sexta-feira, 7 de junho de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Jornal do Brasil esculhamba com Fernando Henrique Cardoso



SARAIVA 13


A Globo, as manifestações contra aumento de tarifas e a Turquia

Posted: 07 Jun 2013 05:00 PM PDT


Manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus urbanos tumultuaram o fim da tarde e boa parte da noite em quatro capitais ontem - Rio, São Paulo, Natal e Goiânia. A situação foi pior em São Paulo, onde o protesto era contra reajuste também na tarifa do metrô. Na capital paulista, a manifestação congestionou o trânsito no centro e provocou tumulto. Manifestantes e a polícia entraram em confronto, e avenidas importantes para os deslocamentos na cidade, como a 23 de Maio, 9 de Julho e a Paulista, foram interditadas.
Uma cabine da PM foi incendiada, shoppings, lojas e estações do metrô foram depredados.  Bombas de gás lacrimogêneo foram usadas pela Tropa de Choque da PM para conter os manifestantes na Avenida Paulista. Segundo a polícia 500 manifestantes participaram do protesto na capital paulista. Já o movimento, Passe Livre, organizador do protesto, calcula que eram 3 mil pessoas. Desde domingo passado, a tarifa dos ônibus paulistanos passou de R$ 3 para R$ 3,20, um reajuste de 6,7%.
O protesto foi exaustivamente noticiado pelas emissoras de TV, Rede Globo à frente. Na Globo, aliás, a manifestação ganhou grande destaque no Jornal Nacional, com imagens diretas e várias chamadas. Logo após a noticia da manifestação em São Paulo e em outros Estados, o JN noticiou as manifestações massivas contra o governo do primeiro-ministro Erdogan, da Turquia.

Notícias e notícias... As da Globo e as das outras emissoras
Pode não ter sido essa intenção, mas ficou parecendo uma evidente tentativa grosseira e canhestra de ligar as duas realidades. A Globo sempre manipula situações a seu bel prazer, na certeza da impunidade, da inexistência de marco regulatório que trate do trabalho da mídia no Brasil.>/div>
No caso de ontem ficou um tanto quanto ridículo: em São Paulo houve um protesto contra aumento das tarifas de transportes públicos; na Turquia o país está convulsionado há vários dias por motivos políticos - protestam contra o autoritarismo do governo Erdogan na repressão às pessoas que faziam um protesto pacífico numa praça de Istambul.
Já a pane desta 5ª feira  no metrô paulistano não mereceu uma palavra da Rede Globo. A Linha 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera /Palmeiras-Barra Funda) do Metrô de São Paulo apresentou problemas pela manhã. Resultado: trens lentos, cheios, plataformas lotadas e filas enormes para embarque. Os passageiros reclamaram principalmente de lentidão nos trens levando um tempo muito maior no deslocamento entre cada estação. Alguns chegaram a se queixar que passaram até 30 minutos para ir de uma estação a outra.

Panes no metrô afetam 4 milhões de pessoas e não interessam à Globo
Panes no sistema afetam seus 4 milhões de usuários, mas isso não é notícia na TV Globo. O metrô não informou o motivo da pane e nem sequer confirmou o problema. Quando deu informações minimizou a questão: disse que a única ocorrência registrada na Linha 3-Vermelha pela manhã foi um atraso de três minutos no fechamento das portas de um trem na Estação Brás, às 8h15. Segundo a empresa, que é controlada pelo governo do Estado, provocado pelo excesso de passageiros. Foi o 2º dia consecutivo de pane no metrô paulistano nesta semana.
E o governo tucano do dr. Geraldo Alckmin e seu metrô nem sequer dão satisfações aos passageiros. E a mídia, por sua vez, parece desinteressada sobre o que acontece com os transportes de São Paulo. E o mais grave é que a Globo, ao contrário de sua posição sempre crítica a manifestações violentas ou com choques com a polícia, no caso do JN ontem apenas noticiava e mostrava exaustivamente as cenas de violência e vandalismo dos manifestantes, inclusive contra a PM. Sem nenhuma crítica à manifestação. 

Baixa da inflação desmoraliza lobby do tomate

Posted: 07 Jun 2013 03:19 PM PDT


"Favorecido pela pressão menor dos preços dos alimentos, IPCA perdeu força em maio, quando registrou alta a 0,37%, menor resultado em quase um ano; em 12 meses até maio, o índice acumulou 6,50%, ligeiramente acima dos 6,49% de abril, mas permanecendo dentro da meta da Fazenda, do ministro Guido Mantega; segundo o Banco Central, de Alexandre Tombini, a elevação da Selic vai contribuir para desacelerar a inflação
Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira, Reuters / Brasil 247

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a alta a 0,37 por cento em maio, menor resultado em quase um ano e mostrando redução do índice de difusão, favorecido pela pressão menor dos preços dos alimentos.

O resultado do mês passado é o menor desde junho de 2012, quando teve variação positiva de 0,08 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em abril, o indicador havia avançado 0,55 por cento. Em 12 meses até maio, o IPCA acumulou no mês passado 6,50 por cento, ligeiramente acima dos 6,49 por cento de abril mas permanecendo dentro da meta do governo, de 4,5 por cento com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Bonifa: Globo enfia inflação onde não havia inflação

Posted: 07 Jun 2013 03:15 PM PDT

Do Viomundo - publicado em 7 de junho de 2013 às 10:18


do comentarista Bonifa

Com a notícia de que a Standard&Poor's rebaixou a perspectiva de crescimento do Brasil, a Globo ficou tão eufórica que deu sua contribuição criminosa a uma versão própria da notícia.

Nenhuma agência de notícias falou em inflação, ao dar a notícia. Absolutamente nenhuma.
Quase todas falaram em três fatores: baixo crescimento, fundamentos fiscais fracos, e falta de credibilidade na política econômica, considerada ambígua e confusa.

Ninguém falou de inflação. Mas a Globo destacou no seu Bom Dia que as causas foram o baixo crescimento, falta de credibilidade e a inflação.

Para coincidir com as bandeiras oposicionistas levadas ao público por Aécio Neves e pelo Agripino Maia.

A Reuters, inclusive, veiculou a opinião do analista André Perfeito, segundo o qual a causa do rebaixamento não se deve a nenhum fator interno, mas sim à perspectiva do impacto que terá sobre o Brasil a futura e iminente decisão dos Estados Unidos de reduzir seus estímulos monetários.

A Globo meteu a inflação onde não cabia, por sua própria conta e risco. Mais uma prova de seu ativismo político oposicionista, exercido de modo covarde e mentiroso.

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Ainda do Blog ContrapontoPIG

Queda de Gugu prenuncia terremoto na TV aberta

Posted: 07 Jun 2013 03:12 PM PDT

Do Brasil 247 - 7 de Junho de 2013 às 17:00


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   Jornalista Paulo Nogueira afirma que a primeira a ser massacrada pela internet foi a mídia impressa, e "agora é a vez da tevê"; "A lógica é a mesma, e o roteiro também", escreve em post no blog Diário do Centro do Mundo
 


A saída de Gugu é um marco na consolidação da Era Digital na Mídia

Por Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo


A saída de Gugu da Record é um marco no mundo da mídia, menos por ele e mais pelas circunstâncias.

O que está dito, ali, é que a Era Digital, depois do massacre da mídia impressa, vai avançar ferozmente sobre a televisão.

A lógica é a mesma, e o roteiro também.

A internet reduz a audiência da tevê e, com isso, deixa insustentáveis os patamares de receitas publicitárias com os quais as emissoras se habituaram.

Lembre. Se a mídia impressa tinha outra fonte de receita – os assinantes – a tevê aberta depende da publicidade.

E o crescimento avassalador da internet levou num primeiro momento os anunciantes a deslocar seus investimentos da mídia impressa para o universo digital.
Concluída essa transição, a próxima vítima do deslocamento das verbas é a tevê. Não há BV, não há nada capaz de convencer anunciantes a colocar dinheiro em programas de tevê que ninguém mais vê.

Alguns anos atrás, a queda da tiragem dos jornais e das revistas prenunciavam o desastre publicitário. Agora, é o colapso generalizado das audiências de televisão.

Parece que as audiências de 60%, 70% da Globo pertencem a uma passado remoto. Quase todos os campeões de Ibope da emissora são uma fração do que foram.

Repare quantas vezes você lê que uma novela teve o pior Ibope da história, ou que o Faustão desceu ao abismo da audiência lado a lado com o Fantástico e outras marcas que vão sumindo das conversas e se tornando anacronismos na Era Digital..

Recentemente, vimos o esforço da Globo para promover o novo programa de humor. O resultado do empenho se traduziu numa medíocre audiência de 12%, e que aponta para baixo.
Num artigo publicado na última edição da revista americana GQ, o jornalista e escritor Michael Wolff prestou um tributo a um 'mundo morto' em sua Nova York – aquele em que a capa da Time era esperada com ansiedade, e em que os figurões da mídia tradicional eram reverenciados.

"Acabou", lamentou ele. Ninguém mais na cidade conhece os jornalistas que causavam sensação. Quanto à Time, a empresa proprietária tentou se desfazer dela, mas não encontrou comprador.

Uma visita ao imperial prédio da revista mostrou a Wolff que a redação estava com aparência desoladora. Ele notou, melancólico, até a sujeira provocada por restos de fast food.

O sentimento de fim dos dias de que fala Wolff é facilmente percebido também no Brasil.
Quem ainda lê revista, quem ainda assina jornal — quem reserva a noite de domingo para ver o Fantástico?

As demissões que se estão sendo feitas nas empresas de mídia apenas refletem esse cenário.

Não se trata de enxugar para se curar. Trata-se, isso sim, de enxugar para adiar a morte.
É dentro desse quadro fúnebre que se deve entender a saída de Gugu da Record.
Não cabe, nele, um salário de 3 milhões de reais, fora as despesas de produção. Onde a audiência para convencer os anunciantes a comparecer, onde o dinheiro para honrar a folha de pagamentos?

Onde a esperança de qualquer melhora no futuro?
A desintegração do mundo da mídia tal como o conhecemos vai ser um processo longo, sangrento, sofrido.

Com o tempo, as coisas vão se ajustar digitalmente. O jornalismo não está morrendo, por exemplo, ao contrário do que alguns dizem: está migrando de plataforma, apenas.
Mas até que a nova ordem se estabeleça, no espaço de alguns anos transientes que serão turbulentos para os velhos protagonistas, muito drama ocorrerá sob nossos olhos.
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Também do Blog ContrapontoPIG

Vannuchi na OEA; mídia perde mais uma

Posted: 07 Jun 2013 03:06 PM PDT



Por Altamiro Borges

O brasileiro Paulo Vannuchi foi eleito na noite desta quinta-feira (6) como um dos três novos integrantes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). A escolha ocorreu durante a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que ocorre em Antigua, na Guatemala. O ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos do governo Lula vai cumprir um mandato de três anos (2014-2017) ao lado de James Cavallaro, dos EUA, e do reeleito José de Jesús Orozco Henríquez, do México.

Esta é a segunda vitória da diplomacia brasileira em menos de um mês. Em 8 de maio, Roberto Azevêdo foi eleito para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Foi a primeira vez que um representante da América Latina chegou ao posto mais alto deste órgão. Agora, com a eleição de Paulo Vannuchi, a mídia colonizada sofre uma nova derrota política.  

Desde a posse do ex-presidente Lula, os seus "calunistas" de plantão tentaram estigmatizar a política externa do Brasil. Difundiram a falsa ideia de que o país estaria mais fraco no cenário internacional. Adoradores dos EUA, eles sempre defenderam o "alinhamento automático" com o império - conforme foi aplicado durante o servil reinado de FHC - e atacaram os projetos da integração soberana da América Latina. As recentes vitórias do Itamaraty desmentem a mídia colonizada. Mostram o valor de uma política externa mais ativa e altiva, que prega a soberania e a integração latino-americana.

Conforme festejou a ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos do governo Dilma, "essa vitória é de muita importância, pois reforça a participação do Brasil nas discussões de direitos humanos em nosso continente... Paulo Vannuchi tem a sua história de vida ligada aos direitos humanos. Vannuchi foi um grande ministro para o Brasil e, com certeza, será muito importante na Comissão Interamericana de Direitos Humanos".
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Do Blog ContrapontoPIG

Bomba ! O vídeo que o PSDB precisa censurar

Posted: 07 Jun 2013 07:00 AM PDT


O dia em que o presidente FHC avisou que o Brasil tinha quebrado (de novo).


O Conversa Afiada reproduz vídeo enviado pelo amigo navegante SejaDitaVerdade:

Seja Dita Verdade (@SejaDitaVerdade)
O vídeo que o PSDB quer censurar: o dia em que FHC reconheceu o fracasso de seu governo e a quebra do Brasil. Triste. ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/2013/06/video-…





FHC (PSDB) QUEBROU O BRASIL 3 VEZES E O ENTREGOU AO FMI
Brasília 13 de novembro de 1998

Prezado Sr. Camdessus
O memorando de política anexo descreve as políticas econômicas e objetivos do Governo do Brasil para o período 1998-2001 para apoio das quais o Governo solicita do Fundo uma quantia equivalente a SDR 13.025 (US$ 18.023.210) na forma de um acordo stand-by por um período de 36 meses. O Governo acredita que as referidas políticas promoverão o crescimento de longo prazo sustentável e eqüitativo da produção e do emprego em condições de baixa inflação e viabilidade externa particularmente no contexto de volatilidade que predomina nos mercados financeiros internacionais. As medidas vão aprimorar a eficiência na economia em geral e no setor público em particular além de contemplar as necessidades sociais prioritárias. O Governo permanece pronto para tomar medidas de política adicionais se necessário para assegurar a consecução destes objetivos.

O programa Brasil/FMI segue-se a um intenso diálogo desde inícios de outubro. O FMI já expressou seu apoio ao programa fiscal brasileiro para o triênio em dois comunicados conjuntos anteriores. O Brasil considera o programa com o Fundo como sendo essencialmente de natureza preventiva. O programa assistirá o País a enfrentar um período de profunda incerteza nos mercados financeiros internacionais.

Durante o período do acordo as autoridades brasileiras manterão estreitas relações com o Fundo bem como realizarão consultas sobre a adoção de medidas de política que poderão ser necessárias de acordo com as práticas existentes. Durante os próximos seis meses serão realizadas revisões do programa em conjunto com o Fundo antes do final de março de 1999 e fins de junho de 1999.

PEDRO SAMPAIO MALAN — Ministro da Fazenda do Brasil
GUSTAVO H.B.FRANCO — Presidente do Banco Central do Brasil
MR. MICHEL CAMDESSUS — Managing Diretor Internacional Monetary Fund


(SEGUNDO ACORDO COM O FMI — 23.08.2001 — GOVERNO FHC) MINISTÉRIO DA FAZENDA/GABINETE DO MINISTRO

Brasília 23 de agosto de 2001

Sr. Horst Köhler- Diretor Gerente Fundo Monetário Internacional

Prezado Sr. Köhler:

O memorando anexo descreve as políticas econômicas e os objetivos do Governo do Brasil para o restante de 2001 e para 2002 e em apoio às referidas políticas e objetivos o Governo solicita um Arranjo Stand-By junto ao Fundo para um período de 15 meses no valor de DES 12 144.4 milhões (equivalente a cerca de US$ 15 650 milhões). Ao mesmo tempo solicitamos o cancelamento do Arranjo Stand-By existente de 36 meses aprovado pelo Conselho de Administração em dezembro de 1998 e programado para expirar em 1º de dezembro de 2001.

O Governo acredita que as políticas descritas no memorando promoverão crescimento sustentável e equilibrado da produção e emprego a longo prazo com inflação baixa e viabilidade externa apesar do atual cenário de dificuldades. O Governo está pronto para tomar medidas adicionais conforme apropriadas para assegurar a consecução dos referidos objetivos.
Durante o período do arranjo as autoridades do Brasil manterão o habitual diálogo com o Fundo a respeito de tais políticas.

Pedro Sampaio Malan — Ministro da Fazenda do Brasil
Armínio Fraga Neto — Presidente do Banco Central do Brasil


(TERCEIRO ACORDO COM O FMI — 29.08.2002 -GOVERNO FHC)

Brasília, 29 de agosto de 2002

Exmo. Sr.Horst Köhler

Diretor-Geral do Fundo Monetário Internacional

Washington, DC 20431 — EUA

Senhor Diretor-Geral:
No Memorando de Política Econômica (MPE) anexo, descrevem-se as políticas e objetivos estabelecidos pelo Governo do Brasil para os meses restantes de 2002 e para 2003. Em apoio a essas políticas e objetivos, o Governo do Brasil vem solicitar um Acordo Stand-by com o Fundo, com prazo de 15 meses, no valor de DES 22 821 milhões, montante equivalente a cerca de US$ 30 bilhões, dos quais US$ 10 bilhões seriam desembolsados no âmbito do Programa de Financiamento de Reserva Suplementar. Ao mesmo tempo, solicitamos que seja cancelado o atual Acordo Stand-by do Brasil, de 15 meses de duração, aprovado pela Diretoria Executiva do Fundo, em 14 de setembro de 2001, cujo término está programado para 13 de dezembro de 2002. Em anexo, encaminhamos um Memorando Técnico de Entendimentos (MTE) que estabelece metas específicas (na forma de critérios de desempenho, metas indicativas e parâmetros estruturais) a serem cumpridas no âmbito do Acordo Stand-by. O objetivo do programa é diminuir as incertezas no campo externo e reduzir a preocupação quanto à orientação da política macroeconômica após a eleição presidencial, facilitando assim a transição para o governo que assumirá a administração federal a partir de 2003. Os candidatos que lideram as pesquisas de opinião já receberam explicações sobre os elementos fundamentais do programa e se comprometeram a apoiá-los……

Fonte: Governo Federal

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Justiça começa a se limpar de tempos tenebrosos

Posted: 07 Jun 2013 06:46 AM PDT

 Enviado por luisnassif, sex, 07/06/2013 - 08:15

Autor: 
 
Não há nenhuma relação direta, mas ao menos simbolicamente os ecos da sabatina do jurista Luiz Roberto Barroso no Senado parecem ajudar a afastar do horizonte as nuvens escuras que, nos últimos anos, trouxeram vergonha e preocupação a todos que se preocupam com os valores democráticos no país. 

Primeiro, a posição firme da
subprocuradora geral da República Deborah Duprat contra o parecer do PGR Robert Gurgel avalizando a truculência do Ministro Gilmar Mendes, de pretender proibir o Congresso de discutir temas políticos – no caso, as regras sobre criação de novos partidos.

A exemplo de Barroso, Deborah foi incisiva. Taxou a tentativa de proibição de "perigoso precedente".  "Se fossem duas partes em conflito entre si, eu me conservaria calada. Mas acredito que esse é um importante e perigoso precedente. Eu sei que Dr. Gurgel esteve bastante preocupado a respeito disso, mas me preocupa a preservação do espaço democrático de decisão."

O espesso corporativismo do Ministério Público Federal até agora havia abafado as críticas à atuação política de Gurgel, que expôs o órgão em relação a inúmeros setores do país, atuando com uma semcerimônia inexplicável para um poder que se considera auto-regulado. Não houve Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), ne manifestações de figuras referenciais do MInistério Público para coibir seu comportamento.

À medida que seu mandato entra em contagem regressiva, o organismo interno vai se revitalizando, as críticas tornando-se mais explícitas.Mas o MPF deve ao país sinais mais sólidos de que pode se auto-regular.

O segundo episódio foi a posição  do STF (Supremo Tribunal Federal) de validar a do STJ (Superior Tribunal de Justiça) no sentido de anular a decisão do júri que condenou estudantes pela morte de um calouro, em um trote da Faculdade de Medicina. Na época o júri condenou os suspeitos sob intensa marcação da mídia. Segundo as notícias do julgamento, atribuía-se a morte por afogamento do estudante a um trote ocorrido no dia anterior. O STJ não viu relação de causalidade.

No episódio emergiu novamente o Joaquim Barbosa Torquemada implacável, tonitruante, defendendo o poder da guilhotina, invocando a vítima e seus familiares apenas como álibi para criticar esses estraga-prazeres que vêm comprometer seu prazer indizível de acabar com a vida de cinco estudantes por conta de um trote estúpido.

Ambos – Gurgel e Barbosa – só se mostraram benevolentes na hora de excluir o banqueiro Daniel Dantas do inquérito do mensalão.

Em breve terão que explicar aos seus fãs, à turba que sente orgasmo quando os vê comandar linchamentos, a razão de sua sua indignação seletiva ter permitido com que, deliberadamente, excluíssem o principal financiador do mensalão do inquérito que julgou a AP 470.
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Do Blog ContrapontoPIG

A mídia e a sexualidade juvenil

Posted: 07 Jun 2013 06:42 AM PDT

Por Marcos Aurélio Ruy, no sítio da UJS:

A professora de jornalismo e comunicação de massa na Universidade de Iowa (EUA), Meenakshi Gigi Durham, identifica os mitos criados pela mídia no tratamento da sexualidade, com efeitos nocivos para o desenvolvimento das meninas e a a liberdade das mulheres. É o que chama de Efeito Lolita: cada vez mais a mídia atinge garotas mais jovens.

 
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Do Blog do Miro

Petrobras responde aos urubus com mais produção

Posted: 07 Jun 2013 06:38 AM PDT


7 de Jun de 2013 | 10:03
Anteontem, a presidente da Petrobras, Graça Foster, deu entrevista confirmando que a empresa manterá os níveis de produção este ano e, até 2020, dobrará a quantidade de petróleo extraído no Brasil.
Ontem, entrou em produção o navio FPSO Cidade de Parati, este da foto, que progressivamente chegará a 120 mil barris diários no campo de Lula Nordeste.
Ontem, também, a empresa anunciou ter estabelecido novo recorde de processamento em suas refinarias - 2,11 milhões de barris de petróleo por dia, na média de maio – e atingido a maior produção de gasolina já registrada, com 2,51 bilhões de litros durante todo o mês.
Mas a campanha contra a petroleira brasileira não arrefece.
Ontem ainda a Exame publicou matéria com o revelador título "Descoberta recorde da Petrobras preocupa investidores".
O caso esdrúxulo de empresa que descobre petróleo aos montes e "preocupa investidores" é explicado assim: "ah, ela não tem dinheiro para extrair tanto petróleo".
Já que não podem apelar para a questão da capacidade técnica para a exploração em grandes profundidades, no que a Petrobras dá de goleada nas demais, usam o argumento de que a empresa está endividada.
Ora, dívida é grande ou pequena em razão de duas coisas: a relação com o seu patrimônio e a sua capacidade de ter caixa para honrá-la nos prazos.
petr4
Quanto ao primeiro ponto, o gráfico aí ao lado mostra que o endividamento tem guardado proporção muito semelhante ao patrimônio da empresa. Está abaixo do que as próprias agências internacionais de classificação de risco consideram preocupante: 31%, contra um indicador de 35%. O lucro tem se mantido estável justamente porque a empresa tem investido muito na expansão da produção, o que leva tempo para se refletir em receita e ganhos.
No que tange à capacidade de caixa para honrar pagamentos e poder investir, não há melhor prova do que o recente lançamento de US$ 11 bilhões em títulos da empresa no exterior, a maior já realizada por uma companhia de país emergente e, este ano, menor apenas que a da Apple, de US$ 17,3 bi.
Houve procura quatro vezes maior que a oferta e as taxas de remuneração aos aplicadores, para títulos de 10 anos,  baixaram de 6%, nas emissões anteriores, para 4,5%.
Portanto, os investidores não parecem estar arrancando os cabelos. Talvez fosse melhor dizer que isso é atitude dos especuladores, loucos por medidas irresponsáveis, de geração de lucro a curto prazo e, no longo prazo, suicidas, e por tudo 0 que lhes permita embolsar depressa lucros com as ações que compraram na baixa.
Por: Fernando Brito

Vannuchi é eleito para Comissão de Direitos Humanos da OEA

Posted: 07 Jun 2013 06:34 AM PDT




Do G1 - 06/06/2013 23h11 - Atualizado em 06/06/2013 23h18

 

Ex-ministro de Lula vai compor órgão que recebe e avalia reclamações.
Vannuchi terá mandato de 2014 a 2017, com direito a reeleição.



Renan Ramalho Do G1, em Brasília




Presidente Lula e o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, durante cerimônia de comemoração dos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Foto: Ricardo Stuckert / PR)  
O ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos,
Paulo Vannuchi, com o ex-presidente Lula em
cerimônia dos 20 anos do Estatuto da Criança e do
Adolescente (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Ministério das Relações Exteriores anunciou nesta quinta-feira (6) a eleição do ex-ministro Paulo Vannuchi para uma das vagas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos Organização dos Estados Americanos (OEA). A escolha ocorreu na Guatemala, durante assembleia da OEA. Sediado em Washington (EUA), o órgão tem como atribuição avaliar reclamações de violação aos direitos humanos eventualmente praticada em algum dos países membros.

Vannuchi foi ministro da Secretaria de Direitos Humanos, entre 2005 e 2010, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e, atualmente, é um dos diretores do instituto do ex-presidente.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é formada por sete membros de países da OEA. Vannuchi concorreu a uma das três vagas que serão abertas no final do ano e disputou contra representantes de Colômbia, Equador e Peru. Também foram eleitos José Jesús Orozco Henríquez, do México, e James Cavallaro, dos Estados Unidos.

Em nota, o Itamaraty afirmou que "acolheu com satisfação a escolha". "O Brasil agradece a todos os países membros da Organização dos Estados Americanos a confiança depositada no Senhor Paulo Vannuchi. A eleição do candidato brasileiro à CIDH fortalece o compromisso do Brasil com o fortalecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos", diz o comunicado.

Pelo Twitter, a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que acompanha a delegação brasileira na Guatemala, comemorou o resultado. "Estamos comemorando aqui na Guatemala c/o querido companheiro Vannuchi, q honra o nosso país e esse importante fórum q ele passa a integrar", postou na rede social.

A Comissão Interamericana é responsável por avaliar reclamação de direitos humanos dos países membros. Caso considere que uma reclamação seja pertinente e preenche certos requisitos, a comissão remete o caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos, tribunal internacional sediado em San José (Costa Rica), que pode recomendar a revisão de processos na Justiça do país em questão suspeito de violar garantias judiciais.

Na comissão, Vannuchi terá mandato de 2014 a 2017, com direito a reeleição. Quando a candidatura foi lançada, há quase um mês, o Itamaraty disse que ela "expressa o compromisso do Brasil com o fortalecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos".
Biografia
 
Formado em jornalismo e mestre em ciência política, Paulo de Tarso Vannuchi, 62, iniciou militância política em comunidades de base da Igreja Católica, nos anos 70, atuando na defesa de opositores do regime militar perseguidos pela ditadura.


Durante o governo Lula, defendeu publicamente que a Lei da Anistia (1979) não deveria valer para quem cometeu tortura no período de repressão.

Segundo sua biografia oficial, foi assessor político do PT na Câmara de Vereadores de São Paulo e na Direção Nacional do partido. Integrou equipe de campanhas eleitorais de Lula, inclusive no pleito de 2002, sob a coordenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

A escolha de Vannuchi ocorre um mês após o diplomata Roberto Azevêdo ser eleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Outro representante do país que também comanda um importante organismo internacional é José Graziano, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) desde 2011.
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Do Blog ContrapontoPIG

O Brasil emplaca mais em importante organismo internacional

Posted: 07 Jun 2013 06:30 AM PDT

Ex-ministro Paulo Vannuchi é eleito para Comissão de Direitos Humanos da OEA


Luana Lourenço e Renata Giraldi
Da Agência Brasil, em Brasília
                                            
  • O ex-ministro Paulo de Tarso Vannuchi
    O ex-ministro Paulo de Tarso Vannuchi
 
O ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) Paulo Vannuchi foi eleito nesta quinta-feira (6) para compor a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA). Também foram eleitos os candidatos dos Estados Unidos, James Cavallaro, e o do México, José de Jesús Orozco Henríquez.
 
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é formada por sete membros e é uma das entidades do Sistema Interamericano de Proteção e Promoção dos Direitos Humanos nas Américas.
 
 
Três vagas foram renovadas no processo eleitoral, que começou há três dias. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a eleição de Vannuchi à CIDH fortalece o compromisso do Brasil com o Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
 
Paulo Vannuchi comandou a SDH entre 2005 e 2011, durante o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Formado em jornalismo e com mestrado em ciência política, Paulo de Tarso Vannuchi, de 63 anos, sempre atuou durante na defesa e preservação dos direitos humanos. Paulista de São Joaquim da Barra, ele foi preso político durante o governo militar.
 
 
O ex-ministro foi o principal responsável pelo Programa Nacional de Direitos Humanos. Em 2010, Vannuchi defendeu que Lei de Anistia não se aplica aos torturadores. Atualmente é diretor do Instituto Lula e responsável pelo projeto do Memorial da Democracia. É também analista político da TVT e da Rádio Brasil Atual. Vannuchi participou da elaboração do livro Brasil Nunca Mais, coordenado por dom Paulo Evaristo Arns.
 
Em 1975, foi um dos responsáveis pelo dossiê entregue à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre a tortura praticada pela ditadura militar e os assassinatos cometidos, mencionando 233 nomes de torturadores e detalhando os métodos usados, inclusive citando unidades onde as torturas ocorriam. O documento é considerado um dos mais completos desde 1964.
 
 
De 1977 a 1985, Vannuchi trabalhou com a Comissão Pastoral da Terra, a Pastoral Operária e as Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica, promovendo cursos de formação e assessoria política para lideranças, religiosos e bispos.
 
Vannuchi foi deputado federal na Assembleia Nacional Constituinte, em 1986, e secretário executivo da Coordenação Nacional da campanha de Lula, em 1994
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Eleição de Paulo Vannuchi à Comissão Interamericana de Direitos Humanos

Posted: 07 Jun 2013 12:14 AM PDT

Ministério das Relações Exteriores

O Governo brasileiro acolheu com satisfação a eleição do Senhor Paulo de Tarso Vannuchi à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para o período 2014-2017. O Brasil também estende seus cumprimentos aos dois outros candidatos eleitos, os Senhores José de Jesús Orozco Henríquez, do México, e James Cavallaro, dos Estados Unidos.
A eleição ocorreu durante a 43ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), realizada em Antígua, Guatemala, concluída hoje, 06 de junho de 2013.  Foram preenchidas três vagas na Comissão, para as quais concorreram candidatos indicados por seis países.
O Brasil agradece a todos os países membros da Organização dos Estados Americanos a confiança depositada no Senhor Paulo Vannuchi. A eleição do candidato brasileiro à CIDH fortalece o compromisso do Brasil com o fortalecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.

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Lula é declarado 'hóspede ilustre' em Lima e recebe medalha e mais dois títulos de doutor honoris

Posted: 07 Jun 2013 12:06 AM PDT


O ex-presidente Lula foi declarado "hóspede ilustre" e recebeu a medalha Cidade de Lima, entregue nesta quarta-feira pela prefeita da capital peruana, Susana Villarán. Ela entregou a Lula a máxima distinção da prefeitura de Lima em reconhecimento aos seus esforços para promover a relação entre Peru e Brasil e por "seu compromisso com os mais pobres".

Ao aceitar a distinção, Lula ressaltou que "os pobres devem ser prioridade para os governos, que devem incluí-los em seus orçamentos". O ex-presidente chegou na terça-feira a Lima e inaugurou hoje, com o presidente peruano, Ollanta Humala, um fórum de empresários brasileiros e peruanos, organizado para celebrar o décimo aniversário de uma aliança estratégica econômica entre os países.

Lula também receberá ainda nesta quarta-feira o título de doutor honoris causa da Universidade Nacional Mayor de San Marcos, e depois terá um encontro com universitários, após o qual viajará para o Equador.

Lula recebe condecoração máxima de presidente do Equador

O presidente equatoriano, Rafael Correa, entregou nesta quinta-feira a máxima condecoração do país - a Ordem Nacional de San Lorenzo - ao ex-presidente Lula, no Palácio de Carondelet.

O Equador homenageou Lula "por sua vocação de humanista a serviço das classes mais necessitadas, por seu estímulo à integração latino-americana e por seu apoio em benefício à maior aproximação entre Equador e Brasil", segundo um decreto presidencial que ordena a condecoração, divulgado durante a cerimônia.

No Salão Amarelo do Palácio, o presidente Correa colocou o grande colar dourado e vermelho em Lula, dando-lhe um abraço em seguida.

Visivelmente emocionado, Lula dedicou vários elogios a Correa em seu discurso de aceitação, a quem chamou de "um dos líderes políticos mais fortes que conheço" e agradeceu "pelo reconhecimento, mas principalmente pelo carinho" por parte do governo do Equador.

"Acredito cada vez mais na integração. América do Sul e América Latina têm de formar um bloco forte e você (Correa) será cada vez mais importante. Assim, muito obrigado, companheiro, sinceramente, muito obrigado, você pode contar sempre comigo", frisou Lula.

Antes de Quito, Lula já havia passado por Bogotá e Lima. "É um privilégio, para mim, conceder-lhe a condecoração da Ordem Nacional de San Lorenzo como demonstração de respeito, admiração e carinho profundo que sente nosso povo pelo presidente Lula", declarou Correa. "Lula é um do maiores artífices modernos da grande pátria com que sonhamos", completou Correa.

O ex-presidente permanece em Quito até sexta, onde receberá três títulos de Doutor "Honoris Causa" da Universidade Internacional do Equador, Universidade Andina Simón Bolivar e da Escola Politécnica do Litoral. Lula também fará uma conferência na Câmara de Comércio Equatoriano-Brasileira.
Por: Helena™0 Comentários  
 

Quem evangeliza os evangélicos? (Ou: Coando mosquitos para engolir camelos)

Posted: 07 Jun 2013 12:02 AM PDT


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Esperança para muitos de dias melhores na política no Brasil, a provável candidata à Presidência Marina Silva viu-se envolvida numa polêmica ao dizer que o pastor e deputado Marco Feliciano é criticado "por ser evangélico e não tanto por suas posições política". Face às reações, a ex-senadora foi obrigada a esclarecer melhor sua frase, mas fica a questão sobre o que significa mesmo ser evangélico e em que medida certos líderes religiosos tem a ver com os atos e as palavras de Jesus. O pastor Feliciano oferece pistas valiosas para uma tentativa de resposta. Especialmente pela eloquente metáfora de um crime virtual que ele publicamente cometeu.
Numa de suas prédicas contra a santidade aparente dos fariseus, Jesus diz que todo o oculto será um dia proclamado dos telhados. Graças à hoje quase divina onipresença de celulares que filmam, esse tempo de onisciência parece ter chegado.
E foi assim que alguns canais de televisão puderam reproduzir uma cena estarrecedora. Durante um culto, o pastor e deputado Marco Feliciano, todo vestido de branco, lamentava não ter estado presente na morte de John Lennon para desfechar mais três tiros no corpo caído: um pelo Pai, outro pelo Filho e o terceiro pelo Espírito Santo. Microfone numa das mãos, revólver imaginário na outra, chegou a encenar para os fiéis como seria o seu ato.
A cena, deprimente, desperta em cristãos mais sensíveis ao que importa a necessidade de rever algumas facetas do explosivo crescimento midiático e comercial de certos grupos evangélicos, e de fazer isso em termos estritamente – evangélicos.
Uma dessas facetas é a relação com o dinheiro. O evangelho de Jesus é claro e radical ao pregar o desapego das riquezas deste mundo – "não se pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro". No entanto, recentemente a revista norte-americana Forbes colocou seis dos nossos mais combativos líderes evangélicos entre os homens pessoalmente mais ricos do Brasil. O que não é de estranhar, tal a criatividade e fervor com que o pecado da simonia, ou venda de favores divinos, é praticado em cultos onde a conta bancária da Igreja rivaliza em citações com os versículos sagrados. Neles, os fiéis são constantemente estimulados a fazer suas ofertas, "mas só se Deus lhes pedir isso no fundo dos seus corações, diz o pastor com voz melíflua, como se aquelas vidas já tão vulneráveis estivessem em condições de ficar mal com Deus também.
Outro ponto igualmente delicado nessas igrejas mundanamente tão vitoriosas é a questão do poder. Em várias passagens o evangelho é claro ao dizer que o Reino de Jesus não é deste mundo – "dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" é a mais conhecida expressão dessa verdade. Quando, depois da partilha dos pães, quiseram fazê-lo rei, Jesus "fugiu dali para o outro lado do lago". No entanto, entre nossos líderes evangélicos mais creditados na Forbes, é intensa a participação no jogo político- partidário do país, não como cidadãos, mas acintosamente em nome dos votos do rebanho, formando avidamente bancadas evangélicas como se delas, por força de lei, devesse vir uma salvação que, como o evangelho insiste, é de outra ordem. Qualquer pessoa verdadeiramente religiosa sabe que não é pelo poder, dinheiro, milagres grotescos e truques de marketing que o reino de Deus avança.
Evangelho quer dizer boa-nova e alguns empresários da fé mal desconfiam que, com sua fixação em dinheiro e poder, estão apenas reproduzindo o pior da Igreja Católica em outras eras. Foi ao unir-se ao Império Romano no século IV que ela se desfigurou a ponto de passar séculos sofrendo toda a sorte de interferências mundanas em sua real missão. Foi vendendo indulgências para construir grandes templos que em Roma que ela deflagrou, e mereceu, a Reforma Protestante. A mistura de religião com poder civil sempre se revelou receita infalível de guerras e perseguições sem fim e nem é preciso ser um grande estudioso para constatar o quanto, na história da humanidade, o pecado e a dúvida mataram muito menos do que certo tipo pureza e de fé.
Triste perceber também o quanto essa militância política de líderes evangélicos em nada revela aquela chama sagrada dos grandes profetas de Israel que não temiam enfrentar os poderosos em nome dos mais fracos e mais pobres. O mal, para os eleitos da Forbes, nunca está nas estruturas injustas, corruptas e opressoras. Nenhum deles vai morrer como o pastor Martin Luther King morreu pelos direitos dos negros, ou sofrer como o bispo Desmond Tutu sofreu apoiando Mandela contra o apartheid, ou levar uma bala no coração em pleno altar como Dom Oscar Romero durante a sangrenta ditadura de El Salvador, ou ter de fugir do Brasil como fez a Irmã Giustina por ousar encarar a elite de São Gabriel da Cachoeira que estuprava meninas índias. Por pouco ela não tem o mesmo destino da Irmã Dorothy no Pará.
Enfrentar as injustiças dos poderosos pode pegar mal para o negócios e depois, diria o Pastor Feliciano, aquelas meninas eram apenas umas indiazinhas, não eram negras nem homossexuais. Melhor, então, chutar beatle morto. Melhor lutar para impedir que seja aprovado no Brasil esse grande responsável pela injustiça, a miséria, o analfabetismo, a alta da inflação, a falta de saneamento básico, o descontrole dos gastos públicos e o desmatamento ilegal : o casamento gay.
Jesus se refere a essa magnificação da irrelevância para encobrir o que importa quando diz que os fariseus são mestres em "coar mosquitos e engolir camelos".
Vale lembrar, no entanto, que, silenciosamente, muitas igrejas evangélicas bem sabem que nada tem de evangélico esse uso de Deus para excluir e perseguir quem quer que seja, ou aquele tipo de pureza que precisa do impuro para brilhar, combater, explorar ou, vestido de branco, matar.
Esses arroubos de ira falsamente sagrada são úteis apenas na medida em que nos lembram algumas verdades bem comprovadas na prática: que nada é mais tóxico do que uma pureza infeliz, que o nazismo era, em última análise, uma forma de pureza e que não precisa esperar muito para constatar que todo o moralista extremado alguma está escondendo, aprontando ou levando por fora.
Mas é reconfortante pensar que nada disso vem do evangelho. Nas palavras e nos atos de Jesus, a fronteira entre o bem e o mal nunca se passa entre raças, seitas, partidos ou opções sexuais, mas pelo coração de cada um, diariamente. O que ele mais pedia aos seus seguidores não deveria vir de fora, das aparências e conveniências sociais, mas de dentro, do coração . E eram coisas bem simples e libertadoras: um amor tão indiscriminado como o sol e a chuva que igualmente vivificam a horta dos santos e dos pecadores; um amor tão eficiente como o do bom samaritano que recolhe (e não chuta) o esquecido à beira da estrada; um desapego radical aos deuses deste mundo, dinheiro, poder e vaidades; uma confiança, nas difíceis, semelhante à dos pássaros do céu e dos lírios do campo; e, principalmente, trabalhar todos os dias e todas as formas pelo advento do Reino de Deus, um reino de fraternidade e paz, a cujo serviço estão, ou deveriam estar, as organizações religiosas em seu nome formadas.
.oOo.
Carlos Moraes é jornalista, escritor e formado em Teologia. Publicou, pela Editora Record: Como ser feliz sem dar certo e outras histórias de salvação pela bobagem, Agora Deus vai te pegar lá fora e Desculpem, sou novo aqui.
No Sul21

MG: Ministério Público quebra blindagem e instaura processo contra Aécio Neves

Posted: 06 Jun 2013 11:57 PM PDT


margaridasalomaoprjoao
Os deputados federais mineiros Margarida Salomão (PT) e Padre João (PT) avaliaram positivamente nesta quarta-feira (5) a decisão do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais de instaurar inquérito civil para apurar fatos envolvendo repasses de verbas publicitárias do governo do estado para a Rádio Arco-Íris (Jovem Pan BH).
A empresa de comunicação tem como sócios o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e sua irmã Andrea Neves. O período investigado pelo MPE é de 2003 a 2010, período em que o senador ocupou o cargo de governador.
A Rádio São João Del Rei S/A e a Editora Gazeta de São João Del Rei Ltda, que também receberam recursos públicos durante a gestão de Aécio Neves no governo de Minas, serão investigadas. Essas empresas pertencem a Andrea Neves, atualmente presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas).
"As forças democráticas do Estado comemoram essa ação do MPE como uma vitória. Embora o Ministério Público esteja cumprindo o seu dever, esse ato constitui uma quebra, uma ruptura da blindagem, que tanto Aécio como sua irmã Andrea têm desfrutado", disse a deputada Margarida Salomão. De acordo com Margarida, do ponto de vista institucional, ocorre um "eco" que reflete as preocupações do povo mineiro. "Estamos convencidos de que a Justiça mineira vai cumprir o seu dever", enfatizou Margarida Salomão.
Ainda segundo a deputada, a movimentação do Ministério Público cria expectativa na sociedade de elucidação dos fatos que envolvem a figura de um ex-governador, hoje senador, e da irmã dele, então gestora de Comunicação Social do Governo. "Ela (Andrea) é quem definia para onde iam as verbas publicitárias. Aqui nós temos uma relação incestuosa do público com o privado. A rádio recebeu recursos públicos (alega o senador que de forma legal) e os destinou para, entre outras coisas, comprar um Land Rover que o ex-governador fazia uso privado. Essas coisas têm causado indignação na opinião pública mineira", salientou a petista.
Indiferença 
Para o deputado Padre João, a Justiça mineira começa a acordar diante de tantas denúncias que envolvem Aécio Neves e membros da família dele. "O Ministério Público tem um papel importante, no entanto, eles ficaram indiferentes durante quase 10 anos em relação ao desvio do dinheiro público praticado na gestão tucana. Nós acreditamos nesse despertar do MP. Espero que ele cumpra, de fato, o papel a ele delegado. O povo não pode ser punido com a má destinação ou desvio de recursos público", observou .
O parlamentar petista relatou que, à época, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais tentou instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso, mas, segundo ele, foi barrada pelos defensores do governo tucano de Aécio Neves. "Minas é um estado governado por Lei Delegada, aniquilando o Poder Legislativo. Houve tentativa de CPI que foi impedida. Cabe ao MP e ao Judiciário ir a fundo na investigação, levantar todos os valores e punir, não só o senador, mas os responsáveis que ilegalmente receberam dinheiro público", defendeu o deputado Padre João.
Os fatos 
A parceria comercial entre Aécio e a Rádio Arco-Íris só foi descoberta porque o senador foi parado em operação policial na cidade do Rio de Janeiro, em abril do ano passado, e teve a carteira de habilitação (vencida) apreendida ao recusar o teste do bafômetro. O senador era o condutor de um veículo Land Rover, de propriedade da Rádio Arco-Íris (Jovem Pan FM-BH), emissora que recebe regularmente recursos públicos do Estado de Minas Gerais.
Benildes Rodrigues
No PT na Câmara

A imprensa atravessando o samba

Posted: 06 Jun 2013 11:50 PM PDT

Wanderley Guilherme dos Santos


Postular dogmaticamente que o feito poderia ser feito melhor é a forma mais leviana de um jornalão confessar que, apesar do que foi ou venha a ser feito, continuará contra


Em 1963, a Acadêmicos do Salgueiro adentrou a avenida Presidente Vargas para ganhar o carnaval e revolucionar o desfile das escolas. Seu samba-enredo narrava a história de uma escrava e, para espanto de todos, começava assim: "Apesar de não ter grande beleza". Como? Onde já se viu um samba começar com "apesar"? Bem, tratava-se da famosa Chica da Silva que, mesmo sem dispor de excelência física, "encantou a mais alta nobreza". O samba? Maravilhoso.
Os autores da ousadia, Anescarzinho e Noel Rosa de Oliveira, transgrediram criativamente a rotina das letras e utilizaram com perfeição um recurso estilístico. Lamentaram o que seria de lamentar – a ausência de perfeição estética da mulher – para melhor exaltar um grande feito: a conquista do coração do contratador João Francisco de Oliveira, "que a tomou para ser a sua companheira".
Pois 50 depois, o jornal O Globo estampou em sua primeira página de domingo, 2/6/13, matéria sobre trabalho infantil que começava assim: "Apesar dos avanços no combate ao trabalho infantil desde os anos 90..." ao que se seguia informação sobre o possível número de crianças e adolescentes ainda trabalhando em atividades perigosas, e terminando com o registro de que "Para os especialistas, o país não deve cumprir a meta de erradicar esse tipo de trabalho até 2015". A Organização Internacional do Trabalho acabava de publicar relatório sobre eliminação do trabalho infantil apontando que o programa bolsa família foi responsável por parte da significativa redução de 13,4% no contingente de trabalho infantil no Brasil, entre 2000 e 2010. Especificamente, segundo o IBGE, o número de crianças e adolescentes trabalhadores decresceu de 5,3 para 4,3 milhões, entre 2004 e 2009. Um milhão a menos em cinco anos. O jornal O Globo, ao contrário dos criativos compositores do Salgueiro, transformou uma comemoração em velório, apresentou pêsames aos resgatados de um desastre e exaltou um evento que, segundo especialistas, não acontecerá daqui a dois anos. Tudo em primeira página garrafal. Que jornalismo é esse?
Mais do que engajado partidariamente, trata-se de um jornalismo de péssima qualidade profissional, não bastasse o estilo chulamente cafajeste de seus colunistas. Os redatores são incompetentes ou corrompidos. Inúteis até para formar a opinião dos leitores de oposição ao atual governo, pois a que serve a disseminação da ideia de que, não importando o esforço da sociedade brasileira, ela não será capaz de superar seus problemas? Instilando desalento e baixa auto-estima no segmento que o lê, o jornal busca a erosão das expectativas positivas sobre o futuro de bem sucedido projeto de transformação econômica e social, em curso desde 2003. Derrotismo de derrotados faz mal a seus seguidores.
E a confusa manipulação estatística na apresentação dos resultados da pesquisa do IBGE sobre desempenho industrial no primeiro trimestre de 2013, divulgados terça-feira, dia 4/6, reitera o padrão negativista do jornalão carioca, que leva seus profissionais a atingirem o orgasmo ao anunciar alguma catástrofe, mesmo quando o anunciado não o é. Em relação a abril de 2012, a indústria cresceu 8,4%, com indicadores positivos em 23 das 27 atividades, 58 dos 76 subsetores e 63,4% dos produtos pesquisados. Obscurecendo o disseminado impulso positivo da indústria, em texto ininteligível, o jornal ressaltou o hiato que resta recuperar em relação aos níveis de 2011 (O Globo, 5/6/13, p.19). Humor de hiena.
Já em início de campanha eleitoral, o momento é oportuno para balanços críticos do governo e de suas políticas – e aqui faremos alguns. Faltam jornais capazes de identificar, divulgar e analisar os problemas reais, pois contam com recursos materiais para percorrer estados e municípios, registrando negligências e omissões. Postular dogmaticamente que o feito poderia ser feito melhor é a forma mais leviana de um jornalão confessar que, apesar do que foi ou venha a ser feito, continuará contra, atravessando, além do samba, a caminhada.


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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Lulima: 63 universidades.FHC 0. Chora, FHC !

Posted: 06 Jun 2013 11:42 PM PDT

Chora, FHC !



Do Conversa Afiada - Publicado em 06/06/2013

 

A criação das universidades faz parte do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras (Reuni)


Saiu no Blog do Planalto:

Dilma sanciona lei que cria quatro novas universidades


A presidenta Dilma Rousseff destacou, depois de sancionar as leis que criam as universidades federais do Cariri (UFCA), do Sul Sudeste do Pará (Unifesspa), do Oeste da Bahia (Ufob) e do Sul da Bahia (Ufesba), a importância da interiorização e o acesso social ao ensino universitário. Segundo Dilma, na escolha dos novos campi, foi levado em conta a capacidade de irradiação do ensino nas regiões.

"Criar universidades é um ato importante porque, além de criar oportunidades, tem um efeito transformador nas pessoas, nas regiões e no país. (…) E, principalmente, quando a gente sabe que o Brasil teve um processo longo para que essa questão, que é crucial, a questão do acesso a educação, principalmente da educação universitária, fosse colocada como uma questão fundamental de governo", destacou.

A criação das universidades faz parte do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras (Reuni), que, entre 2003 e 2010, o foi responsável pela criação de 14 novas universidades federais e 126 novos campi ou unidades acadêmicas, chegando agora a 63 universidades e 321 campi em todo o país. A expansão aumentou também o número de municípios brasileiros atendidos por universidades federais, passando de 114, em 2003, para 272, em 2010.

Outros anúncios

A presidenta ainda anunciou a entrada de instituições militares no Programa Ciência Sem Fronteiras, que envia estudantes às melhores universidades do mundo, com 500 bolsas dedicadas, principalmente, a pós-graduação. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também revelou uma parceria entre universidades e institutos federais de ensino técnico com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Instituto Militar de Engenharia (IME).

As duas instituições terão serão vagas expandidas, e tanto o IME, quanto o ITA terão parcerias com cursos de engenharia de universidades federais de diferentes partes do país. Elas também ficarão responsáveis por cursos técnicos nos institutos federais.
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Do Blog ContrapontoPIG

Jornal do Brasil esculhamba com Fernando Henrique Cardoso

Posted: 06 Jun 2013 11:38 PM PDT

Jornal do Brasil esculhamba com Fernando Henrique Cardoso: "Com essa atitude, o ex-presidente está em total desacordo com seu candidato à Presidência da República, Aécio Neves, que em suas declarações vem afirmando que o país passa por um descontrole econômico."

FH investe e demonstra credibilidade no governo Dilma

Ex-presidente abre empresa imobiliária com dois sócios


Jornal do Brasil
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu uma mostra de sua credibilidade no governo de Dilma Rousseff e sua política econômica. Junto com outros dois sócios, Pedro Parente e Celso Lafer, ex-ministros em seu governo na Casa Civil e nas Relações Exteriores, respectivamente, ele está abrindo uma empresa  por achar que os rendimentos financeiros atualmente não compensam. Com essa atitude, o ex-presidente está em total desacordo com seu candidato à Presidência da República, Aécio Neves, que em suas declarações vem afirmando que o país passa por um descontrole econômico.
A empresa do ex-presidente com seus dois ex-ministros, chama-se Sarlat, em referência a uma cidade medieval francesa, conforme ele declarou à Coluna Painel do jornal Folha de São Paulo, terá capital inicial de R$ 1,9 milhão. Com esses poucos recursos, equivalente ao preço de um apartamento de três quartos num bairro de classe média de São Paulo, a empresa do ex-presidente só poderá aplicar em casas populares. FH afirmou também que desembolsou cerca de R$ 220 mil e justificou seu novo empreedimento dizendo que "É difícil encontrar algo que não precise trabalhar atualmente que dê alguma coisa".
Fernando Henrique, até recentemente, aplicava seus recursos na especulação. Com os baixos rendimentos que vinha recebendo, em aplicações onde o capital rende sem o esforço do trabalho, FH preferiu botar a mão na massa para ter um "ganho maior". O ex-presidente abandona de vez o mercado especulativo que em sua época chegou ater juros de mais de 250% ao ano.
 

Barroso disse o que todos sabem e quase ninguém ousara dizer

Posted: 06 Jun 2013 11:32 PM PDT


Posted by on 06/06/13 • Categorized as Análise

É mais do que razoável esperar para comemorar a nomeação de Luís Roberto Barroso até que encurte bem a distância entre a teoria e a prática de suas palavras ao ser sabatinado pelo Senado, pois tais palavras deram razão ao entusiasmo de "gregos" e "troianos", ou seja, dos que aprovam e desaprovam o resultado provisório do julgamento do mensalão.
Ainda assim, enquanto todos comemoram essa nomeação, há que contextualizá-la.
Em primeiro lugar, apesar de o julgamento dos recursos contra a Ação Penal 470 (vulgo mensalão) não ser a única nem a mais importante questão que a escolha de Barroso encerra, trata-se da questão política mais importante, polêmica e premente.
Não basta, porém, tomar uma ou duas frases estudadas por quem as proferiu e, a partir delas, supor que esse alguém foi escolhido ministro sob a condição de reverter condenações. Até porque, alguém que fosse escolhido sob tal intenção não desfrutaria das palavras de apoio daqueles que querem ver os réus do mensalão atrás das grades a qualquer preço.
Sob tais premissas, o Blog ouviu fontes bem próximas ao epicentro desse processo e, a partir daí, construiu um quadro que pode vir a se assemelhar muito à realidade desde que se considere que a política é uma ciência minimamente exata, o que, por não ser verdade, transforma o que vai a seguir apenas em uma especulação que pode, apenas pode, tornar-se realidade.
Relevemos, então, a declaração de Barroso que animou analistas experientes e um considerável contingente de juristas e constitucionalistas que se veem alarmados pelo julgamento de exceção que foi o da AP 470. Analisemos a declaração do virtual novo ministro do Supremo:
"(…) Em 2012, pesquisei precedentes do STF em matéria de corrupção e lavagem de dinheiro. Pensei que fosse chegar à conclusão de que o Supremo endureceu em matéria penal, mas cheguei a posição tradicionalmente garantista. Endureceu no caso do mensalão. O mensalão foi um ponto fora da curva. Não houve um endurecimento geral, mas, naquele caso específico, sim (…)"
Não há dúvida, portanto, de que o autor dessas palavras, apesar de dizer que não estudou o julgamento do mensalão, também disse que foi um julgamento de exceção.
Assim, se pegarmos as palavras de Barroso pelo seu sentido literal, a imagem que transmitem é a de um tribunal formado especificamente para condenar, o que é inaceitável em qualquer democracia.
Poder-se-ia argumentar, então, que o Supremo foi mais duro do que de costume ao julgar o mensalão porque, de alguma forma, esse caso diferiria de outros, o que, como se sabe, não é verdade, pois há outras ações similares que, inclusive, aquela Corte nem julgou, remetendo-as à primeira instância.
Ainda assim, mesmo que, previsivelmente, esse discurso dos interessados em condenar os réus do mensalão venha a mudar ao sabor dos acontecimentos como se nunca tivesse existido em sua versão anterior, a de que o julgamento deles nada teve de excepcional e de que haveria "fartura de provas" condenatórias, esses peixes poderão morrer pela boca.
O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, ou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por exemplo, esfalfaram-se de dar declarações no sentido de que haveria uma culpa escandalosamente evidente dos réus petistas e, mais do que isso, de José Dirceu, o grande alvo de todo esse processo.
Fartura de provas, no entanto, não combina com dureza excepcional da Corte. Se existem tantas e tão cabais provas, aplicou-se apenas a lei e não houve exceção alguma no julgamento da ação penal 470.
Barroso, porém, disse apenas o que todos sabem ser verdade, inclusive os interessados em condenar Dirceu e cia., mas que ninguém com voz tão poderosa jamais disse, à exceção do ministro Ricardo Lewandowski. E só durante o julgamento.
A partir daqui, portanto, constrói-se uma nova e primordial questão: que justificativa haveria para o Supremo Tribunal Federal inovar tanto nessa ação penal específica?
Além dessa tese primordial, surge uma adjacente: por que o caráter de exceção do julgamento do mensalão foi negado com tanta veemência se é tão evidente o que Barroso disse que ninguém, nem a mídia, o contestou?
Vale notar que, até o momento, nem mesmo Merval Pereira – que este Blog bem sabe que tem trânsito livre em vários gabinetes do STF – contestou Barroso. Sim, a premissa, antes negada até a morte, de que o julgamento da Ação Penal 470 foi um julgamento de exceção, foi aceita pelos que a negavam. Ao menos por enquanto.
Resta saber, porém, se Barroso – alguém que, por tabela, advogou para as organizações Globo e que vem sendo elogiado pelo próprio Merval, por Aécio Neves, por Agripino Maia, por Joaquim Barbosa, por Gilmar Mendes e por Roberto Gurgel –, não aparecerá, depois, com uma justificativa para ter sido formado o tal tribunal de exceção.
O que se depreende das duas escolhas feitas por Dilma após o primeiro ato do julgamento do mensalão, portanto, é que ao menos pretenderam ser feitas sob critérios estritamente técnicos, sem qualquer viés de quem escolheu no sentido de que os escolhidos viessem a absolver sob encomenda a quem quer que seja.
Essa postura combina com a que a presidente da República adotou ao longo de todo o julgamento do mensalão e após ele, de equidistância do caso e de suas implicações políticas.
O máximo que se pode especular que Dilma tenha feito, portanto, foi ter tentado escolher pessoas honoráveis (Teori Zavascki e Barroso), das quais as decisões poderão ser consideradas menos suspeitas do que as de outras que deliberaram sobre o mensalão e que vinham negando o que todos sabem, que o que houve foi um julgamento de exceção.
Fontes abalizadas afirmam que Barroso deu um "grito de independência", como que avisando aos que já o pressionam. Um grito que pode ter sido para o bem ou para o mal. No Brasil, porém, gritos como esse não costumam significar muita coisa. Até o filho do rei de Portugal já deu um, mas é consenso entre os historiadores que não passou de bravata.
Só o que cabe, pois, é esperar que se tenha inserido maior seriedade na mais alta Corte de Justiça do país. Até aqui, pode-se dizer que há motivos para ter esperança de que este país não terá, além de todos os seus problemas, uma Justiça que aceita encenar uma farsa como a que as palavras de Barroso sugerem que existiu no julgamento do mensalão.

Do Blog da Cidadania.

Instituto Tom Jobim disponibiliza acervos digitais de artistas nacionais

Posted: 06 Jun 2013 11:29 PM PDT

Projeto reúne obras do maestro Tom Jobim e também de compositores como Dorival Caymmi e Chico Buarque. O mais recente acervo disponibilizado é o do cantor Milton Nascimento

Por Daniele Silveira

Da Radioagência NP

Criado em 2001, o Instituto Antonio Carlos Jobim desenvolve projetos de catalogação, conservação e disponibilização de acervos digitais de grandes artistas nacionais. O instituto nasceu com a proposta de preservar e tornar pública a obra do maestro Tom Jobim, mas hoje o seu espaço digital já reúne também um pouco da vida e obra dos compositores Dorival Caymmi, Chico Buarque e Gilberto Gil.

O mais recente e maior acervo disponibilizado é o do cantor e compositor Milton Nascimento. Ele possui cerca de 45 mil itens, entre os materiais há fotos, documentos, áudios e vídeos. Além disso, ainda é possível ouvir as músicas dos álbuns.

Quem passeia pela página do instituto na internet ainda pode conhecer um pouco mais sobre o arquiteto Lucio Costa. Entre seus principais projetos está o Plano Piloto de Brasília, que, em 1987, foi considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

O instituto também tem um endereço físico. O Espaço Tom Jobim está instalado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde está disponível o acervo pessoal do maestro. A escolha do local foi uma homenagem ao também compositor, pianista e cantor carioca, que tinha interesse e preocupação com a ecologia.

Para visitar os acervos acesse a página do instituto na internet: www.jobim.org.

Fonte: Radioagência NP

Lógica religiosa

Posted: 06 Jun 2013 11:23 PM PDT

O MUNDO CÃO DE DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo

Posted: 06 Jun 2013 11:19 PM PDT

"A inflação cresce, o poder de compra decresce, o endividamento aumenta, o crédito farto desaparece, a confiança no governo estremece e as pesquisas começam a registrar curva de popularidade descendente".


De que país ela está falando? Do país deixado por FHC e seus asseclas?




Mário Soares quer derrubar o governo

Posted: 06 Jun 2013 11:11 PM PDT




Líder socialista, ao exigir a queda do governo, pregou a união das esquerdas e do centro para recuperar a mensagem da Revolução ocorrida há 39 anos, e da qual é um dos poucos sobreviventes.

Por Mauro Santayana

Do Carta Maior

A esquerda europeia retomou ontem as ruas, em protestos convocados pelos portugueses, contra a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu. Ainda que a grande imprensa e as autoridades policiais tenham reduzido a dimensão dos atos, eles foram expressivos. Mas, é natural que tenha sido assim.

Por mais importante sejam os movimentos de massas, eles, por si sós, não mudam a História. Os protestos são facilmente reprimíveis pela força policial – a menos que os policiais a eles se adiram, como ocorreu na Queda da Bastilha, quando a Guarda Civil de Paris armou o povo, na jornada de 14 de julho de 1789.

O que faz as revoluções é a conjunção entre as ideias bem organizadas e a ação estratégica dirigida pelos líderes populares.

Quinta-feira, Mário Soares – o veterano intelectual e líder civil da Revolução dos Cravos, de 1974 – empolgou as forças de esquerda, ao proferir a aula magna da Universidade de Lisboa. Aos 89 anos, o ex-presidente e ex-primeiro ministro, fustigou a política de "austeridade", exigida pela troika, ou, melhor, pela trinca, supranacional – o FMI, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu - que está asfixiando a Europa e prejudicando o mundo inteiro.

Ao lembrar a Revolução dos Cravos, disse Mário Soares: "Não podemos deixar que tudo isso seja destruído, que o país seja desmantelado e vendido a quem pague mais. Essa austeridade nos leva ao abismo, a ele nos empurra. E tudo, para que? Para enriquecer o mercado. A crise do euro não é só financeira e económica, é também social, política, ética e ambiental. O neoliberalismo, a ideologia que provocou a crise, contra as pessoas e em favor do dinheiro, está moribunda e não vai poder perdurar muito". O auditório, de pé, repetiu, aos aplausos, a sua frase final: "Contra o medo, e com patriotismo". Mário pretende criar nova maioria parlamentar e a queda do governo chefiado por Passos Coelho.

Mário Soares, ao exigir a queda do governo, pregou a união das esquerdas e do centro, para recuperar a mensagem da Revolução ocorrida há 39 anos, e da qual é um dos poucos sobreviventes. Trata-se de estabelecer um programa comum de ação, a partir de pontos consensuais, que preservem a democracia e os direitos de todos os cidadãos. A organização política dos povos massacrados pelo neoliberalismo é o único caminho para impedir a consolidação da ditadura mundial dos banqueiros sob um regime fascista. A direita reforça sua posição no mundo, e a violência dos desesperados, como os atentados recentes de Boston e Londres, em lugar de enfraquecê-la, fortalecem-na. Estamos vivendo situação muito semelhante à dos anos 30, que resultou na tragédia dos campos de concentração e na sangueira da 2ª. Guerra Mundial.

FonteCarta Maior
 

O RISCO GERMÂNICO - PIB NEGATIVO

Posted: 06 Jun 2013 11:06 PM PDT


O primeiro trimestre da Alemanha foi um pavor.
O PIB caiu 0,3% e os germânicos já saíram às ruas para protestar.

As imagens abaixo são de hoje, 01 de Junho, em Frankfurt. Milhares de pessoas se aglomeraram em frente ao Banco Central Europeu para dizer que são contra as medidas de austeridade impostas na Zona do Euro.

Criadores de um movimento inspirado no Occupy Wall Street, as organizações de esquerda pretendem impedir os cortes no investimento social que arrasa toda a Europa desde a crise de 2008.  
BLOCKUPY é como chamam o movimento, que significa "bloqueio e ocupação" do Banco Central Europeu - BCE.

"Devemos dizer claramente que a política do BCE e da troica, submetidas à influência capital do governo federal, não é a solução" disse Roland Suss, porta-voz do blockupy.


A insatisfação, que agora toma conta da maior potência econômica da Europa pode representar um duro golpe ao capitalismo mundial.

É uma geração de pessoas que cresceu durante o auge do desenvolvimento econômico-social do velho continente e que, agora, enfrenta uma crise sem precedentes que os está levando ao declínio social.

Desemprego e violência crescente são as consequências iniciais.
Os governos, allinhados na política de manutenção das instituições financeiras, não abrem mão do arroxo ao crédito e aos salários num claro direcionamento de recursos para "salvar" bancos a qualquer custo.


Nesta semana que passou, inclusive, o Banco Mundial liberou mais 7 bilhões de Euros a Grécia, alcançando 98 dos quase 100 bilhões prometidos.

A Espanha alcanço seu maior índice de desemprego da história: 26% de desocupação, sendo que, entre os mais jovens, chega a quase 40%.


Em Portugal, espera-se que mais de 17 cidades promovam movimentos nas ruas. Em Madrid e Barcelona, também.

A quantidade de grupos de indignados cresce sem parar, e, ao alcançar a Toda-Poderosa Alemanha, pode começar a render frutos. As autoridades comçam a ter medo das reações e as consequências serão imprevisíveis.

Hoje, por volta do meio-dia, horário local, a polícia alemã tentou dispersar a multidão que caminhava em direção ao Banco Central Europeu. Usavam mácaras. Agentes da polícia germânica os abordava para que se manifestassem com  rosto descoberto. Os manifestantes estão com medo ....

***
Aqui do outro lado do Atlântico, estamos sendo criticados pela midia fundamentalista e pelos partidos de oposição pelo resultado do PIB do primeiro trimestre.
Nosso índice de desemprego está praticamente zerado; na história recente do Brasil nunca estivemos tão próximos do pleno emprego.
A massa de trabalhadores alcançou resjustes salarias muito acima da inflação; o salário-mínimo cresceu ainda mais.
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EM VÍDEO, BOTAMOS OS ARVORICIDAS NO PAU

Posted: 06 Jun 2013 11:02 PM PDT


Postado por Cloaca Newsàs 16:32:0013 comentários
 
Do Blog Cloaca News
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Francisco Almeida 




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