domingo, 12 de agosto de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 12 Aug 2012 04:48 PM PDT


O responsável pelo vazamento de um vídeo íntimo da advogada Denise Leitão Rocha foi o homem que aparece com ela nas imagens, afirmou a assessora parlamentar em entrevista no domingo (22). Mais tranquila, medindo as palavras, Denise aceitou conversar pelo telefone sobre o turbilhão em que foi mergulhada nos últimos dias, contou o que pretende fazer de agora em diante e comentou o momento em que a gravação foi feita, há seis anos. Sobre o homem que aparece na cena, Denise avisa, com a voz firme: "Ele vai pagar por isso".

De acordo com a advogada, ela já está com tudo pronto para ir à Justiça contra o o homem que considera culpado. Não diz seu nome, tampouco onde ele trabalha. Mas conta que tudo ocorreu em 2006. Ele teria aproveitado para filmar no momento em que ela acordava.

- Foi uma pessoa de seis anos atrás que fez essa maldade comigo. Isso pode ser visto no vídeo, eu estava acordando. Ele vai pagar por isso. Eu sou advogada, não nasci ontem nem me formei ontem. Estou tranquila. Ele expôs a minha intimidade. É dele que eu quero ir atrás – prometeu.

A assessora reforçou que a gravação não foi feita nas dependências do Senado, o que, segundo ela, fica claro aos que assistiram ao vídeo vazado na internet. Criticou ainda os boatos que rondam a situação e diz temer o prejuízo que a disseminação das imagens pode causar em sua vida.

Sobre o futuro, quer conciliar a busca por justiça com a reconstrução de sua imagem.
- Vou procurar restabelecer a minha dignidade. Isso não tem quem pague. Mas tudo isso, essa pessoa (que vazou o vídeo) vai pagar.

Posted: 12 Aug 2012 04:42 PM PDT
JP Morgan & Canalhas Associados: detonando valores humanos

"Enquanto na Europa e nos Estados Unidos a economia real se afunda numa profunda recessão, os bancos subverteram a vontade popular através do lobby"

Márcia Denser

Mesmo após a tremenda crise de 2008 e de ter virado até piada de desenho animado hollywoodiano (em Meu Malvado Favorito, o JP Morgan é o banco que empresta dinheiro para os bandidos e no qual se entra sugestivamente pelo banheiro),o capitalismo financeiro de esgoto continua a mil, detonando o dinheiro do contribuinte – que o "salvou" do dilúvio há cinco anos – e tome mais ajustes estruturais e mais "austeridade" (para quem,cara pálida?), mais desregulação, mais cortes de programas sociais e mais desemprego ou subemprego ou exclusão de mão-de-obra excedente ou os três. E novamente só pra favorecer o sistema financeiro. (Cruzes! Parece piada. E daquelas que mordem o rabo).
A economia mundial enfrenta o risco de uma nova queda e a crise atual poderá ser apenas o preâmbulo de novo e monstruoso crash, segundo Alejandro Nadal de La Jornada. O exemplo mais recente é o da perda de mais de 2 bilhões de dólares JP Morgan, em maio, em razão de "erros flagrantes", segundo declaração de seu arrogante presidente Jamie Dimon.O fato é que o poder do mercado financeiro continua evitando a adoção de regras para conter a especulação. Há cinco anos na pior crise das últimas décadas, o mundo financeiro continua sem mudanças significativas. Aqui se localiza o epicentro do terremoto: nas reformas do seu sistema de regulação que deteriam um novo desastre. Mas o poder do setor financeiro e bancário impede que se apliquem restrições à sua atividade especulativa.
O mercado mundial de derivados é estimado em 1,2 trilhões de dólares. A maioria das transações nesse gigantesco mercado, desde swaps [um contrato de compra ou venda a prazo] de dívida e de taxas de juro até exóticos veículos sintéticos de investimento, escapam a qualquer sistema de regulação. Este mercado não cumpre qualquer função social ou económica. A sua razão de ser é a pura especulação.
A volatilidade, o comportamento de rebanho e as expectativas não realizadas são traços característicos deste capitalismo de cassino e a instabilidade é a palavra chave neste terreno de apostas perigosas. Nem os agentes que participam desse mercado entendem seu funcionamento. Os seus modelos de valorização de risco são enganadores porque reduzem a incerteza a um "cálculo de probabilidades". Aí, o exemplo do JP Morgan não passa duma tediosa reincidência para pior.
Mas a terminologia oficial serve para ocultar o fato do banco ter feito apostas insensatas e absurdas que correram mal (assim como quem brinca com um dinheiro que não é seu, mas cuja fonte é inesgotável). Porém, este episódio encerra um presságio sinistro: os principais bancos do mundo têm níveis de exposição muito fortes neste mercado, onde tudo pode acontecer com graves consequências para a economia real.
No entanto, até agora não se estabeleceu um novo regime de regulação para mudar este estado de coisas. Em 2010, Obama promulgou a lei Dodd-Frank. É um documento de 2.300 páginas com regras que já se aplicam aos riscos que os bancos podem assumir e às atribuições das entidades reguladoras. Porém, os seus dois componentes mais importantes não entraram em vigor. Trata-se das restrições ao mercado de derivados e a chamada regra Volcker.
O artigo VII da lei estabelece que "as operações sobre derivados deverão levar-se a cabo em mercados públicos, para que os preços sejam conhecidos e se garanta o cumprimento dos contratos". Mas muitas regras desse artigo são obliteradas pelo lobby dos bancos e servis amigos na Securities Exchange Commission e na Commodities and Futures Trading Commission. Em especial, as definições sobre os contratos de swaps constituem terreno fértil para abrir janelas através das quais se pode contornar a regulamentação.
O outro componente chave é a chamada Regra Volcker, que "proíbe os bancos de realizarem operações para seu próprio benefício com recursos dos seus clientes". Esta peça de regulação é do senso comum, mas para os bancos é uma grave ameaça: afeta uma das maiores (senão a maior) fontes de seus lucros especulativos. Razão pela qual não entra em vigor, porque a sua regulamentação está sendo insistentemente debatida: o poderoso lobby bancário já acrescentou 300 páginas, das 10 originais, na Regra Volcker, isto é, uma infinidade de exceções e advertências que permitirão aos bancos contornar tal proibição.
Segundo a Bloomberg, só no primeiro trimestre deste ano os nove principais bancos de investimento do mundo obtiveram lucros de 55 bilhões de dólares. É evidente que para estes bancos o mercado de derivados é um espaço vital ao qual não estão dispostos a renunciar. Um novo descalabro no mercado de derivados afetaria todos os mercados financeiros na Europa, começando pelo dos títulos soberanos. Por isso, é urgente livrarmo-nos da ditadura do capital financeiro.
Enquanto na Europa e nos Estados Unidos a economia real se afunda numa profunda recessão, os bancos subverteram a vontade popular através do lobby. Os seus cúmplices são os partidos políticos: nos Estados Unidos, o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara de Representantes é o mais numeroso, porque se converteu num instrumento para recolher fundos do complexo financeiro-bancário e financiar campanhas eleitorais. E os governos em quase todo o mundo continuam se dobrando perante o mercado financeiro, paralelamente a um eleitorado indiferente e/ou apático, e uma opinião pública que, influenciada por uma mídia hegemônica, "normalizou" o estado de crise.
A situação é de impasse, contudo é preciso lembrar que, a longo prazo, não são apenas valores monetários que estão em jogo, mas sim valores humanos.E com estes não se negocia. A menos que uma queda geral na barbárie já não importe à humanidade.

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 12 Aug 2012 03:20 PM PDT



Gilson Caroni *



Há alguns meses, em visita a Manaus, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez um comentário sobre a necessidade de se criar condições favoráveis para a instalação e manutenção de empresas no país. "Não adianta pedir mais investimentos se o governo não cria condições para que as empresas se desenvolvam", afirmou em tom professoral.

A receita da felicidade inclui memória curta. FHC tem, no entanto, memória longa, e pertence à categoria de cidadãos que fazem questão de mantê-la acesa. Porém, para tanto, ao menos quando o assunto é política ou economia, não se baseia em suas lembranças pessoais, mas nas versões criadas pela mídia corporativa para glorificar sua passagem pelo poder.

FHC diz saber onde mora o pecado. Segundo ele, o inferno é a falta de políticas e estrutura adequada que atraiam o investimento. Resta saber o que andou fazendo entre 1995 e 2002, quando comandou um governo baseado na crença do "mercado desregulamentado".

Convém – como costumamos fazer em alguns artigos – voltar no tempo para termos a perspectiva exata do processo histórico. Em 2000, seis anos depois de aguçar a ideologia neoliberal iniciada no governo Collor, Fernando Henrique via generalizar-se uma análise mais abrangente do receituário adotado, superando-se as críticas fragmentadas e setoriais.

Não havia apenas sindicalistas protestando pelo corte de empregos, enquanto industriais aplaudiam a "modernização", pedindo o aprofundamento da desregulamentação que, rezava o credo hegemônico, daria a seus negócios a sonhada competitividade internacional. Foram-se os empregos, em grande parte desapareceu o peso dos encargos sociais, mas a mágica não aconteceu.

Os crentes do milagre neoliberal começaram a sentir na pele os efeitos de um confronto desigual: ao lado da privatização de empresas públicas, setores privados nacionais inteiros desapareceram, absorvidos ou vencidos por concorrentes externos, muitas vezes auxiliados por crédito fácil do próprio BNDES. O mesmo crédito negado aos brasileiros. Poucas vezes se viu sucateamento de tal monta.

A burguesia nacional começou a desconfiar que o "dever de casa bem cumprido" – controle da inflação, abertura comercial, reformas em vários níveis (segundo o figurino do Consenso de Washington) – resultava em déficits comerciais crescentes, falências, enfraquecimento do mercado interno devido ao desemprego, intensificação da dívida pública, duplicação da dívida externa, controle estrangeiro crescente da economia se contrapondo ao protecionismo sólido dos países industrializados, exatamente os maiores pregadores do livre mercado.

Uma rápida consulta a algumas edições do Jornal do Brasil, nos primeiros meses de 2000, mostra que o setor mais dinâmico da economia brasileira reprovava a equipe econômica do governo FHC. Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), realizada em março daquele ano, sobre as expectativas dos empresários em relação à economia, mostrava um acentuado grau de pessimismo. A nota máxima não passou de 4,6 numa escala de 10. O desencanto burguês era evidente.

Entre 1990 e 1998, os sucessivos déficits comerciais não podem ser explicados por uma conjuntura externa. Foram resultado de uma política deliberada, que considerava destoante fazer caixa, sendo mais apropriado endividar-se, vender patrimônio, desnacionalizar a economia – e ainda ser obrigado a desvalorizar a moeda.

Esse cenário de terra arrasada foi produzido por um governo que nunca teve política de desenvolvimento, deixando-se levar pelo capital especulativo que entrava apenas para ganhar juros altos e sair do jogo, aprofundando a sangria. E quem regia a orquestra da dependência? O mesmo maestro que hoje proclama que "precisamos ter estradas e aeroportos melhores. A produtividade não é só das empresas, uma parte desse trabalho é do governo". Bons tempos, os de FHC.

Somente com a chegada de Lula à presidência, a inflação que estava subindo voltou a cair. A reversão do quadro se deu com o incremento no mercado interno, redistribuição de renda e diversificação dos países para os quais o país exporta.

O contraste parece demonstrar que existem mesmo o tipo certo e o tipo errado de política econômica em tempos de globalização. As opções autorizam FHC a proferir críticas? E mais, como ficam os que dizem que Lula deu continuidade a seu antecessor?


Para compreender a sanha golpista das elites reacionárias e seus colossos midiáticos é necessário se dar conta da revolução molecular que vem sendo operada desde 2003. Só um maximalismo pequeno-burguês não deixa perceber a trama.
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 12 Aug 2012 01:55 PM PDT


Governo FHC efetuou monitoramento de dados bancários da CUT-RJ
Por Rodrigo Otávio, da Carta Maior
Documentos abertos à consulta pública pelo Arquivo Nacional a partir da Lei de Acesso à Informação mostram que, ao mesmo tempo em que o governo Fernando Henrique Cardoso defendia o neoliberalismo aos quatro ventos nos anos 90, a prática era outra. Enquanto a doutrina político-econômica prega, ou pregava, liberdade máxima para transações financeiras e intervenção mínima do estado, a Subsecretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do Planalto monitorava dados bancários de entidades críticas à cartilha neoliberal, como aconteceu com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio de Janeiro.
"A CUT RJ possui uma conta corrente no banco Bradesco, sob o n⁰ XXX na agência n⁰ 0026-4, localizada na rua 1⁰ de Março n⁰ 45-47, no Centro, no RJ", começa o documento Recursos Financeiros da Central Única do (sic) Trabalhadores, sob a identidade C0216835-2000 da SAE, que veio a substituir o Serviço Nacional de Informação (SNI) em 1990 e depois deu origem à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em 1999.
"No extrato de conferência constam vários avisos de crédito efetuados por entidades classistas a favor da CUT", segue o documento da subsecretaria antes de especificar valores desde R$ 2.292,61, do sindicato dos trabalhadores da Universidade Federal Fluminense, até R$ 8.088,20, (digitado 8.0088,20 no documento) do sindicato dos bancários, totalizando R$ 21.335,78 no dia 10 de setembro de 1998.
Ao saber do monitoramento, José Antonio Garcia Lima, secretário de finanças da CUT-RJ à época, se disse perplexo. "Me causa absoluta espécie isso. Estou surpreso que um organismo de um governo democrático vai à conta da CUT para saber se tem depósito. Que troço mais despropositado. Tivesse a CUT sob investigação, sob desconfiança, ou alguma coisa desse tipo, vá lá, mas esse tipo de coisa?", questionou ele.
"É absolutamente natural que existam depósitos na conta da CUT oriundos de sindicatos. A CUT só faz finanças recebendo depósitos de sindicatos. Me causa espécie que o governo vá forungá extrato bancário da CUT em uma coisa absolutamente normal como essa. Nessa época do mês é a época que terminam os recolhimentos. Os sindicatos estão pagando à CUT", continuou ele.
Ao referir-se à data do documento, Lima desconfia das reais intenções de tal vigilância, apontando uma possível mistura entre interesses nacionais e interesses partidários do governo FHC. "O que me chama atenção unicamente neste negócio é o calendário. Setembro de 98, período eleitoral. Nós, e a grande maioria desse campo político que trabalha junto à CUT, defendíamos outra candidatura, e os caras ficaram olhando as minhas contas em plena campanha eleitoral. Deveriam estar procurando algo… Uma bobagem sem tamanho. É um absurdo. Uma coisa absolutamente de causar nojo".
Confira matéria completa aqui.
Posted: 12 Aug 2012 01:50 PM PDT

"Serra foi derrotado por Lula em 2002 porque o eleitorado queria mudança. A avaliação do governo Fernando Henrique em outubro daquele ano era 25% na soma de "ótimo" e "bom", segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes. Serra foi o candidato governista de uma administração mal avaliada pelo eleitorado. Há dois anos, Serra foi derrotado novamente por Lula.
Alberto Carlos Almeida, Valor Econômico / Vermelho
Há dois anos, Serra foi derrotado novamente por Lula, desta vez pelo motivo contrário ao de 2002: Serra era candidato de oposição a um governo bem avaliado. Lula chegou ao final de seu mandato com 80% na soma de "ótimo" e "bom" e isso permitiu que elegesse sua sucessora. Agora, na eleição paulistana, Serra é o candidato de um governo que tem somente 20% na avaliação de "ótimo" e "bom". Com esse nível de avaliação, Kassab dificilmente se reelegeria. O que dizer, então, de eleger seu sucessor?

Uma das coisas mais previsíveis em eleições é que governos bem avaliados saem vitoriosos e governos mal avaliados são derrotados. Essa afirmação causa irritação de tão simples que é, mas é impressionante como a maioria das pessoas a esquece quando analisam cenários eleitorais. Em 1994, o governo Itamar Franco estava bem avaliado e seu ex-ministro da Fazenda, Fernando Henrique, foi eleito. Em 1998, o próprio Fernando Henrique estava bem avaliado, e foi reeleito. Em 2006, Lula tinha 56% de "ótimo" e "bom" no mês da eleição. Estava bem avaliado, e venceu. Há quatro anos, às vésperas da eleição municipal, Kassab tinha em torno de 60% de "ótimo" e "bom". Não por acaso, foi reeleito.

O eleitor não é esquizofrênico. Se um governante está indo bem, ele o mantém no poder. Se a situação está ruim, tira o governo e coloca no lugar quem fez a campanha de oposição. As eleições podem ser divididas em dois grandes tipos: de mudança e de continuidade. Na São Paulo de 2012 está configurada uma eleição de mudança, porque a soma de "ótimo" e "bom" de Kassab é muito pequena. Como Serra é o candidato de Kassab, ele tende a ser derrotado. A pesquisa publicada na semana passada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", mostrando empate técnico entre Serra e Russomano, nada mais é do que o reflexo dessa avaliação de Kassab.

Na eleição de 2008, analisamos os dados de 76 municípios em que os prefeitos disputavam a reeleição. Descobrimos uma forte relação estatística (não linear) entre avaliação de governo e vitória eleitoral. Quando um prefeito tem 25% de "ótimo" e "bom", tem no máximo 10% de chances de ser reeleito. Trata-se de uma análise estatística, mas, na prática, não temos um só caso no qual um prefeito com 25% ou menos de "ótimo" e "bom" tenha saído vitorioso. Um prefeito com 40% de "ótimo" e "bom" também dificilmente é reeleito. As chances de que isso ocorra não passam de 30%. A zona de conforto para se ganhar uma reeleição é de 55% de "ótimo" e "bom", para cima. São raros os derrotados. Em geral, perdem para si próprios porque cometem alguma barbeiragem durante a campanha."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 22:070 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 12 Aug 2012 10:07 AM PDT



A greve de setores do funcionalismo público tem sido canibalizada com voragem por esferas do dispositivo midiático demotucano. Veículos e gargantas que se notabilizaram pelo aplauso esférico ao ciclo de privatizações promovido nos governos do PSDB, servindo como lubrificante ideológico ao desmonte do Estado, agora se esponjam no conflito entre as reivindicações dos grevistas e as respostas, inábeis, em certos casos, do governo.
Nesta sexta-feira, (10-08), o jornal Folha de São Paulo conseguiu desengavetar a palavra 'caos' trazendo-a de volta às manchetes em letras garrafais: ' Greve trava estradas e gera caos em Cumbica'. Isso para descrever uma operação padrão que atrasou vôos e gerou filas de caminhões em alfândegas. A soma de todos os engarrafamentos por certo equivale a um farelo do colapso permanente do trânsito em São Paulo, onde a competência tucana conseguiu o colosso de construir a média anual de 1,5 km de metrô em 17 anos de poder no Estado.
No sábado (11-08), o mesmo jornal que se notabilizou como sirene da retroescavadeira neoliberal, carregou no tom desaforado e provocativo da chamada: 'Dilma diz a grevistas que tem outras prioridades'.
Disse mesmo?
Nas páginas internas, o ardiloso editor já se desmente e calça o exagero com outro título: 'Em meio a protesto, presidente diz querer serviço público de qualidade'. Na letra miúda do texto, lê-se o seguinte relato dos fatos: 'sem citar diretamente as greves a Presidenta disse que tem de olhar o que é mais importante no país (...) assegurar empregos para aquela parte da população que é a mais frágil, que não tem direito à estabilidade, que sofre porque pode e esteve, muitas vezes, desempregada'.
A Presidenta foi vaiada por um grupo de docentes, alunos e servidores de instituições federais de ensino, diz a Folha. Em seguida informa: eram 35.
A recomposição das carreiras, salários e quaros do serviço público é uma prioridade da agenda progressista brasileira. Atacada por uma campanha implacável durante os dois primeiros governos do PT, ganhou margem de manobra ideológica com a crise, que escancarou o risco de se entregar a sociedade aos desígnios dos mercados, sem o contrapeso de um poder estatal eficiente e transparente.
Reduzir a despesa rentista com os juros, como tem feito o governo, é um passo importante para gerar folga orçamentária, capaz de beneficiar a educação, a saúde e a infraestrutura pública. Nada disso se fará sem uma atenção gêmea com carreiras, salários e servidores qualificados, capazes de colocar planos e projetos de pé.
Não se trata de 'ideologismo estatizante'. O país vive uma situação kafkiana:'sobram' recursos públicos em algumas áreas sem que planos de investimentos consigam migrar das intenções para os canteiros de obras.
Será difícil reordenar a macroeconomia do desenvolvimento sem novas empresas públicas que funcionem como espelho e alavanca. O exemplo vem dos bancos estatais que em seus segmentos induzem o mercado a trabalhar pela sociedade, como evidencia a queda nos juros do financiamento imobiliário.
A porta entreaberta pela desordem neoliberal exige ousadia. O mito da eficiência dos livres mercados trincou; sepultá-lo, porém, exige instituições, recursos e desassombro que subordinem os interesses a ele associados. Sem isso, o passado continuará a asfixiar o futuro, como se comprova na agonia européia sob tacão ortodoxo.
Faltam recursos? Para isso existe a política, por definição uma disputa entre prioridades de classes divergentes. Ademais, recorde-se que a elite nativa que inaugura 'impostômetros' e enche a boa para denunciar a 'carga' ocupa o 4º degrau no pódium dos maiores sonegadores do planeta. Tem US$ 520 bilhões acantonados em paraísos fiscais. Como esse dinheiro chegou lá? Não chegaria sem a inestimável colaboração de bancos e instituições do mercado cujos chefes de departamento de 'análise econômica' inundam os jornais com alertas sobre o 'desequilíbrio fiscal' e oferecem o antídoto:'as reformas', cujo cerne é o escalpo de direitos, serviços públicos e folhas de servidores do Estado.
O jornalismo engajado no apoio à greve dos servidores é filho dessa mesma cepa. Tem sido um porta-voz militante contra 'a gastança', incluindo-se aí o custo da 'corrupção', inerente à 'companheirada sindical-petista', como se sabe, e se tenta provar no STF.Demonização e desqualificação do servidor constituem uma das armas preferidas dessa pregação.
O conjunto carrega a inoxidável determinação de jogar a classe média contra tudo o que remeta ao interesse público, como se fosse possível pavimentar a convivência compartilhada sem solidariedade fiscal. Habilidosamente, alimenta-se a esquizofrenia que torna o imaginário social receptivo ao discurso dos Demóstenes de plantão: exige-se cortes de gastos nas páginas de economia; denuncia-se a insegurança pública na cobertura policial.
Foi assim também que se deformou o discernimento do país para legitimar o corte de R$ 40 bilhões no orçamento da saúde pública, com a extinção do CPMF, em 2007. Ato contínuo, a mídia 'isenta' discorria sobre o 'caos' no atendimento da saúde.
Programas sociais nucleados em torno do Bolsa Família padecem de identico tratamento. Com apenas 0,47% do PIB eles fornecem um piso de renda a 25% da população, expandindo o mercado interno em plena crise mundial. Mas a atenção prioritária do dispositivo midiático é com os 'desvios' dos benefícios, pinçados com lupa para comprovar o 'descontrole da máquina pública'.
Governos e grevistas não podem menosprezar esse pano de fundo histórico sobre o qual se trava a atual campanha salarial. Sem um denomidador comum feito de compromissos políticos em relação ao país e ao futuro, o risco é se perderem numa dízima de porcentagens, oferecendo combustível desagregador a quem sempre esteve do outro lado da mesa.
O Instituto Teotônio Vilela, insuspeito think tank tucano, repõe em um texto recente a verdade dessa correlação ao elencar os dados e a posição do conservadorismo sobre fatos hipocritamente dissimulados na cobertura da greve atual. Com a palavra, o PSDB:
"Em 2010, o gasto da União com pessoal atingiu R$ 183,3 bilhões. Isso equivale a mais de R$ 500 milhões por dia. Em 2002, havia sido de R$ 75 bilhões, em valores correntes. O salto registrado ao longo do governo petista foi astronômico", acusa o instituto tucano: "em termos nominais, isto é, sem considerar a inflação, as despesas cresceram 144%. Em valores reais, o ganho do funcionalismo foi de 56%, ou seja, muito acima da elevação do custo de vida no período. Não há quem seja contra um Estado que preste melhores serviços à população. Para tanto, é importante remunerar bem o servidor, motivá-lo e preservá-lo nas carreiras públicas. Mas a questão é saber se a sociedade está disposta a arcar com os custos desta política, uma vez que ao crescimento da folha sempre corresponde a cobrança de mais tributos".(ITV- nCARTAS DE CONJUNTURA ITV – Nº 74 – ABRIL/2011)
Saul Leblon
No Blog das Frases


Posted: 12 Aug 2012 10:03 AM PDT
Brasil 247

Nesta segunda-feira, com a retomada da apresentação das defesas na Ação Penal 470, haverá uma grande surpresa. O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que defende Roberto Jefferson, dirá que os recursos entregues pelo PT ao PTB, R$ 4 milhões ao todo, diziam respeito a um acordo para financiamento de campanhas municipais em 2004. Ou seja: ele negará a tese do mensalão e da compra de votos de parlamentares, que havia sido denunciada pelo próprio Jefferson.
O ponto mais surpreendente foi antecipado pelo advogado de Jefferson, numa entrevista ao portal iG. Corrêa Barbosa afirmou que existem dois conceitos de mensalão. A mesada, supostamente paga a parlamentares, foi, segundo ele, um "objeto de coação". Ou seja: Jefferson, que se dizia pressionado pelo partido, criou a palavra como figura retórica para se vingar de seus algozes. O segundo conceito é o caixa dois, como já admitido por réus, como Delúbio Soares.
Na semana passada, o presidente do PTB já fez essa revelação ao dizer "José Dirceu me derrubou, mas livrei o Brasil dele". Essa "vingança" mobiliza o debate político no Brasil há sete anos e boa parte da acusação de compra de votos está ancorada no testemunho de um personagem que, agora, desdiz tudo o que havia dito.

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 12 Aug 2012 08:07 AM PDT


O advogado Márcio Thomaz Bastos em seu escritório, em São Paulo. "Fico nervoso. Tô nervosíssimo"


"O advogado, patrono de vários defensores da Ação Penal 470, considera a acusação "fraca, desviada dos fatos, sem apoio na realidade"
Luiz Maklouf Carvalho / Época
Na segunda-feira da semana que começou o julgamento, o ex-ministro José Dirceu, réu mais ilustre da Ação Penal 470, foi desejar um feliz aniversário ao advogado Márcio Thomaz Bastos, que completava 77 anos. Na ocasião, a três dias do início do julgamento, Dirceu estava esperançoso e nervoso. O advogado, para usar uma palavra sua, "nervosíssimo". Bastos não é advogado de Dirceu no mensalão – defende o ex-diretor do Banco Rural José Roberto Salgado. Mas é patrono de quase uma dezena de defensores dos réus protagonistas do caso. Como o advogado de Dirceu, José Luiz Oliveira Lima, o Juca. Ou o de José Genoino, Luiz Fernando Pacheco – que despacha no 15o andar do mesmo edifício. Ou o de Delúbio Soares, Arnaldo Malheiros Filhos. Bastos recebeu ÉPOCA dois dias antes de tentar, sem sucesso, desmembrar o processo no início do julgamento. "Eu gosto de desafios", afirmou.

ÉPOCA – Há cinco anos, em agosto de 2007, o Supremo Tribunal Federal recebeu parte substancial da denúncia do Ministério Público no Inquérito 2245, mais conhecido como mensalão (hoje, Ação Penal 470). O relator foi o ministro Joaquim Barbosa, cujo voto, de 615 páginas, foi seguido pela maioria dos ministros. Por que o Supremo aceitou a denúncia na época – e o que mudou de lá para cá?
Márcio Thomaz Bastos – Há uma diferença grande entre aceitar a denúncia e julgar a ação procedente. Para a denúncia bastam indícios, e algumas vezes leves. Como indício é um terreno movediço, muitas vezes se aceita uma denúncia para que, ao longo da instrução, se caldeie, se apure, se afine a prova e se encontre a possibilidade de absolvição ou condenação. A aceitação da denúncia, por si só, não é um prejulgamento. É o contrário disso. Tanto que, neste caso, há votos, como o do ministro (Cezar)Peluso, em que ele diz: "Vou aceitar esta denúncia, mas a Procuradoria vai ter de fazer a prova da culpabilidade para depois condenar".


ÉPOCA – É por isso que o voto do ministro Joaquim Barbosa, pelo recebimento de parte da denúncia, fala em "suposta organização criminosa", "hipotética quadrilha", "indícios mínimos de materialidade e autoria", "supostas ilicitudes". O senhor tem algum comentário em relação ao voto dele em particular?
Thomaz Bastos –
Ele fez o voto que achou que devia. Com todo o respeito que eu tenho pelo Antônio Fernando (Souza, ex-procurador-geral da República), considero a denúncia fraca, desviada dos fatos, sem apoio na realidade. Me parece, fundamentalmente, que esse processo é artificial. É uma junção de condutas diferentes que deviam ser julgadas cada uma no seu processo e que foram, de uma maneira irrealista, colocadas juntas, para fazer o processo do mensalão. Foi um erro. É o que está trazendo essas dificuldades para o julgamento se realizar. É o artificialismo, de juntar tudo num processo só.

ÉPOCA – Poderia haver ainda alguma surpresa?
Thomaz Bastos –
Não. Nenhuma surpresa. É um guisado. É uma prova de insegurança da acusação. Eles tentam agrupar aquela junção de condutas de outra forma, para ver se melhora. É uma última tentativa de falar, de transformar isso no grande escândalo. É uma tentativa de rearranjar a narrativa, para ver se ela se torna mais convincente.

ÉPOCA – O que é que esse processo tem de singular, o que lhe chama mais a atenção?
Thomaz Bastos –
O tamanho e o artificialismo. Cinquenta mil páginas, 38 acusados de coisas díspares que não estão ligadas entre si.


ÉPOCA – Um dos advogados do processo, José Luiz Oliveira Lima, que defende o ex-ministro José Dirceu, disse recentemente que o mensalão é uma farsa. O que o senhor acha disso?
Thomas Bastos –
Basta ler os autos para ver que o mensalão não existiu. Eu já dei essa opinião outras vezes. Não quero me estender, porque estou no caso sob a luz da defesa do meu cliente, José Roberto Salgado."
Foto: Marcos Camargo/ÉPOCA
Entrevista Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 10:510 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 12 Aug 2012 07:57 AM PDT

Da Carta Capital - 12/08/2012 10:02

Maurício Dias
Não se faz campanha eleitoral sem dinheiro. Essa é uma afirmação redundante. Importante, porém, para projetar o pior efeito do dinheiro no processo de escolha, a eleição é decidida antes das urnas. Há exceções. Elas apenas confirmam a regra.
Com um olho muito além da Constituição, Luís Roberto Barroso, um dos maiores constitucionalistas brasileiros, faz uma afirmação dramática ao meditar sobre o julgamento do chamado mensalão petista: "O sistema político-eleitoral brasileiro iguala todos os partidos nessa prática". De fato. Há o mensalão do PT, o mensalão do PSDB e o mensalão do DEM. São tantos que deu outro sentido à palavra: não se trata mais de recebimento mensal. O que existe é a formação de caixa, legal e ilegal, para disputar o pleito com chances de vitória.
Barroso sentencia: "Os partidos, neste caso, só se diferenciam entre os que já foram pegos e os que ainda não foram pegos". Para mudar, ele faz uma sugestão como ponto de partida: "Uma reforma política radical que barateie o custo da eleição e crie um novo sistema de formação de maiorias no Congresso".


Inédito. A ministra Cármen Lúcia inaugura o julgamento virtual.
Foto: Carlos Humberto/SCO/STF

Fato relevante I
Ao se desculpar por deixar a audiência de terça-feira 7, na sessão do chamado mensalão, a ministra Cármen Lúcia explicou que receberia da TV Justiça uma cópia das intervenções seguintes para vê-las em casa.
Ela se ausentou para presidir reunião do Tribunal Superior Eleitoral e vai se valer de uma tecnologia negada pelo STF aos advogados de defesa. Mas a ministra protagonizou, também, uma cena inédita nos tribunais. O criminalista Luís Guilherme Vieira fareja no acontecimento um precedente capaz de transformar radicalmente a rotina dos julgamentos: "Inaugurou-se às avessas o julgamento virtual nos tribunais superiores", constata.
Leia mais:
Andante Mosso: Julgamento do 'mensalão' sob pressão
Rosa dos Ventos: FHC atira no pé

Fato relevante II
Vieira projeta o futuro. No presente, porém, pergunta se os advogados poderiam ter gravadas as sustentações orais em seus escritórios, enviando-as depois para os ministros ou optar por fazê-las por intermédio de videoconferência.
"Não poderiam agir assim porque isso é inconstitucional, ilegal. A sustentação oral nos chamados processos de réus com foro privilegiado é obrigatória", explica o criminalista.
"Não há dúvida que a ministra vai assistir virtualmente às sustentações orais. Mas isso não encontra abrigo na Constituição e na lei", alerta Vieira.
Angu de caroço
Ganhou mais emoção a disputa travada entre o consórcio ABCDW 2000 e a Fundação Getulio Vargas (FGV). O foco é o terreno destinado à construção de uma torre de 19 metros, projetada por Oscar Niemeyer, onde a construtora Carioca Engenharia começou a obra com a autorização da Fundação, após ter rompido o contrato com o consórcio.
A FGV pediu, em liminar, a reintegração de posse do terreno. No dia 3, recebeu um "não" do ministro Paulo de Tarso, do Superior Tribunal de Justiça.
Prefeito é na prefeitura I
Vai errar o candidato que tentar usar o julgamento do dito mensalão nas eleições municipais.
Mas, como em toda regra, pode haver exceções. Poderia ser o caso, por exemplo, daqueles diretamente envolvidos na história.
Os números das pesquisas de intenção de voto mostram a forte influência no eleitor do desempenho administrativo das prefeituras. Essa influência, no entanto, não garante a vitória.


Dados do IBOPE
Prefeito é na prefeitura II
A referência sobre a avaliação da administração pode ser demonstrada a partir dos mais recentes números do Ibope em algumas capitais (tabela). Em Belo Horizonte, Marcio Lacerda, candidato à reeleição, lidera a pesquisa (43%) e tem apenas 17% dos eleitores com avaliação negativa da administração dele.
Salvador e Natal são exemplos ao contrário. A má avaliação das administrações dos prefeitos
de Salvador e Natal projeta o favoritismo da oposição: ACM Neto e Moroni, respectivamente.
Humberto Souto, no Recife, lidera. Mas tem apoio do prefeito João da Costa com 40% de avaliação negativa. Deve botar as barbas de molho.
Prefeito é na prefeitura III
José Serra, candidato tucano à prefeitura de São Paulo, é um caso à parte. Sujeito à regra da influência do atual prefeito – Kassab tem 43% de avaliação negativa –, pode estar sofrendo daquilo que é chamado de "fadiga de material".
Nos últimos 12 anos, Serra disputou eleições para o Executivo por sete vezes. Já há quem faça a avaliação sobre a falta de fôlego dele para chegar ao segundo turno.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 12 Aug 2012 07:50 AM PDT


Meninas de ouro do volei brasileiro: bi- campeãs olimpícas.  Sábado de decisões em verde e amarelo em Londres garantiu  liderança da  audiência para a Record entre 7h e 18h e orgulho para o povo brasileiro com recorde de medalhas
As Olimpíadas de Londres se encerram como a de melhor participação brasileira da história. O Brasil vem galgando melhores colocações e destaque internacional nos esportes. Nas três últimas edições dos jogos de verão, O Brasil conseguiu quase 40% de todas as medalhas que havia vencido até Atenas, 2004! Outros índices foram também históricos.

Audiência da tv

A transmissão das Olimpíadas garantiram a Record, detentora dos direitos de transmissão com exclusividade em tv aberta, conseguiu liderar em quase 30 horas.
Na decisão da medalha de ouro do futebol masculino, a emissora de São Paulo conseguiu obter quase o triplo do público da segunda colocada, a Globo, com 17% de média, chegando a alcançar picos de 21%, contra 6% da segunda colocada e 4% do SBT.
Na transmissão da final do volei feminino, em que o Brasil sagrou-se bi-campeão, a Record voltou a vencer os concorrentes, isolada com 12% contra 8% da Globo e 4% do SBT.

Na média, de 7h às 18h, a Record abriu três pontos de vantagem na liderança. Foram 10 pontos de média, contra 7 da Globo e apenas 4 do SBT, fato inédito na história recente da tv brasileira.

Mas o mais importante foi poder assistir várias competições ao vivo, ao longo do dia, durante toda a disputa de Londres. A Record News bateu um record para a TV aberta, com mais de 350 horas de esportes olimpícos!
Para mim o melhor modelo foi o da partilha das tv's por assinatura.  Três emissoras diferentes puderam passar as Olimpíadas de Londres em sua grade: Sportv, ESPN e Band Sports.
Concorrência acirrada pela atenção do espectador e com oportunidade (quase) iguais para todos.
A Sportv tinha quatro canais disponíveis para as Olimpíadas.
Modelo este que deveria servir de exemplo para o futebol em tv aberta.
É o telespectador quem deve escolher qual evento esportivo vai ver, no horário que melhor lhe convier.
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Postado por Palavras Diversasàs 11:33 
Do Blog Palavras Diversas
Posted: 12 Aug 2012 07:38 AM PDT
Texto de Marcos Coimbra
Reprodução do Blog do Noblat

A Praça Deserta

Completamos hoje os primeiros dez dias do julgamento do mensalão. Confirma-se, até agora, o que se imaginava a respeito.

Nada mais simbólico do que está acontecendo que as fotografias da Praça dos Três Poderes. Nelas, veem-se as grades colocadas para conter os manifestantes. Mas a praça está deserta.

Ninguém que conhecesse um mínimo da opinião pública brasileira acreditaria que ela se interessasse pelo julgamento. Pelo que se constata, não se interessou mesmo.

Não havia razão para supor que se tornasse, para as pessoas, um assunto significativo na mídia. Não se tornou.

Onde isso fica mais visível é na internet.

Ao contrário dos jornais e revistas, que apenas oferecem a informação que seus responsáveis consideram relevante, os sites e blogs da internet fornecem um retorno instantâneo daquilo que interessa aos leitores. Percebe-se rapidamente o que os motiva e o que os deixa indiferentes.

Nos principais portais de informação, em nenhum dos últimos dias as notícias sobre o julgamento estiveram entre as mais acessadas. Pelo contrário.

Em função desse desinteresse, seus editores deslocaram a cobertura para lugares cada vez menores e menos proeminentes. Passou a disputar espaço com fofocas, receitas de bolo e a previsão do tempo.

É possível que, em alguns círculos, seja comum ver gente conversando acaloradamente sobre o andamento do processo. Não se pode excluir que existam espectadores que não desgrudam os olhos da TV Justiça e dos canais pagos que permanecem em vigília.

Mas nada sugere que sejam muitos. A temperatura da opinião pública anda baixa.

Por que deveria ser diferente? Havia alguma razão para crer que o julgamento desses 38 acusados fosse acender os sentimentos populares?

Por mais que as oposições – especialmente os veículos da indústria de comunicação alinhados com elas - tenham tentado devolver relevância ao assunto, não tiveram sucesso. Pelo menos, por enquanto.

A convocação para que o povo enchesse as ruas foi recebida com indiferença. A um protesto no Rio de Janeiro, compareceram 15 pessoas. Nenhum outro foi marcado.

Apesar das manchetes quase diárias nos jornais, do tempo na televisão, das capas de revista, a população acompanha o julgamento com a atenção que costuma dedicar a questões que considera secundárias.

Para ela, há coisas mais interessantes acontecendo – algumas boas, outras más.

A aprovação das cotas sociais e raciais nas universidades federais mexe mais com a vida do cidadão comum que a acusação contra fulano ou a defesa de sicrano. As paralisações de servidores públicos afetam objetivamente milhões de pessoas, mais que especular sobre o que pensa aquele ou aqueloutro ministro.

Só havia um modo da aposta que fizeram dar certo: se conseguissem trazer Lula e o PT para o banco dos réus.

Foi o que tentaram (aliás, vêm tentando desde 2005). Mas não deu certo.

Achar que o conseguiriam é, ao mesmo tempo, ignorância e presunção. De não saber o que são o ex-presidente e seu partido aos olhos da maioria da população e imaginar-se capazes de influenciar o país.


Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

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Do 007BONDeblog.
Posted: 12 Aug 2012 07:31 AM PDT


Os advogados que até agora atuaram no julgamento do mensalão não merecem menos aplauso e defesa do que têm recebido, com fartura, o procurador-geral e acusador Roberto Gurgel. Não bastando que sua tarefa seja mais árdua, os defensores são alvos, digamos, de uma má vontade bem refletida na imprensa, por se contraporem à animosidade da opinião pública contra os seus clientes.
Ainda que não assegurem, necessariamente, a inocência de tal ou qual acusado, numerosas contestações pareceram muito mais convincentes, em pontos importantes, do que as respectivas acusações.
Na maioria desses casos, a defesa se mostrou mais apoiada do que a acusação em testemunhos e depoimentos tomados pelo inquérito, assim como em documentos e fatos provados ou comprováveis.
Com isso, outros pontos importantes da acusação estão ainda mais em aberto. É o caso, crucial, do mensalão como múltiplos pagamentos para assegurar votos ao governo na Câmara ou como dinheiro para gastos de campanha eleitoral.
A acusação não comprova a correspondência entre as quantias entregues a deputados e os votos na Câmara. Nem, sobretudo, a relação entre os pagamentos com valores tão diferentes e os votos que teriam o mesmo peso na contagem.
Não fica resolvida também, na acusação, a afirmada finalidade de compra de votos na Câmara e o dinheiro dado, por exemplo, aos leais deputados petistas Professor Luizinho e João Paulo Cunha, entre outros bem comportados aliados do governo também agraciados.
E houve, ainda, dinheiro destinado a seções partidárias estaduais, que nada tinham a ver com votações de interesse federal.
A afirmação de compra de votos, sustentada pelo procurador-geral Roberto Gurgel, foi tomada à CPI dos Correios por seu antecessor, Antonio Fernando de Souza, para formular a denúncia ao Supremo Tribunal Federal, há cinco anos.
A afirmação prevaleceu na CPI, porém, por conveniência política da oposição, e não porque os fatos apurados a comprovassem. Acertos de campanha eram muito mais coerentes com o constatado pela CPI. E já figuravam nas acusações de Roberto Jefferson, quando admitiu também haver recebido do PT, para o PTB e para candidatos petebistas.
Outro exemplo de afirmação fundamental e em aberto, porque construída de palavras e não de comprovações, está na acusação agora apresentada por Roberto Gurgel ao STF: "Foi José Dirceu quem idealizou o sistema ilícito de formação da base parlamentar de apoio ao governo mediante pagamento de vantagens indevidas" - e segue.
Seriam indispensáveis a indicação de como o procurador-geral soube da autoria e a comprovação de que José Dirceu "idealizou" o "sistema ilícito". Não só por se tratar de acusação com gravidade extrema.
Ocorre que o "sistema ilícito" foi aplicado já em 1998 por Marcos Valério, com suas agências de publicidade, e pelo Banco Rural para a frustrada reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas. Foi o chamado "mensalão do PSDB", descrito pela repórter Daniela Pinheiro, como já indicado aqui, na revista "piauí" deste mês.
Logo, para dar fundamento às palavras do procurador-geral Roberto Gurgel, só admitindo-se que José Dirceu "idealizou" tudo uns cinco anos antes do mensalão do PT. E, melhor ainda, que "idealizou" o "sistema ilícito" para beneficiar o PSDB de Eduardo Azeredo, hoje senador ainda peessedebista.
Os votos dos ministros do Supremo não suscitam expectativa só por carregarem consigo a absolvição e a condenação, mas pela maneira como encarem as divergências perturbadoras entre acusação e defesas.

Posted: 12 Aug 2012 06:19 AM PDT
Agência Brasil

"A presidenta Dilma Rousseff divulgou hoje (11) nota parabenizando a seleção feminina de vôlei pela conquista do ouro em Londres.
Na nota, Dilma conta que acompanhou o jogo e diz que ficou feliz com o bicampeonato. "Queria mandar um abraço especial às nossas atletas Sheila, Jaqueline, Fernanda Garay, Fabiana, Dani Lins, Thaisa, Fabi, Tandara, Paula Pequeno, Fernandinha, Natália e Adenizia, ao técnico José Roberto Guimarães e à sua equipe."
A presidenta ressaltou o esforço e a dedicação das atletas que superaram dificuldades para chegar à final, vencer o jogo e conquistar a medalha de ouro. Segundo Dilma, as meninas do vôlei mostraram "como o esforço e a dedicação, mesmo nos momentos mais difíceis, são sempre recompensados com a superação de obstáculos e a realização de objetivos e sonhos."
O Brasil perdeu o primeiro set por 25 a 11, mas conseguiu virar o placar com parciais de 25/17, 25/20 e 25/17. Na primeira fase da competição, a seleção feminina de vôlei ficou classificada em segundo lugar do grupo B, atrás das norte-americanas derrotadas hoje. Depois, nas quartas de finais e semifinais, as brasileiras venceram a Argentina e a Itália, sem perder um set.
A seleção feminina de vôlei conquistou o primeiro ouro olímpico nos Jogos de Pequim, em 2008. Antes, elas haviam sido bronze em 1996, nos Jogos de Atlanta e em 2000, em Sydney."

Enviada por: Nogueira Junior/ 21:140 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 12 Aug 2012 06:14 AM PDT

"Perder e ganhar fazem parte do esporte; mas individualismo, exibicionismo e falta de combatividade irritam e frustram; garra, determinação e vontade, ao contrário, elevam os ânimos de todos; no futebol de Neymar e no vôlei de Fabiana, os exemplos prontos e acabados das duas situações
"Está na hora de o Brasil rever quais são os seus verdadeiros ídolos esportivos. A necessidade de um outro olhar sobre os homens e mulheres que defendem as cores verde e amarela ao redor do mundo ficou clara, para todo o País, direto de Londres, neste sábado 11, em duas finais olímpicas: a do futebol masculino e a do vôlei feminino.
Com Neymar de fita no cabelo cortado milimetricamente, o técnico Mano Menezes de permanente mau humor e os defensores Thiago Silva e Rafael discutindo em campo, a seleção brasileira de futebol caiu por 2 a 1 diante do México. Perder faz parte do jogo, mas ausência de garra, determinação e doação irritam e frustram torcidas de todas as bandeiras. E foi isso que os jogadores brasileiros apresentaram na defesa do País: individualismos, exibicionismos – que no futebol se chama 'máscara' – e preciosismos. Comportamento esportivo infrutífero, que resulta na terceira chance perdida pelo País de conquistar a medalha de ouro.
Poucas horas depois da não conquista, as meninas do vôlei feminino, aquelas atletas que nem todos sabem o nome – e que não ganham dois décimos do que recebem mensalmente os astros do futebol --, mostraram como se faz. Com superação, garra e uma vontade inabalável, elas ultrapassaram o ceticismo inicial da torcida, esqueceram derrotas na competiçao, se uniram e foram adiante. A técnica apurada, que fez do Brasil campeão olímpico da modalidade em Pequim, em 2008, se somou ao coração batendo mais forte. E assim meninas como Fernanda Garay, Jaqueline e Fabiana entraram para a verdadeira galeria dos heróis do esporte brasileiro.
Sem dúvida, é tempo de a eterna concentração de atenções, especialmente pela mídia, em cima do futebol, ser revista, para que o País possa passar a conhecer melhor seus ídolos de verdade."
Foto: Reuters

Enviada por: Nogueira Junior/ 20:080 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 12 Aug 2012 06:05 AM PDT
                      
 Veja adota tática do avestruz no caso Policarpo


Não é normal um jornalista pedir a um bicheiro, useiro e vezeiro de grampos ilegais, que levante ligações de um deputado; no entanto, em vez de responder à reportagem de Carta Capital sobre as ligações entre Policarpo e Cachoeira, a editora comandada por Fábio Barbosa se calou sobre o caso; nesta edição, a revista declara apoio ao governo Dilma
Na próxima terça-feira, o deputado Doutor Rosinha (PT-PR) apresentará o pedido para convocação do jornalista Policarpo Júnior, chefe da revista Veja em Brasília, pela CPI da Operação Monte Carlo. Durante anos, o bicheiro Carlos Cachoeira, useiro e vezeiro de grampos clandestinos e ilegais, foi a principal fonte de Policarpo. O argumento pela convocação de Policarpo foi reforçado pela capa da revista Carta Capital deste fim de semana, que traz um grampo em que Policarpo pede a Cachoeira que levante algumas ligações de um deputado: o goiano Jovair Arantes, do PTB. O bicheiro promete resolver o assunto com o araponga Idalberto Matias, o Dadá, especializado em arapongagem clandestina.

 
Há, no entanto, um pacto de silêncio na imprensa brasileira. Nenhum veículo que integra a chamada "grande mídia" – ou o chamado "Partido da Imprensa Golpista", como alegam seus críticos – repercute notícias da revista Carta Capital. Foi assim, por exemplo, na lista recente sobre o mensalão mineiro e o mesmo ocorre no caso Policarpo. Alguns jornais, como a Folha de S. Paulo, por exemplo, já decretaram que há apenas uma relação "fonte-jornalista" no envolvimento Policarpo-Cachoeira.

No resto do mundo, no entanto, escândalos que atingem a mídia são cobertos por todos os veículos – a começar por aqueles que são atingidos pelas denúncias. Nesta semana, por exemplo, a revista Time e a televisão CNN decidiram suspender o colunista Fareed Zakaria, um dos mais consagrados comentaristas norte-americanos, porque ele está envolvido num caso de plágio. Na Inglaterra, a ex-toda-poderosa Rebekah Brooks, que comandava o império de tabloides de Rupert Murdoch, terminou no banco dos réus porque estava envolvida, também, num escândalo de grampos ilegais contra celebridades. Murdoch pediu desculpas e fechou um jornal.
Tática do avestruz
No Brasil, o jogo é muito diferente. Embora o caso Policarpo-Cachoeira tenha se espalhado como pólvora na internet e nas redes sociais, a revista finge que não é com ela. Falou uma vez, no início da crise, citando um trecho parcial de um grampo, em que Cachoeira dizia que "Policarpo nunca vai ser nosso", e na semana retrasada, quando Andressa Mendonça, esposa do bicheiro, chantageou um juiz, ameaçando soltar, pelas mãos de Policarpo, um dossiê negativo contra ele, em Veja.

Nesta semana, seria natural que Veja voltasse a falar sobre o caso. Afinal, não é normal que um jornalista peça a um bicheiro que levante ligações de um deputado democraticamente eleito. O crime não pode ser colocado a serviço da agenda política de uma revista. Por mais que isso pareça óbvio, Veja decidiu se calar. E a Editora Abril, comandada pelo executivo Fábio Barbosa, antes um porta-voz da transparência corporativa, cada vez mais adota a estratégia do avestruz, enfiando a cabeça debaixo da terra.

Mais do que simplesmente não se posicionar, há também um intenso jogo de pressões. Barbosa, no início do CPI, foi a Brasília e falou com líderes de vários partidos, para que nem Policarpo nem Roberto Civita fossem convocados. O vice-presidente, Michel Temer, foi também procurado por João Roberto Marinho, das Organizações Globo, que apresentou a mesma demanda: imprensa na CPI, jamais!
Quem ganha com isso? A internet, que se consolida como terreno da liberdade, onde todos os assuntos podem ser tratados sem nenhum tipo de censura.
Neste fim de semana, Veja não fala sobre o caso Policarpo-Cachoeira. Mas declara seu apoio à presidente Dilma Rousseff. A capa, que trata de um suposto "choque de capitalismo" promovido pelo governo, aborda o plano de concessões que será divulgado na quarta-feira. "Está aí uma batalha para a qual a presidente vai precisar do apoio da opinião pública. O de Veja fica desde já aqui hipotecado", escreve Eurípedes Alcântara, em sua Carta ao Leitor.
No momento em que sua imagem é abalada por um escândalo, Veja "dilmou".

Veja não presta.Ela faz elogios à Dilma com objetivo de o PT não convocar o meliante Policarpo para depor na CPMI do Cachoeira.Vou dizer mais: se os deputados do PT abortarem a ida de Policarpo pra CPI eu vou encerrar este blog.
Da redação, com informações do Brasil 247


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Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 12 Aug 2012 06:01 AM PDT

Escrevo logo após a derrota do Brasil e o adiamento do sonho do ouro olímpico. Qual a relação entre o desastre da seleção olímpica com a CPI do Cachoeira?
Denúncia estampada na capa da revista Carta Capital desta semana traz mais provas do relacionamento da quadrilha do bicheiro com a revista Veja. Mostra mais uma vez que a publicação sempre esteve ao lado e serviu a interesses de grupos mafiosos e golpistas. O discurso de Fernando Collor ontem no senado, também reforça a necessidade de desmascarar estes bandidos travestidos de jornalistas. O futebol é mais uma das frentes onde atuam: assim como a Veja tinha Cachoeira em seu conselho editorial, a Globo tem Ricardo Teixeira em seu "conselho comercial".
Desde a derrota na África do Sul, sob o comando do (não por isso menos vencedor) Dunga, a seleção principal de futebol (e agora a olímpica) perdeu o rumo. Muito se deve disso à Rede Globo, que manda, inclusive, no futebol brasileiro. Como jogador, Dunga foi capitão e campeão mundial pela seleção, capitão e campeão das Copas América e Confederações. Sob o Dunga treinador, ganhamos quase todos os amistosos, Copa América, Copa das Confederações e ficamos em primeiro lugar nas eliminatórias para a Copa da África do Sul. Dunga deu alma, raça, espírito de equipe à seleção brasileira. E por esse espírito peitou a Globo e foi demitido pelo comparsa da emissora, Ricardo Teixeira.
O motivo da demissão de Dunga, para quem não enxergou na época, foi o interesse financeiro da Globo que vende publicidade praticamente em todos os espaços possíveis na cobertura das Copas. Na copa da África do Sul a emissora extrapolou: qualquer entrevista de jogador levava o "oferecimento" de um patrocinador. Qualquer pum… e lá estava o microfone global. A marcação cerrada da Globo transformou os jogadores em bonecos do seu marketing voraz, perseguindo-os desde o momento em que acordavam até a hora de dormir. Dunga resolveu então proibir as entrevistas em dias de jogos. Limitou o assédio dos repórteres à concentração, hotéis etc. Fez tudo isso para poupar seus jogadores daquele espírito fofoqueiro de paparazzi dos repórteres.
Se pudesse, a Globo mudaria as regras do futebol para enxertar mais propaganda. Dividiria o jogo em quatro partes com intervalos de 10 minutos para entupir-nos de porcarias e chamadas de novela. Aliás é por isso que o futebol "não pega" nos EUA. É um sacrilégio para as TVs americanas dar 45 minutos de programação sem intervalos comerciais.
Com a limitação do acesso aos jogadores, a Globo perdeu "negócios" na África do Sul. "Culpa" de Dunga. Depois de elegê-lo como um dos melhores técnicos de toda a história, inclusive criando o termo "A Era Dunga", a emissora o execrou e desmereceu todas as suas conquistas. Obedecendo à Globo, Ricardo Teixeira trouxe Mano Meneses – que na época estava "em alta" por ter levado o Corinthians da segunda divisão para o título de campeão brasileiro. Mas na seleção Meneses mostrou-se um fiasco total. Não ganhou NADA.
Bicheiros, empresários, grupos de direita e seus partidos políticos têm cadeira cativa no esgoto das redações do PiG. A imprensa que se coloca a seu serviço publica ou omite o que bem entender em nome da "liberdade de imprensa". Impérios de comunicação construídos a princípio para apoiar a ditadura militar, são hoje a ditadura das comunicações. A Globo detém o monopólio dos direitos de transmissão de quase todos os eventos esportivos até 2025. Sua rede na TV aberta, rádios, jornais e revistas, suas emissoras no segmento da TV paga – tudo isso é inconstitucional. Para não prejudicar sua grade de programação e consequentemente seu faturamento, impõe aos clubes, jogadores e torcedores horários cruéis para os jogos. Principalmente durante a semana, quando obriga o torcedor a voltar para casa de madrugada.
O editor da Veja, Policarpo Junior, terá que comparecer à CPI para ser interrogado. Embora o dono da Abril e os filhos de Roberto Marinho tenham firmado um pacto para evitar a todo custo incriminar a revista, Veja sera desmascarada e seu dono provará de seu próprio veneno. Os desdobramentos da CPI do Cachoeira prometem muitas outras CPIs. Certamente a parceria da mídia com mafiosos não pára aí, na Veja. Âncora da Globo já foi denunciado como informante da CIA pelo Wikileaks. O mesmo em relação a outro jornalista da Folha. E isso, é claro, é só a ponta do iceberg.
A Globo já está buscando um novo treinador para a Seleção. Quem aceitar o cargo terá que se submeter às regras da emissora. Ou então, rua!
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Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 12 Aug 2012 05:55 AM PDT


A afirmação é da Veja, a pergunta desafiadora é de Collor. Policarpo Jr. é colhido por escutas, tal qual uma laranja podre, contaminou o cesto que se metia.  Lá dividiam o mesmo espaço editorial Cachoeira e Demóstenes Torres, a Veja é parte do crime
Cresce pressão para convocação de Policarpo à CPMI do Cachoeira
Estudo aponta que Policarpo Júnior, jornalista da Veja, determinava linhas de trabalhos da organização de Carlos Cachoeira, extrapolando a relação jornalista-fonte. Parlamentares cobram a convocação do jornalista, que deverá ser decidida na próxima terça-feira (14). "Este estudo demonstra um envolvimento pessoal de Policarpo com a quadrilha, que foi muito além da relação jornalista-fonte. Ele deve, sim, explicações ao país", sustenta o deputado Dr. Rosinha (PT-PR).

Brasília - O diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior, não apenas usava a organização criminosa liderada por Carlinhos Cachoeira como fonte jornalística, mas também solicitava serviços à quadrilha, que iriam embasar as matérias ditas jornalísticas que a revista publicaria dias depois. É o que mostra um estudo realizado pela assessoria técnica da CPMI do Cachoeira (que envolve técnicos da Policia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU), entre outros), a pedido do deputado Dr. Rosinha (PT-PR). "Este estudo demonstra um envolvimento pessoal de Policarpo com a quadrilha, que foi muito além da relação jornalista-fonte. Ele deve, sim, explicações ao país", sustenta.

O deputado protocolou, nesta sexta, (10) novo pedido de convocação do jornalista de Veja. O assunto será discutido pela comissão em reunião administrativa, na próxima terça (14). O primeiro foi apresentado pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), mas nem chegou a ser apreciado, por decisão da maioria dos membros. Com as conclusões do estudo, Dr. Rosinha acredita que a grande resistência que alguns parlamentares tinham à convocação de Policarpo será quebrada.

"Alguns membros, como Miro Teixeira, argumentavam que a convocação de jornalistas atentaria contra a liberdade de expressão, mas o estudo demonstra que estamos tratando de uma pessoa tão envolvida com a quadrilha que chegava a determinar suas linhas de trabalhos. Policarpo precisa explicar se participava da organização criminosa, se a usava para atingir seus interesses ou se era usado por ela", acrescenta.

O deputado explica que o estudo se baseia na análise das gravações realizadas pela Polícia Federal (PF), que foi autorizada judicialmente a grampear os telefones dos então supostos membros da quadrilha, durante as Operações Vegas e Monte Carlo. Para surpresa geral, acabaram flagrando várias conversas entre eles, inclusive Cachoeira, com Policarpo de Veja.

Dr. Rosinha conta também que o estudo não apresenta nenhum diálogo novo, que ainda não tenha sido divulgado pela imprensa. Sua originalidade reside no fato de que cruza os diálogos flagrados pelas escutas com o material jornalístico divulgado posteriormente pela revista Veja. "O cruzamento nos permite dimensionar o envolvimento do Policarpo", esclarece.

O deputado admite também que, até o momento, as provas não implicam na participação de outros diretores ou da família Civita, proprietária do Grupo Abril, que edita Veja, com o esquema. "É difícil acreditar que a direção da revista desconhecia o nível da relação de Policarpo com a quadrilha, mas ainda não temos provas definitivas do contrário", esclarece.

Pressão
A pressão para a convocação de Policarpo Júnior à CPMI do Cachoeira cresce no Congresso Nacional. Na última terça-feira (7), o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), afirmou da tribuna que já passou da hora de convidar o jornalista para esclarecimentos. "É impressionante a capacidade que este jornalista tem de estar em coisa enrascada. Eu não sei se ele está envolvido ou não, mas tudo que tem enrosco, grampo e arapongagem ele está dentro. E paira uma dúvida, se é como jornalista ou membro do crime organizado", disse.

Já o senador Fernando Collor (PTB-AL), em discurso nesta sexta-feira (10), no plenário do Senado, disse não ter dúvidas de que Policarpo Júnior pertence à quadrilha e reforçou a tese de Rosinha, afirmando que o jornalista ora recebia encomendas da organização de Cachoeira, ora pedia a eles que grampeassem parlamentares e outras pessoas, "o que servia aos interesses políticos e interesses comerciais dessa verdadeira cambada", disparou.

Segundo o senador, há uma clara relação de dependência entre a organização criminosa e a revista Veja desde 2004, pelo menos, e já é hora de Policarpo Júnior prestar informações sobre as mais de 100 interceptações telefônicas dele com integrantes da organização criminosa. As razões apontadas são a gama de informações que ele dispõe, em segundo porque já não existiria nenhum sigilo da fonte a ser preservado, uma vez que a relação já é pública e admitida pelo próprio veículo e, em terceiro, porque ele não tem motivos para se calar na CPMI, como outros depoentes convocados tem feito. "Não são os meios [de comunicação] que insistem em afirmar que a CPMI não deseja aprofundar as investigações? Eu desejo aprofundar as investigações", provocou.

Outro fato que reacendeu a possibilidade de convocação de representantes da revista Veja à CPMI do Cachoeira foi a denúncia feita pelo juiz da 11º Vara Federal de Goiânia, Alderico Rocha Santos. De acordo com o juiz, a esposa de Cachoeira, Andressa Mendonça, o teria chantageado, em troca de vantagens para seu marido, com a divulgação, na revista Veja, de um dossiê que o comprometeria. Em sua última edição, a revista Veja se defendeu afirmando, entre outras coisas, não fazer e não divulgar dossiês. "Quem pode acreditar nesta balela?", questionou Collor da tribuna do Senado.

Najla Passos e Vinicius Mansur / Carta Maior
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Postado por Palavras Diversasàs 21:00 
Do Blog Palavras Diversas
Posted: 12 Aug 2012 05:43 AM PDT

Pai, perdoa-me
pelas vezes que sentei ao seu lado, mas não ouvi o que dizias...

Pai, perdoa-me
pela visita rápida de fim de tarde, antes do jantar de domingo...

Pai, perdoa-me
pela pouca paciência, quando querias aconselhar-me nos negócios...

Pai, perdoa-me
por achar que tuas idéias já estavam ultrapassadas...

Pai, perdoa-me
por ignorar tua experiência de vida...

Pai, perdoa-me
pela minha falta de tempo para passar contigo...

Pai, perdoa-me

pelo teu convite que recusei porque ia sair com meus amigos...

Pai, perdoa-me
pela minha insensibilidade na hora da tua dor...

Pai, perdoa-me
pelas vezes em que meus filhos não te trataram com o respeito que merecias...

Pai, perdoa-me
pelo abraço que não te dei, pelo carinho que não te fiz...

Pai, perdoa-me
por não ter reconhecido em ti o próprio Cristo...

Pai, abençoa-me.
No Facebook, de Abimael Costa Perfil II
Posted: 11 Aug 2012 05:26 PM PDT
Por Leandro Fortes
Na CartaCapital dessa semana há uma história dentro de uma história. A história da capa é o desfecho de uma tragédia jornalística anunciada desde que a Editora Abril decidiu, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, que a revista Veja seria transformada num panfleto ideológico da extrema-direita brasileira. Abandonado o jornalismo, sobreveio a dedicação quase que exclusiva ao banditismo e ao exercício semanal de desonestidade intelectual. O resultado é o que se lê, agora, em CartaCapital: Veja era um dos pilares do esquema criminoso de Carlinhos Cachoeira. O outro era o ex-senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. Sem a semanal da Abril, não haveria Cachoeira. Sem Cachoeira, não haveria essa formidável máquina de assassinar reputações recheada de publicidade, inclusive oficial.
A outra história é a de um jornalista, Policarpo Jr., que abandonou uma carreira de bom repórter para se subordinar ao que talvez tenha imaginado ser uma carreira brilhante na empresa onde foi praticamente criado. Ao se subordinar a Carlinhos Cachoeira, muitas vezes de forma incompreensível para um profissional de larga experiência, Policarpo criou na sucursal da Veja, em Brasília, um núcleo experimental do que pior se pode fazer no jornalismo. Em certo momento, instigou um jovem repórter, um garoto de apenas 23 anos, a invadir o quarto do ex-ministro José Dirceu, no Hotel Nahoum, na capital federal [aqui]. Esse ato de irresponsabilidade e vandalismo, ainda obscuro no campo das intenções, foi a primeira exalação de mau cheiro desse esgoto transformado em rotina, perceptível até mesmo para quem, em nome das próprias convicções políticas, mantém-se fiel à Veja, como quem se agarra a um tronco podre na esperança de não naufragar.
A compilação e análise dos dados produzidos pela Polícia Federal em duas operações – Vegas, em 2009, e Monte Carlos, em 2012 – demonstram, agora, a seriedade dessa autodesconstrução midiática centrada na Veja, mas seguida em muitos níveis pelo resto da chamada "grande" imprensa brasileira, notadamente as Organizações Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e alguns substratos regionais de menor monta. Ao se colocar, veladamente, como grupo de ação partidária de oposição, esse setor da mídia contaminou a própria estrutura de produção de notícias, gerou uma miríade de colunistas-papagaios, a repetir as frases que lhes são sopradas dos aquários das redações, e talvez tenha provocado um dano geracional de longo prazo, a consequência mais triste: o péssimo exemplo aos novos repórteres de que jornalismo é um vale tudo, a arte da bajulação calculada, um ofício servil e de remuneração vinculada aos interesses do patrão.
A Operação Vegas, vale lembrar, foi escondida pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel, este mesmo que por ora acusa mensaleiros no STF com base em uma denúncia basicamente moldada sobre os clichês da mídia, em especial, desta Veja sobre a qual sabemos, agora, que tipo de fontes frequentava. Na Vegas, a PF havia detecdado não somente a participação de Demóstenes Torres na quadrilha, mas também de Policarpo Jr. e da Veja. Essa informação abre uma nova perspectiva a ser explorada pela CPI do Cachoeira, resta saber se vai haver coragem para tal.
Há três meses, representantes das Organizações Globo e da Editora Abril fecharam um sórdido armistício com Michel Temer, vice-presidente da República e cacique-mor do PMDB. Pelo acordo, o noticiário daria um descanso para Dilma Rousseff em troca de jamais, em hipótese alguma, a CPI do Cachoeira convocar Policarpo Jr., ou gente maior, como Roberto Civita, dono  da Abril. A fachada para essa negociata foi, como de costume, as bandeiras das liberdades de imprensa e de expressão, dois conceitos deliberadamente manipulados pela mídia para que não se compreenda nem um nem outro.
No dia 14 de agosto, terça-feira que vem, o deputado Dr. Rosinha irá ao plenário da CPI apresentar um requerimento de convocação do jornalista Policarpo Jr.. É possível, no mundo irrreal criado pela mídia e onde vivem nossos piores parlamentares, que o requerimento caia, justamente por conta do bloqueio do PMDB e dos votos dessa oposição undenista sem qualquer compromisso com a moral nem o interesse público.
Será uma chance de ouro de todos nós percebermos, enfim, quem é quem naquela comissão.

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 19:550 comentários 

Do Blog TERRA BRASILIS.
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