quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: A Outra História do Mensalão é um sucesso



SARAIVA 13


Posted: 13 Feb 2013 04:09 PM PST



Willian Novaes, da Geração Editorial / Vi oMundo
 
"Os 8 mil exemplares da primeira edição do livro A Outra Historia do Mensalão já estão comprometidos com uma parte dos clientes da Geração Editorial. Mesmo em pleno Carnaval, a editora foi obrigada a aumentar a tiragem inicial em mais 10 mil exemplares, necessários para atender a enorme procura. Até as 12h desta Quarta-feira de Cinzas, 30% dos 10 mil extras também foram reservados para mais uma parte dos parceiros comerciais da editora.
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Posted: 13 Feb 2013 03:06 PM PST




"A renúncia de Bento XVI contem lições interessantes.

Paulo Moreira Leite, ÉPOCA

"Empossado com um programa que pretendia reconduzir a Igreja para um mundo fechado nela mesma, voltada exclusivamente para debates de natureza espiritual, longe das questões que afligem os homens e mulheres do mundo, Bento XVI deixou o trono da Igreja em ambiente de decepção e melancolia.

Um de seus admiradores afirma que, embora tenha sido um grande teólogo, Bento XVI fracassou como Papa.

Não é de surpreender. Não tenho a menor condição de debater teologia. Mas, ateu desde a infância, tenho capacidade de examinar os Papas como aquilo que são – chefes políticos da Igreja. E é nesta função que o fracasso de Bento XVI contém elementos didáticos.
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Posted: 13 Feb 2013 02:39 PM PST


Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
"A presidente Dilma Rousseff volta nesta Quarta-feira de Cinzas para Brasília, depois de passar o Carnaval numa praia isolada da Marinha em Salvador, com uma prioridade na cabeça: votar até abril a destinação dos royalties do pré-sal para a Educação.
O projeto do governo, que já está no Congresso Nacional, caso seja aprovado, pode acabar com a guerra entre os Estados produtores e não-produtores de petróleo e certamente será transformado numa das principais bandeiras de Dilma na campanha pela reeleição. Afinal, investir em Educação de qualidade é a grande prioridade nacional, e não só da presidente.

Posted: 13 Feb 2013 02:30 PM PST


O PIG passou o pré-carnaval todo dizendo que a máscara de Joaquim Barbosa era a mais vendida, e que as fábricas tiveram até que providenciar um reforço para atender à procura.

A questão é a seguinte, ou é mais uma mentira do PIG, e a máscara não vendeu nada como o anunciado, ou quem comprou se arrependeu e não teve coragem de usar (a máscara do Joaquim Barbosa é muito feia). Pelas ruas, nos bailes, até mesmo os infantis, e nos Sambódromos, não se via ninguém usando a tal máscara. 

Talvez num destes "blocos" que o PSDB patrocina, e desfilam no Leblon ou nos Jardins, que saem com uns 7, 8 integrantes, alguém tenha usado, mas, aí não é carnaval, é políticagem.

REVISTA ÉPOCA TAMBÉM NÃO VIU A MÁSCARA

Do Blog: Amigos do Presidente Lula
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Até a revista Época não viu a máscara de Joaquim Barbosa no Carnaval

Até o colunista da revista Época, Ivan Martins, notou. Eis um parágrafo de um artigo seu sobre suas andanças pelo carnaval do Rio:

"Um registro: ao contrário das previsões, o ministro Joaquim Barbosa não foi um sucesso de carnaval. Em quatro dias no Rio, eu vi apenas uma máscara – repito, uma – do presidente do Supremo..."

Postado por às 13:29  
Posted: 13 Feb 2013 02:19 PM PST

Até o colunista da revista Época, Ivan Martins, notou. Eis um parágrafo de um artigo seu sobre suas andanças pelo carnaval do Rio:

"Um registro: ao contrário das previsões, o ministro Joaquim Barbosa não foi um sucesso de carnaval. Em quatro dias no Rio, eu vi apenas uma máscara – repito, uma – do presidente do Supremo..."
Sou também testemunha ocular do paticumbum nas ruas do Rio e não vi uma única pessoa usando a tal máscara no carnaval. Não encontrei nenhuma nem a venda nos camelôs que vendem fantasias nas ruas. Provavelmente ficou nas prateleiras das lojas especializadas em artigos carnavalescos.

Os jornalões e revistas incentivaram fabricantes de máscaras e lojistas a despejarem no mercado tais máscaras.

Ana Maria Braga chegou a sugerir como fantasia de carnaval em seu programa na TV Globo. O efeito não foi muito positivo. A toga ficou parecendo uma burka, inadequada para o calor do carnaval em pleno verão brasileiro. A apresentadora ainda tentou remendar dizendo que as mulheres poderiam ir com um biquini por baixo. Acho que muita gente ficou com medo do senso de humor de Joaquim Barbosa demonstrado nas sessões do julgamento da AP-470, e receiou ser presa ou preso por desacato à autoridade se saísse por aí com a máscara do presidente do Supremo, e uma mini-toga de oncinha curta e decotada, no estilo piriguete, com o bum-bum de fora e uma meia arrastão.

O encalhe da máscara mostra didaticamente a diferença entre a opinião publicada e a opinião pública.

Para Joaquim Barbosa ficar mais popular falta muito ainda a fazer dentro de sua jurisdição, a começar por julgar o mensalão tucano e ter empenho em tirar da gaveta as falcatruas vindas da Privataria Tucana, que tanto sangrou o patrimônio nacional e tanto sacrifício inútil exigiu do povo trabalhador brasileiro.

Falta o povo poder recuperar a credibilidade no Judiciário, que ainda é visto com a imagem de que o Código Civil é para os ricos e o Código Penal é para os pobres. E não adianta querer citar o "mensalão" como "amostra", enquanto continuar blindando os demotucanos e não corrigir as injustiças cometidas contra petistas, porque só reforça essa ideia, afinal o PT é o partido que representa os interesses dos mais pobres no governo, enquanto os demotucanos sempre representaram os interesses dos banqueiros e dos mais ricos.

Falta o judiciário parar de "punir" os malfeitos de juízes concedendo-lhes como "castigo" a polpuda aposentaria, que seria a dos sonhos de qualquer trabalhador brasileiro.

Falta acabar com regalias como os juízes do Rio se concederem um auxílio moradia de mais de R$ 7 mil por mês e haver contracheques muito acima do teto. Falta apurar a corrupção no judiciário, como a construção de um anexo do Palácio de Justiça do Rio pela construtora Delta, sob suspeita de superfaturamento.

O povo tem medo de entrar nos fóruns de justiça do Brasil e acabar sobrando para ele. O povo sabe que a justiça é rápida contra ele quanto ele atrasa prestações e um banco confisca seus bens, mas é lenta quando você aciona um banco na justiça porque lhe cobrou algo indevido. Que o diga a demora para reaver a tunga nos diversos planos econômicos, há mais de vinte anos.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Também do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
Posted: 13 Feb 2013 02:13 PM PST

Coluna de Felipe Patury na Revista Época. Elogio?
http://goo.gl/f1iHP
Imaginem uma jovem filha de um senador, deputado ou político, sem muitas credenciais nos meios jurídicos, entrar na lista de indicações da OAB para ser desembargadora do Rio de Janeiro. Iriam crucificar o político no noticiário, não é?

Pois a jovem Marianna Fux, filha do ministro do STF, Luiz Fux, concorre a uma vaga de desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Se tivesse feito carreira por concurso público, nada haveria a questionar, mas ela se candidata através da vaga reservada para indicação pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), onde vale muito o prestígio e a rede de relacionamentos com os poderosos ou com a própria classe.

Seu currículo, mostrado no "site" do escritório de advocacia Sérgio Bermudes, onde trabalha, diz que bacharelou-se em Direito pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), no Rio de Janeiro; é Pós-Graduada em Teoria das Obrigações e Prática Contratual pelo programa de educação continuada da Fundação Getúlio Vargas (FGV); indica seu número de inscrição na OAB e só. Um currículo modesto para quem aspira ser desembargadora.

A família Fux não é a única nesta situação. A filha do ministro Marco Aurélio de Mello, também concorre, também via vaga da OAB, mas uma não atrapalha a outra, pois é em outro tribunal, o Tribunal Regional Federal.

Não é nada proibido pela lei e, de certa forma, é mais ou menos assim que a banda toca no preenchimento desse tipo de vaga, mas é o que costuma se chamar de "peixada", "pistolão", não é mesmo?

Se a advogada deseja ingressar na carreira pública, por que não fazer um concurso ou para juíza, ou para procuradora, ou para defensora pública? E, se destacar no cargo, aí sim almejar os postos mais altos.

Se fosse filha de político, diriam que não é republicano, haveriam indignados vociferando nas redes sociais. Pois o vício de querer passar o poder de pai para filho no judiciário é o mesmo de oligarquias políticas que se perpetuam no poder ao longo de gerações. Os políticos, pelo menos, bem ou mal, tem que passar pela prova das urnas de 4 em 4 anos.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 13 Feb 2013 02:03 PM PST
Posted: 13 Feb 2013 01:57 PM PST


Do Conversa Afiada - 13/02/2013 -  Publicado em 13/02/2013
O que separa Vargas e Bresser de Fernando Henrique é o nacionalismo.
Em dezembro de 1994, já eleito presidente, FHC alegou restar "um pedaço do nosso passado que ainda atravanca (sic) o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas, ao seu modelo autárquico e ao seu Estado intervencionista." (Folha (*), 18/dez/1994)

Em 1999, o ex-presidente avaliou seu primeiro mandato como o início da superação da Era Vargas: "Eu disse … quando fui eleito, que queria botar fim na Era Vargas … Acho que estamos de viver sob o mando do que Getúlio fez." (in Saretta, F. – "O jornal O Estadão de S. Paulo e Getúlio Vargas" – Encontro Nacional de Economia Política, 9, 2004, Uberlândia, 2004, p.4)

Essas inesquecíveis afirmações – um misto de megalomania, arrogância e tiro no pé – foram extraídas de "A Era Vargas – Desenvolvimentismo, economia e sociedade", organizado por Pedro Paulo Zahluth Bastos e Pedro Cezar Dutra Fonseca, Editora Unesp, Instituto de Economia da Unicamp, e Centro Internacional Celso Furtado, 2011, São Paulo.

Ali está, também, "Getúlio Vargas: o estadista, a nação e  democracia", ensaio de Luis Carlos Bresser-Pereira, p. 93.

Bresser quer provar que Vargas foi o maior estadista brasileiro do século XX e, na História brasileira, só se compara a José Bonifácio.

Trata-se de um ensaio de "teoria política", em que "importa saber como a ação política de Vargas se relacionou com a construção da nação e do Estado brasileiro, e, em consequência, com a revolução industrial e nacional, e com a transição de um Estado oligárquico para um democrático."

"Vargas tem muitos adversários: desde os remanescentes da oligarquia exportadora paulista e dos intelectuais de esquerda da Escola de Sociologia da Universidade de São Paulo até os neoliberais de hoje cuja hegemonia desde 1991 levou o Brasil novamente à condição de quase colônia."

Fernando Henrique, como se sabe, se enquadra em duas das três categorias de adversários de Vargas: ele foi da Escola de Sociologia da USP e de esquerda, a ponto de usar o método marxista de análise – embora, depois, numa entrevista ao Mino, dizer que tinha retirado a informação na segunda edição de um de seus (ilegíveis) livros.

E, como se sabe, o Farol de Alexandria foi o patrono e teólogo do neolibelismo (**).

E só não devolveu o Brasil à posição de colonia – depois de tirar os sapatos -, porque foi destruído por um terremoto de nome "Lula".

Nessas duas condições – ex-esquerdista e neolibelista (**) – ele serviu aos interesses da oligarquia exportadora paulista e suas ramificações na Avenida Paulista, onde o casarão do barão do café se converteu em arranha-céu de banqueiro.

Bresser-Pereira rompeu com o PSDB de Fernando Henrique, quando chegou à conclusão de que o PSDB era irremediavelmente entreguista.

(Conta-se que Bresser foi a um cartório para se desligar formalmente, inequivocamente,  do partido entreguista.)

O importante ensaio de Bresser pode ser lido nesse timbre: os teóricos da "dependência associada" fracassaram e Vargas está vivo.

Os que tiraram o sapato se baseavam numa pesquisa de meia sola do próprio Fernando Henrique para provar que o Brasil não tinha burguesia.

(Quando Fernando Henrique foi eleito, este ansioso blogueiro entrevistou Albert Hirschman, na Universidade de Princeton, para um "Globo Repórter" especial sobre o novo presidente. O ansioso blogueiro perguntou a Hirschman, professor e amigo de Fernando Henrique, o que achava da "teoria da dependência". O professor alemão respondeu: "a própria eleição do autor da teoria é a prova de que ela não funciona". O ansioso blogueiro teve que trocar alguns impropérios ao telefone para assegurar que a declaração constasse do encomiástico perfil.)

"O nacionalismo é essencialmente a ideologia da formação do Estado-nação; é a ideologia que um povo, sentindo-se capaz de se transformar em uma nação, usa para poder dotar-se de um estado com soberania sobre seu território," diz Bresser.

"Nos 15 anos de seu primeiro Governo, são criadas a Companhia de Álcalis, e a Companhia Vale do Rio Doce (que o FHC e o Padim Pade Cerra venderam na bacia das almas – PHA); no seu segundo Governo, entre 1951 e 54, a Petrobras (que o Farol de Alexandria e o Cerra quase entregam à Chevron – PHA), a Eletrobrás e o BNDES."

"Foi a primeira vez na histórica política do Brasil que um grande líder politico foi buscar as bases de sua legitimidade no povo, especificamente nos trabalhadores urbanos que já começavam então a se manifestar por meio de movimento sindicais."

Vargas fundou o primeiro partido de massas do país, o Partido Trabalhista Brasileiro, que o jenio do Golbery desfigurou, mas que se refez no PT.

Vargas fez a CLT, a lei do salário mínimo.

Ao equipar o Estado, construir uma Nação com a incorporação dos pobres ao processo político, Bresser conclui que Vargas fincou as bases de regime democrático.

Democracia que os aliados do Fernando Henrique dinamitaram com o suicídio de Vargas, a tentativa de impedir a posse de JK – o sucessor de Vargas -, o Golpe contra Jango, Brizola, Lula e Dilma (o último, ainda em curso).

Clique aqui para ler "FHC: de Marx a Gabeira".

Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) "Neolibelê" é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a "Libelu" trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.




Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 13 Feb 2013 01:51 PM PST
Da Carta Maior - 13/02/2013


O Vaticano viveu no pontificado de Bento XVI uma crise a respeito de sua influência social e política, agravada pela perda de credibilidade moral com os escândalos de pedofilia e a crise financeira.

Henrique Carneiro*

A renúncia do Papa é apresentada como uma decisão pessoal, devido à idade. Evidentemente, é preciso buscar as razões de fundo para um gesto inédito nos anais recentes da Igreja e que enfraquece ainda mais a sua credibilidade.



Os pontificados ficam historicamente identificados com alguns dos fatos ou decisões mais importantes que marcaram esses períodos. O Papa Pio XII, contemporâneo do nazismo e aliado de Hitler na sua ascensão ao poder, ficou indelevelmente marcado por essa aliança.

Mas no passado o que resta na memória popular de Papas como Rodrigo Borgia, ou Alexandre VI, senão a reputação de cruel e devasso, que nomeou o próprio filho Cesare Borgia, além de muitos outros parentes, como cardeais? De Júlio III, a nomeação como cardeal-sobrinho do amante de 17 anos, Innocenzo.

De Joseph Ratzinger, o Bento XVI, o elemento mais marcante do seu pontificado, antes da renúncia, parecia que iria ser a denúncia pública da pedofilia no clero. Poderá essa renúncia tirar o foco desse problema e a sua sucessão lançar uma cortina de fumaça que oculte a série de escândalos?

Trago nestes breves comentários, de alguém que não é um vaticanólogo, apenas algumas evidências disponíveis para qualquer leitor de jornais de que essa renúncia não é um raio em céu claro. Que evidências são essas?

Uma crise já antiga de perda de influência

As de que o Vaticano viveu no pontificado de Bento XVI uma crise já antiga de perda de influência social e política, agravada pela perda da credibilidade moral com os escândalos de pedofilia.

Mas ao se tratar dessa instituição, não se deve esquecer que ela é, do ponto de vista financeiro, uma das maiores multinacionais do planeta, com investimentos em bancos, corporações, reservas de ouro, etc. (MANHATTAN, 1983 mostrou a dimensão dessa fortuna).

No ano passado, a Igreja Católica viveu outra crise com as revelações de corrupção e negociatas feitas a partir dos documentos revelados pelo mordomo do Papa, no que ficou conhecido como Vatileaks. Dessa vez, a culpa não era do mordomo, que foi preso, processado, condenado e depois perdoado.

O Banco do Vaticano (o "banco mais secreto do mundo" como diz a revista 'Forbes' (JORISH, 2012) é o IOR (Instituto das Obras da Religião), fundado em 1942. Nesse período, o Vaticano vinha de uma colaboração com o regime nazi, por parte de Pio XII, mas, ainda antes disso, de uma colaboração mais estreita com Mussolini, que concedeu ao Vaticano em 1929 a assinatura do Tratado de Latrão com o estado italiano.

Esse tratado, também conhecido como Concordata, foi o que permitiu o reconhecimento do Vaticano como um Estado dentro de outro Estado, incluindo a gestão das próprias finanças e a manutenção da influência política sobre a Itália que ficava com o catolicismo como religião oficial, o ensino confessional nas escolas públicas e outras vantagens ao clero. Só em 1978 houve uma alteração que tornou a Itália uma República laica e o divórcio foi aprovado.

Rompendo o isolamento em que o Vaticano havia ficado desde a vitória da república italiana em 1870, Mussolini concedeu também vultosas indenizações à Igreja. Parte desse dinheiro foi aplicado em Londres em aquisições imobiliárias que hoje alcançam o valor de cerca de meio milhar de milhões de libras esterlinas, embora o valor real permaneça secreto, apesar das denúncias recentes do jornal 'The Guardian' (LEIGH; TANDA; BENHAMOU, 2013).

Os interesses econômicos do Vaticano também são afetados pela crise global, o que levou inclusive que em 2012 ocorresse o maior déficit fiscal em muitos anos no Vaticano, de cerca de 19 milhões de dólares (VATICAN, 2013). Nessa crise também incide o custo financeiro com os processos por pedofilia.

Os escândalos de pedofilia: custo moral e econômico

Os escândalos de pedofilia, além do custo moral, têm um preço econômico com os processos e indemnizações que, só nos EUA, chegaram a três bilhões de dólares em mais de três mil processos abertos, com 3.700 clérigos denunciados, 525 presos, a maioria dos quais condenados e cumprindo penas.

Desde os anos de 1950 até hoje cerca de seis mil sacerdotes já foram denunciados nos Estados Unidos por abusos sexuais contra crianças, o que equivale a 5,6% do total do clero dos EUA (SCHAFFER, 2012). Figuras de proa da Igreja, como o líder dos Legionários de Cristo, no México, Marcial Maciel, foram denunciados por pedofilia e outros abusos.

Bento XVI protegeu setores diretamente nazis do clero, como o bispo Richard Williamson, negacionista do Holocausto que havia sido excomungado por João Paulo II, e cuja excomunhão foi revogada por Bento XVI em 2009.

Apesar disso e de ter atendido aos interesses de setores ultraconservadores da Opus Dei e do Caminho Neocatecumenal, cerrando fileiras com partidos como o PP na Espanha para impor os planos de austeridade e flertando com a extrema-direita europeia, Bento XVI teria desagradado a esses setores ao tentar reconhecer parte dos escândalos de pedofilia para buscar limpar a reputação da Igreja. Isso levou um colunista de 'El País' a avaliar que a renúncia foi resultado da pressão desses setores ultrafundamentalistas (MORA, 2013).

Seja por causa das acusações de corrupção ou de pedofilia, a renúncia acrescenta uma nota ainda mais decadente a um Papa que dedicou o seu pontificado a um apostolado de intolerância e repressão contra homossexuais, mulheres, muçulmanos e movimentos sociais. Num momento de crescimento da extrema direita católica na sua faceta mais fascista, como o caso do terrorista católico norueguês Breivik, o Papado de Ratzinger foi um ponto de apoio para a homofobia, o racismo, o sexismo, a intolerância e a perda de direitos sociais dos trabalhadores.

"Mudar para tudo continuar igual"

É provável que se jogue com a carta de 'Il Gattopardo', de Lampedusa, "mudar para tudo continuar igual", mas para isso, os recursos da inteligência publicitária da Igreja podem contar com novidades, como o primeiro papa não europeu da história, o que não deixará de manifestar mais uma vez um dos sintomas maiores da crise global do catolicismo, a sua condição essencialmente branca e ocidental.

Um papa negro ou latino-americano não conseguirá alterar esse fato: a Ásia e a África permanecem imunes à religião imperial que o sistema de Estados europeu trouxe em sua colonização global.

A participação do Vaticano nos interesses globais do capitalismo também não deve deixar a Igreja imune à onda de revolta anticapitalista que cresce especialmente nas duas margens do Mediterrâneo.

A recente aprovação pela Câmara Baixa do Parlamento francês da união matrimonial homossexual é só mais um sintoma de que os interesses patriarcais, misóginos e machistas do clero também estão a perder lugar na definição da ordem legal e do quadro dos direitos civis do século XXI.

A última monarquia absolutista europeia, o Vaticano, sofre no gesto de renúncia daquele que foi consagrado como o "vigário de Cristo", ou seja, o seu substituto, uma derrota simbólica profunda, pois demonstra falta de coragem e obstinação em carregar uma cruz até o final. A convivência de um novo papa com o ex-papa também esvazia a mística monárquica individual desse vicariato místico, dividindo em dois o corpo do substituto de Cristo na Terra.

Referências bibliográficas:

JORISCH, Avi. The Vatican Bank: The Most Secret Bank In the World. Forbes, 26 jun. 2012. Disponível em: http://www.forbes.com/sites/realspin/2012/06/26/the-vatican-bank-the-mos...
LEIGH, David; TANDA, Jean François; BENHAMOU, Jessica. How the Vatican built a secret property empire using Mussolini's millions. The Guardian, Monday 21 January 2013. Disponível em: http://www.guardian.co.uk/world/2013/jan/21/vatican-secret-property-empi...
MANHATTAN, Avro. The Vatican Billions. Chino, CA: Chick Publications Year: 1983.
MORA, Miguel. Los movimientos ultracatólicos ganan la partida. El País, 1º Feb. 2013. Disponível em: http://internacional.elpais.com/internacional/2013/02/11/actualidad/1360...
SCHAFFER, Michael D.. Sex-abuse crisis is a watershed in the Roman Catholic Church's history in America. Phylly.com, 25 Jun. 2012. Disponível em: http://articles.philly.com/2012-06-25/news/32394491_1_canon-lawyer-catho...
VATICAN posts record-high budget deficit: $19M. CBSNews, 5 Jul. 2012. Disponível em: http://www.cbsnews.com/8301-202_162-57466929/vatican-posts-record-high-budget-deficit-$19m/


Henrique Carneiro é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Este artigo foi publicado no blogue Convergência
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 13 Feb 2013 01:36 PM PST


Capa do jornal Meia Hora 
As edições dos jornais de terça-feira (12/2) devem ser guardadas como lembrança e material de estudo por quem ainda se interessa pela imprensa. O anúncio da renúncia do papa Bento 16, na manhã da segunda-feira de carnaval, quebra a estrutura dos jornais e expõe a inadequação do formato com que o noticiário precisa ser organizado nos diários de papel.
Surpreendidas pela decisão do pontífice, as sonolentas redações foram obrigadas a rever o planejamento feito para os dias de folia e a encontrar espaço para o inusitado acontecimento. O resultado é o retrato da esquizofrenia que se tornou característica da mídia tradicional.
O papa pode renunciar à representação oficial da divindade, mas a imprensa não pode abrir mão de mediar os festejos carnavalescos. O caráter esquizofrênico do noticiário fica exposto pela obrigatoriedade de agrupar as narrativas em espaços específicos, o que eventualmente implica colocar o fato histórico relevante lado a lado com as banalidades dos foliões.
Não é fácil conciliar duas temáticas tão controversas entre si, mesmo no formato digital, muito mais versátil do que o meio físico. No papel, o produto dessas escolhas vira uma espécie de Frankenstein.
Curiosamente, o jornal que encara esse desafio com mais leveza é o Globo, cuja sede fica na cidade onde o carnaval é uma razão de viver para milhões de pessoas. Na primeira página do jornal carioca, a renúncia do papa vem como tema principal, com manchete de lado a lado: "Trono vazio no Vaticano". Abaixo da dobra, quase no rodapé, o assunto oficial da semana vira um título subalterno.
Os leitores são avisados de que o interior do jornal foi dividido em dois campos inconciliáveis. Sobre a manchete, vai uma chamada: "O sagrado". Encimando o noticiário do carnaval, a antítese: "O profano".
O conflito entre sagrado e o profano está presentes quase todo dia na imprensa, mais ou menos dissimulado nos assuntos que os editores consideram representativos da realidade do dia anterior. Trata-se de um aspecto do maniqueísmo que marca a visão de mundo da imprensa. No entanto, são raros os dias em que essa dicotomia se apresenta assim, de maneira tão explícita, como na terça-feira (12).
Tudo muito mundano
Para uma "edição de feriado", como avisa a Folha de S. Paulo no alto da primeira página, até que os diários reagiram bem ao insólito acontecimento. Dadas as circunstâncias, com as redações em ritmo de plantão e jornalistas trocando o dia pela noite, a cobertura não decepciona. Mas boa parte desse mérito cabe ao protagonista principal: Bento 16 poderia ter deixado para fazer seu anúncio mais tarde, diante do balcão que dá para a Praça de São Pedro, falando diretamente às centenas de fiéis que ali costumam se aglomerar, o que deixaria a imprensa com menos tempo para absorver o impacto da notícia. Mas ele preferiu falar aos seus pares, em latim, numa cerimônia discreta testemunhada por apenas quatro jornalistas presentes à sala de imprensa do Vaticano.
Com a vantagem do fuso horário, foi possível aos jornais brasileiros digerir a informação, mobilizar especialistas e reverter o espaço de cadernos planejados para o noticiário sobre o carnaval. Por essa razão central, os leitores dos jornais puderam conhecer já no dia seguinte as causas prováveis da renúncia, partilhar detalhes de teorias conspiratórias e apreciar os perfis apressados sobre a figura do papa renunciante.
Os estudiosos do catolicismo e do poder clerical tiveram espaço para fazer suas análises, antigos correspondentes foram convocados a dar sua visão sobre os bastidores da igreja católica, e as inevitáveis especulações sobre o sucessor ganham espaço: como sempre, há os que sonham com um papa brasileiro, os que esperam o papa africano e os saudosos da Teologia da Libertação, que celebram o fim do reinado de um pontífice ultraconservador.
Curiosamente, alguns textos permitem dar uma olhada no interior da vetusta organização religiosa e observar sinais de conflitos tipicamente mundanos: querelas políticas, eminências pardas, pecados encobertos, como os milhares de casos de pedofilia, e disputas de poder. Tudo muito mundano.
Quem aprecia a leitura sutil deve observar que, no Globo, a cobertura da renúncia do papa vem dentro do caderno de Economia. E termina com uma reportagem que mistura samba com religião, registrando as primeiras anedotas sobre o fim do reinado de Bento 16 publicadas nas redes sociais. Com a foto de um cidadão de nome Goldzweig fantasiado de papa num bloco carnavalesco, o jornal carioca capricha no título: "Agora o carnaval está como o diabo gosta".
Luciano Martins Costa
No Observatório da Imprensa

Posted: 13 Feb 2013 01:27 PM PST

A realidade áspera de uma Igreja que, de dominante, vai passando a minoritária.
papa
O artigo abaixo, de autoria do jornalista e escritor católico italiano Vittorio Messori, foi publicado no Brasil originalmente no site do Instituto Humanitas Unininos. Messori, um dos mais respeitados especialistas em Vaticano, descreve o mundo turbulento e declinante que cercou o papado de Bento 16. É relativamente fácil, lido o artigo, entender por que o papa decidiu renunciar.
Nestes tempos, acompanhar certas crônicas vaticanas nada edificantes pode ser saboroso ou entristecedor, dependendo do humor anticlerical ou clerical. Na realidade, o católico que não só conhece a história da sua Igreja, mas que também não se esqueceu das advertências do Evangelho, não deveria se perturbar mais do que isso. Isto é, essa Igreja é um campo onde o grão bom e a cizânia venenosa crescerão sempre juntos; é uma rede lançada ao mar em que peixes bons e ruins sempre vão conviver.
Palavra do próprio Jesus, que exorta a não se escandalizar com isso e a não tentar nem mesmo dividir o são do corrompido, reservando a si essa tarefa no dia do Grande Juízo. Exemplo primeiro dessa situação é, obviamente, o centro e o motor da "máquina" eclesial: a Cúria vaticana, isto é, a administração central daquela que a Tradição chama de "a Igreja militante".
Bem, quanto a essa, não foi um herege ou um comedor de padres, mas sim uma santa que Paulo VI quis proclamar "Doutora da Igreja", a padroeira da Itália, Catarina de Siena, que constatou: "A corte do Santo Padre Nosso parece-me, às vezes, um ninho de anjos, outras, uma cova de víboras". Bem e mal, portanto, unidos na mesma realidade, assim como todas as coisas humanas: e a Igreja também é uma instituição humana, é um invólucro histórico (com os limites que derivam disso) para conter um Mistério meta-histórico.
Mas acenaremos a uma avaliação moral mais abaixo. Há, antes, um aspecto "organizacional" a considerar. Deve ser lembrado, de fato, que, do Vaticano atual, não vêm apenas ecos de "escândalos" de negócios, sexo, poder. É a própria máquina da administração que, há anos, já parece falhar com inquietante frequência; são os equívocos, as distrações, as gafes diplomáticas, até mesmo os erros – às vezes em documentos solenes – naquele latim que ainda é a sua língua oficial, mas que é conhecida cada vez menos e sempre pior.
Concordo, a Cúria, assim como a própria Igreja, semper reformanda est. Mas aqui não parece possível uma "reorganização empresarial", porque parecem faltar as forças novas e de qualidade. Os infinitos escritórios vaticanos são regidos, desde os tempos da Contrarreforma, por pessoal eclesiástico que vem de todas as dioceses e de todas as ordens religiosas do mundo. Mas é um mundo, este nosso, onde a maioria das dioceses e das congregações fecharam seminários por falta de frequentadores, e o seu problema certamente não é o de enviar a Roma, a serviço da Igreja universal, os jovens mais promissores. Esses jovens não existem e, se existir algum, é defendido zelosamente por bispos e superiores gerais.
No entanto, depois daquele Vaticano II que queria emagrecer a estrutura eclesial, o Anuário Pontifício quase triplicou as suas páginas, a expansão burocrática não teve descanso. Aumentam funções, postos, responsabilidades, enquanto diminuem, ano após ano, os recursos humanos. E os poucos reforços não parecem capazes de portar aquela esmagadora responsabilidade que é gerir na terra nada menos do que a vontade do Céu.
Assim, o realismo católico parece impor um drástico redimensionamento da estrutura de uma Catholica que, de massa como era, está se tornando ou já se tornou comunidade minoritária. Querer manter o imponente aparato barroco, quando as forças vêm a faltar (e as poucas que ainda restam às vezes não são adequadas), leva inevitavelmente aos desvios e aos erros que são constatados na gestão eclesial.
Levar a sério, portanto, aqueles que propõem um retorno ao primeiro milênio, confiando à Unesco, como lugares artísticos e turísticos, os palácios na colina do Vaticano e voltar à "verdadeira" catedral do bispo de Roma, a de São João de Latrão, com uma estrutura institucional ao mínimo? Não é o caso de se refugiar em tais extremos, mas o problema existe e deverá ser enfrentado, embora longe de ideologias de 1968, de demagogia pauperista.
Mas, dizíamos, parece haver também uma falha moral que não é só sexual (a questão dos pedófilos, mas não só, docet), mas é também o retorno, quase como nos tempos do Renascimento, de palácios vaticanos reduzidos a nós de intrigas e de luta por carreiras, poderes, dinheiro, interesses ideológicos e políticos. Pois bem, aqui, não há reforma que esteja à altura, aqui não há remédio apenas humano. Aqui, toda técnica de reorganização empresarial é ridiculamente impotente e deve se abrir ao "escândalo" da oração.
Palavra do Papa Bento XVI, mas, durante décadas, palavra também do cardeal Joseph Ratzinger. Se a Igreja está em crise, ele sempre repetiu, é porque a fé dos homens da Igreja está em crise. Sem excluir a hierarquia. Ele chegou a me dizer, uma vez: "No ponto em que estamos, eu confesso: a fé, a fé plena, a que não hesita, parece ter se tornado tão rara que, ao encontrá-la, ela me assombra mais do que a incredulidade".
Por isso, ele voltou às raízes de tudo, com os seus três volumes sobre o Jesus da história; por isso, ele quis um órgão especial para a nova evangelização; por isso, ele proclamou este 2012 como o "Ano da Fé".  L'intendance suivra, dizia Napoleão: antes a conquista, depois os funcionários da administração.
A Igreja – o Papa Bento XVI está certo disso – também tem que fazer uma conquista, ou melhor, uma reconquista, a da fé na historicidade dos Evangelhos, no Deus que se encarnou em uma mulher, em um Jesus que, ressurgindo, mostrou ser o Cristo.
A Igreja já tem poucos homens, e às vezes pouco adequados. O despedaçamento, para a instituição, seria certo se quem ainda está "trabalhando na vinha do Senhor" (assim o papa gosta de dizer) perdesse a perspectiva de se empenhar não por um prêmio humana, mas sim divino. Se a fé vacila ou se apaga, se não é mais a razão cotidiana de vida, a preguiça dissimulada do burocrata está à espreita, o velho monsenhor, assim como o jovem, estão prontos para se transformar em funcionários do ministério clerical e, como tais, sujeitos a toda tentação.
Paulo Nogueira
No Diário do Centro do Mundo

Posted: 13 Feb 2013 01:22 PM PST



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Ator José de Abreu diz ter sido "desconvidado" para um camarote no Sambódromo do Rio de Janeiro e reclama que fotos suas foram vetadas na revista Contigo!. "O motivo? Você está batendo demais no patrão", escreveu em sua conta no Twitter, referindo-se ao dono do Grupo Abril, Roberto Civita, que publica a revista. "Fui censurado por Médici, Geisel, Figueiredo e Civita, os grandes ditadores do Brasil", lamentou o ator
'Desconvidado' para um camarote na Marquês de Sapucaí e com fotos vetadas na revista Contigo!, o ator José de Abreu disparou contra o dono do Grupo Abril, Roberto Civita, em sua conta no Twitter. "Fui gentilmente 'desconvidado' para ir a um camarote (não iria mesmo, tenho vários outros para ir) por não poder ser 'muito' fotografado", escreveu o ator.

"A Contigo precisa mais de mim que eu deles. Tenho grandes amigos lá, devem estar envergonhadíssimos! Pra mim pouco importa sair na Contigo. Nada é mais importante em termos de mídia que novela das 8. Denuncio o ridículo da censura. O ódio de Civita ao povo brasileiro não tem limites. Proibiu agora fotos minhas na revista Contigo!", seguiu, em uma série de tuítes.
O ator creditou o "desconvite" ao fato de ele criticar politicamente a Abril. "O motivo? Você está batendo demais no patrão. Tô me sentindo a bala que matou Kennedy, rsrs. Civita, o golpista, sentiu o golpe... Ainda vão me transformar em herói nacional. Ser censurado pelo capo-famiglia Civita é um dos maiores prêmios da minha vida. Fui censurado por Médici, Geisel, Figueiredo e Civita, os grandes ditadores do Brasil", escreveu.
Recebendo a solidariedade de colegas e amigos, José de Abreu provocou: "E o Prêmio Contigo de TV? Também vai ser censurado? Saia justa perde. Civita esqueceu de me proibir na Vejinha, deu três estrelas para (a peça) Bonifácio Bilhões e indicou como imperdível, rsrsrs. É um paspalhão".
No 247
Posted: 13 Feb 2013 01:14 PM PST




Passei cinco dias do Carnaval sem ler nada sobre política, eis que quando chego ao Recife me deparo com a notícia que o corno manso/privateiro/pinguço FHC foi pego tomando uma e outras no Sambódromo.Até aí nada demais, afinal, como diria o poeta, ninguém é de ferro.Massssss alguns fatos no vídeo me chamaram a atenção. O primeiro deles é que FHC é mais rejeitado pelo povo do que carne de porco em hospital.O cara, tido e havido como domador da inflação no Brasil, não recebeu nem sequer um umas tapinhas nas costas, nem sequer um cachaceiro chegou perto do pinguço para cumprimentá-lo.Só o repórter da TV Globo teve orgasmo individual quando falou com o corno manso.O segundo deles é a forma como um puxa-saco safado, proxeneta de quinta categoria tira o copo da mão do pinguço FHC.Não sei como um homem se presta a ser babão, lambedor de colhão de corrupto.E, por fim, a omissão da Globo, tão implacável a favor da moral e dos bons costumes, de noticiar o fato no Jornal Nacional.Imagine, amigos e amigas, se o fato tivesse ocorrido com Lula.Seria o fim do mundo.Williams Bonner colocaria no primeiro bloco do JN e teria repetido a cena umas 10 vezes.
 

Posted: 13 Feb 2013 12:55 PM PST
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[Mensagem cortada]  



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Francisco Almeida / (91)81003406

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