SARAIVA 13
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- Mídia conservadora tenta desestabilizar a sociedade brasileira com discurso extremista
- Terrorismo como arma midiática
- A opinião pública X opinião publicada.
- Barrigada da Cantanhêde! Outra!
- Depois de detonar a CPMF para financiar o SUS, Huck diz sonhar com saúde pública 'decente'
- Vem aí o BBB 13!
- A Musa da Febre Amarela agora quer ser a Musa do Apagão?
- O GLOBO INVENTA RACIONAMENTO DE ENERGIA - APAGÃO DE CREDIBILIDADE DO JORNAL DA FAMÍLIA MARINHO
- Os urubus estão atentos. Noblat e os golpistas da Venezuela
- A Musa da Febre Amarela agora quer ser a Musa do Apagão?
- Ódio do Enem
- Os boatos sobre o apagão da energia
- Flagrado pela Receita no I.R., Alvaro Dias retalia Mantega
- O melhor do mundo
- Huck pede um sistema de saúde público "descente" [Soletrando nele!]
- CADERNETA DE POUPANÇA BATE RECORDE DE CAPTAÇÃO EM 2012
Posted: 08 Jan 2013 04:11 PM PST
Gilberto de Souza, Correio do Brasil
Ao perceber a aceitação do discurso voltado à justiça social, ao fim da concentração de renda no país e ao abandono sistemático das fórmulas econômicas ortodoxas, os brasileiros têm mostrado, nas urnas, que o fio condutor da economia brasileira mudou e a transformação foi aprovada. No Estado de São Paulo, de longe o mais conservador do país, a proposta das esquerdas foi consagrada na eleição do ex-ministro Fernando Haddad, após uma costura de bastidores entre legendas de tendências que vão do comunismo ao obscurantismo religioso. Mas todos voltados para a derrota do então líder da legião conservadora, José Serra, ora de partida para o ostracismo. O pragmatismo político do novo centro de poder da capital paulista assegurou mais um passo na direção da realidade pretendida pelo governo da presidenta Dilma.
No Supremo Tribunal Federal (STF), um processo no qual escutas transcritas pela Justiça lançam graves suspeitas sobre os principais líderes da direita no país, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, seu então ministro da Saúde, José Serra, o ex-governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves, senadores e líderes da direita mais extremada, é o próximo na fila de julgamentos e, na nova configuração da Corte, tende a cruzar os meses do segundo semestre de 2013 até meados do ano eleitoral. A Ação Penal (AP) 536 tende a abraçar, ainda, as denúncias contidas no best seller do jornalista Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, que esmiúça o processo de privatização realizado no governo de FHC, sobre o qual pesa uma avalanche de ações na Justiça."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 08 Jan 2013 04:06 PM PST
Cadu Amaral, Blog do Cadu
"Segundo o dicionário, terrorismo significa "modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas, ou de impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror", em outra definição diz que é "forma de ação política que combate o poder estabelecido mediante o emprego da violência". Os dicionários bem que poderiam acrescentar a postura da "grande imprensa" brasileira diante dos governos Lula e Dilma.
Desde janeiro de 2003 que a inflação vai voltar. Desde janeiro de 2003 que o Brasil vai quebrar. Desde janeiro de 2003 vivemos nas trevas. Segundo a "grande imprensa" nacional, o Brasil é pior dos lugares para se viver.
Mais especificamente trato das notícias sobre o setor elétrico. Nada como desafiar os interesses econômicos de nossas elites. Desde que Dilma comprou o debate sobre a redução das tarifas o foco do terror midiático é a volta dos apagões de FHC.
E como a mídia nacional não tem limites, vale até transformar reunião agendada previamente em reunião de emergência. Vale não relatar que quedas do sistema foram provocadas pela Cemig de Minas Gerais, que a Ligth no Rio de Janeiro pertence à empresa mineira e não investigam as suspeitas de falha humana em quedas de energia em aeroportos fluminenses."
Artigo Completo, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior / 20:330 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 08 Jan 2013 04:01 PM PST
As crianças que nasceram após a primeira eleição do Lula ainda não votam. Portanto, uma das explicações para justificar os fracassos eleitorais e das quedas da mídia da oposição, está furada. Esses eleitores e leitores foram "educados" pelos governos anteriores. Quem são os burros da história?...
Os partidos de oposição não possuem nenhuma proposta de governo, nem lideranças capazes de aglutinar simpatizantes. Os grandes jornais poderiam ser apenas um, pois omitem as mesmas notícias que beneficiam o governo e 80% da população, e insistem em criar as mesmas crises semanais. A massa burra da história está mais nos aquários das redações...
Continuam chovendo no molhado para um público cada vez menor.
A grande verdade é que nem os partidos de oposição e nem sua mídia não entendem coisa alguma de um bicho estranho chamado gente. A impressão que dá é que são condicionados por planilhas onde valores humanos são totalmente esquecidos e desconhecidos. Para eles esse ser estranho não possue inteligência, emoções, planos, auto-respeito, opiniões próprias e não gostam de ser respeitados.
Os seus sites também estão com o mesmo baixo nível jornalístico. Parecem feitos por estagiários ou psicopatas raivosos.
Sinceramente, dá pena. Seria melhor para o Brasil se tivéssemos uma oposição inteligente, competente, honesta, patriota, responsável e que oferecesse opções melhores de planos de governo e lideranças confiáveis.
Do Blog Sr.Com
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Posted: 08 Jan 2013 02:40 PM PST
A reunião de "emergência" do setor elétrico que motivou a manchetona da Folha desta segunda-feira era apenas 124ª reunião ordinária já prevista no calendário anual de 2013 desde o ano passado. Eita jornalismo abestado!
A manchete da Folha de ontem [7/1]:
• "ESCASSEZ DE LUZ FAZ DILMA CONVOCAR SETOR ELÉTRICO"
O texto da Folha:
• "Reunião de emergência...
• "riscos de racionamento...
• "acende o sinal amarelo...
• "Participantes tiveram que cancelar agendas...
• "Dilma Rousseff convocou reunião de emergência sobre os baixos níveis dos reservatórios, para depois de amanhã [dia 9], em Brasília...
• "A reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que a presidirá...
• "estarão presentes ao encontro de quarta-feira os integrantes do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico)...
O informe do portal do Ministério de Minas e Energia:
• "CMSE FAZ REUNIÃO ORDINÁRIA DE AVALIAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO"
O texto do Ministério:
• " O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realizará, na próxima quarta-feira, 09 de janeiro de 2013, a partir das 14h30, sua 124ª reunião ordinária...
• "reunião, prevista no Calendário Anual do Comitê, aprovado pelo Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na reunião de dezembro de 2012...
• "Segue abaixo o calendário das reuniões ordinárias do CMSE no ano de 2013:
MÊS DIA
Janeiro 09
Fevereiro 06
Março 06
Abril 03
Maio 08
Junho 05
Julho 03
Agosto 07
Setembro 04
Outubro 02
Novembro 06
Dezembro 04
Augusto Ferreira | ||
Posted: 08 Jan 2013 02:33 PM PST
Hoje Huck se apresenta como "bonzinho", com compaixão pelos usuários do SUS, mas em 2007 ele se engajou ferozmente na campanha neoliberal demotucana para retirar R$ 40 bilhões por ano do orçamento do SUS, detonando a CPMF. Huck seria o apresentador voluntário do show gratuito promovido pela FIESP em São Paulo contra a CPMF. Com nomes de cantores famosos, esperava atrair um público de 2 milhões de pessoas. O público foi só 7 mil pessoas. Com esse público pífio, Huck cancelou sua participação de última hora, alegando "problemas de agenda". Mesmo assim a bancada demotucana no senado, com ajuda do PSOL, conseguiu detonar a CPMF. O empresário Luciano Huck ficou mais rico ao embolsar para o si o dinheiro que pagava de CPMF e era usado para financiar o SUS. A saúde pública ficou mais pobre do que deveria, apesar dos esforços do governo Lula e Dilma para repor e aumentar as verbas. Ah... E o Plano de Saúde do banco que Huck é garoto propaganda se deu bem, pois enquanto a saúde pública tiver má fama, o cidadão se sacrificará, enquanto puder, para pagar plano de saúde privado. Mas deixa o Huck prá lá. O SUS, apesar de sabotado, vai se tornar um sistema cada vez mais decente, pelos esforços: - do governo federal para aumentar as verbas e melhorar a gestão; - dos bons prefeitos e governadores para fazer funcionar bem as unidades de saúde; - para combater os desvios que ocorrem onde há maus prefeitos, governadores e maus gestores; - de conscientização do cidadão brasileiro trabalhador de classe média, ao tomar conhecimento de que pode ser muito melhor atendido, com mais qualidade, por melhores profissionais de saúde, e atendimento mais humanizado, se todos contribuírem para financiar a saúde pública, de acordo com a renda de cada um, pagando de "imposto" muito menos do que as mensalidades de planos de saúde privados. Como ocorre no Canadá e em muitos países da Europa. | ||
Posted: 08 Jan 2013 01:56 PM PST
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Posted: 08 Jan 2013 12:27 PM PST
Os boatos sobre o apagão de energia
Na Folha de ontem, a jornalista Eliana Cantanhede forneceu a manchete, ao anunciar uma reunião de emergência do setor elétrico. Segundo a matéria, "a reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o Ministro das Minas e Energia Edison Lobão".
"Dirigentes de órgãos do setor tiveram que cancelar compromissos para comparecer", dizia a matéria. Mais: "Dez dias depois de dizer que é "ridículo" falar em racionamento de energia, a presidente Dilma Rousseff convocou reunião de emergência sobre os baixos níveis dos reservatórios, para depois de amanhã, em Brasília.
* * *
Segundo a jornalista, "oficialmente, estarão presentes ao encontro de quarta-feira os integrantes do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), que é presidido pelo ministro das Minas e Energia e é convocado, por exemplo, quando há apagões de grandes proporções, como ocorreu mais de uma vez em 2012".
Existe um órgão denominado de Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) que reúne-se mensalmente para analisar o setor. Participam da reunião o Ministro, o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Agência Nacional de Águas (ANA), entre outras.
As reuniões são mensais e agenda do ano é definida sempre no mês de dezembro do ano anterior. Portanto, desde o mês passado a tal reunião "extraordinária" estava marcada.
* * *
O mercado de energia elétrica é dividido em dois segmentos. Há os contratos de longo prazo, firmados entre grandes consumidores (entre os quais as distribuidoras) e fornecedores; e o chamado mercado spot, com compras de curto prazo.
Uma informação incorreta, como esta, poderia provocar oscilações de monta nas cotações do mercado spot. Poderia fazer empresas suspenderem planos de investimento, montarem planos de contingência.
Não afetou o mercado porque as grandes empresas, os grandes investidores dispõem de canais de informação específicos. E a própria Internet permitiu a propagação do desmentido do MME acerca do caráter "extraordinário" da reunião.
Mas a falsa notícia levantou até o argumento de que os problemas eram decorrentes da redução da conta de luz – que sequer ocorreu ainda.
* * *
De concreto, existe a enorme seca que assola o nordeste, que reduziu as reservas do sistema. Atualmente os reservatórios da Região Nordeste operam com 31,6% da sua capacidade, e os da Região Norte com 41,24%.
Limitações ambientais, além disso, obrigaram a uma mudança na arquitetura das novas usinas hidrelétricas, substituindo os grandes lagos pela chamada tecnologia de "fio d'água".
* * *
Mas o modelo prevê um conjunto de usinas termoelétricas de reserva. Sempre que há problemas no fornecimento, elas são autorizadas a operar até que o sistema convencional volte a dar conta do recado.
* * *
O episódio mostra, em todo caso, a dificuldade, hoje em dia, de se dispor de informações objetivas. Na Internet, há um caos informacional; nos jornais, uma sobreposição diária das intenções políticas sobre a objetividade das matérias.
Luis NassifNo Advivo
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08/12/2011A cobertura da febre amarela pela FolhaPesquisadora da USP desconstrói discurso epidêmico da cobertura jornalística sobre febre amarela
Analisar o discurso veiculado pelo jornal Folha de S. Paulo durante a epizootia de febre amarela silvestre, que atingiu também seres humanos, foi o objetivo da dissertação de mestrado "Epidemia midiática: um estudo sobre a construção de sentidos na cobertura da Folha de S.Paulo sobre a febre amarela, no verão 2007- 2008" , defendida pela jornalista e pesquisadora Cláudia Malinverni, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
Foram analisadas 118 matérias veiculadas pelo jornal, entre 21 de dezembro de 2007 e 29 de fevereiro de 2008, recorte temporal que permitiu localizar a notícia que deu início ao fenômeno de agendamento midiático, a evolução do grau de noticiabilidade do tema e o seu desgaste como pauta de relevância. Para apoio à análise, foram selecionados 40 documentos institucionais sobre a doença, emitidos pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no mesmo período.
Os achados indicam que as estratégias discursivas da cobertura jornalística relativizaram o discurso da autoridade de saúde pública; enfatizaram o "aumento progressivo" do número de casos; colocaram a vacinação como o limite entre a vida e a morte, omitindo riscos do uso indiscriminado da vacina antiamarílica; e propagaram a tese de uma iminente epidemia de febre amarela de grandes proporções. Essas estratégias deram novos sentidos à doença, deslocando o evento de sua forma silvestre, espacialmente restrita e de gravidade limitada, para a urbana, de caráter epidêmico e potencialmente mais grave.
Secundariamente, a análise permitiu identificar os riscos a que a população foi exposta em função dos sentidos produzidos pelo discurso midiático, com a ocorrência de óbitos diretamente relacionados ao noticiário veiculado pela imprensa, de modo geral, e seus impactos sobre o sistema público de saúde brasileiro. Como resultado da "epidemia midiática", houve uma explosão da demanda pela vacina, que obrigou o Ministério da Saúde a distribuir, entre dezembro de 2007 e 22/02/2008, 13,6 milhões de doses da vacina antiamarílica, mais de 10 milhões de doses acima da distribuição média de rotina, para o período. Em menos de dois meses, mais de 7,6 milhões de doses foram aplicadas na população, 6,8 milhões só em janeiro de 2008, ápice do agendamento midiático. Em razão do aumento exponencial do consumo de vacina, o Brasil, um dos três fabricantes mundiais do antiamarílico, suspendeu a exportação do imunobiológico e pediu à Organização Mundial da Saúde (OMS) mais 4 milhões de doses do estoque de emergência global.
Além disso, a omissão da cobertura jornalística quanto aos riscos inerentes ao uso indiscriminado da vacina expôs a população brasileira a riscos letais. Em 2008, a vigilância de eventos adversos pós-vacinal do Ministério da Saúde registrou 8 casos de reação grave à vacina, dos quais 6 foram a óbito, 2 deles por doença viscerotrópica (DV), a forma mais rara e grave de reação ao vírus vacinal. Ressalte-se que, no Brasil, em nove anos (1999-2007) foram registrados 8 casos de DV, com 7 óbitos.
As matérias produzidas pelo jornal deram intensa visibilidade (saliência) às informações que visavam relativizar a instância discursiva oficial, que, por sua vez, não conseguiu impor-se ao fluxo discursivo midiático. Os sentidos produzidos pela cobertura jornalística tiraram de perspectiva as complexidades dos processos do adoecimento humano e os limites do conhecimento no tratamento das doenças. Nesta luta simbólica, perdeu o sistema público de saúde, mas, sobretudo, perdeu a população brasileira: mortes ocorreram.
Mais informações com a pesquisadora Claudia, pelo e-mail: Claudia.malinverni@usp.br
Evanildo da SilveiraNo Advivo No Grupo Beatrice | ||
Posted: 08 Jan 2013 12:14 PM PST
O único apagão em curso é o de credibilidade da nossa imprensa. Sensacionalista, alarmista, com chamadas de capa em seus jornalões e sites, que não guardam fiel relação com as informações contidas nas entrelinhas das matérias publicadas.
O Globo é um jornal que defende o capitalismo e as regras de livre mercado, não deveria, portanto, fazer estardalhaço com chamadas de capa que induzem o leitor a erro, por conta da elevação do preço da energia ofertada nos leilões e no mercado livre, onde grandes consumidores (intensivos) buscam adquirir aquilo que precisam. É do capitalismo a Lei de oferta e procura com sua inexorável influência sobre o preço final. Absolutamente natural que, com o acionamento das TÉRMICAS, visto que as hidrelétricas devido as poucas chuvas estão com reservatórios em níveis baixos, o preço da energia suba. Esse mesmo preço cairá, assim que o problema for resolvido, voltando a chover e os reservatórios sendo recompostos.
Conforme a matéria que o jornal publica em seu interior no dia de hoje (pág 21) é possível ver com leitura atenta, que NÃO HÁ RISCO DE RACIONAMENTO e de APAGÃO. Existe energia e existem linhas de transmissão, existem TÉRMICAS (Com mais do dobro da capacidade que tinham em 2000), existe gás, e vários projetos de energia eólica estão prestes a serem concluídos. O "racionamento branco" de energia, a que as indústrias se referem (e que conforme dito por técnicos da área não afetará o crescimento do país) é mera estratégia para reduzir custos de um "produto" que se encontra caro. Toda dona de casa sabe disso, quando a batata está cara, come-se aipim.
É fato que a falta de chuva, os reservatórios baixos e o aumento do preço da energia, que pode até chegar no futuro ao consumidor residencial, tudo isso é notícia. É fato que o atual problema deve servir de alerta para que o governo invista em outras fontes de energia, para dar mais robustez e estabilidade de custo ao sistema energético do Brasil.
O que não se admite é a exploração do fato, com distorção e manipulação de informação. O que não se admite é essa torcida para que ocorra um APAGÃO, meramente para fornecer combustível de cunho eleitoral. Afinal, o que são as Organizações Globo, uma empresa de comunicação que tem compromisso com a verdade e o bem informar, ou braço político da oposição, que tem ânsia por atacar o governo e lhe provocar desgastes, ainda que divulgando inverdades ?
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Posted: 08 Jan 2013 12:10 PM PST
Do Blog do MiroPor Altamiro Borges
A mídia colonizada torceu pela morte de Hugo Chávez antes das eleições presidenciais de outubro passado. Frustrada, ela apostou na vitória do ricaço Henrique Capriles, mas também se deu mal. Na sequência, ela previu que o chavismo seria derrotado nas eleições locais de dezembro, mas os partidários da "revolução bolivariana" venceram em 20 dos 23 estados. Agora, ela volta a torcer pela morte de Chávez, que se trata de um câncer em Cuba. Um dos mais histéricos neste coro macabro é Ricardo Noblat, do jornal O Globo.
A Constituição da Venezuela, uma das mais democráticas do mundo – que prevê até referendo revogatório do mandato presidencial –, afirma que na "impossibilidade" de posse do mandatário, novas eleições deverão ser convocadas num prazo de 30 dias pelo Congresso Nacional. Os chavistas informam que o líder bolivariano está em recuperação e que nada impede que a sua posse seja adiada por alguns dias. A própria oposição direitista já admite o adiamento. Noblat, porém, não concorda. É mais realista do que o rei.
Para o serviçal da família Marinho, Chávez é um "presidente que governa como ditador" e um "ditador que governa como presidente". Daí sua torcida macabra. "Chávez estaria destinado a se eternizar na presidência se não fosse o câncer descoberto em meados do ano passado". Por isto ele exige que a posse deve ocorrer na próxima quinta-feira, dia 10. Caso contrário, garante, estará em marcha "um golpe na Venezuela", que "nada tem a ver com a oposição. Que é fraca, fraquinha, e sem imaginação. Como a nossa".
A "revolução bolivariana" já enfrentou e derrotou vários "golpes midiáticos" – como o de abril de 2002 e o locaute patronal de 2003. Hugo Chávez foi eleito e reeleito com consagradoras votações. Mesmo assim, Ricardo Noblat e outros "calunistas" amestrados da mídia colonizada insistem em chamá-lo de "ditador" e "caudilho". Agora, o serviçal da famiglia Marinho acusa os chavistas de golpistas. Haja "imaginação". Na falta de votos para as suas teses elitistas, a mídia golpista torce pelo câncer.
Marcadores: POLITICA
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Posted: 08 Jan 2013 08:16 AM PST
Os boatos sobre o apagão de energiaEnviado por luisnassif, ter, 08/01/2013 - 08:00
Coluna Econômica
Na Folha de ontem, a jornalista Eliane Cantanhêde forneceu a manchete, ao anunciar uma reunião de emergência do setor elétrico. Segundo a matéria, "a reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o Ministro das Minas e Energia Edison Lobão".
"Dirigentes de órgãos do setor tiveram que cancelar compromissos para comparecer", dizia a matéria. Mais: "Dez dias depois de dizer que é "ridículo" falar em racionamento de energia, a presidente Dilma Rousseff convocou reunião de emergência sobre os baixos níveis dos reservatórios, para depois de amanhã, em Brasília.
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Segundo a jornalista, "oficialmente, estarão presentes ao encontro de quarta-feira os integrantes do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), que é presidido pelo ministro das Minas e Energia e é convocado, por exemplo, quando há apagões de grandes proporções, como ocorreu mais de uma vez em 2012".
Existe um órgão denominado de Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) que reúne-se mensalmente para analisar o setor. Participam da reunião o Ministro, o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Agência Nacional de Águas (ANA), entre outras.
As reuniões são mensais e agenda do ano é definida sempre no mês de dezembro do ano anterior. Portanto, desde o mês passado a tal reunião "extraordinária" estava marcada.
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O mercado de energia elétrica é dividido em dois segmentos. Há os contratos de longo prazo, firmados entre grandes consumidores (entre os quais as distribuidoras) e fornecedores; e o chamado mercado spot, com compras de curto prazo.
Uma informação incorreta, como esta, poderia provocar oscilações de monta nas cotações do mercado spot. Poderia fazer empresas suspenderem planos de investimento, montarem planos de contingência.
Não afetou o mercado porque as grandes empresas, os grandes investidores dispõem de canais de informação específicos. E a própria Internet permitiu a propagação do desmentido do MME acerca do caráter "extraordinário" da reunião.
Mas a falsa notícia levantou até o argumento de que os problemas eram decorrentes da redução da conta de luz – que sequer ocorreu ainda.
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De concreto, existe a enorme seca que assola o nordeste, que reduziu as reservas do sistema. Atualmente os reservatórios da Região Nordeste operam com 31,6% da sua capacidade, e os da Região Norte com 41,24%.
Limitações ambientais, além disso, obrigaram a uma mudança na arquitetura das novas usinas hidrelétricas, substituindo os grandes lagos pela chamada tecnologia de "fio d'água".
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Mas o modelo prevê um conjunto de usinas termoelétricas de reserva. Sempre que há problemas no fornecimento, elas são autorizadas a operar até que o sistema convencional volte a dar conta do recado.
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O episódio mostra, em todo caso, a dificuldade, hoje em dia, de se dispor de informações objetivas. Na Internet, há um caos informacional; nos jornais, uma sobreposição diária das intenções políticas sobre a objetividade das matérias.
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LEIA MAIS AQUI:
A cobertura da febre amarela pela FolhaEnviado por luisnassif, qui, 08/12/2011 - 20:00
Por Evanildo da Silveira
Lembra da campanha da Folha, Eliane Cantanhêde, "a favor" de uma epidemia de febre amarela em 2007 e 2008? Quer a Folha insistia que haveria uma epidemia da doença. Agora, uma pesquisadora da USP desmacara aquele absurdo:
Pesquisadora da USP desconstrói discurso epidêmico
da cobertura jornalística sobre febre amarela
Analisar o discurso veiculado pelo jornal Folha de S. Paulo durante a epizootia de febre amarela silvestre, que atingiu também seres humanos, foi o objetivo da dissertação de mestrado "Epidemia midiática: um estudo sobre a construção de sentidos na cobertura da Folha de S.Paulo sobre a febre amarela, no verão 2007- 2008" , defendida pela jornalista e pesquisadora Cláudia Malinverni, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
Foram analisadas 118 matérias veiculadas pelo jornal, entre 21 de dezembro de 2007 e 29 de fevereiro de 2008, recorte temporal que permitiu localizar a notícia que deu início ao fenômeno de agendamento midiático, a evolução do grau de noticiabilidade do tema e o seu desgaste como pauta de relevância. Para apoio à análise, foram selecionados 40 documentos institucionais sobre a doença, emitidos pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no mesmo período.
Os achados indicam que as estratégias discursivas da cobertura jornalística relativizaram o discurso da autoridade de saúde pública; enfatizaram o "aumento progressivo" do número de casos; colocaram a vacinação como o limite entre a vida e a morte, omitindo riscos do uso indiscriminado da vacina antiamarílica; e propagaram a tese de uma iminente epidemia de febre amarela de grandes proporções. Essas estratégias deram novos sentidos à doença, deslocando o evento de sua forma silvestre, espacialmente restrita e de gravidade limitada, para a urbana, de caráter epidêmico e potencialmente mais grave.
Secundariamente, a análise permitiu identificar os riscos a que a população foi exposta em função dos sentidos produzidos pelo discurso midiático, com a ocorrência de óbitos diretamente relacionados ao noticiário veiculado pela imprensa, de modo geral, e seus impactos sobre o sistema público de saúde brasileiro. Como resultado da "epidemia midiática", houve uma explosão da demanda pela vacina, que obrigou o Ministério da Saúde a distribuir, entre dezembro de 2007 e 22/02/2008, 13,6 milhões de doses da vacina antiamarílica, mais de 10 milhões de doses acima da distribuição média de rotina, para o período. Em menos de dois meses, mais de 7,6 milhões de doses foram aplicadas na população, 6,8 milhões só em janeiro de 2008, ápice do agendamento midiático. Em razão do aumento exponencial do consumo de vacina, o Brasil, um dos três fabricantes mundiais do antiamarílico, suspendeu a exportação do imunobiológico e pediu à Organização Mundial da Saúde (OMS) mais 4 milhões de doses do estoque de emergência global.
Além disso, a omissão da cobertura jornalística quanto aos riscos inerentes ao uso indiscriminado da vacina expôs a população brasileira a riscos letais. Em 2008, a vigilância de eventos adversos pós-vacinal do Ministério da Saúde registrou 8 casos de reação grave à vacina, dos quais 6 foram a óbito, 2 deles por doença viscerotrópica (DV), a forma mais rara e grave de reação ao vírus vacinal. Ressalte-se que, no Brasil, em nove anos (1999-2007) foram registrados 8 casos de DV, com 7 óbitos.
As matérias produzidas pelo jornal deram intensa visibilidade (saliência) às informações que visavam relativizar a instância discursiva oficial, que, por sua vez, não conseguiu impor-se ao fluxo discursivo midiático. Os sentidos produzidos pela cobertura jornalística tiraram de perspectiva as complexidades dos processos do adoecimento humano e os limites do conhecimento no tratamento das doenças. Nesta luta simbólica, perdeu o sistema público de saúde, mas, sobretudo, perdeu a população brasileira: mortes ocorreram.
Mais informações com a pesquisadora Claudia, pelo e-mail: Claudia.malinverni@usp.br
Do Grupo Beatrice.
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Posted: 08 Jan 2013 08:12 AM PST
Do Blog Palavra Livre - 08/01/2013
"O Enem é um sucesso. O ódio dos conservadores ao Enem tem origem na exclusão social, no sentimento arraigado da escravidão, no elevador de serviço, no quartinho da empregada doméstica e no serviçal que limpa as ruas, os escritórios e as residências".
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Por Davis Sena Filho
Eu me formei em meados da década de 1980 em Comunicação Social, no curso de Jornalismo. Estudei na Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Assistia às aulas no Campus da Urca, bairro de classe média alta onde se localizam o Pão de Açúcar e o Forte de São João. Um paraíso, com praias e mata atlântica e animais silvestres de pequenos portes. Entretanto, uma realidade me chamava atenção. Dos cerca de 250 alunos, apenas dois eram negros. Um homem e uma mulher, porém, filhos da classe média.
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No período que cursei a faculdade conheci gente endinheirada, de classe média e média alta e até remediada — esta última era minoria. Filhos ou parentes de grandes empresários ou de pessoas famosas também frequentavam os bancos universitários da ECO. Os professores, muitos deles, eram conhecidos no meio acadêmico, cultural, político e até artístico. Poder-se-ia dizer que era a "elite" da "elite", como gostam de falar as fuinhas sobre FHC e José Serra, que escrevem suas opiniões nos grandes jornais e revistas e vivem a tecer seus comentários nas rádios e nas televisões do empresariado proprietário dos meios de comunicação de negócios privados.
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Fuinhas predadoras que gostam do sabor e do cheiro de sangue daqueles que não foram cooptados pelo establishment e muito menos se tornaram cúmplices ou aliados de seus patrões, que são os porta-vozes dos trustes nacionais e internacionais e por isso fazem um jornalismo de combate sistemático aos governos trabalhistas, bem como criam crises intermináveis como forma de minar o trabalho de reconstrução do Brasil que está a ser feito, além de tomarem para si o papel que deveria ser efetivado pela oposição partidária (PSDB, DEM e PPS), que, incompetente e fracassada, abriu mão de seu espaço político e ficou à mercê de pautas elaboradas por jornalistas e empresários que, sabidamente, não compreendem a revolução silenciosa que aconteceu no Brasil, em todos os sentidos, a partir de 2003.
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Aliás, quando o povo resolveu votar no líder trabalhista Lula, o próprio deu início à revolução, sem sequer dar um tiro naqueles que durante séculos lhe negaram até o acesso à segurança alimentar, porque no Brasil sectário, ou seja, edificado para poucos, construído pelas "elites" brasileiras proprietárias dos meios de produção não havia emprego para os trabalhadores deste poderoso País da América do Sul, na verdade até então um paraíso para que os ricos e os muito ricos ganhassem muito dinheiro, especialmente por intermédio da recessão e do arrocho salarial, porque a grana dessa gente era praticamente oriunda da especulação. Por isso e por causa disso, a gritaria da imprensa golpista contra a diminuição das taxas de juros e, principalmente, contra o ministro da Economia, o trabalhista Guido Mantega, que tem apostado na produção e não na jogatina do mercado. Ponto.
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Quando Lula paga a dívida externa e fomenta a economia interna, como trabalhista que é, volta-se à educação, por saber que com o crescimento exponencial do comércio, da indústria e do consumo seria necessário construir escolas técnicas, universidades, cursos de extensão, aumentar o orçamento para a educação, e, sobretudo, democratizar o ensino público, especialmente no que tange às oportunidades para que os filhos de pobres pudessem entrar nas universidades federais, até então clubes privados para as classes sociais hegemônicas, que se beneficiaram durante décadas com os vestibulares, os cursinhos e com os anos estudados em escolas primárias e secundárias privadas, consideradas de ponta por causa de excelência do ensino oferecido.
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Um sistema viciado, porque privilegiava aqueles que podiam pagar estudos para seus filhos em detrimento dos filhos de trabalhadores, que, se quisessem estudar, teriam de trabalhar de dia e frequentar a faculdade particular à noite. Esta é a realidade e a verdade. Todavia, considero que os ricos ou os muito ricos tenham também o direito de frequentar os bancos universitários financiados pelo estado nacional, porém, totalmente inapropriado e superado o sistema antigo de acesso à universidade pública, no qual negros, índios, pobres e deficientes simplesmente não tinham a oportunidade de sonhar com uma vaga, por exemplo, na UFRJ ou na UnB, quanto mais ocupá-la.
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Portanto, é por causa dessas questões que o sistema midiático de caráter hegemônico e que se recusa, terminantemente, a pensar o Brasil tem tanto ódio de Lula. Seus porta-vozes, verdadeiras fuinhas "mauricinhas" não se conformam e sabotam e boicotam o quanto possível qualquer programa ou projeto de governo que vise desenvolver a economia do País e principalmente diminuir as diferenças entre as classes sociais, bem como as regionais. Realidades que estão a acontecer, sendo que o maior sintoma é a diminuição da migração interna. Para se certificar, basta acessar os números do IBGE, da FGV e dos ministérios do Planejamento e da Fazenda e consequentemente verificar que o brasileiro está vivenciando um ciclo formidável, que, inclusive, colocou o Brasil na sexta posição das nações mais ricas e poderosas do mundo.
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Durante o período de FHC — o Neoliberal —, o Brasil saiu da nona posição para a 15ª. Um disparate e desfaçatez. Irresponsabilidade e inconsequência. Nem emprego o País tinha para oferecer ao povo brasileiro. FHC vendeu o Brasil e não investiu na população e muito menos na infraestrutura. O salário mínimo era ridículo (ainda é baixo, mas teve aumentos substanciais, porque virou política de estado), os funcionários públicos ficaram oito anos sem aumento, não havia concurso público, os salários dos trabalhadores foram achatados, porque não havia o ganho real e nem reposição, as reservas internacionais chegaram a patamares perigosos, enquanto o ex-presidente Lula quando saiu do poder deixou o Brasil com reservas de quase US$ 350 bilhões de dólares. A verdade é que o Brasil de devedor passou a emprestar dinheiro para o FMI cujos técnicos nunca mais vieram ao País na condição de fiscais que davam sermões e ordens.
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FHC não construiu uma única escola técnica e abandonou as universidades públicas, pois, além de não construir também uma sequer, gente de seu governo privatista ainda propôs que os alunos pagassem mensalidades para frequentá-las, o que iria, sobremaneira, elitizá-las ainda mais do que já eram. A ironia é que FHC — o Neoliberal — é professor vinculado à academia, e como gestor também foi um fracasso nessa área. Lula construiu 214 escolas técnicas, número maior do que todos os presidentes do Brasil juntos, no que diz respeito à construção dessas escolas. O político trabalhista e do PT ainda construiu dez novas universidades federais e 45 extensões universitárias.
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Incomparáveis os números de Lula com os de FHC, mas mesmo assim, por causa de preconceito, intolerância e ideologia, a imprensa, setores conservadores da sociedade e parte da classe média abduzida pelos valores e princípios das classes dominantes se recusam a reconhecer, quiçá perceber que o Governo Lula, por intermédio do Enem, do Sisu, do Fies, do ProUni e do aumento do orçamento para a Educação propiciou o acesso dos estudantes ao ensino público universitário, porque para o sistema de universidades e de escolas técnicas abrir suas portas para os brasileiros filhos de famílias de baixa renda seria necessário essa revolução, que se sedimenta aos poucos, paulatinamente, porque se atende muita gente, o que é sempre um complicador. Em 2012, por exemplo, quase 5,8 milhões de estudantes se inscreveram no Enem.
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Esse sistema é grandioso, mas é sabotado pela imprensa alienígena, por alguns promotores, principalmente os do Ceará, e por criminosos, a exemplo daquele que furtou provas na gráfica da Folha de S. Paulo, sendo que, de forma surreal, tal furto virou manchete do próprio jornal. Posteriormente, o diário de direita foi punido pela Justiça e pagou multa alta. É o modus operandi de os conservadores fazerem oposição, de forma ilegal, porque o que importa não são os meios e, sim, os fins, afinal 2014 se aproxima e para essa direita herdeira dos escravos ficar mais quatro anos sem ocupar a cadeira da Presidência da República é como ficar sem respirar, pois compreende que o estado nacional longe de suas mãos não vai poder beneficiá-la de maneira patrimonialista e, por conseguinte, privilegiar seus negócios mesmo se o preço for a exclusão social.
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Por isso, na época, o presidente Lula, a chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, o ministro da Educação e hoje prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega — hoje alvo preferencial da direita brasileira e estrangeira por causa de o PAC ser considerado investimento (e o é), da redução dos juros e do controle e fiscalização das remessas de lucros oriundas das jogatinas do mercado — aperfeiçoaram esse sistema que tem por finalidade fazer com que a educação pública recupere a credibilidade e a qualidade, bem como abra as portas para todos os estudantes brasileiros que queiram estudar e edificar uma vida digna e livre de preconceitos infames, muitas vezes demonstrados por gente "branquinha" de "olhos azuis" e que se considera superior, porque acha, talvez, que foi escolhida por Deus e por isso merece tratamento privilegiado e acima do que determina a Constituição e a cidadania.
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A verdade é que as fuinhas da imprensa, seus patrões e a direita em geral, inclusive os setores conservadores do Ministério Público, do STJ e do STF sabem que o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma têm alta popularidade, e um dos motivos é que o Enem, o Sisu, o ProUni e o Fies são as razões desse apreço que se transforma em milhões de votos para os trabalhistas, que há dez anos estão no poder e têm muita chance de conquistar mais um mandato presidencial em 2014. Esta é a razão do ódio político, racial e de classe social da direita brasileira, que nunca deu nada para o povo, porque somente soube tirar quando esteve no poder.
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Os números do Enem e do Sisu de 2013são grandiosos e inquestionáveis para o desgosto e o inconformismo ressentido dos tucanos, que estão a cortar os pulsos e da imprensa de mercado, alienígena e que odeia o Brasil. Observe os números: 101 instituições participantes; 3.751 cursos ofertados; 129.279 vagas ofertadas no Brasil; 8.296 vagas ofertadas no Ceará (estado onde o Ministério Público e a Justiça mais sabotam o Enem); 6.258 vagas ofertadas na UFC; 5,79 milhões de inscritos do Enem de 2012; e 4,175 milhões de candidatos compareceram ao de 2012.
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Quer saber de uma coisa, leitor? Não está longe o dia que o sistema midiático privado de caráter golpista vai aderir ao Enem. E sabe por quê? Porque são quase seis milhões de inscritos, números que vão aumentar ano a ano. E a Globo e sua patota vão ter que pedir arrego, porque não vai ser bom para seus negócios falarem mal de um processo educacional que beneficia milhões de cidadãos, sendo que grande parte dessas pessoas é de origem simples, de baixa renda. As Organizações(?) Globo e sua trupe não vão querer perder leitores, telespectadores e principalmente consumidores. Essa gente é perversa, mas não é burra.
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O Enem é um sucesso. O ódio dos conservadores ao Enem tem origem na exclusão social, no sentimento arraigado da escravidão, no elevador de serviço, no quartinho da empregada doméstica e no serviçal que limpa as ruas, os escritórios, as residências e os lares. Por isso e por causa disso, a luta incessante e violenta dos que têm muito e querem manter as coisas como estão, a ferro e fogo. É o apreço exacerbado pelo status quo; a tirania dos aquinhoados de um mundo VIP, ou seja, para poucos. Mas não importa, porque essa gente se combate com trabalho e esperança de termos um Brasil melhor. É isso aí.
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Também do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 08 Jan 2013 08:08 AM PST
Enviado por luisnassif, ter, 08/01/2013 - 08:00
Autor:
Luis NassifNa Folha de ontem, a jornalista Eliana Cantanhede forneceu a manchete, ao anunciar uma reunião de emergência do setor elétrico. Segundo a matéria, "a reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o Ministro das Minas e Energia Edison Lobão". "Dirigentes de órgãos do setor tiveram que cancelar compromissos para comparecer", dizia a matéria. Mais: "Dez dias depois de dizer que é "ridículo" falar em racionamento de energia, a presidente Dilma Rousseff convocou reunião de emergência sobre os baixos níveis dos reservatórios, para depois de amanhã, em Brasília. *** Segundo a jornalista, "oficialmente, estarão presentes ao encontro de quarta-feira os integrantes do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), que é presidido pelo ministro das Minas e Energia e é convocado, por exemplo, quando há apagões de grandes proporções, como ocorreu mais de uma vez em 2012". Existe um órgão denominado de Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) que reúne-se mensalmente para analisar o setor. Participam da reunião o Ministro, o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Agência Nacional de Águas (ANA), entre outras. As reuniões são mensais e agenda do ano é definida sempre no mês de dezembro do ano anterior. Portanto, desde o mês passado a tal reunião "extraordinária" estava marcada. *** O mercado de energia elétrica é dividido em dois segmentos. Há os contratos de longo prazo, firmados entre grandes consumidores (entre os quais as distribuidoras) e fornecedores; e o chamado mercado spot, com compras de curto prazo. Uma informação incorreta, como esta, poderia provocar oscilações de monta nas cotações do mercado spot. Poderia fazer empresas suspenderem planos de investimento, montarem planos de contingência. Não afetou o mercado porque as grandes empresas, os grandes investidores dispõem de canais de informação específicos. E a própria Internet permitiu a propagação do desmentido do MME acerca do caráter "extraordinário" da reunião. Mas a falsa notícia levantou até o argumento de que os problemas eram decorrentes da redução da conta de luz – que sequer ocorreu ainda. *** De concreto, existe a enorme seca que assola o nordeste, que reduziu as reservas do sistema. Atualmente os reservatórios da Região Nordeste operam com 31,6% da sua capacidade, e os da Região Norte com 41,24%. Limitações ambientais, além disso, obrigaram a uma mudança na arquitetura das novas usinas hidrelétricas, substituindo os grandes lagos pela chamada tecnologia de "fio d'água". *** Mas o modelo prevê um conjunto de usinas termoelétricas de reserva. Sempre que há problemas no fornecimento, elas são autorizadas a operar até que o sistema convencional volte a dar conta do recado. *** O episódio mostra, em todo caso, a dificuldade, hoje em dia, de se dispor de informações objetivas. Na Internet, há um caos informacional; nos jornais, uma sobreposição diária das intenções políticas sobre a objetividade das matérias. ________________________ PITACO DO ContraontoPIGO episódio mostra e confirma. também, que a senhora Cantanhede se firma cada vez mais como uma metirosa profissional. Lembam do caso da febre amarela? ________________________ .
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Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 08 Jan 2013 02:52 AM PST
Será vingança? O senador milionário Alvaro Dias (PSDB-PR) foi autuado duas vezes pela Receita Federal no final de 2012, por problemas no Imposto de Renda (IR). O assunto estava escondido na calada da noite, até que um processo por disputa patrimonial levou a descoberta de uma súbita fortuna do senador superior a R$ 16 milhões de Reais (ele confessou à revista Época em 2009, que na última eleição que disputou, sonegou informação prestada à justiça eleitoral, omitindo R$ 6 milhões de seu patrimônio). O assunto levou à curiosidade dos internautas, que descobriram as autuações da Receita nos bancos de dados públicos, disponíveis na Internet. O senador faz cara de paisagem, e se recusa a responder com transparência sobre o aparecimento de seus R$ 16 milhões e esclarecer o motivo das autuações no IR, apesar do questionamento de seus próprios eleitores. A Receita Federal é um órgão que está sob a hierarquia do Ministério da Fazenda. Esse súbito interesse de Álvaro Dias em atacar com factóides o ministro da Fazenda, Guido Mantega, seria uma retaliação, pela Receita Federal ter cumprido o seu dever e autuado o senador com irregularidades no Imposto de Renda? A lorota da "manobra" e a mentira da "maquiagem" Vamos supor que você tenha uma padaria e a empresa tenha conta em dois bancos diferentes. Num banco a conta está com saldo muito alto. No outro, vai cair um cheque e ficar negativo se você não depositar nada. Então você transfere uma parte do dinheiro da conta que está com saldo alto para cobrir o cheque na outra. Coisa mais normal do mundo, e não significa em absoluto que haja qualquer problema com as finanças da padaria, já que somadas as contas fecha no azul com folga. A grosso modo é mais ou menos isso que o Ministério da Fazenda fez. Usou os recursos e reservas que dispõe de fato para fechar o balanço com cada conta equilibrada. Isso é competência de quem sabe e de quem se preparou para ter "bala na agulha", pois na hora que precisa de dinheiro de um lado, tem saldo no outro. O jornalão "O Globo", na falta de ter o que fazer, chama isso de "manobra" ou pior, de "maquiagem" (o que é uma mentira deslavada). Maquiagem é o que fez Alvaro Dias com seu patrimônio perante a Justiça Eleitoral. Leia também: - 8 perguntas para Alvaro Dias: Tem cheque do Cachoeira na venda das casas?... - Senador milionário Alvaro Dias esteve na privataria tucana da Telepar. - Empresário do 'mensalão' nos Correios e no caso Valec aparece nos R$ 16 milhões do Alvaro Dias - Alvaro Dias aparece com fortuna de mais de R$ 16 milhões em processo por pensão. - Receita Federal flagra Alvaro Dias no Imposto de Renda. | ||
Posted: 08 Jan 2013 02:22 AM PST
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Posted: 08 Jan 2013 02:16 AM PST
Ninguém sabe ao certo se Luciano Huck, celebridade da Globo, atenderá ao chamado do PSDB para concorrer ao governo do Rio de Janeiro, conforme foi noticiado pelo jornalista Ilimar Franco, do Globo, há pouco mais de uma semana.
Mas se for realmente verdade, o garoto-propaganda terá que, antes, fazer um curso intensivo de português, para evitar vexames no Twitter. Indignado com uma reportagem do Jornal Nacional, Huck acaba de postar a seguinte mensagem: "Espero que um dia o Brasil tenha um sistema de saúde público descente e para todos #JN".
Se era discurso de pré-candidato, faltou cuidar do vernáculo. "Descente" talvez seja um sistema de saúde em dúvida entre ser decente ou descendente – mas a palavra, simplesmente, não existe.
Por ironia ou não, a mensagem de Huck mereceu um retweet imediato de Sabrina Sato, celebridade notória por alardear o fato de ser "burrinha".
Do Blog TERRA BRASILIS. | ||
Posted: 08 Jan 2013 02:08 AM PST
O GOVERNO ACERTOU EM CHEIO na decisão de alterar a regra de remuneração da Caderneta de Poupança e na forma como o fez. Não houve quebra de contrato, os poupadores não sofreram qualquer prejuízo, os depósitos aumentaram, a remuneração continuou atraente, aplicar e sacar continua rápido e simples, não há incidência de Imposto de Renda e de quebra, a medida permitiu baixar a TAXA SELIC sem provocar fuga de aplicações dos FUNDOS DE INVESTIMENTOS, que com pequenos ajustes nas suas TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO, continuam a dar lucro aos aplicadores e as Instituições de Mercado.
Forçoso reconhecer: O governo estava certo ao tomar a medida, e os economistas de aquário e analista de mercado ERRADOS ao se posicionarem contra e ao anunciarem o CAOS que mais uma vez não aconteceu na economia brasileira.
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Kelly Oliveira e Stênio Ribeiro
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 49,719 bilhões em 2012, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (7). Foi a maior captação líquida registrada na série histórica do BC, iniciada em 1995. Em 2011, o resultado ficou em R$ 14,186 bilhões e a maior captação líquida da poupança foi registrada em 2010: R$ 38,681 bilhões.
Para o professor de finanças da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), Marcos Crivelaro, uma das explicações para o resultado recorde foi a mudança na regra de remuneração da poupança, em maio do ano passado. A medida estimulou os poupadores a manterem os depósitos antigos nas contas, por rederem mais do que aplicações novas. "Ficou como um investimento de longo prazo para as pessoas que não precisam retirar", diz Crivelaro.
O governo definiu que os depósitos feitos até 3 de maio continuariam a ser remunerados pelas regras antigas – Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês. Os depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012 só têm a mesma regra de remuneração quando a taxa básica de juros, a Selic, for superior a 8,5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 7,25% ao ano. Assim, a remuneração, pela nova regra, é 70% da Selic mais a TR. No site do BC, é possível conferir a remuneração da poupança de acordo com a data de aniversário da poupança.
Crivelaro destaca que a poupança é um investimento simples e uma forma de guardar dinheiro para o caso de necessidade futura e assim evitar tomar empréstimo. "É um dinheiro que fica reservado para quando precisar, em momentos difíceis. Mesmo com a queda dos juros, continua caro pedir dinheiro emprestado", diz. Para o professor, além desses fatores, as pessoas também foram estimuladas a fazer depósitos em poupança em campanhas publicitárias no ano passado. Diferentemente de outros investimentos, no caso da poupança não é cobrado imposto de renda, nem taxa de administração.
Em dezembro de 2012, a captação líquida da poupança também foi recorde para o período. Os depósitos superaram as retiradas em R$ 9,205 bilhões. Anteriormente, o recorde em meses de dezembro havia sido registrado em 2009, quando ficou em R$ 9,174 bilhões. Em dezembro, é comum o aumento de depósitos devido ao pagamento de metade do décimo terceiro salário, que vai para a poupança, consumo ou pagamentos de dívidas.
No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 121,846 bilhões e as retiradas, em R$ 112,640 bilhões. Os rendimentos creditados chegaram a R$ 2,174 bilhões e o saldo ficou em R$ 496,719 bilhões. Em todo o ano passado, os depósitos somaram R$ 1,232 trilhão e os saques foram R$ 1,182 trilhão. Os rendimentos creditados chegaram a R$ 26,583 bilhões.
O relatório do BC baseia-se em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – que destina 65% dos recursos para o financiamento imobiliário – e da poupança rural. No caso do SBPE, houve captação líquida de R$ 6,873 bilhões em dezembro e de R$ 37,239 bilhões no ano. A poupança rural registrou captações líquidas de R$ 2,331 bilhões no mês passado e de R$ 12,479 bilhões em 2012.
Edição: Fábio Massalli
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