sexta-feira, 3 de maio de 2013

Via Email: Blog do Saraiva: Teorias conspiratórias ou fatos? Os sacos de dinheiro da Cia


SARAIVA 13


Teorias conspiratórias ou fatos? Os sacos de dinheiro da Cia

Posted: 03 May 2013 02:44 PM PDT

Os sacos de dinheiro da Cia 

Do Escrivinhador - publicada sexta-feira, 03/05/2013 às 12:51 e atualizada sexta-feira, 03/05/2013 às 13:45
 No alto da página, reflexão sobre a CIA; logo abaixo, 
dois exemplos de que a CIA segue atuante

por Rodrigo Vianna

Deve ter sido o inconsciente do editor de Int
ernacional. Ou então, ele quis passar a mensagem de forma subliminar – sem alertar os diretores do jornal. Seja como for, a página A-14 (reproduzida ao lado) no "Estadão" dessa sexta-feira (03/05) é didática.

No alto, um texto demolidor sobre as ações da CIA pelo mundo: "Os Sacos de dinheiro da CIA". Sim: conspirações, assassinatos, malas de dinheiro para derrubar governos não-alinhados com Washington. Não é nenhum "esquerdista" bolivariano quem diz. O artigo, publicado pelo "Foreign Policy" (um site sobre Politica Internacional dos EUA) e traduzido pelo jornal paulista, fala sobre tudo aquilo a que fazemos referência aqui na internet, e que muitas vezes é tratado como "teoria conspiratória": a CIA age,  sim, sem pudores pelo Mundo; mata, encomenda assassinatos, tira e põe governos. É o braço de "inteligência" do imperialismo. Sim, imperialismo. Isso não é discurso "da época da Guerra Fria". Isso não é discurso de esquerdista antiamericano. Não. São fatos. Tudo está lá, no artigo publicado pelo "Estadão" - leia aqui.

O curioso é que na mesma página (e por isso digo que o inconsciente do editor parece ter agido), há duas outras reportagens: uma sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez; a outra sobre a Globovisión (TV privada antichavista, que ajudou a dar o golpe contra Chavez em 2002).

Quando a tal blogueira esteve no Brasil, eu disse a alguns amigos que ela parecia agir sob orientação (e com apoio) da CIA. Não se trata de opinião. Há fotos de Yoani entrando para reuniões num casarão mantido pelos EUA, no bairro de Miramar em Havana. Eu já vi essas fotos. 

A outra reportagem na mesma página do jornal trata da "guerra de informações" na Venezuela. Com destaque para a "Globovisión". A mídia pró-EUA tenta vender a imagem de que a Venezuela é uma ditadura. Trata-se, claramente, de uma campanha midiática. Eu não tenho dúvidas de que a CIA está por trás disso. Assim como está por trás das ações mais violentas da oposição antichavista – comandadas agora por Capriles.

Vejam, não estou dizendo que todos os antichavistas são "teleguiados" pela CIA. Não é isso. Há, é claro, muita gente que não gosta de Chavez e Maduro. O que digo é que a oposição é potencializada com ajuda dos Estados Unidos. Temo que os Estados Unidos estejam preparando o terreno para que se inicie uma guerra civil no país vizinho. Roteiro parecido com o da Síria. Vejam: no Paraguai e em Honduras, governos "fracos" puderam ser derrubados com "golpes institucionais". Na Venezuela, isso é impossível. Ali, só a guerra civil. O risco é imenso.

Da mesma forma, não quero dizer que todos "dissidentes" cubanos sejam agentes da CIA. Mas os métodos e os parceiros de Yoani (inclusive no Brasil) não deixam dúvida: o blog dela pode ter surgido, lá atrás, como iniciativa individual de uma jovem descontente com o governo de Cuba. Hoje, só os ingênuos ou mal intencionados podem desconhecer que Yoani trabalha, de fato, como agente dos interesses dos EUA e seus aliados

Ah, tudo isso é "teoria conspiratória"! Ah, é? Então leiam o artigo do "Foreign Policy". A CIA ajudou a matar Patrice Lumumba no Congo, nos anos 60. Deu armas e dinheiro para Mobutu Sese Seko, o adversário de Lumumba. O texto fala de ações semelhantes no irã dos anos 50, no Afeganistão dos anos 80. E isso não ocorria só na "periferia". A CIA (que normalmente trabalha dentro das embaixadas americanas) despejou caminhões de dinheiro na democracia-cristã italiana para barrar o avanço do Partico Comunista Italiano – o mais poderoso do Ocidente. 

O artigo diz que a CIA deveria "aprender com seus erros". E eu me pergunto: erros?  O que deu errado? Os EUA seguem poderosíssimos, a União Soviética já não existe, no Oriente Médio quem ousou agir com alguma independência foi esmagado (Iraque, Líbia – nos anos mais recentes) e na "periferia" quase não se fala em "socialismo" ou rebeldia antiamericana.

Há só uma exceção: América Latina. Aqui, enquanto os EUA faziam a "limpeza" no Oriente Médio,  surgiu uma geração de governos não-alinhados com o projeto neoliberal. Em 2002, com o golpe derrotado na Venezuela, os EUA perderam a capacidade de iniciativa durante alguns anos… 

Mas a onda já virou. A derrubada de Lugo e Zelaya foram sinais. Os ataques ininterruptos a Cristina, Evo e Lula foram um passo adiante. No caso brasileiro, está tudo claríssimo: há encontros de jornalistas da Globo/Abril/Folha com representantes dos EUA. Tudo registrado no Wikileaks. Há o Insituto Millenium, há o giro internacional de Yoani.

As malas de dinheiro, de que fala o artigo do "Foreig Policy", continuam circulando.
Nos anos 70/80, quem dizia que a CIA tinha ajudado a dar o golpe contra Jango (e poderia ter até ajudado a matar o presidente deposto) era chamado de "esquerdista adepto de teorias conspiratórias". Os documentos mais recentes (inclusive gravações de conversas na Casa Branca) mostram que conspiração, de fato, houve: na Casa Branca e nas embaixadas americanas. E não era teoria. Eram fatos.

Os fatos estão aí de novo: escancarados. Vivemos numa encruzilhada. A chance da América Latina, dessa vez, é que os Estados Unidos têm tantas frentes para combater (Coréia, Siria, Iraque – sem falar na crise que debilita as contas e o poder imperial) que talvez isso nos dê fôlego para reagir e resistir.

Mas do outro lado o exército vai-se fortalecendo – com políticos, empresários, empresas de mídia, colunistas… Alguns são mercenários. Outros fazem por amor. Parte da elite latino-americana gosta de se deitar à cama com a turma da CIA.

Em 20 ou 30 anos, saberemos detalhes e compreenderemos que nada disso é "teoria conspiratória." Espero que (mais uma vez) não seja tarde demais.


Leia outros textos de Vasto Mundo
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Do Blog ContrapontoPIG

O blablablá paranóico de Lobão

Posted: 03 May 2013 01:37 PM PDT



"A entrevista à Folha Ilustrada é um novo capítulo de sua incontinência verbal e indigência intelectual.
"Ficar chateado ou mordido com o que a imprensa escreve é uma ingenuidade. Porque é o veículo do qual a gente tem de se valer, e tentar driblar, para colocar nosso produto na praça".

Isso é Lobão numa entrevista dos anos 90. É o que ele sempre fez em sua carreira: se autopromover a qualquer custo para vender seja lá o que for. Desta vez foi na Folha Ilustrada, numa entrevista sobre o lançamento de seu novo livro de "ensaios". 

Bateu em Dilma Rousseff ("Ela foi terrorista. Ela sequestrou avião, ela pode ter matado. Como que ela pode criar uma Comissão da Verdade e, como presidenta, não se colocar?"), no PT ("Esses que estão no poder, Dilma, Emir Sader, Franklin Martins, Genoíno, estavam na luta armada. Todos esses guerrilheiros estão no poder. Porra, alguma coisa está acontecendo!"), na Tropicália e na Bossa Nova ("Sempre tive muito desinteresse pela Tropicália. Tom Zé, Jards Macalé e João Donato sempre foram melhores do que os que estão aí hoje representando o movimento, tanto o da bossa nova quanto o da Tropicália"), no rap ("Os Racionais são o braço armado do governo, são os anseios dos intelectuais petistas, propaganda de um comportamento seminal do PT. Não acredito em cara ressentido").

Lobão é um caso clássico de hiperativo que, para desavisados, passa por inteligente, corajoso ou algo assim. É o famoso sujeito que "não tem papas na língua". O mesmo baterista que agora enxerga comunistas debaixo da cama e execra Lula já votou em Lula duas vezes, como admitiu para a Playboy em 2000. Fez campanha, aliás, em 89, no Domingão do Faustão, solando o jingle (o vídeo foi misteriosamente retirado do ar).

O mesmo Lobão que virou um – vá lá – baluarte do conservadorismo afirmou: "Eu me considero um ser prioritariamente anárquico. Mas acredito que precisamos de algo virado para o social porque senão a gente entra na idade da pedra, no extremo de exclusão. A gente está sendo governado por tecnocratas que vêem tudo através de números e estatísticas. Eu teria como ideal um governo como o da Holanda: social, apesar de ser um país de tradição mercantilista. Já passei por lá: você vai a um hospital público e é uma coisa maravilhosa".

O mesmo assassino da MPB já declarou que "essa atrofia que a gente está vivendo nem a ditadura militar nos anos 60 conseguiu. Porque ainda assim tivemos Gláuber Rocha, Tom Jobim, Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil".
Ok. Digamos que Lobão mudou de ideia, o que é um direito elementar dele. Mas Lobão sempre muda de ideia, de acordo com a plateia e o momento. A virada "ideológica" de Lobão é tão autêntica quanto um hambúrguer de soja. Como ele sofre de incontinência verbal, é garantia de que alguma coisa absurda e barulhenta vai sair de uma conversa. Suas análises não têm estofo, são como um trovão no vazio. Ele cita mal escritores e filósofos. E, de maneira esquizofrênica, tenta emular Caetano Veloso, seu desafeto, pleiteando um lugar de "músico e intelectual".
A única coisa realmente genuína nas diatribes de Lobão, com a qual ele costuma ser coerente, é seu ódio doentio de Herbert Vianna, o líder dos Paralamas, a quem ele acusa há 30 anos de ser seu plagiador e de ter, basicamente, arruinado sua vida. Herbert, elegante e sabiamente, sempre se recusou a comentar. Com Mano Brown, dos Racionais, vai ser diferente, pelo jeito. Brown deixou um recado no Twitter. "Tô sempre no Rio de Janeiro, se ele quiser resolver como homem, demorô!", escreveu. "Ele, que pregava a ética e rebeldia, age como uma puta para vender livro".

Em Minas, Dilma faz apelo: MP dos Portos é "crucial"

Posted: 03 May 2013 01:34 PM PDT


"Aplaudida em reduto tucano, presidente diz acreditar que o Congresso terá "sensibilidade" ao analisar a medida, que traz um novo marco regulatório para o setor; em discurso curto na abertura da 79ª edição da Expozebu, em Uberaba, presidente ressaltou a parceria público-privada que fez do Brasil pioneiro em tecnologia agropecuária, falou sobre o novo plano de safra e foi elogiada pelo governador tucano Antonio Anastasia; ela dividiu o palanque com o opositor Aécio Neves; evento mostra disputa de território político também no plano estadual, com a presença do ministro Fernando Pimentel, candidato ao governo do Estado
Brasil 247 / Minas 247
Num palanque dividido com tucanos, a presidente Dilma Rousseff foi aplaudida na manhã desta sexta-feira 3 durante a abertura da 79ª Exposição Internacional de Gado Zebu (Expozebu 2013), em Uberaba. Em seu curto discurso, ela destacou as parcerias público-privadas que fizeram do Brasil o pioneiro em tecnologia agropecuária, falou sobre o novo plano de safra e elogiou a feira como uma das mais importantes do Brasil e fundamental para o setor pecuário."
Matéria Completa, ::AQUI::

Datafolha faz pesquisa sinistra para testar Gilmar Mendes como ditador do Brasil

Posted: 03 May 2013 01:31 PM PDT


Pouca gente viu, quase ninguém comentou. No feriado de 1º de maio, o instituto de pesquisa Datafolha, dos mesmos donos do jornalão "Folha de S.Paulo", divulgou uma pesquisa, restrita à capital paulista, para conferir se os paulistanos apoiariam a implantação de uma ditadura no Brasil.
Na pesquisa, sinistra – para dizer o mínimo –, os números estimulados foram... Leia mais aqui
Por: Helena™1 Comentários  
 

A indústria do terror

Posted: 03 May 2013 01:26 PM PDT

A mídia e os políticos foram mais terroristas, no sentido próprio da palavra, do que os autores do atentado em Boston
Antonio Luiz M. C. Costa, CartaCapital
Contradições não explicadas ou corrigidas pelas mídias e o relatos confusos da
polícia  alimentam teorias conspitatórias, nem todas tão absurdas. Foto: Stan Honda
Terrorismo pressupõe militância em uma organização, ou pelo menos a tentativa de intimidar uma população ou governo com um objetivo político definido. Não parece o caso dos autores do atentado de Boston: não há sinais de laços com grupos organizados, inspiração de um líder político ou religioso ou reivindicação do atentado em nome de uma causa. Ao contrário, por exemplo, de Andreas Breivik, que fez questão de se explicar em um longo manifesto.
Em outros aspectos, Tamerlan Tsarnaev se parece ao norueguês: foi por conta própria que radicalizou e buscou vídeos e foros sobre extremismo. Breivik intitula-se um cruzado do Ocidente contra o Islã, o feminismo e o marxismo e, apesar de não pôr os pés numa igreja há anos, professa ser um "cristão cultural". O checheno era um muçulmano cultural, que se imaginava numa Jihad, mas raramente ia à mesquita. Sua ideologia, tanto quanto suas bombas, foi uma bricolagem caseira a partir de dados da internet e parece nascida mais de fantasias pessoais que de engajamento real. Os separatistas chechenos têm uma rede de apoio em Boston e Tamerlan pode tê-los contatado ali ou no Daguestão, que visitou em 2012, mas não é crível que apoiassem o atentado: sua luta é contra a Rússia, não contra os Estados Unidos.
Já o comportamento de autoridades e da mídia dos EUA indica não só equívocos policiais e jornalísticos, como a vontade de usar o atentado para intimidar com fins políticos precisos. Mais de 10 mil foram mortos nos EUA (sem contar suicídios) por armas de fogo em 2012, 86 em carnificinas em massa, mas isso é tratado quase como rotina, sequer um motivo sério para restringir a venda de fuzis automáticos. Já a explosão de um par de bombas caseiras deixou uma grande cidade praticamente sob estado de sítio, levou os EUA a emitir um alerta global aos 190 países da Interpol e políticos conservadores a exigir a espionagem rotineira de mesquitas, a cobertura de cidades inteiras por câmeras de segurança e leis mais duras contra imigrantes. Uma palestina e um bengali foram agredidos em Boston e Nova York. Não é receio objetivo da violência, mas exploração do medo subjetivo do "outro".
Usuários de redes sociais, ao competir por atenção na rede se arrogaram investigadores por trás de seus teclados, selecionando "suspeitos" de fotos da multidão em Boston e os procurando nas redes sociais com mais preconceitos que critérios. Um post no Banoosh, por exemplo, marcava um deles com base nos seguintes "indícios": "sozinho", "pardo", "mochila preta" e "não olhando", mesmo se dezenas de pessoas enquadradas na foto também não olhavam a corrida, não pareciam acompanhadas e pelo menos duas destas eram homens com grandes mochilas pretas – mas, claro, eram brancos.
O diretor de uma dessas redes, a Reddit, desculpou-se depois pelas especulações perigosas desse inusitado crowdsourcing, que causaram graves problemas a inocentes. Mas os erros mais infames foram do tabloide New York Post, do grupo Murdoch, que repercutiu tais conjeturas e lhes deu o peso da mídia profissional. Antes afirmara que um saudita ferido na explosão fora preso pelo atentado (foi interrogado e a única vítima a sofrer uma busca em seu apartamento, mas jamais detido). A CNN e a AP o seguiram, na ânsia insana de reter a audiência e competir com o Twitter em agilidade, mas ao menos se retrataram.
Não foi o caso do Post, que, para corrigir a primeira afirmação, publicou na primeira página: "Os homens da bolsa: federais buscam esses dois". Eram jovens marroquinos "pardos", um dos quais de mochila, em uma das muitas fotos enviadas ao FBI de uma página do Reddit chamada "Encontre os bombardeiros de Boston". Ao ouvir comentários sobre a denúncia na rádio policial, Anonymous (pseudônimo de um conhecido grupo de hackers) divulgou no Twitter que a polícia "identificara os nomes dos suspeitos", como uma confirmação. Um dos rapazes, apavorado, buscou a polícia, que o dispensou com a recomendação de fechar sua conta no Facebook, mas continuou com medo de ir à escola.
Quando o FBI revelou as imagens ainda sem o nome dos suspeitos, brancos caucasianos no sentido mais estrito da palavra, outros amadores julgaram identificar no mais jovem um estudante de origem indiana desaparecido há semanas e divulgaram seu nome e perfil. A família, aterrorizada, retirou do Facebook a página onde pedia informações sobre o rapaz, encontrado morto dias depois. Quando os verdadeiros nomes foram revelados, um desocupado criou no Twitter um perfil falso do jovem suspeito no qual divulgou falsas ameaças. O editor do site de notícias Daily Caller jactou-se na rede de ter descoberto o "verdadeiro perfil" de Dzhokhar e outra vez uma falsa notícia foi citada na rádio policial, ouvida por hackers que realimentaram o boato como "confirmado pela polícia".
Houve vários relatos de outras bombas e detonações "controladas" na cidade, depois desmentidos. O assalto a uma loja de conveniência foi associado aos suspeitos e a polícia depois negou relação com o caso. Em meio à perseguição, um homem preso e despido pela polícia foi mostrado pela tevê como um dos suspeitos, mas aparentemente foi libertado em seguida sem explicações. A polícia alegou que Dzhokhar matou o irmão ao atropelá-lo em fuga, mas os médicos que tentaram salvá-lo não viram sinais de atropelamento, apenas um moribundo crivado de balas e ferido por uma granada.
Mídias respeitadas somaram erros e contradições jamais explicados aos relatos já confusos da polícia, o que decerto alimentará inúmeras teorias conspiratórias. Uma delas não soa totalmente absurda: terão sido os irmãos induzidos pelo próprio FBI? O FSB russo (ex-KGB) suspeitou de Tamerlan em 2011 e pediu ao FBI para investigá-lo. O Bureau de início negou-se, mas depois admitiu que o interrogou e parentes antes de arquivar o caso. Houve muitos casos oficiais de amadores instigados a planejar atentados por agentes provocadores federais, que posaram como radicais islâmicos para prendê-los em flagrante. Se um caso como esse escapasse ao controle, o que não fariam os responsáveis para encobrir o erro?


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Do Blog O Esquerdopata.

APAGÃO É COISA DE TUCANO - TÉRMICAS QUE UTILIZAM DIESEL DEVEM SER DESLIGADAS.

Posted: 03 May 2013 01:22 PM PDT

O APAGÃO DE CREDIBILIDADE DA MÍDIA E DA OPOSIÇÃO

Não houve e não haverá APAGÃO, nem RACIONAMENTO, muito menos o nível dos reservatórios permaneceu preocupante. As chuvas começaram mais tarde e pelo que se vê, parece que vão terminar mais tarde, permitindo que o país atravesse o período de "estiagem" com absoluta segurança. Com o desligamento das térmicas que utilizam ÓLEO DIESEL, e são de maior custo, diminui a pressão sobre os preços da energia. SEM CAOS, sem nada daquele cenário de TERROR que a oposição e a mídia pintaram. 

Melhora da situação dos reservatórios aumenta possibilidade de desligamento de térmicas mais caras.
03/05/2013

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Com a melhora da situação dos reservatórios do país, o Operador Nacional do Sistema (ONS) considera cada vez mais provável o desligamento das usinas térmicas mais caras, que geram energia a partir de óleo diesel. A decisão deverá ser tomada na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, prevista para a próxima quinta-feira (9).
Levantamento mais recente do ONS, divulgado nessa quinta-feira (2), informa que os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste – usadas como referência concentrarem mais de 70% dos reservatórios do país – estavam com 62,6% da capacidade. Apesar de o percentual estar abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (76,09%), ele está bem acima do registrado em 2001, pior ano da série histórica (32,18%).
Segundo a entidade, as perspectivas são boas porque, historicamente, em situações como a atual, a demora do início do período de chuvas (em geral previsto para novembro) resulta também em atraso para o final do período (abril). Portanto, argumentam os técnicos do ONS, há boas possibilidades de as chuvas continuarem neste mês de maio.

O PSDB respira por aparelhos em São Paulo

Posted: 03 May 2013 01:18 PM PDT

Do Diário do Centro do Mundo  - 3 de maio de 2013 

O dado mais relevante da última  pesquisa do Datafolha é o que  mostra que apenas 8% dos paulistanos simpatizam hoje com os tucanos.

Um foi ganbhar dinheiro co palestras, o outro destruiu o partido em seu principal reduto
 Um foi ganhar dinheiro com palestras, o outro destruiu o partido em seu principal reduto
 Paulo Nogueira
Passou relativamente em branco o dado mais importante da pesquisa feita pelo Datafolha para comemorar os seus trinta anos.

O foco do noticiário foi para a surpreendente escolha pelos paulistanos de Marta Suplicy como o melhor prefeito da cidade nas últimas três décadas. (Isso pode fortalecer Marta para uma eventual candidatura ao governo.)

Mas o dado mais relevante é um que diz respeito ao partido que dominou a cena paulista e paulistana nos últimos vinte anos: o PSDB.

Apenas 8% dos ouvidos pelo Datafolha disseram ter preferência pelo PSDB. O PT foi a escolha de 28%. (Grifos em verde negritado são do ContrapontoPIG)


Isso quer dizer o seguinte: o PSDB respira por aparelhos em São Paulo.

É o que pode ser chamado de herança maldita de Serra.

Serra não foi apenas um prefeito incompetente, incapaz de sequer proteger as árvores da cidade de tombarem a qualquer chuva e de inibir a proliferação de pernilongos.

Ele foi também um tratante comprovado: prometeu que ficaria no cargo aos paulistanos nas eleições e depois, sem pudor, esqueceu o que disse e optou por ser massacrado na disputa pelo Planalto.

E deixou em seu lugar um administrador ainda mais inepto que ele, Kassab, sob o qual qualquer chuva podia virar uma enchente.

Os paulistanos não são tão bobos assim.

Ficaram indignados com o papelão de Serra, e isso se reflete nos raquíticos 8%.

Onde estava FHC enquanto Serra destruía o PSDB na terra em que sua supremacia parecia inexpugnável?

Fazendo palestras, palestras e palestras de cachês na casa dos 200 mil reais.
Aos 81 anos, FHC acumulou um patrimônio considerável pós-presidência, mas dificilmente irá leva-lo para a próxima vida.

E, enquanto gerava muito mais moedas do que seria necessário a um homem já bem entrado em anos, deixou que Serra transformasse o PSDB num partido semimorto.


Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. 

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PITACO DO ContrapontoPIG 

E tiveram sorte. 
Num país onde a justiça funcionasse para valer ambos com certeza estariam presos, pelo que fizeram na Privataria Tucana, que dilapidou parte do patrimômio do Brasil.

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Do Blog ContrapontoPIG

O melhor

Posted: 03 May 2013 01:12 PM PDT


Era uma época cheia de perigos. Sarampo, caxumba, catapora, bicho do pé. Engolir chiclé era perigoso porque colava nas tripas. Fazer careta era perigoso porque se batesse um vento você ficaria com o rosto deformado pelo resto da vida. Pé descalço em ladrilho: pneumonia. Melancia com leite: morte certa. Banho depois de comer: congestão.
Um dia fizeram uma cabana num terreno baldio. Ainda havia terrenos baldios. A cabana era o mundo secreto deles, da turma. Ganhou um nome: Clube da Sacanagem. Ninguém precisava saber o que acontecia lá dentro. Os cigarros roubados de casa. As revistinhas. Mas a primeira coisa que o menino fez dentro da cabana foi comer melancia com leite e não morrer.
Com o tempo, os perigos mudavam. Desatenção na escola, falta de estudo, notas baixas: fracasso, nenhum futuro, ruína. Sexo sem camisinha: doença, gravidez indesejada, ruína. Amizades perigosas: drogas, dependência, nenhum futuro, ruína, morte.
— E banho depois da comida?
A ironia não era entendida.
— Pode.
O grande amor deixava olhar, mas estabelecera um ponto nas suas coxas do qual era proibido passar. Como o Paralelo 38, que dividia as duas Coreias. E ela era rigorosa. No caso de transgressão, soavam os alarmes e havia o perigo até de intervenção americana.
Mas bom, bom mesmo, era o orgulho de um pião bem lançado, o prazer de abrir um envelope e dar com a figurinha rara que faltava no álbum, o volume voluptuoso de uma bola de gude daquelas boas entre os dedos, o cheiro de terra úmida, o cheiro de caderno novo, o cheiro inesquecível de Vick-Vaporub. Mas, melhor do que tudo, melhor do que acordar com febre e não precisar ir à aula, melhor até do que fazer xixi em piscina, era passe de calcanhar que dava certo.
É ou não é?
Luis Fernando Veríssimo

O precedente perigoso aberto pelo ministro Gilmar Mendes

Posted: 03 May 2013 08:38 AM PDT

Cenário político: o precedente perigoso aberto pelo ministro Gilmar Mendes 
Maria Inês Nassif

Os acontecimentos das últimas semanas mostram o preço que está sendo cobrado à democracia brasileira pelo ativismo político do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo um ministro com o perfil de Gilmar Mendes teria pensado duas vezes para interferir na tramitação de um projeto de lei em tramitação no Legislativo, ainda mais por meio de um ato de decisão pessoal (o chamado ato monocrático), se não tivesse confiança de que esses últimos 10 anos hipertrofiaram o Judiciário e deram àquele o respaldo de setores poderosos da sociedade para arriscar por mares nunca antes navegados na democracia brasileira. Nunca antes uma intenção de lei foi vista como risco à Constituição por nenhum ministro do Supremo – e talvez também nunca um partido político com representação no Legislativo tenha ido tão longe para supostamente fazer valer o direito de uma minoria, ao entrar com um mandado de segurança contra uma decisão ainda em exame no Congresso.
A intervenção de Mendes no exame, pelo Senado, de projeto de lei que impõe limitações à criação de novos partidos, a pedido do PSB do governador Eduardo Campos (PE) – que assim deslegitima um poder no qual está representado – é um absurdo, do ponto de vista democrático e jurídico. E tem um potencial muito maior de colocar em risco as relações entre os poderes, ou a própria democracia, do que uma mera tramitação da Proposta de Emenda Constitucional de número 33, que estabelece limites às declarações de inconstitucionalidade do Supremo. Isto, pelo simples fato de que uma reação do Legislativo à invasão do Judiciário, no caso da tramitação de uma lei na casa, pode criar uma crise institucional; e a submissão a esse absurdo jurídico criado por Mendes pode tornar essa invasão de competência uma regra na democracia brasileira. O precedente é gravíssimo. No caso da PEC 33, se ela for aprovada pelo Congresso, a Constituição ainda dá o recurso da declaração de inconstitucionalidade pelo STF. Isto é: no primeiro caso, Mendes criou um constrangimento difícil não apenas para o Legislativo, mas para a democracia. No segundo caso, numa eventual aprovação da PEC 33 pelo Congresso (uma hipótese remotíssima, aliás), qualquer parte legítima teria o poder de questionar a constitucionalidade da matéria no próprio STF – que teria a palavra final sobre o assunto sem intervir na sua tramitação dentro do Legislativo. Aliás, em qualquer um dos dois casos – do projeto que limita os direitos dos novos partidos e a PEC 33 – o STF teria a última palavra, se os seus ministros esperassem que elas se tornassem lei ou emenda constitucional e julgassem ações diretas de inconstitucionalidade sobre as duas matérias. A forma como o STF agiu nos dois casos (num, suspendendo; noutro, permitindo que seus ministros dessem declarações de guerra contra o processo legislativo) foi demonstração de poder. Atos de arrogância de um poder que, pela Constituição, deveria ter o mesmo peso que os demais.
Uma das razões da hipertrofia do Judiciário é o fato deste poder ter se colocado como parte das disputas políticas que deveriam apenas marginalmente ser arbitradas pelo Judiciário. Esta é uma inversão do que seria o seu papel constitucional.
A política brasileira, nos últimos 10 anos, tem dividido de forma muito precisa uma parcela de poder que é definida pelo voto (e aí o PT, devido ao sucesso de seus governos e a uma política muito flexível de alianças eleitorais tem sido imbatível) e uma parcela de poder da oposição que, desidratada por decisões políticas equivocadas e pouco acesso ao eleitor, se move no cenário político provocando o apoio de instâncias de poder que não são definidas pelo voto (STF, Ministério Público Federal, Polícia). Cria-se um cenário onde o PT tem a maioria continuada dos votos e a oposição se move com muita desenvoltura no convencimento das instituições. O PT, seus governos e seus aliados não conseguiram vencer a guerra de convencimento dentro dessas instituições, e a predominância ideológica de seus opositores nelas as torna muito mais do que meros atores de um sistema de freios e contrapesos da democracia. Elas se tornaram, ao longo dos últimos 10 anos, contrapontos políticos às instituições cujo domínio é definido pelo voto, ou seja, o Legislativo e o Executivo.
A ação dessas instituições não constituídas pelo voto têm ido além do louvável papel de garantir direito de minorias. No caso do STF, por exemplo, as decisões mais agressivas contra o Congresso (e o Congresso não é PT, é outro poder da República, que deveria ser tratado numa posição de equilíbrio) foram provocadas pela oposição ou pelas minorias legislativas: todas as decisões importantes perdidas no voto foram levadas à Suprema Corte que, não raro, desqualificou as maiorias e as decisões da casa. O PSB, que decidiu ser oposição para contrapor o governador Eduardo Campos à presidenta Dilma, nas eleições presidenciais do ano que vem, entrou na lógica de que é legítimo, numa disputa político-eleitoral, tornar o STF uma extensão do plenário do Congresso. O PSB é o autor do mandado de segurança que deu o pretexto para o ministro Gilmar Mendes, na semana passada e numa decisão inédita para o Poder Judiciário em qualquer tempo, suspender a tramitação de uma proposta de lei no Senado por entender que sua intenção era inconstitucional. PSDB e PSB também são parte de um mandado de segurança para impedir a tramitação de outra proposta, a PEC 33, que limitaria os poderes do Supremo para declaração de inconstitucionalidade.
Nas duas últimas semanas, chegou à irracionalidade a aliança entre partidos de oposição e STF. É imprudente que os partidos usem o Judiciário para, sempre, impedir decisões majoritárias de representantes eleitos pelo povo, em questões que elasticamente têm sido apresentadas como cláusulas pétreas da Constituição. Na prática, essa forma de fazer política tem retirado o poder do Congresso de legislar sobre partidos e eleições, por exemplo. As decisões tomadas pelo STF por provocação dos partidos ao longo do tempo (aliás, além dessa última década de dobradinha oposição-SFT), simplesmente descredenciam os parlamentares a decidir sobre a legislação eleitoral e partidária: o TSE, legitimado pelo STF, derrubou as cláusulas de barreira previstas na mesma Constituição de 1988 que conferiu ao Supremo amplos poderes, instituiu a fidelidade partidária que era relativa, na tradição legislativa pós-ditadura; foi a última palavra nos direitos dos partidos novos ao tempo de rádio e televisão e à cota do Fundo Partidário; e agora, simplesmente suspendeu uma intenção dos parlamentares, de reintroduzir na lei o que o STF dela tirou, ou seja, regras para reduzir o excessivo número de partidos que existe no país e, segundo qualquer especialista em política, é a causa de problemas de governabilidade da democracia brasileira. Se, como resposta a isso, prosperar a ideia de constituinte exclusiva para fazer a reforma política, isso será uma resposta ao autoconcedido poder do STF de ser o único legislador legítimo sobre questões eleitorais e partidárias.

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Leia mais em: Blog Sujo
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Leandro Fortes sobre Lúcia Hipólito: NADA COMO UM DIA ATRÁS DO OUTRO

Posted: 03 May 2013 08:33 AM PDT

Nota do Maria Frô: observem a conversa entre Jô e Lúcia Hipólito: "Paris, Berlim, que sorte!" Nenhuma menção ao fato de ela estar em tratamento em um hospital público federal. Nestas horas não vemos esses seres esculhambarem o SUS.
NADA COMO UM DIA ATRÁS DO OUTRO
Por: Leandro Fortes
Notícia retirada do Terra Magazine, de 2 de novembro de 2011, quando o câncer do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia sido diagnosticado:
"A jornalista Lúcia Hipólito não se constrangeu ao atribuir, sem qualquer autoridade, a doença a um suposto alcoolismo do ex-presidente – que estaria pagando agora o preço por todas que tomou".Lúcia Hipólito luta hoje, em um hospital público (mantido pelo governo federal) de Brasília contra uma moléstia tão grave quanto o câncer, a Síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que causa a perda da habilidade de alguns grupos musculares.
Não, eu não acredito que ela está pagando agora o preço por todas que tomou. Eu só acho que ela está pagando pela língua.
Mas torço que ela se recupere logo e tenha uma vida longa, a tempo de refletir sobre o tipo de serviço que fazia.
Lucia Hipólito luta conta a Síndrome de Guillain-Barré: 'Recuperação é lenta'

Do Maria Frô.

Liminar de Gilmar Mendes deve cair até quarta-feira

Posted: 03 May 2013 08:27 AM PDT

Do Brasil 247 -  de Maio de 2013 às 07:14
:

 Essa é, pelo menos, a aposta do Palácio do Planalto; caso a decisão seja mesmo revista pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, estará encerrada a crise entre os poderes, a despeito da solidariedade prestada por um grupo de senadores ao ministro da corte; ato contínuo, o governo tentará votar o projeto no Senado, para sufocar a criação de partidos como a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, a Mobilização Democrática, e o Solidariedade, de Paulinho 


247 - Embora tenha cantado vitória, a oposição, conforme previu 247 (leia mais aqui), ainda não venceu sua maior batalha no Supremo Tribunal Federal. A lei da fidelidade partidária, pano de fundo de toda a guerra entre poderes, poderá seguir sua tramitação a partir da próxima quarta-feira, quando o plenário da suprema corte deverá derrubar a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, que invadiu prerrogativas do Poder Legislativo.

Com isso, tanto a ex-senadora Marina Silva, como os deputados Roberto Freire (PPS-PE) e Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) terão mais dificuldades para criar seus novos partidos: a Rede Sustentabilidade, a Mobilização Democrática e o Solidariedade. Essas três legendas seriam oposicionistas, tendo Marina como candidata própria, no caso da Rede, a aproximação com Eduardo Campos, pelo MD, e o apoio a Aécio Neves, no Solidariedade.

A se confirmar esse cenário, o ato de solidariedade a Gilmar Mendes promovido por um grupo de senadores, no qual Pedro Taques (PDT/MT) afirmou que o STF estava colocando "o Congresso nos eixos", será apenas lembrado como um dos momentos de maior rebaixamento do Poder Legislativo na história do País.

Leia, abaixo, notas publicadas pelo Painel, de Vera Magalhães, na Folha, sobre a liminar de Gilmar Mendes:

Vai andar Na avaliação do governo, o plenário do STF vai votar e cassar até quarta-feira a liminar de Gilmar Mendes que susta a tramitação do projeto que limita acesso de novas siglas a tempo de TV e fundo partidário.

Vai correr Se a previsão vingar, o Planalto vai jogar todo o peso para votar o projeto, que dificulta a criação da Rede de Marina Silva e a costura de alianças de Eduardo Campos, ainda em maio.
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Também do Blog ContrapontoPIG

A Internet e o fim do pensamento único

Posted: 03 May 2013 08:24 AM PDT



Enviado por luisnassif, sex, 03/05/2013 - 08:00
 
Autor: 
 
Coluna Econômica

A principal mudança trazida pela Internet no modo de produção jornalística é a interatividade – ou seja, a possibilidade do leitor-comentarista participar da construção do conhecimento.

Ontem escrevi um texto sobre a competência do Globo. No Blog, o leitor Jorge Vieira colocou comentário inteligente, completando o raciocínio.

Diz ele que faltou à Globo visão estratégica e de futuro para consolidar uma relação permanente com seu público.

São dois os pontos de crítica:
"Um monopólio de fato nessa área, perseguindo permanentemente o poder político, produz, no médio e no longo prazo, um gigante de pés de barro, cercado de ameaças por todos os lados".

A segunda, decorrente da primeira, se prende ao fato de não diversificar os pontos de vista sobre os principais temas.

"De repente, por exemplo, ocorre um crime cometido por um menor de 18 anos que choca a todos e, aí, você vê por vários dias notícias veiculadas de crimes cometidos por menores de idade até a onda passar. Você percebe que vem uma ordem da direção: a hora é de demonizar os menores infratores".

"A economia, como se sabe, é área da ação humana em que não se pode atingir todos os indicadores de desempenho positivos ao mesmo tempo. Há sempre a possibilidade de ocorrer o sacrifício de alguns para favorecer outros ou vice-versa. E neste jogo, eles estão sempre com a possibilidade de responsabilizar os governos pelo mau desempenho dos indicadores sacrificados".

***

No fundo, a crítica central de Vieira é a contraposição entre a diversidade de opiniões, pela Internet, e a homogeneização da opinião pela Globo. O que se passa por lá, no entanto, é problema comum aos grandes grupos de comunicação, quando se viram confrontados com a realidade da Internet.

***

As redes sociais, o acesso amplo e irrestrito a um mundo de opiniões diversificadas, está produzindo um novo cidadão-leitor, o cidadão conectado. Ele não se conforma mais com o prato feito.

Tome-se a questão dos menores. Pela Internet é possível colher opiniões contrárias à redução da maioridade penal e opiniões a favor; opiniões que acham que a imputação penal não refreará os ímpetos do jovem criminoso; e os que julgam que bastam leis severas para reduzir a criminalidade.

Independentemente do mérito de cada um, o leitor conectado terá à sua disposição condimentos dos mais variados para poder montar o SEU prato, a SUA opinião.

***

Ao mesmo tempo que estimula o gregarismo, a Internet abre espaço inédito para as manifestações individualizadas – de pessoas ou grupos restritos de opinião.

Nenhum partido político, nenhum veículo de mídia conseguirá administrar essa realidade com a visão antiga, de condutores de povos. É uma nova realidade que exigirá, cada vez mais, o exercício permanente da negociação, dos pactos, da mediação.

Não comporta mais o poder absoluto, nem do Estado nem dos grandes grupos midiáticos, nem dos partidos políticos, nem das religiões. Quem permanecer na velha moldura se arriscará a vestir um paletó de madeira menor do que o figurino.

Como conservar o poder, abrindo mão do direcionamento da informação? Essa é a esfinge que devorará o grupo de comunicação que não conseguir decifrá-la.
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Do Blog ContrapontoPIG

Mano Brown resume bem o músico Lobão: "Age como uma puta para vender livro"

Posted: 03 May 2013 08:21 AM PDT


lobão dilma torturadora 
Lançando o livro Manifesto do Nada na Terra do Nunca,o músico Lobão atacou diversas personalidades brasileiras. Em trechos da publicação, o cantor chama Dilma Rousseff de "torturadora" em capítulo cujo título é "Vamos Assassinar a Presidenta da República?" (escreve isso sobre Obama pra ver o que vai dar) e o cantor Roberto Carlos é referido como "múmia deprimida". Os ataques respingaram também nos rappers do Racionais MCs, descritos como "braço armado do PT".
Mano Brown, líder do grupo paulistano de rap, foi ao Twitter responder alguns fãs que questionaram qual seria sua postura após o ataque de Lobão.
Veja a resposta de Mano Brown:
"Conheci o Lobão em 1996. Cumprimentei e depois disso nunca mais o vi. Sinceramente não tenho o que falar da pessoa dele. Estranho o Lobão falar de mim sem nunca ter me conhecido. Não entendo a postura dele agora. Ele pregava a ética e a rebeldia. Age como uma puta para vender livro. Nos anos 80 as ideias dele não fizeram a diferença para a gente aqui da favela. Ninguém é obrigado a concordar com ninguém, nem ele comigo. O Lobão está sendo leviano e desinformado. Tô sempre no Rio de Janeiro, se ele quiser resolver como homem, demorô! Do jeito que aprendi aqui".
brown-lobao
No Educação Política

Cenário político: o precedente perigoso aberto pelo ministro Gilmar Mendes

Posted: 03 May 2013 08:17 AM PDT


Maria Inês Nassif, JornalGGN
"Os acontecimentos das últimas semanas mostram o preço que está sendo cobrado à democracia brasileira pelo ativismo político do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo um ministro com o perfil de Gilmar Mendes teria pensado duas vezes para interferir na tramitação de um projeto de lei em tramitação no Legislativo, ainda mais por meio de um ato de decisão pessoal (o chamado ato monocrático), se não tivesse confiança de que esses últimos 10 anos hipertrofiaram o Judiciário e deram àquele o respaldo de setores poderosos da sociedade para arriscar por mares nunca antes navegados na democracia brasileira. Nunca antes uma intenção de lei foi vista como risco à Constituição por nenhum ministro do Supremo – e talvez também nunca um partido político com representação no Legislativo tenha ido tão longe para supostamente fazer valer o direito de uma minoria, ao entrar com um mandado de segurança contra uma decisão ainda em exame no Congresso.
 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Gilmar Mendes assume o comando da "nova oposição"

Posted: 03 May 2013 08:14 AM PDT


Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
"Já que as pesquisas e as urnas não têm sido generosas com as velhas siglas para apear o PT do poder, começa-se a armar uma "nova oposição" extrapartidária.
É verdade que o esquema pouco tem de novo, já que há tempos vem atuando de forma organizada este aparato jurídico-midiático-financeiro armado pelos antigos donos  do poder, mas agora já nem se procura disfarçar mais o que antes se tramava no aconchego dos gabinetes fechados e nas colunas dos seus porta-vozes. Nova é apenas a ousadia dos seus mentores e o surrealismo da situação.
E  quem surge como comandante em chefe deste movimento que agora faz questão de mostrar a sua cara e a sua força? É um ministro do Supremo Tribunal Federal, o ex-advogado-geral  da União Gilmar Mendes, nomeado para o cargo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que se notabilizou por dar dois "habeas-corpus" a Daniel Dantas e a permitir a  fuga do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por ter estuprado 58 mulheres..
Depois de passar alguns meses longe dos holofotes e das manchetes, ofuscado pelo protagonismo do relator Joaquim Barbosa e do procurador-geral Roberto Gurgel no julgamento do mensalão, eis que Mendes volta solenemente à ribalta como o novo manda-chuva da República, mesmo sem ter conquistado nenhum voto."
Matéria Completa, ::AQUI::

Teatralização do atentado de Boston: fazer esquecer o eventual fim da espécie

Posted: 03 May 2013 04:32 AM PDT


Por Leonardo Boff

Precisaria ser inumano e sem sentido de solidariedade e de compaixão não se indignar e não condenar o atentado perpetrado em Boston com dois mortos e centenas de feridos. Mas isso não nos dispensa de sermos críticos. Houve uma teatralização mundial do atentado com objetivos ocultos que devem ser desvendados. Atentados ocorrem muitos no mundo, especialmente no Afeganistão e no Iraque na presença das tropas norte-americanas e dos aliados. Sempre com muitos mortos e centenas de feridos. Quase ninguém dá importância ao fato, já naturalizado e banalizado. Muitos pensam: trata-se de gente terrorista ou próxima a eles, incômodos à ocupação ocidental. Que se matem. Convenhamos: são seres humanos como aqueles de Boston. Mas, as medidas de avaliação são diferentes. Sabemos o porquê.

Precisamos estar atentos ao significado político-ideológico da espetacularização do atentado de Boston. É uma forma de desviar a atenção mundial de questões muito mais fundamentais: a primeira é o estado de terror que o Estado norte-americano está impondo internamente a seus cidadãos e ao mundo inteiro. Com isso atraiçoa o que de melhor tinha: a defesa dos direitos fundamentais. Não fechou Guantánamo, nem ratificou instrumentos internacionais importantes como o Tratado de Roma, da Corte Penal Internacional, nem a Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José de Costa Rica). Não quer que as violações e atentados que seus agentes perpetram pelo mundo afora para garantir o império sejam levados àqueles tribunais.

Mas, pela ininterrupta ocupação das mídias mundiais (a nossa Globo estava em peso por lá), a propósito do atentado, os "senhores do mundo" querem desviar a atenção da segunda questão, esta sim, de consequências funestas e que pode afetar a todos: a ameaça do fim da espécie humana. Primeiro, estes "senhores" devastaram durante séculos o planeta a ponto de ele não poder, sozinho, recuperar sua sustentabilidade. Pelos eventos extremos, dá mostras de que os limites foram ultrapassados. Em seguida, no afã de acumular ilimitadamente e dominar o processo de planetização da humanidade, montaram uma máquina de morte que ameaça a vida na Terra e pode trazer o armagedon para a espécie humana.

Notáveis cientistas do mundo e os mais sérios teóricos da ecologia chamaram atenção para esta ameaça real. Apenas não sabemos exatamente quando e como vai ocorrer. Mas, mantido o curso atual das coisas, ela será fatal. Michel Serres, renomado filósofo francês da ecologia, já o disse: depois de Hiroshima, Nagasaki e agora de Fukushima, a humanidade descobriu um novo tipo de morte: a morte da espécie. Sim, como Gorbachev não se cansa de repetir: podemos destruir toda a espécie humana, sem restar nenhum testemunho, com as armas químicas, biológicas e nucleares que já construímos e estocamos. Segurança? Nunca é absoluta. Lembremos Three Islands, Chernobyl e Fukushima.

Então: a nossa espécie realmente se mostrou o Satã da Terra: aprendeu a ser homicida (mata seus semelhantes), etnocida (quantos povos originários não foram liquidados?), ecocida (devastou ecossistemas inteiros) e agora pode ser especiecida (leva a própria espécie ao suicídio).

O sistema imperial vive buscando bodes expiatórios (antes, eram os comunistas; depois, os subversivos; agora, os terroristas, os imigrantes; quem mais?) sobre os quais recai o desejo mimético e coletivo de vingança. E assim, se autoexime de culpas e de erros. Mas, principalmente, faz de tudo para que esta ameaça letal sobre a espécie humana não seja lembrada e se transforme numa consciência mundial perigosa.

Ninguém aceita passivamente um veredito de morte. Vai lutar para garantir a vida e o futuro comum. Este deveria ser o objetivo de uma governança global que exige a renúncia de uma vontade imperial que pensa só em sua perpetuação em vez de pensar no Bem Comum da Mãe Terra e da Humanidade. Por mais que se manipule o atentado de Boston, por quanto tempo, os poderosos ocultarão a situação dramática que pesa sobre nós? Oxalá, acordemos todos, simplesmente porque não queremos morrer, mas viver e irradiar.

[Leonardo Boff escreveu Proteger a Terra-cuidar da vida: como escapar do fim do mundo, Record 2011].

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 22:140 comentários 
 
Do Blog TERRA BRASILIS.

Lewandowski: STF deve analisar troca de relator

Posted: 03 May 2013 04:26 AM PDT

Do Brasil 247 - 2 de Maio de 2013 às 20:50

:
Contrariando o que disse mais cedo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ministro Ricardo Lewandowski diz que o plenário do Supremo Tribunal Federal deve ter que avaliar se o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, permanecerá como relator da Ação Penal 470; réus condenados como José Dirceu e Roberto Jefferson solicitaram em seus recursos a mudança da relatoria do processo

247 - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta quinta-feira que a legislação em vigor e o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal não permitem a substituição do ministro Joaquim Barbosa da relatoria da Ação Penal 470, como solicitam alguns réus condenados, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado Roberto Jefferson (leia mais). Segundo o vice-presidente do STF, Ricardo Lewandowski, contudo, o plenário do tribunal deve ter que avaliar o pedido.

Lewandowski evitou polemizar sobre o tema, mas disse que ele deve ir a plenário. "Só vou me manifestar em plenário, é uma matéria que vai ser discutida em plenário. Se for alegada, terá de ser examinada", disse o ministro. "Ele [Barbosa] pode até eventualmente decidir monocraticamente, mas de toda decisão monocrática cabe sempre agravo regimental [recurso] ao plenário como nós todos sabemos", completou.

Segundo Lewandowski, o relator terá que definir se os recursos apresentados pelos 25 condenados serão analisados em conjunto ou de forma isolada. "Tecnicamente é possível julgar separadamente, não há nenhuma razão técnica que obrigue a julgar todos os embargos de uma vez só", comentou Lewandowski.

O vice-presidente do Supremo, que atuou como revisor da ação, disse que não é praxe que o relator analise de forma isolada os recursos. "Só se ele [recurso] for manifestamente impertinentes. E se [Joaquim Barbosa] negar, cabe agravo. A regra geral é que o plenário examine, ainda que sumariamente", disse. Os recursos devem começar a ser analisados a partir da próxima semana.

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PITACO DO ContrapontoPIG

Calma Robertão... pra que esta pressa toda ?  O Globo mandou, foi?

Vá se distrair um pouco, Roberto. Por que não ler a 'Privataria Tucana' do Amaury pra amansar os nervos?

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Também do Blog ContrapontoPIG

Transposição: Globo não verte uma gota de verdade

Posted: 03 May 2013 04:23 AM PDT

Do Conversa Afiada - Publicado em 02/05/2013

 



A obra se conclui em 2015, quando a Globo também estará fazendo água.

4.500 trabalhadores brasileiros sustentam a família com as obras da transposição


Saiu no Globo:


Transposição do São Francisco não rende ainda uma gota d'água

 

Obra idealizada no Império, que vai beneficiar quatro estados do Nordeste, avança lentamente 

Letícia Lins, enviada especial (sic)

FLORESTA E CUSTÓDIA (PE) – Alvo de muita polêmica, idealizada nos tempos do Império (o primeiro projeto data de 1847), a transposição do Rio São Francisco, em implantação desde 2007, lembra hoje uma quilométrica passarela de retalhos na qual faltam costura e pedaços de tecido. Aguardada por quatro estados do Nordeste que amargam a maior seca dos últimos 40 anos, aquela que seria a rendição de 12 milhões de sertanejos não passa de um conjunto de canais desconectados, dutos enferrujados com ferros retorcidos e estação elevatória que parece um fantasma de concreto. Às margens da BR-316, no município de Floresta, a 439 quilômetros de Recife, duas colunas gigantescas servem de suporte para nada.
 NAVALHA




Navalha


O Gilberto Freire com "i" (*) e o Ataulfo Merval de Paiva (**) fizeram uma divisão de tarefas.

Ataulfo assume a cadeira no Supremo e prende o Lula e o Dirceu – a hora da Dilma chegará…

Gilberto Freire desconstrói a obra do Lulilma.

(Segundo o testemunho insuspeito do Paulo Nogueira, na reunião semanal dos teólogos da Globo, Gilberto e Ataulfo disputavam ferozmente para ver quem concordava mais com um dos filhos do Roberto Marinho.)

Breve, as Organizações (?) Globo desfecharão uma campanha implacável para desconstruir todas as obras em andamento no Governo.

Não ficará pedra sobre pedra.

Como não foi possível provocar um apagão de energia, a inflação do tomate ou obrigar o Dirceu a se deixar algemar de cabeça baixa…

(Clique aqui para entender por que o Dirceu quer afastar o Barbosa; aqui para ver que, para o Supremo, os embargos não existem, já que a tarefa dele está cumprida e inscrita na História com os 18′ do jornal nacional.)

Como nada disso não foi possível, como o Lulilma resiste, apesar da SECOM e do Bernardão, a proposta é jogar uma bomba atômica em cada obra.

Colocar a editoria "o Brasil é uma m…" no ponto central da bancada, entre o Bonner e a Poeta.

Nada ficará de pé: do Minha Casa, da Norte/Sul, de Belo Monte ou da transposição do rio São Francisco.

Para oferecer ao amigo navegante elementos para entender a complexidade da transposição, o Conversa Afiada encomendou a Pedro II, autor original do projeto, algumas mal traçadas linhas, que se seguem:


Projeto de Integração do Rio São Francisco

02/05/2013

O Projeto de Integração do São Francisco (PISF) é um empreendimento de proporções e complexidade elevadas que vai garantir segurança hídrica a uma população de cerca de 12 milhões de pessoas no Nordeste brasileiro.

Trata-se do maior projeto hídrico brasileiro cuja proposta data do Segundo Império. Desde então todas as tentativas de implantação do projeto fracassaram. Apenas em 2007 a integração do Rio São Francisco, de fato teve início.

É natural e esperado que um projeto desse tipo, que busca responder de forma estruturada e definitiva a um problema histórico como a seca, depare-se com dificuldades ao longo de sua execução e que isso aumente o horizonte de execução das obras. 

Em relação a isso, outros projetos de transposição pelo mundo dão uma mostra de quão estendidos podem ser os prazos de implantação. Nos Estados Unidos, o projeto Colorado-Big Thompson, de 240km, levou 21 anos até ser finalizado; a transposição Tejo-Segura, na Espanha, demorou 40 anos para ter os seus 242 km concluídos; os 150 km do Projeto Chavimochic, no Peru, foram executados ao longo de 10 anos.

Embora mais demorados, nenhum dos projetos mencionados se aproxima da grandeza dos eixos Norte e Leste da transposição do Rio São Francisco, que perfazem 469km de extensão nos mais variados terrenos geográficos do Nordeste brasileiro, alguns passíveis de obras mais rápidas e outros que exigem intervenções mais delicadas.

Vale dizer que a ingênua hipótese de um projeto como esse, construído de forma absolutamente linear (quer dizer realizar a obra em sequência: acabar trecho 1 para começar o 2 e assim sucessivamente) aumentaria em alguns anos o prazo de execução das obras, que teriam de ser interrompidas sempre que fosse encontrada alguma dificuldade não antecipada. A imagem pejorativamente qualificada de "quilométrica passarela de retalhos na qual faltam costura e pedaços de tecido", nada mais é do que diferentes frentes de obras simultâneas, que contribuem para uma antecipação do prazo de conclusão do projeto como um todo e não o contrário.

Hoje, o Projeto de Integração do São Francisco encontra-se num novo momento de execução. 

O Eixo Norte, que tinha 26% dos seus 252 km executados em dezembro de 2012, está hoje com 36% já concluídos, enquanto o Eixo Leste, de 217 km, está com 52% de execução. 

Mais importante do que o percentual de execução é o fato de, hoje, os 16 lotes que formam as seis metas de execução do projeto – três no Eixo Leste e três no Eixo Norte – estarem em obras em obras ou com seus problemas já solucionados. 

Deles, um já foi finalizado e 11 estão em obras. Os cinco lotes ainda com obras suspensas terão as licitações de serviços remanescentes lançadas ainda em maio, o que possibilitará a retomada das obras no início do próximo semestre. 

Com isso, até o final de 2014, parcelas significantes tanto do Eixo Leste quanto do Eixo Norte já estarão funcionando, possibilitando o abastecimento de água à população nordestina. E até o final de 2015, ambos os eixos atualmente em obras estarão plenamente concluídos.

A retomada do ritmo das obras já se faz sentir também no contingente de trabalhadores empregados. Hoje, cerca de 4.500 pessoas estão mobilizadas com o projeto, 3.300 delas apenas nas obras civis. 

Com a retomada e o aumento de ritmo nas obras de todos os lotes, a expectativa é que esse número chegue a aproximadamente 6 mil trabalhadores até meados do ano e aumente ainda mais até o final de 2013.

Esta é uma obra complexa, mas está em plena execução: não existe nenhum fantasma de concreto.

Existe uma grande obra em pleno andamento, fiscalizada por todos órgãos de controle, inclusive por uma comissão do Senado que tem visitado a obra mensalmente.
Como qualquer outra obra em andamento, não é possível ter seu uso antes da conclusão, ou antes, de uma etapa concluída. 

O lado positivo das críticas ao atraso das obras do PISF é que elas demonstram que hoje há um consenso: a obra é importante e deve ser concluída. 

Já houve tempo em que a obra foi amplamente questionada, recebeu críticas e havia duvidas quanto à sua realização. 

Hoje, sobrevivem apenas os especialistas em "quanto pior melhor", os céticos profissionais e os de má-fé.
Assinado:

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.


(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro "Não somos racistas", onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com "ï". Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com "i".

(**) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.


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Do Blog ContrapontoPIG

Mano Brown resume bem o músico Lobão: "Age como uma puta para vender livro"

Posted: 03 May 2013 04:16 AM PDT

lobão dilma torturadora 
Lançando o livro Manifesto do Nada na Terra do Nunca,o músico Lobão atacou diversas personalidades brasileiras. Em trechos da publicação, o cantor chama Dilma Rousseff de "torturadora" em capítulo cujo título é "Vamos Assassinar a Presidenta da República?" (escreve isso sobre Obama pra ver o que vai dar) e o cantor Roberto Carlos é referido como "múmia deprimida". Os ataques respingaram também nos rappers do Racionais MCs, descritos como "braço armado do PT".
Mano Brown, líder do grupo paulistano de rap, foi ao Twitter responder alguns fãs que questionaram qual seria sua postura após o ataque de Lobão.
Veja a resposta de Mano Brown:
"Conheci o Lobão em 1996. Cumprimentei e depois disso nunca mais o vi. Sinceramente não tenho o que falar da pessoa dele. Estranho o Lobão falar de mim sem nunca ter me conhecido. Não entendo a postura dele agora. Ele pregava a ética e a rebeldia. Age como uma puta para vender livro. Nos anos 80 as ideias dele não fizeram a diferença para a gente aqui da favela. Ninguém é obrigado a concordar com ninguém, nem ele comigo. O Lobão está sendo leviano e desinformado. Tô sempre no Rio de Janeiro, se ele quiser resolver como homem, demorô! Do jeito que aprendi aqui".
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