terça-feira, 4 de junho de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Só a elite ainda é escravocrata



SARAIVA 13


Posted: 03 Jun 2013 02:04 PM PDT

Do Tijolaço - 3 de Jun de 2013 | 14:12

Por Fernando Brito

O Estadão divulga hoje, com certo ar de surpresa, os dados de uma pesquisa Ibope mostrando que a emenda constitucional que deu aos empregados domésticos os mesmos direitos de todos os trabalhadores tem o apoio de 91% dos brasileiros.

E não podia ser diferente, pois isso equivaleria a perguntar se alguém é contra ou a favor da escravidão.

Mas não se iluda, tem gente que é.

Há dois anos apenas, o Tijolaço reproduziu trechos de uma deprimente matéria do mesmo Estadão  sobre dondocas paulistanas que tinham formado um tal "Grupo Anti-Terrorismo de Babás", destinado a "se proteger da "petulância" das funcionárias, dar dicas sobre o que fazer em caso de "abuso de direitos" e ainda trocar ideias sobre cabeleireiros, temporadas de esqui em Aspen e veraneios em condomínios do litoral norte".

Lamentavelmente, estas senhoras não foram processadas, porque o Ministério Público está muito ocupado com política e o nosso Ministério da Justiça lembra aquela piada do tempo da ditadura, quando um adido militar brasileiro espantou-se com a presença de oficiais da Marinha boliviana e perguntou-lhes como tinham Ministério da Marinha se não tinham mar. E a resposta foi: mas vocês não têm Ministério da Justiça no Brasil?

Felizmente essa elite escravocrata é uma minoria muito, mas muito mais reduzida que a própria minoria que possui empregada doméstica mensalista no Brasil: apenas 4% das famílias, segundo o Ibope.

E mesmo essas tem de ser ajudadas a manter, com simplicidade e correção, aquelas trabalhadoras em condições dignas e respeitosas. O portal lançado hoje pela Previdência Social vai simplificar a vida dos empregadores domésticos no controle de suas obrigações e as do empregado.

O resto, sobretudo o terrorismo da mídia sobre uma explosão de  desemprego entre as domésticas e a ruína dos seus empregadores, era balela.

Ou se suas cabeças colonizadas preferem exemplos norte-americanos,  algo como fazem os confederados no filme Lincoln, de Spielberg, quando se recusam a aceitar a abolição da escravatura argumentando que isso arruinaria sua economia.

.

Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Jun 2013 01:44 PM PDT
03/06/2013

Deixemos de lado, por um momento, o questionável financiamento público de estádios que em seguida serão privatizados, na repetição dessa instituição nacional que é privatizar o lucro e socializar o prejuízo. O sucesso de estádios como o Maracanã e o Mané Garrincha cala fundo na alma dos fracassomaníacos, já que contraria a ideia de razoável parcela de nossa elite segundo a qual o povo brasileiro é uma droga, ganha mais do que deveria, é um peso a ser carregado. Essa ideia está incrustrada profundamente no pensamento nacional e foi plenamente assimilada pelo próprio povão. "Branquear" a população importando europeus e atribuir "preguiça" aos baianos que ajudaram a construir São Paulo são dois exemplos que expressam a mesma ideia subjacente, de que o povo que temos não presta. Herdamos isso do "cientificismo" que acompanhou a colonização europeia da África: a pseudociência da craniometria sustentava que o negro era inferior por ter cérebro menor. A universidade que forjou boa parte da elite paulista, a USP, bebeu na matriz francesa e incubou os ares de superioridade intelectual e condescendência em relação aos pardos e pretos, no caso deles do além mar, em nosso caso das periferias. Aguardem as múltiplas crises de 2014, do caos aéreo à perda de malas, da violência contra turistas à falta de gandulas, para não falar naquele pênalti perdido por Dilma e os mensaleiros petistas.
.
Posted: 03 Jun 2013 01:40 PM PDT



A animação anexa é o batom na cueca. Se a assinatura não é dela… o texto é?
O Conversa Afiada tem o prazer de reproduzir o "vídeo" e uma análise do mesmo Aurélio Buarque de Espanha, que redigiu para a WicKepedia o verbete "Daniel Dantas":
A Carta Capital publicou na página 31 da edição impressa – clique aqui para ler post de Leandro Fortes sobre "estranhas mudanças" – , as assinaturas da mulher do Gurgel e as dele, nas duas petições que os dois assinaram: uma pelo arquivamento do inquérito contra o delegado Protógenes, e outra completamente ao contrário, para levar o delegado Protógenes à forca.
Estranho, muito estranho.
As assinaturas da mulher do Gurgel – a sub-procuradora Claudia Sampaio Marques –, nos dois momentos, são gritantemente diferentes.
Veja na animação anexa.
 
Impressionante!
É A BOLINHA DE PAPEL DO GURGEL!
Fica evidente que NÃO FOI A MESMA PESSOA QUE ASSINOU OS DOIS PARECERES DA PGR.
POR QUE?
O que pode ter provocado essa grosseira falsificação?
Hipóteses:
1) No site do STF, aparece no acompanhamento do inquérito 3152 (e isso é PÚBLICO !), que o assunto FOI COLOCADO NA PAUTA DO SUPREMO para julgamento no dia 22/02/2013, uma sexta-feira depois da semana de Carnaval (veja abaixo).
Ou seja, se julgaria aí o PEDIDO DE ARQUIVAMENTO DA PGR, e o STF não poderia fazer nada diferente do que ARQUIVAR.
Diante da iminência do que aconteceria, naturalmente deve ter havido uma correria nos gabinetes do imaculado banqueiro (como diz você) Daniel Dantas e de seu advogado, Dr Aristides Junqueira.
Passadas 2 semanas, a PGR requisita o inquérito e, EM SEIS DIAS, coloca o novo parecer nas mãos do Ministro Toffoli, que, para o pedido de arquivamento, analisou ao longo de DEZOITO MESES.
DJ Nr. 35 do dia 22/02/2013
Plenário
Pauta de Julgamento
INQUÉRITO Nr. 3152
2) Ou seja, o Dantas precisaria AGIR RÁPIDO para o assunto não ir ao PLENÁRIO DO STF.
E a PGR tinha que andar rapidissimamente, como fez, por motivos que só os deuses podem esclarecer.
Agora, as hipóteses para alguém assinar em lugar da Procuradora Claudia, já que, obviamente, as assinaturas são diferentes:
a) Ela estar viajando entre 12 e 18/03 e aí alguém tinha que assinar por ela para entrar rápido na mesa de Toffoli e evitar o julgamento no plenário.
b) O marido, que o senador Collor chama de "prevaricador", assinou por ela e depois contou para ela. (É interessante que a assinatura dele é mais "forte", mais "carcada", como a da segunda assinatura dela).
c) Ela temeu as consequências e, propositadamente, fez com que alguém assinasse em seu lugar.
Isso tudo parece absurdo?
É possível imaginar que isso se passaria na Procuradoria Geral da República do Brasil?
Parece uma insensatez formular essas hipóteses?
Caro amigo navegante do ansioso blog: é, sim, tudo, um absurdo!
Outra hipótese:
Se alguém tiver assinado por ela, alguém pode ter escrito por ela.
(A Carta Capital afirma que os "estilos" dos dois pareceres são diferentes. Não seria o caso de examinar o "estilo" dos advogados do imaculado banqueiro com o do segundo documento "assinado" pela Procuradora?)
Outro ponto interessante é que o Ministro Toffoli traz o processo à CONCLUSÃO logo depois do parecer da PGR (isso impede que as partes tenham cópia por cerca de 1 mês).
E, imediatamente, pede para retirar da agenda do Plenário.
Assim que sai a decisão do Presidente Joaquim Barbosa – quando ele vai legitimar a Satiagraha? – Toffoli publica a decisão dele.
E como Gurgel e a mulher, Toffoli ignora os argumentos dos "acusados.
Como o argumento do delegado Protógenes de que R$ 280 mil não tinham sido apreendidos na casa dele.
Primeiro, o sistema acusatório constitucional foi desvirtuado por um juiz – Ali Mazloum - que concebeu uma investigação sem o MP ter acusado e em cima de dados falsos.
E na suposição de que um ansioso blogueiro tenha que dar satisfações sobre a quem dirige seus telefonemas.
Agora, a Procuradoria Geral da República (sic) muda o que achava depois de uma petição feita por um imaculado banqueiro (condenado a 10 anos de prisão) e interessado direto na ação, EMBORA NÃO SEJA PARTE DELA.
Com tudo isso, a assinatura da Dra Claudia Sampaio é o que vai "pegar".
Atenciosamente e sempre a seu dispor,
Aurélio Buarque de Espanha, modesto redator de verbetes

Posted: 03 Jun 2013 10:37 AM PDT


Maria Inês Nassif
Para Jornal GGN e Carta Maior

O então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criaram em 2006 e mantiveram sob segredo de Justiça dois procedimentos judiciais paralelos à Ação Penal 470. Por esses dois outros procedimentos passaram parte das investigações do chamado caso do "Mensalão". O inquérito sigiloso de número 2454 correu paralelamente ao processo do chamado Mensalão, que levou à condenação, pelo STF, de 38 dos 40 denunciados por envolvimento no caso, no final do ano passado, e continua em aberto. E desde 2006 corre na 12ª Vara de Justiça Federal, em Brasília, um processo contra o ex-gerente executivo do Banco do Brasil, Cláudio de Castro Vasconcelos, pelo exato mesmo crime pelo qual foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.
Esses dois inquéritos receberam provas colhidas posteriormente ao oferecimento da denúncia ao STF contra os réus do mensalão pelo procurador Antônio Fernando, em 30 de março de 2006. Pelo menos uma delas, o Laudo de número 2828, do Instituto de Criminalística da Polícia Federal, teria o poder de inocentar Pizzolato.
O advogado do ex-diretor do BB, Marthius Sávio Cavalcante Lobato, todavia, apenas teve acesso ao inquérito que corre em primeira instância contra Vasconcelos no dia 29 de abril deste ano, isto é, há um mês e quase meio ano depois da condenação de seu cliente. E não mais tempo do que isso descobriu que existe o tal inquérito secreto, de número 2454, em andamento no STF, também relatado por Joaquim Barbosa, que ninguém sabe do que se trata – apenas que é um desmembramento da Ação Penal 470 –, mas que serviu para dar encaminhamento às provas que foram colhidas pela Polícia Federal depois da formalização da denúncia de Souza ao Supremo. Essas provas não puderam ser usadas a favor de nenhum dos condenados do mensalão.
Essa inusitada fórmula jurídica, segundo a qual foram selecionados 40 réus entre 126 apontados por uma Comissão Parlamentar de Inquérito e decidido a dedo para qual dos dois procedimentos judiciais (uma Ação Penal em curso, pública, e uma investigação sob sigilo) réus acusados do mesmo crime deveriam constar, foi definida por Barbosa, em entendimento com o procurador-geral da República da época, Antonio Fernando, conforme  documento obtido pelo advogado. Roberto Gurgel assumiu em julho de 2009, quando o procedimento secreto já existia.
A história do processo que ninguém viu
Em março de 2006, a CPMI dos Correios divulgou um relatório preliminar pedindo o indiciamento de 126 pessoas. Dez dias depois, em 30 de março de 2006, o procurador-geral da República, rápido no gatilho, já tinha se convencido da culpa de 40, número escolhido para relacionar o episódio à estória de Ali Baba. A base das duas acusações era desvio de dinheiro público (que era da bandeira Visa Internacional, mas foi considerado público, por uma licença jurídica não muito clara) do Fundo de Incentivo Visanet para o Partido dos Trabalhadores, que teria corrompido a sua base aliada com esse dinheiro. Era vital para essa tese, que transformava o dinheiro da Visa Internacional, aplicado em publicidade do BB e de mais 24 bancos entre 2001 e 2005, em dinheiro público, ter um petista no meio. Pizzolato era do PT e foi diretor de Marketing de 2003 a 2005.
Pizzolato assinou três notas técnicas com outro diretor e dois gerentes-executivos recomendando campanhas de publicidade e patrocínio (e deixou de assinar uma) e foi sozinho para a lista dos 40. Os outros três, que estavam no Banco do Brasil desde o governo anterior, não foram mencionados. A Procuradoria-Geral da República, todavia, encaminhou em agosto para a primeira instância de Brasília o caso do gerente-executivo de Publicidade, Cláudio de Castro Vasconcelos, que vinha do governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso. O caso era o mesmo: supostas irregularidades no uso do Fundo de Incentivo Visanet pelo BB, no período de 2001 a 2005, que poderia ter favorecido a agência DNA, do empresário Marcos Valério. Um, Pizzolato, que era petista de carteirinha, respondeu no Supremo por uma decisão conjunta. Outro, Cláudio Gonçalves, responde na primeira instância porque o procurador considerou que ele não tinha foro privilegiado. Tratamento diferente para casos absolutamente iguais.
Barbosa decretou segredo de Justiça para o processo da primeira instância, que ficou lá, desconhecido de todos, até 31 de outubro do ano passado, quando a Folha de S. Paulo publicou uma matéria se referindo a isso ("Mensalão provoca a quebra de sigilo de ex-executivos do BB"). Faltavam poucos dias para a definição da pena dos condenados, entre eles Pizzolato, e seu advogado dependia de Barbosa para que o juiz da 12ª Vara desse acesso aos autos do processo, já que foi o ministro do STF que decretou o sigilo.
  O relator da AP 470 interrompera o julgamento para ir à Alemanha, para tratamento de saúde. Na sua ausência, o requerimento do advogado teria que ser analisado pelo revisor da ação, Ricardo Lewandowiski. Barbosa não deixou. Por telefone, deu ordens à sua assessoria que analisaria o pedido quando voltasse.
Quando voltou, Barbosa não respondeu ao pedido. Continuou o julgamento. No dia 21 de novembro, Pizzolato recebeu a pena, sem que seu advogado conseguisse ter acesso ao processo que, pelo simples fato de existir, provava que o ex-diretor do BB não tomou decisões sozinho – e essa, afinal, foi a base da argumentação de todo o processo de mensalão (um petista dentro de um banco público desvia dinheiro para suprir um esquema de compra de votos no Congresso feito pelo seu partido).
No dia 17 de dezembro, quando o STF fazia as últimas reuniões do julgamento para decidir a pena dos condenados, Barbosa foi obrigado a dar ciência ao plenário de um agravo regimental do advogado de Pizzolato. No meio da sessão, anunciou "pequenos problemas a resolver" e mencionou um "agravo regimental do réu Henrique Pizzolato que já resolvemos". No final da sessão, voltou ao assunto, informando que decidira sozinho indeferir o pedido, já que "ele (Pizzolato) pediu vistas a um processo que não tramita no Supremo".
O único ministro que parece ter entendido que o assunto não era tão banal quanto falava Barbosa foi Marco Aurélio Mello.
Mello: "O incidente [que motivou o agravo] diz respeito a que processo? Ao revelador da Ação Penal nº 470?"
Barbosa: "Não".
Mello: "É um processo que ainda está em curso, é isso?"
Barbosa: "São desdobramentos desta Ação Penal. Há inúmeros procedimentos em curso."
Mello: "Pois é, mas teríamos que apregoar esse outro processo que ainda está em curso, porque o julgamento da Ação Penal nº 470 está praticamente encerrado, não é?"
Barbosa: "É, eu acredito que isso deve ser tido como motivação..."
Mello: "Receio que a inserção dessa decisão no julgamento da Ação Penal nº 470 acabe motivando a interposição de embargos declaratórios."
Barbosa: "Pois é. Mas enfim, eu estou indeferindo."
Segue-se uma tentativa de Marco Aurélio de obter mais informações sobre o processo, e de prevenir o ministro Barbosa que ele abria brechas para embargos futuros, se o tema fosse relacionado. Barbosa reitera sempre com um "indeferi", "neguei". (Veja sessão AQUI)
O agravo foi negado monocraticamente por Barbosa, sob o argumento de que quem deveria abrir o sigilo de justiça era o juiz da 12ª Vara. O advogado apenas consegui vistas ao processo no DF no dia 29 de abril do mês passado.
Um inquérito que ninguém viu
O processo da 12ª Vara, no entanto, não é um mero desdobramento da Ação Penal 470, nem o único. O procurador-geral Antonio Fernando fez a denúncia do caso do Mensalão ao STF em 30 de março de 2006. Em 9 de outubro daquele ano, em uma petição ao relator do caso, solicitou a Barbosa a abertura de outro procedimento, além do inquérito original (o 2245, que virou a AP 470), para dar vazão aos documentos que ainda estavam sendo produzidos por uma investigação que não havia terminado (Souza fez as denúncias, portanto, sem que as investigações de todo o caso tivessem sido concluídas; a Polícia Federal e outros órgãos do governo continuavam a produzir provas).
O ofício é uma prova da existência do inquérito 2245, o procedimento paralelo criado por Barbosa que foi criado em outubro de 2006, imediatamente ganhou sigilo de justiça e ficou sob a responsabilidade do mesmo relator Joaquim Barbosa.
Diz o procurador na petição: "Por ter conseguido formar juízo sobre a autoria e materialidade de diversos fatos penalmente ilícitos, objeto do inquérito 2245, já oferecia a denúncia contra os respectivos autores", mas, informa Souza, como a investigação continuar, os documentos que elas geram têm sido anexados ao processo já em andamento, o que poderia dar margens à invalidação dos "atos investigatórios posteriores". E aí sugere: "Assim requeiro, com a maior brevidade, que novos documentos sejam autuados em separado, como inquérito (...) ".
Barbosa defere o pedido nos seguintes termos: "em relação aos fatos não constantes da denúncia oferecida, defiro o pedido para que os documentos sejam autuados em separado, como inquérito. Por razões de ordem prática, gerar confusão."
No inquérito paralelo, o de número 2474, foram desovados todos os resultados da investigação conduzida depois disso. Nenhum condenado no processo chamado Mensalão teve acesso a provas produzidas pela Polícia Federal ou por outros órgãos do governo depois da criação desse inquérito porque todas todos esses documentos foram enviados para um inquérito mantido todo o tempo em segredo pelo Supremo Tribunal Federal.

Share/Bookmark

Leia mais em: Blog Sujo
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 03 Jun 2013 10:33 AM PDT


Partido Militar oficializará convite a Joaquim
Barbosa para candidatura à Presidência em 2014

"Partido Militar quer Joaquim Barbosa como candidato a presidente da república

O nome do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, está entre os mais cotados para ser o candidato a presidente da República pelo Partido Militar Brasileiro (PMB).

A informação é do idealizador do partido, o capitão Augusto Rosa: "A postura do ministro diante de grandes escândalos, como no caso do mensalão, comprova a intolerância de Barbosa quanto à corrupção. Essa postura vem ao encontro aos ideais do PMB, que está em busca de candidatos que possam resgatar a moralidade na política nacional".
Também do Blog BRASIL! BRASIL!

Posted: 03 Jun 2013 10:29 AM PDT


Deu na agência de notícia Reuters News: O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), que mede a inflação, desacelerou para uma alta de 0,32% na quarta semana de maio, depois de encerrar abril com elevação de 0,52%, informou Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. O indicador também registrou desaceleração na comparação com a terceira semana de maio, quando houve alta de 0,4% na última apuração. Com este resultado, o IPC-S acumula ganho de 5,96% nos últimos 12 meses, ante 6,17% em abril.

O destaque na comparação com a terceira quadrissemana foi o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, cuja alta desacelerou para 0,72% ante 1,26% na apuração anterior. Nesta classe de despesa, a taxa do item medicamentos em geral passou de 2,59% para 1,16%.

Também desaceleraram a alta de preços os grupos Alimentação (0,54% para 0,36%), Vestuário (0,96% para 0,91%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,2%). Já Transportes teve queda de 0,19%, ante recuo de 0,15% na terceira semana.

Por sua vez, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,24% para 0,39%) e Comunicação (-0,04% para 0,1%). O grupo Educação, Leitura e Recreação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, de 0,28%. Em uma decisão que endurece o combate à inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) acelerou o ritmo de aperto monetário na semana passada ao elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, para 8% ao ano, numa decisão unânime.
Por: Helena™0 Comentários  

Posted: 03 Jun 2013 10:25 AM PDT


Algumas  pessoas têm o privilégio  de serem inteligentes, de terem bom senso, de serem solidárias. Mas há outras pessoas que são especialmente imbecis. Hoje deparei com um privilegiado em imbecilidade, um tal  Walmir Silva,  que faz uma campanha no Facebook " para que quem recebe o Bolsa Família  seja impedido de  votar".  Ele não quer que os pobres possam exercer o direito constitucional de votar.  Como todo imbecil, quer voltar ao passado, desta vez para quando  só a elite  tinha direito ao voto. E somente os homens: mulheres, pobres e negros não tinham direito ao voto.  Na  cabeça desse imbecil, quem   recebe alguma ajuda do governo  não deve votar. Então vejamos: as centenas de  milhares de estudantes  que estão cursando a  universidade  beneficiados pelo PROUNI não podem votar; os milhões que adquiriram a casa  própria pelo estimulo ao crédito feito pelo governo Lula/Dilma, ou pelo programa Minha Casa Minha Vida, não devem votar.  Quem se beneficiou com a alta do salário mínimo, com crédito consignado e com o crédito farto, com os juros baixos e com a geração de empregos, com a queda de impostos propiciados pelo governo Lula/Dilma,   e todos aqueles que agora podem adquirir  bens duráveis, também  não podem votar.  São imbecis dessa laia  que acabam espalhando boatos como o do fim do Bolsa Família.  Essa gentalha é a escória do país.  Esse tal Walmir Silva tem o privilégio  de ser um grande imbecil.
Abaixo, a matéria do 247.

Jussara Seixas

Movimento virtual sugere a "suspensão do título de eleitor de beneficiários de programas sociais do governo", para dar fim ao "voto de cabresto" e garantir "eleições justas" em 2014; mas, se, por um lado, a medida impediria que um programa como o Bolsa Família fosse usado eleitoralmente, por outro ela devolveria o País a 1824, quando foi instituído o Sufrágio Censitário, que impedia pobre de votar; boato sobre extinção recolocou programa em pauta Os boatos sobre o fim do Bolsa Família, que levaram milhares de beneficiários a agências da Caixa em maio, trouxeram de volta aos holofotes o programa de transferência de renda encarado como um dos maiores trunfos eleitorais do PT nos últimos pleitos. Diante da expectativa para mais uma eleição, a comoção causada pelos boatos levou um grupo de internautas a sugerir um movimento para tentar evitar que o programa seja usado como moeda de troca. "Quem recebe bolsa não deve votar", propõe a campanha pela "suspensão do título de eleitor de beneficiários de programas sociais do governo". A proposta pretende dar fim ao "voto de cabresto" e garantir "eleições justas" em 2014. Como já virou tradição na internet brasileira, a questão já foi parar em petição pública simbólica, de apenas 100 apoiadores, no Avaaz.org. O prolema é que se, por um lado, a medida impediria que um programa como o Bolsa Família fosse usado eleitoralmente, por outro ela devolveria o País a 1824, quando foi instituído o Sufrágio Censitário, que impedia pobre de votar Na página do Facebook, a proposta recebeu apoio. "O povão tem que entender que se aplicada essa ideia quem estiver no poder terá que manter esses auxílios para que os que estiverem na oposição não os usem como promessa de campanha", escreveu um internauta. "Não posso dizer se é bom ou não receber bolsa família e ficar em casa tranquilo, pensando no que não irei fazer hoje. Isso porque, além de não receber bolsa família, trabalho três turnos, como professor, para levar o sustento para minha casa", escreveu outro, dizendo que receber sem trabalhar é coisa de "vagabundo". Mas a sugestão parece ter gerado tantos protestos quanto adesões entusiasmadas. "Quem passava fome podia votar? Agora que estão tendo o que comer querem tirar o direito de voto? Corta essa moçada. Tenham um pouco de compaixão nesses corações", escreveu um crítico da ideia. "Tem de ter bolsa família sim. Distribuição de renda num país no qual 70% da riqueza fica em mãos de apenas 1% da população", disse outra. De que lado você fica?

De Recife - PE. Jussara Seixasàs 10:350 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 03 Jun 2013 10:14 AM PDT

Do Blog do Miro - segunda-feira, 3 de junho de 2013

 

Por Altamiro Borges

Com o seu crônico complexo de vira-lata e a sua oposição doentia ao governo "lulopetista", a revista Veja apostou todas as suas fichas no fiasco do Brasil na realização de importantes competições esportivas - Copa das Confederações, Copa de Mundo e Olimpíadas. Na edição de maio de 2011, o panfletinho da famiglia Civita prognosticou que os estádios não ficariam prontos no prazo. O Maracanã, segundo os agourentos, só teria a sua obra concluída em 2038! Neste domingo, o histórico estádio sediou o jogo Brasil e Inglaterra. A partida terminou empatada, mas a revista Veja levou uma goleada e foi novamente desmoralizada.

Segundo destacou no título o jornal Lance desta segunda-feira, "confortável, Maracanã passa no teste dos torcedores, mas com ressalvas". Segundo a reportagem, "os 66 mil torcedores que foram ao Maracanã neste domingo para o amistoso entre Brasil e Inglaterra puderam ter um gostinho de como será o estádio na era pós-Copa. Organização, limpeza e assentos marcados e confortáveis devem ser a tônica a partir de agora". É certo que ainda há muitos problemas. Várias denúncias foram feitas sobre irregularidades nas obras, inclusive com o excessivo gasto de recursos públicos. O jogo de ontem também não foi lá estas coisas. Mesmo assim, não custa tirar um sarrinho da Veja, a desmoralizada revista que joga contra o Brasil!
.
Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Jun 2013 10:12 AM PDT

Do Tijolaço - 3 de Jun de 2013 | 09:51




 Por Fernando Brito

Outro dia perguntei aqui qual era a crise gerencial que se alega existir na Petrobras, porque a empresa vem batendo recordes sobre recordes, em descobertas, exploração e produção do pré-sal, assim como no refino.
Hoje, O Globo dá um exemplo de como isso é feito.

Um consultor da Câmara dos Deputados, que vem torpedeando desde o início a adoção do modelo de partilha para o pré-sal ganha espaço para dizer que a União terá prejuízo com a decisão da Petrobras de avançar rapidamente na produção dos campos utilizados no contrato de cessão onerosa firmado na época da capitalização da empresa.

O argumento do Sr. Paulo Lima é de que estes campos não pagam a "participação especial" prevista nos contratos da lei de FHC que abriu o petróleo brasileiro.

É verdade. Mas só meia-verdade.

Porque os contratos de cessão onerosa não pagam participação especial?

Porque parte da participação da União já foi paga na forma de ações da empresa, no aumento se seu capital, em 2010. E mais ainda será paga, pois há um limite – cinco bilhões de barris – além do qual todo o petróleo pertencerá à União.

E as áreas do pré-sal, entre elas as de cessão onerosa, têm demonstrado que possuem reservas muito superiores às estimadas àquela época.

O argumento é de que a Petrobras está dando prioridade a estas áreas, em detrimento de outras, onde incidem as participações especiais.

Mas o que deveria fazer a Petrobras em áreas onde os estudos geológicos estão muito avançados e a produtividade tem se mostrado excepcional? Não investir?

E tem mais: 60% de tudo o que a Petrobras lucrar, vai – além dos royalties, dos impostos diretos e dos gerados em suas encomendas de equipamentos – para os cofres públicos, pela participação acionária.

E lá no final da matéria o jornal publica a razão essencial: o contrato de cessão onerosa fixa setembro de 2014 como prazo final para a fase exploratória. Ou seja, 14 meses, o que é nada em matéria de sondagens e perfurações exploratórias.

A intensificação nos trabalhos nestas áreas está prevista há quase três anos.

É curioso que esta turma, que defende a entrega às multis das áreas do pré-sal e que vive acusando a Petrobras de ser "muito política e pouco empresarial", agora chia porque ela vai ter ganhos.(Grifo do ContrapontoPIG)


O lobo tem razões, mas não pode explicá-las.


___________________

PITACO DO ContrapontoPIG 

O ContrapontoPIG paga  Cr $ 1.000.000,00  para quem apresentar alguma notícia na Rede Globo favorável ou mesmo simpática à Petrobrás.

___________________
 .

Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Jun 2013 10:08 AM PDT


Chacrinha: "Quem não se comunica se trumbica"


Segundo li no Blog da Cidadania, do Eduardo Guimarães, a Comunicação da presidenta Dilma tem pesquisas que mostram que toda a campanha da mídia corporativa contra seu governo ainda não atingiu sua imagem.

Não penso assim, por isso repito quase na íntegra postagem deste blog de junho de 2011.

O governo da presidenta Dilma ainda não percebeu que a batalha das comunicações é tão importante hoje em dia quanto o saneamento básico, o acesso à educação e à saúde.

Porque o mundo vive hoje a chamada guerra de quarta geração, que se desenvolve não nos campos de batalha mas na cabeça e no coração das pessoas. A mídia corporativa é o braço avançado dessa guerra na luta para o Brasil voltar a se encaixar na ordem capitaneada pelos Estados Unidos.

O ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez conheceu essa força em 2002, quando foi derrubado do poder por um golpe idealizado, forjado, trabalhado, incitado e comandado pela mídia corporativa de lá, liderada pela cadeia RCTV (a RGTV - a Rede Globo de Televisão - de lá, à época).

A batalha da comunicação se desenrola como um roteiro cinematográfico, onde os lados opostos vão criando seus personagens, tramas, subtramas, com o objetivo de conseguir chegar ao seu final feliz.

Por serem governo e oposição, é claro, o final feliz de um é a desgraça do outro, como experimenta agora a oposição quase esfacelada com o impressionante sucesso do governo do presidente Lula e agora da presidenta Dilma.

Grosso modo, a história que o governo pretende contar está resumida no discurso de posse da presidenta Dilma (que pode ser lido na íntegra aqui). É uma história de continuidade em relação ao govermo anterior, mas também de avanço e com um eixo central:

A luta mais obstinada do meu governo será pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos.

Já a história que a oposição - há tempos subsidiada, mas hoje assumidamente liderada pela mídia corporativa - quer contar é a seguinte: Este é um governo demagógico, que se vale de bolsas e transferência de renda para vagabundos, numa compra indireta de votos; é um governo de petralhas, de cumpanheros enriquecendo como nunca; uma república sindicalista, com bolsa de estudo para pobre, tudo para os pobres, com o objetivo de continuar vencendo as eleições e poderem roubar ainda mais.

Já tentaram o golpe em 2005, com o mensalão. Em 2006, levaram a eleição para o segundo turno com o episódio da foto do dinheiro feita pelo delegado Bruno. Depois, em 2010, a guerra do aborto, o episódio ridículo da bolinha de papel, o jogo sujo da ficha falsa de Dilma na primeira página da Folha.

Perderam mais uma vez. Mas, aos pouquinhos, na timeline da comunicação, vão construindo seu roteiro, deixando registrados os papéis que querem destinar ao governo: corrupto, antidemocrático, defensor da censura, populista.


O presidente Lula sozinho conseguia fazer a comunicação de seu governo. Graças a seu carisma, sua história de vida. Graças também às inúmeras campanhas majoritárias que disputou antes de vencer em 2002. Ainda assim, quem não se lembra?, chegou a ficar atrás de Serra em pesquisas de 2005, ano auge do mensalão.

Lula talvez conheça o Brasil como ninguém ("nunca dantes"). Talvez tenha ido a mais municípios brasileiros que qualquer outro cidadão. A ponto de o povo mais humilde se identificar com ele e ver na sua luta e luta de cada um deles.

Além do mais, Lula foi um sindicalista, um líder metalúrgico. Tem liderança reconhecida na classe trabalhadora organizada.

A presidenta Dilma não tem essas características.

Por isso, o outro grande movimento da oposição é afastar os dois e fazer o povo esquecer que Lula é Dilma e Dilma é Lula. Se na mente das pessoas eles estiverem separados, nem Lula conseguirá uni-los novamente.

Enquanto pudermos continuar crescendo, gerando empregos e desenvolvimento social, eles terão dificuldades. Mas, tudo isso tem um gargalo. E há ainda a crise mundial, que, longe de ter passado, volta a se agravar.

Por isso a comunicação tem que ganhar a importância que ainda não tem neste governo. Porque a comunicação democrática, o livre fluxo da informação, é um direito humano tão importante quanto o acesso à educação e à saúde.

Porque, como eu já escrevi aqui em O poder dos cartéis midiáticos não permite a informação livre e põe em risco a democracia no Brasil:

A implantação urgentíssima do PNBL e a consequente Ley de Medios são lutas que podem impedir que o país retroceda e acabe, por blablablás lacerdistas, nas mãos de quem vai entregar a Petrobras e nossas riquezas, na próxima oportunidade.

Encher as burras da mídia corporativa de dinheiro e ignorar o trabalho de formiguinha que ela vem fazendo no dia-a-dia, como verdadeiras saúvas (valha-me Macunaíma!), é fechar os olhos ao que já aconteceu no mundo.


A corrida de mais de milhão de beneficiários do Bolsa Família às agência da Caixa, a partir de um boato, foi um ensaio, mas também um aviso de que hoje, mais do que nunca na História, tudo o que é sólido desmancha no ar.

Ou, saindo do velho Marx para nosso Chacrinha, "Quem não se comunica se trumbica".

Ou Nelson Rodrigues, que alertava que o vídeo-tape é burro. O tracking também, presidenta.

Posted: 03 Jun 2013 10:02 AM PDT


Carolina Sarres, Agência Brasil
 
"O contexto econômico mundial e seu impacto sobre o mercado de trabalho tem registrado evolução positiva nos países em desenvolvimento como o Brasil, constatou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) no relatório O Mundo do Trabalho 2013: Reparando o Tecido Econômico e Social, divulgado nesta segunda-feira (3). Os países desenvolvidos, por outro lado, estão em uma situação que pode se tornar "preocupante", a despeito da recuperação econômica desde 2009, ano em que começou a crise financeira internacional. De acordo com o documento, na América Latina e no Caribe, registrou-se em 2012 taxa de emprego, em média, 1% superior à de 2008, ano anterior à crise. Na região, essa taxa atingiu 57,1% ao fim de 2012.

"Nos países em desenvolvimento, o desafio mais importante é consolidar os recentes progressos na redução da pobreza e da desigualdade", informou, em nota, o coordenador do relatório, o diretor do Instituto Internacional de Estudos de Trabalho da OIT, Raymond Torres. A organização citou o estabelecimento de um piso salarial – por meio da fixação de salários mínimos – e de políticas de proteção social como essenciais para a situação atual desses países.
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Jun 2013 09:59 AM PDT


"Torcida ignorou os profetas da catástrofe.
Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada
O Maracanã reabriu com um gol de Fred, do Fluminense, assim como, em 1950, abriu com um gol de Didi, do mesmo Fluminense.

Sorry, periferia.

A selecinha do Galvão e do Marín foi a mesma de sempre, desde que a Globo assumiu o comando, na queda do Dunga.

Clique aqui para ler "O enigma Neymar. A Globo quebrou o futebol brasileiro".

Já o Maracanã, uma beleza !

Os profetas do PiG (*) tiveram que engolir os agouros.

Os provinciais piguistas ficaram muito chateados porque, a certa altura, faltou papel num banheiro.

Que horror !

Horror mesmo é conviver com o comentarista Ronaldo agredir a língua portuguesa ou o Mauro Naves dizer que foi "um espetáculo de cores e vibração".

Compensa ler o texto sempre elegante de João Máximo, que compara o Maracanã de hoje com o de 1950.

O que o Mino teme – que a Copa prejudique a reeleição da Dilma, com os profetas da catástrofe instalados no PiG – não se concretizou, ontem, no Rio.

O Maraca iluminou o Cristo.

Sorry, periferia.
Posted: 03 Jun 2013 03:46 AM PDT
Do Direto da Redação - 02/06/2013



Eliakim Araújo

Ninguém duvida da força da Internet nos dias que correm. A web está cada dia mais presente na vida das pessoas, desde aquelas que fazem suas compras online até às que buscam nessa mídia alternativa a opinião independente e o democrático debate de ideias.

O Direto da Redação, que vai completar 12 anos ininterruptos no próximo dia 3 de agosto,  surgiu exatamente com esse propósito, o de despertar no leitor uma consciência crítica sobre os problemas que afetam o nosso dia a dia. Por isso, rejeitamos a mesmice do pensamento único que nos é imposto pela mídia tradicional, representada pelos chamados "jornalões" , pelos noticiários televisivos e pelas revistas semanais, com raras exceções.

Com esse pensamento é que vou abrir o espaço da minha coluna de hoje para transcrever o artigo do jornalista Paulo Nogueira, sobre o melancólico final de uma grande revista semanal de informações dos EUA.  Paulo, que vive em Londres,  é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.  


Deixo com você, portanto, prezado leitor, as reflexões de Paulo Nogueira sobre a agonia das revistas semanais de informação e o futuro das demais mídias.



O melancólico final da Newsweek.


Nada mostra tão bem o declínio das revistas semanais quanto a agonia da Newsweek, que durante décadas foi a influente e admirada número dois do mundo, com uma circulação de 3 milhões de exemplares.

Na redação da Veja, nos anos 1980, a Newsweek e a líder Time eram acompanhadas com rigor e com devoção pelos jornalistas, incluído eu em meu começo de carreira.

Nesta semana, soube-se que, mais uma vez, ela está à venda. Só que ninguém quer comprar os restos mortais.

A Newsweek foi virando pó com a ascensão da internet. Foi perdendo leitores, anunciantes, repercussão e, finalmente,  razão de ser.

Já nos estertores, passou do grupo que controla o Washington Post para as mãos da editora Tina Brown, que comandava então o site Daily Beast.  As duas marcas ficaram sob a órbita de Tina.

No final do ano passado, a edição impressa deixou de circular. Se não fosse o aviso, ninguém teria notado, tão irrelevante já tinha ficado a revista na Era Digital.

Agora, o site foi posto à venda. A empresa quer se dedicar à marca Daily Beast.

É difícil imaginar que apareça candidato.  No New York Times, alguém notou, melancolicamente, que não é uma revista à venda, com jornalistas: é apenas uma marca.

E uma marca de um passado longínquo. O caso da Newsweek não mostra apenas quanto a internet destruiu a indústria tradicional de mídia. (Há pouco tempo, a Time Warner tentou se desfazer de sua divisão de revistas, mas não encontrou quem quisesse comprar.)

A agonia da Newsweek revela, também, um fato duro para as companhias jornalísticas: as grandes marcas do papel não transferem seu prestígio para a internet. Não surpreende que a empresa prefira se concentrar no Daily Beast e não na Newsweek.

No Brasil, o quadro é o mesmo, com o natural atraso de alguns anos que caracteriza a mídia nacional em relação à americana e à europeia.

A principal revista brasileira, a Veja, é uma sombra do que foi. Os esforços extraordinários para manter a circulação em 1 milhão – a mesma em vinte anos – não têm impedido uma queda calculada em 4% ao ano.

Tenho para mim que o fim iminente e inevitável das revistas semanais de informação amargurou enormemente Roberto Civita em seus últimos anos.

Tenho para mim, também, que parte dos excessos da revista se deveu a uma desesperada tentativa de manter a relevância a qualquer preço.

O fato é que a internet vai transformando rapidamente as demais mídias em defuntos.

A próxima parada, liquidados jornais e revistas, é a televisão.

O futuro da tevê está na Netflix, no YouTube e na Amazon, que vai produzir conteúdo em vídeo.  Marcas tradicionais – a Globo no Brasil – vão enfrentar um processo parecido com o que vitimou a Newsweek e tantos outros títulos nobres da Era do Papel.

A Globo só consegue manter a receita publicitária – sem a qual não é nada – graças ao expediente do BV, o Bônus por Volume, que acorrenta a ela as agências de publicidade.

Mas o grilhão só se explica com audiências monstruosas. Porque é o terror de perder essas audiências – com um boicote da Globo — que faz os anunciantes aceitarem uma coisa tão ruim para eles.

Sem grandes audiências, a amarra se vai. Os anunciantes se despedirão da Globo (e do BV abominado) e vão buscar seus consumidores onde eles estão: na internet. Não no Faustão, não no Fantástico, não nas novelas.

A internet vai fazer com a Globo o que governo nenhum conseguiu fazer: acabar com o monopólio. Pela via da desaparição de expectadores.


Paulo Nogueira. Jornalista, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
 ___

Eliakim Araújo. Ancorou o primeiro canal de notícias em língua portuguesa, a CBS Brasil. Foi âncora dos jornais da Globo, Manchete e do SBT e na Rádio JB foi Coordenador e titular de "O Jornal do Brasil Informa" Em parceria com Leila Cordeiro, possui uma produtora de vídeos jornalísticos e institucionais.  
.

Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Jun 2013 03:38 AM PDT



:
Pesquisa feita pelo Instituto Vox Populi aponta que a população considera o governo FHC pior do que as administrações petistas em todos os aspectos: na gestão da economia e da educação, no combate à corrupção e mesmo na luta contra a inflação; a despeito disso, Aécio está convencido de que não faz mais sentido esconder o ex-presidente do eleitor em 2014
Uma pesquisa feita pelo Instituto Vox Populi, sobre como a população enxerga o governo FHC em comparação com as administrações petistas, revela que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez uma aposta arriscada ao trazer o ex-presidente para a linha de frente de sua campanha. Eis alguns pontos:
* na geração de empregos, 7% dos entrevistados disseram que FHC atuou melhor, enquanto 75% responderam que Lula e Dilma o superaram;

* na habitação, 3% para FHC e 75% para Lula e Dilma;

* nos programas para erradicar a pobreza, 4% ficaram com FHC e 73% com os petistas; na educação, FHC foi defendido por 5% e Lula e Dilma por 63%;

* na política econômica, em geral, FHC foi avaliado como melhor por 8% e os petistas por 71% dos entrevistados;

* no controle da inflação, FHC teve seu melhor resultado: 10% acharam que foi melhor que os sucessores, mas 65% responderam que Lula e Dilma é que agiram ou agem melhor;

* no combate à corrupção, FHC teria atuado melhor que seus sucessores para 8%, enquanto 48% dos entrevistados afirmaram que Lula e Dilma foram-lhe superiores.
Os dados são eloquentes e revelam que o eleitor ainda guarda uma boa memória sobre o governo FHC. Aécio, no entanto, tem ouvido economistas que fizeram parte de seu governo, como Armínio Fraga e Pedro Malan, e tem feito questão de valorizar seu legado, como fez no programa do Ratinho, quando disse que FHC é o verdadeiro pai do Bolsa Família.
Depois de perderem duas eleições escondendo FHC, os tucanos mudaram de estratégia. Mas falta ainda convencer o eleitor de que essa é uma boa estratégia.
Segundo o próprio FHC, a população não avaliará mais o passado, mas quem poderá construir um futuro melhor.
No 247

Posted: 03 Jun 2013 03:32 AM PDT
Posted: 03 Jun 2013 03:28 AM PDT




Ricardo Stuckert:
Postado por Helio Borbaàs 22:570 comentários Links para esta postagem


Postado por Helio Borbaàs 22:560 comentários Links para esta postagem
Do Blog APOSENTADO INVOCADO
Posted: 03 Jun 2013 03:23 AM PDT


Brasil e Reino Unido: o duplo tratamento do Financial Times

Em um editorial sobre a economia brasileira, o Financial Times qualifica uma série de dados aparentemente positivos como uma "mera fachada" que esconderia um pobre crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e medidas equivocadas do governo de Dilma Rousseff que estariam paralisando a economia. Surpreende a aplicação de critérios tão inapeláveis para o Brasil quando os graves problemas da política econômica britânica são tratados com indulgência. Por Marcelo Justo, de Londres.

 
Londres – O editorial do "Financial Times" sobre a economia brasileira que levantou tanta polvorosa nos círculos e meios opositores qualifica uma série de dados aparentemente positivos como uma "mera fachada" que esconderia um pobre crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e medidas equivocadas do governo de Dilma Rousseff que estariam paralisando a economia. Surpreende a aplicação de critérios tão inapeláveis para o Brasil quando a política econômica britânica encontra um trato infinitamente mais matizado para seus problemas.

O "Financial Times" tem sido um crítico moderado do programa de austeridade impulsionado pela coalizão conservadora-liberal democrata desde que assumiu o governo em maio de 2010. Em seus editoriais, tem combinado uma análise dos dados macroeconômicos, que inclui uma recessão e uma estagnação de três anos, ponderando a possibilidade de que os draconianos ajustes do governo levem à diminuição do déficit fiscal e do estímulo da confiança dos investidores que garantem o crescimento. Esta ponderação, tão ajustada ao "fair play" que idealizam os britânicos, ocorre em meio a dados francamente aterrorizadores.

Em outubro de 2010, a coalizão anunciou um corte fiscal equivalente a 160 bilhões de dólares para seus cinco anos de governo com o objetivo de eliminar o déficit estrutural para 2015. Hoje é claro que o ministro de Finanças, George Osborne, fez mal as contas. Apesar de o gasto fiscal ter caído 10% em termos reais desde a posse a coalizão e de terem sido agregados cerca de 35 bilhões de dólares em aumentos de impostos, o governo esticou o período de austeridade até 2018 e está envolvido hoje em uma luta interna interministerial para buscar um recorde adicional equivalente a quase 20 bilhões de dólares que deverá ser anunciado no fim de junho. Mesmo somando o impacto de todas essas medidas, o déficit será cinco vezes maior do que o que calculou Osborne em 2010.

O impacto econômico-social deste ajuste é óbvio. No ano passado, a economia entrou em recessão – dois trimestres sucessivos de contração -, conseguiu levantar a cabeça na metade do ano e voltou a se contrair no último trimestre: ao longo de todo o ano, o crescimento foi de 0,2%. O primeiro trimestre de 2013 conseguiu evitar o que teria sido um papelão: uma segunda recessão em 15 meses. No entanto, esta semana, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) baixou novamente a projeção de crescimento de 0,9% para 0,8%.

O PIB é um instrumento pouco sutil de medição econômica (se duas pessoas jantam e uma o faz de modo suntuoso enquanto a outra consome só pão e água, a conta final – o PIB da mesa – dirá que se tratou de uma janta maravilhosa apesar de um dos dois quase ter morrido de fome). Quando se fala sobre o PIB fica claro o nível de deterioração social que o Reino está vivendo sob este programa. Os salários foram terrivelmente rebaixados em relação à inflação. No período 2011-2012, o salário médio aumentou 1,4% enquanto que a inflação aumentou 3,5%.

O aumento de impostos, a queda do investimento público, o enxugamento dos serviços estatais e o escasso controle das empresas de serviços básicos privatizadas pelo thatcherismo (gás, eletricidade, etc.) confluíram para gerar a pior queda do padrão de qualidade de vida em décadas. O desemprego de 7,8% mascara uma realidade de trabalhos temporários e salários de miséria. Uma quarta parte da população economicamente ativa, cerca de oito milhões de pessoas, tem empregos precários e salários de miséria. Segundo a ONG Save the Children, há mais de um milhão e meio de menores de 16 anos que vivem na pobreza.

Esta disparidade é muito maior quando se compara o próspero sul do país – com Londres no coração geográfico-econômico – com o norte. O corte de gasto social e a reestruturação do Estado estão impactando com especial força o norte, mais dependente do emprego estatal. Mas Londres também sofre o ajuste e a desastrosa política de moradia que se seguiu à privatização da habitação social durante o thatcherismo. Uma pesquisa realizada em março pela ONG Shelter diz que 55% da chamada "generation rente" – jovens que alugam – pensam que jamais alcançarão o sonho da casa própria.

Se, para alguns, se trata do sonho da casa própria, para outros é o desejo de ter ao menos um teto em um país com duríssimos e prolongados invernos que se estendem até 5 ou 6 messes ao longo do ano. Em 2012, aumentou em 70% o percentual de desalojamentos de pessoas que não puderam pagar o aluguel. Os indivíduos que se declararam em bancarrota se situam em torno das 100 mil pessoas, mas este número é sustentado com alfinetes pelos chamados devedores zumbis: aqueles que só podem pagar o juro de sua dívida.

A OCDE não está sozinha entre as organizações "ortodoxas" que baixaram o polegar para a economia britânica: na semana passada o próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu a Osborne que aumentasse o gasto público e moderasse o ajuste. Por sua parte, em fevereiro, a agência de classificação de risco Moody baixou a nota da dívida soberana do Reino Unido. O golpe foi monumental para George Osborne que, repetidas vezes, havia justificado a necessidade de ajuste fiscal pela manutenção da nota creditícia. Apesar disso, o Financial Times manteve uma postura que misturou a inevitável crítica da política econômica com a indulgência e o benefício da dúvida. No último orçamento governamental, em março deste ano, ao encarar a pergunta sobre se a austeridade havia sido positiva ou negativa, o jornal respondeu com um cauteloso "a verdade é que ninguém o sabe". Dificilmente, Dilma Rousseff receberá a mesma benevolência.

Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
Posted: 03 Jun 2013 03:25 AM PDT



Líder na arrecadação de verbas publicitárias entre todos os meios de comunicação, a Globo se vale de uma prática que os grandes grupos de mídia preferem ocultar: o pagamento das Bonificações por Volume (BV), apontado por especialistas como um dos responsáveis pelo monopólio da mídia no país. Por Patrícia Benvenuti, do Brasil de Fato.

Mais de 16 milhões de comerciais por ano e um relacionamento com 6 mil agências. Esse é um resumo do desempenho da Rede Globo junto ao mercado publicitário brasileiro, orgulhosamente exibido na página de internet da emissora.

Líder na arrecadação de verbas publicitárias entre todos os meios de comunicação, a Globo também mostra sua força em cifrões. Somente em 2012, os canais de TV (abertos e por assinatura) das Organizações Globo arrecadaram R$ 20,8 bilhões de reais em anúncios, segundo informe divulgado pela corporação.

Por trás dos números, porém, se esconde uma prática que os grandes grupos de mídia preferem ocultar: o pagamento das Bonificações por Volume (BV), apontado por especialistas como um dos responsáveis pelo monopólio da mídia no país.

Monopólio
Desconhecidas pela grande maioria da população, as Bonificações por Volume são comissões repassadas pelos veículos de comunicação às agências de publicidade, que variam conforme o volume de propaganda negociado entre eles.

A prática existe no Brasil desde o início da década de 1960. Criada pela Rede Globo, seu objetivo seria oferecer um "incentivo" para o aperfeiçoamento das agências. Com o tempo, outros veículos aderiram ao mecanismo, que hoje é utilizado por todos os conglomerados midiáticos no Brasil.

O pagamento dos bônus, no entanto, é alvo de críticas de militantes do direito à comunicação, que argumentam que a prática impede a concorrência entre os meios de comunicação na busca por anunciantes. Isso porque, quanto mais clientes a agência direcionar a um mesmo veículo, maior será o seu faturamento em BVs.

Para o professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB) Venício Artur de Lima, a prática fortalece os grandes grupos, já que leva anunciantes aos meios que recebem publicidade. "Exatamente por terem um volume alto de publicidade é que eles [meios] podem oferecer vantagens de preço", explica.

O resultado desse processo, segundo o professor, é a dificuldade de sobrevivência dos veículos de menor capacidade econômica, que não têm recursos para as bonificações. "Você compara um blog ou um portal pequeno com um portal da UOL, por exemplo. Não tem jeito de comparar, são coisas desiguais", afirma.

Antes restrita às mídias tradicionais, as bonificações vão ganhando novos nichos. De acordo com agências de publicidade e com o presidente do Internet Advertising Bureau (IAB), Rafael Davini, atualmente o Google também utiliza BVs. Segundo informações do mercado, o Google seria hoje o segundo grupo em publicidade no Brasil, ficando apenas atrás da Rede Globo.

Líder em BVsO exemplo mais forte da relação entre bônus e concentração, para o jornalista e presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, é o caso da televisão. "Todos os canais fazem isso, é uma forma de manter a fidelidade da agência de publicidade com o veículo. Só que, como a Globo é muito poderosa, a propina é muito maior", diz.

De acordo com dados do Projeto Inter-Meios, da publicação Meio & Mensagem, a publicidade destinada à TV aberta em 2012 foi de R$ 19,51 bilhões. Cerca de dois terços desse valor ficaram com a Globo.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) e editor da Revista Fórum, Renato Rovai, outro procedimento adotado pela emissora é o repasse antecipado dos bônus. "A Globo estabelece uma bonificação por volume de publicidade colocada e antecipa o recurso. Aí a empresa fica presa a cumprir esse objetivo. É assim que fazem o processo de concentração", ressalta.

Borges critica ainda o silêncio midiático em torno do assunto. "É um tema-tabu, nenhum veículo fala. Como todo mundo utiliza, ninguém pode reclamar. Fica todo mundo meio cúmplice", dispara.

Regulamentação
Em 2008, as bonificações foram reconhecidas e regulamentadas pelo Conselho Executivo das Normas Padrão (CNPE), entidade criada pelo mercado publicitário para zelar as normas da atividade. O CNPE classifica os bônus como "planos de incentivo" para as agências.

Dois anos depois, as bonificações foram reconhecidas também por lei. Elas estão previstas na Lei nº 12.232, que regulamenta as licitações e contratos para a escolha de agências de publicidade em todas as esferas do poder público. Segundo o texto, "é facultativa a concessão de planos de incentivo por veículo de divulgação e sua aceitação por agência de propaganda, e os frutos deles resultantes constituem, para todos os fins de direito, receita própria da agência".

Para Renato Rovai, a aprovação do texto agravou o problema. "É uma corrupção legalizada. Nenhum lobby é legalizado no Brasil, mas o BV é", critica o presidente da Altercom.

A Lei nº 12.232 também foi objeto de polêmicas durante o julgamento da ação penal 470, no caso que ficou conhecido como "mensalão". Isso porque o texto original da lei permitia que as agências ficassem com o bônus, mas só para contratos futuros. Entretanto, uma mudança feita na Comissão de Trabalho em 2008 estendeu a regra a contratos já finalizados. O fato gerou discordância entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ayres Britto chegou a afirmar que as alterações foram feitas para beneficiar os réus do "mensalão", acusados de peculato referente a desvios de Bvs.

Mudanças
Mudar a legislação, na avaliação do presidente da Altercom, é um passo fundamental para acabar com a prática das bonificações por volume. No entanto, são necessárias mais medidas para reverter o quadro atual da mídia no país. "É preciso mudar a regulamentação e criar um novo marco legal, incluindo as agências", defende Rovai. Uma das propostas para isso é o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para as Comunicações. Criado por organizações populares, o PL visa, dentre outros objetivos, combater o monopólio no setor e garantir mais pluralidade nos conteúdos.

Em seu artigo 18, o projeto propõe que "os órgãos reguladores devem monitorar permanentemente a existência de práticas anticompetitivas ou de abuso de poder de mercado em todos os serviços de comunicação social eletrônica", citando "práticas comerciais das emissoras e programadoras com agências e anunciantes". Para se transformar em um projeto de lei, a proposta precisa de um 1,3 milhão de assinaturas.
You are subscribed to email updates from BLOG DO SARAIVA
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610



--
Francisco Almeida 





Nenhum comentário:

Postagens populares