sábado, 16 de fevereiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: "A Globo quer derrubar Dilma"


SARAIVA 13


"A Globo quer derrubar Dilma"

Posted: 15 Feb 2013 03:34 PM PST

Do Brasil 247 - 15 de Fevereiro de 2013 às 05:16

 

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Tese é do jornalista Paulo Henrique Amorim, que acusa o grupo comandado por João Roberto Marinho, onde ele já trabalhou, de tramar um golpe contra a presidente; leia sua entrevista ao portal Panorama Mercantil

Por Éder Fonseca, do Panorama Mercantil 
Paulo Henrique Amorim nasceu no Rio de Janeiro  em 1942. Formado em jornalismo, entrou logo para a carreira e teve lugar de destaque nos lugares em que trabalhou. 
Em 1961, fez uma grande cobertura quando o então  presidente Jânio Quadros renunciou à presidência e  o governador Leonel Brizola mobilizou soldados, para garantir a posse do vice João Goulart. Esses dias, que marcaram fortemente a história moderna do Brasil, foram acompanhados  e divulgados pelo renomado jornalista. 
Nos  anos 70, o jornalista fazia muitas coberturas internacionais, como o Escândalo Watergate, a Crise dos Mísseis de Cuba, o fim da União Soviética, a queda do Muro de Berlim, os conflitos de Kosovo e Sarajevo. Por muitos anos ele foi um dos apresentadores mais importantes da Rede Globo de Televisão. E também colaborador da Revista Veja. 
Paulo Henrique abriu sucursais, para esses dois veículos, em Nova Iorque e Londres. Entre os anos de 1997 e 1999, ele esteve na TV Bandeirantes, apresentando o "Jornal da  Band" e o programa "Fogo Cruzado". Entre 2001 e 2003, esteve na TV Cultura, onde apresentou o "Conversa Afiada". 
Em 2003 mudou-se para a TV Record, onde apresentou os programas "Edição de Notícias" e  "Tudo a Ver". Em fevereiro de 2006, passou a apresentar a revista eletrônica  "Domingo Espetacular", onde ainda está. 

PHA (como é conhecido nas rodas jornalísticas) tem um blog de sucesso de público e crítica na internet chamado "Conversa Afiada". Nele o carro-chefe são os comentários originais sobre política. Figuras como ex-governador de São Paulo José Serra, apelidado de Padim Pade Cerra pelo jornalista, são combatidos sem dó e nem piedade pela publicação online. 

Em 2005, publicou em conjunto com a jornalista Maria Helena Passos o livro:"Plim-Plim: A peleja de Brizola contra a fraude eleitoral", um livro reportagem sobre o Caso Proconsult, uma tentativa de fraudar as eleições para governador do Rio em 1982 . 
Na entrevista a seguir, nos chama muita atenção, a reposta de PHA sobre o novo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, quando o mesmo diz que a grande imprensa, apelidada pelo senador do PT de Pernambuco Fernando Ferro, e popularizada por ele de PiG ou Partido da Imprensa Golpista, quer destruir o alagoano de qualquer maneira.

Panorama Mercantil-O senhor é um dos jornalistas mais experientes do país, conhecendo bem o funcionamento de vários veículos de comunicação do Brasil. Com essa bagagem toda, pode afirmar que existe liberdade de imprensa ou isso é uma grande utopia?

Paulo Henrique Amorim-É uma utopia. A liberdade de imprensa é dos donos da imprensa. Liberdade de expressão – que é outra coisa, mais ampla, mais profunda – só na blogosfera.

Panorama- Como enxerga o jornalismo que é feito por aqui comparando com outras nações como por exemplo a Argentina, que muitos consideram ter uma imprensa mais qualificada e diversificada do que a nossa?

Amorim-A imprensa brasileira é sofrível. É a pior das "jovens democracias", como a Argentina, Portugal, Espanha. Só no Brasil ainda tem "coluna social" ilustrada e em nenhum outro lugar do mundo há mais colunas do que reportagens, como aqui.

Panorama-Todo mundo sabe que a obsessão do líder da Igreja Universal Edir Macedo, é fazer a Rede Record ser a emissora número um do país. O senhor é uma das estrelas da emissora, acha que isso será possível enquanto tempo, já que a Globo ainda é líder com uma margem considerável mesmo perdendo muito da sua audiência nos últimos tempos?

Amorim-A Globo é um tigre de papel (Expressão antiga da cultura chinesa, muito usada pelo líder chinês Mao Tsé-tung para qualificar o seu rival Chiang Kai-shek. Seria algo que parece ameaçador mas que na verdade é inofensivo). Especialmente o seu jornalismo.

Panorama-O deputado Federal do PT pelo estado de Pernambuco Fernando Ferro, criou a sigla PiG (Partido da Imprensa Golpista) que o senhor popularizou. Claramente quem são os membros do PiG e se eles hoje são a verdadeira oposição política do país?

Amorim-As Organizações Globo, a revista Veja, que chamo de detrito sólido de maré baixa, e os jornais Estadão e Folha de S.Paulo. E seus penduricalhos – portais na internet, revistas, rádios etc. Sim, eles são uma parte importante da oposição.

Panorama-O senhor afirmou em setembro de 2007 que a absolvição do senador alagoano Renan Calheiros, foi a maior derrota da imprensa brasileira depois da reeleição do presidente Lula. Continua com a mesma opinião? E se continua, nos explique porque chegou a tal conclusão?

Amorim-Porque, como agora, em janeiro de 2013, o PiG quer destruir o Renan, pelo fato de ele ser da base da presidenta Dilma Rousseff. Quando era Ministro da Justiça do FHC, Renan era um santinho do pau oco.

Panorama-Quando alguns dizem que o senhor é um jornalista vendido ou melhor, um jornalista governista, não fica ofendido com isso?

Amorim-Quem disse isso foi processado (O ex-colunista polêmico da revista Veja Diogo Mainardi), me deve R$ 300 mil e fugiu para a Itália.

Panorama-Por quê o senhor acredita que grande parte da imprensa, tenta desqualificar o ex-presidente Lula, mesmo ele tendo sido reeleito e saído da presidência com uma aprovação popular elevadíssima?

Amorim-Por preconceito racial e de classe. Porque ele é de origem pobre e nordestino – duas circunstâncas que põem fogo no rabo dos "liberais" brasileiros.

Panorama-O senhor acredita que uma parte da imprensa boicotou o livro 'A Privataria Tucana' do jornalista Amaury Ribeiro Jr, para não prejudicar o então candidato a prefeitura de São Paulo José Serra?

Amorim-Sim. O Cerra, Padim Pade Cerra (Aqui trocando o S pelo C como faz intencionalmente em seu blog), devido à sua tardia conversão à Fé, tem o melhor PiG do Brasil. Ele pode fazer qualquer coisa – inclusive chefiar o clã Privateiro – que o PiG perdoa.

Panorama-Dilma Rousseff foi derrotada pela Globo?

Amorim-Ela e o Lula ganharam. Mas, se ficarem quietos, ela pode vir a ser derrubada. A Globo quer derrubá-la, como ajudou a matar Vargas e a derrubar Jango. Só não derrubou o Lula porque foi mais esperto que ela.

Panorama-Qual a real força de um colunista de um veículo impresso atualmente perante aos leitores depois da popularização da internet e sobretudo dos blogs como o famoso e reconhecido Conversa Afiada que lhe pertence?

Amorim-Os colonistas (Não se refere a cólon. Mas, a jornalistas que se prestam ao serviço de serem piores que os patrões, como diz o fundador da revista Carta Capital Mino Carta) do PiG fazem a agenda política. Imprensam o Congresso Nacional contra a parede e amedrontam o Governo. Não ajudam a ganhar eleição, mas ajudam a dar o Golpe.

Panorama-Muita gente diz que a qualidade editorial na era digital piorou, acredita que isso é um fato?

Amorim-Piorar em relação à imprensa escrita é impossível.

Panorama-Muitos jornalistas que já entrevistamos nos dizem que a revista Veja é desonesta. Se ela é isso, porque continua sendo o farol da classe média, e a revista mais vendida do Brasil?

Amorim-A Veja fala a língua de uma facção pré-fascista da classe média brasileira, especialmente a de São Paulo. Eles se entendem. Com a provisória interrupção das atividades do trio sertanejo Caneta-Cachoeira-Demóstenes, a Veja caiu muito – na visão desses Falangistas.

Panorama-Sabemos que foram muitas, mas nos fale de uma matéria em especial que o fez pensar: "Puxa, valeu escolher a profissão de jornalista"?

Amorim-A que eu vou fazer amanhã.
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Globo censura homenagem a Dilma da escola Nenê de Vila Matilde

Posted: 15 Feb 2013 01:19 PM PST

Durante a transmissão do desfile da escola paulista Nenê de Vila Matilde, a Rede Globo ignorou a ala de homenagem à presidenta Dilma Rousseff. A decisão da emissora gerou protestos pelas redes sociais que, em contrapartida, exigem a imediata regulamentação dos meios de comunicação no Brasil. A Nenê de Vila Matilde foi a primeira a desfilar no segundo dia (8) do carnaval paulista. A escola homenageou as lutas populares.

Com o enredo "Da Revolta dos Búzios à atualidade. Nenê canta a igualdade", o time de três carnavalescos responsáveis pelo desfile deste ano trabalhou para tentar encerrar o jejum de mais de dez anos sem títulos no carnaval de São Paulo. Apesar da bela apresentação, infelizmente, não foi desta vez. A Escola ficou em 10º lugar. A vencedora foi a Mocidade Alegre.

No Facebook, Marco Costenaro, mostrou o que a Globo censurou durante a cobertura do desfile da escola: "Este vídeo (acima) é do desfile da Nenê de Vila Matilde que homenageia a presidenta Dilma e não foi mostrado e citado na transmissão da Rede Globo".

"Por isso defendemos a regulação da mídia para ampliarmos o direito a liberdade de expressão e combater o monopólio das empresas que comercializam informação, entretenimento e conteúdo midiático e são concessionárias públicas", escreveu.

Para o internauta, "a censura só existe de um lado, do lado dos grupos empresariais comandando pelas 'famílias' Frias, Civita, Marinho e Mesquita, que decidem o que vc vai ver, ouvir e saber".

Veja a íntegra da transmissão da Globo e confira o boicote à ala de "Dilmas":



Do BLOG DO ONIPRESENTE.

Guido aposta no road-show e quer ficar até o fim

Posted: 15 Feb 2013 01:07 PM PST



Do Blog do Kotscho - Publicado em 14/02/13 às 15h35 

 


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Ricardo Kotscho


Ao completar dez anos no governo federal, o ministro  da Fazenda Guido Mantega faz planos para ficar até o final do governo de Dilma Rousseff e nem passa pela sua cabeça a ideia de deixar o cargo para ser candidato a governador de São Paulo, como alguns jornais andaram especulando.

Guido já está na Fazenda há sete anos (antes, foi ministro do Planejamento e presidente do BNDES) e tem pela frente agora o seu maior desafio: fazer a economia brasileira voltar a crescer entre 3,5% e 4% este ano, como é o desejo de Dilma, um trunfo fundamental para a campanha da presidente à reeleição.

No próximo ano, se tudo der certo, Guido baterá o recorde de permanência no Ministério da Fazenda, atualmente de Pedro Malan, que ficou no cargo durante os oito anos do governo FHC.

Para alcançar este objetivo, a grande aposta do ministro agora é o road-show planejado pelas principais capitais mundiais para "vender o Brasil", e atrair novos investimentos estrangeiros, que no ano passado chegaram a US$ 60 bilhões. Em Moscou, onde está no momento participando da reunião do G-20, ele já começou este trabalho.

As medidas tomadas para baixar juros, impostos, tarifas de energia e folhas de pagamento do governo e das empresas, o chamado "custo Brasil", serão os principais argumentos usados por Guido Mantega para atrair investidores, em especial para as áreas de infra-estrutura.

Outros trunfos do ministro serão o equilíbrio das contas públicas, as mudanças no regime de concessões e o aumento da corrente de comércio exterior. Quando Guido assumiu a Fazenda, esta corrente, que soma importações e exportações, era de US$ 100 bilhões. Agora, já ultrapassou os US$ 500 bilhões.

Se Guido Mantega está com este pique todo e vontade de ir até o final do governo, e a presidente Dilma também quer que ele fique, podem tirar o cavalinho da chuva os especuladores que jogam na troca do ministro da Fazenda.

Dilma é Guido e não abre - e  vice-versa.
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Do Blog ContrapontoPIG

Bento XVI: já vai tarde

Posted: 15 Feb 2013 11:16 AM PST

A renúncia do papa evidencia a exaustão histórica de uma burocracia planetária, incapaz de administrar democraticamente suas divergências, cada vez mais afunilada pela disputa de poder entre as várias facções direitistas.

por Márcia Denser
Inspirada em várias fontes, eis algumas reflexões (e revelações para quem não sabe) sobre a renúncia de Beto XVI: um mix de dinheiro, poder e sabotagens, corrupção, espionagem, escândalos sexuais – a presença ostensiva desses ingredientes de filme de terror no noticiário constituía o dia-a-dia do Vaticano.
Tal frequência e a intensidade anunciavam algo nem sempre inteligível ao mundo exterior: o acirramento da disputa sucessória de Bento XVI nos bastidores da Santa Sé. Desta vez, mais do que nunca, a fumaça que anunciará o "habemus papam" refletirá o desfecho de uma fritura política de vida ou morte entre grupos radicais de direita na alta burocracia católica.
Mais que de saúde, razões de Estado teriam levado Bento XVI a anunciar a renúncia de seu papado.
A verdade é que a direita formada pelos grupos da Opus Dei foi o muro de arrimo deste Bento – no Brasil, sobretudo gente do PSDB como o jurista Ives Gandra, o jornalista Carlos Alberto di Franco, este, aliás, mentor do governador Geraldo Alckmin na organização. O falecido bispo de Guarulhos, D. Luiz Bergonzini, que serviu como cabeça-de-turco de Serra na campanha de 2010, acusando Dilma de "aborteira" em panfletos com assinatura falsa da CNBB, era igualmente vinculado à extrema direita católica. O ex-chefe da Casa Civil do governo de São Paulo Sidney Beraldo, agora no TCE, apontado então como um tucano com fortes vínculos junto a D. Bergonzini; ambos conterrâneos de São João da Boa Vista, onde Beraldo foi prefeito e Bergonzini nasceu e atuou.
A revista Época, pertencente às Organizações Globo, documentou na reportagem "O governador e a Obra" a iniciação do tucano Geraldo Alckmin na Opus Dei. Aliás, a revista IstoÉ também fez um ilustrativo mapeamento dos vínculos entre tucanos e os responsáveis pelo panfleto anti-aborto da extrema direita religiosa, em 2010.
Na União Européia, os "Legionários" e a "Comunhão e Libertação" (este último ligado ao berlusconismo) já haviam precipitado o fim do seu papado nos bastidores do Vaticano. Sua desistência oficializa a entrega de um comando de que já não dispunha. Devorado pelos grupos dos quais inicialmente tentou ser o porta-voz e controlar, Bento XVI jogou a toalha.
O gesto evidencia a exaustão histórica de uma burocracia planetária, incapaz de administrar democraticamente suas divergências, cada vez mais afunilada pela disputa de poder entre as várias facções direitistas, cuja real distinção resume-se ao calibre e volume das armas disponíveis na guerra de posições: ironicamente, Ratzinger foi a expressão brilhante e implacável dessa engrenagem comprometida.
Quadro ecumênico da teologia, inicialmente um simpatizante das elaborações reformistas de pensadores como Hans Küng (vide seu perfil feito por José Luís Fiori na Carta Maior), Joseph Ratzinger escolheu o apoio da direita para galgar os degraus do poder interno no Vaticano.
Em meados dos anos 70/80, ele consolidaria essa comunhão emprestando seu vigor intelectual para se transformar em uma espécie de Joseph McCarthy do fundamentalismo católico. Foi assim que exerceu o comando da temível Congregação para a Doutrina da Fé. À frente desse arremedo da Santa Inquisição, Ratzinger foi diretamente responsável pelo desmonte da Teologia da Libertação.
O teólogo brasileiro Leonardo Boff, um dos intelectuais mais prestigiados desse grupo, dentro e fora da igreja, foi um dos seus alvos: advertido, punido e desautorizado, seus textos foram interditados e proscritos. Por ordem direta do futuro papa. Antes de assumir o cargo supremo da hierarquia, Ratzinger "entregou o serviço" cobrado pelo conservadorismo.
Tornou-se mais uma peça da alavanca movida por gigantescas massas de forças que decretariam a supremacia dos livres mercados nos anos 80; a derrota do Estado do Bem Estar Social; o fim do comunismo e a ascensão dos governos neoliberais em todo o planeta. Não bastava conquistar Estados, capturar bancos centrais, agências reguladoras e mercados financeiros, era necessário colonizar corações e mentes para a nova era.
E dá-lhe pedofilia por debaixo dos paramentos sacrossantos!
Sob a inspiração de Ratzinger, seu antecessor, João Paulo II, liquidou a rede de dioceses progressistas no Brasil, por exemplo. As pastorais católicas de forte presença no movimento de massas foram emasculadas em sua agenda "profana". A capilaridade das comunidades eclesiais de base da igreja ficou restrita ao catecismo convencional e, naturalmente, à Nova Carismática e o nunca por demais esquecido Padre Marcelo Rossi (cruzes!).
Ratzinger recebeu o Anel do Pescador em 2005, no apogeu do ciclo histórico que ajudou a implantar. Durou pouco. Três anos depois, em setembro de 2008, as finanças do conservadorismo sofreriam um abalo do qual não mais se recuperaram.
Resta desde então a imensa máquina de desumanidade que o Vaticano ajudou a lubrificar neste ciclo – como já havia feito em outros, é só invocar a História, a começar do que resta na memória popular de Papas como Rodrigo Borgia, ou Alexandre VI, com reputação de cruel e devasso, que nomeou o próprio filho Cesare Borgia, além de muitos outros parentes, como cardeais; de Júlio III, a nomeação como cardeal-sobrinho do amante de 17 anos, Innocenzo, sem esquecer Pio XII, contemporâneo do nazismo e aliado de Hitler, graças a quem subiu ao poder, ficando indelevelmente marcado por essa aliança e total "cegueira" e silêncio ultrajantes quanto ao Holocausto.
Fome, exclusão social, desolação juvenil não são mais ecos de um mundo distante. Formam a realidade cotidiana no quintal do Vaticano, em uma UE destroçada para a qual a Igreja Católica não tem mais nada a dizer há séculos. Sua tentativa de dar uma dimensão terrena ao credo conservador perdeu qualquer sentido perante a crise social devastadora.
Será lembrado (ou esquecido) como o Papa dos ricos e pedófilos.
Vade retro, Satanás!
Ou melhor: já vai tarde.

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Do Blog O Esquerdopata.

Atuação da Globo rebaixa e desqualifica a política

Posted: 15 Feb 2013 11:13 AM PST


O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN) é deputado há 42 anos. A TV Globo tem 47. Alves é um dos donos da TV Cabugi, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Norte. Tem também a Rádio Globo Natal, a Rádio Difusora de Mossoró e o jornal Tribuna do Norte....A TV de Alves surgiu em 1987, período em que ACM (o avô) era Ministro das Comunicações e distribuiu canais de TV para deputados e senadores votarem com ...Leia mais aqui
Por: Helena™0 Comentários  
 

Veja, em lua-de-mel com Renan, dispara contra Gurgel

Posted: 15 Feb 2013 10:05 AM PST

A revista Veja que, apesar das aparências, vinha pegando leve contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), devido à divida de gratidão pela blindagem do bicheiro Cachoeira e do jornalista Policarpo Júnior na CPI, entrou na fase de lua-de-mel, depois que o senador fez juras de amor ao PIG (Partido da Imprensa Golpista).

No quinta-feira (14), O colunista Lauro Jardim até disparou a seguinte nota favorável a Renan e desfavorável a Gurgel:

Os encarregados das relações institucionais entre o Ministério Público e o Congresso Nacional que têm circulado pelo Senado estão voltando para a Procuradoria-Geral da República com a seguinte mensagem: uma instituição não pode pagar pelos erros de um homem.
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O recado é claro. Renan Calheiros, Fernando Collor e sua turma vão fazer de tudo para acabar com Roberto Gurgel, mas querem manter pontes no alto escalão do MP visando uma convivência mais harmoniosa entre investigadores e investigados para os próximos dias.

Quer entender a lua-de-mel? Bob Fernandes explicou no Jornal da Gazeta:


Por: Zé Augusto1 Comentários  

Chávez vive!

Posted: 15 Feb 2013 09:52 AM PST


O governo da Venezuela divulgou nesta sexta-feira (15) as primeiras fotos do presidente Hugo Chávez desde que ele realizou a sua terceira operação contra a reincidência de um câncer há dois meses . Nas  imagens, ele está sorrindo e acompanhado de suas filhas em Cuba.

Chávez é mostrado lendo a edição de quinta-feira (14) do jornal estatal cubano Granma nas fotos, que foram divulgadas na televisão pelo genro de Chávez, o ministro da Ciência Jorge Arreaza.

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Do Blog O Esquerdopata.

João Paulo I: A última noite do papa sorriso e outras mortes no Vaticano

Posted: 15 Feb 2013 09:40 AM PST

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Quantos papas, no curso da história, terão morrido envenenados? A pergunta é formulada por John Cornwell, em seu livro Um ladrão na noite, que a Editora Viking lançou recentemente, na Inglaterra [1989], e cujo tema é a morte, até hoje não convenientemente esclarecida, do papa João Paulo I. O autor cita um número muito maior de pontífices assassinados do que se poderia esperar.
João 8º, o primeiro papa a ser morto, foi envenenado em 882 por membros de sua própria corte. A poção demorou tanto a agir, que ele foi eliminado a pancada. Aproximadamente dez anos mais tarde, o corpo do papa Formoso, envenenado por uma facção dissidente de seu séquito, foi exumado pelo seu sucessor, Estevão VII, solenemente excomungado, mutilado, arrastado pelas ruas de Roma e lançado nas águas do Tibre.
No século 10, João X foi envenenado no cárcere por Marozia, filha de sua amante e mãe de João XI. Ainda no mesmo século, foram envenenados Benedito VI e João XIV.
O novo milênio não se mostrou mais benévolo para os santos padres: o primeiro a ser envenenado foi Silvestre II, conhecido como O Mago, por suas alegadas transações com o diabo, e, poucas décadas depois, Clemente II e seu sucessor Dâmaso II – embora não se exclua a hipótese de este último ter sucumbido à malária. No apagar das luzes do século 13, Celestino V foi envenenado por seu sucessor, Bonifácio VIII. Nos primeiros anos do século 14, Benedito XI teria morrido por ter ingerido vidro moído misturado com figos. Cerca de 150 anos se passaram, até a morte de Paulo II, depois de comer "dois grandes melões". Embora a causa da morte possa ter sido o pecado mortal da gula, suspeitou-se de veneno. E, em 1503, Alexandre VI, o famigerado papa da família Borgia, morreu provavelmente envenenado de uma poção destinada à outra pessoa. A maneira de sua morte sugere arsênico: sua carne enegreceu, em torno de sua língua, monstruosamente aumentada, formou-se espuma, e seu corpo ficou inchado de gases, tão intumescido que os encarregados de seu sepultamento foram obrigados a pular em cima de seu estômago para que a tampa do caixão pudesse ser fechada.
Nem todas as tramas tiveram êxito. Cerca de dez anos após a morte de Alexandre VI, o colégio elegeu Leão X, que o autor descreve como "um homem tão ávido por dinheiro, que leiloava chapéus cardinalícios". Cinco cardeais contrataram um cirurgião florentino para assassiná-lo pela introdução de veneno no ânus, ostensivamente para tratar das hemorróidas papais, mas a conspiração foi descoberta.
Teriam cessado os assassinatos pontifícios com o advento dos tempos modernos? Cornwell não responde à pergunta, mas, segundo o que ele descreve como um livrinho infame intitulado Os documentos do Vaticano, de um certo Nino Lo Bello, um assassinato dessa natureza havia ocorrido em 1939. No princípio de fevereiro daquele ano, Pio XI, de 82 anos, planejava um discurso especial contra o fascismo e o antissemitismo e denunciaria a concordata firmada com Mussolini. Il Duce tinha, pois, motivo forte para dar cabo do idoso papa. Conta-se que, 24 horas antes de Pio ler seu discurso em uma reunião especial de bispos, recebeu uma injeção do doutor Francesco Petacci. Além de suas funções médicas dentro do Vaticano, Petacci era o pai de Clara Petacci, amante de Mussolini. Os defensores da teoria da conspiração acreditam que Petacci tenha injetado veneno no papa, pois ele morreu na manhã seguinte, antes de poder ler seu discurso, cujo texto nunca foi encontrado.
E agora surge o caso de Albino Luciani, eleito no dia 26 de agosto de 1978, no quarto escrutínio, numa das eleições mais rápidas da história do Vaticano, e morto no dia 28 de setembro do mesmo ano, um dos reinados mais curtos da história do papado. Mas não o mais curto de todos. Este triste privilégio coube a Urbano VII, que, em 1590, ocupou o trono de São Pedro durante 13 dias, morrendo de morte natural, assim como Celestino III, que, em 1045, foi papa por 22 dias e Marcelo II, que reinou 23 dias, em 1555. O único que teve morte violenta foi o já citado Dâmaso II, cujo papado, em 1048, durou 24 dias.
No prefácio de Um ladrão na noite, John Cornwell escreve: "Esta é a história de uma investigação das circunstâncias da morte súbita do papa João Paulo I [...] e as alegações de que teria sido assassinado por altos prelados da Igreja Católica Romana." O Vaticano esperava que o autor obtivesse provas conclusivas da falsidade dessas teorias. Cornwell se confessa um católico relapso. Passou sete anos estudando em seminários ingleses, mas deixou a Igreja em consequência de uma decisão consciente de rejeitar tanto a vocação como a fé em Deus. Não obstante, dedicou-se a um projeto de investigação de fenômenos "sobrenaturais", como a história de padre Pio, o Estigmático, as mais recentes provas a respeito do Santo Sudário de Turim e as aparições de Maria às crianças de Medjugorje, na Iugoslávia. Foram essas últimas que levaram o escritor a Roma, em outubro de 1987, e ali foi súbita e surpreendentemente estimulado pelo Vaticano a considerar um projeto inteiramente diferente: a verdadeira história da morte de João Paulo I.
O primeiro encontro de Cornwell foi com o arcebispo John Foley, presidente da Comissão de Comunicação Social, "um homem grande e calvo [...] o rosto inocente e redondo como uma bolacha". Depois de uma troca de amenidades, Foley surpreendeu o autor, dizendo: "Há quem diga que o papa João Paulo I foi envenenado por um de nós, aqui, no Vaticano. Um de nós está sendo apontado como suspeito principal. E pena que alguém como você não escreve a verdade sobre o que realmente aconteceu [...]. Estou certo de que seria mais interessante do que toda essa ficção sensacionalista."
Desnecessário dizer que John Cornwell aceitou a missão e acabou produzindo Um ladrão na noite, um trabalho minucioso e, supõe-se, fiel a verdade, o que lhe falta em emoção e drama sobra em precisão e inteireza. É, na verdade, mais um relatório do que uma obra de leitura e como relatório deve ser lido.
Cabe, aqui, uma biografia de Albino Luciani. Nasceu em 17 de outubro de 1912. Filho de um operário francamente socialista. Frequentou o seminário locais e foi ordenado em 1935, sendo nomeado vigário-geral de Belluno, sua terra natal, em 1948.
Em 1958 foi designado bispo de Vittoria Veneto. A partir de 1969, quando já era Patriarca de Roma, passou a adotar um ponto vista mais de direita. Sua eleição como papa causou quase tanta estupefação como sua morte 33 dias depois. Como podia o "candidato de Deus" escolhido com tal entusiasmo por cardeais orientados pelo "Espírito Santo" já estar morto?
Como causa mortis, infarto do miocárdio, o papa tinha 66 anos incompletos e gozava de boa saúde. Não morrera dormindo, dizia o comunicado, mas sentado na cama lendo, com os óculos sobre o nariz.
Na quinzena que se seguiu a morte do papa choveram declarações porta-vozes do Vaticano, de membros da papal e de importantes testemunhas, oficiais ou não. Nessas declarações, Cornwell detectou dez contradições que persistem até hoje e que envolvem um grave desacordo a respeito dos seguintes pontos:
1º Quem encontrou o corpo?
2º Onde o corpo foi encontrado?
3º A causa oficial da morte.
4º A estimativa da hora da morte.
5º A hora e a legalidade do embalsamamento.
6º O que o papa tinha nas mãos no momento da morte.
7º O verdadeiro estado de sua saúde nos meses anteriores a sua morte.
8º O paradeiro dos objetos pessoais do papa que estavam na alcova papal.
9º Se a Cúria havia ou não ordenado e realizado uma autópsia secreta.
10º Se os embalsamadores haviam ou não sido chamados antes de o corpo ser oficialmente encontrado.
Os boatos de que João Paulo I teria sido assassinado começaram a circular no mesmo dia de sua morte. Uma das primeiras suspeitas foi levantada por uma organização ligada ao ultra-tradicionalista arcebispo Lefebvre: o papa fora assassinado por "liberais" da Igreja Católica, porque planejava abolir as modificações introduzidas pelo Concílio do Vaticano. Algumas das discrepâncias acima citadas não haviam escapado à atenção do grupo.
A Rádio Vaticano anunciou em 29 de setembro que, ao morrer, o papa lia A imitação de Cristo, popular obra de devoção dos católicos. Outras fontes disseram que se tratava de sermões e discursos ou, alternativamente, de um discurso que iria proferir ante uma assembleia de jesuítas.
A agência noticiosa italiana Ansa, por sua vez, afirmou que o corpo não fora encontrado pelo secretário papal, padre John Magee, mas por uma irmã, Vincenza, que trazia o desjejum do pontífice, e que seus restos mortais foram descobertos não às 5h30, mas às 4h30. Que teria acontecido nessa hora crucial?
Mas o despacho mais estranho, também divulgado pela Ansa, dizia que os embalsamadores, os irmãos Ernesto e Renato Signoracci, foram apanhados em suas casas por um carro do Vaticano às 5 horas da manhã e levados diretamente à morgue da pequena cidade-estado, onde começaram seu trabalho. Em outras palavras, os irmãos haviam sido chamados antes da descoberta oficial do corpo. O Vaticano nunca se pronunciou a respeito.
A teoria da conspiração dos tradicionalistas continuava a vir à tona, até atingir um bizarro auge em 1983, no livro de Jean-Jacques Thierry, A verdadeira morte de João Paulo 1º, segundo o qual o secretário de Estado, cardeal Jean Villot, teria colocado um sósia no lugar de Paulo VI e de ter planejado o assassinato de João Paulo I, depois de o infeliz papa ter descoberto um ninho de maçons no Vaticano.
No mesmo ano foi publicado Pontífice, de Max Morgan-Witts e Gordon Thomas, que também defendia a teoria do assassinato, sugerindo que se tratava de um boato circulado pela KGB para desacreditar o Vaticano.
Também em 1983 surgiu um roman à clef, intitulado A batina vermelha, do francês Roger Peyrefitte, que combinava uma trama da KGB com uma conspiração da Máfia, dos maçons e do Banco do Vaticano. Usando para seus personagens pseudônimos mal disfarçados (o arcebispo Paul Marcinkus, por exemplo, chama-se Larvenkus), Peyrefitte sugere uma reviravolta na motivação: o papa não era um reacionário morto por liberais. Ao contrário: era um reformador liberal decidido a acabar com a corrupção. O pano de fundo da intriga era baseado em fatos bem conhecidos. O Banco do Vaticano tinha de fato fortes elos com Roberto Calvi, o ambicioso presidente do Banco Ambrosiano de Milão. Calvi, por sua vez, estava ligado a Michele Sindona, um advogado e financista siciliano, que estivera preso nos Estados Unidos e na Itália por estelionato. Ambos eram amigos do presidente do Banco do Vaticano, o notório arcebispo Paul Marcinkus, e estavam associados a Lício Gelli, um financista italiano que controlava a loja pseudomaçônica P-2.
No dia 17 de junho de 1982, após o colapso do Banco Ambrosiano, Calvi foi encontrado enforcado debaixo de uma ponte em Londres. Até hoje não se sabe se foi suicídio ou assassinato e, em 1986, Sindona morria envenenado numa prisão italiana. Em fins de 1987, Gelli fora extraditado da Suíça para Itália, onde era procurado pela Justiça.
No romance de Peyrefitte, Marcinkus e Villot assassinam o papa com veneno injetado. Ao crime estão associados Calvi, Sindona e Gelli. O motivo imediato dos prelados era evitar sua demissão. No caso de Marcinkus, sua exoneração teria posto a descoberto o envolvimento maior do Banco do Vaticano em extensas negociatas com a Máfia e os maçons.
Em 1984, o assunto ressurgiu num livro de David Yallop, Em nome de deus, com a volta de todos os personagens centrais. Assim como os autores que o precederam, Yallop, na opinião de Cornwell, é forte em motivação e mistérios circunstanciais e fraco em provas conclusivas que ligassem os prelados ao assassinato. E os teóricos da conspiração, fictícios ou reais, o que poderiam atribuir a esses homens de Deus para trair sua vocação e correr o risco da excomunhão e danação eterna, sem falar nos castigos no mundo dos vivos? Na verdade, o único com um passado não imaculado era Marcinkus, que, segundo revela Cornwell, esteve envolvido em escândalos financeiros já em 1972, quando foi investigado pelo FBI por envolvimento na falsificação de bônus no valor de US$1 bilhão. Sua amizade com Sindona e Calvi era conhecida. Os quatros autores são unânimes em afirmar que o novo papa estava de olho nele e a ponto de expô-lo. As repercussões no mundo financeiro e as implicações para as finanças do Vaticano teriam sido incalculáveis. Até onde iria Marcinkus para evitar o desastre?
Foi enfrentando esse labirinto de contradições que John Cornwell iniciou sua investigação. Avistou-se com Deus (no sentido figurado, é claro) e todo mundo. Entrevistou o próprio Marcinkus, que, entre outras coisas, afirmou jamais se ter envolvido nas finanças do Vaticano. Esteve com dom Diego Lorenzo, o secretário italiano do papa morto. Compareceu a uma missa rezada por João Paulo 2º e dele ouviu palavras de encorajamento: "Quero que você saiba que tem meu apoio e a minha bênção neste seu trabalho."
Em janeiro, Cornwell procurou David Yallop, que entrevistara a irmã Vincenza e os irmãos Signoracci. A primeira havia morrido em junho de 1983 e os embalsamadores se mostraram tão confusos em seu depoimento a Yallop, e mais tarde a Cornwell, que a hipótese de uma esclerose avançada não podia ser afastada.
Antes de voltar a Roma, Cornwell se avistou com um cardiologista norte-americano que passava as férias em Londres. O médico foi taxativo: "Os cadáveres não ficam sentados, sorridentes e lendo."
De regresso ao Vaticano, o autor voltou a se encontrar com o bispo John Magee, que lhe narrou um episódio ocorrido um dia antes da morte de João Paulo I. O papa acusou dores e mandou chamar a irmã Vincenza, recusando-se a ver um médico. Sentindo-se melhor, jantou bem, e Magee perguntou: "Santo Padre, já escolheu a pessoa que vai promover o retiro da próxima Quaresma?" Respondeu afirmativamente e acrescentou logo em seguida: "O tipo de retiro de que gostaria neste momento seria uma boa morte." A morte, segundo Magee, era um dos assuntos constantes de suas conversas. Seu papado seria de curta duração e ele seria substituído "pelo estrangeiro". E citou uma prece: "Senhor, concede-me a graça de aceitar a morte que me abaterá." No dia seguinte, Deus atendeu o pedido daquele homem modesto e bondoso, cujo mais constante pedido, formulado milhares de vezes durante o seu curto reinado, era: "Senhor, por favor, leva-me." A magnitude de sua missão o assustava.
Num dos últimos parágrafos de Um ladrão na noite, John Cornwell diz, mas não assegura: "João Paulo, quase com certeza, morreu de embolia pulmonar, devido a uma condição de coagulabilidade anormal do sangue. Necessitava de descanso e medicação monitorada. Se estes tivessem sido receitados, ele, quase sem dúvida, teria sobrevivido. As advertências de uma doença mortal estavam claras, à vista de todos. Pouco ou nada foi feito para socorrê-lo ou salvá-lo."
Como sempre, as doenças, vistas em retrospecto, são bem mais fáceis de diagnosticar e de curar.
Texto extraído da revista Manchete, de 1989, número 1.942, ano 38, páginas 30 a 34

Meteoro ou meteorito? Ambos

Posted: 15 Feb 2013 09:37 AM PST


Situações como a que ocorreu na Rússia não são raras, mas não se podem prever.
Traço de gases de combustão deixados pelo meteoro
Reuters
Foi um "meteoro" ou "meteorito" o que caiu na Rússia esta sexta-feira, provocando centenas de feridos? Ambos, explica Rui Jorge Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa.
Na terminologia científica, há três nomes para um corpo celeste como aquele. Quando ainda está a navegar no espaço, diz-se "meteoróide". No momento em que atinge a atmosfera terrestre, passa a "meteoro" – que é o nome que se dá não à partícula em si, mas ao rasto luminoso que deixa no céu, devido à combustão causada pelo atrito com o ar.
Muitos meteoros não passam disso, com o corpo que veio do espaço a desintegrar-se na atmosfera. Mas se alguns resíduos chegam ao chão e são encontrados, então a estes chamam-se "meteoritos".
"Obviamente que neste caso há meteoritos", afirma Rui Agostinho, com base nas imagens até agora divulgadas do episódio na Rússia.
A esmagadora maioria dos meteoritos que chegam à Terra provêm da cintura de asteróides que existe entre Marte e Júpiter. Quando os asteróides chocam entre si, explica Rui Agostinho, muitas vezes ejectam material desta cintura para o interior do sistema solar. Algumas destas partículas podem chegar à Terra, como ocorreu na Rússia.
Partículas como estas viajam a velocidades hipersónicas. Segundo as autoridades russas, o meteoro desta sexta-feira terá entrado na atmosfera a 30 quilómetros por segundo, quase 90 vezes a velocidade do som. Sob o atrito do ar, o meteoro trava até atingir a barreira do som. "Neste momento dá-se uma explosão sónica", afirma Rui Agostinho.
Foi a onda sonora desta explosão que causou a maior parte dos danos na Rússia, sobretudo vidros partidos.
O episódio ocorrido na Rússia não é raro. "Objectos com aquele tamanho até são relativamente frequentes. Mas nem todos chegam até ao chão", afirma Rui Agostinho. Situações semelhantes podem ocorrer em qualquer parte do mundo, com consequências distintas caso se dêem sobre o mar ou regiões despovoadas, ou em áreas urbanas.
Não são eventos previsíveis, como as chuvas de estrelas cadentes, que estão associadas à passagem de cometas.
O caso da Rússia não estará associado à aproximação do asteróide DA14, com 45 metros de diâmetro e que poderá ser visto com binóculos ou telescópios esta sexta-feira, quando passar a 35.000 quilómetros da Terra. "Não há ligação com isso. A órbita do DA14 é muito estável", diz Rui Agostinho, que dará uma palestra esta sexta-feira sobre os asteróides, às 21h, no Observatório Astronómico de Lisboa. A palestra poderá ser seguida em directo na Internet e o Observatório terá as portas abertas, embora as condições do tempo possam prejudicar a visualização do DA14.


METEORITOS CAEM NA RÚSSIA E FEREM MAIS DE 500 PESSOAS - EM VÍDEO

Posted: 15 Feb 2013 09:25 AM PST

TUDO OU NADA A VER COM O ASTERÓIDE ?
 
 
É MUITA COINCIDÊNCIA ?!

Queda de meteorito deixa mais de 500 feridos na Rússia

Rússia - Mais de 500 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira devido à queda de um meteorito na região de Tcheliabinsk, nos montes Urais, segundo os últimos dados atualizados do Ministério do Interior da Rússia. "Será necessário dar atendimento médico a 474 pessoas, das quais 14 foram hospitalizadas", informou um porta-voz ministerial à agência "Interfax".
 
Pelo menos cinco pessoas foram hospitalizadas "com cortes profundos de vidro", disse o chefe do Centro Nacional de Situações de Crise do Ministério de Emergências russo, Vladimir Stepánov. Os fragmentos do meteorito causaram danos pelo menos em seis cidades da região onde caiu o corpo astral.
 
Leia + em O Dia
 
 
Leia também: Portal EBC
Cientistas russos citados pela rádio Komkersant FM consideraram que a queda do meteorito nos Urais não está ligada ao meteorito que hoje ao final da tarde (hora de Lisboa) irá passar próximo da Terra, mas não excluem a ocorrência de chuvas de meteoritos noutras regiões da Rússia.

 "Patrulhas reforçadas garantem a ordem pública nos edifícios atingidos e onde se registaram avarias e foram tomadas medidas para proteger a propriedade", acrescentou a fonte.

 As autoridades locais encerraram todas as escolas e jardins de infância, devido ao fato de a maior parte ter ficado sem vidros nas janelas.

 "Hoje, em Tchilabinski, a temperatura é de 18 graus negativos, e por isso decidimos encerrar todas as escolas", anunciou Guennadi Onischenko, dirigente dos serviços sanitários da Rússia.

 Os cientistas não excluem a possibilidade de uma nova queda de meteoritos em outras regiões da Rússia ocorrer na noite de sexta para sábado.

QUEM TEM MEDO DO DA14 - ASTERÓIDE PASSARÁ 'RASPANDO' AO PLANETA TERRA

Posted: 15 Feb 2013 09:20 AM PST



Não há perigo de choque com a 'NOSSA CASA' garantem os cientistas, não teremos por isso problemas como no choque de um asteroide em 1908, conhecido como "Evento de Tunguska". O 2012DA14 passará, entretanto, entre alguns dos satélites artificiais de comunicação, o que,embora pouco provável, deixa uma possibilidade de choque ou certa interferência.É esperar para ver amanhã e depois novamente em 2020.
Asteroide DA14 passará bem próximo da Terra nesta sexta-feira
Davi de Castro - Portal EBC

Um asteroide chegará bem perto da Terra nesta sexta-feira, dia 15 de fevereiro, de acordo com a Agência Espacial dos Estados Unidos, a NASA. O corpo celeste, descoberto no ano passado, tem o tamanho aproximado de 45 metro e possui uma massa de 130 mil toneladas. O evento está sendo considerado como a maior aproximação de uma rocha, nessas dimensões, com o nosso planeta.

Chamado de 2012 DA14, o asteroide passará a uma distância de 27.680 quilômetros e ficará mais perto da Terra do que vários satélites artificiais em órbita, a exemplo dos que são utilizados para o sistema de posicionalmente global (GPS), distantes do nosso planeta entre 35 e 36 mil quilômetros. O asteroide, contudo, está quase 80 vezes mais longe da Estação Internacional Espacial, que fica a 350 km da órbita da Terra.

Será possível assistir à passagem do DA14 na sexta-feira com o auxílio de telescópios. O horário de sua maior proximidade com a Terra está previsto por volta das 19h40 GMT (17h40 de Brasília).

Comparação com outros corpos celestes
Segundo a NASA, desde que as inspeções no céu começaram na década de 1990, os astrônomos nunca viram um objeto tão grande se aproximar tanto do nosso planeta. Mas os cientistas asseguram que não há perigo de colisão, pelo menos dessa vez. Isso porque, em 2020, a rocha deve se aproximar novamente e ainda não é possível calcular a que distância.

Esta, no entanto, não é a primeira vez que o planeta recebe uma "visita". Em 1908, um corpo celeste do tamanho do asteroide 2012 DA14 explodiu na atmosfera acima da Sibéria, devastando uma área de milhares de quilômetros quadrados de floresta. Os pesquisadores ainda estão estudando o "Evento de Tunguska", como ficou conhecido esse episódio, em busca de pistas sobre o objeto que causou o impacto.

Outro objeto de tamanho semelhante ao DA14 atingiu a Terra há 50 mil anos. Ele foi responsável pela formação a Cratera do Meteoro, no Arizona (EUA), que deixou uma depressão de aproximadamente um quilômetro de diâmetro e 200 metros de profundidade."Esse asteroide era feito de ferro, o que tornou um projétil especialmente potente", explicou o cientista Don Yeomans no site da Nasa.

Edição: Leyberson Pedrosa

Desde a Idade Média

Posted: 15 Feb 2013 07:18 AM PST



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Também do Blog O Esquerdopata.

Recessão empurra crianças europeias para a pobreza

Posted: 15 Feb 2013 07:15 AM PST

Redação da Rede Brasil Atual

Quase um terço das crianças em Grécia, Irlanda, Portugal, Itália e Espanha foram empurradas para os limites da pobreza por causa de medidas recessivas adotadas por esses países diante da crise financeira, disse nesta quinta-feira a ONG católica Caritas.
Segundo a entidade, os países estão criando uma geração de jovens subnutridos, com moral baixo e poucas perspectivas profissionais. As medidas recessivas são uma exigência da comunidade financeira internacional, que condiciona ajuda econômica a cortes de investimentos que levam à perda de emprego e de direitos, por exemplo.
"Essa pode ser a receita não só para uma geração perdida na Europa, mas para várias gerações perdidas", disse a Caritas.
Nos cinco países avaliados, o aumento na taxa de pobreza infantil coincide com o auge da crise de 2008, e cresceu ano após ano até 2011. A Caritas atribui isso a medidas governamentais que afetam duramente o bem-estar das famílias, como os cortes no seguro-desemprego e em benefícios sociais, o aumento do imposto sobre consumo e a maior taxação dos combustíveis.
"Tornou-se um fato estabelecido que as crianças estão sob maior risco de pobreza do que qualquer outro grupo demográfico", disse Deirdre de Burca, da Caritas.
Os números da Comissão Europeia mostram que em 2011 mais de 30% das crianças gregas e espanholas estavam sob risco de pobreza ou exclusão, um aumento de 4 pontos percentuais em relação a 2005. Em Portugal, a cifra é de 28,6%.
Os dados de 2011 não estavam disponíveis para Irlanda e Itália. Em 2010, 37,6% das crianças irlandesas estavam ameaças de pobreza ou exclusão. Na Itália, eram 28,8%.
Uma criança é considerada sob risco de pobreza ou exclusão quando vive em famílias em que a renda é de no máximo 60% da renda média nacional, ou em que os pais estão desempregados ou precariamente ocupados, ou em lares onde faltam itens essenciais, como alimentos ricos em proteínas, calefação e roupas.
A Caritas disse que os governos devem se perguntar o que essas tendências significarão para as crianças em longo prazo.
"Elas estão olhando para um futuro em que a perspectiva de desemprego está se estendendo à sua frente", disse De Burca.
Com informações da Reuters

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Do Blog O Esquerdopata.

Apoio do PMDB a Dilma em 2014 soa como antídoto à candidatura de Campos

Posted: 15 Feb 2013 07:04 AM PST


A aliança entre Dilma e Temer será
reforçada por uma série de anúncios
no rádio e na TV

Correio do Brasil
"O PMDB, ao entrar com os dois pés na campanha à reeleição da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer, impôs um novo quadro aos demais partidos da base aliada e à oposição. Deixa claro que a disputa, a partir de agora, é PT e PMDB contra qualquer outra legenda, seja ela qual for. O conjunto de forças mobilizado após a série de anúncios planejados para os próximos dias, em horário reservado no rádio e na TV, exibirá seus músculos nas declarações dos presidentes da Câmara, Henrique Alves (RN), do Senado, Renan Calheiros (AL) e do vice-presidente da República, Michel Temer (SP). Eles irão garantir a pedra fundamental da campanha de Dilma em 2014, que é a erradicação da miséria, em todo o país.
A desfile de poderio político da legenda, que se reafirma como o outro pilar do governo, teria sido gestada no Planalto, que considerou oportuno lembrar a extensão do horizonte aos demais aliados, entre eles o PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que flerta com uma candidatura própria nas próximas eleições presidenciais. Para a cúpula do governo, o custo da manutenção da aliança que governa o país há uma década será uma sensível ampliação dos espaços aos peemedebistas em ministérios, autarquias e estatais, gestoras de orçamentos generosos, prontos a atender às demandas dos parceiros no âmbito político local."
Matéria Completa, ::AQUI::

Drones e o Papa

Posted: 15 Feb 2013 06:58 AM PST

Do Blog do Briguilino - 15/02/2013


Luis Fernando Veríssimo


O "drone" é um sonho de arma. Realiza o ideal de qualquer soldado, que é o de matar inimigos sem o risco de morrer também. O "drone" é controlado à distância, sua "tripulação" nunca sai do chão e seus ataques são guiados, imagino, por comandos parecidos com os de um videogame.

Foguetes e bombas são disparados dos "drones" com simples toques dos dedões e os resultados aparecem na tela para serem comemorados. Como nos videogames.
De certa forma, o "drone" é a última etapa de uma evolução que vem vindo desde que a única arma de guerra era o tacape e os homens buscavam maneiras mais assépticas de se matarem.


Daí inventaram a lança, o arco e flecha, a catapulta, o canhão — tudo para aumentar a distância entre os guerreiros e evitar os respingos de sangue. Com o "drone" chega-se perto da perfeição. Já se pode liquidar inimigos da poltrona.


Mas, ao contrário dos videogames, os "drones" matam gente, e indiscriminadamente. Hoje não se fala mais em bombardeios "cirúrgicos", talvez porque estivesse ficando muito mal para a cirurgia.


Os ataques de "drones" americanos no Afeganistão eliminam os alvos e o que estiver por perto, e crescem as estatísticas de efeitos colaterais como a morte de crianças, entre outros inocentes.


Nos Estados Unidos tem havido protestos contra o uso de "drones", mas o presidente Obama e seu novo secretário da Defesa já disseram que o aprovam. Afinal, até hoje não há caso de um avanço na tecnologia da guerra que tenha sido suspenso por motivos humanitários.


Ninguém mais usou bombas nucleares depois das de Hiroshima e Nagasaki, é verdade, mas porque usá-las seria suicídio. Os "drones", à prova de retaliação, são o exato oposto das bombas nucleares. Que, de qualquer maneira, continuam estocadas, de prontidão.
A próxima etapa da evolução pode ser a substituição de soldados por robôs. O ascetismo chegaria ao máximo e ninguém mais morreria em ação. Pelo menos do lado americano.


PAPA MÓVEL


Eu não sabia que Papa podia pedir demissão. Aparentemente, Bento não será o primeiro, houve outros, há muito tempo. Uma questão: Papa aposentado continua infalível ou esta qualidade é do cargo e não do homem? A situação do novo Papa pode ser parecida com a da Dilma com relação ao Lula, que mesmo afastado continua dando palpite. Guardadas, claro, as devidas proporções.
 

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Do Blog ContrapontoPIG

Charge do Bessinha

Posted: 15 Feb 2013 06:53 AM PST

O modelo de controle mental usado pela mídia

Posted: 15 Feb 2013 01:31 AM PST

Enviado por luisnassif, qui, 14/02/2013 - 20:36
Por Djijo

Sugestão do Assis Ribeiro

 

Do blog Psicologia Racional

Tem certeza de que é você quem controla sua mente? 

 


Regis Mesquita


Vou voltar a um assunto muito importante: o modelo de controle mental usado pela grande mídia para sobreviver controlando sua mente.

Vamos dar uma uma voltinha no tempo. Durante algum tempo, na Europa Feudal, foi direito do senhor feudal desvirginar suas súditas recém casadas. Isto mesmo, a mocinha casava e ia "para cama" com o senhor feudal enquanto seu marido ficava aguardando. O senhor feudal escolhia as que ele queria e desprezava as que ele não desejava. Você pensa que as famílias ficavam com raiva do senhor feudal? Não, para elas era um orgulho ter a filha escolhida para ser desvirginada por esta pessoa ilustre. O CONTROLE DA MENTE SEMPRE IMPLICA A CONCORDÂNCIA COM AS PRÁTICAS DE INTERESSE DOS MAIS PODEROSOS.

Quando observamos o passado é que entendemos o que acontece no presente. Ontem e hoje, quem detém o poder tenta conquistar a concordância de quem é espoliado.

Na era moderna, a televisão e as redes sociais tem a função de criar as condições para a concordância. Ela parte de três princípios: negativização, ridicularização e punição.

1- negativização: a mente sadia e carregada energeticamente torna-se autônoma, criativa e lutadora. Para dominá-la, esta mente tem que ser desvitalizada, cansada, desiludida e desviada para assuntos que gerem pouca satisfação. O primeiro passo é a negativização, encher a mente destas pessoas com informações insignificantes negativas. Vale tudo: um barco que vira em outro continente, uma árvore que cai, qualquer acidente que acontece, etc. É importante ampliar qualquer problema: há alguns anos atrás surgiu a gripe suína; previu-se dezenas de milhões de infectados. Nada disso aconteceu; logo este problema foi substituído por outro, depois por outro e assim por diante. A mensagem que deve ser passada é que tudo é imperfeito, inseguro, perigoso, etc. Para disfarçar algumas mensagens "positivas" são mescladas. A mente negativizada cansa e fica alienada. A mente negativizada fica compulsivamente procurando fora dela novidades e "soluções" para resolver "seus problemas".

2- ridicularização: quem estuda é nerd bobão, os professores são idiotas, o policial correto não consegue combater o crime, quem compra a roupa da moda é poderosa (quem não compra é bobo), etc. O mesmo acontece quando o dinheiro público é investido em programas sociais. 

Vou usar o exemplo do Bolsa Família. Os beneficiários do programa estudam MAIS, trabalham MAIS, tem MENOS filhos e vivem melhor. Mesmo assim é motivo de chacota. Uma das chacotas é esta abaixo:

A verdade: o programa Bolsa Família custa aproximadamente 15 bilhões de reais por ano. Os benefícios fiscais para grandes empresas e grandes fortunas custam mais de 10 vezes isto. São regras e mais regras gerando estes benefícios (para quem não precisa) que a mídia jamais divulga. Uma delas: o grande empresário pega seu helicóptero e vai para uma festa. A classe média PAGA parte do gasto com combustível, piloto, etc. VOCÊ JÁ VIU ALGUÉM RECLAMANDO DISTO NA INTERNET?

A situação é simples: a mente negativa tem que ter algo para reclamar e brigar contra. A mídia foca e persiste em assuntos para gerar a CONCORDÂNCIA. Com a mente cansada e desvitalizada, o cidadão reclama e conversa sobre o que a mídia foca e concorda com quase tudo.

3- Punição: a punição acontece de várias formas. Quase sempre ela está implícita nos valores ideológicos divulgados pela sociedade. Era motivo de orgulho ser escolhida pelo senhor feudal para ser desvirginada. Quando o marido desvirginava a esposa era motivo de vergonha, pois ela havia sido desprezada. Esta ideologia fazia com que a própria família ficasse dependente emocionaldo senhor feudal. A forma mais comum de punição acontece quando as pessoas criam dependência emocional de algo. Recentemente uma revista fez uma reportagem sobre o bairro mais violento de São Paulo; uma mulher pobre disse que não usava o Orkut porque era coisa de pobre. Ela tinha conta no Facebook, porque era coisa de rico. Ela tem vergonha dela mesma, esta vergonha e insatisfação consigo é uma das facetas da dependência emocional de tudo o que é externo a si mesmo.

Urgente: desligue a televisão, esvazie a mente, ame mais, faça carinho e amor, pratique a caridade e cultue a amizade. Priorize quem você ama, perdoe e tenha paciência. Liberte sua mente, para que você não seja mais um dependente emocional.

Convido-o a conhecer um blog que é dedicado a ajudar as pessoas a migrarem da mente reativa (a que descrevi no texto) para a mente clara (a mente livre) -
-Blog Caminho Nobre
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Também do Blog ContrapontoPIG

Petrobas responde questões da Folha sobre refino

Posted: 15 Feb 2013 01:26 AM PST


Enviado por luisnassif, qui, 14/02/2013 - 20:22
Por Demarchi

Do blog Fatos e Dados, da Petrobras


REFINO: RESPOSTAS À FOLHA DE S. PAULO


Leia a matéria "Nova greve complica refino da Petrobras" (versão online), publicada nesta quinta-feira (14/02) na Folha de S. Paulo, e as respostas enviadas ao jornal.

Pergunta: Estamos preparando uma matéria sobre o segmento de refino da Petrobras e gostaríamos de esclarecer as seguintes dúvidas. Quais foram os motivos para o atraso nas obras das refinarias Abreu e Lima, de Pernambuco, e Comperj, no Rio de Janeiro?
Resposta: Diversos fatores contribuem para variações de prazo, como contingências técnicas, greves, condicionantes ambientais e urbanas e intempéries climáticas, entre outros. Em relação à Abreu e Lima, a obra sofreu impacto das chuvas acima do previsto e dificuldade de obtenção de mão de obra qualificada, além de greves. No Comperj, as principais questões enfrentadas até o momento dizem respeito a greves e processos de desapropriações para implantação do acesso de equipamentos especiais. No entanto, os cronogramas são constantemente monitorados e analisados, gerando ações para correção dos desvios.

Pergunta: Qual era o valor dessas unidades inicialmente e quanto custarão agora?
Resposta: No início das obras, a previsão de investimento inicial era de US$ 13,4 bilhões para a Abreu e Lima e de US$ 8 bilhões para o Comperj. As estimativas atuais de investimento total são de US$ 17,1 bilhões para Abreu e Lima e US$ 12,7 bilhões para o Comperj.

Pergunta: Qual o motivo do aumento do custo?
Resposta: As estimativas de custos iniciais foram realizadas levando em consideração o contexto da época em que estes empreendimentos foram programados. As primeiras estimativas são feitas com base em projetos preliminares, e os custos finais podem exceder aqueles que foram previstos inicialmente. Alguns dos fatores que contribuíram para esse novo patamar de investimento foram variação cambial, maior nível de detalhamento da infraestrutura dos empreendimentos, aquecimento do mercado, alterações de projeto em função de exigências ambientais, entre outros.

Pergunta: Como está o processo de avaliação das refinarias Premium I e II? O que está sendo feito? Quando elas devem sair do papel?

Resposta: As refinarias Premium I e II estão no Plano de Negócios e Gestão (carteira em avaliação), com cronogramas compatíveis com a fase em que se encontram e estudos em andamento para alinhamento dos custos às métricas internacionais e adequação das condições de financiabilidade da carteira de investimentos da Petrobras.

Pergunta: Analistas criticam o fato das refinarias Premium I e II não serem mais para exportação e continuarem previstas para o Maranhão e o Ceará, longe dos principais centros de consumo, argumentando que o melhor lugar seria o Centro-Oeste. Por que foram escolhidos os dois Estados? É possível a Petrobras mudar a localização?
Resposta: Conforme consta no Plano de Negócios e Gestão, a localização das duas refinarias está mantida nos estados do Maranhão e do Ceará. A escolha das localidades foi baseada em critérios técnicos e econômicos que se mostram vantajosos para os negócios da Companhia.

Pergunta: Quando termina a fase de avaliação das refinarias Premium I e II?
Resposta: Já respondida no item 4.

Pergunta: A refinaria no Rio Grande do Norte, no pólo de Guamaré, está próxima de uma área que, segundo dados da Companhia de Pesquisa de Recursos Mineral, sofre forte erosão, o que poderá no longo prazo comprometer a segurança da unidade. Vocês confirmam essa informação? O que a empresa pensa em fazer para solucionar o problema?
Resposta: A Refinaria Potiguar Clara Camarão – RPCC está situada a cerca de 4,5km da praia, sobre a formação geológica denominada Formação de Barreiras. Não existem problemas de erosão na área dessa Unidade, portanto não há qualquer ameaça à sua segurança.
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Do Blog ContrapontoPIG

A máscara do BARBOSÃO caiu...

Posted: 15 Feb 2013 12:44 AM PST

ATÉ TU JOAQUIM BARBOSA, JÁ BATEU EM MULHER?

É o que revela a revista Veja de 14/05/2003, Edição 1802 em matéria de Policarpo Júnior.


O então Presidente Lula, queria nomear ao STF um Ministro nordestino (Ayres Britto), um paulista ( César Peluso) e, um Ministro negro.

O Ministro Joaquim Barbosa tinha um currículo notável, mas acabou sendo a indicação mais trabalhosa. Tendo em visto que o então Ministro da Justiça Márcio Thomás Bastos foi informado de um episódio constrangedor da biografia de Barbosa Gomes. Muitos anos atrás, quando ainda morava em Brasília, ele estava se separando de sua então mulher, Marileuza, e o casal disputava a guarda do único filho – Felipe, hoje com 18 anos. Na ocasião, Barbosa Gomes descontrolou-se e agrediu fisicamente Marileuza, que chegou a registrar queixa na delegacia mais próxima. O governo ficou com receio de que Barbosa Gomes se transformasse num caso como o de Clarence Thomas, o juiz negro da Suprema Corte americana que, ao ser nomeado para o cargo, foi acusado de assédio sexual, gerando um desgastante escândalo. 
 
Enquanto o governo decidia o que fazer, os comentários pipocaram no próprio Supremo. A ministra Ellen Gracie, a única mulher da corte, no intervalo entre uma sessão e outra, mostrou-se preocupada. "Vai vir para cá um espancador de mulher?", perguntou ao colega Carlos Velloso. "Foi uma separação traumática", conciliou Velloso. "Mas existe alguma separação que não é traumática?", interveio o ministro Gilmar Mendes. Para desanuviar o ambiente, o ministro Nelson Jobim saiu-se com uma brincadeira machista, a pretexto de justificar a agressão: "A mulher era dele". O governo preocupou-se à toa. Indagado sobre o episódio pelo ministro da Justiça, Barbosa Gomes explicou que fora um desentendimento árduo, mas superado. Dias depois, Barbosa Gomes encaminhou ao Gabinete Civil da Presidência da República uma carta, contornando o caso.
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