sexta-feira, 3 de maio de 2013

Via Email: SARAIVA 13: MENSALÃO - O SONO DOS INJUSTOS


SARAIVA 13


MENSALÃO - O SONO DOS INJUSTOS

Posted: 02 May 2013 03:16 PM PDT

Na apresentação dos RECURSOS (EMBARGOS), os advogados dos RÉUS da Ação Penal 470 (Mensalão) mostram o quanto de absurdo e arbítrio está contido na forma como o julgamento foi conduzido, do princípio até a publicação do ACÓRDÃO. Ocorre que, há um "compromisso" por parte de alguns Ministros (uns mais do que outros) de ficar bem com a "opinião pública", LEIA-SE = MÍDIA.

Para atender aos RECLAMES DO PLIM PLIM e de outras FORÇAS FAMILIARES que controlam a informação e comunicação no Brasil (VERDADEIROS MONOPÓLIOS), o STF teve PRESSA, PRESSA, PRESSA, e, como todos sabemos, a PRESSA  é INIMIGA DA PERFEIÇÃO.

RESULTADO: O julgamento acabou se transformando num dos "espetáculos" mais tristes da nossa história, com cenas como a da foto, onde o RELATOR Joaquim Barbosa e o Ministro Gilmar Mendes, RONCAM, e sonham com os HOLOFOTES, enquanto a vida das pessoas é decidida.

Pouco deve mudar com a apreciação dos EMBARGOS, sendo possível, entretanto, que algumas das PENAS mais distanciadas do que seja um ATO DE JUSTIÇA, sejam revistas. Só o TEMPO, muito TEMPO, nos trará a VERDADE, e isso é o que nos interessa, sobre o quanto o STF se distanciou de agir com imparcialidade, equilíbrio e respeito à LEI.

LEIA

Entre as deficiências identificadas pela defesa de Valério estão a falta de votos dos ministros Celso de Mello e Luiz Fux em determinados tópicos e a omissão de "um longo voto completo sem identificação do ministro autor", diz o recurso. No documento, o advogado destaca que "em virtude da pressão da mídia pela rápida publicação do acórdão", as omissões tornam o documento "padecedor de obscuridade", fato que justifica o recurso.

A diferença entre Murdoch e nossos barões

Posted: 02 May 2013 03:12 PM PDT

Do Diário do Centro do Mundo - 2 de maio de 2013
 
 
 Compará-los é um insulto ao dono da News Corp.
 
Murdoch com a mulher chinesa: um empreendedor de verdade, e um jornalista sagaz
 Murdoch com a mulher chinesa: um empreendedor de verdade, e um jornalista sagaz


DE LONDRES

Paulo Nogueira 
 
Livros, artigos, documentários acabaram me tornando quase que um especialista em Rupert Murdoch, o australiano que comanda um dos maiores impérios de mídia no mundo.
Vejo, aqui e ali, algumas tentativas de comparar Murdoch a alguns dos barões de imprensa brasileiros. (Eu próprio, certa vez, estabeleci alguma conexão entre Murdoch e Roberto Marinho.)

Mas a verdade é que qualquer comparação com os barões brasileiros é injuriosa para Murdoch, com todos os defeitos que ele possa ter.

Murdoch ergueu seu império de mídia – Fox, Fox News, Times de Londres, Sun, Sky, entre outras marcas – porque é um empreendedor brilhante e também por ter um faro jornalístico raro.

Só isso já o distinguiria dos barões brasileiros, que nunca se notabilizaram nem pela excelência como empreendedores e nem pelo talento jornalístico.

Nossos barões viveram e vivem, fundamentalmente, dos favores de sucessivos governos.  Souberam montar alianças na justiça e nos partidos políticos, também, que torna difícil qualquer mudança nos privilégios de que desfrutam.

Vejamos.

Nosso baronato exalta tanto as virtudes do livre mercado. Mas as empresas jornalísticas brasileiras ainda hoje são protegidas por uma reserva de mercado que só é benéfica para elas mesmas.

É como se você ao mesmo tempo acusasse à luz do sol juízes de futebol de ladrões e, na sombra, estivesse comprando-os.

Outras práticas antimercado como o infame BV seguem vivíssimas. BV – Bonificações por Volume – é um mecanismo criado por Roberto Marinho para manter as agências de publicidade sob dependência da Globo.

Funciona assim: as agências recebem uma comissão para veicular publicidade na Globo. Quanto mais veiculam, mais ganham. O dinheiro é pago adiantadamente – e sem ele muitas agências estariam quebradas.

Isso explica o aumento da receita publicitária da Globo mesmo quando sua audiência entra em colapso.

Por que os anunciantes – prejudicados nessa história – não se rebelam? Por medo. A Globo joga duro. Os anunciantes têm medo de que a Globo decida tirá-los da emissora.

Isso tende a ser um problema cada vez menor, dada a acentuada queda de audiência da Globo, mas no passado era um horror. Não aparecer na Globo, que tinha mais da metade do mercado de televisão, era se condenar à clandestinidade para grandes marcas.
E a Globo sempre soube usar isso da pior maneira possível.

Dias atrás, por ocasião de mais uma edição do ridículo Trofeu Imprensa, circulou um vídeo com um depoimento de Jô Soares que conta muito sobre isso.

Era 1987, e Jô acabara de sair da Globo e ir para o SBT. Jô contou que todos os comerciais de seus shows foram proibidos na Globo. Tentaram, ele conta, até impedi-lo de usar o nome "Gordo".

A vingança não se limitou a ele. Foram banidos comerciais em que estivessem envolvidos redatores que trabalhassem para Jô.

Vale apena uma breve pausa para ver o depoimento de Jô.

Com tudo que ele afirmou, você pode perguntar: ora, por que Jô voltou então à Globo?
Porque a Globo sabe comprar. A Globo comprou Jô, ou seu silêncio, e o colocou na madrugada.  Também já tinha comprado Paulo Francis, que era um crítico mordaz de Roberto Marinho e, na Globo, passou a falar mal da Petrobras.

Murdoch, como empreendedor, sempre arriscou.

Quase quebrou quando investiu fortemente em tevê paga.  Chegou a dar seu apartamento de Nova York como garantia para um banco, no começo dos anos 1960. Sua dívida era monumental:  8 bilhões de dólares.

Por causa dela, para não quebrar, Murdoch teve que se aliar a uma rival em tevê por assinatura, a BSB. (Daí a BSB-Sky.)

Recentemente, Murdoch estava prestes a comprar a parte da BSB, um velho desejo, já que sempre abominou sócios.

Só não comprou porque apareceu o já célebre escândalo do seu tabloide News of the World. O governo britânico, movido pela opinião pública, rejeitou o negócio.
Compare tudo isso com a Globo.

A Globo chegou à televisão por ganhar de graça uma concessão em troca de favores da ditadura militar.

Ganhou sucessivos empréstimos-mamatas  de sucessivos governos para negócios mesmo quando seus acionistas já eram bilionários.

FHC bancou, com o dinheiro do contribuinte, a gráfica gigante com a qual a Globo sonhou chegar a mais de 1 milhão de exemplares por dia com o Globo, pouco antes que a internet chegasse e começasse a destruir os jornais.

Roberto Marinho de braços dados como general Figueiredo e a ditadura militar, a quem deveu e deu tanto
Roberto Marinho de braços dados como general Figueiredo e a ditadura militar, a quem deveu e deu tanto
Anos depois, quando a má administração da família a levou a enormes dificuldades financeiras, a Globo não fez os sacrifícios que Murdoch fez – arrumar um sócio e penhorar propriedades.

Simplesmente deixou de pagar. Lacaios como Jorge Nóbrega foram incumbidos de dar as más notícias aos credores. (Nóbrega, numa das maiores barbaridades de RH que vi em minha carreira,  absorveu tanto o espírito maldoso de seus donos que demitiu Juan Ocerin, diretor geral da editora Globo, entre o Natal e o Ano Novo por sugestão do filho de Roberto Irineu Marinho.)

Não simpatizo, evidentemente, com as posições de Murdoch. Ele está muito à direita, para o meu gosto.

Mas é impossível deixar de reconhecer nele um empreendedor brilhante, e ao mesmo tempo um homem com uma aguda visão jornalística.

Comparar nossos barões a ele é um insulto que Murdoch definitivamente não merece.
 
 
Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
 
Do Blog ContrapontoPIG

Julgamento do Mentirão é uma vergonha para o Brasil

Posted: 02 May 2013 03:01 PM PDT

STF julgou mensalão a "toque de caixa", diz Thomaz Bastos
FELIPE SELIGMAN
MÁRCIO FALCÃO
Advogado do ex-dirigente do Banco Rural José Roberto Salgado, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) afirmou em recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o julgamento do mensalão ocorreu "a toque de caixa" e o acórdão -- documento que oficializa o resultado do caso -- é "confuso, desorganizado e incompleto".
Ele apresentou nesta quinta-feira um recurso de 143 páginas, dizendo que a pena de seu cliente, de quase 17 anos de prisão, é "elevadíssima e injusta".
Bastos apresenta uma série de questionamentos à decisão do Supremo, afirmando haver "inúmeras contradições, dúvidas, obscuridades e omissões".
Ele diz, por exemplo, que é "chocante" ver as "incontáveis supressões de intervenções orais feitas, ao longo das sessões, pelos eminentes Julgadores". "Sem qualquer critério ou lógica um sem número de manifestações foi cancelada", completa o advogado.
Logo no início do recurso, ele também pede o afastamento de Joaquim Barbosa da relatoria do mensalão. Segundo Bastos, o regimento interno do tribunal permite apenas que o presidente da Corte siga na relatoria dos processos já em andamento, o que não seria o caso dos embargos, pois exigem nova análise.
O advogado argumenta, então, que os embargos deveriam ser encaminhados ao ministro que substituir Carlos Ayres Britto, pois ele assumirá os processos que eram relatados por Barbosa antes de assumir a presidência do tribunal.
Assim como outros recursos já apresentados, Bastos argumenta que houve contradição do Supremo ao não permitir o desmembramento do processo -- que enviaria à primeira instância o caso daqueles réus sem foro privilegiado -- ao decidir não julgar o caso de Carlos Alberto Quaglia, que por um erro do próprio tribunal, não teve oportunidade de se defender em algumas fases do processo.
"Evidente que a decisão posterior (desmembramento do processo quanto a Carlos Alberto Quaglia) (...) deve prevalecer e ser estendida aos acusados igualmente desprovidos da prerrogativa de função", diz.
FATIAMENTO
A defesa de Salgado também critica o fato de o julgamento do mensalão ter ocorrido de forma fatiada, conforme os capítulos apresentados na denúncia.
"Se o Plenário desta egrégia Corte decidiu pela permanência dos autos como estavam, isto é, pela unicidade do processo, em razão do liame substancial existente entre os fatos narrados na denúncia, como admitir, então a divisão do julgamento por 'fatias'", questiona o advogado.
OUTROS PONTOS
Márcio Thomaz Bastos ainda argumenta que os mesmos fatos foram utilizados para condenar Salgado tanto por gestão fraudulenta, como por lavagem de dinheiro, o que não é permitido pelo direito penal.
O advogado apresenta possíveis problemas na análise de todos os crimes imputados ao ex-dirigente do Banco Rural: lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas e formação de quadrilha.
E adianta que pretende entrar com os chamados embargos infringentes, que permitiriam a rediscussão do mérito nos casos de condenações com ao menos quatro votos contrários. Isso, no entanto, se o tribunal não acolher seus argumentos no recurso apresentado hoje.

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Venda de carros bate recorde em abril e atropela Aécio e Eduardo Campos

Posted: 02 May 2013 02:57 PM PDT

Deu na Agência Brasil:
Vendas de automóveis crescem 30% em abril.
As vendas de automóveis cresceram 30,3% em abril na comparação com o mesmo mês de 2012. Segundo balanço divulgado hoje pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no mês passado foram vendidos 245,8 mil carros, contra 188,6 mil em abril de 2012. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o aumento das vendas foi 8,5%, totalizando 857,2 mil unidades.
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Somando as vendas de ônibus e caminhões, foram comercializadas 333,7 mil unidades em abril, aumento de 29,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado até abril, as vendas de veículos alcançaram 1,16 milhão de unidades, expansão de 8,1% em relação aos quatro primeiros meses de 2012.
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As vendas de motos subiram 6,5% em abril, chegando a 140,8 mil unidades. No acumulado dos primeiros quatro meses do ano foram vendidos 493 mil veículos de duas rodas, queda de 14,2% em relação ao resultado no mesmo período de 2012.
Os bons resultados da indústria automobilística jogam uma ducha de água fria na turma do contra, que aposta no "quanto pior, melhor", inclusive nas pré-candidaturas presidenciais de oposição. A própria candidatura de Eduardo Campos (PSB-PE) subiu no telhado, tanto é que, mesmo sendo convidado, não compareceu ao palanque do primeiro de maio promovido por Paulinho da Força para fazer oposição ao governo Dilma.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
 

MENSALÃO -SAIBA QUAIS RÉUS APRESENTARAM, E COMO SÃO OS RECURSOS CONTRA A SENTENÇA

Posted: 02 May 2013 12:46 PM PDT



Confira a lista de réus do mensalão que já apresentaram recurso ao STF
Leyberson Pedrosa* - Portal EBC
02.05.2013 
O Portal EBC traz uma relação atualizada dos condenados na ação penal 470 que enviaram recurso ao Supremo Tribunal Federal. Dos 25 condenados, 16 já recorreram da sentença. (em contante atualização). Confira quem são eles, os motivos pela condenação, as penas que receberam na relação abaixo. O prazo para apresentação de recursos termina nesta quinta-feira (2). O julgamento, concluído em dezembro do ano passado, após mais de quatro meses de trabalho, é o maior de toda a história do STF.
Entenda o caso:
Os 11 magistrados do STF (desde o início do julgamento dois ministros se aposentaram, Cesar Peluzo e Carlos Ayres Brito) analisaram se houve esquema de corrupção e compra de apoio para o governo no Congresso Nacional durante o primeiro mandato de Luis Inácio Lula da Silva (2002-2006).Além do impacto político, a complexidade da ação penal decorreu da própria estrutura do processo. Originalmente com 40 réus, a ação produziu mais de 50 mil páginas e demandou a oitiva de 600 testemunhas. O julgamento durou 53 sessões e consumiu 204 horas de funcionamento do plenário, monopolizando o trabalho do STF no segundo semestre de 2012.

Réus que recorreram ao Mensalão
 
DataRéu CondenaçãoRecurso
23/04/2013Rogério Lanza Tolentino O advogado foi condenado a seis anos e dois meses de prisão, além de multa de R$ 494 mil, por corrupção ativa e lavagem de dinheiro Segundo o advogado de Tolentino, os parlamentares que aceitaram propina foram punidos por uma legislação mais branda, em vigor até novembro de 2003. Seu cliente, contudo, recebeu pena mais grave criada com a legislação nova, que aumentou a punição para dois a 12 anos de prisão
29/04/2013Valdemar Costa Neto O deputado federal foi condenado a 7 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de pagamento de multa que supera R$ 1 milhão Os argumentos usados para absolver o publicitário Duda Mendonça e a sócia dele, Zilmar Fernandes, também serviriam para inocentar seu cliente
30/04/2013Cristiano Paz O ex-sócio do publicitário Marcos Valério recebeu pena de 25 anos, 11 meses e 20 dias, além de multa de mais de R$ 2,5 milhões, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha. O pedido se apoia em três partes para tentar corrigir "pequenas falhas". Ele pede a anulação do acórdão, alegando que o texto está incompleto
01/05/2013Marcos Valério O publicitário Marcos Valério é considerado o principal articulador do esquema e foi o primeiro réu cuja fixação de pena foi concluída pelo STF na reta final do julgamento da ação penal. São apresentados 11 embargos de declaração, recurso pelo qual uma das partes de um processo judicial pede revisão de aspectos de uma decisão proferida, por considerar que houve omissão ou contradição
01/05/2013José Dirceu Condenado a mais de dez anos de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu também apresentou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF). . No documento, seus advogados pedem a redução da pena, a publicação de trechos do julgamento omitidos no acórdão, com detalhes das decisões dos ministros, e reivindicam um novo relator para o embargo de declaração protocolado eletronicamente nesta quarta-feira
  Simone Vasconcelos  
02.05.2013 Roberto Jefferson O ex-deputado foi condenado a sete anos e 14 dias de prisão e a pagar multa que passa de R$ 740 mil em valores não atualizados no julgamento da Ação Penal 470, político, considerado o primeiro informante do esquema, responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro -
02/05/2013 João Paulo Cunha Cunha foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato -
02/05/2013 Delúbio Soares Soares foi condenado a oito anos e 11 meses por formação de quadrilha e corrupção ativa -
02/05/2013 Romeu Queiroz Já Queiroz recebeu pena de seis anos e seis meses de detenção por corrupção passiva e lavagem de dinheiro -
 Bispo Rodrigues   
  Jacinto Lamas  
 Vinícius Samarane   
 José Genoíno (a confirmar) 
  José Roberto Salgado  
 Kátia Rabello   

Leia também

*com informações da Agência Brasil

A autodestruição de Marina

Posted: 02 May 2013 12:40 PM PDT


"Ao associar seu nome ao de figuras como Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, ela dá adeus ao eleitorado progressista que poderia ver nela uma opção em 2014.
Marina está abatendo a si própria antes de sequer levantar vôo.
Dois passos recentes foram particularmente desastrosos para quem tem, ou tinha, a ambição de fisgar um eleitorado de esquerda e centro-esquerda insatisfeito com o PT.
O primeiro foi um vídeo, divulgado ontem, no qual ela associa seu nome ao de Gilmar Mendes, uma das figuras mais rejeitadas do país.
No vídeo, ela agradece a Gilmar por ter evitado dificuldades para a criação da Rede, o partido com o qual ela pretende disputar a presidência em 2014 – desde que sejam alcançadas as 555 000 assinaturas requeridas.

Bater palmas para Gilmar, amplamente detestado pelo eleitorado progressista, é um erro colossal.  Associar-se a ele é o equivalente, em termos eleitorais, a associar-se a José Serra.
O segundo passo foi tão autodestrutivo quanto o primeiro. Marina marcou um encontro com Joaquim Barbosa, também ele um anátema para os progressistas.
Marina não ganha nada com o encontro: Barbosa jamais apoiaria um projeto que pudesse remotamente favorecer o partido que ele tratou com rigor avassalador  – e cheio de buracos, pelo que os fatos vão mostrando — no julgamento do mensalão.
Se não lucra nada, Marina perde muito ao vincular sua imagem à de JB, outro personagem que causa repulsa ao eleitores progressistas.
Parece aquela propaganda da Gilette, em que a barba desaparecia com uma dupla lâmina, em que a primeira fazia tchan e a segunda tchantchantchantchan.
As aspirações presidenciais de Marina podem ter se encerrado aí. Gilmar faz o tchan e JB o tchantchantchantchan – e adeus votos."
Enviada por: / 21:59
 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Marta é eleita melhor prefeita de SP em 30 anos

Posted: 02 May 2013 12:38 PM PDT


"Petista teve o melhor desempenho para um a cada quatro paulistanos; gestão foi de 2001 a 2004 e ficou marcada por programas como o Bilhete Único e como os CEUs (escolas com atividades extras em tempo integral); os tucanos Mário Covas (1983 a 1985) e José Serra (2005 e 2006) aparecem em segundo lugar; na avaliação dos piores administradores, 27% apontaram Celso Pitta, eleito pelo extinto PPB, e na sequencia, Paulo Maluf (PP)
Em pesquisa realizada pelo Datafolha, a petista Marta Suplicy foi eleita a melhor prefeita de São Paulo nos últimos 30 anos, por um a cada quatro moradores da cidade. A pesquisa ouviu 1.120 paulistanos na quinta e na sexta-feira da semana passada.
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

A louca cavalgada de Aécio

Posted: 02 May 2013 12:32 PM PDT

Do Diário do Centro do Mundo - 01 de maio de 2013
 

Ao repetir chavões arquiconservadores como o da democracia em "risco", ele vai se tornando um Serra com topete.

FHC está por trás das tolices ditas por Aécio?
FHC está por trás das tolices ditas por Aécio?
Não acredito que FHC esteja, de fato, orientando Aécio na caminhada deste rumo às eleições de 2014.

FHC é vaidoso, está desatualizado, sofre ao se ver tão cedo relegado a uma nota de rodapé na história dos presidentes brasileiros.

Ele seguiu a receita de Thatcher e hoje se vê no que ela deu nos países em que não houve uma drástica mudança de rota.

Bem, FHC tem muitos defeitos – mas bobo, definitivamente, não é.

Não é possível que ele esteja por trás das tolices em série proferidas por Aécio.
Num espaço de poucos dias Aécio conseguiu se pronunciar contra a reeleição – foi FHC quem a trouxe de volta, sabemos todos a que preço – , levantou alarme sobre a inflação e agora repete a ladainha dos dias de Lacerda segundo a qual a democracia está em "perigo".

Não faltariam bons argumentos para Aécio criticar Dilma e o PT. Exemplo: um levantamento divulgado esta semana mostrou que o Brasil, entre 40 países, ficou em penúltimo em educação. (A Finlândia estava no topo, para confirmar a admirável supremacia da sociedade escandinava.)

Aécio poderia falar nisso. Dez anos de PT e é isso que temos a mostrar ao mundo em educação? Poderia também citar outro estudo segundo o qual o Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina. Se você é quarto na Europa, é uma coisa desagradável, mas dá para engolir. Mas ser quarto numa região já em si tão desigual como a América Latina é vexatório.

Haveria, sim, muita coisa relevante a falar.

Mas para isso Aécio teria que ler. Ou melhor, que ler as coisas certas.

Aécio parece estar repetindo coisas que são faladas por Jabor, escritas por Merval, repetidas por Reinaldo Azevedo – enfim, todos aqueles  clichês arquiconservadores por trás dos quais se esconde apenas o desejo de manter privilégios indefensáveis.

E repete o mesmo erro incrível de Serra nestes anos todos: deixou o PT sozinho para falar do tema mais importante não apenas do Brasil mas do mundo contemporâneo: justiça social.
Rapidamente, se transforma num Serra com topete.

Não pelo que tem feito, que sem dúvida poderia e deveria ser mais, mas pelas besteiras que os adversários vão cometendo em série, Dilma tende a ter em 2014 uma das vitórias mais fáceis da história das eleições presidenciais.

Se for para o segundo turno, vai ser uma surpresa.


Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

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PITACO DO ContrapontoPIG
Deixa o FHC orientar, deixa....!

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Do Blog ContrapontoPIG

Lobão e Pastor Marco Feliciano: Casos de Psiquiatria

Posted: 02 May 2013 12:28 PM PDT


Os mestrandos e doutorandos de Psiquiatria têm dois bons casos para suas teses. O  tal pastor deputado Feliciano e o pseudocantor e compositor Lobão, que pensa que é a última pelanca do cirurgião plástico. Com toda certeza, são dementes, psicóticos e sociopatas perigosos. Um bom psiquiatra poderia fazer o correto diagnóstico e, o mais importante, indicar o tratamento. O tal  pastor Feliciano vai propor a "cura gay". Ele quer derrubar a determinação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) contra tratamentos pela cura da homossexualidade. O pseudocantor Lobão escreveu um livro em que chama a presidenta Dilma de "torturadora", em capítulo cujo título é "Vamos Assassinar a Presidenta da República?". São ou não duas pessoas com sérios transtornos mentais?  Além de dementes, são ignorantes, escória. Esse tal pastor Feliciano nunca ouviu falar em orientação sexual? Não entra na cabeça dele que cada ser humano tem o direito de escolher ser ou não  homossexual?  Esse deputado Feliciano é louco, jamais deveria estar no Congresso e muito menos ser presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara dos Deputados, isso é uma vergonha para o Congresso e para o Brasil. Quanto ao Lobão, é possível que o exagero de drogas tenha detonado os  poucos neurônios do imbecil.

Jussara Seixas [Editora do Terra Brasilis - São Paulo]


De Recife - PE. Jussara Seixasàs 09:540 comentários 
 
Do Blog TERRA BRASILIS.

Volta Lula!. Em 2018, por que não?

Posted: 02 May 2013 12:23 PM PDT



"Eu era feliz e sabia. Volta, Lula." A faixa erguida por trabalhadores chamou atenção, ontem, dos políticos que passaram pelo palco montado para a festa do Dia do Trabalhador. Em seu discurso, o prefeito Fernando Haddad (PT), que viu a faixa e os gritos de "Volta Lula", comentou sobre a possibilidade de  Lula voltar a disputar o Palácio do Planalto. "Quem sabe um dia Lula volte à Presidência. Ele já está curado, está bem de saúde", disse. "Em 2018, por que não?"
Por: Helena™  
 

O pai espiritual de Malafaia, Feliciano e Edir

Posted: 02 May 2013 12:16 PM PDT

Quem é o missionário canadense que trouxe a Teologia da Prosperidade ao Brasil.
Walter Robert McAlister
Walter Robert McAlister
Edir Macedo, Marco Feliciano e Silas Malafaia não se inventaram sozinhos. Eles pertencem a uma linhagem. Se você tiver de culpar alguém, pense num missionário canadense chamado Walter Robert McAlister, que trouxe a Teologia da Prosperidade ao Brasil e pode ser definido como o pai espiritual desses meninos.
De uma família evangélica, McAlister foi pregar nas Filipinas, Hong Kong e Índia. Em 1959, veio parar aqui. Morou em São Paulo e, em seguida, no Rio, onde se estabeleceu. Seguidor da Teologia da Prosperidade americana, especialmente do pioneiro televangelista Oral Roberts, logo viu uma oportunidade de se fazer notado no rádio. Em 1960, ganhou um programa chamado Voz da Nova Vida na Copacabana. Pouco depois comprou a Rádio Relógio, uma das primeiras emissoras evangélicas do Brasil.
Em 1961, deu forma ao culto que até hoje é praticado pelas agremiações evangélicas desse gênero: louvor, oferta, mensagem, oração e testemunho. Uma vez por ano, reunia seus fieis no Maracanãzinho. Como era inevitável, acabou na televisão, apresentando o show "Coisas da Vida", na Tupi. Virou o "Bispo Roberto". A Igreja de Nova Vida era um fenômeno.
Em busca de almas, McAlister atacava pesadamente a umbanda, o candomblé e demais religiões afro-brasileiras (a célebre maldição do Feliciano sobre a África não apareceu do nada). Espíritos do mal causavam doença, vício, pobreza, homossexualismo e adultério. Lançou um livro sobre uma suposta história de conversão de uma mãe de santo, libertada pelo "espírito santo". Um de seus funcionários mais talentosos era um rapaz de 19 anos, Edir Macedo. Nos anos 70, Edir cresceu na foto, rompeu com o mentor e fundou a Cruzada do Caminho Eterno, embrião da Universal.
O canadense ainda veria o crescimento voraz da IURD, batendo na mesma tecla da possessão demoníaca, do exorcismo e do dízimo. No início dos anos 80, talvez incomodado com a ascensão do ex-pupilo Edir, McAlister parou de pregar na TV, dizendo que ela "criava monstros". Já era tarde demais.
McAlister morreu em 1993, do coração. Não deu tempo de testemunhar o surgimento de gigantes como a Internacional da Graça de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Renascer em Cristo, entre outras – e nem a chegada de um legítimo representante da Teologia da Prosperidade à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o nosso querido Feliciano.
Koki Nogueira
No DCM


Acórdão do mensalão é uma colcha de retalhos ininteligível

Posted: 02 May 2013 12:10 PM PDT

"Acórdão do mensalão parece uma colcha de retalhos"
O acórdão do julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, que tem 8.045 páginas e foi publicado no dia 22 de abril, "mais parece uma colcha de retalhos e, em diversos momentos, soa desconexo". É o que afirma a defesa do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, nos Embargos de Declaração interpostos, nesta quinta-feira (2/5), no Supremo Tribunal Federal.
Em uma petição de 89 páginas, assinada por dez advogados — Arnaldo Malheiros Filho, Celso Vilardi e Flávia Rahal à frente — o ex-tesoureiro ataca fortemente o acórdão publicado pelo tribunal. Os advogados de Delúbio, como a maioria dos réus que apresentou recursos até agora, reclamam da supressão de trechos das intervenções dos ministros Celso de Mello e Luiz Fux durante os debates em Plenário: "Diversos dos apartes apresentados por dois dos ministros mais atuantes no julgamento foram simplesmente suprimidos do texto, tornando os debates travados durante as sessões incompreensíveis".
A petição começa com o subtítulo "um protesto necessário", em que se afirma que houve cerceamento de defesa no caso. "Ao apegar-se à literalidade da lei e desprezar as peculiaridades de um caso absolutamente singular na história da corte, o tribunal impôs grave cerceamento de defesa, pois, como se disse em petição anterior, é humanamente impossível cumprir o dever de defender os direitos do constituinte em sua plenitude em prazo tão exíguo", sustenta a defesa do ex-tesoureiro.
O prazo para a apresentação dos embargos, de acordo com o regimento interno do Supremo, é de cinco dias. Os ministros dobraram o prazo regimental e concederam dez dias para defesa e acusação apresentarem seus recursos. O Ministério Público decidiu não recorrer.
Ao classificar o acórdão como ininteligível, a defesa transcreve um trecho do documento publicado para mostrar como alguns dos debates ficaram sem sentido. Durante um voto do ministro Ricardo Lewandowski, ele e Luiz Fux começaram a discutir sobre financiamento de campanhas e caixa dois. No acórdão, o diálogo ficou assim:
"O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO

O Senhor Ministro Ricardo Lewandowski (Revisor): — Pois não.

O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO

O Senhor Ministro Ricardo Lewandowski (Revisor): — Mesmo que, perdão?

O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO

O Senhor Ministro Ricardo Lewandowski (Revisor): — Sim, porque na maior parte...

O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO

O Senhor Ministro Ricardo Lewandowski (Revisor): — Isso porque na maior parte dos casos, o que ocorreu? Houve um acordo entre partidos pra financiamento de campanhas; os representantes dos diversos partidos telefonavam para o partido que financiava essas campanhas, e diziam: olha, vai e recebe dinheiro no banco tal; e essa pessoa, a princípio, não sabe se esse dinheiro vinha da SMP&B, do próprio banco ou de uma empresa qualquer, como é comum, inclusive, quando se trata de ' 'caixa dois'.

O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO

O Senhor Ministro Ricardo Lewandowski (Revisor): — Perdão?

O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO

O Senhor Ministro Ricardo Lewandowski (Revisor): — Incide na corrupção.

O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO

O Senhor Ministro Ricardo Lewandowski (Revisor): — Não. A corrupção...

O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO

O Senhor Ministro Ricardo Lewandowski (Revisor): — Corrupção passiva, exatamente.

O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO

O Senhor Ministro Ricardo Lewandowski (Revisor): — Pelo simples fato de ter recebido dinheiro. Está certo? Na qualidade de parlamentar.

O Senhor Ministro Luiz Fux: CANCELADO"
Além desse diálogo, a defesa transcreve outros em que não se consegue identificar qual era a discussão travada. "Apenas para relembrar, o embargante (Delúbio Soares) foi condenado às altíssimas penas de 8 anos e 11 meses de reclusão e tem todo direito de conhecer os motivos — documentados por escrito — que levaram os membros da mais Alta Corte do País a assim decidir", reclamam os advogados.
Assim como a defesa de Marcos Valério, a de Delúbio Soares também afirma que o acórdão é contraditório ao não explicar porque se encaminhou para a primeira instância da Justiça a parte da ação contra o réu Carlos Alberto Quaglia, que teve a alegação de que sua defesa foi cerceada acolhida pelo Plenário, enquanto os outros réus que não detinham prerrogativa de foro foram julgados pelo Supremo.
"Por que somente o acusado Quaglia será julgado pelo juízo de primeiro grau, com acesso ao duplo grau de jurisdição?", questiona a defesa de Delúbio Soares. Apenas três réus, os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), têm prerrogativa de foro. Os demais foram julgados por conexão entre os fatos.
Em dez tópicos, o recurso ataca também o que chama de "contradições na apreciação da prova" e "omissões do acórdão quanto à dosimetria da pena". Os advogados também argumentam que os ministros foram omissos ao não reconhecer a "atenuante obrigatória da confissão".
De acordo com a defesa, os fatos que hoje são conhecidos como mensalão começaram a ganhar novos contornos por conta do comparecimento espontâneo de Delúbio Soares à Procuradoria-Geral da República para prestar esclarecimentos: "Depois disso, os fatos foram sendo investigados e, ao longo de todo o procedimento criminal — seja nas investigações preliminares, seja na fase processual — o embargante confessou que foram entregues valores a membros de partidos da base aliada que compunham o governo".
A defesa pede o recálculo da pena de Delúbio Soares e cita que boa parte dos elementos de convicção que formaram o juízo de culpa do voto que conduziu a condenação é decorrente de análise descontextualizada das provas. Ou seja, que o relator, Joaquim Barbosa, separou apenas o que interessava para levar à condenação.
"Não são raras as passagens do voto condutor nas quais depoimentos de testemunhas são reproduzidos em trechos que, à primeira leitura, apontam para a veracidade da acusação ministerial. No entanto, uma análise do depoimento prestado, especialmente quando os trechos pinçados são contextualizados, mostra que certamente a conclusão seria outra", argumentam os advogados.
Ainda segundo a petição, não foram esclarecidos os cálculos para se chegar à penas-base e foi aplicada a legislação mais gravosa para crimes que teriam sido cometidos sob legislação mais branda.
Rodrigo Haidar é editor da revista Consultor Jurídico em Brasília.

Revista Consultor Jurídico, 2 de maio de 2013

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BNDES vai financiar a democratização da mídia

Posted: 02 May 2013 04:55 AM PDT

http://fac.unb.br/campus2009/images/stories/protestfolha.jpeg
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), presidenta da Comissão de Cultura da Câmara, comanda o início de uma grande revolução no Brasil, abrindo o debate sobre a democratização midiática nacional, a partir do dia 7 de maio, terça feira, 14 horas, no Congresso Nacional. O tema central é o financiamento pelo BNDES para as mídias comunitárias.
O grande banco estatal brasileiro, que até hoje assistiu apenas os grandes grupos midiáticos, que atuam, oligopolizadamente, alienando o povo, agora, sob orientação da presidenta Dilma Rousseff, abre as portas para os pequenos.
Com certeza, o oligopólio midiático brasileiro, formado por meia dúzia de plutocratas, vai chiar brabo.
A democratização midiática começará a ser alavancada pelo poder dilmista por meio de financiamento do BNDES às "micro e pequenas empresas de comunicação nas diversas plataformas". Abre-se um mundo de novas oportunidades que balançará e renovará a cultura nacional. Isso significa que os empresários de pequeno porte, bem como associações comunitárias, terão oportunidade de explorar o setor de comunicação no Brasil, levando informações variadas, sintonizadas com os interesses da comunidade, a mais prejudicada pelo massacre midiático oligopolizado, que vende à população o pensamento único neoliberal, tanto no plano da política, como da economia e, também, da cultura.
O país está, praticamente, estagnado em termos culturais, sem movimento de renovação. A oligopolização midiática, sintonizada com o pensamento único neoliberal, não interessa por essa questão fundamental para formação da nacionalidade soberana. Ela está, unicamente, interessada em servir aos seus verdadeiros patrões, os grandes bancos, cuja missão tem sido, apenas, a de especular financeiramente com a moeda nacional, empobrecendo o povo, no processo de desorganização e fragilização da economia, sustentando, consequentemente, a colonização cultural.
Os grandes financistas, cujo discurso básico é o de atacar a orientação nacionalista imprimida pela presidenta Dilma à economia, odiarão, certamente, mais essa ação do BNDES. Participantes dos conselhos de administração dos principais veículos de comunicação do país, porque os financiam e, dessa forma, orientam sua linha editorial, voltada ao anti-nacionalismo, os representantes da bancocracia rearmarão suas baterias para os novos ataques.
No momento em que o mundo vive crise econômica global, detonada , justamente, pelo pensamento único neoliberal, não interessa ao oligopólio midiático discutir com a sociedade a orientação econômica que os grandes grupos financeiros imprimem como verdade absoluta, incontestável. Afinal, esse oligopólio é parte dessa "verdade". Não há no Brasil, hoje, uma discussão livre sobre o que o imperialismo monetário, colocado em prática pelos Estados Unidos, sob orientação dos grandes bancos privados, que mandam no Banco Central americano, produz de prejuízos intensos para as economias dos países emergentes, em forma de exportação da inflação especulativa.
O jogo, que jamais é discutido, a fundo, pelo poder midiático tupiniquim, se assenta na ação americana de jogar moeda desvalorizada, sem limites, na praça mundial, encharcando o meio circulante, ao mesmo tempo em que são mantidas taxas de juros na casa dos zero ou negativo, para dar calote na dívida que vai se ampliando.
Enquanto isso, esse dinheirão que tende a apodrecer, por não dispor de lastro real, é exportado para o Brasil, Argentina, Venezuela, Paraguai, Colômbia, Chile, Equador, ou seja, para toda a América do Sul e outros continentes, em nome da salvação do capitalismo, expresso na figura dos EUA.
Os americanos se especializam em exportar sucata monetária como produto acabado do monetarismo ortodoxo que praticaram até levar o mundo à maior crise da história, superior, em muitos graus, ao crash de 29. Quando esse dinheirão podre entra nas fronteiras nacionais valoriza artificialmente a moeda brasileira e a de outros países, desorganizando suas economias, elevando importações, aumentando dívidas, juros, afetando salários, promovendo desemprego, quedas de arrecadação e investimentos públicos e comprometendo perigosamente as contas nacionais por meio do avanço da inflação.
Enquanto isso, o poder das empresas-imprensa, a serviço desse capital volátil, desestabilizador das instituições democráticas, anunciador de violentas crises políticas, fica pondo no tomate e no chuchu a culpa pelas pressões inflacionárias, desviando atenção da sociedade. Aposta na alienação e na mentira.
Chegou a hora de esclarecimentos verdadeiros, que somente poderão acontecer, se houver uma ampla democratização das comunicações, para que as verdades falsas sejam desmascaradas e a consciência política, social e econômica avance celeremente, para o fortalecimento da democracia, a partir das organizações comunitárias.
Serão estas, mediante liberdade ampla para discutir os problemas nacionais por meio de mídia alternativa, comprometida com os interesses comunicatários, as únicas capazes de mudar o sistema político-eleitoral, dominado pelas elites que comungam com o poder midiático colonizador.
A América do Sul, em meio à crise global, está sob pressão de uma outra forma de recolonização.
O grande império financeiro americano e europeu em crise de realização do capital super acumulado, tendente à deflação destrutiva do capitalismo, pretende estender o seu domínio por meio da moeda desvalorizada impressa pelos seus bancos centrais. Inflacionando as moedas dos outros e, com isso, fragilizando e desestabilizando suas economias, suas fontes de riqueza e de pensamento naturais, ampliam e renovam o velho domínio que exercem, salvo se essa farsa fantástica for desmascarada pelo debate livre. A conquista de uma mídia independente torna-se, portanto, fator de segurança nacional.
O BNDES, impulsionado pela presidenta Dilma, vai nessa linha de promover a libertação das consciências. É por isso que esse grande banco estatal está sob violento ataque do poder midiático oligopolizado, antinacional.
Junto com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, evitaram colapso econômico financeiro das empresas brasileiras, no momento em que estourou a crise mundial, em 2007-2008. Eles socorreram a produção e o consumo, garantindo os empregos, cujas taxas atuais são as mais elevadas no mundo, enquanto os governos das nações ricas, que enfrentam o oposto, ou seja, taxas elevadas de desemprego, lamentam não possuírem instrumento de dinamização da economia nesse porte.
O BNDES sofre os ataques violentos da oligarquia midiática porque promove não apenas o desenvolvimentismo nacional, mas, igualmente, o sul-americano, afastando os perigos da crise internacional.
O banco estatal brasileiro está, nesse momento, a serviço da expansão de grandes empresas brasileiras em todo o território sul-americano, alavancando obras de infraestrutura, ao lado de governos nacionalistas, na Argentina, na Bolívia, na Venezuela, no Equador, em Cuba, Colômbia etc..
É o grande banco de desenvolvimento sul-americano, enquanto o Banco do Sul não é criado por força de pressões internacionais. Desloca, com sua ação desenvolvimentista continental, os grandes bancos estrangeiros e mesmo o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, comandados por Washington, dominada pela bancocracia, irritada com esse estado de coisas.
Agora, o BNDES se volta para o avanço da consciência social latino-americana, para apoiar financeiramente a democratização midiática, colocando-se a serviço da superação das mentes colonizadas. Isso é um crime, para a bancocracia e seus serviçais da grande mídia.
O debate que a deputada Jandira Feghali abre no Congresso é histórico e começará a balançar as estruturas do poder midiático conservador antinacional a serviço do capital internacional.
No Redecastorphoto


Dilma avisa Aécio e Campos: não adianta torcer contra. Ela continuará gerando empregos e elevando a renda

Posted: 02 May 2013 04:40 AM PDT


Ah! E a riqueza do petróleo é para a educação das crianças, jovens e adultos brasileiros. Não é para a Chevron, viu Aécio e Eduardo Campos?

A presidenta disse também que os programas sociais brasileiros são modelos exemplares reconhecidos por todo o mundo e copiados, mas o que o PIG (Partido da Imprensa Golpista, claro que ela não usou essa palavra, mas a carapuça serviu) não fala é que o maior impacto na diminuição da desigualdade foi por causa dos 19,3 milhões de empregos gerados no governo Lula e Dilma e do aumento real conquistado pela maioria dos trabalhadores assalariados (o salário mínimo cresceu mais de 70% em termos reais).

Aliás as desigualdades diminuíram também entre homens e mulheres, entre brancos e negros e entre trabalhadores urbanos e rurais.

Dilma saudou a aprovação da PEC das domésticas e a conquista da isenção do Imposto de Renda sobre a participação nos lucros dos trabalhadores, atendendo a uma reivindicação das centrais sindicais.

A presidenta ainda deu um recado aos brasileiros contra os urubólogos: não adianta eles torcerem contra, porque ela continuará governando para haver o crescimento, mas não abre mão de ser com geração empregos e distribuição de renda (os gurus econômicos de Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) defendem aumentar o desemprego e, portanto, concentrar renda. Dilma disse que continuará enfrentando interesses poderosos e não descuidará nunca da inflação, para mantê-la baixa.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
 
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