segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 10 Feb 2013 03:33 PM PST



Liga o Lúcio Rangel, tio do Sergio:

–    Você viu que a Mangueira sai esse ano com um samba-enredo sobre Cuiabá …
–    Era pra ser sobre o Jamelão, Lucio.
–    Mataram o Jamelão, de novo, coitado !
–    Você viu, Lúcio, que vai ter samba-enredo sobre a Alemanha, Coréia do Sul, Kazaquistão, Antaquistão, Basf, CIA, Apple, Rock in Rio, royalties do petróleo …
–    Qualquer dia desses vai ter samba-enredo para exaltar o "domínio do fato"…
–    Sabe quem vai sair no carro abre alas, Lucio ?
–    Quem ?
–    A Urubologa.
–    Ela merece !
–    Lúcio, você sabe o que a mataram também ?
–    O que, meu filho ?
–    Mataram o cinema nacional …
–    É verdade …
–    Mataram o teatro nacional …
–    É verdade …
–    Imagine, Lucio, a Fernanda Montenegro fazendo ponta em novela …
–    É verdade …
–    Mataram o futebol nacional…
–    Mas, tem o Neymar, meu filho …
–    É um presepeiro, um Narciso do Guarujá …
–    É verdade …
–    Mas, por que você acha que a Mangueira trocou o Jamelão pela Alemanha ? Não há de ser porque a feijoada da Mangueira agora vai ser de salsichão com repolho …
–    Porque o desfile na Avenida …
–    Você quer dizer … Sambódromo …, Lúcio.
–    É verdade. Sambódromo. É porque o desfile no Sambódromo virou um show da Broadway. Luzes e cores, não tem nada a ver com samba.
–    Luzes, cores e  mulher nua …
–    Isso sempre teve. Um pouco mais vestidas, mas sempre teve ..
–    De fato, o Jamelão não tem nada a ver com isso.
–    Como o Pelé, o Oduvaldo Vianna Filho, Nelson Pereira dos Santos … Esses não tem nada a ver com os assassinatos em série.
–    De quem você suspeita, Lucio ? Quem seria o serial killer ?
–    A Globo.
–    Que é isso, Lucio … Parece que você tem ideia fixa.
–    Pergunta ao Gilberto Gil pra ver o que ele acha.
–    Vou perguntar ao Caetano …
–    Esse é intelectual orgânico da Globo, meu filho.
–    O que é isso … "intelectual orgânico" da Globo …, Lúcio ?
–    Pergunta ao Ayres Britto.
Pano rápido.

Paulo Henrique Amorim

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 10 Feb 2013 11:52 AM PST
CORAGEM E INDEPENDÊNCIA PELA METADE É COVARDIA
É de conhecimento público que as ORGANIZAÇÕES GLOBO cresceram durante a DITADURA MILITAR que se instalou no BRASIL após o GOLPE de 1964, e de forma arbitrária e antidemocrática se manteve no poder até 1985. Público e notório que GLOBO e Militares golpistas sempre se deram muito bem, se ajudando e caminhando durante longos anos de braços dados. Enquanto alguns jornalistas eram presos, torturados e alguns mortos, e enquanto redações de determinados jornais eram invadidas, O GLOBO e a TV Globo cresciam, sem dizer uma palavra contra o que acontecia, passando incólume por qualquer tipo de perseguição, e ainda fazendo propaganda dos 'feitos' dos governos durante o REGIME que prendeu, arrebentou, torturou e matou muita gente.
Ainda hoje, fruto da farra de concessões de canais de RÁDIO E TV, a Globo é parceira de alguns políticos ou seus descendentes, que prestaram relevantes serviços à DITADURA. O fato se dá na extensa cadeia de emissoras "afiliadas".

Muito do que a Jornalista Miriam Leitão escreve em sua coluna de hoje no Jornal O Globo sobre José Sarney pode ser considerado verdadeiro. Mas, nenhum de nós ouviu ou leu, qualquer crítica a chapa de FHC/PSDB que teve o maior capacho dos militares, MARCO MACIEL, do antigo PFL ex-ARENA /PDS e atual DEM, como seu vice-presidente da REPÚBLICA.

DONA MIRIAM deveria pensar bem antes de criticar SARNEY por suas ligações com a DITADURA MILITAR, visto que, POR TABELA, ainda que por covardia não cite o nome, o seu ex-patrão (ROBERTO MARINHO) e pai dos seus atuais patrões, OS FILHOS DE ROBERTO MARINHO, como bem diz o blogueiro do CONVERSAAFIADA, eles parece que não tem nome próprio, foi muito mais servil e dócil, e se beneficiou muito da amizade com os DITADORES. 

Dona Miriam deve lembrar sempre que, a ORGANIZAÇÃO de COMUNICAÇÃO em que ela trabalha, só existe, ao menos com o porte e "poder" que possui, por ter no MÍNIMO sido OMISSA aos desmandos da DITADURA MILITAR DE 1964.

ROBERTO MARINHO E A HISTÓRIA DA GLOBO
Do 007BONDeblog
Posted: 10 Feb 2013 11:50 AM PST



Enviado por luisnassif, dom, 10/02/2013 - 11:09
 
Por KURK

Aliados de Renan preparam retaliação a procurador-geral

O Globo, JÚNIA GAMA

Grupo do PMDB quer levar adiante representações contra Gurgel no Senado
BRASÍLIA — Aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tentarão realizar um processo de impeachment contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, levando adiante representações protocoladas na Mesa da Casa contra o chefe do Ministério Público. Desde que Gurgel enviou denúncia contra o senador alagoano ao Supremo Tribunal Federal (STF), dias antes de sua eleição como presidente, a cúpula do partido planeja uma retaliação e decidiu pelo não arquivamento das representações, uma praxe na Casa nestes casos.
A ideia é enviá-las para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), também comandada pelo PMDB, com o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), da tropa de Renan. A decisão constitui a possibilidade de revanche mais imediata, já que Gurgel tem apenas mais seis meses de mandato à frente da PGR.
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Ainda do Blog ContrapontoPIG

Posted: 10 Feb 2013 11:47 AM PST
Do Jornal O Povo - Coluna Cidadania 10/02/2013

Valdemar Menezes  valdemarmenezes @opovo.com.br


Quem não tem noção do poder de manipulação das forças dominantes no Brasil (aquelas que antes tentavam derrubar governos progressistas através de golpes de estado), terá um pequeno vislumbre de se debruçar sobre o  livro que acaba de chegar à praça, com cara de best-seller: A Outra História do Mensalão (Geração Editorial), do jornalista Paulo Moreira Leite. 




 A Outra História do Mensalão
Aliás, críticos do julgamento dão conta de que méis jurídicos internacionais começam a tem maiores informações e  se arrepiar ao tomar conhecimento de como foi processado  o julgamento do mensalão. 
 Espantam-se de que isso tenha ocorrido em plena vigência do regime democrático. O assunto,segundo esses críticos vai esbarrar, inevitavelmente, nas mãos de cortes internacionais de direitos humanos. Indícios cada vez mais nítidos de "justiça de exceção" estão sendo apontados pelos estrangeiros consultados. 
Estaremos diante de um novo  "caso Dreyfus"? A denúncia começa a ganhar corpo e parece que desta vez  haverá muitos Zolas a pronunciar o irrefreável brado de J'accuse", como no erro jurídico francês.
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 10 Feb 2013 11:44 AM PST

Pigeconomia

Do Blog do Miro - sábado, 9 de fevereiro de 2013

 

Por Altamiro Borges

 

Nesta semana, os jornalões e as emissoras de tevê fizeram um baita terrorismo sobre o perigo da volta da inflação. Pelas manchetes, editoriais e comentários dos "analistas de mercado" – nome fictício dos agiotas do capital financeiro –, o Brasil está novamente à beira de uma explosão dos preços. O único remédio – receitam os adoradores do "deus-mercado" – é a elevação das taxas de juros. O motivo da gritaria foi o anúncio de que a inflação oficial (IPCA) de janeiro subiu 0,86% - a maior taxa desde abril de 2005.



"Inflação dispara e acende alerta no BC", foi a manchete da Folha na sexta-feira. O Estadão também esbravejou na capa: "Inflação é a maior em oito anos e mercado prevê alta de juro". Em outros estados, o mesmo tom apocalíptico nas manchetes. "Inflação assusta o governo e dá um baile na poupança" (Correio Braziliense); "Inflação volta a assombrar" (Estado de Minas). Na TV Globo, os urubólogos de plantão também previram o fim do mundo. O tucaninho Carlos Alberto Sardenberg foi o mais histérico.

De nada adiantaram as ponderações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sobre as ações do governo para controlar a suspeita alta dos preços dos alimentos em janeiro. Nem mesmo a redução das tarifas de energia elétrica e o adiamento dos reajustes das passagens de ônibus, que terão maior efeito sobre a inflação deste mês, serviram para acalmar a mídia rentista. Ela preferiu, como sempre, basear-se nas previsões pessimistas dos "analistas de mercado", instigando o clima de pânico e o chamado "efeito manada".

O resultado do IPCA de janeiro levou a inflação acumulada em 12 meses a alcançar 6,15%, perto da meta fixada pelo governo (6,5%). Mesmo assim, os agiotas do mercado financeiro – e também da imprensa – batem bumbo e já exigem a elevação dos juros. De forma matreira, eles forçam o retorno da política monetária ortodoxa, neoliberal. Os banqueiros e rentistas perderam com a sequência de cortes da taxa básica de juros (Selic) e partem agora para a vingança maligna. Neste esforço, eles contam os serviços inestimáveis da mídia.

A razão desta ofensiva não é somente política – a de desgastar o governo Dilma e, se possível, derrubar o ministro Guido Mantega e o presidente do Banco Central. Ela também é econômica. Como mostra a jornalista Maria Inês Nassif, na sua tese de mestrado intitulada "Os jornais, a democracia e a ditadura do mercado", os barões da mídia têm fortes ligações com o capital financeiro. Muitos veículos de comunicação inclusive estão pendurados em dívidas nos bancos e hoje, na prática, já são administrados por banqueiros.

Daí a relação promíscua que se estabelece entre os "analistas de mercado" – como já disse, nome fictício dos agiotas do mercado financeiro – e a mídia venal. O terrorismo sobre a volta da inflação visa servir aos interesses mesquinhos dos banqueiros. O pior é que muita gente no governo não tem "sangue frio" e cede rapidinho às pressões do capital. Tanto que já circulam boatos de que o Banco Central voltará a subir a taxa básica de juros na sua próxima reunião. A luta de classes é titânica e quem não chora não mama!
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Posted: 10 Feb 2013 11:39 AM PST

        

A imprensa tradicional brasileira, a velha mídia, não é democrática, de qualquer ponto de vista que seja analisada.

Antes de tudo, porque não é pluralista. Do editorial à ultima página, a visão dos donos da publicação permeia tudo, tudo é editorializado. Não podem, assim, ter espaço para várias interpretações da realidade, deformada, esta, pela própria interpretação dominante na publicação, do começo ao fim.

Não é democrática porque não contém espaços para distintos pontos de vista nas páginas de debate, com pequenas exceções, que servem para confirmar a regra. 

Não é democrática porque expressa o ponto de vista da minoria do país, que tem sido sistematicamente derrotada desde 2002, e provavelmente seguirá sendo derrotada. Não expressa a nova maioria de opinião política que elegeu e reelegeu Lula, elegeu e provavelmente reelegerá a Dilma. A imprensa brasileira expressa a opinião e os interesses da minoria do país.

Não é democrática, porque não se ancora em empresas públicas, mas em empresas privadas, que vivem do lucro. Assim, busca retorno econômico, o que faz com que dependa, essencialmente, não dos eventuais leitores, ouvintes ou telespectadores, mas das agências de publicidade e das grandes empresas que ocupam os enormes espaços publicitários. 

São empresas que buscam rentabilidade para sobreviver. Que não se interessam por ter mais público, mas público "qualificado", isto é, o de maior poder aquisitivo, para mostrar às agências de publicidade que devem anunciar aí. São financiadas, assim, pelas grandes empresas privadas, com quem têm o rabo preso, contra cujos interesses não vão atuar, o que seria dar um tiro no próprio pé.

Não bastasse tudo isso, as grandes empresas da mídia privada são empresas de propriedade familiar. Marinho, Civita, Frias, Mesquita – são não apenas os proprietários, mas seus familiares ocupam os postos decisivos dentro de cada empresa. Não há nenhuma forma de democracia no funcionamento da imprensa privada - são oligarquias, que escolhem entre seus membros os seus sucessores. Nem sequer pro forma há formas de rotatividade. Os membros das famílias ficam dirigindo a empresa até se aposentarem ou morrerem, e designam o filho para sucedê-los.

Tampouco há democracia, nem sequer formal, nas redações dessas empresas. Não são os jornalistas que escolhem os editores. São estes nomeados – e eventualmente demitidos – pelos donos da empresa, os que decidem as pautas, que têm que ser realizadas pelos jornalistas, com as orientações editorializadas da direção. 

Uma mídia que quer classificar quem – partidos, governos etc. – é democrático, é autoritária, ditatorial, no seu funcionamento, tanto na eleição dos seus dirigentes, quanto na dinâmica das suas redações.

Como resultado, não é estranho que essa mídia tenha estado ferreamente contra os mais populares e os mais importantes dirigentes políticos do Brasil – Getúlio e Lula. Não por acaso estiveram contra a Revolução de 30 e a favor do movimento contrarrevolucionário de 1932 e o golpe de 1964, que instalou a mais a sangrenta ditadura da nossa história. 

Coerentemente, apoiaram os governos de Fernando Collor e de FHC, e se erigiram em direção da oposição aos governos do Lula e da Dilma.

Em suma, a velha imprensa brasileira não é democrática, é um resquício sobrevivente do passado oligárquico do Brasil, que começa a ser superado por governos a que – obviamente – essa imprensa se opõem frontalmente.

A democratização do país começou pelas esferas econômica e social, precisa agora chegar urgentemente às esferas políticas – Congresso, Judiciário – e à imprensa. 

País democrático não é só aquele que distribui de forma relativamente igualitária os bens que a sociedade produz, mas o que tem representações políticas eleitas pela vontade popular, e não pelo poder do dinheiro. E que forma suas opiniões de forma pluralista e não oligárquica. Um país em que ninguém deixa de falar, mas em que todos falam para todos.
Postado por Emir Sader
Posted: 10 Feb 2013 11:33 AM PST



Manifestação do dia 4 de outubro de 2012 - POA
Todo ser humano é o mestre da sua própria realidade. Estamos criando ela o tempo todo, mas temos a tendência de entregar o nosso poder para autoridades externas que se proclamam conhecedoras da verdade e alegam querer o melhor para nós. 

Por trabalhar na área da educação, faz algum tempo que acompanho e observo as publicidades produzidas pela Coca-cola, que tem aproveitado a busca intrínseca do ser humano de descobrir a si próprio, de modo a associar o seu produto a esta necessidade e, assim, criar maior mercado de consumo.
Associação do produto à identidade das pessoas
"Não saber quem somos" é o incentivo por trás da mudança, crescimento e expansão em nosso mundo. Guardamos uma espécie de saudade de um estado de consciência em que consigamos ser nós mesmos, sem que estejamos limitados por padrões, julgamentos ou rótulos. Este estado de consciência, ao qual me refiro, guarda os potenciais adormecidos para a liberdade e a maestria sobre nós mesmos. Na educação, trabalhamos com esta busca de identidade na formação emocional de jovens e adultos e, a cada dez pessoas perguntadas sobre quem elas verdadeiramente são, reconhecemos que, em grande parte, a maioria vive em crise: ora se identificando com suas qualidades; ora com seus defeitos; ora com traços da personalidade como profissão ou papéis sociais que cumpre, etc. 
Ao identificar-se com papéis sociais e imagens externas a você mesmo, sua consciência é colocada sobre uma gangorra, estando sempre sujeita aos altos e baixos da sua personalidade. Por este motivo, temos uma questão que move o ser humano a ir para frente, de modo a encontrar-se e libertar-se dos condicionamentos, rótulos e julgamentos, que normalmente o tiram do seu centro de equilíbrio. 
A Coca-cola, desse modo, criou uma associação do seu produto à identidade física do ser humano, sabendo que a sua auto-estima está apoiada sobre a externalidade de si e não ao seu âmago mais profundo. 
Este objetivo não é levá-lo a conhecer-se e nem explorar seu real potencial, mas manipulá-lo a tal ponto que você faça da indústria do refrigerante o seu modo e sistema de pensar. Ninguém pode organizar a própria vida sem algum sistema de pensamento. E uma vez que tenhamos desenvolvido um sistema de pensamento qualquer, viveremos em função dele. Como isto acontece? Veremos adiante.
A utilização de palavras-chaves associadas à imagem do produto da Coca-cola, constitui naquilo que conhecemos modernamente como "mapa mental". Um mapa mental é uma ferramenta poderosa no que se refere à aprendizagem, pois por meio dele conseguimos atingir as duas áreas do cérebro, emocional e racional, e fazer com que informações sejam retidas na memória de longo prazo. Porém, a forma como a Coca-cola vem utilizando esta ferramenta produz um fenômeno também conhecido na área da educação como "campo de distorção da realidade".  Vejamos a seguinte publicidade:
Aqui temos a imagem do produto associada às palavras-chaves "Abra a felicidade". Uma imagem é o método mais poderoso de comunicar uma idéia. As imagens são um meio de exercer poder sobre as pessoas, já que possuem um impacto muito forte sobre o lado emocional do cérebro. Quando elas estão associadas a palavras-chaves e estas fazem referência às necessidades dos seres humanos, ocorre um fenômeno típico: os mapas mentais tornam as pessoas subservientes a ponto de desconectá-las das suas verdadeiras necessidades, de modo que troquem suas próprias necessidades pelo produto, sem o uso da força física ou da violência. Isto é o que chamaríamos de controle invisível da mente e é algo que viceja livre nas publicidades produzidas pela Coca-cola, fazendo com que as pessoas entreguem voluntariamente o seu próprio poder e valor. Eles iludem-nos de tal forma que não precisamos ser violentamente forçados a nada; aceitamos os valores retratados pelo mapa mental como se fossem os nossos próprios e agimos de acordo com eles. Por isso, essa indústria tem criado muitas falsas imagens a respeito de felicidade que não servem a ninguém, a não ser àqueles que as constroem. Veja esta:
Mais uma vez temos a utilização da imagem associada a palavras-chaves que fazem referência às necessidades dos seres humanos. Perceba o destaque que é dado à palavra FELICIDADE. Agora olhe estas outras:
É óbvio que nunca encontraremos a felicidade numa garrafa de plástico com líquido preto, mas é desse modo que atua-se sobre o "campo de distorção da realidade". As informações devem ser alojadas na memória de longo prazo do indivíduo, a fim de que seu cérebro reproduza estas categorias de percepção e não consiga distinguir a realidade da ilusão. Como o ser humano busca por felicidade a cada respiração, a publicidade propõe verdadeiros moldes sobre os quais se vestirão nossas tendências individuais, a fim de que possamos encontrar rapidamente em nossa memória os arquivos "instalados", sob medida, pela publicidade. Isto constituirá a nossa "história incorporada". É essa "história incorporada" ou imprinting cultural, inscrito no cérebro, que funcionará como princípio gerador do que fazemos, como um conjunto de disposições para a ação, através do qual sejamos levados a facilmente organizar nosso mundo a partir das escolhas, opções e comportamento de consumidor.
Derrubado o "Tatu da Copa", símbolo da Coca-cola, em Porto Alegre.
É nosso papel desvelar os modos ocultos e invisíveis com que esta indústria se utiliza para manipular a vida das pessoas e assim produzir a dominação. Quando utilizo o termo desvelar, sustento que se trata de evidenciar aquilo de que não se quer saber ou que não se quer que saiba - coisas que, de alguma forma, as pessoas sabem, mas que estão situadas num nível de profundidade onde não se vai procurá-las. Porém, não há como escondê-las por muito tempo. Abraham Lincoln sabiamente disse que pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos por todo tempo.  
Manifestação no Largo Glênio Peres.
Fato este que, no dia 4 de outubro de 2012, ocorreu uma forte manifestação popular no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre, contra a privatização dos espaços públicos e retirada do boneco inflável "Tatu da Copa" da Coca-cola, que teve como objetivo quebrar os grilhões do mero poder e autoridade dessa indústria que cria desilusões e ilusões e fazer com que esta estrutura de poder seja vista como ela verdadeiramente é. Nosso intuito não é o de atacar a Coca-Cola, embora pareça. Ao contrário, buscamos proteger a verdade, a fim de devolver às pessoas seu poder de auto-decisão.

O que aconteceu teve realmente um valor simbólico muito grande. Mesmo que a Brigada Militar (PM) tenha respondido com violência brutal e sem justificativa, vimos uma verdade abafada, escondida, profunda, ser-nos revelada: o imprinting cultural ou "história incorporada", que nos é dada pelas idéias convencionais da sociedade de consumo, representadas ali pela Coca-Cola, sofreu o fermento da rejeição e da inadaptação, característicos de nossa cultura profundamente adolescente, que procura, ataca e subverte, agressivamente, as regras impostas pelo "status quo". 

E isto é uma ameaça intolerável e inaceitável para a hierarquia reinante, que anseia por controle porque tem medo. É o medo das mudanças. No entanto, a mudança é a única coisa que é inevitável.  Há um número cada vez maior de pessoas que vêm pensando diferente, fazendo novas perguntas e questionando a ordem existente.  O que faz com que convidem uma nova dinâmica e uma nova energia para entrar e acordar a sociedade que está dormindo o sono rígido e sufocado dos velhos hábitos, vendidos em garrafas de plástico com líquido preto, sob a falácia e distorção de que aquilo é a felicidade. Estas imagens irreais de felicidade não têm mais nenhuma conexão com o coração humano e esperam para ser transformadas por você, por pessoas inspiradas que ousam abrir novas perspectivas e que ajudem as outras a se conectar com seus corações e com seus verdadeiros desejos.

Eduardo Sejanes Cezimbra
No Blog de Um Sem-Mídia


Posted: 10 Feb 2013 11:18 AM PST

Enquanto os foliões do Recife brincam o carnaval no bloco "Galo da madrugada", parece que a fantasia dos sonhos do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), é ser o "muso" do bloco de outra ave bicuda que não gosta muito do cheiro do povo que brinca no "Galo". Trata-se do bloco "Tucano da madrugada".

Não é que Campos pense em apoiar Aécio para presidente. Ele quer é o voto das viúvas de FHC, dos anti-lulistas, o apoio dos banqueiros inconformados com a Dilma baixar os juros, dos papagaios da Veja, e da Globo que não confia muito no taco do Aécio cambaleante, e testa o nome de Campos como alternativa.

Enfim, é candidato a ser o candidato do retrocesso.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
Posted: 10 Feb 2013 08:15 AM PST

Existem coisas que apesar de haverem transitado há 33 anos permanecem tão vivas e presentes. Situações únicas que acompanharão todos ao longo de suas existências.
Soava surrealista, a qualquer um, a pretensão de trabalhadores formarem um partido político para defender suas bandeiras.
A luta pela redemocratização do país e as intensas campanhas para reposição salarial (de índices surrupiados pela ditadura) deram a experiência necessária para a formação de um partido político diferente e por isso único.
Percorreu-se períodos que não havia a segurança econômica tal era a velocidade das mudanças e vinham em volume tal que eram chamadas de "pacotes" e com igual intensidade se diluíam os efeitos e acachapavam o valor de compra do salário mínimo.
Testou-se na prática teorias econômicas e receitas do Fundo Monetário Internacional e cada vez, também na prática, o poder aquisitivo minguava.
O provérbio popular de diz que: "não há mal que sempre dure".
Assim, ousado o Brasil pela primeira vez conduziu um operário para ser seu Presidente, substituindo um sociólogo reconhecido pelas academias e que tinha mandado esquecer o que havia escrito.
Terminadas as eleições, lembram-se?
O Fundo Monetário Internacional exigiu para liberar carta de crédito o aval de Lula, que ainda era apenas um presidente eleito, tal era a situação de descrédito.
As elites temerosas de que a chegada ao poder de um simples operário significava um risco a ordem econômica.
As previsões dessas pseudo-videntes falharam.
O Brasil estabilizou-se.
O salário mínimo começou a ter ganhos reais.
O mercado interno aqueceu-se.
O Brasil chamava a atenção do mundo. Lula se reelegeu.
Prosseguiu realizando avanços estruturais e saldando compromissos.
A dívida "impagável" com o Fundo Monetário Internacional foi saldada pela primeira vez em toda a História do Brasil.
Inserido no contexto internacional o Brasil disputou e venceu a disputa pelo direito de sediar eventos mundiais: Copa do Mundo e Olimpíada.
Anteriormente o país havia fracassado tendo em vista a situação interna.
Ousadia e coragem fizeram o Partido dos Trabalhadores lançar e eleger a primeira mulher Presidenta como afirmação da igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Mais que isto, Dilma é parte da história da resistência à imposição ditatorial que foi implantada durante o regime de exceção.
Poderia se dizer numa frase épica que: de vitimizada nos porões da ditadura à presidência do país.
O desafio era enorme. Seguir no ritmo do governo do presidente Lula e implantar seu próprio estilo.
O Brasil é um canteiro de obras, basta lançar um olhar sobre as 12 cidades sedes da Copa do Mundo de 2014 ou sair do centro das cidades e ir aos bairros e verificar "in loco" a quantidade de casas populares que se constroem diariamente.
Há tanta coisa a se dizer e por certo tantas outras ainda por se fazer.
As classes conservadoras encontram-se aturdidas.
Não bastasse a enorme popularidade e aprovação do governo Lula, agora vem a presidenta Dilma e repete o sucesso e tem 2014...
Está se construindo a felicidade do Brasil nesses 33 anos de luta do PT de todos nós.
A grande diferença quem faz é você petista, é você, militante.
Um patrimônio político que nenhum outro partido político possui.
Por isso, nesses 33 anos de história, permita-me brindar seu engajamento.
Parabéns!

Hilda Suzana Veiga Settineri
No Guerrilheiros Virtuais



Do Blog COM TEXTO LIVRE.
Posted: 10 Feb 2013 07:59 AM PST



Rodolpho Motta Lima, Direto da Redação
"Já mencionei aqui uma frase que acompanhava os brasileiros na década de 60, proferida por Juracy Magalhães, político baiano, ao assumir o posto de embaixador junto aos Estados Unidos: "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil". Ela foi dita poucos meses antes do golpe militar que instaurou a ditadura entre nós - fruto de um acerto entre gorilas de plantão e os homens da CIA - e quase vinte anos depois de um outro baiano, o então senador Otávio Mangabeira, quando da vinda ao Brasil do general americano Eisenhower, ter-se ajoelhado contrito, beijando, como bom colonizado, as mãos daquele que seria depois Presidente da República nos EUA.
Essa postura de submissão , um desejo não revelado de, quem sabe, trocar todas as estrelas de nossa bandeira por uma única estrela na bandeira estadunidense, revela-se com frequência quase doentia na exaltação permanente que nossas elites fazem das virtudes dos americanos, passando, não raro, por cima de cenários nada meritórios, como, por exemplo, os que cercam a violência interna e externa típica de muitos setores daquele país, ou os que povoam a ganância especulativa de seus meios financeiros, gerando catástrofes globalizadas que nem mesmo as esperanças depositadas em Obama estão conseguindo fazer retroceder.
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 10 Feb 2013 07:54 AM PST



Casal caminha pela ponte do Brooklyn durante a nevasca em Nova York KEITH BEDFORD / REUTERS

"Forte nevasca nos EUA deixa pelo menos sete mortos e causa panes de energia
O GLOBO / Agências

NOVA YORK – A nevasca que pode se tornar a maior da Costa Leste dos EUA nos últimos cem anos chegou com força na região, deixando pelo menos sete pessoas, quatro nos Estados Unidos e outras três no Canadá. Cerca de 700 mil residências e comércios sofrem com a falta de energia. Mais de 160 mil pessoas ficaram sem luz em Massachusetts, quase 200 mil em Rhode Island e 34 mil em Connecticut, de acordo com concessionárias locais. O fenomeno se intensificou no sábado e chegou a 76 centímetros de neve nas proximidades de Boston.
Posted: 10 Feb 2013 04:26 AM PST

Julgamento de recurso no STF tem novo relator e novo plenário. Se o Ataulfo Merval concordar…


O ansioso blogueiro telefona para Justiniano, marido de Teodora e autor de manual de Direito que se encontra nos sebos de Roma.
— Prezado Mestre, o que lhe pareceu o prefácio do Ayres Britto no livro do "Ataulfo Merval"?
— O que vocês, sujos, já disseram, meu filho: uma imoralidade. E pior: ele pode ser desmentido pelo próprio Supremo.
— Como assim, Grande Imperador?
— Vamos imaginar que o Celso de Mello, apesar dos esforços do Gilmar …
— "Dantas"…
— Sim, Dantas. Apesar dos esforços do Dantas, quero dizer, Gilmar, o Celso de Mello resolva aposentar-se.
— E daí ?
— Serão três novos ministros no Supremo. O Zavascki e os substitutos do Britto e do Celso de Mello.
— É quando o Gilmar vai ficar mais só do que pardal na chuva…
— Exatamente, meu filho. Não sei se ele resistirá à irrelevância política.
— É, mas deixar aquele púlpito, Imperador, e descer à planície para enfrentar os Sassânidas…
— Não interrompa o nexo do meu argumento. Você quer saber, ou não quer? Tenho mais o que fazer nos aposentos imperiais com a querida Teodora…
— Sim, sim! Adiante, por favor! Teodora saberá esperar…
— Com três novos ministros tudo pode mudar.
— Mudar como, se o Dirceu e o Genoino já foram condenados irremediavelmente pelo "Ataulfo Merval"!
— Data vênia, o Ataulfo, mas com o julgamento dos recursos e três novos ministros tudo pode mudar: há um novo relator e uma nova composição do plenário.
— Rever a condenação? Se o Supremo julgou tá julgado: Roma locuta causa finita. Não serei eu a lhe ensinar isso..
— Meu filho, reduza-se à sua Processual insignificância. O julgamento do recurso é um novo julgamento. NOVO! Entendeu?
— Mas eles já foram julgados pela última instância, Imperador. O Supremo é Supremo!
— Em geral, no mundo normal, um mesmo juiz não julga a sua própria decisão. Mas, o mensalão não foi julgado no mundo normal. Não houve o duplo grau de jurisdição. O julgamento do recurso é essa segunda chance que todo acusado tem. Desde que eu escrevi aquele manualzinho…
— Quer dizer que o recurso no Supremo é como se fosse o segundo grau de que os acusados Dirceu e Genoino dispõem… "Acusados", porque eles ainda não foram condenados definitivamente.
— Isso se o Ataulfo concordar. Você sabe. Ele tem o poder de veto e de voto.
— E muito mais, Sábio Imperador.
— Então, acompanhe meu raciocínio. Com a mudança de um voto o Genoino não vai para o semi-aberto. E com a mudança de dois votos o Dirceu não vai preso.
— Quer dizer, então, que o Big Ben de Propriá…
— Quem?
— O Ayres Britto…
— Por que Big Ben de Propriá… que maluquice é essa?
— É que ele é de Propriá. E lá tem um Big Ben que marcou direitinho a hora de condenar o Dirceu…
— Que hora?
— Na hora em que os eleitores de São Paulo tinham que escolher entre o Cerra e o Haddad…
— Ah, entendei… Era um tic-tac "parcial"…
— Sim, porque a única função de um presidente do Supremo é fixar a pauta das votações. E ele marcou a hora com a precisão de um Big Ben… de Propriá! Tudo de forma a pegar o jornal nacional do dia… Aqueles inesquecíveis 18′ do jornal nacional… (Clique aqui para ler e aqui também)
— Poxa, veja como o Ataulfo pensa na frente dos acontecimentos…
— Como assim, Imperador…
— Ele e o Ayres Britto jogam na criação do fato consumado.
— Qual… consumado? Essa palavra "fato" não deve ser pronunciada no contexto do Supremo…
— O Ataulfo e o Britto tentam impedir que o Dirceu e o Genoino tenham direito a recursos, ou seja, direito a uma "segunda" instância dentro do Supremo.
— Mas, Imperador, o Ataulfo não tem o poder de mudar o regimento do Supremo e o regimento estabelece que tem que julgar os recursos com um novo relator e um novo plenário. Ou eu li o regimento errado. Li o do Supremo de Constantinopla…
— Meu filho, o Supremo é capaz de pegar a Constituição e o Regimento Interno e…
— Já sei, Imperador. Pegam a Constituição e o regimento interno e… Sugiro que o Senhor vá em busca da doce Teodora.
Pano rápido.

Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
Posted: 10 Feb 2013 04:17 AM PST


Colégio Sion, SP, 10 de fevereiro de 1980; a fundação do Partido dos Trabalhadores
'A Nação é o povo e o Estado a sua expressão'
"Os trabalhadores querem a independência nacional. Entendem que a Nação é o povo e, por isso, sabem que o País só será efetivamente independente quando o Estado for dirigido pelas massas trabalhadoras. É preciso que o Estado se torne a expressão da sociedade, o que só será possível quando se criarem as condições de livre intervenção dos trabalhadores nas decisões dos seus rumos. Por isso, o PT pretende chegar ao governo e à direção do Estado para realizar uma política democrática, do ponto de vista dos trabalhadores, tanto no plano econômico quanto no plano social. O PT buscará conquistar a liberdade para que o povo possa construir uma sociedade igualitária, onde não haja explorados e nem exploradores. O PT manifesta sua solidariedade à luta de todas as massas oprimidas do mundo."
(Manifesto de fundação do PT, no Colégio Sion, em São Paulo, em 10 de fevereiro de 1980. As primeiras fichas de filiação do partido seriam assinadas por Apolonio de Cavalho, Mário Pedrosa, Antonio Candido e Sergio Buarque de Hollanda)
'O socialismo petista pressupõe a socialização da política'
"A vitória eleitoral do nosso candidato em 2002 levou o PT para o governo, e o Partido passou a viver a experiência de ser Governo num país capitalista, numa sociedade de classes, em que o poder não é só o político, mas também o poder econômico, o da mídia e o militar.
O sonho de uma nova sociedade, superior à ordem capitalista vigente, diante das enormes tarefas de ser governo, levou a que nossos militantes, dirigentes e líderes maiores tomassem consciência de que a conquista de uma Nação soberana e democrática é parte integrante da luta pelo socialismo em nosso país.
Nesse sentido, as realizações do primeiro mandato do Presidente Lula e as que vêm ocorrendo neste segundo, no tocante à realização das tarefas democráticas e de defesa de nossa soberania são um importante passo para a acumulação de forças que vai permitir construir não só um Brasil socialmente justo, mas também independente e democrático.
"Para o socialismo petista a democracia não é apenas um instrumento de consecução da vontade geral, da soberania popular.
Ela é também um fim, um objetivo e um valor permanente de nossa ação política.
O socialismo petista é radicalmente democrático porque exige a socialização da política.
Isso implica na extensão da democracia a todos e na articulação das liberdades políticas - individuais e coletivas - com os direitos econômicos e sociais.
O socialismo petista pressupõe a construção de uma nova economia em que convivam, harmonicamente, crescimento com distribuição de renda.
Para tanto, é fundamental reabilitar o papel do Estado no planejamento democrático da economia.
O socialismo petista admite a coexistência de várias formas de propriedade: estatal, pública não estatal, privada, cooperativas e formas de economia solidária.
No caso brasileiro ganha especial importância o aprofundamento da reforma agrária e a relação a ser estabelecida entre a agricultura familiar e a agricultura de caráter empresarial [...].
O socialismo petista compreende que os recursos naturais não podem ser apropriados sob regime de propriedade privada, mas sim de forma coletiva e democrática, em sintonia com o meio ambiente e solidária com as futuras gerações".
(III Congresso Nacional do PT; 2007)
Crise desloca a liderança da esquerda para a América Latina
"A esquerda dos países europeus, que tanto influenciou a esquerda mundial desde o século 19, não conseguiu dar respostas adequadas à crise e parece capitular ao domínio do neoliberalismo.
Por isso, há hoje um deslocamento geográfico de liderança ideológica da esquerda no mundo. Neste contexto, a América do Sul agora se destaca.
Depois de ter passado por estagnação e forte inflação nas décadas perdidasʼ de 1980 e 90, e de seus governos aderirem à onda neoliberal, eis que despertou na década de 2000 para uma outra política, progressista e de forte conteúdo social.
A luta da esquerda latino-americana contra as ditaduras militares fez dos valores democráticos parte integrante essencial nesta promoção de cidadania e soberania.
Neste cenário de crise mundial, cabe ao Partido dos Trabalhadores, bem como às demais forças de esquerda do Brasil e da América Latina, aprofundar seu compromisso com outra visão de mundo e com outro modelo de desenvolvimento, reafirmando a defesa da construção do socialismo.(...)
A crise do neoliberalismo expressa sua incapacidade de responder aos desafios sociais há muito tempo postos pelo socialismo, mas também aos desafios ambientais de que o mundo adquiriu consciência nas últimas décadas.
A dimensão ambiental desta crise internacional do capital é dramática, pelo fortíssimo impacto da desregulamentação do capital nos recursos naturais do planeta e dos países do hemisfério Sul, em particular.
Cada dia mais, a reflexão sobre nosso projeto de desenvolvimento no Brasil deve incorporar a dimensão da sustentabilidade ambiental, sem o que repetiremos os equívocos denunciados no 3º. Congresso Nacional do PT em certas tradições desenvolvimentistas de países capitalistas e do socialismo real.
O Brasil, tanto por sua imensa diversidade natural, quanto pelos compromissos que de forma soberana e unilateral assumiu perante a comunidade internacional, não tratará a questão ambiental como apêndice, senão como parte essencial, de seu projeto de desenvolvimento.
Como socialistas democráticos, queremos uma alternativa de civilização ao capitalismo, a ser construída democraticamente com o povo brasileiro, que esteja à altura de sua dignidade e de sua esperança, que promova a liberdade para todos, a soberania popular em regime de pluralismo, que universalize a condição plena e em igualdade dos cidadãos e das cidadãs, que seja multiétnica, que seja solidária com todos os povos oprimidos do mundo, que saiba construir novos modos de organizar a vida social para além da mercantilização do capital, da exploração social e da predação da natureza.
Um tal programa de civilização requer a construção histórica de um novo Estado democrático, republicano e popular no Brasil.
Esta conquista só é possível em um quadro de um amplo e profundo ascenso dos partidos de esquerda, progressistas e democráticos, e dos movimentos sociais.
Este ascenso apoia-se no fortalecimento estrutural das classes trabalhadoras e de seus direitos, promove a formação de uma maioria eleitoral sob a liderança da esquerda, dinamiza a formação de uma consciência pública afim aos valores do socialismo democrático, e, por fim, constrói uma rede de comunicação social capaz de expressar e dar voz pública plural a este bloco histórico.
É este programa que orienta o nosso diálogo com o povo brasileiro sobre o sentido das transformações que os governos Lula e o governo Dilma estão promovendo, suas conquistas históricas e seus limites - o que fomos capazes de construir e a longa caminhada que ainda temos pela frente.
(IV Congresso do PT; 2011)
Saul Leblon
No Carta Maior


Posted: 10 Feb 2013 04:13 AM PST
Posted: 10 Feb 2013 03:23 AM PST



Carta para Silas Malafaia: Pastor, me ajude! 

[Por Jordan Campos] 

Prezado Silas Malafaia, notei que és um profundo conhecedor da bíblia e aplica as leis encontradas nela de forma justa e ao pé da letra. Não quero queimar no inferno, quero salvar minha alma, você poderia me ajudar então a ser um filho querido de Deus, sem pecados e tirar as minhas dúvidas abaixo?  

O senhor disse, ao defender que os homossexuais queimarão no inferno com base na passagem do antigo testamento a seguir: (Levítico 20:13) "Se um homem usar com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometeram uma torpeza abominável, serão punidos de morte e sua morte recairá sobre eles". 

Eu sou heterossexual, e muito bem casado, estou livre desta parte, mas me preocupei com outras e com algumas obrigações contidas no mesmo Levíticos. Por favor, me ajude a esclarecer, senhor Silas, com sua habilidade e como psicólogo que é:  

  1. Quando eu queimo um touro no altar como sacrifício, eu sei que isso cria um odor agradável para o Senhor (Levítico 1:9). O problema são os meus vizinhos. Eles reclamam que o odor não é agradável para eles. Devo matá-los por heresia como a bíblia recomenda a punição?
  2. Eu gostaria de vender minha filha como escrava, como é permitido em Êxodo 21:7. Na época atual, qual você acha que seria um preço justo por ela?
  3. Eu sei que não é permitido ter contato com uma mulher enquanto ela está em seu período de impureza menstrual (Levítico 15:19-24). O problema é: como eu digo isso á minha esposa ? Eu tenho receio que ela se ofenda comigo.
  4. Levíticos 25:44 afirma que eu posso possuir escravos, tanto homens quanto mulheres, se eles forem comprados de nações vizinhas. Posso comprar alguns escravos então da Argentina e não do Chile que não faz fronteira com o Brasil? Me explica isso?
  5. Eu tenho um vizinho que insiste em trabalhar aos sábados. Êxodo 35:2 claramente afirma que ele deve ser morto. Eu sou moralmente obrigado a matá-lo eu mesmo ou contrato alguém para fazer a vontade de Deus?
  6. Levíticos 21:20 afirma que eu não posso me aproximar do altar de Deus se eu tiver algum defeito na visão. Eu admito que uso óculos às vezes para ler. A minha visão tem mesmo que ser 100%, ou pode-se dar um jeitinho?
  7. A maioria dos meus amigos homens apara a barba, inclusive o cabelo das têmporas, mesmo que isso seja expressamente proibido em Levíticos 19:27. Como eles devem morrer? Eu mato também? E o senhor faz a barba ou nasceu peladinho assim, bigode... Conta? me ajude!!  

Espero urgentemente uma resposta Sr. Silas, e obrigado por me lembrar que a "palavra de Deus" é eternamente imutável e que as escrituras devem ser seguidas à risca sempre e a todo tempo.

Publicado no Facebook por Carlos Cassaro

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 07:180 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 10 Feb 2013 03:15 AM PST
Mariana Martins, Observatório do Direito à Comunicação
"Mais uma vez o que me motiva a sair da inércia para escrever é a nossa mídia, aquela mesma de sempre, ávida pelo lucro e cheia de vaidades. A mídia não é um ser inanimado, ela é feita de pessoas. A mídia é feita, principalmente, de jornalistas que devem receber uma formação para saber, antes de tudo, o que é notícia e o que é espetacularização. Jornalistas que devem sempre optar pela notícia.

É uma pena que, em todas as tragédias, nós tenhamos péssimos exemplos da nossa imprensa. As coberturas são traumáticas. A grande maioria tenta logo de saída fazer das tragédias grandes espetáculos. Procuram por parentes, procuram por vítimas, procuram por testemunhas. Pessoas que, por tão intensamente envolvidas, podem não querer colocar mais uma vez o dedo na ferida. Pessoas que estão tendo que prestar depoimentos na polícia e assim por diante. (Esse tipo de fonte deve ser usada com muita cautela e parcimônia; eu diria que em doses homeopáticas. Nunca podem ser o foco da cobertura). Os jornalistas procuram também por fotos, imagens de qualquer tipo, mas que de preferência mostre desespero, mostre aflição e, na maioria das vezes, que mostrem corpos. Corpos estendidos no chão, amontoados, enfim, corpos. Cenas dos familiares recebendo as notícias, se despedindo dos entes, em momentos de profunda dor e de uma dor familiar, privada e não pública. E essas histórias se repetem a exaustão, por vários e intermináveis dias.

Convido todos os jornalistas, mas em especial os das emissoras e veículos públicos para pensar sobre a cobertura das tragédias. Estes últimos em destaque porque, por princípio, deve ousar e fazer diferente. Primeiramente, vou pedir para que vocês não pensem na audiência, o que pode ou não "trazer gente para matéria". Não pensem em alavancar audiência para veículo A ou B, não vejam isso como tábuas de salvação para o "sucesso" de vocês.

Convido vocês a pensar então na notícia. Será que todas as imagens - sejam fotos, sejam vídeos na internet que vocês colocaram na matéria - têm, de fato, o propósito de contribuir com a informação? Já sei que você vai me responder que todo mundo clica no vídeo e na imagem, que todo mundo quer ver sim aquelas imagens. E eu vou refazer a pergunta destacando a ideia principal do questionamento que é: a imagem tem relevância para aquela informação que você está dando como notícia? É essa relação muito tênue do que você precisa dar com o que as pessoas "querem ver" que precisa ser repensada. É nela que reside a audiência como preciosidade e, muitas vezes, não é só o lucro em si que move esse interesse, é a audiência mesmo, é mostrar que está bem, é fazer sucesso. É dizer que bateu o site A, B ou C, é dizer que teve mais Ibope que o programa tal e o programa tal."
Matéria Completa, ::AQUI::

Do Blog BRASIL! BRASIL! 
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