados. As disposições legais visam assegurar condições equânimes em termos de acesso, participação e representatividade nos sistemas de radiodifusão, para que haja equilíbrio nas prerrogativas de atuação entre três instâncias envolvidas: o próprio Estado (com serviço público de qualidade e diversificado), o setor privado (com fins lucrativos e responsabilidades sociais bem definidas) e a sociedade civil (movimentos sociais, comunitários e étnicos, universidades, associações profissionais, produtores independentes, etc.).
Um exemplo a ser seguido é o da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, da Argentina, sancionada pela presidenta Cristina Kirchner em 10 de outubro de 2009. Segundo o Comitê para a Liberdade de Expressão da Unesco, é uma das legislações antimonopólicas mais avançadas do mundo. Trata-se de um marco regulatório abrangente para a comunicação midiática, incluindo convergência digital entre TV a cabo, telefonia e internet, e um regime de outorgas em condições equitativas e não discriminatórias, impedindo a concentração de canais de TV aberta e paga e rádio AM e FM por grupos midiáticos, além de determinar que nenhuma concessionária de rádio e TV pode ter uma área de cobertura que ultrapasse 35% da população do país. Ainda em 2011, a agência reguladora do audiovisual, criada pela lei, promoverá, por editais públicos, a licitação de nada menos de 110 canais digitais de televisão aberta, em todo o país, destinados a setores sociais e comunitários sem fins lucrativos.
Têm havido ainda progressos consideráveis em termos de reconhecimento legal da radiodifusão comunitária como um dos instrumentos de expressão dos setores sociais e populares, sobretudo em países como Uruguai, Bolívia, Venezuela, Paraguai e Equador.
É importante mencionar outras ações governamentais, em andamento ou planejadas, tais como apoios institucionais a meios alternativos e comunitários, fomento ao audiovisual independente e à produção cultural nacional, reorganização da comunicação estatal e fortalecimento da cooperação regional em moldes não mercantis.
Para tentar se contrapor às sistemáticas campanhas opositoras da mídia comercial, os governos de Venezuela, Equador, Bolívia e Paraguai estão ampliando seus sistemas de comunicação, lançando jornais diários ou semanais, com preços simbólicos, para divulgar suas realizações e expor seus pontos de vistas, tendo como público-alvo leitores das classes populares, que, por razões econômicas e culturais, geralmente têm poucas oportunidades de acesso a fontes diversificadas de informação. No plano televisivo, merecem ser lembradas as experiências promissoras de canais estatais de televisão educativa e cultural, como Encuentro (Argentina), Vive (Venezuela) e EcuadorTV, além do canal multiestatal Telesur (que tem, entre seus acionistas, os governos de Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina, Cuba e Nicarágua). Nesse sentido, há governos latino-americanos que se tornam operadores de mídia, sem fins lucrativos, com o propósito de ampliar seus espaços de veiculação e de interferência junto à opinião pública, mesmo que sejam muito desiguais as condições de concorrência com o poder da mídia comercial.
IHU On-Line – Quais os principais obstáculos para que esse processo de democratização da comunicação prospere na América Latina?
Dênis de Moraes – A América Latina vive uma batalha midiática sem precedentes, em função das resistências e tensões patrocinadas por corporações midiáticas contra as medidas que governos progressistas têm procurado implementar para tentar democratizar os sistemas de comunicação. As campanhas opositoras da mídia denunciam "ameaças à liberdade de expressão" que estariam sendo praticadas por governos progressistas, sempre que decidem instituir legislações antimonopólicas. O propósito, deliberado, mas não assumido publicamente, dessa argumentação facciosa é impedir um convencimento mais amplo em torno da necessidade de garantir diversidade informativa e cultural.
Editoriais falam em hipotéticos riscos de "censura" e "dirigismo estatal". Ora, certos grupos midiáticos que os publicam não têm autoridade moral e ética para fazê-lo. Com honrosas exceções, a chamada grande imprensa é a primeira a faltar com isenção e neutralidade quando intenta orientar ideologicamente os leitores, em editoriais e artigos; quando adota juízos particulares para selecionar, tratar e hierarquizar as informações; quando exerce controle sobre o que vai ser difundido, restringindo, silenciando ou amplificando questões e pontos de vista; quando nos diz quais são os escândalos, as crises, os banhos de sangue e as tragédias que devem ser conhecidos, discutidos, aceitos, rejeitados ou tolerados; quando espetaculariza situações e até guerras e atentados, seja para despertar comoção e adesão, seja para infundir ódio e preconceito, ou mesmo para naturalizar desigualdades; e ainda quando descontextualiza e isola as notícias de suas causas ou consequências históricas, políticas e culturais.
O jurista Fábio Konder Comparato  foi lúcido e preciso ao salientar que o conceito de liberdade de expressão está indissociavelmente vinculado aos direitos públicos e às aspirações coletivas, sem qualquer subordinação a interesses privados ou ambições particulares. Na verdade, qualquer modificação que possa afetar as receitas dos grupos midiáticos com as joias da coroa – as licenças de canais de rádio e televisão – é rechaçada pela violência discursiva dos grupos midiáticos. Como se as outorgas de radiodifusão fossem propriedades exclusivas, quando, apenas, são concessões do poder público, com prazo de validade fixado em lei, sendo renováveis ou não. É uma batalha difícil de ser travada, porque os governos progressistas não dispõem da potência de difusão dos conglomerados privados, nem a influência social daí decorrente.
O prosseguimento das transformações em curso na América Latina dependerá, fundamentalmente, de vontade política permanente e de uma sólida sustentação popular às iniciativas democratizadoras de governos progressistas. Os instrumentos legais que podem viabilizar o reequilíbrio e a descentralização dos sistemas de comunicação são indispensáveis, mas as mudanças dependem de um leque de ações coordenadas e permanentes, e não apenas da letra de forma jurídica. Até porque não adianta ter princípios gerais democráticos se não houver a determinação política de governantes de fazer valer normas, regulamentações e procedimentos que garantam a sua aplicação. Além de leis que impeçam práticas monopólicas, uma nova feição dos sistemas de comunicação depende de políticas públicas consistentes, debatidas e formuladas em sintonia com anseios de segmentos reivindicantes da sociedade civil.
IHU On-Line – Como o senhor qualifica, de modo geral, as políticas públicas na área da comunicação no Brasil? Quais as principais urgências e os maiores desafios?
Dênis de Moraes – A legislação de radiodifusão brasileira continua sendo uma das mais anacrônicas da América Latina. Até hoje, não foram regulamentados os artigos 220 e 221 da Constituição promulgada em 5 de outubro de 1988, que, respectivamente, impedem monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação de massa (art. 220, § 5º) e asseguram preferência, na produção e programação das emissoras de rádio e televisão, a "finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas", além da "promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação" (art. 221, I e II). O imobilismo dos sucessivos governos chega a ser alarmante. As políticas públicas de comunicação, quando existem, são absolutamente tímidas, limitadas, fragmentadas e desencontradas. Não há uma visão estratégica, por parte do poder público, sobre o estratégico campo da comunicação de massa. Isso é grave porque as políticas públicas são indispensáveis para a afirmação do pluralismo, como também para definir o que deve ser público e o que pode ser privado, resguardando o interesse coletivo frente às ambições particulares.
As consequências do imobilismo são de várias ordens. Persiste o coronelismo eletrônico (concessões diretas ou indiretas de licenças de rádio e televisão a parlamentares e políticos profissionais). Entidades que defendem a democratização da comunicação frequentemente protestam contra o fechamento de rádios comunitárias, com a apreensão, autorizada pela Anatel ou por mandados judiciais, de equipamentos pela Polícia Federal e o indiciamento dos responsáveis com base em dispositivos ultrapassados do Código Brasileiro de Telecomunicações (1962) e da Lei Geral de Telecomunicações (1997). Torçamos para que a presidenta Dilma Rousseff leve adiante o Plano Nacional de Outorgas para Rádios Comunitárias, lançado por ela em março de 2011 com o objetivo de tornar mais ágil o processo de autorização das emissoras e dar mais transparência aos trâmites exigidos.
De maneira geral, tem-se a percepção de que os governos se omitem em relação ao grave problema da concentração monopólica da mídia, por receio de contrariar os grandes grupos privados que controlam, há décadas, o setor.
Não é por falta de diagnósticos abrangentes e de proposições consequentes que não se renova o sistema de mídia do Brasil. A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro de 2009 com a expressiva participação de delegados escolhidos por entidades da sociedade civil, pelo empresariado e pelo próprio governo, foi um marco histórico em termos de esclarecimento e discussão pública das questões comunicacionais, tendo sido precedida por uma série de conferências estaduais e municipais. A Confecom definiu os temas prioritários que devem ser enfrentados pelo poder público para a democratização da comunicação no país. E, no entanto, um ano e meio depois, a imensa maioria das 633 proposições da Conferência, ao que se sabe, ainda não foi incorporada à ação governamental.
IHU On-Line – Quais os principais impasses que impedem a real democratização da comunicação em nosso país?
Dênis de Moraes – Historicamente, tem faltado vontade política à Presidência da República e a uma parte ponderável do Congresso Nacional para assumir a causa urgente da democratização da comunicação. É uma lástima que, nesse campo, o Brasil esteja na vanguarda do atraso na América Latina. Basta olhar a maioria dos países vizinhos para verificarmos como o nosso país ficou para trás, nos últimos anos, em termos de providências governamentais em prol da diversidade informativa e cultural. Espero que a presidenta Dilma rompa com a inércia de seus antecessores e demonstre vontade política e coragem para promover mudanças significativas no atual sistema de comunicação, a partir de consultas aos setores da sociedade civil envolvidos na questão. Dilma poderia inspirar-se no processo participativo que a presidenta Cristina Kirchner liderou na Argentina, com vistas à elaboração da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual. Cristina ouviu, em audiências públicas na Casa Rosada, as avaliações e reivindicações de representantes das centrais sindicais, das associações profissionais e comunitárias, da Igreja, das universidades, dos organismos de direitos humanos, do empresariado da mídia e da Coalizão por uma Radiodifusão Democrática, entre outros participantes. Vários pleitos apresentados à presidenta foram incorporados ao anteprojeto, depois convertido em lei pelo Congresso, com apoio da maioria parlamentar governista. E tudo isso enfrentando as fortes pressões e resistências dos grupos midiáticos e seus aliados. Cristina não recuou em momento algum.
IHU On-Line – Em que sentido a obra de Eduardo Galeano lhe inspirou para o livro em questão?
Dênis de Moraes – O título de meu livro, intencionalmente, inspira-se no clássico do mestre Eduardo Galeano, As veias abertas da América Latina, escrito na sombria era das ditaduras militares, na década de 1970. Galeano aludia aos contrastes de uma região com ricas identidades e tradições culturais, porém assolada pelas clamorosas desigualdades que vicejam na engrenagem universal do capitalismo e vítima de dois ciclos do colonialismo mais deletério. O primeiro representado pela pilhagem de suas matérias-primas e riquezas naturais; o segundo, sem que o primeiro tenha desaparecido por completo, marcado por privatizações e corrupções de toda ordem, que fazem vibrar os mecanismos da espoliação. Tudo isso, enfatizava Galeano, para que "a injustiça continue sendo injusta e a fome faminta". Quarenta anos depois, ainda que desigualdades e injustiças sociais persistam, em vários países notam-se progressos no combate à pobreza e à miséria, além de esforços para que as vozes historicamente silenciadas pela mídia comercial e pelas elites dominantes possam se expressar na cena pública, em defesa de suas aspirações e necessidades. Mais do que nunca, é preciso liberar o que os discursos hegemônicos desejam silenciar ou neutralizar: a emergência de outras vozes, portadoras de outras visões de mundo e valores. Após décadas de domínio do pensamento único neoliberal, é necessário entender que as novas vozes abertas que despontam no continente podem ser a base da quebra da dominação secular e da recuperação e multiplicação de bens e sonhos que lhes foram historicamente usurpados.
Graziela Wolfart

Supremo torra dinheiro público com mordomias

Posted: 20 May 2013 09:23 AM PDT

Supremo paga voos para mulheres de ministros e viagens no período de férias
Estadão

O Supremo Tribunal Federal (STF) reproduz hábitos que costumam ser questionados em outros poderes sobre o uso de recursos públicos para despesas com passagens aéreas. Levantamento feito pelo Estado com base em dados oficiais publicados no site da Corte, conforme determina a Lei de Acesso à Informação, mostra que ministros usaram estes recursos, no período entre 2009 e 2012, para realizar voos internacionais com suas mulheres, viagens durante o período de férias no Judiciário, chamado de recesso forense, e de retorno para seus Estados de origem.

Veja também:
Barbosa usou passagens quando estava de licença
O total gasto em passagens para ministros do STF e suas mulheres em quatro anos foi de R$ 2,2 milhões - a Corte informou não ter sistematizado os dados de anos anteriores. A maior parte (R$ 1,5 milhão) foi usada para viagens internacionais. De 2009 a 2012, o Supremo destinou R$ 608 mil para a compra de bilhetes aéreos para as esposas de cinco ministros: Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski - ainda integrantes da Corte -, além de Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Eros Grau, hoje aposentados.
O pagamento de passagens aéreas a dependentes de ministros é permitido, em viagens internacionais, por uma resolução de 2010, baseada em julgamento de um processo administrativo no ano anterior. O ato diz que as passagens devem ser de primeira classe e que esse tipo de despesa deve ser arcado pela Corte quando a presença do parente for "indispensável" para o evento do qual o ministro participará. No entanto, o Supremo afirma que, quando o ministro viaja ao exterior representando a Corte, não precisa dar justificativa para ser acompanhado da mulher.
No período divulgado pelo STF, de 2009 a 2012, as mulheres dos cinco ministros e ex-ministros mencionados realizaram 39 viagens. Dessas, 31 foram para o exterior.
As passagens incluem destinos famosos na Europa, como Veneza (Itália), Paris (França), Lisboa (Paris) e Moscou (Rússia), e Washington, nos Estados Unidos. A lista também inclui cidades na África - Cairo (Egito) e Cidade do Cabo (África do Sul) - e na Ásia (a indiana Nova Délhi e Pequim, na China).
As viagens realizadas pelos ministros são a título de representação da Corte, fazendo com que o maior número seja dos magistrados que ocupam a presidência e a vice-presidência da Corte.
Recesso. Os ministros também usaram passagens pagas com dinheiro público durante o recesso, quando estão de férias. Foram R$ 259,5 mil gastos em viagens nacionais e internacionais realizadas nesses períodos. Não entram na conta passagens emitidas para presidentes e vice-presidentes do tribunal, que atuam em regime de plantão durante os recessos.
O Supremo informou que, em 2005, foi formalizada a existência de uma cota de passagens aéreas para viagens nacionais dos ministros. A fixação do valor teve como base a realização de um deslocamento mensal para o Estado de origem do ministro. A Corte ressaltou que, como a cota tem valor fixo, o magistrado pode realizar mais viagens e para outros destinos com esse montante. O tribunal, porém, não informou à reportagem qual é esse valor.
O atual vice-presidente do Supremo foi quem mais gastou em viagens nos recessos do período de 2009 a 2012. Ricardo Lewandowski usou R$ 43 mil nesses anos. Os ministros Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Rosa Weber também usaram bilhetes aéreos durante o período de recesso, assim como os ex-ministros Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Eros Grau.
Estados. Praticamente todos os magistrados da Corte, atuais e já aposentados, usaram passagens do STF para retornar a seus Estados de origem. Os ministros podem exercer o cargo até completar 70 anos e não têm bases eleitorais, justificativa dada no Congresso para esse tipo de gasto. São Paulo e Rio são os destinos das viagens da maioria, como Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux. Porto Alegre é o principal destino de Rosa Weber, assim como Belo Horizonte costuma aparecer nos gastos de Cármen Lúcia.
Entre os ex-ministros há diversos deslocamentos de Carlos Ayres Britto para Aracaju (SE), de Cezar Peluso para São Paulo e de Eros Grau para Belo Horizonte e São João Del-Rei, cidades próximas a Tiradentes, onde possui uma casa.

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Leia mais em: Blog Sujo
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Feirão da Casa Própria movimenta mais de R$ 1 bilhão em Brasília

Posted: 20 May 2013 08:50 AM PDT


Kelly Oliveira, Agência Brasil
 
"O 9º Feirão Caixa da Casa Própria, realizado de sexta-feira (17) a domingo (19) em Brasília, movimentou R$ 1,131 bilhão, entre contratos (6.933) assinados e encaminhados. Mais de 34 mil pessoas passaram pelo feirão.
Segundo a Caixa, no eventoforam oferecidos mais de 10.400 imóveis, distribuídos no Distrito Federal e Entorno. Neste ano, o visitante teve como opção de compra mais de 7.200 imóveis novos ou na planta e mais de 3.200 usados.
O feirão vai passar por mais seis capitais até o dia 16 de junho. De 24 a 26 de maio, será realizado em Belo Horizonte, Porto Alegre e Florianópolis. De 14 a 16 de junho, será a vez de Belém, Campinas e do Recife."
 
Ainda do Blog BRASIL! BRASIL! 

Charge do Bessinha

Posted: 20 May 2013 08:37 AM PDT

Aécio usará tempo do PSDB na TV para fazer campanha antecipada a Presidência

Posted: 20 May 2013 08:34 AM PDT


 Com o discurso de que "não será fácil" desalojar o PT do poder, o senador Aécio Neves (MG) assumiu a presidência do PSDB fazendo uma forte defesa do legado do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) - incluindo  as  privatizações. Em meio a ataques aos governos Lula e Dilma Rousseff, Aécio  iniciou sua candidatura à Presidência em 2014.O presidente do MD, deputado Roberto Freire (PE), participou da convenção tucana, assim como o presidente do DEM, senador José Agripino (RN).

 Os discursos de união na convenção nacional do partido, no sábado, em Brasília, não conseguiram encobrir sinais de tensões internas com a consolidação do mineiro como pré-candidato ao Planalto em 2014.

Na plateia da convenção tucana estavam os dois últimos candidatos do PSDB à Presidência, Serra (2002 e 2010) e Alckmin (2006), cujas campanhas procuraram esconder FHC. Mais tarde, em carta que divulgou para o partido, Aécio fez não só uma defesa do legado do ex-presidente, mas um mea-culpa: "Erramos por não ter defendido, juntos, todo o partido, com vigor e convicção devidos, a grande obra realizada pelo PSDB".

O tucano falou  sem meias palavras "Somos o partido das privatizações que tão bem fizeram ao Brasil".

Na última década, nenhum tucano com aspirações nacionais defendeu, de forma aberta, as privatizações.
Aécio quer se tornar popular
Com os olhos voltados para os votos  das classes C e D, o  candidato a presidência Aécio Neves  começa a estrelar esta semana a propaganda partidária nacional do PSDB. O primeiro objetivo do novo presidente do PSDB  é tornar-se mais conhecido do público nacional. Pesquisas recentes mostram que cerca de 40% do eleitorado não conhecem o mineiro, situação que se agrava nas classes mais pobres e no interior do país.
A estratégia foi dividida em duas partes. Nesta semana, a partir de amanhã, Aécio começa a aparecer em pequenos comerciais de 30 segundos, conversando com pessoas comuns sobre economia doméstica. O foco dos tucanos é minimizar duas fragilidades do PSDB: as percepções públicas de que o partido não dialoga com o povo e de que suas políticas não tratam do dia a dia da população.
A segunda parte da estratégia de comunicação aparecerá no programa partidário do dia 30. Durante dez minutos, Aécio fará uma viagem por várias cidades de Minas Gerais, mais uma vez conversando com a população e mostrando como o governo mineiro, que ele ocupou entre 2003 e 2010, ajudou a resolver problemas.  Aécio só não será a única estrela tucana em São Paulo, onde o governador Geraldo Alckmin também aparecerá na propaganda."Aécio diz que a estratégia é mostrar que o PSDB não é partido de elite como pensam"
Números desmente Aécio
No jornal tucano Folha:
Após dez anos de gestão do PSDB em Minas Gerais, ao menos duas bandeiras do partido sofrem desgaste: o combate à desigualdade regional e à criminalidade. 
Enquanto o fosso entre regiões ricas e pobres do Estado não se reduziu, a violência cresce desde 2010, sobretudo nas grandes cidades. 
A participação das regiões menos desenvolvidas no PIB ficou estagnada ou diminuiu. A participação do norte se manteve em 4% de 2002 a 2009 e caiu para 3,8%. No Jequitinhonha/Mucuri, foi de 1,9% para 1,8%. 
"Tais evidências sinalizam a grande desigualdade em termos de desenvolvimento econômico que prevalece em Minas", apontou o Tribunal de Contas do Estado sobre as contas do governo de 2011.
Violência
Na segurança, a redução da violência alcançada sob Aécio sofreu recuo significativo. A taxa média mensal de crimes violentos por cem mil habitantes caiu de 45 em 2005 para 20,8 em 2010. Mas, no mês passado, chegou a 36,4. 
A divulgação de estatísticas criminais foi interrompida em 2011, quando os dados cresciam. Anastasia trocou a cúpula da Defesa, mas o problema persiste: crimes violentos subiram 19% no primeiro quadrimestre de 2013, ante igual período de 2012.
Por: Helena™0 Comentários  
 

Gerson Carneiro: Quadrilha drummoniana

Posted: 20 May 2013 08:31 AM PDT


Caetano Veloso que defende Marina  que desculpa  Feliciano que é amigo de Marcos Pereira.
Quem é o dono dos braços brancos por trás do Caetano, que não entrou na história?
Nota do Maria Frô: Pena que não há nenhuma poesia na relativização do Estado Laico. Eu colocaria outros políticos e partidos nesta quadrilha sem poesia.
Leia também:

Mordomias aéreas abalam a imagem do STF

Posted: 20 May 2013 08:25 AM PDT


"Em quatro anos, presidente e ministros do STF gastaram R$ 2,2 milhões em recursos públicos para realizar voos internacionais com suas mulheres, em viagens durante o período de férias no Judiciário e de retorno para seus Estados de origem; em períodos nos quais estava licenciado do tribunal em razão de problemas de saúde, Barbosa fez 19 viagens; eles também têm direito a diárias de cerca de R$ 1 mil para gastos suplementares
Brasil 247
A sumidade máxima do Judiciário brasileiro tem gozado de verdadeiras regalias com o uso de recursos públicos. Tudo sob respaldo da lei, mas com práticas bem questionáveis em outros poderes. Segundo um levantamento feito pelo Estadão, com base em dados oficiais publicados no site da Corte, Joaquim Barbosa e outros ministros do Supremo Tribunal Federal usaram recursos, no período entre 2009 e 2012, para realizar voos internacionais com suas mulheres, em viagens durante o período de férias no Judiciário, chamado de recesso forense, e em de retorno para seus Estados de origem.

Em quatro anos, as mordomias custaram R$ 2,2 milhões aos cofres públicos. De 2009 a 2012, o Supremo destinou R$ 608 mil para a compra de bilhetes aéreos para as esposas de cinco ministros, em 39 viagens: Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski - ainda integrantes da Corte -, além de Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Eros Grau, hoje aposentados."
Matéria Completa, ::AQUI::

 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Nota zero para o Mais Você

Posted: 20 May 2013 08:44 AM PDT



Rodolpho Motta Lima, Direto da Redação

"Hoje, optei por um mosaico de assuntos. Peço, antecipadamente, desculpas pelo tom irônico , nada jornalístico, no tratamento de alguns deles. Mas é irresistível...
No paraíso democrático americano...
Na terra do "tea party", das prisões perpétuas sem julgamento, das justificativas para atos de tortura, dos voos não tripulados que assassinam inocentes , a democracia continua impondo seus valores... O episódio mais recentes diz respeito à apropriação secreta , pelo Departamento de Justiça americano, de registros telefônicos da agência Associated Press e seus jornalistas, sob o pretexto de atuar em nome da "proteção da segurança nacional". Fico imaginando se isso ocorresse em nosso país...

Aabertura dos portos em ações entre amigos...
Não sou especialista na questão, a ponto de defender esta ou aquela solução para a modernização e adequação dos portos brasileiros às necessidades do país. Mas, quando se lê que, no nosso Congresso, a votação da MP dos Portos foi dificultada em função dos divergentes interesses dos agroprodutores, do grupo Gerdau, da empresa Odebrecht, de Eike Batista, do banqueiro Daniel Dantas (!), do grupo Libra, da Transpetro e da Força Sindical, todos fortemente representados no poder legislativo, a pergunta é inevitável...Quem, dentre os parlamentares, sobra para defender os interesses do povo, que elegeu todos eles? A impressão que dá é que a picaretagem não está mais limitada ao número 300... E tem gente que acha fácil governar um país assim, sem fazer concessões. Alguém pode me dizer como fazer isso? Alguém já conseguiu fazer isso nos tempos recentes da nossa política? Por razões óbvias, não vale exemplificar com a ditadura torturadora e assassina...
O país, finalmente, se orgulha do seu Judiciário...
Demorou, mas podemos agora ostentar, para o mundo inteiro, a integridade do poder judiciário que, com o mensalão , colocou a nu um "monumental esquema" de corrupção para votar algumas leis favoráveis ao governo. É claro que, em termos numéricos (R$) , ele perde disparado para as aventuras do Cachoeira e seus asseclas , para a Privataria Tucana do livro do Amaury Ribeiro Jr. , para o processo de mudança da constituição para garantir a reeleição presidencial (quantos "projetos governamentais" foram então garantidos?). Principalmente se ficar claro que não houve o uso de dinheiro público (Visanet não é Banco do Brasil) alegado para algumas condenações. Mas, como ninguém é de ferro, não devemos exigir tanta integridade assim. Agradeçamos aos céus que, pelo menos, sejam apurados e julgados apenas os casos de falcatruas (verdadeiras ou supostas) que a nossa insuspeita mídia resolva promover...
Programação da tevê aberta: um magnífico exemplo do padrão de qualidade...
Aqui, eu vou me permitir transcrever palavras da jornalista Patrícia Kogut , de "O Globo", que se especializou em comentar a programação da tevê. Veja o que ela diz, em algumas considerações críticas a propósito de programas da tevê que "a gente vê por aí". Para mim, ainda que raras, vindo de quem vem, são emblemáticas.
"(Nota) 0 – Para o "Mais você", pelo longo tempo dedicado ao batom usado por Cláudia Raia em "Salve Jorge", com direito a entrevista com a maquiadora. Realmente um tema fascinante."
"Tenha você gostado ou não do embate à La David e Golias, não se pode negar que o espancamento vem sendo um recurso muito usado – com relativo sucesso - para fazer subir os números dessa trama" (falando sobre as cenas de violência na novela "Salve Jorge")
"A montagem da tal máquina envolvia frases como "enfia na rosca", "enfia na tarraqueta", "enfia no rabo. (...) Fizeram uma longa cena sobre disenteria e falta de papel higiênico. Com um texto desses, "O Dentista Mascarado" não agrada nem ao publico do recreio da sexta série")
Acho que todos concordam que as observações dispensam comentários adicionais sobre certos objetivos culturais da tevê aberta, na busca do que ela acha que sejam os valores da classe "C"...
Tostines, Marina e os recursos argumentativos...
Há anos, circulou , com grande êxito na mídia, um anúncio dos biscoito Tostines, que colocava para os interlocutores uma questão: "Tostines vende mais porque é fresquinho, ou é fresquinho porque vende mais?" . A peça publicitária, com esse círculo vicioso, pretendia mostrar ao público duas características do produto: a boa qualidade e a aceitação publica. Marina Silva tentou corrigir suas palavras originais, ao dizer que considera "um erro" criticar o pastor-deputado Marcos Feliciano "por ser evangélico", e não por suas ações e atitudes. Mas isso me fez pensar, por tudo que se vê por aí, se o deputado tem ideias absurdas porque é pastor ou é pastor porque tem ideias absurdas....
O verdadeiro glamour de Angelina Jolie...
Num tempo de franca exposição e da busca vulgar da idolatria, num mundo em que "seguidores" não acompanham mais ideologias mas "personalidades" pra lá de vulgares, num cenário de valorização total do físico sobre o espiritual, a atriz americana, confirmando outras atitudes ao longo de sua vida ainda curta, dá ao mundo um exemplo – com a exposição do problema que a levou à mastectomia dupla (com todos os efeitos físicos e emocionais que podemos imaginar) - de como se pode ter "glamour" e conquistar o respeito das pessoas por um tempo bem maior do que os quinze minutos de um corpo bonito..."
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Professor de Lula no sindicato conta como era o aluno Lula nos anos 70

Posted: 20 May 2013 02:30 AM PDT


José Efromovich, hoje dono da Avianca, foi professor de matemática de Lula quando ele estava no sindicato. Ele conta como foi a experiência de dar aula para Lula e como era o curso que ele frequentou. "Foi uma satisfação muito grande ter tido a oportunidade de ter, eventualmente, ensinado alguma coisa a ele", afirma.

A quem interessa o pânico entre os mais pobres?

Posted: 20 May 2013 12:30 AM PDT

: Em 2012, um falso boato sobre o cancelamento das provas do Enem tumultuou as eleições municipais; agora, a mentira diz respeito ao fim do Bolsa Família, o que provocou uma corrida às agências da Caixa em 12 estados brasileiros e obrigou o governo a prestar informações em pleno domingo; será que já começou o terrorismo político de 2014? PF entra no caso
19 de Maio de 2013 às 19:11
247 - Espera-se, da Polícia Federal, uma apuração rigorosa sobre o falso boato de que o programa Bolsa Família, que beneficia 16 milhões de brasileiros, seria encerrado abruptamente. O rumor, que se alastrou pelas redes sociais, chegou a 12 estados, especialmente no Nordeste, e causou tumultos em dezenas de agências da Caixa Econômica Federal, que pagam o benefício.
Ainda não se sabe se foi apenas uma brincadeira de mau gosto ou uma antecipação da guerra política de 2014. Nas eleições municipais de 2012, houve também um falso boato sobre o cancelamento de uma prova do Enem – o que poderia atingir o candidato Fernando Haddad. Na oportunidade, Haddad atribuiu a origem das mentiras a José Serra. "Não entendo como é que alguém com tantos anos de vida pública se dispõe a um jogo tão rasteiro faltando dois dias para a eleição", disse ele.
Leia, abaixo, o noticiário da Agência Brasil sobre a entrevista da ministra Tereza Campello convocada para este domingo:
Ministra pede que população siga o calendário de saques do Bolsa Família
Brasília - A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, fez hoje (19) um apelo para que a população siga o calendário do governo para saque do benefício do Programa Bolsa Família e não procure as agências da Caixa Econômica Federal e dos Correios antes da data.
Para a ministra, o boato de que o programa seria suspenso não prejudica o governo, mas a população. "Não consigo entender o que alguém ganharia [com o boato]. O governo não vai ser prejudicado, pois o Bolsa Família já está consolidado. Esperamos que seja um mal entendido", disse.
A ministra declarou desconhecer relatos de usuários nas redes sociais que dizem ter conseguido sacar o benefício antes da data  e que demonstraram temor de que isso sinalizasse uma interrupção futura do programa.
"Se a pessoa conseguiu sacar antes, é mais um motivo para não se preocupar, pois o dinheiro estava lá". Segundo Tereza Campello, os recursos para o pagamento dos benefícios estão garantidos, mas é preciso obedecer ao cronograma. "Começamos a pagar sexta-feira [17], como previsto, e amanhã [20] segue normalmente", disse.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal abra inquérito para apurar a origem do boato sobre a suspensão do Bolsa Família.
Segundo a ministra, a presidenta Dilma Rousseff está monitorando o assunto e sua principal preocupação é que as famílias sejam tranquilizadas quanto à continuidade do pagamento do benefício.
O Bolsa Família completará dez anos em outubro deste ano e, atualmente, atende a 13,8 milhões de famílias e a 50 milhões de pessoas. De acordo com Tereza Campello, no início da gestão de Dilma Rousseff o orçamento do programa era R$ 14 bilhões e saltou para os R$ 24 bilhões previstos para 2013. "É um programa que nunca foi contingenciado", declarou.
Um levantamento da Caixa Econômica Federal mostra que na região Nordeste houve tumulto para tentativa de saque em nove agências de Alagoas, 15 da Bahia, 14 de Pernambuco, 18 da Paraíba, 34 do Ceará, 8 do Piauí e 13 do Maranhão.
Segundo o banco, foi registrada confusão ainda no Rio Grande do Norte e em Sergipe. Até o momento, não foi divulgado o balanço em outras regiões. Mais cedo, a Presidência da República havia relatado também corrida de beneficiários a agências da Paraíba, do Amazonas e do Rio de Janeiro. 
E também a notícia sobre o pedido de inquérito feito pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, à Polícia Federal:
Polícia Federal vai investigar boato sobre suspensão do Bolsa Família
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal abra inquérito para apurar a origem do boato sobre a suspensão do Programa Bolsa Família, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
A informação falsa de que só seria possível sacar o benefício até ontem (18) levou muitas pessoas às agências da Caixa Econômica Federal e dos Correios. A Presidência da República detectou a informação em estados como a Paraíba, o Amazonas, o Maranhão e o Rio de Janeiro. O boato se espalhou pelas redes sociais e há beneficiários perguntando se o Bolsa Família será suspenso ou cancelado.
A Caixa Econômica Federal e o MDS divulgaram notas negando qualquer mudança no calendário de pagamento e reafirmando a manutenção das regras do programa.
"O Ministério do Desenvolvimento Social informa que não há qualquer veracidade nos boatos relativos à suspensão ou interrupção dos pagamentos do Programa Bolsa Família. O MDS reafirma a continuidade do Bolsa Família, assegura que o calendário de pagamentos divulgado anteriormente está mantido e que não há qualquer possibilidade de alteração nas regras", diz a nota do MDS.
"A Caixa Econômica Federal informa que o pagamento do Programa Bolsa Família ocorre normalmente de acordo com calendário estipulado pelo governo Federal", diz a nota da Caixa.
O calendário de pagamento está no site www.caixa.gov.br e pode ser consultado pelo telefone 0800 726 0101.

Do Brasil247.

Apareceu proposta do PSDB ao país: arrochar o salário-mínimo

Posted: 20 May 2013 12:26 AM PDT


Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
 
"Quem se informou sobre a convenção do PSDB que ocorreu no último sábado e que elegeu Aécio Neves seu presidente pode pensar que a única proposta da agremiação para o Brasil resume-se à definição do jornalista Elio Gaspari (colunista de O Globo e Folha de São Paulo) sobre a estratégia eleitoral do partido, que acha que se seus eleitores ficarem com duas vezes mais raiva do PT os candidatos tucanos terão o dobro de votos.

Todavia, a proposta tucana de governo não se resume a um dos governadores do PSDB –envolvido até o pescoço com o crime organizado de Goiás – chamar Lula de "canalha" ou a outro – que o falecido colunista do Estadão Mauro Chaves acusou tacitamente de ser cocainômano em artigo de 28 de fevereiro de 2009 intitulado "Pó pará, governador" (*) – acusar o governo Dilma de ser "orgulhosamente incompetente".

Ainda que a lenga-lenga do pré-candidato a presidente Aécio Neves tenha se resumido a ataques e a promessas de "fazer mais" do que a atual ocupante do Palácio do Planalto – porém, sem dar detalhe algum –, o PSDB tem, sim, programa de governo e esse programa foi emblematicamente apresentado por jornal ligado ao partido, em forma de editorial, poucas horas após a convenção tucana, na tarde de sábado."
Matéria Completa, ::AQUI::

Lula na Argentina

Posted: 20 May 2013 12:19 AM PDT



Carta Maior -18/05/2013


Emir Sader 
 

Lula passou, como um furacão, pela Argentina. No seu ritmo frenético, atendeu a vários compromissos em pouco tempo, com seu vigor e sua irresistível simpatia. Se reuniu com empresários, participou da inauguração de uma universidade organizada por sindicatos, recebeu sete títulos de doutor honoris causa no Senado, teve um encontro com intelectuais argentinos.

Na Argentina, sua viagem tinha um sentido particular, porque lá ele era festejado por todos – da direita à esquerda –, sempre com uns usando-o contra outros. A direita usava sua imagem – assim como a da Dilma – como de governos que se contrapunham ao da Cristina, por serem governos que não buscariam o enfrentamento com a oposição, nem a radicalização nas medidas que tomam.
Já há algum tempo, incomodado com essa reivindicação da própria direita dos governos brasileiros, FHC tentou desfazer esse mal-entendido, buscando dizer que os governos Lula e Dilma seriam tão ruins como os do Kirchner. Mas não foi ouvido. Não tem o que oferecer a uma oposição tão perdida quanto a brasileira.

Os que reivindicavam o Lula contra a Cristina se sentiram particularmente decepcionados, logo que Lula começou a se pronunciar, sem ambiguidades, manifestando seu apoio total e identificação com o governo da Cristina. Especial mal-estar causaram as afirmações de Lula de comparar o "exílio interno" da mídia lá como aqui, desconhecendo os países reais.

Esse mal-estar na direita se manifestou na cobertura da imprensa, que logo minguou nos órgãos da velha mídia, para ficar praticamente restrito à imprensa de esquerda, que abriu enormes espaços para todas as atividades do Lula.

Desde que saiu o livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil – Lula e Dilma" (Ed. Boitempo, 2013), que eu coordenei, Lula teve generosos gestos para a difusão do livro, ao chamar a atenção sobre ele e ao apoiar a ideia de que os argentinos tomem iniciativa similar, "não deixando que os inimigos falem dos nossos governos". As fotos da Cristina recebendo o livro de Lula ajudaram muito sua difusão. 'Página 12' publicou um estrato da entrevista feita para o livro, contribuindo também para o conhecimento do balanço que o Lula faz do seu governo.


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Do Blog ContrapontoPIG

PF vai investigar boato sobre suspensão do Bolsa Família

Posted: 20 May 2013 12:13 AM PDT

No mesmo dia que todos os tucanos se reuniram para eleger  o senador Aécio Neves presidente do PSDB e confirmar sua candidatura á presidência da República, boatos foram  espalhados  em cidades do Nordeste  (onde Lula e Dilma tem aprovação recorde) de que o Bolsa Família teria os pagamentos suspensos e iria acabar!.Parece que a campanha eleitoral já começou. O leitor vê como apenas coincidências?

Só lembrando

Boatos, espalham a turma do Serra quando criam dossiês falsos e ficha falsa da Dilma e mandam para a Folha publicar. Boatos, fez José Serra quando criou o dossiê Lunus para acabar com a candidatura de Roseana Sarney que disputava a presidência com ele. 


 O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, solicitou neste domingo (19) à Polícia Federal a abertura de inquérito para investigar a origem de um falso boato, espalhado neste sábado em cidades do Nordeste, de que o Bolsa Família teria os pagamentos suspensos. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, o pedido foi feito diretamente ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, e o encaminhamento para abertura da investigação deve ocorrer nesta segunda-feira (20).

O pedido partiu da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que telefonou mais cedo para Cardozo. A falsa informação, já desmentida oficialmente neste sábado (18) pelo governo, se espalhou em alguns estados do Nordeste e gerou tumulto, com beneficiários correndo às agências da Caixa para sacar dinheiro do programa.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff ficou "muito preocupada" com o episódio e determinou imediata apuração sobre a origem e a disseminação do boato. O programa social de transferência de renda beneficia 13,8 milhões de famílias em todo o país


 A origem do boato ocorrido neste sábado (18) de que o programa do governo Federal Bolsa Família seria extinto será investigada pela PF (Polícia Federal). A falsa informação causou correria, confusão e tumulto em Estados do Nordeste no fim da tarde de ontem e levou beneficiários a tentar sacar o dinheiro em casas lotéricas e terminais de autoatendimento da CEF (Caixa Econômica Federal). A investigação policial foi determinada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Para tranquilizar os beneficiários, o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) e a CEF divulgaram notas negando a informação e reforçando que o programa continua ativo, sem qualquer alteração. "Não há qualquer veracidade nos boatos relativos à suspensão ou interrupção dos pagamentos do Programa Bolsa Família", disse em nota o MDS. A CEF também reforçou a que a informação se tratava de boato e destacou que "o pagamento do Bolsa Família ocorre normalmente de acordo com calendário estipulado pelo governo Federal."


A quantidade de pessoas tentando sacar o benefício causou tumultos em shoppings que têm agências da CEF e lotéricas. Ao menos nove terminais de autoatendimento foram depredados no Maranhão por conta do boato, que começou no boca a boca e caiu na internet. Também há relatos de tumultos nos Estados da Bahia, Alagoas, Piauí e Paraíba.
De acordo com o governo Federal, foram registradas ocorrências no Amazonas e Rio de Janeiro.
Maranhão
Beneficiários que tentaram sacar dinheiro em agências da CEF no Maranhão e não conseguiram porque os terminais de autoatendimento estavam sem dinheiro ficaram revoltados e depredaram nove terminais, de acordo com a superintendência da Caixa no Estado.
Segundo o superintendente da CEF no Estado, Hélio Duranti, foram registradas ocorrências de depredações em São Luís, nas agências localizadas na Cohab, na avenida Gonçalves Dias, na praça Deodoro e nos bairros São Francisco e Renascença, além de agências do banco em Santa Rita (80km de São Luís) e Barreirinhas (323km de São Luís).
Os boatos no Estado começaram após a ocorrência de um atraso no cronograma do pagamento do Bolsa Família deste mês de maio, de acordo com a CEF. O banco afirma que há dinheiro para os saques, mas que devido à alta demanda os terminais de autoatendimento ficaram sem dinheiro.
Alagoas
A promotora do MP (Ministério Público Estadual) de Alagoas, Marluce Falcão, estava no shopping Pátio Maceió e quando viu o tumulto na casa lotérica ficou assustada. Falcão é responsável pela fiscalização do Bolsa Família no MP e tentou explicar à multidão que a informação era inverídica.
"A história não procede. Conversei com algumas pessoas, mas é muita gente e não tem como controlar esse tumulto. Pedi à administração do shopping que reforçasse a segurança e acionasse a polícia porque ninguém consegue entrar ou sair daqui e a cada minuto chega mais gente", disse ela, temendo que se "todos os beneficiários de Maceió forem às agências bancárias e lotéricas será uma confusão descontrolada".
A empregada doméstica Jane Cabral, 39, foi uma das beneficiárias do Bolsa Família de Alagoas que acreditou no boato depois que uma vizinha passou pela casa dela, no fim da tarde, e avisou que estava indo sacar o dinheiro e que ela também teria de ir.
"Larguei o que estava fazendo e sai correndo para uma lotérica no supermercado aqui perto de casa, mas não consegui tirar o dinheiro. Tinha muita gente e o pessoal da lotérica avisou que tinha acabado o dinheiro em caixa. A confusão piorou porque ninguém acreditou e chamaram os seguranças do supermercado", contou.
Cabral disse que depois que viu que não ia conseguir sacar o dinheiro na lotérica que estava no bairro do Barro Duro chamou o marido e foi com ele a lotérica do bairro da Gruta de Lourdes, mas também a tentativa foi em vão.
"Estou sem acreditar que isso é boato porque todo mundo veio", disse ela.
A correria da dona de casa Anilsa Marques, 37, que mora na grota do Ouro Preto e estava com os dois filhos, de 8 e 9 anos, foi tão grande que durante o tumulto na lotérica do bairro da Gruta de Lourdes ela perdeu uma das sandálias. "O empurra-empurra está demais. Sai porque estou com meus filhos e não vou morrer imprensada", disse ela, descalça e dizendo que não estava ainda acreditando que não era boato.
Piauí
Em Picos (a 308Km de Teresina), as filas nas lotéricas e na agência da CEF também causaram um "tumulto gigantesco", conta o jornalista Edmar Ferreira. Durante a tarde as lotéricas ficaram lotadas e a agência ainda tinha fila de beneficiários à noite tentando sacar o dinheiro do programa, relata.
O boato que chegou a Picos foi que a "presidente Dilma disse na televisão que o benefício de todos sairá neste dia 18 de maio", diz o jornalista.
Paraíba
Segundo o Portal Correio, em uma agência na avenida Cruz das Armas, houve tumulto, e a Polícia Militar precisou ser acionada para conter a população.
Prefeituras também esclarecem boato
As prefeituras de Conceição do Coité (a 235Km de Salvador) e de Maceió (AL) afirmaram que a informação era um boato e destacaram que "o Programa Bolsa Família continua ativo e os benefícios continuam sendo pagos normalmente".
A secretária de Ação Social de Conceição do Coité, Evania Carneiro, orientou que as famílias devem continuar recebendo nos dias programados de acordo com o final do cartão. "Os benefícios que não forem sacados nas datas indicadas em seus finais podem ser sacados normalmente até o fim da folha de pagamento", informou. Na Uol

Veja as notas oficiais que desmentem o boato:

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, MDS, informa que não há qualquer veracidade nos boatos relativos à suspensão ou interrupção dos pagamentos do Programa Bolsa Família. O MDS reafirma a continuidade do Bolsa Família, assegura que o calendário de pagamentos divulgado anteriormente está mantido e que não há qualquer possibilidade de alteração nas regras do Programa. O Bolsa Família está completando 10 anos e beneficia atualmente 13,8 milhões de famílias. É o maior e melhor focalizado programa de transferência de renda com condicionalidades do mundo e continuará cumprindo seu papel fundamental para a estratégia de superação da extrema pobreza no Brasil."
"A Caixa Econômica Federal informa que o pagamento do programa Bolsa Família ocorre normalmente de acordo com calendário estipulado pelo Governo Federal. A Caixa esclarece ainda que não procede a informação de que hoje seria o último dia para o pagamento do Bolsa Família. O calendário de pagamento pode ser consultado através do site www.caixa.gov.br e pelo telefone 0800 726 0101."

MDS: O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, MDS, informa que não há qualquer veracidade nos boatos relativos à suspensão ou interrupção dos pagamentos do Programa Bolsa Família. O MDS reafirma a continuidade do Bolsa Família, assegura que o calendário de pagamentos divulgado anteriormente está mantido e que não há qualquer possibilidade de alteração nas regras do Programa. O Bolsa Família está completando 10 anos e beneficia atualmente 13,8 milhões de famílias. É o maior e melhor focalizado programa de transferência de renda com condicionalidades do mundo e continuará cumprindo seu papel fundamental para a estratégia de superação da extrema pobreza no Brasil.

Caixa: A Caixa Econômica Federal informa que o pagamento do programa Bolsa Família ocorre normalmente de acordo com calendário estipulado pelo Governo Federal. A Caixa esclarece ainda que não procede a informação de que hoje seria o último dia para o pagamento do Bolsa Família. O calendário de pagamento pode ser consultado através do site www.caixa.gov.br e pelo telefone 0800 726 0101.

Seades: Em virtude do boato veiculado neste sábado (18), a Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) vem a público informar que o Programa Bolsa Família NÃO será cancelado e nega, portanto, os rumores de que as famílias beneficiadas perderiam o auxílio do maior programa do Governo Federal. O Programa Bolsa Família propicia a transferência de renda direta às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, vinculado a outros serviços socioassistencias. Atualmente, atende a mais de 13 milhões de famílias em todo território nacional e só em Alagoas são mais 400 mil famílias beneficiadas, com repasse de cerca de 66 milhões mensais, conforme dados do mês de abril. O principal objetivo do Programa é atender a essas famílias através de ações e programas complementares que contribuam para o desenvolvimento e a emancipação das famílias.

Prefeitura: A Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, esclarece que o Programa Bolsa Família continua ativo em Maceió. Os benefícios continuam sendo pagos normalmente e não há nenhuma suspensão ou alteração no modo de pagamento do Programa Bolsa Família, que é uma das ações do Governo Federal. Reafirmamos, dessa forma, que não há motivo para pânico por parte dos beneficiários, pois o repasse do auxílio do Programa Bolsa Família prosseguirá normalmente nos próximos meses, sem nenhuma alteração.Os Amigos do Presidente Lula
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Francisco Almeida 




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