sábado, 7 de setembro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: A previsível recuperação da popularidade de Dilma


SARAIVA 13


A previsível recuperação da popularidade de Dilma

Posted: 07 Sep 2013 03:29 PM PDT



Diario do Centro do Mundo - 7 de setembro de 2013
Os números da nova pesquisa do Vox Populi não causam surpresa.

                                         De novo com uma vantagem enorme


De novo com uma vantagem enorme

O Diário não tem pretensões a pitonisa, é evidente.

Mas.

Mas, conforme dissemos lá para trás, o solavanco na popularidade da presidenta Dilma Rousseff nas chamadas Jornadas de Junho era um fenômeno previsível e, sobretudo, passageiro.

Só viu ali a derrocada da candidatura de Dilma quem quis ver, ou por paixão ou simplesmente por miopia.

Menos por seus méritos e mais pelos defeitos extraordinários da oposição, Dilma caminha para uma reeleição que provavelmente se dará ainda no primeiro turno.

Analisemos, primeiro, Dilma.  Sob ela, os avanços sociais imprescindíveis para que o Brasil se torne um dia uma grande Escandinávia vieram, até aqui, numa velocidade frustrante.

Os protestos de junho – não os diminutos que enveredaram pela falácia miserável do brado anticorrupção, aspas, mas os grandes que pediram mais justiça social, sem aspas – traduziram nas ruas a insatisfação com a baixa velocidade da retirada de privilégios de quem já tem há muito tempo privilégios demais.

Dilma, por tudo que tem dito, parece ter compreendido a mensagem. Acomodar interesses retarda demais as coisas – e o Brasil tem pressa.

A forma como ela enfrentou a resistência ao Mais Médicos sugere que ela entendeu que conciliar, às vezes, é a pior escolha não para ela ou seu partido – mas para os milhões de brasileiros desvalidos.

O choque de junho pode ter um efeito revigorador para Dilma em seus próximos anos de poder.

Quanto à oposição, é uma pequena tragédia, infelizmente. Infelizmente porque uma boa oposição sempre faz bem a um país: os partidos se esforçam por serem uns melhores que os outros aos olhos do eleitor.

Mas.

O principal partido de oposição, o PSDB, não foi capaz de entender que para não se transformar em sucata tem que colocar o combate à iniquidade no topo do topo de sua agenda.

A agonia do PSDB deriva, em grande parte, da relação nefasta que seus líderes estabeleceram com a mídia tradicional.

Uma vez que para as grandes empresas jornalísticas justiça social é uma maldição, os tucanos imaginam que, fazendo dela sua prioridade, perderão o apoio maciço da mídia.

Há fundamente nesse medo. Mas a alternativa a uma mudança radical é as coisas ficarem exatamente como estão: o PSDB é empurrado pela mídia mas cada vez mais desprezado pelos eleitores.

Não há capa da Veja, não há entrevista no Jô, não há comentários de Jabor – não há nada que a mídia tradicional possa fazer para erguer o PSDB.

Por uma razão: ela caiu num enorme descrédito. Graças sobretudo à internet, que rompeu o controle de poucas famílias na divulgação de informações, os brasileiros sabem hoje que as empresas de mídia defendem, primeiro e acima de tudo, seus próprios interesses políticos e econômicos. A esses interesses privados elas dão, caprichosamente, o nome de interesses públicos.

Pausa para rir.

Por tudo isso, 2014 está provavelmente decidido para Dilma.

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Do Blog ContrapontoPIG

Bisbilhotagem americana é muito pior do que se imaginava

Posted: 07 Sep 2013 03:25 PM PDT

Phone-Data

Bisbilhotagem americana é muito pior do que se imaginava

7 de setembro de 2013 | 07:08
Estarrecedor. Esse é o termo apropriado para a mais recente revelação do jornalista Glenn Greenwald em seu blog no jornal inglês The Guardian. E não estou sozinho nessa avaliação. O texto, postado ontem, já tinha mais de 4 mil comentários em poucas horas, praticamente todos condenando os abusos dos serviços secretos anglo-americanos.
Um novo lote de vazamentos de Snowden revela que a Agência de Segurança Nacional (NSA), órgão de inteligência em comunicações da Casa Branca, em parceria com o Departamento de Comunicação do Governo Britânico (GCHQ), investiu mais de 800 milhões de dólares, desde 2011, em programas para quebrar os códigos de privacidade de quase toda a informação privada mundial.
Os objetivos e as estratégias dos serviços secretos americanos eram muito mais ambiciosos, agressivos e enxeridos do que sugeriam as primeiras revelações de Snowden.
PS de Fernando Brito: não deixe de assistir a coletiva de Dilma sobre a reação à espionagem americanda, no final deste post.
OS EUA não só grampearam meio mundo (Dilma, ONU, etc), como tinham acesso a códigos de criptografia que lhes permitiam ler, classificar e indexar emails, redes, contas bancárias, em escala global.
Uma das estratégias usadas pela NSA para ter acesso a tamanho volume de segredos é a construção de "relacionamento" com os altos executivos das empresas de tecnologia.
Segundo Greenwald, a NSA tem investido 250 milhões de dólares por ano num programa em que, dentre outros objetivos, visa influenciar as empresas de tecnologia a adotarem padrões de criptografia conhecidos da agência. Além dessa verba, a NSA usa o poder financeiro do Estado, que é o principal comprador de produtos tecnológicos, para convencer os executivos a serem cúmplices nos trabalhos de espionagem da agência.
Em outras palavras, o governo americano conseguiu moldar os padrões globais de privacidade e segurança de acordo com sua própria capacidade para espionar. As grandes empresas aceitaram adotar padrões de criptografia previamente acordados com o serviço secreto dos Estados Unidos.
A gravidade desse fato reside no extraordinário poder de chantagem e pressão que ele confere aos EUA em sua relação com outros países, além do perigo que isso representa ao cidadão, que fica a mercê do humor de milhares de aspones do serviço secreto do império. Esse poder lhes ajuda, naturalmente, a fazer a guerra que desejarem. Se alguém ou alguma instituição se insurgir contra a guerra, o serviço secreto logo encontrará algum segredinho sujo escondido num email antigo e o fará mudar de ideia…
Em questões de comércio, o desequilíbrio é evidente. Imagine se o Brasil tivesse aceitado a criação da Alca, conforme queriam os tucanos? Todas as empresas e o governo brasileiro estariam ainda mais dependentes de um país cujo poder de barganha é nocivamente desproporcional, em virtude de uma espionagem sistemática, clandestina e ilegal de tudo e todos. Os EUA podem entrar no computador dos membros do Copom, por exemplo, e fazer especulações sobre futuras decisões quanto aos juros. Podem influenciar e chantagear esses mesmos servidores, para que tomem decisões visando o lucro do império. Decisões judiciais importantes podem ser descobertas, da mesma maneira, com antecipação pelos americanos.
A revelação também joga por terra a falácia do "Estado mínimo" apregoada por neoliberais americanos, e seus obedientes congêneres no Brasil. O que os EUA vêm fazendo é exatamente o contrário. Um Estado cada vez mais mais intrusivo na vida de qualquer um. Um Estado que não ajuda pobres, nem nos EUA nem em lugar nenhum do mundo, mas pode ler seus emails e depois lançar um míssil de vinte milhões de dólares sobre o barracão de zinco onde eles moram.
033
– As pessoas estão dizendo que o sujeito que vazou informações da NSA é herói ou traidor?
- Vamos ouvi-las um pouquinho..

Por: Miguel do Rosário
 
Do Blog TIJOLAÇO

Criança Esperança arrecada até agora R$ 14.808.000,00

Posted: 07 Sep 2013 02:30 PM PDT

Mauro Santayana: Já vimos esse filme da Síria no Iraque

Posted: 07 Sep 2013 02:23 PM PDT



Do Viomundo - publicado em 7 de setembro de 2013 às 9:44

John Kerry anunciou que os EUA têm "provas irrefutáveis" do uso de armas químicas pelo governo sírio

Cairo, Damasco e a hipocrisia norte-americana

por Mauro Santayana, em seu blog


(JB)- John Kerry anunciou esta semana, na Casa Branca, que os Estados Unidos têm "provas irrefutáveis" do uso de armas químicas pelo governo sírio. Traços de gás sarin teriam sido encontrados no sangue e nos cabelos de voluntários que participaram do resgate de civis atingidos logo após um suposto ataque do governo contra rebeldes no dia 21 de um agosto.

Já vimos esse filme. O uso de armas de destruição em massa pelo governo de Saddam Hussein também foi apresentado de forma inconteste e irrefutável pelo governo norte-americano.

Em nome dessa "certeza", o Iraque foi bombardeado e invadido, suas defesas foram destruídas por corajosos jogadores de vídeo-game instalados a bordo de aviões e porta-aviões, sem um único combate corpo a corpo, e morreram milhares de crianças e civis iraquianos.

E até hoje nem uma única arma de destruição em massa foi encontrada – apesar de milhares de soldados norte-americanos terem também sido mortos ou feridos, tentando ocupar o território virtualmente "conquistado", de onde os EUA já se retiraram, depois de centenas de bilhões de dólares em gastos.

Na época, o inspetor da ONU Hans Blix – que deu uma entrevista esta semana ao jornal britânico The Guardian dizendo que não há justificativa para um ataque ocidental à Síria – negou que houvesse armas de destruição em massa no Iraque e teve sua missão em Bagdá interrompida pelos bombardeios norte-americanos.

Os EUA costumam usar, sem nenhum escrúpulo, seus eventuais aliados, e depois livrar-se deles sem nenhuma consideração moral ou ética.

Foi assim, quando se aliaram a Saddam armando-o na guerra contra o Irã, para depois destruir o seu regime sob um pretexto falso, e persegui-lo até a execução de sua sentença de morte por enforcamento, no dia 30 de dezembro de 2006 em Bagdá.

Foi assim que fizeram com Osama Bin-Laden – com cuja família os Bush tinham negócios – depois de apoiá-lo na guerrilha contra os russos no Afeganistão, até cercá-lo e abatê-lo desarmado, na frente de sua família, no dia 2 de maio de 2011, em Abbotabad, no Paquistão.

E foi assim que aconteceu também com Muamar Kadhaffi, capturado de mãos nuas e espancado brutalmente até a morte, em 20 de outubro do mesmo ano, em Sirte, na Líbia, a ponto de ter seu corpo transformado em um hambúrguer diante das câmeras de seus verdugos, armados pelos mesmos países ocidentais que antes o recebiam e apoiavam.

Agora, a história se repete. Os EUA e as grandes redes de meios de comunicação do ocidente procuram desqualificar a denúncia da inspetora da ONU Carla Del Ponte, de que teria levantado evidências, na Síria, de que gás sarin estaria, na verdade, sendo usado pelos "rebeldes", apoiados pelo Ocidente, com a intenção de culpar o governo de Bashar Al Assad pelo seu uso.

Ao invadir outros países sem provas e sem autorização das Nações Unidas, os Estados Unidos agem como os nazistas, que deram início à Segunda Guerra Mundial com uma farsa que completou há três dias exatos 74 anos.

No dia 31 de agosto de 1939 a SS nazista simulou a invasão de uma rádio de língua alemã, na cidadezinha fronteiriça de Gleiwitz, por tropas do exército polonês, para divulgar uma falsa mensagem conclamando a população da Silésia a se revoltar contra Hitler.

Para dar o máximo de verossimilhança aos fatos, os oficiais de Himmler, disfarçados de soldados poloneses, levaram com eles, também vestidos com os mesmos uniformes, 12 prisioneiros de campos de extermínio, que foram abatidos no local, ao final da operação, para que seus cadáveres servissem de prova da suposta "invasão" polonesa. No dia seguinte, 1 de setembro de 1939, as tropas de Hitler, já agrupadas na fronteira, invadiriam a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial.

Ressabiado, talvez, pela participação – sem provas que a justificassem – da Grã Bretanha na Guerra do Iraque, o Parlamento inglês negou na última semana ao Primeiro-Ministro James Cameron autorização para participar do ataque à Síria.

O mundo espera que o Congresso dos EUA, obedecendo à opinião da maioria da população norte-americana, tome atitude semelhante. E que Obama recue, como pode acabar fazendo, de seu plano contra a Síria, estabelecido, como afirmou John Kerry, em sua entrevista na Casa Branca, para "mandar uma firme mensagem" a outros países, como a Coréia do Norte e o Irã.

Não se pode aceitar que a mesma nação que apóia e financia, com bilhões de dólares, o exército golpista egípcio – para que seus soldados massacrem a população civil nas ruas do Cairo – ataque ou bombardeie Damasco, sob pretexto de defender a liberdade.

Leia também:


Alipio Freire: EUA, Síria, México, Brasil e Bolívia
Embaixador rebate propaganda do Grupo de Diários América
Lula sugere que Obama peça desculpas ao mundo
Cônsul dos EUA vibra! A histórica subordinação de nossa mídia

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Do Blog ContrapontoPIG

VÍDEO COM A EXECUÇÃO DE SOLDADOS SÍRIOS - CENA FORTE MOSTRA QUEM SÃO OS REBELDES QUE OBAMA APOIA

Posted: 07 Sep 2013 02:19 PM PDT

VERGONHA !
A SÍRIA ESTÁ MESMO EM UMA ENCRUZILHADA. DE UM LADO UM GOVERNO DITATORIAL, DO OUTRO UM GRUPO DE REBELDES, SANGUINÁRIOS E COVARDES. NO MEIO, OS ESTADOS UNIDOS, QUERENDO LEVAR VANTAGEM DA DESGRAÇA E DESMANDOS QUE POR LÁ IMPERAM. 

Atenção - O VÍDEO CONTÉM UMA CENA BRUTAL. PENSE BEM ANTES DE ASSISTIR

ATENTADO TERRORISTA FALHA NO DESFILE DE SETE DE SETEMBRO NO RIO DE JANEIRO - ARTEFATOS NÃO EXPLODIRAM

Posted: 07 Sep 2013 02:13 PM PDT


Colocar BOMBAS de qualquer poder ofensivo em local de concentração de pessoas (crianças e idosos inclusive), não tem qualquer relação com protestos ou posicionamentos políticos. Não é obra de manifestantes e muito menos uma forma lícita de expressão. O que se viu hoje na Avenida Presidente Vargas, 4 artefatos colocados NA ÁREA PRÓXIMA onde estavam as ARQUIBANCADAS  que abrigava o público que foi assistir ao desfile cívico/militar, é coisa de TERRORISTA. Os autores do frustrado atentado talvez não sejam descobertos, mas, fica o ALERTA de que, cada vez mais, é preciso separar o joio do trigo nessas manifestações. Existem interesses inconfessáveis, se aproveitando da situação, para fomentar desordem e desestabilizar as Instituições.
 
Quatro bombas caseiras são encontradas na Av. Presidente Vargas
Esquadrão antibombas levou os artefatos não detonados para a 4ª DP
ANGÉLICA FERNANDES
Rio - O esquadrão antibombas da polícia civil recolheu quatro bombas caseiras não detonadas na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, neste sábado.
O inspetor Cassiano Martins, chefe do esquadrão antibombas, disse que eles foram acionados através do Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro e que as bombas ainda oferecem risco à população.
"Retiramos os explosivos porque eles ainda oferecem ameaça para a população", garantiu. As bombas estão sendo levadas para a 4ª DP.

Os patriotas que aliviam para a CIA

Posted: 07 Sep 2013 02:10 PM PDT

Blog das Frases

O governo brasileiro deve um pronunciamento à Nação sobre as violações cometidas pelo serviço de espionagem dos EUA contra o país.

Não há motivo para subtrair à sociedade aquilo que já está em mãos indevidas, fervilha nos bastidores e é intuído do noticiário.

A CIA recolheu ilegalmente e compartilhou, para uso comercialmente desfrutável, dados reservados e informações estratégicas, estas sobretudo de natureza econômica, configurando-se um ato evidente de transgressão de soberania.

Ademais de roubo, puro e simples de segredos comerciais.

A afanosa invasão, como outras mundo afora –ou não havia interesse no petróleo iraquiano?-- faz-se acompanhar do inexcedível traço imperial.

Sempre em nome da luta contra o terrorismo, não se poupou, sequer, o circuito de informação no âmbito da Presidência da República brasileira.

Violou-se correspondência eletrônica reservada da Presidente Dilma.

Aparelhos celulares de seu uso exclusivo foram grampeados; mensagens capturadas. Quem garante que os de acesso particular não sofreram idêntico tratamento?

Não há limites.

Tudo feito com a complacência ou a parceria pura e simples de residentes. Empresas, inclusive.

Carta Maior já havia demonstrado, em reportagens exclusivas e exaustivas, em julho último, o intercurso entre espionagem e corporações norte-americanas no Brasil.

No caso, o protagonista era uma das maiores corporações de consultoria do mundo.

Contratada no governo FHC para 'pensar' planos estratégicos, a Booz Allen, na qual trabalhava o ex-agente da CIA, Edward Snowden, operou no Brasil pelo menos até 2002.

De um lado, como guarda-chuva de uma base de espionagem da CIA no país.

Simultaneamente, como mentora intelectual de uma série de estudos e pareceres, contratados pelo governo do PSDB.

O objetivo era pavimentar o alinhamento carnal do mercado brasileiro com a economia dos EUA. Tracejar a free way da ALCA.

No acervo desse 'impulso interativo' listam-se estudos como o dos Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento.

Realizados por um consórcio lierado pela Booz Allen, sugestivamente receberiam o nome fantasia, bote fantasia nisso, de "Brasiliana".

Dois eixos centrais da adesão tucana ao desenvolvimento dependente e subordinado beberam desse manancial: o "Brasil em Ação" e o "Avança Brasil".

A versátil Booz-Allen teria, ainda, robusta influência na reforma do sistema financeiro nacional.

A ênfase nas privatizações de bancos públicos obedecia a diretriz predominante então, de adesão incondicional à supremacia das finanças desreguladas.

O que antes era lubrificado assim, por uma identidade de propósitos e a natureza gêmea dos governos dos dois lados, hoje só se viabiliza na violação delinquente de informações que lastreiam o poder de Estado e o poderio econômico da Nação.

Um foco prioritário do grampo é o pré-sal. As petroleiras internacionais querem saber se a regulação soberana das maiores reservas descobertas no planeta, no século XXI, tem lastro político e financeiro para se sustentar.

Ou por outra, se os índices de nacionalização que guarnecem o impulso industrializante embutido na regulação do pré-sal vieram para ficar.

Interessa, naturalmente, o calendário da exploração, o fôlego da Petrobrás para assumir a condição de parceiro cativo em qualquer poço, ademais das avaliações sigilosas das novas descobertas em curso.

Enfim, tudo o que possa ser útil à apropriação da maior faia possível de uma riqueza estimada, por enquanto, em até 60 bilhões de barris.

Leia-se esse número seguido da informação de que a matriz energética do planeta ainda depende 57% do petróleo.

O resultado explica a gula que ordenou as violações, o despudor das escutas palacianas e a ousadia das decodificações perpetradas pela espionagem gringa.

Embora revelados originalmente pela TV Globo, de conhecidas tradições, avulta desse episódio a reação lhana e a cordura no trato que o assunto mereceu da parte de colunistas da indignação seletiva.

A exemplo deles, nenhum editorial, salvo engano, tampouco manchetes garrafais foram hasteadas no alvorecer nacional, com as cores da indignação patriótica.

Animadoras de programa de culinária não trocaram o colar de tomate pela túnica verde amarela para protestar contra Obama.

Uma sigla dotada de forte simbologia antipopular como a CIA foi poupada na identificação do braço operante da espionagem contra o país.

Em plena Semana da Pátria, a americanofilia do jornalismo embarcado aliviou para a CIA.

Não se diga que se trata de um traço constitutivo de serenidade editorial.

Recorde-se, por exemplo, a reação beligerante da emissão conservadora em maio de 2006, quando a Bolívia decidiu nacionalizar a exploração dos negócios de petróleo e gás no país.

O presidente Evo Morales ordenaria a ocupação pelo Exército dos campos de produção das empresas estrangeiras no país, entre elas a brasileira Petrobras.

Colunistas de brios nacionalistas até então desconhecidos, desembainharam seu amor recolhido pela estatal criada por Getúlio.

E cobraram do então governo Lula uma intervenção enérgica contra o atrevimento boliviano.

Respingava da ira espumante o desejo incontido de uma invasão reparadora.

Idêntico brado varonil ecoa com regularidade, sempre que se trata de cobrar do governo 'petista' uma respostas às medidas protecionistas adotadas pela Casa Rosada, para preservar o que restou da manufatura argentina depois de Menem & Cavallo.

Nem é preciso regredir tanto no calendário.

Tome-se o paradoxo dos dias que correm, protagonizado por jalecos corporativos, americanófilos golberianos e colunistas de baixa densidade intelectual, mas enorme disposição servil.

Formou esse pelotão uma verdadeira trincheira de animosidade 'patriótica' contra a 'invasão negreira', assim denominado o desembarque dos doutores cubanos engajados no programa 'Mais Médicos'.

Pendores nacionalistas desconhecidos até então emergiram à flor da pele.

A aguerrida defesa da extensão dos direitos trabalhistas aos visitantes ecoava das mesmas gargantas, ásperas, de tanto requerer a extinção desse usufruto ao assalariado nacional.

A ausência do mesmo arrojo patriótico, quando o assunto é o estupro de sigilos nacionais por uma potencia de conhecidas tradições no ramo da sabotagem e derrubada de governos, soaria apenas desconcertante.

Não fosse também oportuno para discernir no interior do nacionalismo etéreo que reveste o 7 de Setembro, aquilo que, de fato, é o interesse do povo brasileiro, daquilo que se comete em seu nome.

O nacionalismo renova sua pertinência histórica em nosso tempo quando associado à defesa da verdadeira fronteira da soberania no século XXI: a justiça social.

Postado por Saul Leblon
 
Do Blog O Esquerdopata

Magistrados discutem 'vacina' contra efeito Joaquim Barbosa

Posted: 07 Sep 2013 02:07 PM PDT

Começam a ser discutidas entre magistrados a ideia de quarentena para juízes picados pela mosca azul da política.

A preocupação vem de magistrados vocacionados para o poder judiciário que se preocupam em evitar que tribunais sejam usados como palanque para promover candidaturas futuras, sacrificando a isenção, imparcialidade e seriedade jurídica de julgamentos.

Juízes envolvidos em casos de grande projeção nacional estariam se utilizando desses holofotes para tentar se promover e fazer a transição para a seara política.

A busca pelo palanque, se traz dividendos políticos no curto prazo para alguns juízes-candidatos, trazem danos de longa duração à credibilidade do judiciário e sério risco de desmoralização da justiça brasileira nos fóruns jurídicos internacionais e nos meios acadêmicos.

A inspiração para a proposta está no presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Embora negue intenção de disputar a eleição, se diz lisonjeado ao ser citado como pré-candidato ao Palácio do Planalto.

Uma das ideias é ficar em "quarentena" na primeira eleição subsequente a sua saída da magistratura. (Com informações do Poder Online)
Por: Zé Augusto0 Comentários  
 

A Globo queria o monopólio

Posted: 07 Sep 2013 10:37 AM PDT


"O editorial que parece indicar arrependimento por ter apoiado o golpe de 64 não convence, porque não prova a conversão à democracia
Mauricio Dias, CartaCapital / Rosa dos Ventos
A imprensa nativa não gosta de debater o jornalismo brasileiro, e há mesmo "certa resistência da parte dos jornalistas em admitir a legitimidade da análise de mídia".

Essa constatação é do conceituado cientista político Marcus Figueiredo (Iesp-Uerj), após analisar a cobertura dos principais jornais do País sobre as eleições presidenciais e colher forte oposição ao trabalho, com o qual mostra o tratamento negativo dado a Lula em benefício dos opositores.

O diagnóstico de Figueiredo casa com a declaração de Joaquim Barbosa, em San José da Costa Rica: "O Brasil tem hoje três principais jornais nacionais impressos, todos mais ou menos inclinados para a direita", explicou o presidente do Supremo. Nesse caso, nada mais natural que, em 1964, todos eles tenham aderido ao golpe contra o presidente João Goulart.

O Globo, quase 50 anos depois, parece incomodado por ter "confundido" o golpe que acabou com a democracia com "revolução", como trombeteava em manchete. À qual traria a democracia de volta.
 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Desfile em Brasília termina de forma pacífica

Posted: 07 Sep 2013 10:34 AM PDT


"Preocupação com protestos diminuiu o público do desfile cívico-militar na capital federal, que apesar do grande público, ainda tinha espaço nas arquibancadas; cerimônia teve a presença da presidente Dilma Rousseff, que chegou em carro aberto, do vice-presidente Michel Temer, do presidente do STF, Joaquim Barbosa, do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, ministros e outras autoridades; cerca de 4 mil PMs e 150 policiais civis estão mobilizados para fazer a segurança da capital, onde são esperados 150 mil manifestantes
Mariana Tokarnia, Agência Brasil
Mesmo com grande público, ainda há lugares nas arquibancadas da Esplanada dos Ministérios, montadas para o desfile do Dia da Independência. Se no ano passado havia fila para ter acesso aos lugares, neste ano é possível assistir ao desfile sentado.

Quem foi para a Esplanada dos Ministérios acredita que as notícias das manifestações assustaram a população, já que são esperadas 150 mil pessoas nos protestos durante todo o sábado. O Exército, responsável pela área do desfile, e a Polícia Militar do Distrito Federal ainda não têm uma estimativa de quantas pessoas estão no local.
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Bebesse é, Aécio?

Posted: 07 Sep 2013 10:30 AM PDT


Ele promete levar à Justiça fala de Dilma

Nota do presidente nacional do PSDB - senador Aécio Neves
O Brasil assistiu, nesta sexta-feira, a um triste episódio na história da nossa democracia.
Desrespeitando o cargo que ocupa, a presidente Dilma Rousseff transformou o espaço republicano de rede nacional de rádio e TV, prevista para finalidades específicas, em acintosa ferramenta eleitoral.
Com isso, não desrespeita apenas o cargo que ocupa. Desrespeita, a data que deveria celebrar, os brasileiros que deveria representar e a legislação pela qual deveria zelar.
Na ânsia de tentar reconquistar, a qualquer custo, a popularidade perdida, a presidente diminui a si mesma ao legitimar a prática do vale tudo. E, antecipando o calendário, encarna o aviso que já havia dado ao país de que "na hora da eleição, podemos fazer o diabo".
O que se constata, a partir de mais esse pronunciamento, é que o país tem uma candidata ocupando a cadeira de presidente da República.
Em nome da democracia, patrimônio de todos os brasileiros, o PSDB denunciará esse ato à Justiça, pela agressão às regras democráticas e por significar propaganda eleitoral antecipada, agravada por se realizar às custas do dinheiro público.
Aécio Neves
Presidente Nacional do PSDB



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Francisco Almeida 




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