quarta-feira, 29 de maio de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Franklin Martins concorda que é preciso ‘liderança do governo’ para democratizar a mídia



SARAIVA 13


Posted: 28 May 2013 04:57 PM PDT
Do Megacidadania - 22/04/2013

Deputado Nazareno afirma que decisão do STF sobre José Dirceu foi política.

Assistir ao vídeo da entrevista do deputado Nazareno é dever de tod@s que desejem conhecer a verdade contida nos documentos da própria AP 470.

COMPARTILHAR a VERDADE é o segredo de nossa FORÇA !!!

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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 28 May 2013 02:44 PM PDT



O Portal Brasil 247 fez uma pergunta em forma de manchete: "Para onde vai a Abril?", evidentemente que depois da morte do magnata Roberto Civita, cujo nome verdadeiro é Robert, como seu irmão se chama Richard e não Ricardo, eu respondo: "Para lugar algum". Vai ficar tudo como dantes no quartel d'Abrantes, ou seja, no lugar de sempre: a extrema direita do espectro ideológico. A verdade é que a Abril e, particularmente, as revistas Veja e Exame sempre repercutiram o pensamento e os interesses da oligarquia nacional e da plutocracia em termos mundiais, e vai continuar na mesma "batida" extremamente conservadora, se não radicalizar ainda mais sob a administração do herdeiro de Robert Civita — o seu filho Giancarlo.
O ítalo-americano de Milão, Robert Civita, herdou a Abril de seu pai, o americano Victor Civita, falecido em 1990, em São Paulo, e nascido em Nova York, em 1907. Civita deixa a vida aos 76 anos, após transformar a revista Veja em um bunker ou casamata, que, de forma sistemática e panfletária, resolveu fazer uma oposição violenta contra os governos trabalhistas de Lula e Dilma, a utilizar termos chulos e acusações infundadas e não amparadas por provas e contraprovas. Os diretores e editores de Veja, com a aquiescência de Robert Civita, passaram, principalmente nos últimos dez anos, a editar e publicar um jornalismo meramente opinativo e baseado muitas vezes em declarações de pessoas que nem ao menos suas identidades eram conhecidas.
A efetivação do jornalismo declaratório em constante embate com os poderes constituídos e com as autoridades eleitas pelo povo brasileiro, que assumiram há 11 anos o poder central. O jornalismo adversário dos políticos que compõem o campo da esquerda, apesar de o Governo Dilma Rousseff ser um governo de coalizão, no qual participam alguns partidos conservadores, porque é impossível para qualquer presidente de qualquer partido e ideologia administrar um País continental como Brasil e ter maioria no Congresso e, consequentemente, colocar em prática o programa de governo apresentado à população, no decorrer da campanha eleitoral.
Robert Civita tal qual aos seus colegas magnatas proprietários do sistema midiático privado e de empresas jornalísticas menosprezava e desprezava o Brasil. Sempre combateu presidentes trabalhistas e governos populares, os quais ele chamava, equivocadamente e propositalmente, de populistas, como forma de diminuí-los, dar uma conotação de demagogia, e, por conseguinte, não reconhecer os avanços econômicos e sociais realizados pelos trabalhistas de todas as épocas, a exemplo de Getúlio, Jango, Lula e Dilma. Robert é estrangeiro que, a exemplo de seu pai, Victor, veio ganhar dinheiro no Brasil.
Anteriormente, os Civita foram expulsos da Itália por cometerem irregularidades. Depois tentaram se estabelecer na Argentina, de onde Cesare, irmão de Victor, foi também expulso. Banidos do país portenho foram parar nos Estados Unidos. Entre os yankees, continuaram a manchar seus nomes e se meteram em escândalos, mas, após um acordo com o governo estadunidense, vieram para o Brasil. Desde os tempos argentinos sempre controlaram as publicações de Walt Disney, uma forma de iniciar seus negócios e atividades de maneira independente. Era a época da Guerra Fria, do nacionalismo na América do Sul. Até hoje os Civita nunca explicaram como conseguiram os contratos com a Disney, que publicava histórias de Mickey, Pato Donald e Tio Patinhas, personagens muito populares até a década de 1980, no que concerne a vender revistinhas ou gibis em todas as bancas do País.
Victor Civita, pai de Robert, veio diretamente de Washington para o Brasil. Seu passaporte recebeu visto na capital estadunidense, apesar de ele, na época, residir em Nova York. Victor se estabeleceu no Brasil, enquanto Cesare foi para a Argentina. Exerceram praticamente o mesmo trabalho, com o propósito de conquistar o mercado de revistas e controlar a publicidade. Fizeram fortunas e até os tempos de hoje a dúvida permanece: os Civita tiveram o apoio e a influência do Departamento de Estado dos EUA?
O tempo passou, e Victor Civita, em 1968, funda as revista Veja. A verdade é que o criador da Veja é o jornalista Mino Carta, que depois teve de sair da revista por não concordar com os rumos editoriais do semanário que se transformou em um libelo direitista, de cores fascistas e totalmente direcionado a boicotar e, se pudesse, derrubar governos e governantes que, politicamente e ideologicamente, não condizem com os seus interesses e as suas "verdades", que causam preocupação às instituições republicanas e às autoridades eleitas, que são atacadas, sistematicamente, por jornalistas das revistas da Abril.
São profissionais escolhidos a dedo no mercado, porque Robert Civita contratou pessoas ideologicamente direitistas, que acreditassem ou fingissem acreditar em seus "ideais", a exemplo dos jornalistas e blogueiros Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes, dois dos pitbulls do Civita recentemente morto, que atuam livres de "coleiras" para morderem à vontade, a quem o magnata bilionário combatia, e, autoritariamente, não queria no poder, apesar de o povo brasileiro eleger por três vezes seguidas os candidatos do PT, Lula e Dilma, que revolucionaram o Brasil, pois o colocaram em patamares em termos mundiais nunca antes acontecidos na história do País.
A ousadia e a arrogância do barão da imprensa Civita era tão grande que, de forma gangsteriana, ficou comprovado pela CPMI do Cachoeira que a Veja, do editor Policarpo Jr., associou-se com o bicheiro Carlinhos Cachoeira para boicotar, ameaçar e chantagear empresários, políticos e servidores públicos que não compactuassem ou não aceitassem fazer "negócios" com o bicheiro, que se transformou em "editor" e "pauteiro" da revista que optou pelo jornalismo simplesmente declaratório e com "entrevistados" geralmente ocultos, ou seja, preferiu realizar o verdadeiro jornalismo de esgoto e assim efetivar uma rede que atuava e agia no submundo, com o objetivo de "sujar" os nomes de autoridades eleitas e nomeadas, bem como implantar uma rede ilegal e, portanto, criminosa de escutas clandestinas e de "matérias" e "notas" plantadas na revista para desmoralizar aqueles que não aceitaram ou desconfiaram dos propósitos de Carlinhos Cachoeira e do jornalista Policarpo Jr., homem de confiança em Brasília de Robert Civita.
O objetivo dessa sujeira toda era atingir o ex-presidente Lula, o governo da presidenta Dilma, além de tentar derrubar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, político do PT. Agnelo se saiu muito bem em seu depoimento na CPMI do Cachoeira, tanto é verdade que a imprensa de negócios privados, a exemplo de Veja, o "esqueceu". Contudo, ficou comprovado, apesar de esse político não ser punido, que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) está envolvido com o esquema de Cachoeira, bem como o senador cassado, Demóstenes Torres, do DEM goiano. Até hoje Perillo continua a fazer política, a política dos coronéis, e ai de quem tentar enfrentá-lo nas terras de Goiás, como ele "bem" demonstrou na convenção do PSDB quando aproveitou para ofender, violentamente, o ex-presidente Lula.
Robert Civita conseguiu não ser chamado para depor na CPMI do Cachoeira. Antecipou-se e enviou a Brasília para negociar o seu testa-de-ferro, o banqueiro e ex-dirigente do Banco Santander, Fábio Barbosa, que assumiu, em 2011, a presidência da Abril, que publica 52 revistas. Contudo, torna-se imperativo salientar que a família Civita e seus dois principais dirigentes, Victor Civita e Robert Civita, nunca se comprometeram com os interesses do Brasil e os sonhos de melhorar de vida do povo brasileiro. Pelo contrário, apoiaram, sem vacilar, a ditadura militar e seus arbítrios terríveis e inomináveis, bem como foram aliados incontestes do tucano Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, presidente que vendeu o Brasil e foi ao FMI três vezes, de joelhos e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes.
Robert Civita continuou, a despeito da crise financeira da Abril, a viver de dinheiro do exterior, conforme deixou entre aspas em entrevista para o Jô Soares, pois do exterior ele veio, assim como os seus familiares que no passado administraram o seu império gráfico e de publicações conservadoras, sempre a serviço dos interesses dos grande trustes internacionais, da oligarquia brasileira e da direita partidária herdeira da escravidão. Robert Civita nunca foi do Brasil, e não por ser estrangeiro. O Brasil é um País cujo tecido social é formado por estrangeiros e nativos.
Robert Civita era estrangeiro de, sobtetudo, ideologia e propósitos, crenças e cultura, e interesses contrários ao Brasil. E comprovou o que afirmo por intermédio de décadas a desprezar e a lutar contra a emancipação do povo brasileiro, bem como a se aliar à classe média tradicional e reacionária, pois ele captou os valores e o conservadorismo lacerdista de tal classe feroz e rancorosa e por isto leitora da Veja, que realiza um jornalismo de direita radical e panfletária. Robert se foi, mas o império da Abril vai continuar o seu destino, que é o de sempre apoiar os interesses das "elites" — aquelas que acham que podem mais. A Veja é uma revista politicamente golpista. E quem ocupar o lugar do Robert também o será. A tradução do DNA. É isso aí.

Posted: 28 May 2013 02:20 PM PDT
Posted: 28 May 2013 02:18 PM PDT
Revoada de tucanos e jornalismo "imparcial" de Veja — A Última Flor Do Fáscio...

Sintonia Fina

Posted: 28 May 2013 02:16 PM PDT


"Cada um a seu jeito, Mainardi e Azevedo contaminaram a maneira de ver o mundo da Veja – e também a maneira como o mundo vê a Veja. Editores mais fortes teriam impedido a ação corrosiva de Mainardi e Azevedo", escreve Paulo Nogueira, diretor do Diário do Centro do Mundo; "A falta de contraponto acabaria levando a duas calamidades editoriais que destruiriam a aura de equilíbrio e pluralidade que foi a grande marca da Veja em seus anos de ouro", analisa...

Os colunistas Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo teriam sido os responsáveis pelo desgaste do produto de maior destaque do  grupo Abril, escreve o diretor do Diário do Centro do Mundo, Paulo Nogueira, em texto de homenagem a Roberto Civita. "A falta de contraponto acabaria levando a duas calamidades editoriais que destruiriam a aura de equilíbrio e pluralidade que foi a grande marca da Veja em seus anos de ouro", escfeveo jornalista, que foi formado na Abril. Leia:

Roberto Civita (1936-2013)
Paulo Nogueira 
Um conversador simplesmente incomparável
Não é fácil escrever sobre a morte de Roberto Civita, para mim.
A Abril foi minha casa, a Abril foi minha escola, a Abril foi meu amor, com os altos e baixos de todas as paixões.
E Roberto Civita era a Abril.
"Você é como um filho para mim, Paulo", ouvi dele certa vez. Acho que ele estava sendo sincero. Ou pelo menos eu era o Paulíssimo, como ele me chamava nos e-mails intermitentes que jamais deixamos de trocar.
Quando deixei a Abril, em 2006, frustrado por não ter sido promovido a presidente executivo como tinham me prometido, RC disse para mim na conversa de despedida: "A Abril vai ser sempre sua casa".
Se a nossa casa definitiva é a casa da juventude, dos grandes anos e das grandes esperanças, ele não poderia estar mais certo.
RC carregou, desde logo, o inevitável fardo dos herdeiros. Você o tempo todo tem que provar – para você mesmo – que não é apenas filho de seu pai.
Você o tempo todo procura se diferenciar de seu pai, e isto nem sempre é bom.
No caso de Roberto Civita, ele acabou tendo um estilo de administração muito mais distante do que o de seu pai, o fundador Victor Civita.
Seu Victor dirigia o próprio carro, e andava sempre pela empresa, com seu sorriso quilométrico e a simplicidade de quem você não vai estranhar se encontrar na feira.
Roberto adotou um modelo mais distante de comandar a empresa. Isso se refletiu, sobretudo, em seus principais subordinados.
Um presidente executivo recém-contratado me contou certa vez que, logo ao chegar, quis visitar a redação da Exame. Perguntou a um veterano vice-presidente em que andar ficava. "Não sei", foi a resposta.
Outro traço em que Roberto se afastou do pai foi na atitude perante o negócio. Seu Victor foi essencialmente um empreendedor: fez revistas, e fez hotéis, frigoríficos, clubes de livros etc.
Não se tinha propriamente na conta de editor, e isso acabou deixando mais espaço por vários anos para profissionais brilhantes.
Você só entende Mino Carta como diretor da Veja à luz da distância de Seu Victor. Mino conseguiu assinar um contrato pelo qual a família Civita só comentava a revista depois que ela estava pronta.
Na cabeça pragmática de Victor Civita pareciam estar claros os papeis: todos os jornalistas eram seus empregados, como o organograma demonstrava. Tinham que fazer bons textos, boas legendas, boas capas, bons títulos, boas fotos.
A clareza da subordinação dos jornalistas evitou que se estabelecessem rivalidades entre dono e jornalistas. O editor poderia dar uma entrevista na televisão, ser chamado de gênio e bajulado, mas não deixaria de ser empregado de Victor Civita.
A cena mudou quando, no início dos anos 80, Victor Civita – num gesto que se tornaria inspirador para muitos empreendedores brasileiros – se afastou dos negócios no gozo de saúde e lucidez e dividiu-os entre os dois filhos, Roberto, o primogênito, e Richard.
O patriarca Victor Civita tinha uma relação menos apaixonada com as revistas
Roberto ficou com o pedaço principal, as revistas. E seu envolvimento com elas foi muito mais intenso, muito mais apaixonado e muito mais complexo do que o de seu pai.
Isso trouxe coisas boas e coisas ruins. Um dono que ama visceralmente o negócio dá à comunidade um sentimento de orgulho considerável: estamos fazendo uma coisa incrível. Somos parte de um tremendo projeto.
Mas há, por outro lado, uma inevitável ocupação de um espaço que estava livre. Roberto Civita acabou pegando as revistas para si, sobretudo a Veja – com a qual ele teve uma relação de amor total, incondicional, à prova de tudo, como se fossem ambos Romeu e Julieta.
Com isso, o papel dos editores profissionais foi se tornando menor. Entendo que reside aí a explicação do que aconteceu nos últimos anos na Veja.
Depois de duas grandes gestões, a de Mino Carta, primeiro, e a de JR Guzzo e Elio Gaspari depois, a Veja acabaria sendo entregue a editores que, limitados, não fizeram os contrapontos indispensáveis a Roberto Civita. E No caso de RC o contraponto era crucial: ele não era um editor natural como, por exemplo, Henry Luce, o criador da Time. Ele era, acima de tudo, um animador.
Curiosamente, o que houve acabou sendo a negação a uma máxima que RC gostava de repetir: "Uma revista é seu editor".
A falta de contraponto acabaria levando a duas calamidades editoriais que destruiriam a aura de equilíbrio e pluralidade que foi a grande marca da Veja em seus anos de ouro.
Primeiro foi Diogo Mainardi, com sua selvagem caça a Lula, a quem chamava de sua "anta". No começo dos anos 2000, Mainardi mainardizou a Veja. O espírito intolerante e brutal de sua coluna como que se espalhou pela revista.
O serviço seria completado por Reinaldo Azevedo, com seu blog raivoso, extremista, no qual a "anta" foi substituída pelo "apedeuta".
Um bom editor teria percebido logo os estragos provocados por ambos, e teria alertado RC sobre as infrações ao jornalismo decente dos dois. Num certo momento, a Veja, por Azevedo, estava chamando Nassif de 'nassífiles', o que era inimaginável antes.
Cada um a seu jeito, Mainardi e Azevedo contaminaram a maneira de ver o mundo da Veja – e também a maneira como o mundo vê a Veja.
Editores mais fortes teriam impedido a ação corrosiva de Mainardi e Azevedo.
Fiquei impressionado com as manifestações de ódio de que foi objeto, em sua doença e morte, Roberto Civita nas redes sociais na internet.
A Abril foi, durante muitos anos, amada pelos brasileiros, paulistanos sobretudo. Uma das campanhas marcantes da empresa tocava nisso: "A Abril faz parte de sua vida".
Fazia mesmo, com suas revistas de alto nível, com suas coleções como Os Pensadores e tantas outras. A Abril popularizou até a música clássica numa coleção primorosa.
É naquela Abril, em seu espírito único entre as empresas jornalísticas brasileiras, que a nova geração poderá encontrar respostas para o futuro da casa nesta era digital.
A receita estava lá. Está lá.
Vou lamentar, evidentemente, o silêncio do conversador extremamente charmoso, divertido, provocador, inteligente – com seu sotaque americano jamais superado.
Vou lamentar a ausência dos e-mails destinados ao Paulíssimo, e terei que matar a saudade nos que guardei, assim que a leitura não doer tanto.
Pensarei nele sempre com um exemplar de sua tão amada Veja nas mãos. Acho que se ele pudesse negociar sua próxima vida, esta seria uma das principais exigências – a possibilidade de ler a Veja.
Roberto Civita, o RC, com toda a sua complexidade, vai estar para sempre vivo em minha memória, em meu coração e em minha gratidão.

(SF) ... ABRIL/VEJA: UM DESASTRE PARA O BRASIL.

Postado por às 10:04
Do Blog Sintonia Fina.

Posted: 28 May 2013 02:04 PM PDT

Do Diário do Centro do Mundo -  25 de maio de 2013




Os reais culpados pelo descrédito do STF são os próprios juízes.

Fux na guitarra
     .Roll Over Fux
 
Paulo Nogueira

Uma das teses mais idiotas que circulam nos círculos de sempre no Brasil afirma haver uma "tentativa de desmoralização" do STF.

Vocês me dão uma pausa para risada?

Ora, não existe propósito em desperdiçar tempo e energia para desmoralizar nada que se autodesmoralize.

Ou alguém afirma que Fux, para ficar num caso, é vítima de uma campanha?

É mentira que ele:

1)Procurou Dirceu?

2)Admitiu que se encontrou com ele em sua campanha patética por uma vaga no Supremo, mas afirmou não saber que Dirceu era réu do Mensalão?

3)Julgou casos em que estava envolvido o escritório de um velho amigo que, não bastasse este vínculo de camaradagem, é patrão de sua filha, num monstruoso conflito de interesses?

Isto se chama "autodesmoralização" em grande escala.

Saiamos de Fux e examinemos seu chefe, Joaquim Barbosa.

Qual a atitude de Barbosa sobre o comportamento de Fux?

Seria muito esperar uma admoestação sobre a busca frenética de apoio político. Afinal, o próprio JB tem uma história não muito edificante neste capítulo. Pobre Frei Betto.

Mas sobre a conexão entre Fux e um grande escritório: nada a dizer? Nenhuma mensagem aos brasileiros?

O silêncio de JB neste assunto  – e ele tem conversado com jornalistas como Merval e Mônica Bérgamo  para defender a si próprio – é, também ele, desmoralizador.

Desmoraliza a ele mesmo e ao Supremo. (Acrescento aqui que desmoraliza também os jornalistas que o entrevistaram, por deixarem de fazer uma pergunta essencial.)

Gastar 90 mil reais na reforma de banheiros também não contribui para elevar a imagem de JB, e muito menos ele ter chamado de "palhaço" o repórter do Estadão que, ele sim, perguntara o que tinha que ser perguntado.

É importante lembrar, quando se reflete sobre o mensalão e os recursos que vão aparecendo, que os brasileiros não conheciam as monumentais fragilidades dos integrantes do Supremo à época do julgamento.

Vigorava a crença, alimentada pela mídia, de que eram Catões.

A mídia "a serviço do Brasil" não dera a seus leitores as informações mínimas essenciais sobre a natureza real da principal corte brasileira.

Ora, estava escrito num livro de Frei Betto muito anterior ao julgamento como JB chegou ao Supremo – mas nenhuma linha foi dedicada a isso entre as milhares sobre o caso.

Ou não é importante saber que JB foi escolhido não pela excelência e sim porque Lula quis colocar um negro no Supremo?

Diante de tantas informações novas que mostram a face real dos juízes que foram absurdamente incensados, é natural que cresça a pressão para que todos os recursos cabíveis sejam analisados do jeito que devem ser, no Brasil ou no direito internacional.

Havia, antes do julgamento, pistas sobre a debilidade dos juízes, é verdade. Mas eram apenas pistas.

Uma que julgo particularmente forte foi dada por Marco Aurélio Mello.

O discurso que ele fez em maio de 2006, ao assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, é revelador.

Vou selecionar duas frases que valem por mil:
1) "Não passa dia sem depararmos com manchete de escândalos."

2)"Perplexos, percebemos, na simples comparação entre o discurso oficial e as notícias jornalísticas, que o Brasil se tornou um país do faz-de-conta."

O que está dito aí é que Mello tomou como absolutamente verdadeiras as notícias que leu num momento de acachapante vale tudo jornalístico em que todas as fronteiras éticas foram cruzadas.

O símbolo dessa era foi uma capa da Veja em que se publicou um dossiê com a informação de que Lula tinha milhões no exterior . Ah, sim, os leitores entre vírgulas  foram avisados de que a revista não conseguira confirmar nem desmentir uma informação de tamanha gravidade.

Foi o boimate na versão política.

Crer cegamente na imprensa – nas manchetes – como Mello pode levar a erros brutais.
E não só no Brasil.

Nos dez anos da Guerra do Iraque, há algumas semanas, a mídia americana foi obrigada a enfrentar os erros colossais que cometeu na época.

O maior deles – que representou o apoio a um ataque que acabaria por destruir virtualmente um país inteiro – foi afirmar que o Iraque tinha, como dissera Bush, "armas de alto poder de destruição".

Não tinha.

Olhando para trás, as marcas da precariedade do Supremo já estavam impressas naquele bestialógico de 2006 – aliás saudado como "discurso histórico" por alguns colunistas.

O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Paulo Nogueira. Jornalista baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

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Posted: 28 May 2013 02:01 PM PDT
por Mauro Santayana, Jornal do Brasil 
Os mitos, como os deuses, são produtos do poder. É o controle da informação, mediante a difusão  da cultura opressora, que amedronta os povos indefesos e agiganta os agressores e saqueadores. Depois da Antiguidade, os norte-americanos foram os mais competentes em criar a mitologia da superioridade intelectual e moral de seus políticos, de seus pensadores e de seus exércitos. 
Como todos os povos, ele teve e tem grandes pensadores e cientistas e é claro que houve (hoje provavelmente não haja mais) soldados que se destacaram por sua bravura nas lutas pela independência, na Guerra da Secessão e nas duas guerras mundiais de que participaram. Na Primeira delas, durante a batalha de Argonne, na frente francesa, o sargento Alvin York avançou com seu grupo sobre um ninho de metralhadoras, matou 28 soldados alemães, prendeu 132 e se apropriou de 32 metralhadoras. Era um homem do campo, que mal sabia ler, e que se tornou o mais condecorado soldado dos Estados Unidos durante o conflito.
Outro homem do campo – e o oposto do protótipo do super-herói americano, posto que de estatura baixa e corpo mirrado – foi Audie Murphy, o mais condecorado militar dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Esse conseguiu retirar algum proveito do mito, tornando-se ator de cinema de talento reduzido, mas de boa bilheteria, por seu heroísmo real. Os dois, como sabemos, foram heróis em guerras que podemos considerar justas, ainda que servissem também aos poderosos de seu país.
Fora das guerras citadas – a da Independência, a da Secessão e as duas mundiais – não houve heróis, ainda que tenha havido sacrifícios imensos de seus homens, nos combates travados pelos norte-americanos. Não os houve na guerra de anexação contra o México, nem contra a Espanha – e menos ainda, em decorrência desse conflito, na repressão à luta das Filipinas pela independência.  E ninguém encontrará heroísmo ianque na Coréia, no Vietnã, no Iraque e no Afeganistão. E nem se fale da Somália, de onde os norte-americanos saíram apressadamente, da mesma maneira que deixaram Saigon. No caso do Iraque, o mais liberal dos regimes da região, a mentira foi usada com desfaçatez: Saddam não possuía qualquer arma de destruição em massa, e era inimigo declarado de Al Qaeda – a mesma Al Qaeda que participa da contra-revolução síria.
Dessas incursões criminosas falam mais as imagens de Abu Ghraib e de Guantánamo com a tortura contra prisioneiros indefesos, e os relatos brutais da chacina de My Lai, no Vietnã. 
Ontem, no Cemitério de Arlington, na cerimônia anual pelos que morreram em combate, Obama apelou para o sentimento de patriotismo dos norte-americanos, lembrando que os meios tecnológicos da guerra não bastam para substituir o "valor" dos soldados. Ele ponderou que, pelo fato de que, hoje, os soldados são voluntários, e não conscritos, como no passado, o povo não se sente tão empenhado em solidarizar-se com os seus exércitos. Na realidade, o Pentágono "terceiriza" a guerra e usa mais mercenários do que patriotas nos combates.
Na semana passada, ele dissera, em outra cerimônia militar, que os Estados Unidos devem terminar com a guerra contra o terrorismo tal como ela se desenhara no governo Bush. Ontem, no entanto, insistiu que "a América ainda está em guerra".
É possível que os mitos em torno da superioridade norte-americana, alimentados pela imprensa, pela literatura e, sobre todos os outros  meios, pelo cinema e pela televisão, estejam sendo dissolvidos pela realidade. Há coisas novas, que nos trazem certa esperança. Entre elas, o primeiro compromisso entre o governo colombiano e as Farc, a propósito da política agrária a ser adotada no país. E, por mais a França e a Inglaterra advoguem uma intervenção militar na Síria, não parece que Washington e Moscou, cada capital com as próprias razões, aceitem essa nova aventura.
Obama parece sincero em seu apelo ao Congresso para que autorize fechar Guantánamo e em sua disposição de deixar o Afeganistão no ano que vem. Mas isso não o isenta do que seu país fez na Líbia e em sua cumplicidade com Israel contra o povo palestino. 
As virtudes do povo americano – e são muitas – só serão conhecidas quando eles esquecerem os mitos e assumirem sua plena humanidade.

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 28 May 2013 11:52 AM PDT


28 de Maio de 2013 | 11:28
Nestes tempos de gritaria dos comentaristas econômicos contra os gastos públicos, bem que nós poderíamos substituir a diretoria do Banco Central pela clarividência indubitável da colunista Miriam Leitão.
Ela cravou, hoje cedo, no Bom Dia, Brasil, que o BC vai subir os juros. Não assegura se será em 0,25 ou 0,5%, mas decreta: "De qualquer maneira, os juros sobem amanhã."
O mais triste é que são maiores as chances de que ela esteja certa que errada.
Porque parece haver um medo generalizado de confrontar o terrorismo inflacionário, que  segue de vento em popa na mídia. A inflação continua sendo uma espécie de "cisco no olho" que impede suas visões medíocres de olharem o financiamento público – porque é isso o que são as taxas de juros do BC – como ferramenta de políticas econômicas de médio e longo prazo.
Dêem uma olhada e vejam se o Fed ou o Banco Central Europeu ficam mudando taxas de juros de dois em dois meses e a cada subida de índice de inflação.
Aqui, a inflação não saiu  de flutuação fixada pelo próprio BC e não tem uma tendência altista que seja consolidada. Mesmo assim, basta o mercado prever que ela vá aumentar, nem que seja 0,1%, para os "juristas da economia" gritarem por mais juros.
Como não há dia que se passe sem que ataquem a política de investimentos do Governo, da Petrobras e do BNDES.
Por isso, não houve nenhum destaque para um relatório da  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE,  sobre perspectivas de desenvolvimento mundial, onde o Brasil "é fartamente citado  como exemplo de boas práticas de políticas industriais eficazes", segundo artigo publicado no Valor pelo professor Mauro Borges Lemos, da UFMG. Segundo ele, o país está plenamente alinhado às recomendações do OCDE:

"1) construção de legitimidade institucional para políticas industriais de longo prazo (em vez de resultado de curto prazo, a maioria das medidas do PBM é de longa maturação); 2) construção de políticas industriais baseadas em alianças público-privado (exatamente o desenho do sistema de gestão do PBM); 3) abertura de espaço político institucional para a emergência de "novos setores" críticos para a competitividade (convergente com a "criação de novas competências" do PBM); 4) garantia de financiamento estável e de longo prazo para pesquisa e desenvolvimento (como prevê o recém lançado "Inova Empresa"); 5) reconstrução de capacidades em países onde as instituições de política industrial foram desmanteladas (caso típico do Brasil, em que já foi voz corrente que a "melhor política industrial é não ter política industrial").
PBM, para quem não identificou, é o Plano Brasil Maior, do Governo Federal, aquele que, segundo o ínclito tucano Álvaro Dias achou "cansativo" votar no Senado.
Bem, com esse nível de análise econômica, nada impediria a gente de tomar providências para economizar dinheiro. Sairiam o IBGE, com seus índices econômicos, e entrariam o Boletim Focus, onde os analistas dos bancos fazem previsões sobre tudo, com direito a manchetes semanais, e Alexandre Tombini, presidente do BC que se comportou mal, ano passado, quando fez a traquinagem de baixar os juros contra a vontade da imprensa.
Vamos ver se a maioria do Copom, que vai decidir amanhã sobre a taxa de juros, lê análises e indicadores econômicos ou apenas os colunistas, como Míriam Leitão.

Por: Fernando Brito

Posted: 28 May 2013 11:48 AM PDT



A edição dessa semana da revista Veja vai trazer uma denúncia exclusiva. Segundo a revista, a morte de Roberto Civita foi provocada pelo partido dos trabalhadores. A reportagem diz que o estado de saúde de Civita se agravou muito, provocado pelo "desgosto com os rumos do país".
A revista trará uma entrevista exclusiva com Deus, afirmando que resolveu levar Civita logo para que ele não visse tudo o que vem por aí na economia brasileira. "O Civita deu uma grande contribuição à imprensa nacional. Acho que ele não merecia testemunhar a volta da inflação, desemprego, essas coisas que virão", afirmou o Todo Poderoso, para espanto do repórter. Ao ouvir as declarações, o jornalista exclamou "Meu Deus!". E Deus respondeu "Chamou?".

No Sensacionalista


Posted: 28 May 2013 11:43 AM PDT



Franklin Martins defende um marco regulatório para a mídia no Brasil

Correio do Brasil
 
"Ex-ministro da Comunicação Social durante os dois mandatos do ex-presidente Lula, o jornalista Franklin Martins espera uma iniciativa do governo da presidenta Dilma Rousseff para que se estabeleçam, no país, os marcos regulatórios capazes de deter o repasse de mais de 90% dos recursos aplicados pela mídia estatal para apenas uma fração do universo de rádios, jornais e revistas difundidos pela internet e outros canais alternativos, ao público brasileiro. Atualmente, apenas os veículos ligados à Rede Globo de Televisão, ao Grupo Folha da Manhã, dona do diário conservador paulistano Folha de S. Pauloe do portal UOL na internet; ao grupo que edita o outro diário conservador, O Estado de São Paulo, e à Editora Abril, proprietária da revista semanal de extrema-direita Vejareceberam, no ano passado, quantia não inferior a R$ 11,2 bilhões do setor público, segundo dados do Portal da Transparência. Os recursos são repassados diretamente das agências de propaganda para estes veículos de comunicação, ainda que todos eles estejam na mira da Comissão da Verdade, por apoio logístico, moral e financeiro à ditadura militar, que durou mais de 20 anos no Brasil. Até hoje, os detalhes destas operações ainda não foram revelados. A pressão para que o quadro permaneça como está – exercida por partidos conservadores, parlamentares ligados aos donos de meios de comunicação deste setor da sociedade e instituições patrocinadas por grupos de mídia – impediu, até agora, que o assunto sequer tenha sido analisado no âmbito do Legislativo.

Segundo Martins, que participou no fim de semana de um painel do evento Conexões Globais, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, a mudança no quadro de desperdício de dinheiro público e no apoio direto à concentração da mídia, no Brasil, depende agora da própria presidenta Dilma, e de mais ninguém.

– Isso precisa da liderança do governo, porque trata-se de concessões públicas. O governo tem que liderar esse debate. Acredito que em algum momento isso acontecerá – disse a jornalistas durante uma pequena coletiva de imprensa, minutos antes de falar ao público."
Matéria Completa, ::AQUI::
Posted: 28 May 2013 11:39 AM PDT


Yara Aquino, Agência Brasil
 
"O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou hoje (28) que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) contabilizou 7.834.024 milhões de inscritos. As inscrições foram encerradas às 23h59 de ontem (27). Ao apresentar o número recorde de inscrições no exame, Mercadante disse que há "um tsunami por mais educação " no país.

O ministro lembrou que nem todos os inscritos efetuaram o pagamento da taxa de inscrição, processo que confirma a participação do candidato no exame e mostra o número de exato de quantos farão a prova. O prazo para o pagamento vai até amanhã (29). O número de inscritos neste exame supera o de candidatos inscritos na edição do ano passado (6,495 milhões) e também o de confirmados em 2012 (que pagaram a taxa de inscrição ou isentos), um total de 5.971.290.   
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 28 May 2013 10:15 AM PDT



Você pode conhecer mais opiniões de Rodrigo Vianna em O Escrevinhador

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 28 May 2013 10:11 AM PDT


Fernando Bezerra, do Ministério da Integração
Nacional, disse que há correntes de seu partido,
o PSB, que defendem o apoio à reeleição de
Dilma Ailton de Freitas / Arquivo O Globo

'Estamos investindo no Nordeste e o trabalho da presidente Dilma merece ser continuado', disse Fernando Bezerra

O Globo
Apesar da movimentação do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, para concorrer à Presidência da República, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra (PSB), afirmou que o partido só vai decidir no próximo ano sobre a disputa presidencial.
De acordo com ele, há correntes no PSB que defendem o apoio a reeleição de Dilma Rousseff, no próximo ano."
Matéria Completa, ::AQUI::
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 28 May 2013 10:08 AM PDT

"Passados meses do fim do espetáculo do julgamento do "mensalão", fica cada vez mais evidente que o STF sucumbiu à mídia e acabou se tornando o protagonista de uma onda de comoção criada para uso político. Por Maria Inês Nassif

Maria Inês Nassif, Carta Maior
A história ainda julgará o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo dia 17 de dezembro de 2012, quando a mais alta Corte brasileira concluiu o julgamento do chamado "mensalão". Nos cinco meses seguintes ao gran finale do show midiático promovido pelos ministros do Supremo durante todo o processo eleitoral, ocorreu uma sucessão de fatos que desmontam várias das condenações dadas aos envolvidos no caso. Existe um vigoroso conjunto de novas provas produzidas pelos advogados e acusados, boa parte delas desconsiderada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e pelo relator da matéria no STF, ministro Joaquim Barbosa, e desmentidos lógicos a premissas importantes do julgamento – que, se houver alguma racionalidade e justiça no julgamento dos embargos dos condenados, poderá resultar na redução de pena de vários deles; e, no limite, pode inocentar os casos mais flagrantes de condenação sem provas, ou a condenação por provas que não eram provas.
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 28 May 2013 10:04 AM PDT



 
Ministro Joaquim Barbosa não esclarece o porquê mesmo advertido pelo TCU mantêm um contrato irregular do STF com a Fundação Renato Azeredo
Os jornais costumam repercutir na segunda-feira com grande destaque as matérias que são publicadas pelas revistas semanais. Pois sábado saiu uma seríssima reportagem na Carta Capital e não houve um pio de quem quer que seja.
Conta os bastidores da luta Serra x Alckmin em torno da substituição de João Sayad da presidência da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, de São Paulo. Que, segundo a revista, respinga sobre o Supremo.
Sayad publicou um artigo, um tanto cifrado, na Folha, intitulado "A taxonomia dos ratos", para dizer que, ao lado dos grandes casos de corrupção, havia outros, menores mas constantes, que "sangra a organização (pública), faz favores a seus superiores e enche-se de queijo de maneira paulatina e continuada".
Diz a revista que a história tem relação comum negócio ocorrido "meses antes da eleição de  em que Alckmin seria candidato à Presidência da República, (quando) a (TV) Cultura contratou a Fundação Renato Azeredo por R$ 18 milhões a Fundação Renato Azeredo", para operar seu próprio contrato com o Supremo Tribunal Federal na manutenção da TV Justiça.
A Fundação Renato Azeredo leva o nome do pai do tucano Eduardo Azeredo, que a criou, em 1996, quando era Governador de Minas Gerais. Desde então, e até hoje, tem como esmagadora maioria de seus clientes secretarias, empresas, universidades e órgãos estaduais e municipais de Belo Horizonte, além de diversas prefeituras mineiras.
E, como jóias da coroa, o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça, agora como titular dos contratos, não mais terceirizada, de prestação de serviços.
Carta Capital diz que o ministro Joaquim Barbosa "está incomodado com a presença da Fundação", quem sabe por  suas ligações umbilicais com Eduardo Azeredo, réu no Supremo pelo chamado "mensalão mineiro", que todos esperam que, finalmente, possa ser julgado.
O Tribunal de Contas da União considerou, em 2009, irregular o contrato e foi comunicado pelo STJ de que a fundação paulista seria a mineira.
Segundo a Folha publicou em fevereiro, a Fundação Renato Azeredo foi "contratada em março de 2010, com dispensa de licitação, por R$ 1,6 milhão. A vigência era de seis meses. Seis meses depois, um aditivo prorrogou o contrato por 12 meses. Serviços foram ampliados e o valor passou para R$ 4,2 milhões. O acréscimo de 24,93% foi no limite do percentual permitido por lei".
Numa nova licitação, a Fundação José Paiva Neto, ligada à Legião da Boa Vontade, ganhou a licitação para cuidar do CNJ e, segundo Carta Capital, também a do STF, embora ambas as instituições ainda apareçam como clientes da Renato Azeredo em seu site.
No CNJ, já com Joaquim Barbosa, o contrato com a Paiva Neto foi cancelado e administração assumida diretamente pela TV Justiça. No STJ, segundo CartaCapital, a Paiva Neto venceu, mas foi inabilitada e a contratação recaiu sobre a Renato Azeredo. O contrato segue para incômodo do ministro Joaquim Barbosa, diz a revista.
Não é possível crer que o ministro Joaquim Barbosa tenha o domínio sobre o fato de poder estar existindo alguma irregularidade e se limite a ficar desconfortável.
Sua Excelência, se a imprensa não os busca, haverá de dar todos os esclarecimentos sobre o assunto, inclusive sobre as contratações feitas antes de sua gestão, mas já com sua presença no Supremo, que as aprova de forma colegiada.
Afinal, não é possível imaginar que possa haver mais compromisso com a transparência do que na administração da mais alta Corte brasileira, não é?
Do NovoJornal
No Xeque-Mate Notícias


Posted: 28 May 2013 10:01 AM PDT
COM A MORTE (PRINCIPALMENTE DOS OUTROS) NÃO SE BRINCA.
Diz o ditado popular que "para morrer basta estar vivo". É sábio pois nos alerta para a dura realidade de que a presente vida pode ser curta e interrompida sem aviso prévio. Por estas e por outras é que não desejo nem comemoro a morte de ninguém, muito menos tripudio do sofrimento daqueles que se apresentam enfermos.
TRIPUDIANDO COM A DOR ALHEIA
Infelizmente, algumas personalidades públicas, são rotineiramente expostas a comentários maldosos, debochados e desrespeitosos, quando a doença, que não faz distinção entre pobre e rico, de direita ou de esquerda, lhes visita. Quando a presidente Dilma ficou doente, e ela já era a candidata de Lula, debocharam - UM POSTE DE PERUCA - 
Quando foi o próprio Lula a ser diagnosticado com um câncer, anônimos e jornalistas, todos irresponsáveis, atribuíram o fato ao alcoolismo, imputando ao ex-presidente a pecha de alcoólatra. A vida vai, a vida vem, e uma jornalista, que certa vez apareceu numa matéria com a voz arrastada, como se estivesse embriagada, é notícia (e escárnio infelizmente) como sendo portadora de uma SÍNDROME, altamente complexa de ser tratada, além de impor severas limitações. Um moleque da juventude do PSDB postou na época, de forma clara o seu desejo de ver Lula morto. Será que Marina Silva e Aécio Neves lembram disso ?

QUANTO AO IMORTAL

De uma fonte merecedora de crédito, (sem citar o nome, mas, disponibilizando as peças para montar o quebra-cabeça) me vem a informação de que um imortal está gravemente enfermo. Que o mesmo foi obrigado a reduzir o ritmo e "sair de férias" pela segunda vez este ano. Não dá para enfrentar o problema crônico, quando ele passa por momentos agudos. Os maus momentos tem sido cada vez mais graves e frequentes, e ficarão difíceis de esconder. O corpo e a cabeça não suportam manter o ritmo de contatos, viagens, reuniões, decisões, pautas, textos, além dos salamaleques regados à chá de tarde e champanhe à noite. 

Afastado de sua forma diária de contato com o mundo das comunicações, a lacuna ou coluna, não foi preenchida, e um comunicado aos leitores feito de forma a mais discreta possível, informou que o imortal voltaria agora no início de junho. Minha fonte amiga, ou, minha amiga fonte, me diz que já se cogita em adiar tal retorno, ou, que apenas três vezes por semana a coluna será publicada. Quando é a pessoa que fica doente, ela não tem disposição para falar na doença dos outros.

Diante desse enigma, me lembrei tanto do FIDEL CASTRO e do HUGO CHAVES. Como os dois sofreram nas mãos de certa pessoa. Hugo Chaves se foi, depois de uns dois anos de mau-agouros. Fidel, "que já estaria morto" e com os aparelhos prestes à serem desligados, continua por aí, vivinho da Silva, aos quase 90 anos.

Não que eu deseje, mas, já pensou se quem eu estou pensando que é, morre antes do Fidel Castro ?
Postado por às 13:48Nenhum comentário: Links para esta postagem

Do 007BONDeblog.
Posted: 28 May 2013 09:57 AM PDT

Enviado por luisnassif, ter, 28/05/2013 - 09:02
Por implacavel

Do Blog do Renato Rovai 

Alô Polícia Federal, segue mapeamento da ação na Internet contra o Bolsa Família

A Interagentes é uma empresa especializada em análise de redes que trabalha em parceria com a Publisher Brasil, editora responsável pela Fórum. Seu responsável técnico é o sociólogo Tiago Pimentel, que acaba de me enviar um relatório produzido a partir da análise que realizou dos termos relacionados ao Bolsa Família, nos dias em que houve a boataria que levou milhares de pessoas às agências da CEF. A análise do Tiago corrobora a tese de que houve uma ação offline antes da história ganhar a rede. Segue o relatório da Interagentes com o incremento de algumas observações realizadas por este blogueiro.

Atividade suspeita na rede

Desde a quarta-feira (15) circulava no Twitter uma mensagem curta e enigmática: 'Bolsa família começa sexta'. A mensagem, que dizia apenas isso, foi postada por um perfil que vamos denominar aqui de líder e foi retuitado por 14 outros perfis que pareciam pertencer a uma rede de perfis falsos destinados a retuitar todas as mensagens do perfil líder, cujos indícios apontam ser  da Paraíba. Curiosamente, a Paraiba é o mesmo Estado que, dias depois, voltaria a aparecer em nossa pesquisa como o primeiro a espalhar os boatos do fim do Programa Bolsa Família.

Os perfis dessa rede não estão sendo revelados porque a suspeita não comprova o crime e também por zelo à investigação que a Polícia Federal deve estar realizando, mas caso haja interesse de agentes públicos sobre o que foi apurado, a Interagentes se compromete e entregar os resultados deste trabalho.

A mensagem original do perfil líder foi postada na quarta-feira (15)às 18:39:40, portanto três dias antes do início da grande movimentação nas agências da Caixa Econômica Federal. Ainda mais intrigante é que depois dos boatos o perfil líder foi deletado do Twitter e reapareceu no último dia 25 com o número 1 acrescentado ao seu nome e iniciou a rearticulação da sua rede fake. Só para recordar, na quarta-feira, o perfil líder anunciou: "bolsa família começa na sexta". E a boataria começou na sexta, mas não pela internet.

Alguns dados gerais


As buscas retornaram um total de 81.452 ítens, sendo 58.118 resultados do Twitter e 23.334 resultados do Facebook. Os dados da pesquisa corroboram as informacões de saques feitos nas agências divulgadas pela Caixa Econômica Federal. Segundo a CEF, o aumento no ritmo de saques só começou por volta das 13h do sábado (18/5). Os resultados da análise da disseminacão do boato nas redes confirmam os dados da Caixa.

Até as 13h do sábado (18/5), a média era de 74,9 mensagens por hora. Entre às 13h e a meia-noite esta média sobe para 196 mensagens por hora. O pico é por volta das 22h, com 744 mensagens/hora.

O boato aparece no monitoramento por volta das 8h do sábado (18) em uma postagem feita a partir do município de Cajazeiras, na Paraíba. Ainda que as primeiras mencões apareçam no início da manhã, a sua presença na rede passa a ser mais significativa a partir das 13h, com disseminacão especialmente a partir do município do Rio de Janeiro.


Citações ao Bolsa Família – Facebook – (por hora)



Citações ao Bolsa Família – Facebook
Citações ao Bolsa Família – Twitter – (por hora)


Citações ao Bolsa Família – Twitter
Ainda que nos dias precedentes mensagens suspeitas tenham aparecido e que ecos do boato tenham se feito sentir nas redes, a análise geral dos dados sugere que as redes não foram o lugar privilegiado da disseminação. A maior movimentacão se deu por conta dos comentários sobre a grande concentração de pessoas nas agências da Caixa Econômica Federal e nas casas Lotéricas. O que mais se espalhou nas redes não foi o boato, mas a repercussão dos seus efeitos nas ruas.

Ao longo dos dias seguintes a repercussão do caso levou a picos cada vez maiores. No domingo (20) na faixa das 20h às 21h registrou-se o ponto máximo na frequência de mensagens/hora: 3.707 postagens. Neste horário grandes veículos de comunicação tratavam do tema.

A repercussão do boato do fim do Bolsa Família

Após os relatos de tumultos nas agências da CEF houve uma rápida difusão de "memes" sobre o caso. Na segunda-feira (20) a página do Anonymous Brasil no Facebook postou um meme que conta com mais de 71.000 compartilhamentos. Um dia depois a página 'Movimento Contra a Corrupção' posta o mesmo meme e alcança outros 35.334 compartilhamentos. Ainda na terça-feira (21) a página 'Controlados, não' também posta o mesmomeme e alcança ainda outros 17.198 compartilhamentos.



originalmente postada pela página Anonymous Brasil, esta imagem ultrapassou os 123.500 compartilhamentos
Outro meme de destaque no período foi postado pela página 'Rede Esgoto de Televisão' e, até o fechamento desta pesquisa contava com 47.649 compartilhamentos.


apenas a partir da página 'Rede Esgoto de Televisão' esta imagem ultrapassou os 47.600 compartilhamentos
Ainda em destaque, a charge postada pela página 'A Verdade Nua & Crua' contava com 45.775 compartilhamentos.



apenas a partir da página 'A Verdade Nua & Crua' esta charge ultrapassou os 45.750 compartilhamentos

Links para matérias externas

Várias matérias sobre a repercussão dos boatos foram compartilhadas nas redes sociais. Entre elas destacam-se matérias do Estadão e do portal G1.

A matéria do Estadão 'Postos da Caixa são destruídos no Maranhão' alcanćou, entre Twitter e Facebook, mais de 1.200 compartilhamentos.

Do G1, a matéria 'Governo federal desmente boato sobre suspensão do Bolsa Família' alcanćou mais por volta de 5.500 compartilhamentos.

Também do G1, a matéria 'Boato sobre Bolsa Família chegou a ao menos 12 estados, diz ministério' alcançou repercussão ainda maior, por volta de 5.900 compartilhamentos.

A matéria do Estadão 'Boato sobre Bolsa Família é 'desumano' e 'criminoso', diz Dilma' teve por volta de 500 compartilhamentos.

No mesmo período, a nota do Ministério do Desenvolvimento Social postada na página oficial do Facebook alcançou 342 compartilhamentos.

Notícias positivas


Antes dos boatos sobre o fim do programa algumas notícias positivas a respeito do Bolsa Família vinham sendo compartilhadas nas redes. Entre estas, três merecem destaque:
A matéria do Estadão 'Estudantes do Bolsa Família têm aprovação maior' que alcanćou por volta de 1.500 compartilhamentos.

A matéria do O Globo 'Alunos do Bolsa Família têm aprovação acima da média' teve um alcance um pouco maior, por volta de 1.600 compartilhamentos.

Do site da Revista Fórum, a matéria '1,69 milhão de famílias abrem mão do Bolsa Família' teve próximo de 1500 compartilhamentos e 49 mil curtidas.

Um outro boato

Embora as buscas visassem encontrar referências explícitas ao boato do fim do Bolsa Família, a análise dos resultados trouxe dados sobre outro boato sobre os programas sociais do Governo Federal. No dia 10 de maio, noblogue de Joselito Müller, aparece uma postagem sobre a suposta aprovação de um auxílio (de R$ 2.000,00) para garotas de programa.

O post foi reproduzido em outros blogs (entre eles: o alertanotícias e oprimeiroencontro).
A falsa notícia atribuia à senadora Ana Rita (PT-ES) a autoria do projeto. A senadora publicou em seu site uma nota de esclarecimento desmentindo as informações. A senadora relata ter tomado as providências cabíveis junto à Procuradoria Geral do Senado, à Polícia do Senado e à Polícia Federal. Ana Rita é presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação 
Participativa do Senado.

Após a publicaćão da nota de esclarecimento da Senadora, Joselito Müller alterou em seu post o nome da suposta autora do projeto para Maria Rita e fez um novo post em que admite cinicamente ter sido leviano. Isso não foi suficiente para impedir a disseminação da falsa notícia. Apelidado pejorativamente de 'bolsa prostituta', a falsa notícia continua a se espalhar pelas redes. Apenas a postagem da página 'ENQUANTO ISSO NO BRASIL' no facebook, feita dois dias depois de Joselito publicar seu desmentido, conta com 852 compartilhamentos.

Fora dos picos do boato da última semana há um grande volume de comentários nas redes sobre os programas sociais do Governo Federal. Boatos são entrelaçados às notícias e sobram comentários críticos e preconceituosos ao que se entende por 'assistencialismo' dos programas sociais. São merecedores de menção os comentários sobre 'Bolsa Crack', 'auxílio reclusão, 'auxílio garota de programa', etc.

Metodologia

Buscou-se, tanto no Twitter quanto no Facebook, citações públicas ao termo 'bolsa família'. Os dados foram coletados das 0h hora da quinta-feira (16/5) até às 23:59 da quinta-feira (23/5). O período, exatos 8 dias, inicia-se dois dias antes dos primeiros saques do Bolsa Família, cobrindo o provável período de criação e disseminação do boato sobre o fim do programa.
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COMENTÁRIO DE ROBERTO LOCATELLI


imagem de Roberto Locatelli
 
ter, 28/05/2013 - 10:48

Roberto Locatelli 
Pelo sim pelo não, já mandei o link para a Polícia Federal. Eles devem ter lá seus mapeamentos também.
Faço minha as perguntas do Eduardo Guimarães no twitter:
- Por que a Globo está se apressando em colocar a culpa na própria Caixa?
- Por que a Globo pediu ao governo a relação de nomes e telefones dos beneficiários do Bolsa-Família algumas semanas antes do evento criminoso?
- O fato de que o telemarketing do mal tenha partido do Rio de Janeiro teria algum significado especial?
Perguntar não ofende, não é mesmo

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Posted: 28 May 2013 05:14 AM PDT

Do Novo Jornal - 27/05/203


Ministro Joaquim Barbosa não esclarece o porquê mesmo advertido pelo TCU mantêm um contrato irregular do STF com a Fundação Renato Azeredo    

Os jornais costumam repercutir na segunda-feira com grande destaque as matérias que são publicadas pelas revistas semanais. Pois sábado saiu uma seríssima reportagem na Carta Capital e não houve um pio de quem quer que seja.

Conta os bastidores da luta Serra x Alckmin em torno da substituição de João Sayad da presidência da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, de São Paulo. Que, segundo a revista, respinga sobre o Supremo.

Sayad publicou um artigo, um tanto cifrado, na Folha, intitulado 
"A taxonomia dos ratos", para dizer que, ao lado dos grandes casos de corrupção, havia outros, menores mas constantes, que "sangra a organização (pública), faz favores a seus superiores e enche-se de queijo de maneira paulatina e continuada".

Diz a revista que a história tem relação comum negócio ocorrido "meses antes da eleição de  em que Alckmin seria candidato à Presidência da República, (quando)a (TV) Cultura contratou a Fundação Renato Azeredo por R$ 18 milhões a Fundação Renato Azeredo", para operar seu próprio contrato com o Supremo Tribunal Federal na manutenção da TV Justiça.

A Fundação Renato Azeredo leva o nome do pai do tucano Eduardo Azeredo, que a criou, em 1996, quando era Governador de Minas Gerais. Desde então, e até hoje, tem como esmagadora maioria de seus clientes secretarias, empresas, universidades e órgãos estaduais e municipais de Belo Horizonte, além de diversas prefeituras mineiras.

E, como jóias da coroa, o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça, agora como titular dos contratos, não mais terceirizada, de prestação de serviços.

Carta Capital diz que o ministro Joaquim Barbosa "está incomodado com a presença da Fundação", quem sabe por  suas ligações umbilicais com Eduardo Azeredo, réu no Supremo pelo chamado "mensalão mineiro", que todos esperam que, finalmente, possa ser julgado.

O Tribunal de Contas da União considerou, em 2009, irregular o contrato e foi comunicado pelo STJ de que a fundação paulista seria a mineira.

Segundo a Folha publicou em fevereiro, a Fundação Renato Azeredo foi "contratada em março de 2010, com dispensa de licitação, por R$ 1,6 milhão. A vigência era de seis meses. Seis meses depois, um aditivo prorrogou o contrato por 12 meses. Serviços foram ampliados e o valor passou para R$ 4,2 milhões. O acréscimo de 24,93% foi no limite do percentual permitido por lei".

Numa nova licitação, a Fundação José Paiva Neto, ligada à Legião da Boa Vontade, ganhou a licitação para cuidar do CNJ e, segundo Carta Capital, também a do STF, embora ambas as instituições ainda apareçam como clientes da Renato Azeredo em seu site.

No CNJ, já com Joaquim Barbosa, o contrato com a Paiva Neto foi cancelado e administração assumida diretamente pela TV Justiça. No STJ, segundo CartaCapital, a Paiva Neto venceu, mas foi inabilitada e a contratação recaiu sobre a Renato Azeredo. O contrato segue para incômodo do ministro Joaquim Barbosa, diz a revista.

Não é possível crer que o ministro Joaquim Barbosa tenha o domínio sobre o fato de poder estar existindo alguma irregularidade e se limite a ficar desconfortável.

Sua Excelência, se a imprensa não os busca, haverá de dar todos os esclarecimentos sobre o assunto, inclusive sobre as contratações feitas antes de sua gestão, mas já com sua presença no Supremo, que as aprova de forma colegiada.

Afinal, não é possível imaginar que possa haver mais compromisso com a transparência do que na administração da mais alta Corte brasileira, não é?

Matéria "A taxonomia dos ratos" de João Sayad 
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 28 May 2013 05:11 AM PDT


Presidente do PSDB ataca a política econômica do governo na tevê, e TSE identifica campanha antecipada e manda mudar a edição.
Muito prazer, sou candidato
O candidato a Presidência Aécio Neves (PSDB), lançou programa de TV, com ataque à política econômica, que foi recebido como campanha antecipada ao Planalto.O TSE mandou o partido mudar o vídeo
 Aécio Neves foi a estrela, no fim de semana, do programa nacional de televisão do PSDB. Foram três filmes de 35 segundos cada, transmitidos em rede nacional de TV e rádio. O primeiro traz uma rápida biografia de Aécio. O segundo, mostra suas realizações como governador de Minas. E o terceiro foi dedicado à inflação, tema que deverá ser o carro-chefe das críticas contra o governo Dilma Rousseff.

Em linguagem coloquial, típica de candidato, Aécio diz que a inflação "volta a bater na porta dos brasileiros"; que o governo federal precisa equilibrar suas contas, pois "gasta mais do que arrecada" e "a conta não fecha"; e que, para o PSDB, "a hora é de tolerância zero com a inflação".
O Partido dos Trabalhadores (PT) não perdeu tempo. Entrou ontem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de punição pesada ao PSDB - multa e cassação de 25 minutos da propaganda eleitoral, por antecipar a campanha eleitoral à presidência. O TSE concordou  que Aécio estava fazendo campanha antecipada à Presidência da República, mas deu uma punição branda: a ministra Laurita Vaz exigiu apenas que o PSDB substitua o vídeo.
Apesar disso, Aécio não deixará de dar destaque  a campanha eleitoral no programa do partido que deverá ir ao ar no próximo dia 30. O Candidato tucano o usará boa parte dos 10 minutos de TV para atacar o governo   Dilma no campo econômico e deixar claras suas intenções eleitorais, ainda que indiretamente, para evitar punições do TSE.
Fora da TV, a inflação também é destaque no portal "Conversa com os brasileiros", lançado pelo PSDB semana passada.  A estocada no governo aparece no próprio slogan do site: "País rico é pais sem inflação", paródia ao slogan do governo Dilma: "País rico é país sem pobreza".
Apesar  da campanha antecipada de Aécio, para o cientista político Humberto Dantas, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), de São Paulo, a questão inflacionária ainda não é um problema grave a ponto de sensibilizar a população para a escolha de um candidato opositor de Dilma. "O brasileiro precisa sentir no bolso.
 Por mais que seja uma preocupação, ainda não aparece como um problema real", afirma. "Inflação que varia entre 6% e 6,5% ainda é um discurso fácil de ser combatido pelo governo, que manteve a estabilidade do emprego."
Na propaganda de Aécio também fica clara a intenção de dialogar com os eleitores das classes C e D. Em entrevista ao programa de TV do apresentador Ratinho, Aécio foi categórico ao tentar resgatar a autoria pelo programa Bolsa Família - um ícone do governo petista - dizendo que Fernando Henrique Cardoso foi o "pai" da ideia. 
Para o cientista político Humberto Dantas, buscar um diálogo mais próximo das classes C e D é positivo, mas o PSDB deveria ter feito isso desde 2003. Com informações do jornal Brasil Econômico
Por: Helena™0 Comentários  
Posted: 28 May 2013 01:16 AM PDT

TJ-MG nega recurso de Aécio Neves em ação por desvio de R$ 4,3 bilhões da saúde

TJ-MG nega recurso de Aécio Neves em ação por desvio de R$ 4,3 bilhões da saúde

Foto: Reprodução
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) decidiu, por três votos a zero, que o senador Aécio Neves continua réu em uma ação civil por improbidade administrativa. O Ministério Público de Minas Gerais moveu uma ação contra Aécio Neves pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da saúde de Minas e pelo não cumprimento do piso constitucional para financiamento do sistema público de saúde entre 2003 e 2008, quando foi governador de Minas Gerais. O julgamento do mérito da ação deve acontecer ainda este ano, e se for condenado, o senador ficará inelegível. Os desembargadores Bitencourt Marcondes, Alyrio Ramos e Edgard Penna Amorim negaram o provimento ao recurso interposto por Aécio Neves para que a ação fosse extinta. Os desembargadores entenderam que a ação é legítima, já que não foi cumprida a aplicação mínima de 12% da receita do Estado na Saúde. Para os magistrados da Corte mineira, a atitude do ex-governador fere os princípios da administração pública. Aécio sustentou no recurso que não houve qualquer transferência de recurso para a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) para investimentos em saneamento básico, e que as obras de saneamento foram realizadas com recursos do próprio órgão. De acordo com o MP-MG, a utilização de valores das tarifas da Copasa como investimento em saúde pública é uma manobra para cumprir o piso constitucional para a Saúde.
http://fontelegitima.blogspot.com.br/2013/05/do-blog-oni-presente-o-aposentado.html
Do Blog POR UM NOVO BRASIL
Posted: 28 May 2013 01:11 AM PDT



Selecionamos 123 capas da revista, de 1993 a 2010. Elas formam uma narrativa surpreendente, quase uma história em quadrinhos da história política do período. FHC é o presidente dos sonhos da publicação. Sério, compenetrado e trabalhador, fez uma gestão exemplar e não está para brincadeiras. O ex-metalúrgico, por sua vez, brinca com a bola e é um demagogo que merece apenas um chute no traseiro.
Antes, porém, reveja o que foi publicado aqui:
Saiba o que o Roberto Civita, presidente da editora Abril e editor da revista Veja, pensa a respeito das capas da Veja.
O vídeo tem 3min14seg, mas você não precisa ir além dos primeiros 30seg.

O presidente Lula sofreu impeachment em agosto de 2005. Quase ninguém se lembra dele. Era um trapalhão barrigudo, chefe de quadrilha e ignorante.
A história seria assim, se o mundo virtual da revista Veja fosse real. Selecionamos 123 capas da revista, de 1993 a 2010. Elas formam uma narrativa surpreendente, quase uma história em quadrinhos da história política do período. FHC é o presidente dos sonhos da publicação. Sério, compenetrado e trabalhador, fez uma gestão exemplar. O ex-metalúrgico, por sua vez, é um demagogo que merece apenas um chute no traseiro.
A visão de Veja é a visão da extrema direita brasileira. Tem uma tiragem de um milhão de exemplares e é lida por muita gente. Entre seus apreciadores está, surpreendentemente, o governo brasileiro. Este não se cansa de pagar caríssimas páginas de publicidade para uma publicação que o achincalha com um preconceito de classe raras vezes visto na imprensa.
Freud deve explicar. Clique no link abaixo para ver a sequência. Vale a pena.
Gilberto Maringoni
No Carta Maior


Posted: 28 May 2013 01:05 AM PDT



Para deputado, gastos do STF com viagens de mulheres de ministros para o exterior precisam ser investigados
Gilmar Mendes STF
O ministro do STF, Gilmar Mendes, participa do 3º Seminário
Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública
Foto: Fábio Rodrigo Pozzebom-Ag.Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) gastou 608 mil reais com passagens para esposas de ministros acompanharem os maridos em viagens ao exterior entre 2009 e 2012. A corte apontou uma norma interna como amparo legal para as despesas. Auditor-fiscal, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) acredita que um ato interno não serve como justificativa. Por isso, pedirá ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue o assunto e, no limite, cobre a devolução do dinheiro.
"Imagine o STF diante de resoluções internas de tribunais menores ou das cinco mil câmaras de vereadores autorizando pagar passagens para esposas de agentes públicos. Não dá para aceitar um ato interno desse", diz.
Segundo ele, o Supremo recorreu a uma resolução interna legal porque não existe na legislação uma lei a amparar despesa com viagens de mulheres de servidores públicos.
Na ausência de um respaldo mais geral, e diante da autonomia orçamentária do STF, o gasto com as passagens passa a ser uma decisão tomada com base em princípios.
"Na Câmara, estamos em um esforço para ter um mínimo de moralidade, cortando salários extras, cortando gastos. O STF deveria dar o exemplo, mas continua com essas regalias", diz Teixeira.
"O Judiciário é hoje a verdadeira caixa-preta da República. Precisamos abri-la à sociedade."
Dos 608 mil reais gastos com as mulheres dos ministros do STF, 437 mil custearam viagens de Guiomar Feitosa de Albuquerque Ferreira Mendes, esposa do ministro Gilmar Mendes. Entre 2009 e 2011, ela acompanhou o marido 20 vezes ao exterior, gasto médio de quase 22 mil reais por viagem – em 2012, não há registro de viagens dela. O ato interno citado pelo STF como fundamento legal para o gasto com as passagens também respalda que elas sejam de primeira classe.
Os gastos com passagens de esposas de ministros foram objeto de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo na segunda-feira 20. Estão divulgados na página oficial do tribunal na internet (http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=transparenciaPassagens)
As passagens mais caras foram emitidas em nome de Guiomar Mendes: 48 mil reais para uma viagem descrita como "China e França", em setembro de 2009. No caso de destino único, as mais caras também foram dela: 46 mil reais em viagem ao Egito, em março de 2009.
Nas duas ocasiões, Gilmar Mendes presidia o STF e teve agendas oficiais no exterior. Dos 437 mil reais em passagens para a esposa, 350 mil referem-se a deslocamentos durante a administração de Gilmar, que comandou a corte entre abril de 2008 e abril de 2010. Foi na gestão dele que, em 2009, o Supremo concluiu o julgamento de um processo administrativo cuja decisão deu origem a uma resolução de setembro 2010 que disciplinou o gasto com passagens para as mulheres de ministros.
Até esta resolução ser editada, a despesa com passagens para esposas de ministros tinha amparo em outras duas normas internas do STF, uma dos anos 70, outra dos anos 80.
Para Amauri Teixeira, esse tipo de gasto é mordomia e deveria merecer o questionamento da mídia e dos demais poderes da República. Mas, diz ele, "todo mundo tem medo do Judiciário" porque se trata de uma instituição com um poder único: o de condenar. "Há receio de arbitrariedade nos julgamentos. Mas a imprensa livre não pode ter medo."
André Barrocal
No CartaCapital

Posted: 28 May 2013 12:58 AM PDT


Erro espantoso no mensalão
Paulo Moreira leite - ISTOÉ - Independente
Em reportagem que escrevi para Istoé desta semana, mostro que o julgamento do mensalão incluiu uma acusação falsa contra o publicitário Ramon Hollerbach, condenado a 29 anos de prisão - a segunda pena mais alta, depois de Marcos Valério, que ficou com 40.
A acusação errada foi feita pelo relator Joaquim Barbosa. Ele acusou Hollerbach de ter embolsado R$ 400 mil através de uma empresa que seria de sua propriedade. Anunciada de modo repentino, como um trunfo na manga, sem que o acusado nem seus advogados soubessem que ela seria feita, a revelação-bomba ajudou a aquecer o julgamento.
É compreensível.
A noção de que um réu havia colocado tão grande volume de dinheiro no bolso envenenava toda alegação de inocência.
"Como é que você vai acreditar na inocência de um sujeito que recebeu propina?", pergunta Hollerbach.


O problema é que tratava-se de uma acusação falsa. Confira aqui o vídeo que comprova isso.
O laudo 2828, em que o presidente do STF se baseou para fazer a acusação, não estabelece a mais remota ligação entre Hollerbach e aquele depósito. O nome do publicitário sequer é mencionado neste trecho e a suposta empresa-fantasma, que seria de sua propriedade, é uma tradicional produtora de marketing do Rio de Janeiro, a RSC, abreviatura de Rio, Samba e Carnaval, com décadas de atuação na cidade. Fornecedora da DNA, com contrato assinado, participou de campanhas promocionais e, pelos serviços prestados, apresentou uma nota para receber R$ 670 mil. Mas a DNA achou caro. Pagou R$ 400 mil. Em março, no acórdão em que trouxe por escrito o voto que havia lido no tribunal, Joaquim Barbosa deixou claro que reconhecia o erro. Suprimiu as linhas em que se referia ao episódio. (Procurado pela revista para comentar o caso, Joaquim disse, através de um assessor, que nada teria a dizer.)

Do ponto de vista de Hollerbach, contudo, o estrago já foi feito. Embora as referências à RSC constassem de um laudo assinado em 2007, a acusação contra Hollerbach ficou ausente de todas as fases anteriores ao julgamento, quando o réu poderia prestar esclarecimentos e dar explicações.
O erro até seria evitado – desde que, é claro, houvesse disposição para escutar o que a outra parte tinha para dizer.
Feita de surpresa, a denúncia ganhou grande impacto no tribunal, até porque, num primeiro momento, deixou a defesa desorientada.
"Cheguei a imaginar que meu cliente tivesse cometido o erro de me esconder um fato desse tamanho" recorda Hermes Guerrero, advogado de Ramon Hollerbach.
Apresentada na fase inicial do julgamento, quando os ministros testavam os próprios argumentos e convicções, aquela denúncia errada contribuiu para alinhar juízes experimentados com a acusação, pois mexia com convicções profundas e legítimas.
Marco Aurélio Mello fez questão de mencionar o depósito – que não houve, sabemos agora – para sustentar que o réu tinha "ciência" do que se passava, elemento subjetivo indispensável para sustentar a culpa de um acusado num crime dessa natureza.
Não basta, como se sabe, fazer a "coisa errada". É preciso que o réu tenha consciência do que está fazendo.
E nada mais consciente do que dinheiro no banco, certo?
Minutos depois da acusação falsa, Hollerbach enviou um torpedo para seu advogado, avisando que fora vítima de uma mentira. Disse que não conhecia a empresa e não havia recebido aquele dinheiro.
Horas depois, um auxiliar da defesa, o advogado Estevam Ferreira de Melo, redigiu e distribuiu a cada ministro um memorial prestando todos os esclarecimentos sobre aquela denúncia.
Em seus votos, proferidos mais tarde, nenhum deles se referiu às informações do memorial.
Ironicamente, a descoberta de que a RSC existe e prestou serviços à DNA também ajuda a defesa a demonstrar outro ponto.
Contrariando a tese de que a agência apenas servia para desviar dinheiro para o bolso dos petistas, o caso é um elemento a mais para mostrar que a agência efetivamente prestava serviços para o Visanet e fez campanhas de verdade.
Não é fácil explicar por que uma denúncia de tamanho impacto foi apresentada sem um indispensável esforço de checagem.
Você pode avaliar como quiser a motivação íntima de cada um dos envolvidos.
Muitas pessoas já criticaram Joaquim Barbosa por ter assumido uma postura de promotor e não de juiz. O episódio reforça essa visão – com o detalhe de que ele apresentou ao tribunal uma denúncia sem o devido fundamento.
A impressão é que se acusava de qualquer maneira, sem a necessária preocupação de encontrar provas – postura estranha ao bom funcionamento da Justiça, ainda mais num tribunal, a mais alta corte do país, onde decisões devem basear-se no equilíbrio e num conhecimento pleno dos fatos.
Do ponto de vista da retórica jurídica, é impossível negar que essa denúncia se encaixava perfeitamente no esforço para construir uma história crível.
Apontar para um publicitário que recebe R$ 400 mil numa espécie de empresa laranja ajuda a fazer o desenho de uma quadrilha formada por pessoas sem escrúpulos.
Tudo o que se ouvir depois sobre este cidadão se torna verossímil, certo?
A facilidade exibida por juízes tão experientes para aceitar a versão de Joaquim sem questionar faz parte desse ambiente.
Embora o advogado Estevam tenha entregue um texto esclarecedor a cada um deles, nenhum lhe deu a devida atenção, o que sugere que em muitos casos havia uma convicção anterior, que permitia enxergar coisas que não podiam existir – como realidades jurídicas – sem um exame mais profundo.
Este é o problema.
Formou-se, ao longo dos anos, uma convicção prévia sobre o mensalão que impede pessoas bem informadas e de boa fé de examinar cada denúncia de forma isenta, num esforço para conhecer a verdade e debater os fatos – e não as teses nem convicções ideológicas.
Claro que parte dessa dificuldade tem origem na cobertura da maioria dos meios de comunicação, que não fez uma apuração isenta nem cuidadosa, transformando o trabalho de jornalistas numa competição por escândalos – agravada pela postura dos próprios acusados, que não foram capazes de fazer a defesa devida, na hora certa, com argumentos que hoje mostram muito mais consistência do que ontem e anteontem.
Quem se der ao trabalho de ler os jornais de dezembro de 2005, seis meses depois que Roberto Jefferson fez sua denúncia, irá encontrar declarações de advogados, empresários e políticos de oposição debatendo, abertamente, a perspectiva de provocar um impeachment no governo Lula.
Na mesma época, 24 auditores encerravam uma investigação de 6 meses no Banco do Brasil, destinada a apurar a denúncia de que havia ocorrido desvio de dinheiro público através do contrato do Visanet com a agência DNA. Num documento de 31 páginas, que resume um esforço muito maior, os auditores concluem que os recursos do Visanet envolviam fundos privados, que sequer transitaram pelo banco. Está lá, num documento oficial, com clareza cristalina.
É um documento que, lido e examinado com cuidado, poderia ter mudado uma história inteira. Joga luzes num ponto ao mesmo tempo central e obscuro do debate. Confira abaixo:
Três anos depois, ouvido na Justiça, o auditor chefe da instituição confirmou as conclusões e foi além. Disse que a auditoria havia encontrado problemas de controle e prestação de contas, mas nada que pudesse ser chamado de desvio.

É fácil imaginar o que aconteceu com este documento. Foi pouco lido e pouco divulgado.

Oito anos depois, suas verdades são tão espantosas que nem todos conseguem acreditar no que leem – uma situação oposta à da denúncia contra Ramon Hollerbach, quando se acreditou naquilo que não existia.

Curioso, não?
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Leia mais em: Blog Sujo
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 27 May 2013 11:46 PM PDT

 

Digitais PUC-Campinas -27/05/2013
 
Mino Carta

Danilo Zanini
Fotos de Ubiratan Maia

Em entrevista aos alunos da PUC-Campinas, o jornalista Mino Carta fundador das revistas Veja, Isto É, Carta Capital e Quatro Rodas conta que os donos da editora Abril Victor Civita e seu filho Roberto Civita o "venderam" em troca de  um empréstimo de 50 milhões de dólares. No momento em que revive suas emoções, o Michelangelo das revistas perde o controle e afirma que duas vezes tentou bater no Roberto Civita "Minha cabeça foi vendida por 50 milhões de dólares.Eu tentei duas vezes dar um murro na cara do Roberto Civita, e ele fugiu! Escreve isso, ele fugiu", conta Carta

O episódio culminou na saída do jornalista da editora Abril, Mino Carta que foi ele que se demitiu, não foi demitido como contam os Civita. Carta relembra que foi Richard Civita, irmão de Roberto, que, durante uma partida de tênis contaria para Carta sobre as dificuldades financeiras da editora Abril, o empréstimo de 50 milhões de dólares proposto pela Caixa Econômica Federal a mando dos líderes da Ditadura que só seria possível se os Civita aceitassem a troca:o dinheiro pela saída de Carta da Abril. Dá primeira vez que toca nesse assunto não estoura em sentimentos e até brinca "Vocês viram como valho muito?"

A entrevista não foi apenas marcada por essa declaração, houve momentos de forte crítica as elites brasileiras e a sociedade. "Nós tivemos a pior elite do mundo. Os brasileiros são os herdeiros da casa grande né. Eu acho que a tragédia brasileira são três séculos e meio de escravidão e uma elite cafajeste, vulgar, prepotente, arrogante, incapaz, incompetente, muito incompetente, muito ignorante. Nossa elite é uma tragédia", conclui o jornalista.

O italiano, radicado no país desde os doze anos  analisa que o Brasil ainda não é uma nação por não ter uma identidade. Ele afirma que o povo brasileiro é infantil e estupidamente festeiro, colocando a culpa nas elites coloniais e da república velha. "Mas o problema do Brasil é que sofreu algo monstruoso que foram os três séculos e meio de escravidão. É que essa elite é tão calhorda que ela permitiu o inchaço das cidades. Então, há uma péssima distribuição da população brasileira dentro do território brasileiro, tão ruim quanto à distribuição de renda. A nossa distribuição de renda nos coloca ao nível da Nigéria e de Serra Leoa", contextualiza Carta.

O diretor de redação da Carta Capital ainda condena os escolhidos pela presidente Dilma Roussef para compor a Comissão da Verdade. Na opinião de Mino Carta, os integrantes deveriam ser pessoas que estiveram envolvidas, sentiram os problemas. "E por que chama pilantras notórios? Nelson Jobim na comissão da verdade? Paulo Sérgio Pinheiro na comissão da verdade? José Carlos Dias na comissão da verdade? Isso é uma piada! Ou a Dona Dilma está confusa ou enganada, está sendo enganada ou está tudo errado", defende o jornalista.

Mino Carta ainda critica as faculdades de jornalismo, afirma que os cursos de comunicação são corporativos e que foram criados pela ditadura. Apesar de analisar que não é mais possível acabar com os cursos, ele aconselha que o estudante faça uma graduação de História ou Ciências Sociais e apenas posteriormente fazer uma pós – graduação em Jornalismo. "Para a prática profissional o jornalista deve ter uma busca canina pela verdade factual, um espírito crítico, e o dever de fiscalizar o poder"

Apesar dos problemas com os Civita, o ítalo – brasileiro revela carinho com os veículos que criou. Ele afirma gostar da Veja que criou e da Revista Quatro Rodas. "A Quatro Rodas foi um sucesso de mercado realmente. Era um momento muito oportuno, porque estava nascendo a indústria automobilística brasileira", diz Carta que observa que as revistas criadas foram uma aventuras complicadas por levar muito tempo para se afirmar, como no caso de Veja e da Carta Capital. Mas brinca que sempre teve que inventar seus empregos: "São revistas que eu inventei para poder garantir um salário".

Abaixo parte da entrevista, em Mino Carta conta da sua relação com Roberto Civita
http://soundcloud.com/danilofzanini/mino-carta-para-o-digitais-puc
.

Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 27 May 2013 11:43 PM PDT



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Francisco Almeida 





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