domingo, 7 de abril de 2013

Via Email: SARAIVA 13: AÉCIO NEVES CONTINUA RÉU POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - ACUSAÇÃO ? DESVIO DE R$ 4,3 BILHÕES


SARAIVA 13


AÉCIO NEVES CONTINUA RÉU POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - ACUSAÇÃO ? DESVIO DE R$ 4,3 BILHÕES

Posted: 06 Apr 2013 03:05 PM PDT

ESSA MANCHETE VOCÊ NÃO VAI LER NA CAPA DE O GLOBO, NEM NOS JORNALÕES, MUITO MENOS COM DESTAQUE NA IMPRENSA DE MINAS GERAIS, CONTROLADA PELA FAMÍLIA DE AÉCIO NEVES.
Para um possível indiciamento de Lula, O Globo reserva espaço em sua capa. 
Para o fato de que o SENADOR Aécio Neves (PSDB-MG) continua RÉU no processo em que é acusado de improbidade administrativa, o jornal dedica apenas um ínfimo espaço na página 7, sem nenhum destaque.

ENTENDA O CASO

 EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA movida pelo MP-MG, Aécio Neves, à época governador de Minas Gerais pelo PSDB, É ACUSADO de ter desviado R$ 4,3 BILHÕES da rúbrica da saúde e destinado a vultuosa verba para a COPASA - Companhia de Saneamento.

Ocorre que, o dinheiro nunca chegou aos cofres da COPASA, e não consta do BALANÇO DA EMPRESA. O Ministério Público e todos nós queremos saber ! PARA ONDE FORAM OS R$ 4,3 BILHÕES DE REAIS ?

O TJ-MG acaba de decidir (3 x 0) que não vai encerrar o caso, que a apuração prossegue e que o SENADOR AÉCIO NEVES continua RÉU. A defesa do RÉU, alegou não ser da competência do MP processar Governador.

leia + aqui

Em tempos de Feliciano, Dilma destaca na Bahia que país não tolera discriminação

Posted: 06 Apr 2013 01:26 PM PDT


Dilma afirmou que Salvador incorpora o
"orgulho do sincretismo de nossa cultura"
(Foto: Roberto Stuckert Filho. Planalto)

"Sem fazer referências ao pastor e deputado, presidenta ressalta durante inauguração da Fonte Nova que o estado é um exemplo de convivência e de respeito à diversidade
Em discurso realizado hoje (5) na cerimônia de inauguração do estádio da Fonte Nova, em Salvador, a presidenta Dilma Rousseff destacou o sincretismo, a diversidade religiosa, a tolerância e a capacidade de as diferentes culturas e religiões viverem "em paz" no Brasil e particularmente na Bahia. "Neste país todas as etnias e credos religiosos vivem em paz, da mesma forma que o Bahia e o Vitória", disse, em referência ao principal clássico do futebol baiano.
 
Do Blog BRASIL! BRASIL! 

Lula buscará o julgamento das urnas?

Posted: 06 Apr 2013 01:17 PM PDT

Do Brasil 247 - 6 de Abril de 2013 às 10:58
 
 :
Com uma possível investigação criminal contra si, o ex-presidente pode estar sendo empurrado para mais uma disputa eleitoral em 2014; sua missão será defender sua imagem, seu legado e provar que a voz do povo está acima dos tribunais ou das intenções de personagens como Roberto Gurgel e Joaquim Barbosa; no PT, crescerá a pressão para que ele concorra ao governo de São Paulo ou até mesmo à presidência da República

247 - Luiz Inácio Lula da Silva foi o presidente mais popular da história do País, deixando o cargo com 80% de aprovação. Fora do Brasil, desfruta de imenso prestígio e, mais cedo ou mais tarde, será lembrado para o prêmio Nobel da Paz, por seus programas sociais e suas iniciativas de combate à fome em países da África e da América Latina. Ainda assim, ele está prestar a ser carimbado pela Justiça brasileira como um possível criminoso, depois que o empresário Marcos Valério, condenado a mais de 40 anos de prisão, o acusou de tentar intermediar uma doação de US$ 7 milhões da Portugal Telecom para o PT, destinada a pagar despesas de campanhas eleitorais, como os gastos com o publicitário Nizan Guanaes e a dupla Zezé di Camargo & Luciano.
Diante desse cenário, Lula tem duas alternativas: encastelar-se em São Bernardo do Campo (SP) e aguardar um possível julgamento, acompanhado da destruição da sua imagem pela imprensa tradicional, ou buscar proteção nas ruas, tornando-se, mais uma vez, candidato em uma disputa majoritária. Sabe-se também que a intenção inicial de Lula não era participar diretamente das eleições em 2014. Mas o movimento do Ministério Público poderá alterar radicalmente esse quadro. "Lula está sendo empurrado para uma nova disputa", disse ao 247, um dos seus mais próximos interlocutores no PT. "Ele tem a obrigação de defender seu legado e o próprio PT".
Marqueteiro oficial do partido, João Santana já defendeu a ideia de que Lula seja candidato ao governo de São Paulo, em 2014, para tentar encerrar um ciclo de 20 anos de poder do PSDB no estado. Com uma máquina de propaganda que gastou R$ 2,4 bilhões nos últimos dez anos, o governo paulista, certamente, teve algum papel na construção do ambiente midiático que hoje tem, em Lula, seu inimigo público número um. E o PT acredita que esta oposição está destruída, aniquilida e esmagada se, depois de perder a prefeitura de São Paulo, ficar também sem o governo estadual.
Outra possibilidade, bem mais remota, mas não impossível, é de que Lula seja empurrado pelo próprio PT para disputar a presidência da República. Uma candidatura lhe serviria também como proteção, anteparo e espaço para a construção de um discurso político: o de que o julgamento das ruas, pelo povo, é mais importante do que o julgamento formal, conduzido por personagens como Roberto Gurgel, Joaquim Barbosa e assemelhados.
Coincidência ou não, na única vez em que falou sobre o chamado mensalão após seu julgamento, Lula explicitou essa posição. "Eu já fui julgado. A eleição da Dilma foi um julgamento extraordinário. Para um presidente com oito anos de mandato, sair com 87% de aprovação é um grande juízo", afirmou. Ou seja: para Lula, o julgamento que importa vem do povo. Será que ele tentará mais uma vez passar pelo teste?
.
 
Do Blog ContrapontoPIG

Estadão respira por aparelhos

Posted: 06 Apr 2013 01:11 PM PDT

E lá vai o Estadão ladeira abaixo...
Travestido de "novo projeto gráfico", o jornalão anunciou na sexta-feira o maior passaralho* dos últimos anos. Ninguém sabe ao certo, mas dizem que cerca de 40 jornalistas foram demitidos.
Na redação, segundo informaram colegas, o clima era de velório.
"Nunca tinha visto algo assim em todo esse tempo em que estou aqui", contou uma das sobreviventes da chacina.
"Me lembrou a Gazeta Mercantil", resumiu, lembrando outro massacre histórico sofrido pela categoria.
A rádio peão informa que o jornal teve de fazer um empréstimo bancário para pagar o salário do mês.
Dizem ainda que, nos últimos dois anos, a circulação caiu 30% e a publicidade segue igual caminho.
Na notícia em que explica as mudanças, o diretor-presidente do grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, dá uma informação preciosa:
"Nossas pesquisas confirmaram o que já vínhamos detectando: as pessoas querem mais eficiência no consumo da informação, sem abrir mão do aprofundamento e da análise."
Em outras palavras: as pesquisas mostraram que nem o leitor do Estadão conseguia mais ler o Estadão.
Noutro trecho da nota, Mesquita Neto indica qual será o futuro do jornalão:
"Estamos evoluindo com nosso portfólio de produtos e processos em direção a um mundo mais veloz, mais digital."
Ou seja: o Estadão demorou uns 20 anos para descobrir a internet!
O novo Estadão praticamente acabou com os cadernos, recuando para um modelo gráfico que havia abandonado no fim da década de 80, quando criou o Caderno de Economia.
A "cadernização", diziam na época, era mais confortável para o leitor, pois permitia, por exemplo, que numa família assinante do jornal, cada um escolhesse a sua seção preferida para ler sem incomodar os outros.
Hoje, o mesmo argumento é usado para juntar todas as editorias num mesmo caderno.
O jornal deixará também de fazer o chamado "2º clichê", rodada que vai para os locais mais próximos, com as notícias mais quentes.
Assim, sinaliza que não poupará a gráfica dos cortes.
No ano passado, o passaralho visitou o prédio do bairro do Limão pelo menos três vezes, abocanhando dezenas de jornalistas.
Por enquanto, não há notícias sobre a visita da sangrenta ave à concorrente Folha de S. Paulo.
Mas nenhum jornalista tem esperanças de que ela poupará os ocupantes do edifício da Barão de Limeira.
É só uma questão de tempo: o tempo necessário para que os frios números dos relatórios dos tecnocratas mostrem que um jornal que é feito por 100 jornalistas pode muito bem ser feito por 50.
Principalmente com a qualidade desses que existem por aí.
*Demissões, na gíria jornalística
No Crônicas do Motta

Falta a mídia na Comissão da Verdade

Posted: 06 Apr 2013 01:03 PM PDT

A mídia na ditadura
Mauricio Dias

Falta um tema na variada agenda da Comissão Nacional da Verdade. Criada com a finalidade de apurar as violações dos direitos humanos, ela não incluiu na pauta de trabalho a análise do papel da imprensa, como é feito com a Igreja, por exemplo, durante a ditadura, articulada e sustentada por civis e militares.
A imprensa foi arauto da trama golpista contra o presidente João Goulart. Sempre conservadores, os "barões da mídia" brasileira agem na fronteira do reacionarismo. Apoiar golpes, por isso, não chega a ser exatamente novidade. Alardeiam o princípio do liberalismo sem, no entanto, se comprometer com a democracia. Assim promovem feitiços, como o de 1964, e tornam a própria imprensa vítima da feitiçaria.
Patrões e empregados são testemunhas importantes de uma história que precisa ser passada a limpo. É necessário ir além do que já se sabe. Isso só ocorrerá com o depoimento daqueles que viveram os episódios ou estiverem próximos deles.
A ditadura "exerceu o terror de Estado e provocou medo na sociedade civil. Não há indícios, porém, de que o medo fosse a razão do consentimento" que a imprensa deu aos generais, como anota a cientista política Anne-Marie Smith, no livro Um Acordo Forçado.
Ela põe o dedo na ferida ainda aberta: "E se outros jornais tivessem protestado quando o general Abreu proibiu qualquer publicidade do governo no Jornal do Brasil em 1978?" E se aproxima da resposta: "Os obstáculos à solidariedade não foram criados, nem reforçados, nem explorados pelo regime. A falta de solidariedade foi uma desvantagem gerada pela própria imprensa".
No governo Geisel, o ministro das Comunicações, Euclides Quandt de Oliveira, vetou novas concessões ao nascente Sistema Globo por receio de que Roberto Marinho chegasse ao monopólio da opinião pública. Ele então foi ao ministro da Justiça, Armando Falcão, e falou "do constante apoio" que deu ao governo.
"Disse também que o comportamento da Rede Globo deveria fazê-la merecedora de atenção e favores especiais do governo", registra o livro.
Marinho apelou sem constrangimentos. Ameaçou vender a Rede Globo, caso não tivesse apoio para continuar a crescer. O resto da história todo mundo sabe.
A mídia reage, hoje, ao projeto sobre a -atualização das leis de comunicação com o argumento falso e insensato de que o objetivo é censurar. No entanto, em plena ditadura, adotou a inércia e o silêncio diante dos atos concretos de restrição à liberdade de escrever. Não de escrever sobre tudo, mas somente sobre certos assuntos como tortura e assassinato nos porões da ditadura. Essa é a diferença em relação à genérica denúncia de restrição à festejada liberdade de imprensa.
A censura, nesse contexto, cumpria outro papel. Excluía a responsabilidade direta dos donos da mídia e de muitos editores autoritários coniventes, que sempre se desculparam ao apontar a censura governamental como a razão do silêncio.
A ditadura seria outra – talvez ditabranda – contada a partir do que foi publicado na ocasião.
Para a imprensa conservadora, reacionária nos anos de chumbo, esse tema dói. É um nervo exposto.


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Do Blog O Esquerdopata.

O Estadão se prepara para fechar. Já vai tarde!

Posted: 06 Apr 2013 07:31 AM PDT


A próxima é a Folha, que compete com a IBM no mercado global de TI
Gandour: um conteúdo a caminho do precipício
 Só para ficar no últimos dias.
O Estadão disse que a Dilma mandou espionar o Pauzinho do Dantas no porto de Suape e é mentira: ela chamou o Estadão de irresponsável.
O Estadão disse que a Dilma ia criar o Ministério da Água.
Mentira.
O Estadão disse que Heleno Torres disse que a Dilma disse que ele tinha sido escolhido para a vaga do Big Ben de Propriá.
Mentira.
O responsável por essa careira brilhante rumo ao precipício é um "diretor de conteúdo", de nome Gandour.
E os banqueiros que assumiram o lugar da família Mesquita na gestão da empresa.
Como se sabe, os 298 Mesquita que mandavam no jornal hoje só mandam nas páginas 2 e 3, onde escrevem o Padim Pade Cerra, o Farol de Alexandria e o chanceler da Dependência, o dos sapatos, Celso Lafer.
O resto do jornal, o "conteúdo" do Gandour, vai para o saco:

Estadão anuncia mudanças e deve demitir 50 jornalistas

Em comunicado interno divulgado nesta sexta-feira 5, o diretor de Conteúdo de o Estado de S.Paulo, Ricardo Gandour, anunciou mudanças na "configuração de cadernos" do centenário jornal diário. O anúncio foi acompanhado pela notícia, ainda não oficializada, de que cerca de 50 profissionais da Redação serão demitidos. Dezenas de jornalistas haviam deixado o jornal recentemente em razão do fechamento do Jornal da Tarde.
O anúncio interno foi republicado no site Blue Bus.
Segundo Gandour, o Estadão terá, a partir do próximo dia 22, apenas três cadernos e um suplemento. Haverá somente uma edição, que será fechada às 21h30. Antes, havia as versões "nacional", que fechava antes, e a "São Paulo", que rodava no fim da noite e permitia a inclusão de notícias de última hora aos leitores paulistanos. Isso significa, por exemplo, que o Estadão não conseguirá noticiar jogos de futebol iniciados a partir das 22 horas.
Um único caderno trará as editorias Política, Internacional, Metrópole (incluindo os temas da atual Vida) e Esportes. O segundo caderno trará Economia, Negócios e Tecnologia. O Caderno 2 amplia a cobertura de entretenimento e incorporará comportamento digital e literatura.
A decisão foi tomada, segundo a nota, em razão de pesquisas qualitativas e entrevistas em profundidade com diversos setores da sociedade. Esses levantamentos, ainda de acordo com o editor, mostraram que os leitores querem mais conveniência e eficiência de leitura e um jornal mais compacto em dias úteis.
Confira a nota interna republicada pelo Blue Bus:
Caros, No próximo dia 22, 2a feira, 'O Estado de S.Paulo' estréia uma nova configuração de cadernos e um novo processo de produçao industrial e logístico. O jornal adotará a configuração de 3 cadernos mais 1 suplemento. Além disso, termina a distinção entre as edições BR e SP. O fechamento será único, às 21:30, com trocas programadas no decorrer da rodagem. Os fechamentos de domingo (jornada de sábado) não se alteram. Também no dia 22, estréia o novo App do Estadao "mobile", adaptável a qualquer dispositivo móvel"
"O primeiro caderno terá as editorias Política, Internacional, Metrópole (incluindo os temas da atual Vida) e Esportes. O segundo caderno trará Economia, Negócios e Tecnologia. O Caderno 2 amplia a cobertura de entretenimento e incorpora comportamento digital e literatura".
"Na 2a feira, circulará o suplemento Edição de Esportes, retomando marca clássica do grupo. Link e Negócios viram seções dentro de Economia. Na 3a, o Viagem. Na 4a, Jornal do Carro. Na 5a, o Paladar e os Classificados. Na 6a, o Divirta-se. No sábado, os Classificados ganharão mais espaço editorial. No domingo, também circula a Edição de Esportes, o Casa, e o Aliás se amplia com a nova seção 'Olhar Estadão', e circulam os Classificados".
"Pesquisas qualitativas e entrevistas em profundidade com diversos setores da sociedade, realizadas nos últimos meses, comprovaram o que vem sendo debatido entre nós desde o Redesenho de 2010: os leitores – em geral, e também os do Estado — querem mais conveniência e eficiência de leitura, mais apostas de edição, um jornal mais compacto – principalmente nos dias úteis. Tudo isso sem perder o aprofundamento e o poder de análise que caracterizam o jornalismo do Estado".
"Um grupo de trabalho multidisciplinar, capitaneado por Conteúdo e Mercado Leitor e que congregou todas as áreas da empresa, trabalhou durante 6 meses na revisão detalhada de todo o processo produtivo. O objetivo: redesenhar o produto e sua configuração física, buscando uma solução que atendesse às demandas dos leitores. E acentuando o foco em reportagens exclusivas e abordagens analíticas".
"A partir dessa nova configuração e do novo fechamento, mais simplificado, revisaram-se os processos de trabalho e a composição das equipes, cujas alterações estão sendo divulgadas na data de hoje. Tais providências se inserem na necessária e permanente gestão de recursos, imprescindível para a competitividade da nossa marca e seu lugar no futuro das mídias".
"Gostaria de convocar todos os jornalistas para estarem hoje às 15:30 no auditório, para uma explanação detalhada de todo o projeto, seus movimentos e agenda para os próximos dias. Falaremos sobre como ficará o jornal em cada dia da semana, que novas seções e colunistas teremos, as novidades digitais que vem por aí, além de responder a quaisquer dúvidas".
Breve será a Folha.
Como se sabe, o que sustenta a Folha é o UOL.
(Assim como quem sustenta o Globo é a Rede Globo.)
E o UOL hoje não é mais uma empresa jornalística.
É uma empresa de TI.
A IBM está muito preocupada com vertiginosa progressão do UOL no mercado global de TI!
Paulo Henrique Amorim
No Conversa Afiada

A renovação no Supremo é uma boa notícia

Posted: 06 Apr 2013 07:15 AM PDT

Do Diário do Centro do Mundo - 6 de abril de 2013


Paulo Nogueira
 
O nome provável é Heleno Torres, professor da USP que disse coisas interessantes sobre o mensalão.
Dilma aprendeu com Lula como não nomear alguém para o Supremo Tribunal Federal depois do espetacular erro da escolha de Joaquim Barbosa?

Como é uma pessoa extremamente aplicada,  é provável que sim. E então o STF tende a ficar melhor caso se confirme a nomeação do advogado pernambucano Heleno Torres, professor de Direito Tributário da USP.

Heleno, num congresso de advogados tributaristas
 Heleno, num congresso de advogados tributaristas
Substituir Ayres Britto, aposentado, não é difícil. Como Bento 16, Ayres Britto não deixa saudade.  Ele se tornou um dos símbolos das relações inadequadase inaceitáveis entre a imprensa e a justiça ao assinar o prefácio do livro de Merval Pereira sobre o mensalão.
Na ativa, subtraiu aos brasileiros o direito de resposta em casos de ataque injustificado da mídia ao enterrar desastradamente a Lei de Imprensa sem tomar cuidado para que o bebê – os direitos do cidadão ante assassinatos de reputação –  não fosse despachado junto com a água da banheira.

Só foi bom para a mídia o gesto de Ayres de Britto. Para a sociedade, foi um retrocesso.
De seu substituto se espera que mantenha distância profilática da mídia. Quem esquece os sorrisos abertos trocados entre Gilmar Mendes e Reinaldo Azevedo em pleno julgamento do mensalão como se fossem companheiros de torcida organizada?

No passado recente, Torres tocou em pontos interessantes. Por exemplo, ele defendeu que os acusados do mensalão fossem julgados primeiro  em instâncias inferiores.
Isso lhes garantiria, como qualquer réu, recursos que lhes foram negados uma vez que o caso foi direto para o STF.

Em breve saberemos  se é ele mesmo.
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Mas de novo: seja quem for, só pode ser um avanço sobre Ayres de Britto.
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Também do Blog ContrapontoPIG

Azenha, conta pra gente a história do terreno da gráfica, vai!

Posted: 06 Apr 2013 07:11 AM PDT

Do DoLaDeDeLá - 05 abril 2013

 




Nos anos 90, Roberto Marinho comemorou ao lado de FHC a inauguração de uma supergráfica projetada para quando o jornal chegasse – hahaha – à marca de 1 milhão de exemplares.

FHC não estava na foto porque Roberto Marinho queria promovê-lo. É que o governo tinha concedido um empréstimo especial às Organizações Globo para fazer a gráfica que hoje parece uma piada.

Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado
Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado


Por que o empréstimo? Ora, a Globo era então já uma potência. Tinha mais de metade do faturamento da publicidade nacional, graças à tevê e a expedientes amorais como o chamado BV.

A empresa poderia, perfeitamente, bancar o passo (torto) que decidira dar com a nova gráfica. Mas não. O Estado babá estava ali, à disposição, na figura sorridente de FHC.

Essencialmente, o resultado é que a fortuna da família Marinho foi poupada do risco de um investimento que poderia fracassar, como aconteceu.

Coisa parecida aconteceu com as outras grandes empresas em suas incursões para fazer novos parques gráficos: dinheiro farto, quase dado.

Fora o papel imune, naturalmente.

E fora, mais recentemente, artifícios como a criação de PJs para reduzir os impostos pagos.

Note. As companhias jornalísticas não querem pagar impostos, mas depois esperam que o Estado – com dinheiro alheio, do "Zé do Povo", como dizia o patriarca Irineu Marinho – esteja com os cofres cheios para bancar seus investimentos.

Para completar a tragicomédia, as empresas promovem campanhas sistemáticas de engambelação coletiva destinadas a provar, aspas, que os impostos são elevados no Brasil.

Não são. A carga tributária brasileira, na casa de 35%, é bem menor que a de países modelos, como a Escandinávia.

A diferença é que, neles, as corporações pagam o que devem. Vá, na Dinamarca ou na Noruega, inventar PJs e você é chutado da esfera corporativa e submetido a desprezo nacional.

Para que o Brasil avance socialmente, as mamatas das empresas de mídia – fiscais e não só fiscais — têm que acabar.

Não é fácil, como vemos ao constatar o que deu do brado janista de meio século atrás. Sucessivos governos têm vergado ao poder de intimidação da mídia. (Para a qual vigora ainda uma inacreditável reserva de mercado, aliás.)

Mas nada é fácil.

O poder de manipulação da mídia se reduziu, graças à internet.

Se há uma hora para fazer o que deve ser feito, é esta.

O dinheiro que custam as mordomias bilionárias da mídia devem servir à sociedade: que se construam escolas, hospitais e estradas com ele, em vez de vê-lo dar acesso à lista de superricos da Forbes.

Dilma tem que se mexer, em nome do Brasil.
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Do Blog ContrapontoPIG
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Francisco Almeida 




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