terça-feira, 28 de maio de 2013

Via Emai: SARAIVA 13: O canibalismo comunista da Veja


SARAIVA 13


O INFERNO está mais povoado: Acaba de falecer Roberto Civita

Posted: 27 May 2013 03:14 PM PDT

Luis Nassif: A morte de Roberto Civita

Acaba de falecer Roberto Civita. Foi o principal responsável por ter trazido os padrões jornalísticos norte-americanos para o Brasil, convencendo o pai a criar revistas informativas.

Por Luis Nassif, em seu blog

A primeira foi a Realidade. Segundo jornalistas que trabalharam com ele, como Luiz Fernando Mercadante, o jovem Civita tinha tino jornalístico, sabia trabalhar com talento as fórmulas importadas dos Estados Unidos.

Algum tempo depois, a Veja, copiando o modelo de jornalismo-produto norte-americano.

O padrão vinha do Times. Consistia em trabalhar a notícia como se fosse um produto da dramaturgia. Na segunda-feira, havia reunião de pauta em que se escolhiam as matérias que fossem mais atraentes para os leitores. A pauta era montada de acordo com critérios que tornassem a notícia atraente. Depois, os repórteres saíam atrás de declarações que convalidassem as teses defendidas pela revista.

Teve alguns períodos áureos. O primeiro, com Mino Carta. Depois de três anos para se firmar, atingiu o ponto de equilíbrio e nos anos 70 já se tornara a mais influente publicação brasileira.

Apesar do estilo superficial – próprio para atingir a dona de casa de Botucatu (como era o lema da revista -, a revista primava pelas pautas criativas, pelo texto rigoroso embora um tanto parnasiano nas aberturas, pela capacidade de enfiar enorme quantidade de informações (nem todas essenciais) em textos curtos.

Após a saída de Mino, a revista manteve a influência e cresceu em tiragem, acompanhando o crescimento da economia brasileira.

Nos anos 90, assim como o restante da grande imprensa, experimentou seu período de maior brilho, após ajudar a construir e a demolir a imagem de Fernando Collor.

Brilhante na criação de um universo de revistas especializadas ou temáticas, Roberto Civita falhou na transição para a era digital.

Com ACM, conseguiu concessões de TV a cabo, montou alguns canais, que não lograram se desenvolver. A experiência em TV foi um desastre financeiro. Teve oportunidade de montar o primeiro grande portal brasileiro, o BOL, tendo muito mais conteúdo para expor do que a UOL, da Folha. Mas não possuía a agilidade demonstrada por Luis Frias, à frente da UOL.

Com poucos lances, Frias propôs a fusão UOL-BOL, assumiu a gestão da nova empresa e, mais à frente, aproveitou a enorme liquidez do mercado financeiro para adquirir a metade da Abril. Hoje a UOL deve valer bem mais do que a Abril inteira.

Um dos principais obstáculos para a transição da Abril foi a resistência de um corpo de conselheiros de Civita, fortemente amarrados à tradição do papel. Mesmo quando a Internet tornara-se irreversível, a Abril não acordou. Pelos menos a duas empresas de tecnologia que foram oferecer sistemas para ela – uma das quais, a IBM – a resposta dos executivos é que a Abril iria apostar todas suas fichas em gibis e revistas para a classe C.

O advento do jornalismo online acabou consagrando outros portais, a própria UOL, o G1 e dois entrantes, o Terra e o iG.

A última aposta da Abril foi tentar ganhar protagonismo político imitando o estilo de Rupert Murdoch. A campanha contra o desarmamento revelou um perfil de leitor classe média intolerante, preconceituoso, conservador até a medula. E a Abril, que sempre buscou o leitor classe média alta, apostou todas suas fichas no novo modelo.

Foi a primeira a trazer o estilo de jornalismo tosco e virulento da Fox News. E a cometer assassinatos de reputação em larga escala, cujos casos mais conhecidos foram as guerras do Opportunity e de Carlinhos Cachoeira.

Alguns anos atrás, em péssima situação financeira, a Abril recebeu aporte de capital do grupo Nasper, da África do Sul, mais 20% de empresas offshare de Delaware, afrontando a legislação brasileira. Posteriormente, quando vendeu a TV A para a Telefônica, as duas holdings desapareceram do bloco de controle da empresa.

Nos últimos anos, o grupo passou a investir todas suas sobras de caixa no setor educacional. Com a morte do seu líder, o futuro da Abril torna-se incerto.

O canibalismo comunista da Veja

Posted: 27 May 2013 03:06 PM PDT


 
Praticamente nenhuma pessoa séria leva a revista Veja a sério. Sabe-se que é uma publicação humorística. Faz um humor meio sem graça, apelativo, rasteiro, como é o humor dominante na mídia brasileira atual. Mas há um traço de original nesse humor: ele é ideológico. Nesta semana, porém, Veja caprichou no ridículo. O texto "Os ossos do socialismo" é uma obra-prima de charlatanismo, de reacionarismo delirante e de besteirol histórico. Segundo o repórter, que assina a matéria, há uma relação direta entre canibalismo e comunismo. Em 1609, os primeiros colonos ingleses instalados em Jamestown, na América, loucos de fome, comeram os seus semelhantes.
Arqueólogos descobriram os ossos de Jane, vítima do canibalismo dos seus parceiros de aventura no Novo Mundo. A revista Veja não tem a menor dúvida: "Jane foi devorada por seus pares como consequência do fracasso do modelo de produção coletiva implantado nos primeiros anos da colonização dos Estados Unidos. A propriedade era comunitária, e o fruto do trabalho era dividido igualmente entre todos. Era, portanto, uma experiência que antecipava os princípios básicos do comunismo. Deu no que deu". Uau! A cadeia estabelecida é imperativa: o coletivismo levou à preguiça, que levou à improdutividade, que levou à fome, que levou ao canibalismo. A saída viria com a propriedade privada. É reportagem para prêmio Esso de estupidez. Longe de mim defender o comunismo. O buraco é mais embaixo. Vejamos.
O autor tem a segurança dos tolos encantados com o lugar que ocupam na escala social: "Se não fosse o sistema fracassado, a situação dificilmente teria chegado a esse ponto". Todos os demais aspectos de adaptação e de conjuntura são desconsiderados. O reducionismo ideológico surge como uma iluminação. A solução chega com um novo administrador, que impõe à propriedade privada: "A decisão despertou os traços hoje bem conhecidos do capitalismo americano: o empreendedorismo e a aptidão para a competição". Disso teria decorrido que, em 1775, os americanos "já eram mais altos que os ingleses". Tem gente batendo os dentes nos consultórios de dentista, onde Veja é campeã de leitura, de tanto rir. É um riso nervoso.
Nem os primatas do Pânico fariam melhor.
Para a pragmática revista Veja, no coletivismo, entre trabalhar e comer seus semelhantes, as pessoas escolhem a segunda opção. Um colono comeu a esposa grávida. Veja, enfim, descobriu a origem da expressão "comunista comedor de criancinha". Na verdade, encontrou algo mais grave, o comunista comedor de feto. Sem contar que Duda Teixeira chegou ao elo perdido, a origem sempre procurada do capitalismo, o estalo: "Foi essa mudança, nascida do trauma de um inverno em que colonos caíram na selvageria que permitiu aos Estados Unidos se tornar o maior gerador de riqueza do planeta e o berço do capitalismo moderno". O capitalismo nada mais é que uma reação ao canibalismo comunista. Agora é científico.
Não fosse grosseiro, eu diria: é a coisa mais idiota que li.
Juremir Machado
No Blog Sujo

Civita e o DNA da direita radical

Posted: 27 May 2013 03:03 PM PDT

Do Brasil 247 - 27 de Maio de 2013 às 17:19
 
O Portal Brasil 247 fez uma pergunta em forma de manchete: "Para onde vai a Abril?", evidentemente que depois da morte do magnata Roberto Civita. Eu respondo: "Para lugar algum"

 DAVIS SENA FILHO

Davis Sena FilhoO Portal Brasil 247 fez uma pergunta em forma de manchete: "Para onde vai a Abril?", evidentemente que depois da morte do magnata Roberto Civita, cujo nome verdadeiro é Robert, como seu irmão se chama Richard e não Ricardo, eu respondo: "Para lugar algum". Vai ficar tudo como dantes no quartel d'Abrantes, ou seja, no lugar de sempre: a extrema direita do espectro ideológico. A verdade é que a Abril e, particularmente, as revistas Veja e Exame sempre repercutiram o pensamento e os interesses da oligarquia nacional e da plutocracia em termos mundiais, e vai continuar na mesma "batida" extremamente conservadora, se não piorar sob a administração do herdeiro de Roberto Civita, o seu filho Giancarlo.

O ítalo-americano de Milão, Robert Civita, herdou a Abril de seu pai, o americano Victor Civita, falecido em 1990, em São Paulo, e nascido em Nova York, em 1907. Civita deixa a vida aos 76 anos, após transformar a revista Veja em um bunker ou casamata, que, de forma sistemática e panfletária, resolveu fazer uma oposição violenta contra os governos trabalhistas de Lula e Dilma, a utilizar termos chulos e acusações infundadas e não amparadas por provas e contraprovas. Os diretores e editores de Veja, com a aquiescência de Robert Civita, passaram, principalmente nos últimos dez anos, a editar e publicar um jornalismo meramente opinativo e baseado muitas vezes em declarações de pessoas que nem ao menos suas identidades eram conhecidas.

A efetivação do jornalismo declaratório em constante embate com os poderes constituídos e com as autoridades eleitas pelo povo brasileiro, que assumiram há 11 anos o poder central. O jornalismo adversário dos políticos que compõem o campo da esquerda, apesar de o Governo Dilma Rousseff ser um governo de coalizão, no qual participam alguns partidos conservadores, porque é impossível para qualquer presidente de qualquer partido e ideologia administrar um País continental como Brasil e ter maioria no Congresso e, consequentemente, colocar em prática o programa de governo apresentado à população, no decorrer da campanha eleitoral.

Robert Civita tal qual aos seus colegas magnatas proprietários do sistema midiático privado e de empresas jornalísticas menosprezava e desprezava o Brasil. Sempre combateu presidentes trabalhistas e governos populares, os quais ele chamava, equivocadamente e propositalmente, de populistas, como forma de diminuir, dar uma conotação de demagogia, e, por conseguinte, não reconhecer os avanços econômicos e sociais realizados pelos trabalhistas de todas as épocas, a exemplo de Getúlio, Jango, Lula e Dilma. Robert é estrangeiro que, a exemplo de seu pai, Victor, veio ganhar dinheiro no Brasil.

Anteriormente, os Civita foram expulsos da Itália por cometerem irregularidades. Depois tentaram se estabelecer na Argentina, de onde Cesare, irmão de Victor, foi também expulso. Banidos do país portenho foram parar nos Estados Unidos. Entre os yankees, continuaram a manchar seus nomes e se meteram em escândalos, mas, após um acordo com o governo estadunidense, vieram para o Brasil. Desde os tempos argentinos sempre controlaram as publicações de Walt Disney, uma forma de iniciar seus negócios e atividades de maneira independente. Era a época da Guerra Fria, do nacionalismo na América do Sul. Até hoje os Civita nunca explicaram como conseguiram os contratos com a Disney, que publicava histórias de Mickey, Pato Donald e Tio Patinhas, personagens muito populares até a década de 1980, no que concerne à publicação de revistinhas ou gibis e vendidos em todas as bancas do País.

Victor Civita, pai de Robert, veio diretamente de Washington para o Brasil. Seu passaporte recebeu visto na capital estadunidense, apesar de ele, na época, residir em Nova York. Victor se estabeleceu no Brasil, enquanto Cesare foi para a Argentina. Exerceram praticamente o mesmo trabalho, com o propósito de conquistar o mercado de revistas e controlar a publicidade. Fizeram fortunas e até os tempos de hoje a dúvida permanece: os Civita tiveram o apoio e a influência do Departamento de Estado dos EUA?

O tempo passou, e Victor Civita, em 1968, funda as revista Veja. A verdade é que o criador da Veja é o jornalista Mino Carta, que depois teve de sair da revista por não concordar com os rumos editoriais do semanário que se transformou em um libelo direitista, de cores fascistas e totalmente direcionado a boicotar e, se pudesse, derrubar governos e governantes que, politicamente e ideologicamente, não condizem com os seus interesses e as suas "verdades", que causam preocupação às instituições republicanas e às autoridades eleitas, que são atacadas, sistematicamente, por jornalistas das revistas da Abril.

São profissionais escolhidos à dedo no mercado, porque Robert Civita contratou pessoas ideologicamente direitistas, que acreditassem ou fingissem acreditar em seus "ideais", a exemplo dos jornalistas e blogueiros Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes, dois dos pitbulls do Civita recentemente morto, que atuam livres de "coleiras" para morderem à vontade, a quem o magnata bilionário combatia, e, autoritariamente, não queria no poder, apesar de o povo brasileiro eleger por três vezes seguidas os candidatos do PT, Lula e Dilma, que revolucionaram o Brasil, pois o colocaram em patamares em termos mundiais nunca antes acontecido na história do País.

A ousadia e a arrogância do barão da imprensa Civita era tão grande que, de forma gangsteriana, ficou comprovado pela CPMI do Cachoeira que a Veja, do editor Policarpo Jr., associou-se com o bicheiro Carlinhos Cachoeira para boicotar, ameaçar e chantagear empresários, políticos e servidores públicos que não compactuassem ou não aceitassem fazer "negócios" com o bicheiro, que se transformou em "editor" e "pauteiro da revista que optou pelo jornalismo simplesmente declaratório e com "entrevistados" geralmente ocultos, ou seja, preferiu realizar o verdadeiro jornalismo de esgoto e assim efetivar uma rede que atuava e agia no submundo, com o objetivo de "sujar" os nomes de autoridades eleitas e nomeadas, bem como implantar uma rede ilegal e, portanto, criminosa de escutas clandestinas e de "matérias" e "notas" plantadas na revista para desmoralizar aqueles que não aceitaram ou desconfiaram dos propósitos de Carlinhos Cachoeira e do jornalista Policarpo Jr., homem de confiança em Brasília de Robert Civita.

O objetivo dessa sujeira toda era atingir o ex-presidente Lula, o governo da presidenta Dilma, além de tentar derrubar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, político do PT. Agnelo se saiu muito bem em seu depoimento na CPMI do Cachoeira, tanto é verdade que a imprensa de negócios privados, a exemplo da Veja, o "esqueceu". Contudo, ficou comprovado, apesar de esse político não ser punido, que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) está envolvido com o esquema de Cachoeira, bem como o senador cassado, Demóstenes Torres, do DEM goiano. Até hoje Perillo continua a fazer política, a política dos coronéis, e ai de quem tentar enfrentá-lo nas terras de Goiás, como ele "bem" demonstrou na convenção do PSDB quando aproveitou para ofender, violentamente, o ex-presidente Lula.

Robert Civita conseguiu não ser chamado para depor na CPMI do Cachoeira. Antecipou-se e enviou a Brasília para negociar o seu testa-de-ferro, o banqueiro e ex-dirigente do Banco Santander, Fábio Barbosa, que assumiu, em 2011, a presidência da Abril, que publica 52 revistas. Contudo, torna-se imperativo salientar que a família Civita e seus dois principais dirigentes, Victor Civita e Robert Civita, nunca se comprometeram com os interesses do Brasil e os sonhos de melhorar de vida do povo brasileiro. Pelo contrário, apoiaram, sem vacilar, a ditadura militar e seus arbítrios terríveis e inomináveis, bem como foram aliados incontestes do tucano Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, presidente que vendeu o Brasil e foi ao FMI três vezes, de joelhos e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes.

Robert Civita continuou, a despeito da crise financeira da Abril, a viver de dinheiro do exterior, conforme deixou entre aspas no em entrevista para o Jô Soares, pois do exterior ele veio, assim como os seus familiares que no passado administraram o seu império gráfico e de publicações conservadoras, sempre a serviço dos interesses dos grande trustes internacionais, da oligarquia brasileira e da direita partidária herdeira da escravidão. Robert Civita nunca foi do Brasil, e não por ser estrangeiro. O Brasil é um País cujo tecido social é formado por estrangeiros e nativos.

Robert Civita era estrangeiro de ideologia e propósitos, crenças e cultura, e interesses contrários ao Brasil. E comprovou o que afirmo por intermédio de décadas a desprezar e a lutar contra a emancipação do povo brasileiro, bem como a se aliar à classe média tradicional e reacionária, pois ele captou os valores e o conservadorismo lacerdista de tal classe feroz e rancorosa e por isto leitora da Veja, que realiza um jornalismo de direita radical e panfletária. Robert se foi, mas o império da Abril vai continuar o seu destino, que é o de sempre apoiar os interesses das "elites" — aquelas que acham que podem mais. A Veja é uma revista politicamente golpista. E quem ocupar o lugar do Robert também o será. É o DNA.

 É isso aí.
.
 
Do Blog ContrapontoPIG

Carta sobre Civita:"minha cabeça foi vendida por 50 milhões"

Posted: 27 May 2013 03:00 PM PDT


Do Digitais PUC-Campinas

Carta não perdoa Civita por entrega de sua cabeça à ditadura

Danilo Zanini

Em entrevista aos alunos da PUC-Campinas, o jornalista Mino Carta fundador das revistas Veja, Isto É, Carta Capital e Quatro Rodas conta que os donos da editora Abril Victor Civita e seu filho Roberto Civita o "venderam" em troca de  um empréstimo de 50 milhões de dólares. No momento em que revive suas emoções, o Michelangelo das revistas perde o controle e afirma que duas vezes tentou bater no Roberto Civita "Minha cabeça foi vendida por 50 milhões de dólares.Eu tentei duas vezes dar um murro na cara do Roberto Civita, e ele fugiu! Escreve isso, ele fugiu", conta Carta
O episódio culminou na saída do jornalista da editora Abril, Mino Carta que foi ele que se demitiu, não foi demitido como contam os Civita. Carta relembra que foi Richard Civita, irmão de Roberto, que, durante uma partida de tênis contaria para Carta sobre as dificuldades financeiras da editora Abril, o empréstimo de 50 milhões de dólares proposto pela Caixa Econômica Federal a mando dos líderes da Ditadura que só seria possível se os Civita aceitassem a troca:o dinheiro pela saída de Carta da Abril. Dá primeira vez que toca nesse assunto não estoura em sentimentos e até brinca "Vocês viram como valho muito?"
A entrevista não foi apenas marcada por essa declaração, houve momentos de forte crítica as elites brasileiras e a sociedade. "Nós tivemos a pior elite do mundo. Os brasileiros são os herdeiros da casa grande né. Eu acho que a tragédia brasileira são três séculos e meio de escravidão e uma elite cafajeste, vulgar, prepotente, arrogante, incapaz, incompetente, muito incompetente, muito ignorante. Nossa elite é uma tragédia"conclui o jornalista.
O italiano, radicado no país desde os doze anos  analisa que o Brasil ainda não é uma nação por não ter uma identidade. Ele afirma que o povo brasileiro é infantil e estupidamente festeiro, colocando a culpa nas elites coloniais e da república velha. "Mas o problema do Brasil é que sofreu algo monstruoso que foram os três séculos e meio de escravidão. É que essa elite é tão calhorda que ela permitiu o inchaço das cidades. Então, há uma péssima distribuição da população brasileira dentro do território brasileiro, tão ruim quanto à distribuição de renda. A nossa distribuição de renda nos coloca ao nível da Nigéria e de Serra Leoa", contextualiza Carta.
O diretor de redação da Carta Capital ainda condena os escolhidos pela presidente Dilma Roussef para compor a Comissão da Verdade. Na opinião de Mino Carta, os integrantes deveriam ser pessoas que estiveram envolvidas, sentiram os problemas. "E por que chama pilantras notórios? Nelson Jobim na comissão da verdade? Paulo Sérgio Pinheiro na comissão da verdade? José Carlos Dias na comissão da verdade? Isso é uma piada! Ou a Dona Dilma está confusa ou enganada, está sendo enganada ou está tudo errado", defende o jornalista.
Mino Carta ainda critica as faculdades de jornalismo, afirma que os cursos de comunicação são corporativos e que foram criados pela ditadura. Apesar de analisar que não é mais possível acabar com os cursos, ele aconselha que o estudante faça uma graduação de História ou Ciências Sociais e apenas posteriormente fazer uma pós – graduação em Jornalismo. "Para a prática profissional o jornalista deve ter uma busca canina pela verdade factual, um espírito crítico, e o dever de fiscalizar o poder"
Apesar dos problemas com os Civita, o ítalo – brasileiro revela carinho com os veículos que criou. Ele afirma gostar da Veja que criou e da Revista Quatro Rodas. "A Quatro Rodas foi um sucesso de mercado realmente. Era um momento muito oportuno, porque estava nascendo a indústria automobilística brasileira", diz Carta que observa que as revistas criadas foram uma aventuras complicadas por levar muito tempo para se afirmar, como no caso de Veja e da Carta Capital. Mas brinca que sempre teve que inventar seus empregos: "São revistas que eu inventei para poder garantir um salário".
Abaixo parte da entrevista, em Mino Carta conta da sua relação com Roberto Civita
http://soundcloud.com/danilofzanini/mino-carta-para-o-digitais-puc

Dilma "lamenta" morte do "jornalista" Roberto Civita

Posted: 27 May 2013 12:42 PM PDT

Como se pode constatar abaixo, Dilma diz do canalha Civita o mesmo que disse do canalha Mesquita: nada. Um tinha convicções, o outro era uma referência.


Danilo MacedoRepórter da Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff lamentou hoje (27) a morte do jornalista Roberto Civita, presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril e criador da revista Veja, aos 76 anos. O empresário estava internado há três meses no Hospital Sírio-Libanês para correção de um aneurisma abdominal. Ele morreu às 21h41 de ontem (26) devido à falência múltipla de órgãos.
"Lamento a morte do empresário Roberto Civita. Sob o seu comando, a Editora Abril, consolidou-se como uma referência. Neste momento de tristeza, envio meu abraço solidário para sua mulher, Maria Antônia, seus filhos e amigos", disse Dilma em nota de pesar.

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Do Blog O Esquerdopata.

DILMA NÃO FOI HIPÓCRITA - NOTA DE PESAR SOBRE A MORTE DE ROBERTO CIVITA

Posted: 27 May 2013 12:38 PM PDT


Notas Oficiais -  Planalto.gov.br



Nota de pesar da presidenta Dilma Rousseff pelo falecimento de Roberto Civita
27/05/2013 às 13h00
Lamento a morte do empresário Roberto Civita. Sob o seu comando, a Editora Abril consolidou-se como uma referência.
Nesse momento de tristeza, envio meu abraço solidário para sua mulher, Maria Antônia, seus filhos e amigos.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

Analisando a NOTA

Dilma foi protocolar, não exaltou virtudes que o falecido não tinha, não trouxe os defeitos que agora não caberia ressaltar.

"Lamento a morte"....é de praxe.

...a Editora Abril consolidou-se como uma referência... Uma referência em caluniar e acusar sem provas e sem dar direito de resposta, ao menos na principal revista da editora. Quanto a Abril CONSOLIDAR-SE, com os rios de dinheiro que os governos do Município e Estado de São Paulo sempre despejaram por lá... quem não se consolidaria ?

Nesse momento de tristeza...para a família, é justa a solidariedade expressa por Dilma, se bem que, no tocante aos amigos de Civita, não acredito que Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes e outros, queiram seu abraço.  

No mais, vida que segue, todos os dias morrem milhões de pessoas no mais absoluto anonimato, embora algumas,  POR QUESTÃO DE JUSTIÇA e não de protocolo, mereçam uma NOTA DE PESAR.

Veja mente até na morte de Roberto Civita

Posted: 27 May 2013 11:44 AM PDT

Roberto Civita morreu. Não sou daqueles que se regozijam pelo falecimento de alguém, pelo contrário, lamento por seu familiares e amigos. Não tem o que comemorar em uma morte.
A morte de Roberto Civita não irá mudar a linha editorial na editora Abril,  pelo contrário. Sem "festejos" ou "lamentos", não pretendia dedicar nenhuma linha a este fato aqui no blog. No entanto, após ler algumas das barbaridades que estão sendo publicadas pelos funcionários da Abril na sua revista principal revista: a Veja, não pude me furtar de fazer alguns comentários a respeito.
Era esperado que fossem publicadas uma grande quantidade de matérias exaltando as inúmeras e variadas qualidades que, supostamente, o falecido dono da revista tinha. Afinal, se nem a Veja rasgar elogios para o falecido patrão, quem o faria?
No entanto, estes elogios exagerados, ainda que esperados, tem caído naquilo que é a maior especialidade da Veja nos últimos anos: a mentira sobre os fatos.
Morreu o criador da Veja?
A começar pela própria manchete principal do site da revista, onde ela afirma que seria Roberto Civita o "criador de Veja". Na verdade foi Mino Carta (hoje editor da revista Carta Capital) o criador. O pai de Roberto Civita, Victor, é que teve a ideia de fazer uma revista semanal de informações. Para esta tarefa chamou o Mino, que já tinha dirigido a Quatro Rodas na Abril, para criá-la. Estes fatos são amplamente conhecidos, uma rápida googlada comprovará a "paternidade" da revista.
No entanto, é importante registrar que há uma meia-verdade nesta manchete da Veja: foi Roberto Civita que redefiniu a revista para seus padrões atuais. Foi Roberto que impulsionou a revista em sua atual orientação editorial, tornando a Veja a principal publicação do conservadorismo brasileiro, mais do que isso, a converteu em uma publicação de um notório reacionarismo delirante.
Roberto Civita, de aliado a opositor da ditadura
Roberto Civita tinha relações estreitas com a ditadura. Um bom exemplo desta relação foi a saída do Mino Carta da Veja.
Conforme o próprio Mino relatou em editorial publicado na Carta Capital (ed. 661/2010): "Veja sofria censura feroz", conta ele no editorial, "enquanto a Editora Abril pretendia um empréstimo de 50 milhões de dólares (estamos em meados dos anos 70) para consolidar no Brasil dívidas contraídas no exterior. O próprio ditador Geisel, pela boca de Armando Falcão, ministro da Justiça (Justiça?), decretou seu niet, a não ser que se livrassem do acima assinado. Quem tiver dúvidas a respeito, leia o livro Fragmentos de Memória, de Karlos Rischbieter (Travessa dos Editores, 2007), que presidia então a Caixa Econômica Federal, à qual a Editora Abril recorrera".
E conclui: "Tirei o meu modesto time de campo antes da expulsão. Pela elementar razão de que me recusava a negociar minha saída. Quem sabe levasse um bom dinheiro, espécie de comissão sobre o empréstimo da Caixa a ser concedido juntamente com o fim da censura. Ocorre que não queria um único, escasso centavo saído dos bolsos de Victor e Roberto Civita. Vici e Arci: assim hão de ser pronunciadas suas iniciais".
O empréstimo aconteceu e Mino abandonou a revista Veja.
A foto a cima ilustra bem esta relação umbilical que havia entre o empresário da comunicação e a ditadura. Roberto Civita é visto nessa foto atrás do general João Figueiredo e ao lado do jornalista Augusto Nunes (Revista Veja) e de Elio Gaspari. Em primeiro plano, o "honrado" Paulo Maluf.
Roberto Civita como defensor da democracia
Se as suas ligações com a ditadura militar já seriam motivos para colocar em dúvida uma alcunha de "defensor da democracia" para Roberto Civita, as suas recentes atividades como um dos maiores impulsionadores do Instituto Millenium colocam em xeque está afirmação.
O instituto é integrado por empresários, executivos, jornalistas, economistas, comentaristas políticos e até humoristas que trabalham para a grande imprensa e destilam um discurso que flerta com o moralismo udenista. Instituto Millenium inspira-se nas extintas Ipes e o Ibad, organizações que datam do fim dos anos 1950 e início dos anos 1960 e que foram criadas para combater os movimentos sociais e o comunismo. Naquela oportunidade, tiveram um papel central para o golpe militar de 64. Tanto o Ibad quanto o Ipes serviram, como o Millenium, para organizar um fórum multidisciplinar, com forte financiamento empresarial, calcado no anticomunismo e na ideia de que o Brasil, como o mundo, estava prestes a cair na mão dos subversivos.
Derrotada nas urnas, o Millenium é uma tentativa de reproduzir este expediente em uma nova conjuntura, a ideia de um golpe, ainda que impraticável, não deixa de povoar o pensamento dos organizadores deste instituto. Roberto Civita era mais do que um simples apoiador, tinha posicionado a editora Abril como a principal "espinha dorsal" desta organização direitista e claramente anti-democrática.
Algo que, evidentemente, jamais será escrito ou comentado nas páginas da Veja.
Erick da Silva
No Aldeia Gaulesa

Esqueçam Policarpo: o chefe é Civita

Posted: 27 May 2013 11:36 AM PDT


E não é que o PT odarelou e deixou o Robert(o) e o Policarpo sairem de fininho ?

O Conversa Afiada republica texto de Luis Nassif, extraído do Blog do Miro:

Esqueçam Policarpo: o chefe é Civita



Por Luis Nassif, em seu blog:

Veja se antecipou aos críticos e divulgou um dos grampos da Policia Federal em que o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o araponga Jairo falam sobre Policarpo. Pinça uma frase – "o Policarpo nunca vai ser nosso" – para mostrar a suposta isenção do diretor da Veja em relação ao grupo.

É uma obviedade que em nada refresca a situação da Veja. Policarpo realmente não era de Carlinhos Cachoeira. Ele respondia ao comando de Roberto Civita. E, nessa condição, estabeleceu o elo de uma associação criminosa entre Cachoeira e a Veja.
Não haverá como fugir da imputação de associação criminosa. E nem se tente crucificar Policarpo ou o araponga Jairo ou esse tal de Dadá. O pacto se dá entre chefias – no caso, Roberto Civita, pela Abril, Cachoeira, por seu grupo.

Como diz Cachoeira, "quando eu falo pra você é porque tem que trabalhar em grupo. Tudo o que for, se ele pedir alguma informação, você tem que passar pra mim as informações, uai".

O dialogo abaixo mostra apenas arrufos entre subordinados – Jairo e Policarpo.

Os seguintes elementos comprovam a associação criminosa:

1- Havia um modus operandi claro. Cachoeira elegeu Demóstenes. Veja o alçou à condição de grande líder politico. E Demóstenes se valeu dessa condição – proporcionada pela revista – para atuar em favor dos dois grupos.

2- Para Cachoeira fazia trabalho de lobby, conforme amplamente demonstrado pelas gravações até agora divulgadas.

3- Para a Veja fazia o trabalho de avalizar as denúncias levantadas por Cachoeira.

Havia um ganho objetivo para todos os lados:

1- Cachoeira conseguia afastar adversários, blindar-se contra denúncias e intimidar o setor público, graças ao poder de que dispunha de escandalizar qualquer fato através da Veja.

2- A revista ganhava tiragem, impunha temor e montava jogadas políticas. O ritmo frenético de denúncias – falsas, semi-falsas ou verdadeiras – conferiu-lhe a liderança do modelo de cartelização da mídia nos últimos anos. Esse poder traz ganhos diretos e indiretos. Intimida todos, anunciantes, intimida órgãos do governo com os quais trabalha.

3- O maior exemplo do uso criminoso desse poder está na Satiagraha, nos ataques e dossiês produzidos pela revista para atacar Ministro do STJ que votou contra Daniel Dantas e jornalistas que ousaram denunciar suas manobras.

Em "O caso de Veja", no capítulo "O repórter e o araponga" narro detalhadamente – com base em documentos oficiais – como a cumplicidade entre as duas organizações permitiu a Cachoeira expulsar um esquema rival dos Correios e se apossar da estrutura de corrupção, até ser desmantelado pela Polícia Federal. E mostra como a Veja o poupou, quando a PF explodiu com o esquema.

Civita nem poderá alegar desconhecimento desse ganho de Cachoeira porque a série me rende cinco ações judiciais por parte da Abril – sinal de que leu a série detalhamente.

Os próprios diálogos divulgados agora pela Veja mostram como se dava o acordo:

Cachoeira: Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos. Então é o seguinte: se não tiver um líder e a gente trabalhar em conjunto… Ele pediu uma coisa? Você pega uma fita dessa aí e ao invés de entregar pra ele fala: "Tá aqui, ó, ele tá pedindo, como é que a gente faz?". Entendeu?

Desde 2008 – quando escrevi o capítulo – sabia-se dessa trama criminosa entre a revista e o bicheiro. Ao defender Policarpo, a revista, no fundo, está transformando-o em boi de piranha: o avalista do acordo não é ele, é Roberto Civita.

Em Londres, a justiça processou o jornal de Rupert Murdoch por associação indevida com fontes policiais para a obtenção de matérias sensacionalistas. Aqui, Civita se associou ao crime organizado.

Se a Justiça e o Ministério Público não tiverem coragem de ir a fundo nessa investigação, sugiro que tranquem o Brasil e entreguem a chave a Civita e a Cachoeira.



Clique aqui para ler "Cadê o Policarpo ? Cadê o Mino ?".

E aqui para ler "A Folha, o Sírio e Civita. Viva o Brasil !". 

Do Blog CONVERSA AFIADA.

Descanse em paz, Roberto Civita

Posted: 27 May 2013 11:11 AM PDT


Posted by on 27/05/13 • Categorized as Crônica


Morreu Roberto Civita. Morreu de câncer, ainda que a mídia demo-tucana não diga. E não diz porque não pode, ou porque dizer envolve uma lição de vida que a deprecia. A lição? Ora, não comemore o sofrimento de seus inimigos porque a fragilidade humana nos une a todos.
Minha hora chegará, como chegou para Civita. Porém, estou tranquilo.
Enquanto ele esteve doente eu jamais fiz o que ele fez com Lula através de seus blogueiros e colunistas amestrados, que ironizaram a doença do ex-presidente e deram curso a uma onda de frases hediondas que comemoravam seu câncer, hoje tido como curado.
Reinaldo Azevedo, um dos autômatos de Civita, foi particularmente cruel ao mandar o ex-presidente se tratar no SUS por ter elogiado o sistema durante seu governo. Quantos outros políticos elogiaram as próprias obras na saúde pública e jamais foram alvo dessa ironia?
O ex-tucano Mario Covas, por exemplo, elogiou a própria obra na saúde pública quando era governador de São Paulo e nem por isso a Veja e assemelhados o mandaram se tratar no SUS paulista. E muito menos o PT, que se solidarizou com ele.
Todos aqueles que não perdoaram Lula nem quando estava tão fragilizado, ainda que eu não acredite nisso deveriam refletir sobre a morte recente daquele que pagava o tal Azevedo para fazer coisas como aquelas – digo "pagava" porque, agora, não paga mais nada, ao menos nesta vida.
Não se comemora a doença ou a morte de semelhantes. Falar mal de Civita por sua obra à frente de seu império editorial, neste momento, não é a minha praia. Este é um momento de dor para os seus familiares.
Contudo, falar sobre como ele tratou o sofrimento de seus inimigos políticos faz todo sentido – e, como se sabe, o que faziam e continuam fazendo seus hoje ex-empregados era e é produto de sua visão de mundo, enquanto estava nele.
Mas a morte do ex-barão da imprensa tem um sentido mais amplo. Civita foi um homem tido como muito poderoso, do alto de seus bilhões de dólares e de seu império descomunal. Contudo, não queiram ver como todo esse poder se tornou nada, ao fim.
Não é bonito ver um ser humano agonizar, mas é necessário. Só assim nos damos conta do que somos, ou do que não somos. E o que nenhum de nós jamais será é "poderoso", pois Poderoso só é Deus, para quem acredita Nele como eu.
E, para quem não acredita em Deus ou deuses, ninguém é poderoso.
Somos todos seres frágeis como uma flor ou um fio de cabelo. Falíveis, débeis, assustados com a nossa própria debilidade humana e com a nossa ínfima pequenez diante do desconhecido, ainda que alguns de nós queiram passar uma ideia diferente.
Lamento, porém, a morte de Civita. Tinha muitas críticas a lhe fazer e, agora, não tenho mais simplesmente porque ele deixou de existir. Posso criticar a obra, mas não o autor. Ele está fora do alcance de mortais como eu ou você que me lê.
Descanse em paz, portanto, Roberto Civita.

Do Blog da Cidadania.

A Folha, o Sírio e Civita. Viva o Brasil!

Posted: 27 May 2013 09:49 AM PDT


No Sírio e na Folha só vaza se a vítima for do lado de cá (Lula, Dilma, José Alencar).
O Conversa Afiada gostaria de aproveitar o grave momento para prestar tributo ao profissionalismo e à generosidade dos funcionários do Hospital Sírio Libanês e da empresa Folha da Manhã (sim, porque a da Tarde fechou…) por ocasião da passagem de Robert(o) Civita.
Clique aqui para ler "Cadê o Policarpo? Cadê o Mino?".
O Sírio e a Folha tiveram comportamento exemplar.
Em respeito à família e para evitar versões desencontradas, constrangedoras e ofensivas, não vazou uma única informação, boato, rumor ou maledicência durante os três meses em que Robert(o) Civita padeceu no Sírio.
A Folha e o Sírio merecem o comovido agradecimento da família e dos leitores, que foram poupados de vexames, falsas informações, partidarismo incontido e solidariedade hipócrita.
O mesmo comportamento exemplar da Folha e do Sírio se observou com o internamento e a morte de Ruy Mesquita, do Estadão.
O Conversa Afiada saúda os funcionários da Folha e do Sírio.
Com Ruy e Robert(o) eles demonstraram que o Brasil merece um … Viva!
(Até que um petista lá se interne.)
Paulo Henrique Amorim

Tributo de Bessinha à Veja

Posted: 27 May 2013 09:45 AM PDT

Amauri Teixeira: Gastos do STF com mulheres de ministros precisam ser investigados

Posted: 27 May 2013 09:43 AM PDT

Do Viomundo - publicado em 27 de maio de 2013 às 12:23



Dos 608 mil reais gastos com as mulheres dos ministros do STF, 437 mil custearam viagens de Guiomar Feitosa de Albuquerque Ferreira Mendes, esposa do ministro Gilmar Mendes 

por André Barrocal, em CartaCapital

O Supremo Tribunal Federal (STF) gastou 608 mil reais com passagens para esposas de ministros acompanharem os maridos em viagens ao exterior entre 2009 e 2012. A corte apontou uma norma interna como amparo legal para as despesas. Auditor-fiscal, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) acredita que um ato interno não serve como justificativa. Por isso, pedirá ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue o assunto e, no limite, cobre a devolução do dinheiro.

"Imagine o STF diante de resoluções internas de tribunais menores ou das cinco mil câmaras de vereadores autorizando pagar passagens para esposas de agentes públicos. Não dá para aceitar um ato interno desse", diz.

Segundo ele, o Supremo recorreu a uma resolução interna legal porque não existe na legislação uma lei a amparar despesa com viagens de mulheres de servidores públicos.

Na ausência de um respaldo mais geral, e diante da autonomia orçamentária do STF, o gasto com as passagens passa a ser uma decisão tomada com base em princípios.

"Na Câmara, estamos em um esforço para ter um mínimo de moralidade, cortando salários extras, cortando gastos. O STF deveria dar o exemplo, mas continua com essas regalias", diz Teixeira.
"O Judiciário é hoje a verdadeira caixa-preta da República. Precisamos abri-la à sociedade."
Dos 608 mil reais gastos com as mulheres dos ministros do STF, 437 mil custearam viagens de Guiomar Feitosa de Albuquerque Ferreira Mendes, esposa do ministro Gilmar Mendes. Entre 2009 e 2011, ela acompanhou o marido 20 vezes ao exterior, gasto médio de quase 22 mil reais por viagem – em 2012, não há registro de viagens dela. O ato interno citado pelo STF como fundamento legal para o gasto com as passagens também respalda que elas sejam de primeira classe.

Os gastos com passagens de esposas de ministros foram objeto de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo na segunda-feira 20. Estão divulgados na página oficial do tribunal na internet (http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=transparenciaPassagens)

As passagens mais caras foram emitidas em nome de Guiomar Mendes: 48 mil reais para uma viagem descrita como "China e França", em setembro de 2009. No caso de destino único, as mais caras também foram dela: 46 mil reais em viagem ao Egito, em março de 2009.

Nas duas ocasiões, Gilmar Mendes presidia o STF e teve agendas oficiais no exterior. Dos 437 mil reais em passagens para a esposa, 350 mil referem-se a deslocamentos durante a administração de Gilmar, que comandou a corte entre abril de 2008 e abril de 2010. Foi na gestão dele que, em 2009, o Supremo concluiu o julgamento de um processo administrativo cuja decisão deu origem a uma resolução de setembro 2010 que disciplinou o gasto com passagens para as mulheres de ministros.

Até esta resolução ser editada, a despesa com passagens para esposas de ministros tinha amparo em outras duas normas internas do STF, uma dos anos 70, outra dos anos 80.

Para Amauri Teixeira, esse tipo de gasto é mordomia e deveria merecer o questionamento da mídia e dos demais poderes da República. Mas, diz ele, "todo mundo tem medo do Judiciário" porque se trata de uma instituição com um poder único: o de condenar. "Há receio de arbitrariedade nos julgamentos. Mas a imprensa livre não pode ter medo."

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Do Blog ContrapontoPIG

A falta que Civita vai fazer

Posted: 27 May 2013 08:27 AM PDT



Leia mais em: Blog Sujo
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ROBERTO CIVITA & DITADURA MILITAR NO BRASIL.

Posted: 27 May 2013 08:25 AM PDT

A morte de Roberto Civita e o futuro incerto da revista Veja

Posted: 27 May 2013 08:19 AM PDT

Enlutada, a Camorra midiática agradece as condolências [Legenda do Cloaca News]

Acaba de falecer Roberto Civita.

Foi o principal responsável por ter trazido os padrões jornalísticos norte-americanos para o Brasil, convencendo o pai a criar revistas informativas.

A primeira foi a Realidade. Segundo jornalistas que trabalharam com ele, como Luiz Fernando Mercadante, o jovem Civita tinha tino jornalístico, sabia trabalhar com talento as fórmulas importadas dos Estados Unidos.

Algum tempo depois, a Veja, copiando o modelo de jornalismo-produto norte-americano.
O padrão vinha do Times. Consistia em trabalhar a notícia como se fosse um produto da dramaturgia. Na segunda-feira, havia reunião de pauta em que se escolhiam as matérias que fossem mais atraentes para os leitores. A pauta era montada de acordo com critérios que tornassem a notícia atraente. Depois, os repórteres saíam atrás de declarações que convalidassem as teses defendidas pela revista.

Teve alguns períodos áureos. O primeiro, com Mino Carta. Depois de três anos para se firmar, atingiu o ponto de equilíbrio e nos anos 70 já se tornara a mais influente publicação brasileira.

Apesar do estilo superficial – próprio para atingir a dona de casa de Botucatu (como era o lema da revista -, a revista primava pelas pautas criativas, pelo texto rigoroso embora um tanto parnasiano nas aberturas, pela capacidade de enfiar enorme quantidade de informações (nem todas essenciais) em textos curtos.

Após a saída de Mino, a revista manteve a influência e cresceu em tiragem, acompanhando o crescimento da economia brasileira.

Nos anos 90, assim como o restante da grande imprensa, experimentou seu período de maior brilho, após ajudar a construir e a demolir a imagem de Fernando Collor.

Brilhante na criação de um universo de revistas especializadas ou temáticas, Roberto Civita falhou na transição para a era digital.

Com ACM, conseguiu concessões de TV a cabo, montou alguns canais, que não lograram se desenvolver. A experiência em TV foi um desastre financeiro. Teve oportunidade de montar o primeiro grande portal brasileiro, o BOL, tendo muito mais conteúdo para expor do que a UOL, da Folha. Mas não possuía a agilidade demonstrada por Luis Frias, à frente da UOL.

Com poucos lances, Frias propôs a fusão UOL-BOL, assumiu a gestão da nova empresa e, mais à frente, aproveitou a enorme liquidez do mercado financeiro para adquirir a metade da Abril. Hoje a UOL deve valer bem mais do que a Abril inteira.

Um dos principais obstáculos para a transição da Abril foi a resistência de um corpo de conselheiros de Civita, fortemente amarrados à tradição do papel. Mesmo quando a Internet tornara-se irreversível, a Abril não acordou. Pelos menos a duas empresas de tecnologia que foram oferecer sistemas para ela – uma das quais, a IBM – a resposta dos executivos é que a Abril iria apostar todas suas fichas em gibis e revistas para a classe C.

O advento do jornalismo online acabou consagrando outros portais, a própria UOL, o G1 e dois entrantes, o Terra e o iG.

A última aposta da Abril foi tentar ganhar protagonismo político imitando o estilo de Rupert Murdoch. A campanha contra o desarmamento revelou um perfil de leitor classe média intolerante, preconceituoso, conservador até a medula. E a Abril, que sempre buscou o leitor classe média alta, apostou todas suas fichas no novo modelo.

Foi a primeira a trazer o estilo de jornalismo tosco e virulento da Fox News. E a cometer assassinatos de reputação em larga escala, cujos casos mais conhecidos foram as guerras do Opportunity e de Carlinhos Cachoeira.

Alguns anos atrás, em péssima situação financeira, a Abril recebeu aporte de capital do grupo Nasper, da África do Sul, mais 20% de empresas offshare de Delaware, afrontando a legislação brasileira. Posteriormente, quando vendeu a TV A para a Telefônica, as duas holdings desapareceram do bloco de controle da empresa.

Nos últimos anos, o grupo passou a investir todas suas sobras de caixa no setor educacional. Com a morte do seu líder, o futuro da Abril torna-se incerto.

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 05:300 comentários 

Também do Blog TERRA BRASILIS.

Vade retro: Marina Silva

Posted: 27 May 2013 08:16 AM PDT

Marina Silva, tal qual  Aécio Neves, são dois desmemoriados ou agem de má fé.  Tanto um como outro citam que FHC teve como marca de seu governo  a  queda na  inflação.  Pois é, na era FHC a inflação caiu, ficando sempre  em torno de 9%. Bem mais alta que na era Lula/Dilma, em torno de 5,6%. Mas no governo de FHC a inflação caiu às custas de desemprego recorde, baixos salários, baixo salário mínimo. À custa da falta de crédito: as pessoas não tinham dinheiro para o básico, para comprar comida. A miséria reinava no Brasil. Levantamento do IBGE 2002 mostra o Brasil com 54 milhões  de pessoas vivendo abaixo da linha  pobreza. Os juros na era FHC  eram estratosféricos, chegando ao patamar de 61,34% a.a. em  01/06/1995. Um absurdo. Hoje a taxa SELIC  é de 7,5% a.a. A queda vertiginosa da taxa de juros teve início no governo Lula e se perpetuou no governo Dilma.  Uma coisa é certa: no governo FHC, bancos, agiotas, financeiras ganharam muito  dinheiro  fácil  com os juros alto. Marina Silva e Aécio Neves se esquecem do FMI  que, ao emprestar dinheiro para o governo de FHC, mandava e demandava na nossa economia.  O Brasil ficou travado, não havia investimentos em nada:  Educação, Saúde, Infraestrutura, Moradias ou na erradicação da miséria. As privatizações escusas  causaram  mais desemprego, dinheiro sendo levado para fora do país, propinas  e enriquecimentos de poucos.  O povo, ora o povo,  ele que se lascasse, como de fato ocorreu.  FHC foi um dos piores presidentes que o Brasil já teve, foi um longo pesadelo. E ainda comprou parlamentares  para sua reeleição.  Marina Silva  anda pelo Brasil  rastejando como cobra, querendo assinaturas para criar mais um partido,  e Aécio Neves criou site na internet para elogiar a  desgraça do governo FHC e falar que vai fazer igual.  E  ainda conta com ajuda de economistas  da era FHC, que afundaram o país três vezes,  dos donos dos jornalões, do PIG, que pregam o desemprego, e juros altos para controlar a inflação. Vade retro, Marina Silva  e Aécio Neves!
Jussara Seixas

De Recife - PE. Jussara Seixasàs 10:010 comentários 
 
Do Blog TERRA BRASILIS.

Barbosa se desgasta e Dilma escolhe Barroso para rever erros do 'mensalão'

Posted: 27 May 2013 09:53 AM PDT

Do Correio do Brasil - 26/05/2013 

 

Joaquim Barbosa
Joaquim Barbosa começa a ser desgastado pela mesma mídia conservadora que o incensou


A escolha do jurista Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi a solução encontrada pela presidenta Dilma Roussef para corrigir os erros apontados por advogados e especialistas políticos no julgamento da Ação Penal (AP) 470, conhecido como 'mensalão'. A análise é do jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo, em artigo publicado neste domingo.
O editor questiona: "O que você faz para resolver um problema e não criar outro?" E responde:

"Bem, no caso do STF, você nomeia Luís Roberto Barroso.

"Barroso resolve o problema do 'mensalão'. Sua chegada ao Supremo muda o cenário no momento fundamental dos recursos.

"Desfaz-se o estado de espírito anti-réus que dominou o STF, e que por um momento pareceu que levaria Zé Dirceu à cadeia.

"(Quem não se lembra do relato de Mônica Bergamo, na Folha, sobre o dia em que Dirceu fez as malas à espera de que o levassem pela madrugada?)

"Joaquim Barbosa, o grande derrotado na nomeação, agora é minoritário, e é uma benção que seja assim, tamanha a inépcia grosseira, pedante e autoritária do ex-Batman.

"A segunda etapa do julgamento – aquela, sabemos agora, que será a definitiva – quase que começa do zero. Dirceu pode desfazer a mala, se já não desfez.

"As sentenças extraordinariamente rigorosas comandadas por Barbosa, e alinhadas com a mídia, vão sofrer uma enorme redução.

"Teses como a Teoria do Domínio do Fato, pela qual você pune sem provas, voltarão ao ostracismo.

"Será difícil, como aconteceu, condenar alguém com base em denúncias de jornais e revistas – a maior parte delas sem comprovação.

"Barroso trouxe isso a Dilma – a certeza de que ela não terá que aturar a expressão de sarcasmo vitorioso de Barbosa, tão bem captada por um fotógrafo no funeral de Niemeyer.
"Para os repórteres, Dilma disse que a nomeação nada teve a ver com o 'mensalão', mas chamo aqui Wellington para comentar: quem acredita nisso acredita em tudo.

"É um pastelão, é verdade – mas o final é melhor que o começo, tamanhas as barbaridades dos juízes no 'mensalão'.

"Dilma, com Barroso, resolve também um problema, como foi dito acima.

"Ela poderia enfrentar muitas críticas da mídia com a indicação. Com Barroso, ela neutralizou o maior foco das críticas: as Organizações Globo. Monopolista como a Globo é, você ganha a aprovação dela e o resto está feito no capítulo das relações com a mídia.

"Barroso é amigo da Globo. Foi advogado da Abert, a associação que defende os interesses da Globo. Conforme mostrei num artigo anterior, chegou a escrever um artigo em que defendia a reserva de mercado para a Globo. (Os argumentos eram ridículos: até Mao Tsetung era invocado como um risco. Mas o fato é que ele escreveu o artigo e ele foi publicado no Globo.)

"Portanto: você não vai ver Jabor, Merval, Ali Kamel, Míriam Leitão ou quem quer que seja na Globo atacando Barroso agora ou, um pouco depois, em suas intervenções no julgamento dos recursos.

"A família Marinho gosta dele: então seus vassalos também gostam. Gostam muito.
"São todos papistas, para usar a expressão pusilânime e servil com que o ex-diretor do Globo Evandro de Andrade se insinuou a Roberto Marinho quando quis o cargo.
"Faço o que o senhor mandar, disse Evandro. É o que todos ali fazem, basicamente.
"Barroso só não resolve o problema dos brasileiros de ter um Supremo patético – mas nada é perfeito", afirma o articulista.

Desgastado

Antes elogiado pela mídia conservadora e pautado em capas e reportagens laudatórias nos principais veículos ligados à direita brasileira, o presidente do STF e relator da AP 470 começa a ver sua imagem pública começar a ser desgastada por este mesmo caudal de notícias. O diário conservador paulistano Estado de S. Paulo, neste domingo, aponta esta tendência ao afirmar que Joaquim Barbosa teria comprado uma briga com "bancos, partidos políticos, parlamentares, juízes, associações de classe, advogados, imprensa e os colegas de tribunal". Segundo o diário, Barbosa "espargiu, em seis meses de mandato, críticas a várias instituições. Recebeu apoio em algumas dessas críticas, mas, ao mesmo tempo, coleciona notas de desagravo, embates em plenário e censuras, mesmo que reservadas, de colegas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de ministros do Supremo".

"De novembro, quando assumiu a presidência do tribunal e do Conselho Nacional de Justiça, até agora, perguntou jocosamente se os advogados não acordam apenas às 11h da manhã, afirmou que bancos são lenientes ao combater a lavagem de dinheiro, disse que associações juízes agiram de forma sorrateira ao apoiar a criação de novos tribunais federais e reclamou que os grandes jornais brasileiros são conservadores. Isso sem falar na última estocada ao Congresso e aos partidos políticos 'de mentirinha'. Em resposta, coleciona notas de associações da magistratura e da advocacia, e críticas de parlamentares. São adjetivos como 'preconceituoso', 'generalista', 'superficial' e 'desrespeitoso', ou afirmações de que 'não tem apreço pela democracia brasileira', 'não tem equilíbrio', 'não tem condições de presidir o Supremo'. Reservadamente, um dos colegas disse que Joaquim Barbosa quer ser a 'palmatória do mundo'. No CNJ, conselheiros afirmam que as críticas do presidente não deixam transparecer as dificuldades de sua gestão", afirma o jornal.

Ainda segundo o texto, publicado neste domingo, "alguns programas, como a Estratégia Nacional de Segurança Pública, que visa a combater a impunidade nos casos de homicídio, estão em marcha lenta. Os atritos com o Congresso e o centralismo de suas decisões o deixaram à margem da tramitação de propostas do interesse do Judiciário. Ele mesmo reclamou que não sabia do projeto que criava três novos tribunais no País. Com isso, outros ministros têm ocupado o espaço por ele deixado. Integrantes do governo mantêm diálogo direto, por exemplo, com Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski".

– Temos partidos de mentirinha. Nós não nos identificamos com partidos que nos representam no Congresso, nem tampouco esses partidos e seus líderes têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder. O Congresso é inteiramente dominado pelo Poder Executivo. As maiorias, as lideranças do Executivo que operam fazem com que a deliberação prioritária do Congresso seja sobre matérias do interesse do Executivo – disse Barbosa em palestra, na última segunda-feira. E estendeu as críticas ao Legislativo.

"As reações foram imediatas", lembra o artigo, "e partiram dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Barbosa tentou amenizar as críticas, dizendo que falava como professor, mas não conseguiu. Até porque este não era seu primeiro ataque ao Parlamento. 'Interna corporis'. Ao longo do julgamento do mensalão, acusou o colega, Ricardo Lewandowski, de ser advogado de defesa dos réus e protagonizou discussões com outros colegas. E voltou suas críticas para a própria Corte.

– Cada país tem o modelo e o tipo de Justiça que merece. Justiça que se deixa agredir, se deixa ameaçar por uma guilda ou membro de determinada guilda, já sabe qual é o fim que lhe é reservado. (…) Lamento que nós, como brasileiros, tenhamos que carregar ainda certas taras antropológicas como essa do bacharelismo – afirmou o 'crítico-geral da Nação', como o classifica agora o diário ligado à direita.
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Para onde vai a Abril?

Posted: 27 May 2013 08:07 AM PDT


"Sob Roberto Civita, a maior editora de revistas do País se transformou, nos últimos anos, em instrumento de ódio e numa trincheira de combate permanente ao PT; no entanto, o apoio de governos tucanos pode também estar chegando ao fim, com o ocaso do PSDB em São Paulo; é nesse ambiente delicado que Giancarlo Civita, um herdeiro sem nenhuma experiência jornalística, assume o comando da empresa, que busca diversificar suas atividades; executivo Fábio Barbosa, que tem trânsito em Brasília, poderia ser um pacificador, mas caberá a "Gianca" definir a sua própria linha editorial; na Abril de hoje, existem os que realmente odeiam, como Reinaldo Azevedo, os que fingem odiar, como Augusto Nunes, e os fiéis devotos de Roberto Civita, como Eurípedes Alcântara, diretor de Veja
Brasil 247
Talvez não haja exemplo no mundo comparável ao do grupo Abril. Uma casa editorial que, mais do que qualquer outra, em qualquer parte do planeta, tenha exercido um protagonismo político tão forte na sociedade em que está inserida. Veja, principal publicação do grupo, foi a revista que, em 1989, ano da primeira eleição presidencial após o regime militar no Brasil, inventou o personagem "caçador de marajás", ajudando a eleger Fernando Collor. Foi também a revista que liderou seu processo de impeachment, três anos depois. E que, em 1994 e 1998, abraçou fortemente os projetos políticos do PSDB, encarnados na figura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A partir de 2003, com a chegada do PT do ao poder, Veja deixou de ser propriamente um produto jornalístico para se transformar numa trincheira de combate político. Contribuíram para esse fenômeno razões de natureza ideológica, como o alinhamento automático da família Civita com os Estados Unidos e seus interesses financeiros, mas também de cunho econômico. Próximo a políticos como FHC e, sobretudo, José Serra, o editor Roberto Civita, falecido ontem, soube também aproveitar as oportunidades criadas por máquinas poderosas, como o Palácio dos Bandeirantes e a Prefeitura de São Paulo. E fez da venda de assinaturas e de revistas educacionais ao setor público um de seus maiores negócios – o que contribuiu para colocá-lo na lista de bilionários da revista Forbes."
Matéria Completa, ::AQUI::
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Cadê o Policarpo? Cadê o Mino? A Veja sofrerá mudança radical: vai ficar pior.

Posted: 27 May 2013 08:02 AM PDT

A Veja sofrerá mudança radical: vai ficar pior.
O PiG conseguiu noticiar a morte de Robert(o) Civita sem mencionar o Policarpo, aquele a quem o senador Collor se refere como o "Caneta".
O PiG tratou das obras de Robert(o) e cometeu leves equívocos.
Robert(o) fundou a revista Realidade.
Clique aqui para ler sobre o livro do Miltainho a respeito da Realidade.
Quem fez a Realidade foi o Paulo Patarra, que, por esperteza, sugeriu ao patrão nomear o filho diretor.
Quem fundou a Veja – hoje por Robert(o) transformada num detrito de maré baixa - foi o Mino Carta.
O pai, "seu" Victor, é que teve a ideia de fazer uma revista semanal de informações.
E chamou o Mino, que já tinha dirigido a Quatro Rodas na Abril, para criá-la.
Clique aqui para ler sobre "O Brasil", de Mino Carta, que é pior do que você pensa, onde há passagens sobre Robert(o).
TODA a diretoria da Abril, inclusive Robert(o), quis fechar a Veja, quando ela começou a cair dos 700 mil exemplares da estreia.
Quem não deixou fechar a Veja foi o "seu" Victor.
Mas, hoje, é preciso glamorizar o empreendedor que quis fazer aqui o que via nos Estados Unidos: Time, Life, Playboy …
Não há uma única publicação desta árvore que tenha enriquecido os brasileiros do ponto de vista intelectual, jornalístico ou em autoestima.
Robert(o) menosprezava o Brasil.
Vivia num mundo à parte, em algum pedaço dos Estados Unidos, que já não o reconhecia.
E, aqui, como já disse esse ansioso blog, foi um "loser", um perdedor.
Vamos combinar que a Veja se tornou uma revista pós-fascista, Golpista, um coito de bandidos com pseudo-jornalistas, como lembrou Collor.
Como se sabe, quando se instalou a CPI do Robert(o), o Michel Temer recebeu a recomendação do Fabio Barbosa, o banqueiro (sic) que hoje dirige a Abril, e de filho do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – para seguir a seguinte rota:
Quando ouvir falar em Veja, entenda imprensa.
Quando ouvir falar em imprensa, entenda Globo.
Robert(o) e o Policarpo não foram chamados a depor.
Como pretendia o deputado Fernando Ferro.
Venceu a lógica do Miro Teixeira, que não deixa a bandeira da Globo cair.
Depois, o PT odarelou e a CPI deu no que deu.
O Policarpo está aí, e não surpreenderá o ansioso blogueiro se, breve, assumir a chefia de redação da própria Veja, em sua remodelação radical, que se avizinha: vai ficar pior!
Na Argentina, mandaram a Abril embora.
Aqui, ela é um simbolo da liberdade de imprensa!
Viva o Brasil!
Não deixe de ler "Civita, o Sírio e a Folha".
Paulo Henrique Amorim
No Conversa Afiada

A verdade?

Posted: 27 May 2013 08:37 AM PDT



"A imprensa brasileira procura minuciosamente por notícias ruins para o governo federal e, quando não consegue, usa a conjunção 'mas' para negar os acertos. Trata-se de um ataque frontal a democracia. A História do Brasil guardará esses tempos como o início do fim da porta-voz da 'elite' escravagista e inconformada com o progresso do povo brasileiro".
No Justiceira de Esquerda

ROBERTO CIVITA MORRE EM SÃO PAULO - IMPRENSA GOLPISTA PERDE SEU SEGUNDO ÍCONE EM MENOS DE UMA SEMANA

Posted: 27 May 2013 08:48 AM PDT


ROBERTO CIVITA

ABRIU - Milão, 9 de agosto de 1936 —  FECHOU - São Paulo, 26 de maio de 2013)

Roberto Civita, diretor editorial e presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, morreu neste domingo, às 21h41, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, devido à falência de múltiplos órgãos, depois de três meses internado para a correção de um aneurisma abdominal.

Não tendo nada de bom a dizer sobre a trajetória de vida pública e profissional desse senhor, por dever de ofício, comunicamos seu falecimento, sem mais comentários da nossa parte.

AGUARDAREMOS, PORÉM, ansiosamente, o que sobre ele dirão os hipócritas de plantão, que, sempre alçam à posição de grandes homens depois de mortos, mesmo os que fora grandes canalhas quando vivos.

<<>>

Perfil do leitor da Veja

Posted: 27 May 2013 01:48 AM PDT

Morre Roberto Civita

Posted: 27 May 2013 01:45 AM PDT

Roberto Civita, presidente do grupo Abril, na Sala São Paulo, em outubro de 2012
Roberto Civita morreu neste domingo (26) em São Paulo, aos 76 anos, vítima de complicações cardíacas. Filho de Victor Civita, fundador do Grupo Abril, Roberto Civita estava internado no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo.
Morreu por volta das 21h45min em decorrência de complicações provocadas por um aneurisma de aorta. Civita foi operado durante o carnaval para a colocação de uma prótese na aorta, mas teve complicações causadas por uma hemorragia. O quadro foi revertido, mas o estado de outros órgãos se complicou até chegar à falência múltipla.


José de Abreu: Civita quer derrubar governo Dilma

Posted: 27 May 2013 01:42 AM PDT

Vermelho, 18 de outubro de 2011 

"Dois meses atrás raposa felpuda do PT conversou com o ítalo-argentino Civita, dono da Veja. Ouviu dele: não tem arrego! Vou derrubar a Dilma". O comentário foi feito pelo ator José de Abreu, no domingo (16), em seu Twitter. Desde então, vem sendo objeto de curiosidade e de intensos debates na internet devido ao teor explosivo. O jornalista Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, conversou com ele, por telefone.
Segundo Abreu, a informação lhe foi passada por um petista graúdo, cujo nome não foi revelado, que procurou a direção da Revista Veja logo após a tentativa de invasão do apartamento do ex-ministro José Dirceu, em um hotel de Brasília (DF), por um repórter do semanário que acabou publicando matéria tendenciosa sobre encontros entre Dirceu e políticos. 
O relato do aor dá conta que o emissário não teria procurado a revista em nome do governo, mas, sim, em nome do PT. Ainda segundo o entrevistado, essas conversas de petistas e até do governo com a mídia ocorrem institucionalmente e com freqüência.
Pacto de convivência
A tal "raposa felpuda" do PT teria ponderado com a direção da Veja que precisaria haver limites, que a revista estaria passando da conta. Enfim, teria sido a tentativa de um pacto de convivência. Aliás, informação relevante do entrevistado foi a de que esse pacto até já existe e é por isso que Dilma vem sendo poupada pela mídia, apesar dos ataques ao seu governo.
José de Abreu relatou ao jornalista que o próprio Roberto Civita é quem teria respondido: a Veja pretende derrubar o governo Dilma. As razões, no entanto, não foram explicadas. Mas, Abreu teria completado a informação afirmando que Civita está enfurecido com os sucessivos governos do PT que, nos últimos 9 anos, teriam extraído da grande mídia montanhas de dinheiro público.
Sempre segundo o entrevistado, apesar de muitos acharem que o governo "dá dinheiro" à mídia (via publicidade oficial) apesar de ser fustigado por ela, nos últimos 9 anos a publicidade do governo federal, a compra de livros didáticos da Abril, enfim, tudo que o governo gasta com comunicação passou a pingar nos cofres midiáticos em proporção infinitamente menor do que jorrava até 2002.
De fato, de 2003 para cá esse bilhão de reais que o governo gasta oficialmente em comunicação, que até aquele ano era dividido entre 500 veículos, hoje irriga cerca de oito mil veículos, muitos deles com linha editorial totalmente inversa à dos grandes meios de comunicação que até o advento da eleição de Lula, em 2002, mamavam tranquilamente. E sozinhos.
Abreu também diz que essa coexistência de bastidores entre adversários políticos (imprensa tucana, de um lado, e PT e governos petistas de outro) se deve a um fato inegável: os políticos precisam da mídia e isso fica claro quando a gente se surpreende ao ver petistas, os mais alvejados por esses veículos, concedendo cordiais entrevistas aos seus algozes.
Eduardo Gumarães pondera que as marchas contra a corrupção têm objetivo claro de impedir o funcionamento do governo lançando matérias incessantes só contra o governo federal enquanto escândalos enormes como o das emendas dos deputados estaduais paulistas recebem espaço quase zero, mostram que a mídia pretende inviabilizar o governo Dilma Rousseff.
O texto encerra fazendo a seguinte afirmação: "se o cavalo do golpe passar selado, a mídia monta sem pensar. E, agora, tenho até evidências concretas para fundamentar meu ponto de vista. Será, então, que o PT e o governo Dilma vão ficar sentados esperando o golpe? Querem a minha opinião? Acho que vão. Eles ainda acreditam que podem se entender com a imprensa golpista."

Fonte: Blog da Cidadania

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Do Blog O Esquerdopata.

A morte de Roberto Civita

Posted: 27 May 2013 01:38 AM PDT

 
Foi o principal responsável por ter trazido os padrões jornalísticos norte-americanos para o Brasil, convencendo o pai a criar revistas informativas.
A primeira foi a Realidade. Segundo jornalistas que trabalharam com ele, como Luiz Fernando Mercadante, o jovem Civita tinha tino jornalístico, sabia trabalhar com talento as fórmulas importadas dos Estados Unidos.
Algum tempo depois, a Veja, copiando o modelo de jornalismo-produto norte-americano.
O padrão vinha do Times. Consistia em trabalhar a notícia como se fosse um produto da dramaturgia. Na segunda-feira, havia reunião de pauta em que se escolhiam as matérias que fossem mais atraentes para os leitores. A pauta era montada de acordo com critérios que tornassem a notícia atraente. Depois, os repórteres saíam atrás de declarações que convalidassem as teses defendidas pela revista.
Teve alguns períodos áureos. O primeiro, com Mino Carta. Depois de três anos para se firmar, atingiu o ponto de equilíbrio e nos anos 70 já se tornara a mais influente publicação brasileira.
Apesar do estilo superficial – próprio para atingir a dona de casa de Botucatu - (como era o lema da revista) -, a revista primava pelas pautas criativas, pelo texto rigoroso embora um tanto parnasiano nas aberturas, pela capacidade de enfiar enorme quantidade de informações (nem todas essenciais) em textos curtos.
Após a saída de Mino, a revista manteve a influência e cresceu em tiragem, acompanhando o crescimento da economia brasileira.
Nos anos 90, assim como o restante da grande imprensa, experimentou seu período de maior brilho, após ajudar a construir e a demolir a imagem de Fernando Collor.
Brilhante na criação de um universo de revistas especializadas ou temáticas, Roberto Civita falhou na transição para a era digital.
Com ACM, conseguiu concessões de TV a cabo, montou alguns canais, que não lograram se desenvolver. A experiência em TV foi um desastre financeiro. Teve oportunidade de montar o primeiro grande portal brasileiro, o BOL, tendo muito mais conteúdo para expor do que a UOL, da Folha. Mas não possuía a agilidade demonstrada por Luis Frias, à frente da UOL.
Com poucos lances, Frias propôs a fusão UOL-BOL, assumiu a gestão da nova empresa e, mais à frente, aproveitou a enorme liquidez do mercado financeiro para adquirir a metade da Abril. Hoje a UOL deve valer bem mais do que a Abril inteira.
Um dos principais obstáculos para a transição da Abril foi a resistência de um corpo de conselheiros de Civita, fortemente amarrados à tradição do papel. Mesmo quando a Internet tornara-se irreversível, a Abril não acordou. Pelos menos a duas empresas de tecnologia que foram oferecer sistemas para ela – uma das quais, a Abril – a resposta dos executivos é que a Abril iria apostar todas suas fichas em gibis e revistas para a classe C.
O advento do jornalismo online acabou consagrando outros portais, a própria UOL, o G1 e dois entrantes, o Terra e o iG.
Cachoeira chora
A última aposta da Abril foi tentar ganhar protagonismo político imitando o estilo de Rupert Murdoch. A campanha contra o desarmamento revelou um perfil de leitor classe média intolerante, preconceituoso, conservador até a medula. E a Abril, que sempre buscou o leitor classe média alta, apostou todas suas fichas no novo modelo.
Foi a primeira a trazer o estilo de jornalismo tosco e virulento da Fox News. E a cometer assassinatos de reputação em larga escala, cujos casos mais conhecidos foram as guerras do Opportunity e de Carlinhos Cachoeira.
Alguns anos atrás, em péssima situação financeira, a Abril recebeu aporte de capital do grupo Nasper, da África do Sul, mais 20% de empresas offshare de Delaware, afrontando a legislação brasileira. Posteriormente, quando vendeu a TV A para a Telefônica, as duas holdings desapareceram do bloco de controle da empresa.
Nos últimos anos, o grupo passou a investir todas suas sobras de caixa no setor educacional. Com a morte do seu líder, o futuro da Abril torna-se incerto.
Luis Nassif
No Advivo

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Francisco Almeida 




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