segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Globo precisa devolver o que ganhou ilegalmente antes de pedir desculpas


SARAIVA 13


Globo precisa devolver o que ganhou ilegalmente antes de pedir desculpas

Posted: 01 Sep 2013 01:46 PM PDT


Apoio da Globo em 64 foi comércio, não ideologia

Em 1964, quando João Goulart foi deposto pelos militares, a Globo noticiou o golpe que lançou o Brasil nas trevas como a restauração da democracia; quase 50 anos depois, os Marinho pedem desculpas, como se aquele tivesse sido um erro meramente editorial; na verdade, foi uma aposta comercial, que permitiu à Globo se transformar num dos maiores grupos de mídia do mundo, mesmo passando por cima da lei, como no acordo Time-Life; hoje, cada um dos irmãos Marinho possui uma fortuna estimada em mais de US$ 7 bilhões; o arrependimento pode até fazer bem à alma, mas o certo seria devolver à sociedade todos os benefícios gerados pela relação promíscua com os militares.
Brasil 247 - O fato político mais importante deste fim de semana, sem dúvida, foi o histórico mea culpa das Organizações Globo, em relação ao regime militar de 1964. Em editorial do jornal O Globo, publicado no sábado, a família Marinho reconheceu como erro seu apoio à ditadura que mergulhou o Brasil nas trevas, um dia depois de a emissora ter sido alvo de um inusitado protesto, quando integrantes do grupo Black Blocs jogaram esterco na sede da emissora em São Paulo.
No texto do Globo, no entanto, a empresa da família Marinho aponta o apoio ao golpe – noticiado pelo Globo, em 1964, como a restauração da democracia – como um "erro editorial". Uma questão de ideologia, talvez.
Na verdade, essa é uma desculpa canhestra. A adesão de Roberto Marinho aos militares foi, antes de tudo, uma opção comercial, que permitiu à Globo se transformar num dos mais poderosos grupos de de mídia do mundo – hoje, seus três filhos (Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto) têm fortunas estimadas em US$ 7 bilhões para cada um deles.
Chegar até lá envolveu competência, qualificação técnica, mas também uma série de privilégios, como no polêmico acordo da Globo com a Time-Life, que deu ao empresário Roberto Marinho condições de lançar sua televisão, que tomou o lugar da Tupi e ajudou a afundar o império de Assis Chateaubriand.
Abaixo, um resumo do que foi o acordo Globo-Time-Life, segundo o Museu da Corrupção:
A inauguração da TV Globo ocorreu em 26 de abril de 1965. Dois meses depois, Carlos Lacerda denunciou como ilegais as relações da emissora com o grupo norte-americano Time-Life.Três anos antes, um acordo polêmico assinado entre Time-Life e as Organizações Globo, permitiu à empresa brasileiro acesso a um capital em torno de 6 milhões de dólares, o que lhe garantiu recursos para comprar equipamentos e montar sua infra-estrutura. Em troca, o Time-Life teria participação em 30% de todos os lucros aferidos pelo funcionamento da TV Globo. O acordo foi considerado ilegal, pois a Constituição Brasileira naquela época proibia que qualquer pessoa ou empresa estrangeira possuísse participação em uma empresa brasileira de comunicação.
A questão foi levada ao conhecimento do Contel (Conselho Nacional de Telecomunicações), que em junho de 1965 abriu um processo para investigar o caso. Paralelamente, em outubro do mesmo ano, o deputado Eurico de Oliveira apresentou um requerimento à Câmara pedindo a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
No dia 20 de abril de 1966, o presidente da empresa, Roberto Marinho depôs e explicou aos congressistas que dois contratos haviam sido firmados com o Time-Life, um contrato de assistência técnica e uma conta de participação. Como uma tentativa de legalizar o acordo, mencionava-se claramente nos termos deste acordo que a Time-Life ou Time Inc. não tinha o direito de participar ou de interferir na administração da Globo.
Na prática, Time-Life possuía grande influência dentro da Globo: Joseph Wallach, o ex-diretor da Time-Life na Califórnia, se tornou de fato um diretor executivo dentro da Globo.
Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito terminaram em setembro de 1966, com um parecer desfavorável à Globo. Os parlamentares consideraram que os contratos firmados com o Time-Life feriam a Constituição, alegando que a empresa norte-americana estaria participando da orientação intelectual e administrativa da emissora.
Em fevereiro de 1967, o governo federal mudou a legislação sobre concessões de telecomunicações, criando efetivas restrições aos empréstimos de origem externa e à contratação de assistência técnica do exterior. Contudo, tratava-se de um dispositivo legal sem efeito retroativo, e os contratos do Time-Life com a TV Globo eram de 1962 e 1965.
Em outubro de 1967, o consultor-geral da República Adroaldo Mesquita da Costa emitiu um parecer sobre o caso Globo/Time-Life. Ele considerou que não havia uma sociedade entre as duas empresas e assim a situação da TV Globo ficou oficialmente legalizada.

Partido de Marina Silva importará 3 mil correligionários cubanos

Posted: 01 Sep 2013 12:23 PM PDT


Marina também importou correligionários que se multiplicam com facilidade
SIERRA MAESTRA - Em romaria para conseguir as 492 mil assinaturas que sustentarão sua Rede, Marina Silva resolveu retirar milhares de cubanos de seu habitat natural. "Faremos uma migração sustentável. Todos fizeram revalida para reconhecer firma em cartórios sulamericanos e serão facilmente adaptados ao nosso ecossistema político", garantiu a eco-candidata. Entre os correligionários, estão trinta iguanas, doze rãs, sete morcegos, centenas de pássaros-mosca e algumas espécies de comunistas ameaçadas de extinção.
Ao ser informada do plano de Marina, a presidenta Dilma Rousseff assinou um decreto dando poderes para o IBAMA abater novas agremiações que pretendem disputar o governo em 2014. "Caso seja necessário, vamos importar funcionários cubanos para dinamizar o IBAMA", salientou a mandatária.
Antenado aos movimentos de vanguarda, incluindo os pormenores do VMA e os hits de Anitta, José Serra anunciou a importação de 30 mil tucanos guatemaltecos para reforçar as prévias em seu partido.

Leandro Fortes: "há motivos para temores dos aliados de FHC"

Posted: 01 Sep 2013 10:57 AM PDT

Tijolaço - 001/09/2013 

 

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Reproduzimos abaixo um artigo de Leandro Fortes publicado na edição desta semana da Carta Capital sobre o lançamento do novo livro de Palmério Dória, O príncipe da privataria. Fortes faz alguns comentários muito interessantes sobre o que livro traz sobre o escândalo do filho  de Fernando Henrique com uma jornalista da Globo, assunto mantido em segredo pela emissora por muitos anos.
Trecho do artigo:
"Há razão para os temores dos aliados de FHC. Na obra, Dória reconstituiu um assunto que os tucanos prefeririam ver enterrado: a compra de votos no Congresso para a emenda da reeleição que favorecia o ex-presidente. E detalha o "golpe da barriga" que o deixou refém das Organizações Globo, em especial, e do resto da mídia durante seus dois mandatos."

Carta Capital n˚ 764
As Desventuras do Príncipe

Lançamento: Livro sobre a compra de votos para a emenda da reeleição e o caso extraconjugal de FHC alvoroçam os tucanos

Por Leandro Fortes, na Carta Capital

A obra chega às livrarias no sábado 31, mas antes mesmo de sua publicação tem causado desconforto no ninho tucano. Luiz Fernando Emediato, publisher da Geração Editorial, responsável pela edição, tem recebido recados. O último, poucos dias atrás, foi direto: um cacique do PSDB telefonou ao editor para pedir o cancelamento do livro e avisou que a legenda havia contratado um advogado para impedir a publicação, caso o apelo não fosse atendido.

Tanto alvoroço deve-se ao lançamento de O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso granhou sua reeleição, do jornalista Palmério Dória. O título da obra faz alusão à alcunha de "príncipe dos sociólogos", sugestão de amigos do ex-presidente, e ao termo privataria, menção ao processo de privatização comandado pelo PSDB nos anos 1990 e eternizado por outra obra da Geração Editorial, A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr.
Há razão para os temores dos aliados de FHC. Na obra, Dória reconstituiu um assunto que os tucanos prefeririam ver enterrado: a compra de votos no Congresso para a emenda da reeleição que favorecia o ex-presidente. E detalha o "golpe da barriga" que o deixou refém das Organizações Globo, em especial, e do resto da mídia durante seus dois mandatos.

A maior novidade é a confirmação da identidade do Senhor X, a fonte anônima responsável pela denúncia do esquema de compra de votos para a emenda da reeleição. O ex-deputado federal Narciso Mendes, do PP do Acre, precisou passar por uma experiência pessoal dolorosa (esteve entre a vida e a morte depois de uma cirurgia) para aceitar expor-se e contar novos detalhes do esquema.

A operação, explica Mendes no livro, foi montada para garantir a permanência de FHC na Presidência e fazer valer o projeto de 20 anos de poder dos tucanos. Para tanto, segundo o ex-parlamentar, foram subornados centenas de parlamentares, e não apenas a meia dúzia de gatos-pingados identificados pelo jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo, autor das reportagens que apresentaram em 1997 as gravações realizadas pelo Senhor X, apelido criado pelo repórter para preservar a identidade do colaborador, então deputado do antigo PPB.

Os mentores da operação que pagou 200 mil reais a cada deputado comprado para aprovar a reeleição, diz o Senhor X, foram os falecidos Sergio Motta, ex-ministro das Comunicações, e Luís Eduardo Magalhães, filho de Antonio Carlos Magalhães e então presidente da Câmara dos Deputados. Em maio de 1997, a Folha publicou a primeira reportagem com a transcrição da gravação de uma conversa entre os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre. No áudio, a dupla confessava ter recebido dinheiro para votar a favor da emenda. Naquele momento, o projeto tinha sido aprovado na Câmara e encaminhado para votação no Senado.

À época, a oposição liderada pelo PT tentou instalar uma CPI para apurar as denúncias. Mendes resume os acontecimentos a Dória e ao jornalista Mylton Severiano, que participou das entrevistas com o ex-deputado em Rio Branco: "Nem o Sérgio Motta queria CPI, nem o Fernando Henrique queria CPI, nem o Luís Eduardo Magalhães queria CPI, ninguém queria. Sabiam que, estabelecida a CPI, o processo de impeachment ou no mínimo de anulação da emenda da reeleição teria vingado, pois seria comprovada a compra de votos".

E assim aconteceu. A denúncia foi analisada por uma única comissão de sindicância no Congresso, que apresentou um relatório contrário à instalação de uma CPI. O assunto foi enviado ao Ministério Público Federal (MPF), então sob o comando de Geraldo Brindeiro. O procurador fez jus ao apelido de "engavetador-geral", nascido da sua reconhecida leniência em investigar casos de corrupção do governo FHC. O MP nunca instalou um processo de investigação, a mídia nunca demonstrou o furor investigatório que a notabilizaria nestes anos de administração do PT e o Congresso aprovou a emenda, apesar da fraude.

O Príncipe da Privataria tenta reconstituir os passos da história que levou uma repórter da TV Globo em Brasília, a catarinense Miriam Dutra, a um longo exílio de oito anos na Europa. Repleta de detalhes, a obra reconstituiu o marco zero dessa trama, "nalgum dia do primeiro trimestre de 1991", quando o jornalista Rubem Azevedo Lima, ao caminhar por um dos corredores do Senado, ouviu gritos do gabinete do então senador Fernando Henrique Cardoso. "Rameira, ponha-se daqui pra fora!", bradava o então parlamentar, segundo relato de Lima, ex-editorialista da Folha de S.Paulo, enquanto de lá saía a colega da TV Globo, trêmula e às lágrimas. A notícia de um suposto filho bastardo não era apenas um problema familiar, embora não fosse pouco o que o tucano enfrentaria nessa seara. A mulher traída era a socióloga Ruth Cardoso, respeitada no mundo acadêmico e político. O caso extraconjugal poderia atrapalhar os planos futuros do senador. Apesar de se apresentar como um "presidente acidental", em um tom de desapego, FHC sempre se imaginou fadado ao protagonismo na vida nacional.

Escreve Dória: "Entra em cena um corpo de bombeiros formado por Sérgio Motta, José Serra e Alberico de Souza Cruz – os dois primeiros, cabeças do "projeto presidencial"; o último, diretor de jornalismo da Rede Globo e futuro padrinho da criança". Motta e Serra bolaram o plano de exílio da jornalista, mas quem tornou possível a operação foi Souza Cruz, de atuação memorável na edição fraudulenta do debate entre Collor e Lula na tevê da família Marinho às vésperas do segundo turno. A edição amiga, comandada diretamente por Roberto Marinho, dono da emissora, e exibida em todos os telejornais do canal, levaria o "caçador de marajás" ao poder. Acusado de corrupção, Collor renunciaria ao mandato para evitar o impeachment.

Miriam Dutra e o bebê foram viver na Europa e o caminho político de FHC foi novamente desinterditado. Poucos anos depois, ele se tornaria ministro da Fazenda do governo de Itamar Franco, surfaria no sucesso do Plano Real, a ponto de renegar a importância do falecido ex-presidente na implementação da estabilidade monetária no País, e venceria a eleição de 1994 no primeiro turno.

Por muito tempo, apesar de o assunto circular nas principais rodas políticas de Norte a Sul, Leste e Oeste, imperou nos principais meios de comunicação um bloqueio a respeito do relacionamento entre o presidente e a repórter. Há um pressuposto não totalmente verdadeiro de que a mídia brasileira evita menções à vida particular dos políticos, ao contrário das práticas jornalísticas nos EUA e Reino Unido. Não totalmente verdadeiro, pois a regra volta e meia é ignorada quando se trata dos adversários dessa mesma mídia.

No fim, o esforço para proteger FHC mostrou-se patético. Só depois da morte de Ruth Cardoso, em 2008, o ex-presidente decidiu assumir a paternidade do filho da jornalista. Mas um teste de DNA, feito por pressão dos herdeiros do tucano, provou que a criança não era dele.

Dória entrevistou inúmera personalidades, entre elas o ex-presidente da República Itamar Franco, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o senador Pedro Simon, do PMDB. Os três, por variadas razões, fizeram revelações polêmicas sobre FHC e o quadro político brasileiro. Há outras declarações pouco abonadoras da conduta do ex-presidente. A obra trata ainda do processo de privatização, da tentativa de venda da Petrobras e do plano de entrega da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil ao setor privado. "O livro mostra que FHC é um caso de crime continuado", resume o autor.

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Por: Miguel do Rosário
 
Do Blog ContrapontoPIG

Globo se desculpa pelo crime de 64, mas continua conspirando, manipulando e sonegando hoje

Posted: 01 Sep 2013 07:54 AM PDT

Globo se desculpa pelo passado. Mas e o presente?


247 - Quase meio século depois do golpe militar de 1964, a poderosa Globo fez um mea culpa histórico. Reconheceu que errou ao apoiar a ditadura, mas disse que seu erro foi compartilhado por outros meios de comunicação, como Folha e Estado de S. Paulo.
O reconhecimento ocorre um dia depois de a Globo ser alvo de um protesto violento, em São Paulo, quando um grupo de Black Blocs atirou esterco na sede da emissora. "À luz da História, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original", diz o texto, divulgado hoje pelo grupo editorial da família Marinho.
No mesmo texto, a Globo afirma que a democracia "é um valor absoluto". Mas será que a Globo de hoje, de fato, respeita a soberania popular ou continua combatendo, com a mesma ênfase de sempre, governos trabalhistas, como fez com João Goulart, antes de 1964, Leonel Brizola, no Rio de Janeiro, e, agora, com o projeto Lula-Dilma?
Terá mesmo a Globo se arrependido ou são lobos que se vestem de cordeiros para aplacar a fúria das ruas?

Levante da Juventude: "Devolvemos à Globo o lixo que ela joga no povo brasileiro"

Posted: 01 Sep 2013 07:46 AM PDT

Do Blog: viomundo 





Manifestação do Levante Popular em frente à Globo. Fotos de Rafael Stedile. Para ver mais, clique aqui
Matéria Completa, ::AQUI::

 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

A Globo, afinal, cospe no golpe em que comeu e engordou

Posted: 01 Sep 2013 07:40 AM PDT


O Globo divulgou agora à tarde um comunicado, em que reconhece que seu apoio ao Golpe de 64 foi um erro.
"Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: "A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura". De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura.
Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio foi um erro."
Não foi um erro, foi um crime e deste crime as Organizações Globo beneficiaram-se lautamente, ao ponto de fazer com que a fortuna dos três herdeiros do capo Roberto Marinho constitua-se na maior do Brasil e uma das maiores do mundo.
Nenhum militar dos que tenham feito e servido à ditadura tem sequer um milésimo dos que o regime deu aos Marinho.
Portanto, começemos assim, chamando as coisas pelo que elas são. Não erro, não "equívoco".
Crime. Contra a democracia, contra o voto popular, contra a vida de milhares de cidadãos mortos pela ditadura que a Globo ajudou a fazer e a sustentar, e ganhando muito, muito, muitíssimo dinheiro com isso.
Esse dinheiro, certamente, a Globo não considera um "erro", pois não.
Pois seu império nasceu ali, junto com a ditadura, com um negócio ilegal que o regime ditatorial tolerou e acobertou: a associação com o grupo Time e as fartas verbas que os EUA destinavam a evitar o "perigo comunista", colocando a nascente e poderosa mídia, a televisão, nas mãos amigas de "gente confiável".
A Globo usou esse poder. Em condições ilegais perante o Código Brasileiro de Telecomunicações que proibia a concentração de emissoras em todo o país nas mãos de um só grupo empresarial, comprou televisões em todo o Brasil, dissimulando-as na condição de "afiliadas", quando são verdadeiras sucursais do grupo, presas inteiramente a seu comando e estratégia de negócios.
Para isso, lambeu as botas da ditadura e serviu-lhe de instrumento despudorado de propaganda.
O que seu editorial de hoje diz, ao procurar desvincular-se do horror da tortura e da morte, ao falar de como Roberto Marinho protegia "seus comunistas" é de uma indignidade sem par. Ou vamos entender que aquele que não era seu empregado poderia bem morrer sob seu silêncio, ou vamos entender que aqueles profissionais, que trabalhavam e contribuíam para o sucesso da empresa, merecem ser exibidos como "gatinhos de estimação", gordos e protegidos, e "livres da carrocinha" que laçava outros pelas ruas deste país.
A Globo nunca teve vergonha de, nas palavras de seu Füher, "usar o poder" de que dispunha em benefìcio dos políticos e governantes de sua predileção, durante e depois do período militar.
Patrocinou a Proconsult contra Brizola. Manipulou o debate de 89 em favor de Collor e contra Lula. Apoiou desavergonhadamente a eleição de Fernando Henrique Cardoso, encobrindo-lhe a escapada conjugal desastrada, somando-se à manipulação eleitoral da nova moeda, promovendo a dilapidação das empresas pertencentes ao povo brasileiro e apoiando e dando legitimidade à vergonhosa corrupção que envolveu a aprovação da proposta de reeleição em causa própria.
Quem quiser provas disso, leia O Príncipe da Privataria, que chegou este final de semana às livrarias.
A autocrítica, que nos homens de bem é uma virtude e um momento a ser louvado, na Globo é apenas o que ela é: interesse em dinheiro transformado em sabujice.
Percebeu que o projeto Lula-Dilma não pode ser derrotado, malgrado todas as suas tentativas, e lança estes "mea culpa" fajutos para se habilitar – ainda mais, ainda mais! – aos dinheiros públicos do Governo, vício incorrigível de seu ventre dilatado e enxundioso.
Tudo na Globo é falso, como tive a honra de escrever há quase 20 anos para Leonel Brizola em seu famoso "direito de resposta" à Globo.
Nem o coro que diz que "voltou às ruas" – ele nunca saiu! – não é esse: é "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo".
Porque o povo, que não é bobo, pode perdoar aqueles que erraram e mudaram sinceramente de atitude ao perceber seu erro.
A Globo, não.
Comeu cada côdea do rico pão que o regime lhe deu e só mudou de lado quando as ruas, inundadas pelas "Diretas-Já" tornaram o regime uma sombra em ruínas.
Seus jovens executivos, que planejaram este ato de contrição fajuto, com todos as suas melosidades e senões, são apenas pequenos maquiadores deste monstro que acanalhou a vida brasileira e que vai ter um fim mais rápido e ruidoso do que muitos imaginam.
Porque o povo não é bobo, sabe que a Globo é um cancro que precisa ser extirpado da vida brasileira.
E é por isso que grita o que a Globo não pode confessar:
Abaixo a Rede Globo!
PS. reproduzo, enojado, o texto editorial de O Globo.

Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro

  • A consciência não é de hoje, vem de discussões internas de anos, em que as Organizações Globo concluíram que, à luz da História, o apoio se constituiu um equívoco
RIO – Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: "A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura". De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura.
Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio foi um erro.
Há alguns meses, quando o Memória estava sendo estruturado, decidiu-se que ele seria uma excelente oportunidade para tornar pública essa avaliação interna. E um texto com o reconhecimento desse erro foi escrito para ser publicado quando o site ficasse pronto.
Não lamentamos que essa publicação não tenha vindo antes da onda de manifestações, como teria sido possível. Porque as ruas nos deram ainda mais certeza de que a avaliação que se fazia internamente era correta e que o reconhecimento do erro, necessário.
Governos e instituições têm, de alguma forma, que responder ao clamor das ruas.
De nossa parte, é o que fazemos agora, reafirmando nosso incondicional e perene apego aos valores democráticos, ao reproduzir nesta página a íntegra do texto sobre o tema que está no Memória, a partir de hoje no ar:
1964
"Diante de qualquer reportagem ou editorial que lhes desagrade, é frequente que aqueles que se sintam contrariados lembrem que O GLOBO apoiou editorialmente o golpe militar de 1964.
A lembrança é sempre um incômodo para o jornal, mas não há como refutá-la. É História. O GLOBO, de fato, à época, concordou com a intervenção dos militares, ao lado de outros grandes jornais, como "O Estado de S.Paulo", "Folha de S. Paulo", "Jornal do Brasil" e o "Correio da Manhã", para citar apenas alguns. Fez o mesmo parcela importante da população, um apoio expresso em manifestações e passeatas organizadas em Rio, São Paulo e outras capitais.
Naqueles instantes, justificavam a intervenção dos militares pelo temor de um outro golpe, a ser desfechado pelo presidente João Goulart, com amplo apoio de sindicatos — Jango era criticado por tentar instalar uma "república sindical" — e de alguns segmentos das Forças Armadas.
Na noite de 31 de março de 1964, por sinal, O GLOBO foi invadido por fuzileiros navais comandados pelo Almirante Cândido Aragão, do "dispositivo militar" de Jango, como se dizia na época. O jornal não pôde circular em 1º de abril. Sairia no dia seguinte, 2, quinta-feira, com o editorial impedido de ser impresso pelo almirante, "A decisão da Pátria". Na primeira página, um novo editorial: "Ressurge a Democracia".
A divisão ideológica do mundo na Guerra Fria, entre Leste e Oeste, comunistas e capitalistas, se reproduzia, em maior ou menor medida, em cada país. No Brasil, ela era aguçada e aprofundada pela radicalização de João Goulart, iniciada tão logo conseguiu, em janeiro de 1963, por meio de plebiscito, revogar o parlamentarismo, a saída negociada para que ele, vice, pudesse assumir na renúncia do presidente Jânio Quadros. Obteve, então, os poderes plenos do presidencialismo. Transferir parcela substancial do poder do Executivo ao Congresso havia sido condição exigida pelos militares para a posse de Jango, um dos herdeiros do trabalhismo varguista. Naquele tempo, votava-se no vice-presidente separadamente. Daí o resultado de uma combinação ideológica contraditória e fonte permanente de tensões: o presidente da UDN e o vice do PTB. A renúncia de Jânio acendeu o rastilho da crise institucional.
A situação política da época se radicalizou, principalmente quando Jango e os militares mais próximos a ele ameaçavam atropelar Congresso e Justiça para fazer reformas de "base" "na lei ou na marra". Os quartéis ficaram intoxicados com a luta política, à esquerda e à direita. Veio, então, o movimento dos sargentos, liderado por marinheiros — Cabo Ancelmo à frente —, a hierarquia militar começou a ser quebrada e o oficialato reagiu.
Naquele contexto, o golpe, chamado de "Revolução", termo adotado pelo GLOBO durante muito tempo, era visto pelo jornal como a única alternativa para manter no Brasil uma democracia. Os militares prometiam uma intervenção passageira, cirúrgica. Na justificativa das Forças Armadas para a sua intervenção, ultrapassado o perigo de um golpe à esquerda, o poder voltaria aos civis. Tanto que, como prometido, foram mantidas, num primeiro momento, as eleições presidenciais de 1966.
O desenrolar da "revolução" é conhecido. Não houve as eleições. Os militares ficaram no poder 21 anos, até saírem em 1985, com a posse de José Sarney, vice do presidente Tancredo Neves, eleito ainda pelo voto indireto, falecido antes de receber a faixa.
No ano em que o movimento dos militares completou duas décadas, em 1984, Roberto Marinho publicou editorial assinado na primeira página. Trata-se de um documento revelador. Nele, ressaltava a atitude de Geisel, em 13 de outubro de 1978, que extinguiu todos os atos institucionais, o principal deles o AI5, restabeleceu o habeas corpus e a independência da magistratura e revogou o Decreto-Lei 477, base das intervenções do regime no meio universitário.
Destacava também os avanços econômicos obtidos naqueles vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos militares em 1964, deixava clara a sua crença de que a intervenção fora imprescindível para a manutenção da democracia e, depois, para conter a irrupção da guerrilha urbana. E, ainda, revelava que a relação de apoio editorial ao regime, embora duradoura, não fora todo o tempo tranquila. Nas palavras dele: "Temos permanecido fiéis aos seus objetivos [da revolução], embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir a autoria do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o marechal Costa e Silva, 'por exigência inelutável do povo brasileiro'. Sem povo, não haveria revolução, mas apenas um 'pronunciamento' ou 'golpe', com o qual não estaríamos solidários."
Não eram palavras vazias. Em todas as encruzilhadas institucionais por que passou o país no período em que esteve à frente do jornal, Roberto Marinho sempre esteve ao lado da legalidade. Cobrou de Getúlio uma constituinte que institucionalizasse a Revolução de 30, foi contra o Estado Novo, apoiou com vigor a Constituição de 1946 e defendeu a posse de Juscelino Kubistchek em 1955, quando esta fora questionada por setores civis e militares.
Durante a ditadura de 1964, sempre se posicionou com firmeza contra a perseguição a jornalistas de esquerda: como é notório, fez questão de abrigar muitos deles na redação do GLOBO. São muitos e conhecidos os depoimentos que dão conta de que ele fazia questão de acompanhar funcionários de O GLOBO chamados a depor: acompanhava-os pessoalmente para evitar que desaparecessem. Instado algumas vezes a dar a lista dos "comunistas" que trabalhavam no jornal, sempre se negou, de maneira desafiadora.
Ficou famosa a sua frase ao general Juracy Magalhães, ministro da Justiça do presidente Castello Branco: "Cuide de seus comunistas, que eu cuido dos meus". Nos vinte anos durante os quais a ditadura perdurou, O GLOBO, nos períodos agudos de crise, mesmo sem retirar o apoio aos militares, sempre cobrou deles o restabelecimento, no menor prazo possível, da normalidade democrática.
Contextos históricos são necessários na análise do posicionamento de pessoas e instituições, mais ainda em rupturas institucionais. A História não é apenas uma descrição de fatos, que se sucedem uns aos outros. Ela é o mais poderoso instrumento de que o homem dispõe para seguir com segurança rumo ao futuro: aprende-se com os erros cometidos e se enriquece ao reconhecê-los.
Os homens e as instituições que viveram 1964 são, há muito, História, e devem ser entendidos nessa perspectiva. O GLOBO não tem dúvidas de que o apoio a 1964 pareceu aos que dirigiam o jornal e viveram aquele momento a atitude certa, visando ao bem do país.
À luz da História, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original. A democracia é um valor absoluto. E, quando em risco, ela só pode ser salva por si mesma."
Fernando Brito
No Tijolaço

Posted: 01 Sep 2013 07:36 AM PDT

Publicado em Domingo, 01 Setembro 2013 12:34
Escrito por Daniel Pearl
Por Altamiro Borges - Blog: Uma notinha bem curiosa foi publicada hoje (31) na coluna de Felipe Patury, da revista Época:
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"Foi uma cena pouco usual para um endereço tão chique como o da Rua Uruguai, 227, no Jardim América, em São Paulo. No último dia 26, um caminhão estacionou e recolheu bens arrestados da socialite Ana Paula Junqueira. A ordem judicial foi expedida a pedido do advogado Maurício Amato Filho, que representa a gráfica Flims. Essa empresa diz ter imprimido santinhos para Ana Paula, candidata a deputada pelo PV em 2010. A conta de R$ 58 mil não foi paga. Amato Filho recorreu à Justiça para arrestar a conta bancária de Ana Paula. Só encontrou R$ 298,15 em depósitos. Pediu, então, o arresto de bens. Levou obras de Daniel Senise, Nelson Leiner e Antonio Dias, dez cinzeiros, um gato de porcelana com a cabeça colada e até uma vela em formato de caveira. Procurada, ela não se manifestou".
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O jornalista das Organizações Globo só deixou escapar alguns detalhes sobre a caloteira – talvez por puro esquecimento. Em novembro de 2011, "o senador Aécio Neves e a socialite Ana Paula Junqueira foram fotografados saindo juntos de uma balada na noite de São Paulo. Os dois foram fotografados no banco de trás de um carro e tentaram fugir dos flashes dos paparazzi", revelou a coluna de "celebridades" do UOL. Pouco antes, a socialite já havia sido uma das estrelas de um vídeo hilário da TV Folha. Reproduzo abaixo um artigo irônico que postei na ocasião:
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Quem são as "socialites" do vídeo?
O vídeo acima, produzido curiosamente pela TV Folha, causou impacto na internet. Os ativistas digitais se divertiram com as ideias "brilhantes" das socialites – com suas teses conspirativas, seu apoio à repressão na USP e sua visão colonizada sobre os EUA, entre outras babaquices. O vídeo despertou minha curiosidade para conhecer as senhoras que participaram desta reunião tão chique.
No encontro, que parecia tão espontâneo, nenhuma delas é inocente. Todas elas têm longa trajetória. A psicanalista Maria Cecília Parasmo, que coordenou a reunião do grupo de mulheres batizado de "Ação em Cidadania", tem forte ligação com os tucanos de São Paulo. Já em 2002, ela organizou uma badalada recepção à Mônica Serra, esposa do candidato derrotado José Serra.
A jornalista Gisele Vitória, do portal Terra, fez um relato divertido daquele encontro:
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A casa da psicanalista Maria Cecília Parasmo no Morumbi, em São Paulo, foi transformada num auditório. A bancada do bar de estilo tradicional na sala ganhou ares de palanque para uma platéia de 80 senhoras elegantes e cuidadosamente penteadas. Tudo preparado para a chegada da psicoterapeuta Monica Serra, mulher do candidato do governo à Presidência da República.
O objetivo: multiplicar votos para o tucano. Servidas com taças de prosecco e canapés de shitake, entre outros do Buffett Márcia Faccio, todas se apresentaram entre si. Eram socialites, médicas, psicanalistas, donas de escola, advogadas, decoradoras e esposas de empresários. A elas foi distribuída a letra do Hino Nacional, que não chegou a ser cantada.
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Já Ana Paula Junqueira, uma das mais falantes na reunião da "Ação em Cidadania", é bem conhecida nas colunas sociais, que vive bajulando a distinta senhora. Ela também é veterana na política. Dirigente da Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil (Libra), ela já disputou três eleições para deputada federal, mas nunca conseguiu transformar a sua fortuna em votos e só colheu derrotas.
Segundo reportagem da Veja de abril de 2008, a socialite é uma expressão quase perfeita da elite nativa:
Não que Ana Paula seja perfeita, ao contrário. Dois defeitinhos ela assume: sonha em fazer carreira política (já se candidatou, em vão, duas vezes a deputada e pretende tentar de novo) e tem uma relação maleável com os fatos quando se trata da data do nascimento. "Às vezes a gente mente a idade, sim", diz, com seus 37 anos declarados. As intervenções estéticas também são tratadas em termos vagos. "Fiz uma lipozinha há muito tempo. E é claro que já coloquei Botox e já fiz preenchimento", resume.
"A rainha das amazonas"
Ana Paula já foi chamada pela revista Veja de "A rainha das amazonas". Seu marido, o empresário sueco Johan Eliasch, dono do grupo Head, de materiais esportivos, e que tem uma fortuna calculada em 700 milhões de dólares, comprou 160 mil hectares de terra no Amazonas, um latifúndio "maior do que Londres". O projeto, segundo a aduladora Veja, teria fins ecológicos.
Depois se descobriu a existência de uma madeireira no local. A compra foi, inclusive, motivo de investigação por crime ambiental. O empresário foi acusado pelo governo de explorar e transportar madeira nobre da floresta. Mesmo assim, Ana Paula Junqueira se apresenta como ecologista. No ano passado, ela se engajou de corpo e alma – e grana – na campanha de Marina Silva.
Numa entrevista à jornalista Cláudia Jordão, da revista IstoÉ, ela tentou explicar essa contradição:
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Você acredita que, com tantos contatos no Brasil e no Exterior, pode agregar algo à candidatura de Marina Silva à Presidência?
Tenho certa humildade em relação a isso. Acho que ela é a grande estrela. Mas no que eu puder agregar e realmente acho que posso, no sentido de levá-la a pessoas que não sabem a mulher que ela é, vou fazer. Acho que posso fazer isso por ela. Para você governar um país, isso é muito importante. Não dá para ficar concentrada em uma só classe.
Você e Marina Silva fazem parte do mesmo partido, mas são de mundos completamente distintos. O que têm em comum?
Eu admiro muito a Marina Silva, pela própria história de vida que ela tem. Ela é uma mulher lutadora, honesta, que se preocupa com o outro. Apesar de a gente vir de mundos diferentes, temos algo em comum. Nosso ponto de encontro é a preocupação com o próximo, é o nosso ideal que é muito parecido. Além disso, a honestidade, o fato de querer ter um País sustentável, de querer ter um mundo sustentável. Nos preocupamos com o mundo, com o próximo.
A experiência de seu marido, de comprar uma madeireira e terras na Amazônia, não foi das melhores. Qual era o objetivo dele?
Ele comprou a área para proteger. Era e continua sendo o intuito dele. Apesar de ser algo muito complicado, o desejo dele é mostrar para a população local que isso é possível.
Se a intenção era preservar, por que seu marido comprou uma madeireira na região?
Não, a madeireira ficava dentro da terra. A madeireira veio com a compra das terras, entende? Inclusive, essa madeireira foi comprada de um fundo americano, não de um brasileiro. Ele comprou porque tinha um projeto ambiental. Ele é dono de uma empresa chamada Head, uma multinacional de produtos esportivos, e um dos principais segmentos dela é o de produtos voltados para a prática de esqui.
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Outra madame que aparece no vídeo também é conhecida nos meios políticos. A advogada Raquel Alessandri integra a Liga das Mulheres Eleitoras e costuma promover jantares anuais no Jockey. Em 2005, por exemplo, ela comandou uma festa para 150 convidados, que homenageou a ex-senadora Heloísa Helena e Mônica Serra, segundo relato e fotos no sítio do Jockey. Já Márcia Kitz dirige a Associação Mulheres de Negócios e atua a quatro décadas no mercado financeiro.
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Francisco Almeida 




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