SARAIVA 13
|
- MIRIAM LEITÃO - HÁ DEZ ANOS PREVENDO E NA APARENTE TORCIDA PELO PIOR !
- CartaCapital - 01/08/2012
- Islamismo: Como surgiu a divisão entre sunitas e xiitas
- O compromisso da continuidade
- Moralismo ajuda a esconder a lei
- Blogueira racista perde a compostura e insiste no preconceito contra nordestinos
- Aécio Neves anuncia pré-candidatura ao BBB
- O coice da semana
Posted: 06 Jan 2013 03:43 PM PST
FELIZMENTE O PIOR NUNCA VEIO E A JORNALISTA/ANALISTA DE ECONOMIA, ERROU QUASE TODAS AS SUAS PREVISÕES. QUE IMPRENSA É ESSA ?
Há dez anos que eu acompanho as previsões de início de ano da Jornalista Miriam Leitão, sempre com ares de que o caos econômico do Brasil está perto, e que o governo vai colocar à perder todas as conquistas até então realizadas. Há dez anos que eu acompanho a realidade da economia no final de ano, e vejo a referida jornalista mudar de assunto, abordar temas internacionais, sem jamais reconhecer que errou feio, como erraram feio os "analistas" convocados por ela, para afirmar que o governo estava fazendo bobagem.
Neste início de 2013 não é diferente. O tom de Dona Miriam Leitão é o mesmo. Pessimista, alarmista, acusatório, especialmente contra o Ministro Guido Mantega, a quem a jornalista classifica como um destruidor dos fundamentos econômicos.
A jornalista Miriam Leitão sempre se posicionou contra as medidas mais acertadas e de maior repercussão positiva para a economia do Brasil. Entre os milhões de brasileiros e as centenas de acionistas, Dona Miriam quer que os acionistas sejam priorizados. Medidas como a redução dos juros e mudança na remuneração da Poupança, foram duramente atacadas por ela. Dona Miriam estava preocupada com os BANQUEIROS e seus lucros.
Para conferir a chuva de previsões catastróficas e felizmente totalmente FURADAS, é só procurar no site da referida jornalista ou então nos arquivos do Jornal onde ela assina uma coluna.
Errar é humano, mas, insistir no erro sem nunca reconhecer isso, não é burrice, é má fé mesmo.
Alguns dados sobre a economia brasileira
1 - O Brasil tem hoje quase U$$ 360 BILHÕES EM RESERVAS
2- O desemprego nunca foi tão baixo.
3 - A inflação de 2012 ficará dentro da META e 1 ponto abaixo do que ocorreu em 2011
4 - Os títulos da dívida pública pagam os juros mais baixos da história quando vendidos no exterior
5 - A TAXA SELIC é a mais baixa da história.
6 - Os juros do crédito ao consumidor caíram de forma consistente.
7 - No início do ano de 2012 os analistas previram que a BALANÇA COMERCIAL ficaria deficitária. Ela fechou com SALDO POSITIVO DE QUASE US$ 20 BILHÕES.
8 - A relação Dívida / PIB está em declínio
9 - O BRASIL COMEÇA A RESOLVER SEU PROBLEMA HABITACIONAL, através do Programa Minha Casa Minha Vida.
10 - O Investimento feito em EDUCAÇÃO foi quase o dobro em 2012 se comparado com 2011.
<>
RESGATE DO FUNDO SOBERANO Foi para isso que o Fundo foi criado. Deposita-se lá quando sobra, e retira-se quando falta.
Criado pelo governo em 2008 por meio da Lei 11.887/08, o fundo foi idealizado para enfrentar os efeitos de crises internas ou externas. Funciona como uma poupança e não impede que seja usado no cumprimento da meta de superávit primário das contas públicas.
LEIA + AQUI
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-04/tesouro-confirma-resgate-de-recursos-do-fundo-soberano-para-reforcar-superavit-primario-em-2012 Do 007BONDeblog. | ||||
Posted: 06 Jan 2013 03:39 PM PST
CartaCaptal - 01/08/2012
Na quinta-feira 2, quando se iniciar o julgamento do chamado mensalão no Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes estará com sua toga ao lado dos dez colegas da corte. Seu protagonismo nesse episódio está mais do que evidenciado. Há cerca de um mês, o ministro tornou-se o assunto principal no País ao denunciar uma suposta pressão do ex-presidente Lula para que o STF aliviasse os petistas envolvidos no escândalo, "bandidos", segundo a definição de Mendes.
À época, imaginava-se que a maior preocupação do magistrado fosse a natureza de suas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o ex-senador Demóstenes Torres. Mas isso é o de menos. Gilmar Mendes tem muito mais a explicar sobre as menções a seu nome no valerioduto tucano, o esquema montado pelo publicitário Marcos Valério de Souza para abastecer a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998 e que mais tarde serviria de modelo ao PT.
O nome do ministro aparece em uma extensa lista de beneficiários do caixa 2 da campanha. Há um abismo entre a contabilidade oficial e a paralela. Azeredo, à época, declarou ter gasto 8 milhões de reais. Na documentação assinada e registrada em cartório, o valor chega a 104,3 milhões de reais. Mendes teria recebido 185 mil.
A lista está metodicamente organizada. Sob o enunciado "relatório de movimentação financeira da campanha da reeleição do governador Eduardo Brandão de Azeredo", são perfilados em ordem alfabética doadores da campanha e os beneficiários dos recursos. São quase 30 páginas, escoradas em cerca de 20 comprovantes de depósitos que confirmam boa parte da movimentação financeira. Os repasses foram feitos por meio do Banco de Crédito Nacional (BCN) e do Banco Rural, cujos dirigentes são réus do "mensalão" petista.
Esse pacote de documentos foi entregue na quinta-feira 26 à delegada Josélia Braga da Cruz na Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais. Além de Mendes, entre doadores e receptores, aparecem algumas das maiores empresas do País, governadores, deputados, senadores, prefeitos e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A papelada desnuda o submundo das campanhas eleitorais inalcançado pela Justiça. Há registros de doações de prefeituras, estatais e outros órgãos públicos impedidos por lei de irrigar disputas políticas.
Os pagamentos foram feitos pela SMP&B Comunicação, empresa do ecumênico Marcos Valério de Souza. Todas as páginas são rubricadas pelo publicitário mineiro, com assinatura reconhecida em cartório no final do documento datado de 28 de março de 1999. Há ainda uma declaração assinada por Souza de 12 de setembro de 2007 e apresentada à Justiça de Minas Gerais. Souza informa um repasse de 4,5 milhões de reais a Azeredo.
Intitulado "Declaração para fins de prova judicial ou extrajudicial", o documento de apresentação assinado pelo publicitário afirma que o depósito milionário a favor de Azeredo foi feito "com autorização" dos coordenadores financeiros da campanha tucana Cláudio Roberto Mourão e Walfrido dos Mares Guia. As origens da quantia, diz o texto, são o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), Banco Rural, Comig (atual Codemig, estatal de infraestrutura mineira), Copasa (companhia estadual de saneamento), Loteria Mineira (estatal de loterias) e as construtoras Andrade Gutierrez e ARG, "conforme declaração de reembolso assinada pelo declarante".
Segundo a papelada, Souza afirma ter elaborado a lista em comum acordo com Mourão, principal tesoureiro da campanha de Azeredo, no mesmo dia 28 de março de 1999 que consta ao lado de sua assinatura. Chamada formalmente de "relatório de movimentação financeira", a lista teria sido montada "sob a administração financeira" das agências SMP&B Comunicação e DNA Propaganda. No fim, o publicitário faz questão de isentar o lobista Nilton Monteiro, apontado como autor da famosa lista de Furnas, de ter participado da confecção do documento.
Monteiro provavelmente tem alguma ligação com a história. Há muitas semelhanças entre os dois documentos. A lista de Furnas, cuja autenticidade foi comprovada pela perícia técnica da Polícia Federal, igualmente trazia uma lista de nomes de políticos, a maioria do PSDB e do ex-PFL (atual DEM), todos beneficiados por recursos de caixa 2. Além de Monteiro, assinava o documento Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas, que até hoje nega ter rubricado aqueles papéis. A diferença agora são os comprovantes de depósitos, as autenticações em cartório e uma riqueza de detalhes raramente vista em documentos desse tipo.
Quem entregou a papelada à Polícia Federal foi Dino Miraglia Filho, advogado criminalista de Belo Horizonte. Miraglia chegou à lista por conta de sua atuação na defesa da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, assassinada por envenenamento seguido de estrangulamento em um flat da capital mineira, em agosto de 2000. Filha de um funcionário aposentado da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Cristiana, de 24 anos, tinha ligações com diversos políticos mineiros. No inquérito policial sobre o crime, é descrita como garota de programa, mas os investigadores desconfiam que sua principal ocupação fosse entregar malas de dinheiro do valerioduto mineiro. Na lista assinada por Souza, ela aparece como beneficiária de 1,8 milhão de reais, com a seguinte ressalva: "Via Carlos Eloy/Mares Guia".
Carlos Eloy, ex-presidente da Cemig entre 1991 e 1998, foi um dos coordenadores da campanha de reeleição de Azeredo. É um dos principais envolvidos no esquema e, segundo Miraglia, pode estar por trás do assassinato de Cristiana Ferreira. "Não tenho dúvida de que foi queima de arquivo", acusa o advogado.
Mares Guia foi ministro do Turismo no primeiro governo Lula e coordenou a fracassada campanha à reeleição de Azeredo. Apontado como ex-amante da modelo, o ex-ministro chegou a ser arrolado como testemunha no julgamento de Cristiana, em 2009, mas não compareceu por estar em viagem aos Estados Unidos. Na ocasião, o detetive particular Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato. Desde então, está foragido. "Não há nenhum esforço da polícia mineira em prendê-lo, claro", diz Miraglia.
Na lista, Eloy aparece quase sempre como intermediário dos pagamentos do caixa 2 operado pelo publicitário, mas não deixa de se beneficiar diretamente. Há quatro depósitos registrados em seu nome no valor total de 377,6 mil reais. Os intermediários dos pagamentos a Eloy, segundo a documentação, foram Mourão, Mares Guia, Azeredo, o senador Clésio Andrade (PMDB-MG) e uma prima do tesoureiro, Vera Mourão, funcionária do escritório de arrecadação do ex-governador tucano.
Mares Guia, além de aparecer como intermediário de quase todos os pagamentos, consta como beneficiário de 2,6 milhões de reais. Sua mulher, Sheila dos Mares Guia (116 mil reais, "via Eduardo Azeredo/Mares Guia), e seu filho, Leonardo dos Mares Guia (158 mil reais, "via Eduardo Azeredo/Mares Guia"), são citados. Na mesma linha segue Clésio Andrade. Presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Andrade foi vice-governador do estado no primeiro governo do atual senador Aécio Neves e aparece como intermediário de centenas de pagamentos.
O documento tem potencial para tornar a situação de Azeredo, hoje deputado federal, ainda mais crítica. O processo do valerioduto mineiro está no Supremo sob a guarda do relator Joaquim Barbosa. Ao contrário de seu similar petista, foi desmembrado para que somente os réus com direito a foro privilegiado, Azeredo e Andrade, sejam julgados na mais alta corte. O destino dos demais envolvidos está nas mãos da 9ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Na denúncia apresentada ao STF em novembro de 2007 pelo ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza, o ex-governador Azeredo é acusado de ser "um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema implantado". O deputado tucano foi denunciado por peculato (apropriação de dinheiro por funcionário público) e lavagem de dinheiro. "Embora negue conhecer os fatos, as provas colhidas desmentem sua versão defensiva", aponta Souza na denúncia. "Há uma série de telefonemas entre Eduardo Azeredo e Marcos Valério, demonstrando intenso relacionamento do primeiro (Azeredo) com os integrantes do núcleo que operou o esquema criminoso de repasse de recursos para a sua campanha."
O ex-procurador-geral chamou o esquema mineiro de "laboratório do mensalão nacional". Outro citado pelo Ministério Público Federal é Danilo de Castro, secretário estadual no governo Aécio Neves e no mandato do sucessor, o também tucano Antonio Anastasia. Castro teria recebido, via Clésio Andrade e Azeredo, 350 mil reais. As origens dos recursos teriam sido a Cemig, a Comig e a Copasa.
Somam-se 35 registros de valores arrecadados a partir de órgãos públicos no valor de 14,4 milhões de reais. Apenas do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), que Azeredo privatizaria ainda em 1998, saíram 1,2 milhão de reais para a campanha, segundo a lista do publicitário. A Petrobras teria repassado 1,3 milhão de reais, dos quais 157 mil reais foram desviados do patrocínio do Enduro Internacional da Independência, um evento de motociclismo.
A lista encadeia ainda uma arrecadação total de 530 mil reais feita por prefeituras mineiras comandadas por tucanos e aliados (Governador Valadares, Juiz de Fora, Mariana, Ouro Preto e Ponte Nova). De Juiz de Fora vieram 100 mil reais repassados pelo prefeito Custódio de Mattos, que teve um retorno interessante do investimento. Como beneficiário do esquema, Mattos recebeu 120 mil reais, segundo a lista, embora seu nome apareça em um dos depósitos do Banco Rural com um valor de 20 mil reais. A discrepância, nesse e outros casos, acreditam os investigadores, pode se dever a saques feitos na boca do caixa.
Quem desponta na lista de doadores, sem nenhuma surpresa, é o banqueiro Daniel Dantas. Foram 4,2 milhões de reais por meio da Cemig. Desses, 750 mil reais chegaram "via Daniel Dantas/Elena Landau/Mares Guia" numa rubrica "AES/Cemig". O dono do Opportunity aparece ainda no registro "Southern/Cemig" (590 mil reais) ao lado de Elena Landau e Mares Guia, e seu banco é citado num repasse de 1,4 milhão de reais via Telemig Celular.
Elena Landau foi uma das principais operadoras das privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso. Casada com o ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida, ex-sócio do Opportunity, foi diretora de desestatização do BNDES. E uma das representantes do grupo Southern Electric Participações do Brasil, consórcio formado pela Southern, AES e Opportunity. O banco de Dantas adquiriu, com financiamento do BNDES, 33% das ações da Cemig em 1997.
O documento entregue à PF lista um total de 13 governadores e ex-governadores beneficiários do esquema, dos quais sete são do PSDB, quatro do ex-PFL e dois do PMDB. Os tucanos são Albano Franco (SE, 60,8 mil reais), Almir Gabriel (PA, 78 mil reais), Dante de Oliveira (MT, já falecido, 70 mil reais), Eduardo Azeredo (MG, 4,7 milhões de reais), José Ignácio Ferreira (ES, 150 mil reais), Marconi Perillo (GO, 150 mil reais) e Tasso Jereissati (CE, 30 mil reais). Do ex-PFL são listados César Borges (BA, 100 mil reais), Jaime Lerner (PR, 100 mil reais), Jorge Bornhausen (SC, 190 mil reais) e Paulo Souto (BA, 75 mil reais). Do PMDB constam Hélio Garcia (MG, 500 mil reais) e Joaquim Roriz (DF, 100 mil reais).
Na distribuição política, os intermediários, segundo a lista, são quase sempre Azeredo ou Pimenta da Veiga, ex-ministro das Comunicações e um dos coordenadores das campanhas presidenciais de FHC em 1994 e 1998. Pimenta da Veiga aparece no documento como destinatário de 2,8 milhões de reais para a "campanha de Fernando Henrique Cardoso". O ex-presidente está na lista em outra altura, ao lado do filho, Paulo Henrique Cardoso. À dupla, diz a lista do valerioduto, teria sido repassado o valor de 573 mil reais, "via Eduardo Azeredo e Pimenta da Veiga". Eduardo Jorge, ex-ministro e grão-tucano, teria recebido 1,5 milhão de reais.
Parlamentares não faltam. A começar pelo deputado Paulo Abi-Ackel, a quem foram destinados 100 mil reais, segundo registro do documento. Seu pai, o ex-deputado e ex-ministro da Justiça Ibrahim Abi-Ackel, aparece como destinatário de 280 mil reais. Entre os locais estão os deputados estaduais Alencar Magalhães da Silveira Junior (PDT), com um registro de pagamento de 10 mil reais, e Ermínio Batista Filho (PSDB), com 25 mil reais. Melhor sorte parece ter tido o ex-deputado tucano Elmo Braz Soares, ex-presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais. Soares, também registrado nos depósitos da SMP&B, teve direito a uma bolada de 145 mil reais.
As benesses do valerioduto mineiro alcançaram lideranças nacionais do tucanato. Um deles foi o ex-senador Arthur Virgílio Filho, do Amazonas. Pela lista de Marcos Valério, Virgílio recebeu 90,5 mil reais do esquema. Outro tucano, o ex-senador Antero Paes de Barros (MT), ex-presidente da CPI do Banestado, aparece como beneficiário de 70 mil reais. Também consta da lista o ex-senador Heráclito Fortes (DEM-PI), conhecido por ter liderado a bancada de Daniel Dantas no Senado. O parlamentar piauiense teria recebido 60 mil reais. O petista Delcídio Amaral (MS), ex-presidente da CPI dos Correios, teria embolsado 50 mil reais.
As acusações também atingem o Judiciário mineiro. São citados quatro desembargadores no documento, todos como beneficiários do esquema. Corrêa de Marins (55 mil reais) foi corregedor regional eleitoral, vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral e presidente do Tribunal de Justiça. Faleceu em 2009. Rubens Xavier Ferreira (55 mil reais) presidiu o TJ-MG entre 1998 e 2000. Ângela Catão (20 mil reais) era juíza em 1998 e foi investigada por crimes de corrupção e formação de quadrilha pela Operação Pasárgada, da PF. Apesar disso, foi promovida a desembargadora do Tribunal Regional Federal de Brasília em 2009. A magistrada é acusada de ter participado de desvios de recursos de prefeituras de Minas e do Rio de Janeiro. Também juíza à época da confecção da lista, Maria das Graças Albergaria Costa (20 mil reais) foi do TRE de Minas e atualmente é desembargadora do TJ-MG. Dos tribunais superiores, além de Mendes consta o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nilson Naves (58,5 mil reais).
Um dado a ser considerado é o fato de que, em janeiro de 2009, Mendes ter concedido o habeas corpus que libertou Souza da cadeia. Também foi libertado, no mesmo ato, Rogério Lanza Tolentino, que aparece na lista do valerioduto como beneficiário de 250,8 mil reais "via Clésio Andrade/Eduardo Azeredo". O ministro do Supremo entendeu que o decreto de prisão preventiva da dupla não apresentava "fundamentação suficiente".
Chamam a atenção alguns repasses a meios de comunicação. Entre os beneficiários da mídia aparecem a Editora Abril, destinatária de 49,3 mil reais "via Clésio Andrade/Usiminas/Mares Guia", e Grupo Abril, com o mesmo valor, mas sem a intermediação da Usiminas. Há ainda um registro de 300 mil reais para a Bloch Editora, assim como um de 5 mil reais para o Correio Braziliense. O principal jornal de Brasília não é o único beneficiário do grupo Diários Associados. O jornal Estado de Minas recebeu 7 mil reais, assim como o jornal mineiro O Tempo (76 mil reais), de propriedade do ex-deputado tucano Vittorio Medioli que, como pessoa física, segundo a lista, recebeu 370 mil reais.
As novas informações encaminhadas à Polícia Federal, acredita Miraglia, não só poderão levar à reabertura do caso da morte da modelo como podem ampliar a denúncia do valerioduto tucano. O grupo sem foro privilegiado, sobretudo os intermediários do esquema, ficam mais vulneráveis a condenações na Justiça comum, como é o caso de Mourão e de sua assistente, Denise Pereira Landim, beneficiária de 527,5 mil reais, segundo o documento.
Nos bons tempos, os dois se divertiam alegremente em passeios de iate ao lado de Cleitom Melo de Almeida, dono da gráfica Graffar, fornecedora de notas frias do esquema. Almeida aparece como beneficiário de 50 mil reais. A Graffar, de 1,6 milhão de reais.
Mauricio Dias e Leandro Fortes, enviado a Belo Horizonte
Postado por zcarlos ferreiraàs 15:00Nenhum comentário:
Marcadores: Aécio, Eduardo Azeredo, Furnas, Gilmar Mendes, Marcos Valério, Mensalão, Minas Gerais, PSDB, Tucanos
Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
| ||||
Posted: 06 Jan 2013 03:23 PM PST
Como surgiram as diferenças entre sunitas e xiitas e como a divisão entre os muçulmanos tornou-se uma ameaça à paz mundial
Em 12 de março de 2012 o líder religioso xiita Abdullah Dadou morreu sufocado durante o incêndio de uma mesquita em Bruxelas, na Bélgica. Ele tinha 46 anos e era pai de 4 filhos. Segundo as autoridades, as chamas foram provocadas por um extremista sunita que entrou no templo com uma faca, um machado e um galão de combustível. Ataques desse tipo estão pipocando ao redor do mundo. Em junho, por exemplo, a explosão de uma bomba no Paquistão matou 15 peregrinos xiitas que voltavam de uma viagem ao Irã.
A violência entre grupos xiitas e sunitas também deixou quase 200 mortos no Iraque. Nove deles eram jogadores e torcedores que morreram com a detonação de um artefato perto de um campo de futebol em Hilla, no sul do país. Todos os dias, a violência sectária faz novas vítimas. Por trás de todas essas cifras recentes, contudo, existe um conflito histórico que remonta às primeiras gerações de muçulmanos. Tudo começou com uma desavença política, que sofreu uma transformação gradual nos séculos seguintes. Os dois lados adquiriram diferenças teológicas, colecionaram ressentimentos e hoje protagonizam um confronto geopolítico. É o que você vai ver nesta reportagem.
O sucessor de Maomé
Para entender a disputa entre xiitas e sunitas é preciso voltar ao século 7, quando Maomé fundou o Islã. Segundo a tradição muçulmana, os seguidores do Profeta deixaram a idolatria para seguir Alá, o deus único. Maomé foi perseguido em Meca, sua cidade natal, e migrou para Medina – onde fundou a primeira comunidade islâmica (a umma). Lá, tornou-se um líder religioso, político e militar. E as revelações divinas feitas a ele ficaram registradas no Corão, o livro sagrado dos muçulmanos.
Maomé nunca deixou claro quem seria seu sucessor. Quando morreu, em 632, a comunidade muçulmana tinha um belo abacaxi nas mãos. Como seria escolhido o novo líder? Que funções ele teria? Quanto duraria o mandato? Assim, surgiram dois grupos antagônicos. "O primeiro, minoritário, preferia reservar a honra da linhagem profética à família de Maomé. Seu pretendente era Ali ibn Abi Talib, genro do Profeta, casado com sua filha Fátima", diz o historiador Peter Demant, autor de O Mundo Muçulmano. "Para a segunda corrente, porém, qualquer fiel poderia ser candidato, desde que fosse aceito por consenso pela comunidade."
O grupo menor formava o Shiat Ali, ou "partido de Ali". Seus seguidores ficaram conhecidos como xiitas. A facção majoritária foi chamada de sunita (do termo Ahl al Sunna, "o povo da tradição"). Em meio à emergência de escolher um novo líder, o círculo íntimo dos seguidores do Profeta elegeu Abu Bakr, velho companheiro de Maomé. Abu Bakr usou o título de califa (khalifa khalifa), uma palavra árabe que combina as ideias de sucessor e representante. Os sunitas aplaudiram a escolha, mas o xiitas protestaram: eles insistiam que Ali era o candidato legítimo.
Pouco antes de morrer, em 634, Abu Bakr apontou Umar ibn Al-Khatab como seu sucessor. As tropas de Umar expandiram o domínio do Islã pela península arábica, Egito, Síria, Palestina, Mesopotâmia e parte do Cáucaso. Em seu leito de morte, Umar nomeou um conselho para decidir quem seria o terceiro califa. E o escolhido foi Uthman ibn Affan, membro de uma família grã-fina de Umaya, em Meca. Uthman derrotou a Pérsia e ampliou ainda mais os domínios do califado, mas os conflitos internos minaram seu governo. As tribos nômades o identificavam com os privilégios dos aristocratas que Maomé havia combatido. A crise desbancou para uma guerra civil e rebeldes muçulmanos assassinaram Uthman em 656, abrindo espaço para que Ali – o preferido dos xiitas – se tornasse califa. "Quando Ali finalmente assumiu, as divisões eram profundas demais para que ele conseguisse impor sua autoridade", diz Demant. Ali foi morto 5 anos depois – também pelas mãos de um opositor. Os xiitas apoiaram a posse de Hassan, filho de Ali, mas o jovem cedeu ante a oposição de Muawiya ibn Abu Sufyan, governador da Síria. Muawiya fundou então a primeira dinastia de califas: a dos omíadas, sunitas. Os sunitas reconheceram o reinado dos 4 primeiros califas – os Reshidun ("os retamente justos"). Para os xiitas só o reinado de Ali foi legítimo.
A mutação do conflito
Nos séculos seguintes, a divisão passou a incluir também agravos e diferenças teológicas. E essas mudanças começaram a tomar forma em 680. Foi quando Hussein, filho caçula de Ali e neto de Maomé, comandou uma rebelião xiita para impedir que o califa omíada Yazid assumisse o trono. Hussein foi degolado e seus aliados acabaram mortos na Batalha de Karbala, no atual Iraque. "O tratamento dado a Hussein motivou ressentimentos entre os xiitas. A celebração de seu assassinato durante a Ashura (o décimo dia do mês de Muharran) se tornou um período emotivo no qual a comunidade xiita compartilha seu sofrimento", diz Yvonne Haddad, professora de História do Islã na Universidade de Georgetown.
A tragédia também ajuda a entender por que os xiitas valorizam tanto a noção de martírio. Segundo Haddad, a principal distinção entre os grupos vem de sua visão de mundo. Sunitas acreditam que o Corão é a palavra eterna de Deus que coexistia com Ele antes da Criação. Já para os xiitas, o Corão foi criado no tempo e passou a existir quando Deus se revelou à humanidade. Isso faz toda a diferença na maneira como eles leem o livro sagrado. "Xiitas consideram que precisam ser guiados para interpretar o Corão na vida diária, pois o livro depende da época e do lugar. Assim, precisam um imã (líder religioso) para ajudá-los a entender a mensagem do Corão", diz Haddad. "Os sunitas, por sua vez, acreditam que a palavra de Deus é a mesma e vale para qualquer tempo e lugar. Portanto, as opiniões dos clérigos sunitas não são tomadas muito seriamente. E aqueles que clamam por um retorno às interpretações originais são levados muito a sério. Sunitas tendem a ser mais doutrinários."
Os dois grupos também seguem diferentes coleções de Hadith, as narrativas sobre atos e palavras do Profeta. Isso porque cada lado confia em narradores diferentes. Sunitas preferem aqueles que eram próximos de Abu Bakr, enquanto os xiitas confiam nos que pertenciam ao grupo de Ali. Aisha, por exemplo, é considerada uma fonte importante pelos sunitas e desprezada pelos xiitas por ter lutado contra Ali.
Aqui é possível fazer uma comparação com o cisma cristão, pois ele também deriva de um embate sobre a autoridade religiosa.
Católicos defendiam que a Igreja tinha o poder de definir o que é o cristianismo, enquanto os protestantes deixavam essa decisão na mão dos indivíduos. No caso do cisma muçulmano, a discussão é um pouco diferente. Sunitas creem que a autoridade está calcada na tradição, isto é, nas práticas do Profeta e de seu círculo íntimo tal como eles a definiram.
Já para os xiitas a autoridade está nas "fontes de emulação" – os líderes supremos da hierarquia religiosa xiita, como os aiatolás. Sunitas também consideram que o imã é simplesmente a pessoa que lidera a congregação, como o pastor dos cristãos. Já para os xiitas, o termo Imã (com letra maiúscula) assumiu um significado totalmente diferente. Ele se refere aos verdadeiros sucessores espirituais do Profeta Maomé, começando por Ali. Os xiitas veem os Imãs como uma espécie de santos – o que para muitos sunitas é uma verdadeira heresia.
Além disso, os xiitas cultivam uma expectativa messiânica sobre a vinda do Mahdi (Redentor), o que não se observa tanto na outra corrente. Ou seja: os sunitas são ancorados no passado, ao passo que os xiitas são mais experimentadores e olham mais para o futuro. O título de aiatolá, aliás, é bastante recente. E – veja só que ironia – acaba reproduzindo no Islã xiita a estrutura do clero cristão. "Os líderes do Irã já dotaram seu país dos equivalentes de um pontificado, de um colégio de cardeais, um conselho de bispos e, principalmente, de uma inquisição, coisas que eram todas alheias ao Islã", diz o historiador britânico Bernard Lewis, da Universidade de Princeton, EUA. "É possível que acabem provocando uma Reforma."
Assassinos: os avós dos terroristas
O martírio é uma noção fundamental entre as seitas xiitas. Mas nenhuma delas levou a ideia tão a sério quanto a Ordem dos Assassinos, que espalhou o terror na Pérsia e na Síria nos séculos 11 e 12. Seus integrantes eliminavam gente graúda: monarcas, ministros, generais e religiosos – do bando rival, claro. "O inimigo era o sistema político, militar e religioso sunita. Os assassinatos eram planejados para aterrorizá-lo, enfraquecê-lo e, finalmente, derrubá-lo", diz o historiador Bernard Lewis no livro "Os Assassinos". Executar a vítima significava um ato de devoção e envolvia um belo ritual. Segundo os relatos do explorador Marco Polo, que esteve na Pérsia em 1273, os chefes da seita ofereciam haxixe aos jovens convocados para matar – daí o nome Haxaxin, que depois derivou para Assassinos. A droga lhes dava um gostinho antecipado das delícias do Paraíso.
É que nenhum deles esperava sair vivo da missão. "Depois de matar, os Assassinos não tentavam fugir nem cometiam suicídio. Eles esperavam morrer na mão dos inimigos", diz Lewis. Sempre usavam a adaga em vez de veneno ou armas de arremesso, o que tornava a operação muito mais arriscada. Atacavam em mesquitas, mercados ou palácios, agiam sob absoluto sigilo e muitos se vestiam de mulher para garantir o sucesso da emboscada. O fundador da seita teria sido o persa Hassan i-Sabah, conhecido como Velho da Montanha. Ele teria recrutado os primeiros Assassinos depois de se converter ao ramo ismaelita do xiismo no século 11 – época em que o Oriente Médio foi invadido pelos cruzados.
Disputa virou geopolítica
Atualmente, os sunitas representam cerca de 90% do Islã e os xiitas, 10%. A velha rixa é travada por governos cujos interesses vão além da tradição religiosa. "O que vemos hoje é um conflito geopolítico", diz o escritor Reza Aslan, especialista em história do Islã. Para ele, há dois polos de influência no mundo islâmico: Arábia Saudita (sunita) e Irã (xiita). "Vemos diversos grupos fundamentalistas, como o sunita Al Qaeda, que acusa os xiitas de infiéis. Mas de onde vem a Al Qaeda? Da Arábia Saudita, que enxerga o Irã como a principal ameaça", diz.
O conflito é alimentado com o dinheiro do petróleo. O Irã patrocina grupos terroristas xiitas, como o libanês Hezbollah. A monarquia saudita fomenta uma versão extremista sunita, o wahhabismo, ensinado em escolas e mesquitas ao redor do mundo. "O wahhabismo exerce uma influência tremenda sobre a diáspora muçulmana", diz Lewis. "Em países não-islâmicos não existe controle sobre o que é ensinado nessas escolas. Há um ensino muito mais extremo em colégios muçulmanos da Europa e da América que na maioria dos países islâmicos."
O Iraque virou palco perfeito para o embate entre os polos muçulmanos. Desde a retirada das tropas americanas do país, em dezembro, a violência sectária explodiu com atentados quase diários. A maioria xiita deseja vingar as atrocidades do ditador Saddam Hussein, um sunita. O Irã apoia as milícias xiitas. Os sauditas e a Al Qaeda atuam no campo rival. A dinâmica se repete pelo Oriente Médio. No Barein, por exemplo, a maioria xiita se rebela contra rei Hamad, que é sunita. Na Síria, principal aliada do Irã, a Primavera Árabe motivou uma rebelião contra o regime alauíta, da minoria xiita.
Segundo as Nações Unidas, os confrontos já produziram mais de 9 mil mortos no país. Isso não significa que o conflito seja mais violento hoje. Nos primeiros séculos do Islã, houve guerras massivas. "Nos séculos 7 e 8, os omíadas construíram um império sunita. E quem não fosse sunita era massacrado", diz Aslan. "No século 8, os abássidas assumiram o poder. Eles descendiam de Maomé através de Fátima (filha do Profeta e mulher de Ali). Eram xiitas. E seu império massacrou sunitas."
LivroO Oriente Médio, Bernard Lewis, Jorge Zahar, 1996 Texto: Eduardo Szklarz / Design: Villas No EduFuturo | ||||
Posted: 06 Jan 2013 03:09 PM PST
Marcos Coimbra, CartaCapital
"Foi-se metade do governo Dilma. Restam-lhe, portanto, dois anos. Diz-se que, para os governantes, os primeiros dois passam devagar e que eles se sentem como se tivessem a eternidade pela frente. E que os segundos voam, pois o fim do mandato se torna um dado cada vez mais palpável e mais presente no dia a dia. Esse não é apenas um sentimento. A segunda metade é, de fato, mais curta.
Desde antes do fim do terceiro ano, a sucessão torna-se assunto principal. Cessam as inovações e as experiências. A pauta do governo fica limitada e a cobrança de resultados intensifica-se. É preciso ter coisas, de preferência "concretas", para pôr na mesa. Tudo começa a girar em torno de um objetivo central: reeleger-se ou escolher quem possa vencer a eleição que vem a seguir.
A segunda metade dos governos costuma ter, portanto, dois tempos distintos: um terceiro ano predominantemente administrativo, mas já político, e uma "reta final", marcadamente política. Se Dilma estivesse mal, se a população se sentisse insatisfeita com ela, os dois anos que tem pela frente seriam suficientes para que revisse rumos e encontrasse meios de consertar problemas.
Já vimos isso acontecer com governadores e prefeitos. São muitos os casos dos que conseguiram recuperar a imagem depois de atravessar dificuldades no começo. Mas Dilma está bem. Na verdade, muito bem. Segundo dados das pesquisas CNI-Ibope, ela saiu da eleição de 2010 com a imagem de que faria uma administração "ótima" ou "boa". Em dezembro daquele ano, era assim que pensavam quase dois terços (62%) dos entrevistados pelo instituto.
Enviada por: Nogueira Junior / 13:210 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL!
| ||||
Posted: 06 Jan 2013 03:06 PM PST
Paulo Moreira Leite, ÉPOCA Vários observadores se colocam no direito de fazer uma distinção curiosa. Dizem que a decisão de Genoíno em assumir o mandato para o qual foi eleito por 92 000 votos pode ser legal mas é imoral. Me desculpem. Mas é uma postura de ditadorzinho, que leva a situações perigosas e inspira atos violentos. Também permite decisões arbitrárias e seletivas. Pelo argumento moral, procura-se questionar direitos que a lei oferece a toda pessoa. Isso é imoral. Não surpreende que essa visão tenha produzido grandes tragédias, na história e na vida cotidiana. Isso porque os valores morais podem variar de uma pessoa para outra mas a lei precisa valer para todos. Você pode achar que aquele livro sobre não sei quantos tons de cinza é uma obra imoral mas não pode querer que seja proibido por causa disso. Por que? Porque a Lei garante a liberdade de expressão como um valor absoluto. Para ficar num exemplo que todos lembram. Os estudantes de uma faculdade paulista que agrediram e humilharam uma aluna que foi às aulas de mini saia muito mini também se achavam no direito de condenar o que era legal mas lhes parecia imoral. Vergonhoso. Isso sempre acontece quando se pretende dizer que o moral precisa ser o legal. Para começar, quem acha muita imoralidade da parte de Genoíno deveria olhar para o lado em vez de exagerar na indignação. Em seis Estados brasileiros o Superior Tribunal de Justiça, a segunda mais alta corte do país, tenta licença para processar governadores e não consegue avançar na investigação. Não consegue nem apurar as acusações que o STJ considera sérias.
Por que? Porque as Assembleias Legislativas não autorizam. Curiosidade: não há "petistas aparelhados" envolvidos. Entre os 6 governadores, cinco são tucanos e um é do PMDB. Quantos são imorais nesse time? E os ilegais? Vai saber."
Artigo Completo, ::AQUI::
| ||||
Posted: 06 Jan 2013 01:21 PM PST
Por DiAfonso [Editor-geral do Terra Brasilis]
Nunca pensei em me divertir tanto num domingão, em plenas férias, depois de viagens a Maragogi-AL e Bonito-PE - maravilhosos redutos nordestinos, como outros maravilhosos redutos existem Brasil afora. O motivo? Dona Graziela.
Dona Graziela é uma destrambelhada que, ao defender [?] uma proposta política, passa a não dizer coisa com coisa. Mas isso se releva. O problema é que, no afã de se posicionar politicamente, faz uso de muito preconceito contra os nordestinos e pouca capacidade de argumentação.
Como essa capacidade nela não foi aflorada ou trabalhada, a dita-cuja passa a esculhambar, a usar palavras de baixo calão e a atacar as pessoas, quando deveria, num sistema democrático, partir para o debate argumentativo e fazer a defesa de seus pontos de vista [direito inalienável de qualquer cidadão que se comporta como tal].
Leia mais artigo completo aqui.
| ||||
Posted: 06 Jan 2013 01:32 AM PST
LEBLON - Pressionado por Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, Luciano Huck, Otavio Leite e Regina Duarte, o senador Aécio Neves finalmente assumiu sua pré-candidatura. "Cogitei concorrer a prefeito da Cidade da Música, a governador de Ipanema e a presidente do Cordão do Bola Preta. Mas o dever cívico falou mais alto". Após uma pausa para conter a emoção, Aécio empostou a voz e concluiu: "Serei pré-candidato ao elenco do Big Brother Brasil".
A notícia se espalhou rapidamente. Do bar do hotel Fasano, no Arpoador, aos quiosques de água de coco do Leblon não se falava em outra coisa.
Merval Pereira foi visto assinando o pacote pay-per-view do BBB. Inconformado, José Serra candidatou-se à Fazenda de Verão.
Procurado pela reportagem do Piauí Herald para comentar o assunto, o ex-presidente em exercício Lula demonstrou estupefação: "Aécio? Quem é esse rapaz? Vai jogar no Corinthians?", perguntou.
Pelo twitter, Pedro Bial negou sua candidatura ao governo de Minas.
No The i-Piauí Herald
| ||||
Posted: 06 Jan 2013 01:24 AM PST
O artigo do músico Nelson Motta que defendeu os potrinhos amestrados da chamada grande imprensa contra os leitores da blogosfera, capazes, segundo ele, de debater apenas com coices e relinchos (leia aqui), nos inspirou a criar uma nova seção no 247. A cada semana, vamos eleger um relincho ou coice desferido por algum respeitável colunista da grande imprensa – gente que, segundo Nelson Motta, apenas argumenta.
O prêmio desta semana vai para José Roberto Guzzo, membro do conselho editorial da Abril, que, na coluna Joseph K., diz que o PT tem uma máquina de propaganda kakfiana pronta para liquidar inocentes. Há quem argumente que seria o inverso, mas tudo bem. No fim, ele comenta a fala do ex-presidente Lula sobre os vagabundas que o criticam em salas com ar-condicionado. "Vagabundos? Talvez. Se não há nomes, todos são suspeitos da acusação – especialmente infeliz quando feita por alguém que não trabalha desde os 29 anos de idade". Sabemos agora, portanto, que Lula, duas vezes presidente da República, é vagabundo desde 1974.
Do Blog TERRA BRASILIS. |
You are subscribed to email updates from BLOG DO SARAIVA To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610 |
Francisco Almeida / (91)81003406
Nenhum comentário:
Postar um comentário