sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Gay gospel sobrevive a desabamento de teto da Renascer



SARAIVA 13 f


Posted: 14 Feb 2013 02:55 PM PST
Aos gays e aos evangélicos:



Este vídeo é arte, é interpretação, é humor. Portanto, sem chiliques...


De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 06:460 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut

Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 14 Feb 2013 01:17 PM PST
Posted: 14 Feb 2013 01:09 PM PST


Mao Tsé-Tung, principal líder da revolução chinesa, foi indagado por um repórter estrangeiro, logo após a vitória dos comunistas na guerra civil, qual a opinião sobre a Revolução Francesa de 1789. O líder comunista, mais de cento e cinquenta anos depois, responde que "ainda era muito cedo para avaliar".
Fico pensando comigo mesmo se tão acentuada cautela não deveria ser usada quando me perguntam qual a consequência do Julgamento do Mensalão. Afinal de contas, com o processo sem o trânsito em julgado e com decisões incidentais que se darão ao longo deste ano, e eventualmente do próximo, melhor seria nos calarmos. Ademais, acompanhei o julgamento de longe. Não li o processo e somente recebi, como todos os brasileiros, informações diuturnas pela imprensa. Enfim, falar agora sobre o tema pode parecer, aos olhos orientais, altamente imprudente. Embora cedo para avaliar, vou correr o risco.
Não vendo o julgamento como operador do direito, mas como cidadão, qualquer pessoa há de ficar feliz com as sentenças condenatórias. Afinal de contas, creio que todo cidadão consciente luta para que a corrupção seja combatida com rigor, e que eventuais corruptos sejam responsabilizados e, não importando quem sejam eles, sejam punidos. É isso o que um cidadão comum diria se não tivesse lido uma linha sobre o tema e avaliasse somente dois momentos: o primeiro, a longínqua acusação de corrupção; o segundo, a simples condenação dos acusados.
Já como jurista e cidadão, analiso o papel da instituição, bem como o conteúdo da decisão e sua consequência.
A euforia midiática mostrou sem véus o papel que os magistrados desempenharam. Alguns foram promotores, outros advogados, outros até juízes, além daqueles que foram repórteres investigativos ou jornalistas de costumes nas horas vagas. Todavia, o que mais me surpreendeu foram aqueles que se apresentaram como justiceiros. Essa preocupante atitude causou perplexidade à comunidade jurídica e à população. Todos nós, acostumados ao temor reverencial que nutrimos pelos homens de toga, beca ou batina, pessoas no passado recente consideradas como iluminadas por Deus, vimos uma irritante natureza humana nos atos desses profissionais. Brigas comezinhas, pitos bilaterais, ofensas veladas ou abertas, advertências, saídas do plenário em protesto contra o arbítrio de um ou o abuso verbal de outro. Quiprocós não faltaram. Nem chiliques. Enfim, em um clima de assembleia condominial que decide uma polêmica obra, os condôminos, digo, os magistrados externavam clara e francamente a ira, a vaidade e outras vicissitudes humanas. Despida a toga, vimos que aqueles que pensávamos ser verdadeiros reis estavam nus!
Nada de importante, se não fosse a mais alta Corte do País.
Aqui e acolá registrei, da minha distância, minha surpresa. Pedia-se a procedência ou improcedência da ação e não do pedido. Não se sabia qual a lei em vigor para se fazer o cálculo penal. Magistrados calejados quiseram condenar os imputados a uma pena de multa, não prevista na lei, em flagrante desconhecimento do artigo inaugural de nosso Código Penal que consagra o princípio da legalidade. O procedimento trifásico do cálculo penal foi ignorado, bem como toda a jurisprudência garantista que envolvia a matéria e que foi construída, fundamentalmente, pelo próprio Supremo Tribunal Federal. Enfim, nada dignificante para uma Corte Superior. Se é verdade que quem erra por último é o Supremo, segundo a lição inesquecível de um velho ministro, os erros não passaram despercebidos e, lamentavelmente, foram exemplares.
Não bastasse isso, toda a teoria do domínio do fato foi descontextualizada. Há mais de 70 anos, ainda nos anos 30, Hans Welzel, um jovem professor alemão, propôs uma importante modificação na teoria do crime. Chamou a mudança de teoria finalista da ação. Com esteio no pensamento filosófico de Nicolai Hartmann e na fenomenologia de Edmund Husserl, condicionou a existência do crime a um ato teleológico humano. Não bastaria um nexo de causalidade, então suficiente para a consagração de um delito. Necessitava-se mais. Como o crime era um ato humano, exigia-se um telos, um fim que se pudesse atribuir ao seu autor. Não por outra razão a teoria se chamou finalista.
O corolário desse pensamento era uma restrição à imputação de um fato a seu autor. Não bastaria somente a relação de causa e efeito, importada das ciências duras, pois uma razão humana era necessária. E essa razão humana deveria anteceder a exteriorização da conduta que se consubstanciaria em crime. Assim, segundo Husserl, "toda a consciência é a consciência de alguma coisa" – e no Direito Penal é a consciência de um ato previamente concebido a desrespeitar uma norma proibitiva. Ainda segundo ele, somente o ser humano pode decidir de que forma pretende estar no mundo, sobretudo quando aprende a se dar conta de que ele está aberto no mundo, e de que o "mundo" são todas as possibilidades. E é diante delas que os seres humanos são ou deixam de ser, tornam-se e se transformam, exercem seus sonhos e desejos, vivem ou desistem de viver, fazem-se dignos ou simplesmente rastejam como animais invertebrados.
Qual a consequência prática deste pensamento? Temos uma restrição do sistema de punições. Depois do advento do finalismo, não se pune somente com o nexo causal, pois há que se demonstrar a existência prévia do ato teleológico. Vale dizer, temos uma primeira grande diminuição do sistema punitivo, já que uma exigência mais estrita se soma a um universo causal mais aberto.(1)
A teoria não se fez de um ato só, de um momento só. Foi sendo criticada e reelaborada ao longo dos anos. Aprofundamentos e ramificações nascem dela. No plano da autoria, pensa-se na teoria do domínio do fato (pareceu-me no julgamento que a ideia tenha sido manuseada por pessoas que não tinham perfeito domínio da teoria, mas vou adiante). Isto é, só poderá ser considerado (co)autor do delito aquele que tiver um domínio – final – do fato. Em palavras simples, a teoria exige que um ato causal possa ser dominado ou dominável pelo seu autor. Se assim não for, autor não é.
Por tudo isso, quando um ministro afirma que "apesar de não existir provas para condenar, ele ainda assim condena porque a literatura o autoriza" (seja lá que diabos isso signifique), estamos diante de um magistrado draconiano que, basicamente, lembrando Maquiavel, assevera que os fins justificam os meios. Não importa a inexistência de provas, o que importa é o exemplo que se conseguirá com a decisão. "Às favas, pois, com todos os escrúpulos de consciência", como diria Jarbas Passarinho, prócer da Ditadura ao assinar o AI-5, o que vale é a condenação e seu exemplo.
Pois bem, temos uma condenação ou, quiçá, várias. Todas exemplares. Esperamos que sirvam de efeito dissuasório para o cometimento de novos atos de corrupção, ainda que os cientistas do Direito não tenham empiricamente conseguido demonstrar tais efeitos preventivos. O que se teme, no entanto, já que se está a falar de exemplos, é o que um juiz iniciante pensará, no interior do Brasil, ao começar sua carreira de magistrado em uma pequena comarca, deparando-se com um crime que ele julgue grave. Aplicará uma teoria que restringe a punição, como a finalista, ou a adotará, em evidente contradição lógica, para fundamentar qualquer sentença condenatória? O Supremo Tribunal, que olha menos o fato e mais a defesa da Constituição, olhou para os crimes do mensalão como um juiz iniciante que se vê pressionado por um crime grave. Deu um exemplo a todos os magistrados do país: "condenem, ainda que sem provas, pois o povo apoia e isso basta". Às favas com os procedimentos, pois o que vale é o resultado final, o que vale é darmos um exemplo.
O processo do mensalão foi usado para atemorizar os outros. Não me parece razoável usarmos seres humanos, corruptos ou não, detestáveis ou não, para dizer que a "partir de agora é pra valer". Exemplos podem ser usados com cobaias, não com pessoas. Parece-me que os fins justificaram os meios. E, agora, aquele juiz hipotético, da comarca hipotética, de um crime grave hipotético que aflige – hipoteticamente – a comunidade, poderá julgar com os fins, e não com os meios.
De fato, o julgamento foi exemplar!
Em tempo: o título não é um xingamento, somente afirma que nada do que é humano nos é estranho. Ou, trocando em miúdos, eu lamentavelmente já vi esse filme.
Nota:
(1) Depois do auge da discussão finalista, outras linhas de pensar floresceram, como o funcionalismo contemporâneo, e que melhor expressam a discussão, de outra perspectiva, sobre o mesmo tema. Nova visão, também restritiva, é produzida com a teoria da imputação objetiva. Mas esta é uma outra estória, que fica para outra vez.
Sérgio Salomão Shecaira
Professor titular de Direito Penal da USP.
Ex-presidente do IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e do CNPCP - Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
Posted: 14 Feb 2013 12:14 PM PST


Do Blog do Miro - quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Por Altamiro Borges




Pesquisa divulgada na semana passada indica que o mafioso Horácio Cartes é o maior favorito nas eleições presidenciais de abril no Paraguai. Ele aparece com 37% das intenções de voto e pode levar o oligárquico e direitista Partido Colorado novamente ao poder. Com isso, o golpe de estado que derrubou Fernando Lugo, em junho do ano passado, tenderia à consolidação. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que se transformou no principal porta-voz brasileiro dos golpistas, já pode colocar mais este crime no seu currículo.



Horácio Cartes é dono de um conglomerado de 26 empresas – a maioria delas no ramo de cigarros –, e presidente do clube de futebol Libertad (atual campeão paraguaio). Um dos homens mais ricos do país, ela acusado por ligações com o narcotráfico, contrabando e lavagem de dinheiro. Com a surpreendente vitória de Fernando Lugo em 2008, que colocou fim a 60 anos de hegemonia dos colorados, o empresário ganhou influência no partido em crise graças a sua fortuna. Ele passou a ser o principal financiador da legenda.



No final dos anos 1980, Horácio Cartes chegou a ser preso por crimes financeiros. Ele foi acusado de ter obtido dólares por um preço preferencial do Banco Central paraguaio para vendê-los na cotação paralela. O mafioso também foi alvo de um processo aberto pela Justiça brasileira por remessa ilegal de divisas, envolvendo o Banco Amambay, de sua família. Em 2004, a CPI da Pirataria mencionou o mafioso como contrabandista de cigarros para o Brasil através da empresa Tabesa.



Telegrama vazado pelo WikiLeaks, em 2010, revelou que Horácio Cartes integra um rede internacional de narcotráfico e lavagem de dinheiro. O mafioso vive cercado por seguranças e alimenta um misto de medo e fidelidade entre os seus subordinados. Segundo o ex-presidente Fernando Lugo, ele foi um dos principais mentores do golpe do ano passado. Na sua campanha para presidente, Horácio Cartes conta com o apoio de ricaços e latifundiários. Será que Alvaro Dias, o amigo dos golpistas paraguaios, também dará apoio ao mafioso?
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Posted: 14 Feb 2013 12:05 PM PST
Ivete Sangalo: carnaval com processo e olho da Receita Federal


Se o carnaval é época de festa e alegria, este que passou não foi assim para Ivete Sangalo. Primeiro, porque o irmão, Jesus Sangalo, anunciou publicamente que vai entrar com um processo trabalhista contra ela de nada menos do que R$ 20 milhões. E, segundo, porque, com um valor desse calibre, a Receita Federal já está de olho em uma possível fortuna não declarada.

De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 16:120 comentários

Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 14 Feb 2013 10:36 AM PST
Da Carta Maior - 13/02/2013


O Vaticano viveu no pontificado de Bento XVI uma crise a respeito de sua influência social e política, agravada pela perda de credibilidade moral com os escândalos de pedofilia e a crise financeira.

Henrique Carneiro*

A renúncia do Papa é apresentada como uma decisão pessoal, devido à idade. Evidentemente, é preciso buscar as razões de fundo para um gesto inédito nos anais recentes da Igreja e que enfraquece ainda mais a sua credibilidade.



Os pontificados ficam historicamente identificados com alguns dos fatos ou decisões mais importantes que marcaram esses períodos. O Papa Pio XII, contemporâneo do nazismo e aliado de Hitler na sua ascensão ao poder, ficou indelevelmente marcado por essa aliança.

Mas no passado o que resta na memória popular de Papas como Rodrigo Borgia, ou Alexandre VI, senão a reputação de cruel e devasso, que nomeou o próprio filho Cesare Borgia, além de muitos outros parentes, como cardeais? De Júlio III, a nomeação como cardeal-sobrinho do amante de 17 anos, Innocenzo.

De Joseph Ratzinger, o Bento XVI, o elemento mais marcante do seu pontificado, antes da renúncia, parecia que iria ser a denúncia pública da pedofilia no clero. Poderá essa renúncia tirar o foco desse problema e a sua sucessão lançar uma cortina de fumaça que oculte a série de escândalos?

Trago nestes breves comentários, de alguém que não é um vaticanólogo, apenas algumas evidências disponíveis para qualquer leitor de jornais de que essa renúncia não é um raio em céu claro. Que evidências são essas?

Uma crise já antiga de perda de influência

As de que o Vaticano viveu no pontificado de Bento XVI uma crise já antiga de perda de influência social e política, agravada pela perda da credibilidade moral com os escândalos de pedofilia.

Mas ao se tratar dessa instituição, não se deve esquecer que ela é, do ponto de vista financeiro, uma das maiores multinacionais do planeta, com investimentos em bancos, corporações, reservas de ouro, etc. (MANHATTAN, 1983 mostrou a dimensão dessa fortuna).

No ano passado, a Igreja Católica viveu outra crise com as revelações de corrupção e negociatas feitas a partir dos documentos revelados pelo mordomo do Papa, no que ficou conhecido como Vatileaks. Dessa vez, a culpa não era do mordomo, que foi preso, processado, condenado e depois perdoado.

O Banco do Vaticano (o "banco mais secreto do mundo" como diz a revista 'Forbes' (JORISH, 2012) é o IOR (Instituto das Obras da Religião), fundado em 1942. Nesse período, o Vaticano vinha de uma colaboração com o regime nazi, por parte de Pio XII, mas, ainda antes disso, de uma colaboração mais estreita com Mussolini, que concedeu ao Vaticano em 1929 a assinatura do Tratado de Latrão com o estado italiano.

Esse tratado, também conhecido como Concordata, foi o que permitiu o reconhecimento do Vaticano como um Estado dentro de outro Estado, incluindo a gestão das próprias finanças e a manutenção da influência política sobre a Itália que ficava com o catolicismo como religião oficial, o ensino confessional nas escolas públicas e outras vantagens ao clero. Só em 1978 houve uma alteração que tornou a Itália uma República laica e o divórcio foi aprovado.

Rompendo o isolamento em que o Vaticano havia ficado desde a vitória da república italiana em 1870, Mussolini concedeu também vultosas indenizações à Igreja. Parte desse dinheiro foi aplicado em Londres em aquisições imobiliárias que hoje alcançam o valor de cerca de meio milhar de milhões de libras esterlinas, embora o valor real permaneça secreto, apesar das denúncias recentes do jornal 'The Guardian' (LEIGH; TANDA; BENHAMOU, 2013).

Os interesses econômicos do Vaticano também são afetados pela crise global, o que levou inclusive que em 2012 ocorresse o maior déficit fiscal em muitos anos no Vaticano, de cerca de 19 milhões de dólares (VATICAN, 2013). Nessa crise também incide o custo financeiro com os processos por pedofilia.

Os escândalos de pedofilia: custo moral e econômico

Os escândalos de pedofilia, além do custo moral, têm um preço econômico com os processos e indemnizações que, só nos EUA, chegaram a três bilhões de dólares em mais de três mil processos abertos, com 3.700 clérigos denunciados, 525 presos, a maioria dos quais condenados e cumprindo penas.

Desde os anos de 1950 até hoje cerca de seis mil sacerdotes já foram denunciados nos Estados Unidos por abusos sexuais contra crianças, o que equivale a 5,6% do total do clero dos EUA (SCHAFFER, 2012). Figuras de proa da Igreja, como o líder dos Legionários de Cristo, no México, Marcial Maciel, foram denunciados por pedofilia e outros abusos.

Bento XVI protegeu setores diretamente nazis do clero, como o bispo Richard Williamson, negacionista do Holocausto que havia sido excomungado por João Paulo II, e cuja excomunhão foi revogada por Bento XVI em 2009.

Apesar disso e de ter atendido aos interesses de setores ultraconservadores da Opus Dei e do Caminho Neocatecumenal, cerrando fileiras com partidos como o PP na Espanha para impor os planos de austeridade e flertando com a extrema-direita europeia, Bento XVI teria desagradado a esses setores ao tentar reconhecer parte dos escândalos de pedofilia para buscar limpar a reputação da Igreja. Isso levou um colunista de 'El País' a avaliar que a renúncia foi resultado da pressão desses setores ultrafundamentalistas (MORA, 2013).

Seja por causa das acusações de corrupção ou de pedofilia, a renúncia acrescenta uma nota ainda mais decadente a um Papa que dedicou o seu pontificado a um apostolado de intolerância e repressão contra homossexuais, mulheres, muçulmanos e movimentos sociais. Num momento de crescimento da extrema direita católica na sua faceta mais fascista, como o caso do terrorista católico norueguês Breivik, o Papado de Ratzinger foi um ponto de apoio para a homofobia, o racismo, o sexismo, a intolerância e a perda de direitos sociais dos trabalhadores.

"Mudar para tudo continuar igual"

É provável que se jogue com a carta de 'Il Gattopardo', de Lampedusa, "mudar para tudo continuar igual", mas para isso, os recursos da inteligência publicitária da Igreja podem contar com novidades, como o primeiro papa não europeu da história, o que não deixará de manifestar mais uma vez um dos sintomas maiores da crise global do catolicismo, a sua condição essencialmente branca e ocidental.

Um papa negro ou latino-americano não conseguirá alterar esse fato: a Ásia e a África permanecem imunes à religião imperial que o sistema de Estados europeu trouxe em sua colonização global.

A participação do Vaticano nos interesses globais do capitalismo também não deve deixar a Igreja imune à onda de revolta anticapitalista que cresce especialmente nas duas margens do Mediterrâneo.

A recente aprovação pela Câmara Baixa do Parlamento francês da união matrimonial homossexual é só mais um sintoma de que os interesses patriarcais, misóginos e machistas do clero também estão a perder lugar na definição da ordem legal e do quadro dos direitos civis do século XXI.

A última monarquia absolutista europeia, o Vaticano, sofre no gesto de renúncia daquele que foi consagrado como o "vigário de Cristo", ou seja, o seu substituto, uma derrota simbólica profunda, pois demonstra falta de coragem e obstinação em carregar uma cruz até o final. A convivência de um novo papa com o ex-papa também esvazia a mística monárquica individual desse vicariato místico, dividindo em dois o corpo do substituto de Cristo na Terra.

Referências bibliográficas:

JORISCH, Avi. The Vatican Bank: The Most Secret Bank In the World. Forbes, 26 jun. 2012. Disponível em: http://www.forbes.com/sites/realspin/2012/06/26/the-vatican-bank-the-mos...
LEIGH, David; TANDA, Jean François; BENHAMOU, Jessica. How the Vatican built a secret property empire using Mussolini's millions. The Guardian, Monday 21 January 2013. Disponível em: http://www.guardian.co.uk/world/2013/jan/21/vatican-secret-property-empi...
MANHATTAN, Avro. The Vatican Billions. Chino, CA: Chick Publications Year: 1983.
MORA, Miguel. Los movimientos ultracatólicos ganan la partida. El País, 1º Feb. 2013. Disponível em: http://internacional.elpais.com/internacional/2013/02/11/actualidad/1360...
SCHAFFER, Michael D.. Sex-abuse crisis is a watershed in the Roman Catholic Church's history in America. Phylly.com, 25 Jun. 2012. Disponível em: http://articles.philly.com/2012-06-25/news/32394491_1_canon-lawyer-catho...
VATICAN posts record-high budget deficit: $19M. CBSNews, 5 Jul. 2012. Disponível em: http://www.cbsnews.com/8301-202_162-57466929/vatican-posts-record-high-budget-deficit-$19m/


Henrique Carneiro é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Este artigo foi publicado no blogue Convergência
Posted: 14 Feb 2013 10:17 AM PST



Nesta terça-feira (12), o ator José de Abreu utilizou o Twitter para avisar que foi "desconvidado" para o camarote da revista Contigo, no Sambódromo, no Rio de Janeiro e alegou que foi censura.
"Fui gentilmente 'desconvidado' para ir a um camarote (não iria mesmo, tenho vários outros para ir) por não poder ser 'muito' fotografado", escreveu o intérprete de Nilo em Avenida Brasil.
E continuou: "A Contigo precisa mais de mim que eu deles. Tenho grandes amigos lá, devem estar envergonhadíssimos! Pra mim pouco importa sair na Contigo. Nada é mais importante em termos de mídia que novela das 8. Denuncio o ridículo da censura. O ódio de Civita (família proprietária da editora Abril que publica a Contigo!) ao povo brasileiro não tem limites. Proibiu agora fotos minhas na revista Contigo!"
O ator disse que acredita que o motivo do "desconvite" surgiu por ele criticar politicamente a Abril. "O motivo? Você está batendo demais no patrão. Tô me sentindo a bala que matou Kennedy, rsrs. Civita, o golpista, sentiu o golpe... Ainda vão me transformar em herói nacional. Ser censurado pelo capo-famiglia Civita é um dos maiores prêmios da minha vida. Fui censurado por Médici, Geisel, Figueiredo e Civita, os grandes ditadores do Brasil. E o Prêmio Contigo de TV? Também vai ser censurado? Saia justa perde. Civita esqueceu de me proibir na Vejinha, deu três estrelas para (a peça) Bonifácio Bilhões e indicou como imperdível, rsrsrs. É um paspalhão".


Posted: 14 Feb 2013 10:09 AM PST



Emir Sader


A imprensa tradicional brasileira, a velha mídia, não é democrática, de qualquer ponto de vista que seja analisada.

Antes de tudo, porque não é pluralista. Do editorial à ultima página, a visão dos donos da publicação permeia tudo, tudo é editorializado. Não podem, assim, ter espaço para várias interpretações da realidade, deformada, esta, pela própria interpretação dominante na publicação, do começo ao fim.

Não é democrática porque não contém espaços para distintos pontos de vista nas páginas de debate, com pequenas exceções, que servem para confirmar a regra.

Não é democrática porque expressa o ponto de vista da minoria do país, que tem sido sistematicamente derrotada desde 2002, e provavelmente seguirá sendo derrotada. Não expressa a nova maioria de opinião política que elegeu e reelegeu Lula, elegeu e provavelmente reelegerá a Dilma. A imprensa brasileira expressa a opinião e os interesses da minoria do país.

Não é democrática, porque não se ancora em empresas públicas, mas em empresas privadas, que vivem do lucro. Assim, busca retorno econômico, o que faz com que dependa, essencialmente, não dos eventuais leitores, ouvintes ou telespectadores, mas das agências de publicidade e das grandes empresas que ocupam os enormes espaços publicitários.

São empresas que buscam rentabilidade para sobreviver. Que não se interessam por ter mais público, mas público "qualificado", isto é, o de maior poder aquisitivo, para mostrar às agências de publicidade que devem anunciar aí. São financiadas, assim, pelas grandes empresas privadas, com quem têm o rabo preso, contra cujos interesses não vão atuar, o que seria dar um tiro no próprio pé.

Não bastasse tudo isso, as grandes empresas da mídia privada são empresas de propriedade familiar. Marinho, Civita, Frias, Mesquita – são não apenas os proprietários, mas seus familiares ocupam os postos decisivos dentro de cada empresa. Não há nenhuma forma de democracia no funcionamento da imprensa privada - são oligarquias, que escolhem entre seus membros os seus sucessores. Nem sequer pro forma há formas de rotatividade. Os membros das famílias ficam dirigindo a empresa até se aposentarem ou morrerem, e designam o filho para sucedê-los.

Tampouco há democracia, nem sequer formal, nas redações dessas empresas. Não são os jornalistas que escolhem os editores. São estes nomeados – e eventualmente demitidos – pelos donos da empresa, os que decidem as pautas, que têm que ser realizadas pelos jornalistas, com as orientações editorializadas da direção.

Uma mídia que quer classificar quem – partidos, governos etc. – é democrático, é autoritária, ditatorial, no seu funcionamento, tanto na eleição dos seus dirigentes, quanto na dinâmica das suas redações.

Como resultado, não é estranho que essa mídia tenha estado ferreamente contra os mais populares e os mais importantes dirigentes políticos do Brasil – Getúlio e Lula. Não por acaso estiveram contra a Revolução de 30 e a favor do movimento contrarrevolucionário de 1932 e o golpe de 1964, que instalou a mais a sangrenta ditadura da nossa história.

Coerentemente, apoiaram os governos de Fernando Collor e de FHC, e se erigiram em direção da oposição aos governos do Lula e da Dilma.

Em suma, a velha imprensa brasileira não é democrática, é um resquício sobrevivente do passado oligárquico do Brasil, que começa a ser superado por governos a que – obviamente – essa imprensa se opõem frontalmente.

A democratização do país começou pelas esferas econômica e social, precisa agora chegar urgentemente às esferas políticas – Congresso, Judiciário – e à imprensa.

País democrático não é só aquele que distribui de forma relativamente igualitária os bens que a sociedade produz, mas o que tem representações políticas eleitas pela vontade popular, e não pelo poder do dinheiro. E que forma suas opiniões de forma pluralista e não oligárquica. Um país em que ninguém deixa de falar, mas em que todos falam para todos.
Posted: 14 Feb 2013 10:03 AM PST

Os bancos é que não estão gostando nada disso.


A taxa de juros média geral anual das operações de crédito para pessoa física foi a menor desde 1995, segundo levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Ficou em 5,43% em janeiro, contra 5,44% em dezembro.
De acordo com a associação, as taxas de juros das operações de crédito ficaram praticamente estáveis em janeiro de 2013 na comparação com dezembro de 2012.
Das seis linhas de crédito pesquisadas para pessoa física, a taxa mensal de juros de três se mantiveram inalteradas em janeiro em comparação ao mês anterior: cartão de crédito rotativo (9,37%), empréstimo pessoal bancos (2,93%) e empréstimo pessoal financeiras (6,96%). Já as linhas de juros do comércio e cheque especial sofreram redução.
A única que teve aumento foi a linha CDC bancos (1,54%).
PESSOA JURÍDICA
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica se mateve inalterada em 3,07% ao mês em janeiro.
Das três linhas de crédito pesquisadas para pessoa jurídica, desconto de duplicatas se manteve em 2,22%. Conta garantida sofreu redução de dois pontos percentuais, para 5,55% e capital de giro subiu quatro pontos percentuais para 1,45%.
EXPECTATIVA
"A nossa expectativa é de que as taxas de juros voltem a ser reduzidas nos próximos meses por conta da melhora da economia, pela maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem reduções em suas taxas de juros, bem como com a expectativa de redução dos índices de inadimplência", diz a associação, em nota.folha
Postado por às 15:53Nenhum comentário:

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 14 Feb 2013 09:49 AM PST


Posted: 14 Feb 2013 09:46 AM PST


A primeira grande tentativa da ex-senadora Marina Silva de divulgar seu novo partido pelas redes sociais mostrou-se frustrada. Na tarde de ontem, Marina convocou internautas a fazerem um tuitaço - espécie de panelaço virtual pelo Twitter - citando a palavra "rede", que vai constar no nome da sigla, para destacar o evento de lançamento da legenda, marcado para sábado. A expressão, no entanto, acabou citada por menos de 100 usuários da rede e o vídeo em que a ex-senadora convida o público foi visto pelo mesmo número de pessoas. 

Até pouco tempo, Marina Silva não aceitava admitir isso em público, mas há quase dois anos articula a criação de uma legenda para se lançar novamente candidata à Presidência da República. Somente nesta semana, às vésperas do evento em que vai oficializar o início da coleta de assinaturas para legitimá-la, colocou de fato o bloco na rua. E voltou a utilizar as redes sociais que tanto a ajudaram a conquistar 20 milhões de votos em 2010. No Facebook, no Twitter e no YouTube, convoca admiradores para o chamado Encontro Nacional da Rede Pró-Partido, que será realizado depois de amanhã no Centro de Eventos Unique Palace, em Brasília.

Na divulgação, a ex-senadora evitou usar o termo "partido", convocando os seguidores a participar da criação de uma "ferramenta nova para participação do processo político" e "ajudar o Brasil a criar novos caminhos para a crise civilizatória". No panelaço virtual - o tuitaço - de ontem, Marina e os poucos que entraram na mobilização repetiam a célebre frase do filósofo grego Platão - "quem não gosta de política é governado por quem gosta" -, seguida do termo "rede". As citações, no entanto, nem sequer alcançaram a lista de tópicos mais reproduzidos do Twitter no Brasil.

Assinaturas

Mas mobilizar adeptos pela internet não será o único desafio de Marina. Para poder candidatar-se à presidência em 2014 pelo novo partido, o grupo precisará coletar cerca de 500 mil assinaturas espalhadas por todo o país até outubro. "Nosso tempo é curto e o desafio é grande", admite Basileu Margarido, um dos fundadores da legenda. "Mas nossa força está na juventude, que se mobiliza para nos apoiar", garante. Segundo Basileu, que coordenou a campanha de Marina em 2010, a lista de fundadores da sigla que terá rede no nome já conta com três deputados federais - Domingos Dutra (PT-MA), Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Walter Feldman (PSDB-SP) - e a ex-senadora Heloísa Helena, que sai do PSol. "Já dá para ter uma dimensão de que o partido não vai ter só a Marina e, cada uma a seu tempo, outras figuras nacionais devem aderir até o registro final", comenta.

Entre os nomes procurados por Marina para integrar o novo partido estão os senadores Randolfe Rodrigues (PSol-AP), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Eduardo Suplicy (PT-SP) e os deputados Reguffe (PDT-DF) e Alessandro Molon (PT-RJ), mas, apesar da expectativa de alguns deles comparecerem ao evento de sábado, nenhum confirmou a mudança de sigla. "É natural que quem tem mandato deixe essa decisão mais para a frente, ainda temos tempo", afirmou Basileu Margarido.

Por: Helena™0 Comentários  

Posted: 14 Feb 2013 09:40 AM PST


Leia mais em: Blog Sujo
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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 14 Feb 2013 09:34 AM PST


Janio de Freitas

De papa a papa

Bento 16 preferiu fazer a igreja investir contra grande segmento do seu rebanho, ansioso por compreensão
O VATICANO é a grande caixa-preta, a maior e mais duradoura de todos os tempos. Sua vida interior só pôde ser sondada, até hoje, por especulações, por combinação de mínimas certezas factuais com hipóteses à vontade dos autores. Os antecedentes da renúncia de Bento 16 (grafia adotada pela Folha para o nome oficial Bento XVI) e seu próprio papado não prometem melhor destino informativo.
Minha curiosidade concentrou-se, há tempos, em um ponto mais modesto, e, ainda assim, não menos irrespondido. Bento 16 é reconhecido como intelectual de alto nível e, ainda, com talento político comprovado por seus mais de 50 anos bem-sucedidos nas lutas ferinas no Vaticano.
Como foi possível que não buscasse alguma fórmula doutrinária de convivência da igreja com os aspectos da modernidade avessos à doutrina católica? Sua fixação foi bater de frente, incitar a intolerância, fazer acusações graves, a exemplo da atribuição, aos usuários de camisinha, de maior disseminação da Aids.
Bento 16 não cuidou de proteger a doutrina do seu rebanho, argumento muito propalado. Antes preferiu fazer a igreja investir contra grande segmento desse rebanho, ansioso por maior compreensão, e contra todos os demais.
Um dos momentos grandiosos da face pacífica do século passado deu-se em 1962. Foi o Concílio Vaticano 2º (nome oficial: Vaticano II). Convocado pelo ex-cardeal de Veneza, Angelo Roncalli, apenas três meses depois de tornar-se em 1959 o papa João 23 (ou, como escolheu, João XXIII), o concílio foi por ele levado a fazer a igreja reconhecer-se como parte do mundo dos homens e a reconhecê-los todos, sem distinção de espécie alguma.
O milenar estigma mantido pela Igreja Católica contra os judeus, precursor não letal, mas socialmente venenoso, daquele que vicejaria na Alemanha, na Rússia e em tantos países mais, cedeu à conciliação não só com os judeus, mas com as outras igrejas católicas, com os protestantes em geral, com as crenças e ritos ditos "primitivos", com os casos de Estado antirreligioso e com todo obscurantismo.
O ecumenismo ganhou o mundo. Os católicos mesmos ganharam de volta a sua igreja, capazes de entender a missa e os seus ritos agora rezados em suas línguas, e não mais no obscuro latim. E com os celebrantes não mais de costas para os fiéis. A igreja reconhecia a humanidade. E os direitos humanos.
O teólogo Joseph Ratzinger foi um dos produziram, no Vaticano 2º, os documentos doutrinários inspirados pelo "papa Buono" e pelos cardeais que o acompanharam no "aggiornamento" -a atualização da Igreja Católica apesar da resistência, nas palavras de João 23, "dos que só veem no mundo moderno traição e ruína". Referia-se aos "consumidos pelo fervor" mas "de escassa razão e ponderação".
A ação de João 23 foi tão significativa que abriu uma crise no comunismo internacional: encabeçada pelos grandes PCs da França e da Itália, numerosa e expressiva corrente dos comunistas incorporou o espírito reformista do Concílio Vaticano 2º, exprimindo-o, por todo o mundo, inclusive em "best-sellers" como "Do Anátema ao Diálogo", do filósofo comunista francês Roger Garaudy.
O Concílio Vaticano 2º fez seu cinquentenário no ano passado. A Igreja Católica, em especial o Vaticano, e, em particular, o papa Bento 16, não lhe dedicaram nenhuma celebração. Ah, mas não o esqueceram. Antes que o ano findasse, Bento 16 e a Cúria Romana restabeleceram o uso do latim -completaram o retrocesso feito pelo papado de João Paulo 2º e seu culto à personalidade.


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Do Blog APOSENTADO INVOCADO.
Posted: 14 Feb 2013 07:50 AM PST



Os serviços de assinatura de filmes e séries, como o Netflix, são o futuro.
A Netflix é líder mundial no serviço de assinatura por internet para filmes e séries de TV. Tem mais 30 milhões de membros. No Brasil, você paga 15 reais por mês por um bom cardápio de clássicos, uma ótima lista de seriados e alguns bons documentários. Não tem lançamentos e a quantidade de lixo é razoável (o que são aquelas produções mexicanas??). Mas é um catálogo melhor do que o de muitas locadoras de DVD, que caminham céleres para a extinção. A transmissão é por streaming. Você assiste no seu aparelho de TV através dos consoles de games (o mais usado, no mundo, é o PlayStation 3).
Se Internet já havia dado um tiro nas locadoras, o alvo agora é outro: a TV como a conhecemos. Eu não vejo mais TV, com exceção de jogos de futebol. Meus amigos, idem. Por que você deveria esperar por um programa que passa domingo à noite, se pode escolher a hora? No caso das séries, há um benefício extra: ver uma, duas, três temporadas inteiras, non-stop. (Meu amigo Pedro Cohn diz que zerou a AppleTV em cinco noites de pipoca e Coca-Cola com café). É possível acompanhar a trama em seu smartphone e no iPad. Você assiste quando e como quiser. É uma ruptura com o modelo de administração de ansiedade das emissoras abertas e fechadas.
Kevin Spacey, produtor e estrela de "House of Cards", a série do Netflix
Kevin Spacey, produtor e estrela de "House of Cards", a série do Netflix
O que faltava era a produção de conteúdo próprio. Não falta mais. A Netflix lançou uma série chamada House of Cards. A primeira temporada, com 13 capítulos, está inteiramente disponível. É coisa pesada: custou 4 milhões de dólares por episódio (cada episódio de Mad Men custa 2 milhões). O elenco tem Kevin Spacey, Robin Wright, entre outros. A direção é de David Fincher (Clube da Luta). Outros sites estão seguindo a mesma linha. O Google vai gastar 500 milhões de dólares para produzir conteúdo exclusivo no YouTube; a Amazon está investindo em seriados.
House of Cards é excelente. Spacey faz um deputado inescrupuloso que se empenha na eleição do presidente porque espera ser nomeado ministro. Quando sua nomeação é negada, ele resolve se vingar passando os podres do governo para uma jovem jornalista e blogueira. Numa cena, o diretor do jornal, pouco antes de demiti-la, chama os blogs e o Twitter de moda passageira – eco de uma capa clássica da Newsweek, de pouco mais de 10 anos atrás, que decretava o fim da Internet.
Se você ainda acompanha suas séries e filmes na Internet, é uma questão de tempo até mudar. Daqui a pouco, só os otários estarão assistindo a velha televisão.
Kiko Nogueira
No Diário do Centro do Mundo 


Posted: 14 Feb 2013 07:12 AM PST
Posted: 14 Feb 2013 07:03 AM PST



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Quem apostou na popularidade do presidente do STF para vender máscaras no Carnaval se deu mal; produção superestimada de 200 mil peças e compras avaliadas em apenas 300 revelaram que jogar todas as fichas em Joaquim Barbosa foi um verdadeiro mico; e ele nem deu as caras na Marques de Sapucaí; um presidenciável a menos?
 247 – QUEM APOSTOU EM JOAQUIM BARBOSA COMO GRANDE NOME DO CARNAVAL 2013 TINHA TUDO PARA GANHAR, MAS FALTOU COMBINAR COM OS FOLIÕES. DE ESTIMADAS 200 MIL MÁSCARAS DO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONFECCIONADAS POR UMA EMPRESA ESPECIALIZADA, AS VENDAS NA PONTA DO CONSUMIDOR NÃO DERAM CERTO – E AS PRIMEIRAS CONTAS SÃO DE APENAS 300 UNIDADES VENDIDAS. O MAIOR FRACASSO FOI REGISTRADO NO CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO, ONDE O PERSONAGEM SIMPLESMENTE NÃO APARECEU ENTRE OS FOLIÕES – TANTO A FACE DE PLÁSTICO COMO O PRÓPRIO JOAQUIM BARBOSA EM PESSOA. Antes da passagem das escolas de samba na Marques de Sapucaí, o próprio Barbosa deixou escapar a amigos que iria assistir os desfiles. Mas não foi visto em nenhum dos dois dias. Nos blocos cariocas, o personagem não fez o sucesso esperado. Só mesmo em Olinda, onde Barbosa autorizou, a título de homenagem, a feitura de um boneco gigante com sua figura, o presidente do Supremo pode ser avistado. E, mesmo assim, sem provocar grandes emoções. O fiasco no carnaval pode significar um presidenciável a menos em 2014.
Posted: 14 Feb 2013 06:55 AM PST


"Ministério Público denunciou 72 estudantes por diversos crimes pela ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo. Para colunista, decisão do órgão deve ser questionada em cortes internacionais
Carlos Lungarzo, Congresso em Foco
Acabo de ler o excelente artigo do escritor Celso Lungaretti em seu blog O Náufrago da Utopia, no link.

Peço a todos os que concordam com democracia, direitos humanos e prevenção da barbárie distribuir em todas suas redes sociais, mailingse sistemas próprios de comunicação, a cópia do post original, que inclui também uma declaração do combativo Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (SINTUSP) contra a política de extermínio e "terra queimada", aplicada no Estado de São Paulo pelas forças mais reacionárias que atualmente têm presença no Continente, ou seja: o governo do Opus Dei e o mais iníquo tribunal do Ocidente desde 1975 (quando o privilégio correspondia a Audiência Nacional da Espanha).

Nesse artigo tanto o SINTUSP como o próprio escritor Lungaretti denunciam que agentes do Ministério Público pretendem o enquadramento criminal de 72 estudantes que ocuparam pacificamente as instalações da USP para protestar contra a crescente brutalização da instituição e a submissão da comunidade a um clima de espionagem, delação, vigilância, repressão e policiamento.

Este processo encabeçado pelas forçar progressistas da USP é parecido, porém não idêntico, ao movimento de repressão contra a Rosa Branca (Weisse Rose), que se manteve ativo desde junho de 1942 até Fevereiro de 1943, na Universidade de Munique, Bavária, Alemanha."
Artigo Completo, ::AQUI::
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Posted: 14 Feb 2013 06:51 AM PST


Keila Jimenez, Folha de S. Paulo
"O Carnaval está perdendo o seu poder de sedução com os foliões do sofá, aqueles acompanham escolas de samba e trios elétricos somente pela televisão.
Segundo dados do Ibope, a transmissão do desfile das escolas de samba de São Paulo, na última sexta-feira, sofreu queda de 27% de audiência em relação ao ano anterior. A Globo registrou média de 8,3 pontos, ante 11,1 pontos no primeiro dia de folia em 2012. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande SP.
No sábado, a queda foi menor: a Globo marcou 10,3 pontos, ante 11 pontos do desfile paulista no ano anterior.
A emissora também perdeu espectadores nos desfiles do Rio. O primeiro dia de transmissão das escolas de samba cariocas, no domingo, marcou 7,6 pontos de audiência, ante 8,3 pontos do desfile do ano passado. Na segunda-feira, o carnaval da Globo alcançou 9,3 pontos, média um pouco menor que a de 2012, que foi de 9,6 pontos.
SBT e Band também não cresceram em ibope com as transmissões da festa no Nordeste. A média de audiência das emissoras oscilou entre um e três pontos de audiência.
A RedeTV!, que vinha registrando média na casa do 0,7 ponto, marcou um ponto com os "Bastidores do Carnaval".
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 14 Feb 2013 06:33 AM PST
Posted: 14 Feb 2013 04:13 AM PST



Segundo a 'Panorama', renúncia estaria ligada a uma grande "resistência na Cúria" às medidas de transparência almejadas por Joseph Ratzinger
O papa Bento XVI teria decidido renunciar ao pontificado em 17 de dezembro do ano passado, após receber um novo relatório sobre o escândalo do vazamento de documentos oficiais do Vaticano, conhecido como "Vatileaks", que apontava uma "forte resistência" na Cúria romana em relação às medidas de transparência exigidas por ele.
A revelação está em um artigo da revista italiana Panorama, que será publicado amanhã mas que teve alguns trechos divulgados nesta quarta-feira. Segundo a revista do grupo Mondadori, propriedade da família Berlusconi, em 17 de dezembro de 2012 Bento XVI recebeu os três cardeais que nomeou para investigar o vazamento de seus documentos pessoais e do Vaticano, que acabaram publicados em um livro de Gianluigi Luzzi e que levaram à prisão do mordomo do Papa, Paolo Gabriele.
Os membros dessa comissão são os cardeais espanhol Julián Herranz, 82 anos; o italiano Salvatore De Giorgi, 82 anos, e o eslovaco Jozef Tomko, 88 anos, que interrogaram cerca de trinta pessoas do Vaticano sobre o caso.
Os três apresentaram um amplo relatório com documentação, entrevistas e interrogatórios, que revelaram, de acordo com a revista, uma grande "resistência na Cúria à mudança e muitos obstáculos às ações pedidas pelo papa para promover a transparência".
http://www.derradeirasgracas.com/images/Catequese%20do%20Papa%20Bento%20XVI/Cardeal%20Tarc%C2%B4sio%20Bertone%20%2027.10.2012%20.jpg
Cardeal Tarcisio Bertone, para muitos, o artífice de um
governo paralelo. Bertone, que foi amigo pessoal de Bento 16,
utilizou seu poder crescente para gerar conflito entre cardeais.
Segundo a publicação, o Papa ficou "muito impressionado" com os relatórios e só teve forças para contar sobre o conteúdo ao seu irmão, Georg. "Admitiu, talvez pela primeira vez, ter descoberto uma face da Cúria vaticana que jamais tinha imaginado. Antes do Natal começou a pensar seriamente em sua renúncia", afirmou a Panorama no trecho divulgado pela imprensa italiana.
Bento XVI, de quase 86 anos, disse hoje aos fiéis que renunciou ao pontificado "em plena liberdade e pelo bem da Igreja" e após constatar que "lhe faltam as forças necessárias para exercer com o vigor necessário o Ministério Petrino".
Em sua última grande missa, realizada por ocasião da Quarta-Feira de Cinzas, o papa destacou a importância do testemunho de fé e vida cristã de cada um dos seguidores de Cristo para mostrar o verdadeiro rosto da Igreja. O Pontífice acrescentou, no entanto, que muitas vezes essa face "aparece desfigurada".
"Penso em particular nos atentados contra a unidade da Igreja e nas divisões no corpo eclesial", afirmou o papa. O Vaticano garante que Bento XVI renunciou apenas por questões de saúde.
Segundo o diretor do jornal vaticano L'Osservatore Romano, Gian Maria Vian, o papa tinha tomado a decisão de renunciar há muito tempo, após a viagem que fez ao México e a Cuba em março do ano passado, devido a sua avançada idade.
No Agencia EFE

Posted: 14 Feb 2013 03:38 AM PST


"Ao ser questionado sobre a possibilidade de o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), se candidatar à Presidência em 2014, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, devolveu com outra pergunta: "Por que surpreender se o PSB já lançou candidatos muitas vezes e se o Eduardo Campos é um legítimo representante de um pensamento, de uma corrente política?"
O governo parece resignado diante da possibilidade de o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, se candidatar já em 2014 à Presiência da República. Questionado se ficaria surpreso com um possível rompimento do PSB com o PT no próximo ano, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, respondeu que "nada surpreende".
"Por que surpreender se o PSB já lançou candidatos muitas vezes e se o Eduardo Campos é um legítimo representante de um pensamento, de uma corrente política?", questionou o ministro, após participar do lançamento da Campanha da Fraternidade 2013, em Brasília. 
Mas Carvalho optou pela prudência ao comentar o assunto. "Não há nenhuma fala do governador ainda sobre esse assunto", lembrou. "Ele é um aliado muito importante nosso, o PSB participa do governo. Vamos esperar um pronunciamento do governador Eduardo Campos. São apenas especulações", concluiu.
Questionado, o ministro também admitiu que é crescente a corrente dentro do PT que defende a substituição de Michel Temer (PMDB) por Campos como vice na chapa com Dilma para 2014. Como destacou o novo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), os peemedebistas não querem nem ouvir falar nessa possibilidade (relembre)."
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 14 Feb 2013 10:59 AM PST


 E assim disse Malafaia, o Capetão:

 

Ainda do Blog BRASIL! BRASIL! 

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