SARAIVA 13
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- Vladimir Safatle: A mídia mundial não tem direito à ambiguidade no caso Assange
- Prevaricador-geral tenta salvar sua peça de ficção
- O incêndio de hoje em São Paulo
- Em agradecimento, Veja presta tributo a Miro
- Charge Online do Bessinha
- Liberdades seletivas
- Receita cobra R$ 2,1 bilhões da Globo
- Brasil está entre os maiores doadores de alimentos do mundo
- Rejeição a José Serra é fruto de ataques, dizem assessores
- Economia mostra claros sinais de recuperação
- Na moita, Gurgel tenta se livrar da própria armadilha
- Charge Online do Bessinha
- Alckmin e a ressaca de Aécio Neves
- BARRACO NA ELEIÇÃO EM SÃO PAULO - LEVY FIDELIX (PRTB) CHAMA SONINHA FRANCINE (PPS) DE MACONHEIRA
Posted: 18 Aug 2012 04:27 PM PDT
Cartaz em frente à embaixada do Equador em Londres, vigiada diuturnamente pela polícia por Vladimir Safatle, em CartaCapital O governo do Equador deu asilo ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange. O Reino Unido, com seu conhecido respeito seletivo pela legislação internacional, desenterrou uma lei bisonha para afirmar que poderia invadir a embaixada do país latino-americano, a fim de capturar seu inimigo público. Até onde consigo lembrar, esta será a primeira vez que uma embaixada é invadida pela polícia do país no qual ela está situada. Nem mesmo em ditaduras algo parecido ocorreu.
Há de se perguntar se todo esse zelo do Reino Unido pelo cumprimento de um pedido de extradição feito pela Suécia vem realmente do amor à lei. Ou será que devemos dizer que Assange é o protótipo claro de um perseguido político pela democracia liberal?Alguns tendem a defender a posição dos governos britânico e sueco com o argumento de que, enfim, ninguém está acima da lei.
Independentemente do que Assange represente, isso não lhe daria direito de "estuprar" duas garotas. É verdade que a definição de estupro pela legislação sueca é mais flexível do que a habitual. Ela engloba imagens como: um homem e uma mulher que estão na cama de comum acordo, sem nenhum tipo de coerção, mas que, em um dado momento, veem a situação modificada pelo fato de a garota dizer "não" e mesmo assim ser, de alguma forma, forçada.
Vale a pena lembrar que tal definição é juridicamente tão complicada que, quando a acusação contra Assange foi apresentada pela primeira vez à Justiça sueca, ela foi recusada por uma magistrada que entendeu ser muito difícil provar a veracidade da descrição. A acusação só foi aceita quando reapresentada uma segunda vez, não por acaso logo depois de o WikiLeaks começar a divulgar telegramas comprometedores da diplomacia internacional.Mas não faltaram aqueles de bom coração que perguntaram: se a acusação é tão difícil de ser provada, então por que Assange não vai à Suécia e se defende? Porque a Suécia pode aceitar um pedido de extradição para os EUA, onde ele seria julgado por crime de espionagem e divulgação de segredos de Estado, o que lhe poderia valer até a pena de morte. Não seria a primeira vez que alguém enfrentaria a cadeira elétrica por "crimes" dessa natureza. Nesse sentido, é possível montar um quebra-cabeça no qual descobrimos a imagem de uma verdadeira perseguição política. Persegue-se atualmente não de uma maneira explícita, mas utilizando algum tipo de acusação que visa desqualificar moralmente o perseguido. Assange não estaria sendo caçado por ter inaugurado um mundo onde nenhum segredo de Estado está seguramente distante da esfera da opinião pública. Um mundo de transparência radical, no qual os interesses inconfessáveis do poder são sistematicamente abertos. Ele estaria sendo caçado por ser um maníaco sexual. Seu problema não seria político, mas moral. Desde há muito é assim que a democracia liberal tenta esconder seu totalitarismo. Ela procura desmoralizar seus perseguidos, isso em vez de simplesmente dar conta das questões que tais pessoas colocam. No caso de Assange, ele apenas colocou em prática dois princípios que todo político liberal diz respeitar: transparência e honestidade. Mostrar tudo o que se faz. Sua perseguição evidencia como vivemos em um mundo em que todos sabem que os governos não fazem, na política internacional, aquilo que dizem. Há um acordo tácito a respeito desse cinismo. Mas, quando essa contradição é exposta de maneira absoluta, então ela torna-se insuportável. Lembrem, por exemplo, das razões aventadas pelos governos dos países centrais para a não publicação dos telegramas: eles colocariam em risco a vida de funcionários e diplomatas. Na verdade, eles só colocaram em risco o emprego de analistas desastrados, ditadores como o tunisiano Ben-Ali (que teve seus casos de corrupção divulgados) e negociadores de paz mal-intencionados. Por isso, a boa questão é: o mundo seria melhor ou pior com pessoas dispostas a fazer o que Julian Assange fez? Por fim, vale dizer que aqueles que realmente se interessam por uma mídia livre precisam saudar a decisão do governo equatoriano. A mídia mundial não tem direito à ambiguidade neste caso. Nunca a liberdade de imprensa esteve tão ameaçada quanto agora, diante do problema do WikiLeaks. Pois o site de Assange é o modelo de um novo regime de divulgação de informações e de pressão contra os Estados. Ele é a aplicação da cultura hacker na revitalização do papel da mídia como quarto poder. Do VI O MUNDO. | |||||||||||
Posted: 18 Aug 2012 02:34 PM PDT
Na moita, Gurgel tenta se livrar da sua armadilha Brasil 247
Em memorial secreto enviado aos ministros do STF, ele tenta provar que sua prova testemunhal contra José Dirceu foi confirmada nos autos; o problema é que, na sustentação oral do advogado Luiz Francisco Barbosa, a testemunha Roberto Jefferson mudou o depoimento e passou a culpar o ex-presidente Lula; Gurgel ficou num beco sem saída
Roberto Jefferson deu mesmo um nó na cabeça da procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Alvo de críticas na Polícia Federal, no Ministério Público e mesmo no Supremo Tribunal Federal por ter apresentado uma denúncia fraca, ancorada apenas em provas testemunhais na acusação contra o "chefe da quadrilha" José Dirceu, Roberto Gurgel tentou sair da defensiva. Segundo noticia o portal Uol (leia mais aqui), ele enviou ontem aos 11 ministros do STF um novo memorial afirmando que há documentos que comprovam a participação de Dirceu no mensalão.
Ora, se há documentos, eles deveriam ter sido apresentados na denúncia original. E foi o próprio Gurgel quem, na sustentação oral de sua denúncia, no dia 3 de agosto, afirmou que, em crimes de quadrilha, a prova testemunha vale tanto quanto a documental. O problema é que sua prova testemunhal mudou o testemunho. Roberto Jefferson, que antes acusava José Dirceu de ser o "chefe da quadrilha", passou a dizer que esse papel era exercido pelo ex-presidente Lula, quando seu advogado, Luiz Francisco Barbosa, teve a oportunidade de falar diante dos ministros do STF. Ou seja: se a palavra da testemunha tem valor, a obrigação de Gurgel é investigar Lula. Se não tem, o procurador-geral deveria rever sua posição em relação aos outros réus.
Pelo andar da carruagem, ele fará de tudo para condenar Dirceu, sem provas materiais nem testemunhais (uma vez que a testemunha mudou sua versão), apenas porque não tem coragem de enfrentar o ex-presidente Lula.
Gurgel está num beco sem saída.
Marcadores: Brasil 247, PGR Roberto Gurgel, Prevaricação
Leia mais em: O Esquerdopata Under Creative Commons License: Attribution Do Blog O Esquerdopata. | |||||||||||
Posted: 18 Aug 2012 02:31 PM PDT
Mais uma favela está pegando fogo em São Paulo. Ela fica perto do aeroporto de Congonhas, área nobre da cidade. Quanta coincidência, né?!
Antes não tinha, agora tem!
Miguel Baia Bargas | |||||||||||
Posted: 18 Aug 2012 01:43 PM PDT
Deputado que subiu à tribuna para evitar a convocação de Policarpo Júnior pela CPI do caso Cachoeira mereceu espaço de destaque na revista deste fim de semana: foi retratado como um dos principais defensores da liberdade de expressão no País; isso é que é gratidão
No cálculo político do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), deve ter valido a pena. Na terça-feira passada, quando a CPI do caso Cachoeira discutia se deveria convocar ou não o jornalista Policarpo Júnior, editor de Veja, ele subiu à tribuna e foi o único a condenar o requerimento apresentado pelo deputado Doutor Rosinha (PT-PR) – amparado na evidência de que o jornalista solicitara ao bicheiro Carlos Cachoeira, especialista em grampos ilegais, que levantasse ligações do deputado Jovair Arantes (PTB/GO).
Os que pretendiam ver Policarpo na CPI perderam. Miro, além de ter ganho a disputa, também recebeu uma retribuição da revista Veja neste fim de semana. Na seção de frases da publicação, as três com maior destaque, com direito a foto bem editada no alto de página, são do deputado carioca. A elas:
"Quando vejo o líder do PT assumindo um discurso de restrição, de coação ao exercício da profissão de jornalista, me sinto no dever de falar. Estamos falando de um grande partido. É assim que começam os estados policiais."
"É assim que começa um movimento, não é uma questão pessoal. Esse seria o primeiro, e outros virão atrás. A intimidação, a coação poderá ir até o plano estadual, ao plano municipal. A imprensa é a única entidade que investiga o poder. O resto é tudo chapa-branca."
"O Brasil está se preparando para ser um estado policial como a Argentina. Querem correr atrás de quem grita ´pega ladrão´ao invés de pegar o ladrão".
Miro Teixeira, que já era amigo das Organizações Globo, como foi na época em que esteve ministro das Comunicações, agora é também amici da Editora Abril.
O Brasil, na sua visão, estava prestes a se transformar numa ditadura apenas porque um jornalista, que mantinha relações íntimas com um contraventor especializado em grampos ilegais, falaria diante de uma CPI. Na Inglaterra, berço da liberdade, a editora Rebekah Brooks, uma das principais jornalistas do país, se tornou ré porque seu jornal, o já fechado News of the World, se envolveu em grampos ilegais. O dono, Rupert Murdoch, foi convocado e não escalou lobistas para evitar seu depoimento.
Lá, o parlamentar carioca não teria vez.
No Brasil, a imprensa deve ser livre até para grampear deputados como Miro Teixeira. (leia aqui reportagem anterior do 247 a respeito do caso)
Postado por zcarlos às 16:30Nenhum comentário:
Marcadores: Grupo Abril, Miro Teixeira, PDT, Veja
Do Blog COM TEXTO LIVRE
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Posted: 18 Aug 2012 12:45 PM PDT
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Posted: 18 Aug 2012 12:38 PM PDT
Pois é, meus amigos. Coube ao governo de Rafael Correa, apontado como inimigo da liberdade de imprensa, acusado de ser um candidato a ditador latino-americano, boliviariano de carteirinha, a primeira e até agora única iniciativa para defender os direitos de Julian Assange, o patrono do Wikileaks, responsável pelas mais importantes revelações sobre a diplomacia norte-americana desde a a liberação dos papéis do Pentágono, durante a Guerra do Vietnã.
Você sabe a história. Com auxílio de fontes militares, Assange divulgou pelos principais jornais do planeta um pacote de documentos internos do Departamento de Estado. Mostrou políticos locais bajulando embaixadores. Desmascarou demagogos e revelou pilantras sempre a postos a prestar favores a Washington, contrariando os interesses de seus países.
Graças a Assange, fomos informados de que a embaixada dos EUA em Tegucigalpa sempre soube que a queda de Manoel Zelaya, em 2009, foi um golpe de Estado – e não uma ação em defesa da democracia, como Washington passou a acreditar quando se constatou que seus aliados de sempre haviam se livrado de um adversário bolivariano para governar o país com os métodos reacionários de sempre.
Não é qualquer coisa, quando se sabe que, três anos mais tarde, outro elo fraco da democracia no continente – o Paraguai – seria derrubado num golpe instantâneo, desta vez com apoio de Washington desde o primeiro minuto.
As informações divulgadas por Assange não têm aquela função de entretenimento cotidiano, que alimenta a indústria de comunicação com sua carga regular de fofocas, escândalos, e vez por outra, grandes reportagens – relevantes ou não.
Ele também não é uma Yaoni Sanchez, a dissidente cubana que faz oposição ao regime de Fidel Castro. Yaoni deveria ter todo o direito de trabalhar em paz, ninguém discute.
Num período de Murdoch na Inglaterra e jornalismo cachoeira no Brasil, Assange atua em outra esfera e assumiu relevância mundial.
Veicula informações de interesse público, confiáveis e fidedignas, que nos ajudam a entender como o mundo funciona nos bastidores da vida real e não nos coquetéis promovidos por empresas de relações públicas. Seu trabalho contribui, efetivamente, para elevar a consciência de nossa época. E é por isso que incomoda tanto. Pressionadas, até corporações financeiras gigantescas, como Visa e Master Cards, deixaram de receber as contribuições que sustentavam o Wikileaks.
Num mundo em que tantos pilantras e delinquentes se enrolam na bandeira da liberdade de expressão para aplicar golpes e divulgar mentiras, Assange recoloca em termos atuais o debate sobre sigilo da fonte. Defender o sigilo da fonte, muitas vezes, é apenas uma obrigação em nome de um direito maior, que envolve uma proteção universal.
A defesa da liberdade de imprensa, muitas vezes, é feita apesar da imprensa. APESAR de seus erros, apesar de seus desvios, não se pode aceitar a censura e por isso defendemos o direito da imprensa errar. É essa situação que leva muitas pessoas a defender – com indignação risível – profissionais e veículos que cometem grandes barbaridades e veiculam delinquências em letras de forma só porque tem certeza da própria impunidade.
Julian Assange provocou escândalos porque não precisava ser tolerado nem defendido. Jamais publicou uma informação errada. Jamais pode ser acusado de falsificar um único dado. E, em nova ironia da história, o soldado que é apontado como sua fonte permanece preso, incomunicável, há quase 3 anos, num quartel dos Estados Unidos.
Com tais antecedentes, você não teria receio de ser raptado e levado sem julgamento para uma prisão nos EUA?
Estamos assim. Libera-se a fonte dos picaretas e malandros. Prende-se a fonte do Wikileaks. Murdoch e seus empregados que espionavam famílias e cidadãos inocentes, corrompendo policiais para conseguir segredinhos e ganhar dinheiro, tem direito a constituir advogado, comparecem a julgamento, se defendem. Já o Wikileaks é tratado na força bruta.
Há outra ironia, porém. Abrigado na representação do Equador em Londres, Assange precisa de um salvo conduto para deixar o país. O governo Cameron se recusa a fornecer o documento. Conforme notícia dos jornais, até ameaça invadir a embaixada, o que seria, vamos combinar, um escândalo dentro de outro. Assim, o governo que protegeu e alimentou tantos empregados de Rupert Murdoch e sua fábrica de mentiras, resolve jogar duro contra uma organização que até agora só publicou verdades indesmentíveis.
Tempos estranhos, não?
No Vamos combinar
Postado por zcarlos às 13:25Nenhum comentário:
Marcadores: Asilo, Equador, Grã-Bretanha, Julian Assange
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 18 Aug 2012 12:32 PM PDT
É por essa e outras que a Globo não gosta do PT.A Globo, que nos governos Sarney, Collor, FHC, mamava sem só nas tetas do govrno federal, agora é obrigada a pagar na Justiça o que deve ao governo.
O sabujo Lauro Jardim, da Veja bandida, revela um pepinaço para a Rede Globo, da família Marinho. Nas garras do Leão
Depois de uma longa discussão jurídica, o Leão rugiu mais alto: a Globo perdeu e terá que pagar 2,1 bilhões de reais à Receita Federal por operações que resultaram em um recolhimento menor de impostos. Das setenta grandes empresas autuadas em procedimentos semelhantes, a Globo foi a única cujos argumentos não foram aceitos. Cabe, no entanto, recurso.
Do Blog O TERROR DO NORDESTE. | |||||||||||
Posted: 18 Aug 2012 09:10 AM PDT
Por Danilo Macedo e Renata Giraldi, da Agência Brasil | Yahoo! Brasil – 12 horas atrás
Yahoo! Brasil - 17 horas atrás
Ao doar apenas até agosto deste ano, US$ 75 milhões em comida para os países que enfrentam situações de crise, o Brasil passa a ser considerado um dos maiores colaboradores do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da comunidade internacional. Em 2011, o governo brasileiro doou mais de 300 mil toneladas de comida para 35 países. Paralelamente, o Brasil é apontado como uma das nações que mais se destacam no apoio à ajuda humanitária.
Em comunicado, o PMA ressaltou a atuação do Brasil tanto na doação de alimentos como na assistência humanitária internacional, por meio de parcerias. O governo brasileiro comunicou que manterá as doações de alimentos não só até dezembro como também em 2014. A ideia é distribuir até o fim do ano 90 mil toneladas de arroz para a Bolívia e Honduras, na América Latina, e Burundi, Congo, Etiópia, Gâmbia, Uganda, Moçambique, Níger, Senegal e Zimbábue, na África. O Brasil colabora com missões de paz no Haiti, país cujo governo atua para buscar a estabilidade política, econômica e social, e na Síria, que há 17 meses enfrenta confrontos internos devido às divergências entre o presidente, Bashar Al Assad, e a oposição. O Ministério das Relações Exteriores informou que o Brasil mantém uma série de parcerias com vários países para estimular a produtividade agrícola e o desenvolvimento rural, na tentativa de buscar a segurança alimentar. "As experiências em programas de alimentação escolar, em que os alimentos são comprados a partir de pequenos agricultores locais podem enriquecer o debate entre o Brasil e os governos africanos em torno da promoção do direito à alimentação", disse o diretor do Centro de Excelência do Programa Mundial de Alimentos para a África, Daniel Balaban, que atua em parceria com o Brasil. Só no Haiti, o país mais pobre das Américas, mais de 24 mil toneladas de arroz e feijão brasileiros foram distribuídas para os moradores que sofreram com o terremoto de janeiro de 2010. Os custos de distribuição foram cobertos pela Espanha. Na África, mais de 65 mil toneladas de milho e feijão brasileiros foram doados para países, como a Somália. | |||||||||||
Posted: 18 Aug 2012 08:50 AM PDT
Silvia Amorim,Guilherme Voitch, O Globo / Extra
"O aumento da rejeição ao candidato José Serra (PSDB) na disputa pela prefeitura de São Paulo foi considerado pelo núcleo político da campanha o principal ponto negativo da pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira. Para esses colaboradores, a rejeição, que subiu de 34% para 37% em duas semanas, explicaria a vitória de Celso Russomanno (PRB) na sondagem de segundo turno feita pelo levantamento. Eles também associam o aumento da rejeição ao fato de Serra ser hoje alvo do ataque de adversários.— Todo mundo só bate nele. Todos estão tentando crescer em cima da gente. Isso desgasta o candidato — disse um auxiliar da campanha do PSDB.
A área de marketing tem uma visão diferente. A campanha de Serra tem feito pesquisas de intenção de voto diárias por telefone, e elas têm mostrado, segundo integrantes dessa equipe, que uma parcela significativa das pessoas que dizem não votar de jeito nenhum em Serra, algo em torno de 30%, declara que vai votar em branco ou nulo nesta eleição. Por isso, afirmam que não há preocupação, e nada muda na estratégia traçada até agora.
A aposta de auxiliares do marqueteiro Luiz Gonzalez é que a candidatura de Russomanno vai começar a perder força com o início do horário eleitoral, na próxima semana. Eles acreditam que o fenômeno será visível a partir de duas semanas de programação. O motivo seria o pouco tempo de exposição dele na TV (cerca de dois minutos) em relação a Serra e Fernando Haddad, do PT (cada um com mais de sete minutos)."
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Posted: 18 Aug 2012 08:46 AM PDT
Do Esquerdopata - 17/08/2012
Emprego volta a crescer acima de 2011 Por Carlos Giffoni, Thiago Resende e Murilo Rodrigues Alves De São Paulo e Brasília Valor Econômico
Três indicadores divulgados ontem deram os primeiros sinais de recuperação da atividade econômica, ainda que em ritmo moderado. As vendas do comércio varejista de junho cresceram 6,1% em relação a maio, feito o ajuste sazonal. Elas foram puxadas pelo salto de 16,4% das vendas de veículos e autopeças, um reflexo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis.
Já o saldo entre contratados e demitidos com carteira assinada em julho ficou em 142,5 mil, 1,4% acima de julho de 2011, depois de dois meses em que a geração de empregos tinha sido quase 45% inferior à do mesmo mês do ano passado. Até a combalida indústria de transformação mostrou resultado favorável. E o índice de confiança do empresariado industrial subiu 2,2% em agosto, para 54,5 pontos.
O mercado de trabalho em julho reverteu o movimento de retração no ritmo de criação de vagas que marcou o primeiro semestre deste ano. No acumulado de janeiro a junho, a criação de vagas foi 25,9% menor que no primeiro semestre de 2011. No entanto, em julho, foram criados 1,37% mais empregos que no mesmo mês do ano passado. A indústria de transformação foi um dos maiores responsáveis por esse resultado. No primeiro semestre, o setor gerou cerca de 49% vagas a menos que em igual período de 2011. Em julho, o resultado se inverteu, com a geração de vagas crescendo 4,7% frente a julho do ano passado.
A economia brasileira criou 142.496 vagas formais em julho. No mesmo mês do ano passado, foram gerados 140.563 postos de trabalho. Pela primeira vez no ano, todos os Estados brasileiros contrataram mais do que demitiram no mês. São Paulo liderou o ranking dos Estados, com a criação líquida de 47.837 vagas. O resultado de julho veio acima da média das projeções apurada pelo Valor Data, de 102 mil novas vagas. No acumulado do ano foram gerados 1.232.843 postos de trabalho com carteira assinada. O salário médio de admissão caiu 0,71% em julho deste ano, na comparação com junho. O indicador registrou a média de R$ 1.011,54, frente aos R$ 1.018,77 registrados em junho.
Na avaliação do economista-chefe da corretora Convenção Tullet Prebon, Fernando Montero, o resultado do emprego se soma a outros bons indicadores econômicos, o que pode indicar uma recuperação da atividade. Ele cita as vendas em junho no varejo restrito e ampliado, que apresentaram crescimento de 1,5% e 6,1% na comparação dessazonalizada ante maio, respectivamente, e sua previsão positiva de emplacamento de veículos em agosto. "O emprego formal fica congelado em um cenário econômico ruim, porque é caro contratar e demitir no Brasil. Esses números podem indicar uma retomada no ânimo", diz.
Caio Machado, economista da LCA Consultores, destaca o desempenho do setor de material de transportes dentro da indústria de transformação, onde houve um aumento no número de admissões na passagem de junho para julho (de 13.038 para 15.020) e uma redução no número de demissões (de 14.102 para 13.355). Com isso, o saldo do setor, que tinha sido negativo em 1.064 vagas em julho, tornou-se positivo em 1.665 vagas em julho. "Esse avanço, que também foi visto em outros setores industriais, pode ser reflexo das medidas de incentivo do governo. E isso pode ser um indicativo da produção industrial em julho", avalia.
Os setores de calçados e têxtil, contemplados pela desoneração da folha de pagamento contrataram, respectivamente, 16% e 604% mais em julho deste ano do que em igual período de 2011. No caso de setor têxtil, foram 334 vagas novas abertas naquele mês de 2011 para um saldo positivo de 2.354 em igual período deste ano.
O resultado do emprego formal na construção civil em julho surpreendeu positivamente, diz Machado, da LCA. No Caged, a construção civil apresentou contratação líquida de 25.433 empregados no mês. A previsão da LCA estava em 9,8 mil vagas a mais no setor.
Contudo, a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thais Marzola Zara, vê essa forte criação de vagas em julho como um movimento pontual. "Ainda é cedo para dizer que o resultado muda a tendência de enfraquecimento do mercado de trabalho. Pode ser que alguns setores tenham adiado as demissões, mas esse não é um movimento com fôlego devido à atividade fraca", avalia. Thais lembra que os benefícios tributários cedidos a alguns setores da indústria têm validade. "Não acredito que os empresários estejam contratando mais por conta dessas medidas."
Para agosto, Rodolfo Torelly, diretor do departamento de Emprego e Salário do MTE, acredita num aumento ainda maior na geração de empregos. "Nossa expectativa é boa. No mês, há aumento de contratações no comércio, a indústria de transformação começa a se preparar para o Natal e, no setor de ensino, há novas contratações de professores para o início do segundo semestre letivo", explica.
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Também do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 18 Aug 2012 08:42 AM PDT
Do Brasil 247 - 18 de Agosto de 2012 às 12:04
Foto: Edição/247
Em memorial secreto enviado aos ministros do STF, ele tenta provar que sua prova testemunhal contra José Dirceu foi confirmada nos autos; o problema é que, na sustentação oral do advogado Luiz Francisco Barbosa, a testemunha Roberto Jefferson mudou o depoimento e passou a culpar o ex-presidente Lula; Gurgel ficou num beco sem saídaOra, se há documentos, eles deveriam ter sido apresentados na denúncia original. E foi o próprio Gurgel quem, na sustentação oral de sua denúncia, no dia 3 de agosto, quem afirmou que, em crimes de quadrilha, a prova testemunha vale tanto quanto a documental. O problema é que sua prova testemunhal mudou o testemunho. Roberto Jefferson, que antes acusava José Dirceu de ser o "chefe da quadrilha", passou a dizer que esse papel era exercido pelo ex-presidente Lula, quando seu advogado, Luiz Francisco Barbosa, teve a oportunidade de falar diante dos ministros do STF. Ou seja: se a palavra da testemunha tem valor, a obrigação de Gurgel é investigar Lula. Se não tem, o procurador-geral deveria rever sua posição em relação aos outros réus. Pelo andar da carruagem, ele fará de tudo para condenar Dirceu, sem provas materiais nem testemunhais (uma vez que a testemunha mudou sua versão), apenas porque não tem coragem de enfrentar o ex-presidente Lula. Gurgel está num beco sem saída. .
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Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 18 Aug 2012 05:11 AM PDT
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Posted: 18 Aug 2012 04:58 AM PDT
Altamiro Borges, Blog do Miro
"Em entrevista ao sítio UOL, o governador Geraldo Alckmin insinuou ontem que pode disputar novamente a Presidência da República em 2014. Segundo relato do jornalista Fernando Rodrigues, o tucano incluiu o seu nome na lista dos presidenciáveis do PSDB e defendeu a realização de prévias na sigla. A notícia não deve ter agradado muito o cambaleante Aécio Neves, que já foi apontado por FHC como o "candidato óbvio" da legenda. Agora, o senador mineiro tem dois paulistas no seu encalço: José Serra e o "picolé de chuchu".
A declaração surpreendeu até o jornalista da Folha/UOL. "Alckmin disputou o Palácio do Planalto em 2006, quando perdeu para Lula. Em 2010, foi eleito governador de São Paulo e esta é a primeira vez que o tucano admite em público estar interessado em concorrer a presidente outra vez... Dentro do PSDB, o senso comum é o de que Alckmin, 59 anos, será apenas candidato a mais um mandato no Palácio dos Bandeirantes. Ontem, entretanto, ele deu a entender que seu futuro eleitoral ainda está em aberto".
Clima de desconfiança no ninho tucano
A "insinuação" confirma que o clima no ninho tucano não anda nada bom. Caciques do PSDB desconfiam que José Serra, caso seja eleito prefeito de São Paulo – hipótese hoje não tão segura – abandonará novamente o cargo para disputar a eleição presidencial em 2014. A escolha do vice na sua chapa, indicado pelo fiel aliado Gilberto Kassab, agravou a suspeita. Serra já concorreu duas vezes ao Palácio do Planalto – em 2002, derrotado por Lula, e em 2010, derrotado por Dilma – e nunca abandonou o sonho presidencial.
Já o senador mineiro Aécio Neves nunca convenceu a cúpula tucana e esbarra na resistência da seção paulista do PSDB. Ele até andou mudando a sua postura, abandonando o falso figurino de "conciliador" e radicalizando seu discurso. Mas não conseguiu emplacar. É visto como um político anódino e fanfarrão. Os tucanos mais venenosos chegam a ironizar que ele não aguenta sequer um bafômetro! Diante dos inúmeros obstáculos, Aécio já estaria avaliando a possibilidade de concorrer novamente ao governo de Minas Gerais.
Ressaca e insônia
Na entrevista, Geraldo Alckmin deixou explícito que nada está definido no PSDB. Daí a sua defesa matreira da consulta interna. "Vejo com simpatia, com boa possibilidade para a eleição presidencial, você fazer também uma primária, abrir esse debate no partido, ouvir mais o partido". Na condição de um dos fiadores da campanha de Serra, ele também rejeitou assinar um documento garantindo que o tucano cumprirá o mandato na prefeitura, caso seja eleito. Ou seja: a bicadas tucanas continuam sangrentas!
A entrevista de Geraldo Alckmin deve ter causado uma baita ressaca em Aécio Neves e uma enorme insônia em José Serra!"
Enviada por: Nogueira Junior/ 21:540 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 18 Aug 2012 04:49 AM PDT
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