SARAIVA 13 |
- Paulo Moreira Leite sobre espetáculo midiático do julgamento da AP470: Nem nos EUA a TV possui tamanho poder
- Pressão sobre Copom pautou especulação
- Maria Luiza Tonelli: Presidenta, crie corvos e eles bicarão teus olhos
- Globo omite nome de Haddad em notícia sobre desapripriação
- 'Moral' do Serra em baixa. Vale um Chevete 1980, segundo sentença judicial
- As crianças têm que ser protegidas da cafajestice do CQC
- O nazijornalismo do CQC
Posted: 28 Mar 2013 02:07 PM PDT Paulo Moreira Leite fala sobre o "outro lado" da cobertura do mensalão
Leia também: Coletiva com jornalista Paulo Moreira Leite: "A outra história do Mensalão"Mais um lançamento da Geração Editorial: A Outra História do Mensalão Dirceu lota auditório da ABI e avisa à direita e à mídia conservadora: "Não vão me calar!" Os vídeos da TVT: "O Brasil em debate: O Estado democrático de direito, a mídia e o Judiciário" O STF pós 'mensalão' sob a ótica de especialistas Do Maria Frô. |
Pressão sobre Copom pautou especulação Posted: 28 Mar 2013 12:02 PM PDT "Especuladores apostaram na alta dos juros, mas perderam com manipulação de fala presidencial: taxas futuras caíram; antes da reunião dos Brics, André Esteves, do BTG Pactual, atacou política econômica; "medidas macroprudenciais não fazem sentido hoje", disse ele; "ocorreu uma mudança estrutural nos juros brasileiros, mas isso não quer dizer que as taxa não vão mais subir ou cair. Só que vão subir para 8,5% ou 9%, e não para 14%, 15% ou 16%"; carga sobre o Copom presidido por Alexandre Tombini ficou evidente Brasil 247 Hoje, os jornais destacaram nas manchetes que o mercado foi afetado por declarações da presidente Dilma Rousseff, ontem, em Durban, na África. A manchete deveria ser outra: especuladores que apostam na subida dos juros perderam dinheiro, mas jogo está só começando, pois objetivo final é Copom. A presidente Dilma não disse nada de novo. Ela apenas repetiu que o governo está atento à inflação e trata o tema como prioridade, refletiu que não considera o melhor caminho a velha receita da promoção de uma recessão na economia. Uma obviedade, já repetida em várias ocasiões. Mas os especuladores, predadores na sua essência, se aproveitaram para operar em cima da fala da presidente Dilma. Os especuladores estão em plena safra de apostas em relação ao próximo Copom. Será que vai subir, ou manter o juro? Com a inflação no teto da meta estabelecida pelo governo, os economistas que defendem o pensamento neoliberal de que o melhor remédio é a recessão, passaram a defender a alta dos juros já." Matéria Completa, ::AQUI:: Do Blog BRASIL! BRASIL! |
Maria Luiza Tonelli: Presidenta, crie corvos e eles bicarão teus olhos Posted: 28 Mar 2013 11:56 AM PDT Do Viomundo - publicado em 27 de março de 2013 às 14:02 Maria Luiza Tonelli: "Queremos o barulho da democracia mas com uma mídia democratizada" O Brasil teve a mais longa ditadura da América Latina: 21 anos. Passamos por um período de redemocratização iniciado em 1985 e, finalmente, em 1988, com a Constituição chamada por Ulysses Guimarães de constituição cidadã, entramos efetivamente num sistema político de democracia, sob o Estado Democrático de Direito. Nossa democracia ainda é muito jovem, considerando que pela primeira vez o Brasil desfruta de um período de democracia ininterrupta, sem golpes no meio do caminho. Às vésperas de completar 49 anos do golpe militar que contou com o apoio das classes privilegiadas, da imprensa, de intelectuais de direita, de grande parte da classe média brasileira e dos EUA, ainda estamos longe de viver numa verdadeira democracia em termos de efetiva igualdade de todos perante a lei e do respeito à dignidade humana, corolário da nossa Constituição. O Brasil é um país constitucionalista, ou seja, um Estado no qual ninguém está acima da lei, nem governantes nem governados. Significa que nenhuma lei pode estar em contradição com a Constituição, bem como a nenhum cidadão ou grupo de indivíduos cabe, sob qualquer pretexto, agir de modo tal que contrarie o que diz nossa Lei Maior, mesmo quando percebemos que há colisão entre direitos. Isso quer dizer que nenhum direito é absoluto. O direito à liberdade de expressão não é absoluto a ponto de violar o direito à imagem, à privacidade e à dignidade humana. Mesmo quando se trata de figuras públicas, o direito mínimo à privacidade deve ser garantido. Estar na condição de agente público não exclui direitos fundamentais e direitos humanos do político como indivíduo e como cidadão. De modo simplificado, o que podemos dizer sobre a dignidade humana é que todo ser humano deve ser tratado como um fim em si mesmo, não como um meio, segundo a fórmula kantiana. A dignidade humana é um valor intrínseco ao ser humano, um direito constitucional a ser respeitado e um direito humano que tem como pressuposto o fato de que, por sermos humanos, todas as pessoas devem ser tratadas com igual respeito. Trata-se de um valor supremo. Direitos humanos são universais, para todos, pelo simples fato de fazermos parte da espécie humana. É uma conquista da civilização o direito de não ser tratado de forma humilhante e degradante. O direito a não sofrer tratamento cruel, física ou psicologicamente. Mesmo um prisioneiro, pelo simples fato de pertencer à espécie humana, deve receber tratamento digno de modo a ter preservada a sua integridade física e mental. Foi durante os 21 anos de estado de exceção que surgiram e fortaleceram-se, em termos econômicos e políticos, os grandes meios de comunicação hegemônicos deste país. Mesmo que a Constituição Federal vede o monopólio dos meios de comunicação, apenas seis famílias dominam a chamada grande mídia, concentrada fundamentalmente no eixo Rio-São Paulo. Além disso, foi durante o período da ditadura que concessões de rádio e TV foram distribuídas para políticos que apoiavam o regime militar. Como verdadeiros latifúndios eletrônicos, através de rádios e TVs pelo Brasil afora, principalmente no Nordeste do Brasil, políticos perpetuam-se no poder, que é passado de pai para filho. Temos então num país de dimensões continentais uma grande mídia nas mãos de seis famílias e seus tentáculos nos estados da federação. Isso, tudo junto e misturado, significa que quando a mídia se assume oposicionista ela atua fora dos marcos do parlamento, uma vez que além de atuar como porta voz dos partidos de oposição, também se constitui num verdadeiro partido político na defesa de seus interesses e de sua ideologia. Uma mídia que se arvora em ser representante dos interesses da sociedade, como se fosse um quarto poder na república. Não é por acaso que os donos dos meios de comunicação querem nos fazer crer que regulação da mídia é sinônimo de censura. Não admitem a democratização dos meios de comunicação porque querem manter o monopólio a fim de conservar o poder político e aumentar cada vez mais sua força econômica. Vale lembrar sempre que os meios de comunicação privados são empresas comerciais; logo, regidas pela lógica do mercado, embora apregoem que atuam na defesa da democracia, em nome da liberdade de expressão e de imprensa. Liberdade de imprensa não é sinônimo de liberdade de expressão. Além disso, devemos nos lembrar que empresas de comunicação são concessões públicas que, portanto, estão sujeitas a regras e normas constitucionais. A longa preleção acima presta-se, principalmente, a uma questão: pode um meio de comunicação, em nome da liberdade de expressão e de imprensa, através de um programa pretensamente humorístico, expor uma pessoa a um tratamento humilhante, degradante, aviltante, em nome da liberdade de expressão e de imprensa, como fez o CQC com o deputado José Genoíno, sem considerar que se trata de um ser humano com direitos a serem respeitados? Uma mídia que hipocritamente fala tanto em moral e valoriza tanto os "valores da família" não considera que José Genoíno também tem uma família que sofre com tamanho linchamento moral? Estamos às vésperas de completar 49 anos de um golpe militar que nos impôs 21 anos de ditadura, quando muitos foram mortos, outros perseguidos, presos, torturados barbaramente, simplesmente porque lutavam contra o regime de exceção e defendiam a democracia que nos foi solapada quando um presidente legitimamente empossado no cargo foi deposto pelos militares, saudados pela imprensa em seus editoriais no dia seguinte ao golpe. José Genoíno, preso e torturado, foi um dos que teve a coragem de lutar contra a ditadura. Pelo mesmo motivo foi perseguida, presa e torturada a mulher que hoje preside este país. Genoíno, hoje achincalhado, é torturado psicologicamente pela mesma mídia que agora defende a democracia. A presidenta Dilma já disse várias vezes que prefere o barulho da mídia na democracia do que o silêncio da ditadura. Nós não queremos o barulho de uma mídia que não respeita a Constituição nem os direitos humanos, pois no Estado Democrático de Direito ninguém está acima da lei. O que queremos é o barulho da democracia com uma comunicação democratizada. Direitos quando são para poucos já não são direitos, mas privilégios. A democracia foi inventada pelos gregos há quase dois mil e quinhentos anos como o regime da palavra e assim continua sendo. Quando a comunicação está nas mãos de poucos não é apenas o direito humano e constitucional ao uso da palavra de todos que está sob ameaça, é a democracia que está em perigo. Para quem sofreu na alma e na própria carne os horrores da ditadura, como a presidenta Dilma, é compreensível e louvável que defenda a total liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. Mas isso não é condição suficiente para que tenhamos uma verdadeira democracia. Sabemos muito bem a quem interessa e o que favorece a desregulamentação da mídia neste país. A presidenta Dilma deve saber o significado do adágio popular espanhol cria cuervos que te sacarán los ojos. Maria Luiza Tonelli é advogada, Mestre e Doutoranda em Filosofia pela USP Leia também: Leandro Fortes: O nazijornalismo do CQC Também do Blog ContrapontoPIG. |
Globo omite nome de Haddad em notícia sobre desapripriação Posted: 28 Mar 2013 11:52 AM PDT Do ContrapontoPIGEnviado por luisnassif, qui, 28/03/2013 - 07:33 Por Antonio Martins Pereira Globo omite nome do prefeito Fernando Haddad (PT/SP) no decreto que evitou 'drama social' em terreno na zona leste Por Antonio Nelson Sob o título, Prefeitura decide desapropriar área que seria reintegrada na capital de SP, o Bom Dia Brasil desta quarta-feira, Edição do dia 27/03/2013, evitou pronunciar o nome do prefeito da capital de SP, Fernando Haddad (PT), no decreto que evitou 'drama social' em terreno na zona leste. A jornalista Carla Vilhena (São Paulo) apresentou dificuldades ao falar sobre a ação de Haddad na desapropriação social, ou seja, a compra do terreno para solucionar os males que as famílias enfrentavam. Confira abaixo o texto e vídeo no link direcionado: Vídeo: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/03/prefeitura-decide-desapropriar-area-que-seria-reintegrada-na-capital-de-sp.html . . Do Blog ContrapontoPIG. |
'Moral' do Serra em baixa. Vale um Chevete 1980, segundo sentença judicial Posted: 28 Mar 2013 11:44 AM PDT A moral de José Serra (PSDB-SP) anda em baixa. Só dá pra comprar uma lata-velha, tipo um Chevete 1980. Foi este valor (R$ 1.000,00) da indenização no processo por danos morais que o tucano ganhou em primeira instância por causa do livro "A Privataria Tucana", apesar da sentença se limitar a condenar pelo que considerou "oportunismo eleitoral" e não o conteúdo do livro. Eis a notícia na coluna de Mônica Bérgamo: José Serra ganhou indenização de R$ 1.000 por danos morais pelo "oportunismo eleitoral" do livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Júnior. O autor e a editora Geração Editorial foram condenados pelo juiz André Pasquale Scavone, da 10ª Vara Cível, em sentença publicada em 1º de março. INDENIZAÇÃO Na decisão, o juiz declara que "não é este o juízo que vai dizer se os fatos narrados são ou não verdadeiros". Diz, no entanto, que é "inequívoca a intenção dos réus de atingir a imagem de Serra". Scavone considera "curioso" o caráter indenizatório da ação. "Se o interesse era preservar a imagem, o pedido deveria ser de impedir a venda do material ofensivo." INDENIZAÇÃO 2 Ao fixar a indenização, o juiz afirma ser o valor "simbólico (para fins de paraísos fiscais)", uma referência às denúncias do livro, lançado às vésperas das eleições de 2010, contra o candidato tucano à Presidência. INDENIZAÇÃO 3 Serra e os réus devem recorrer da decisão. "O livro foi considerado ofensivo, mas entramos com recurso para ampliar a condenação", afirma Ricardo Penteado, advogado do tucano. "Também vamos recorrer. Para nós, R$ 1.000 é muito", diz o editor Luiz Fernando Emediato. Em tempo: Não entendi qual foi o oportunismo eleitoral. O livro esperou passar as eleições de 2010 e só foi publicado no final de 2011, quando José Serra jurava de pés juntos que não seria candidato a nada (nem a prefeito, nem a vereador) em 2012. Se o tucano voltou atrás e candidatou-se em 2012, que culpa tem a editora? Do Blog Os Amigos do Presidente Lula. |
As crianças têm que ser protegidas da cafajestice do CQC Posted: 28 Mar 2013 08:02 AM PDT Diário do Centro do Mundo Paulo Nogueira A gangue pseudocômica faz um garoto mentir, enganar e torturar psicologicamente José Genoíno. Professor de cafajestice Alguns meses atrás, a gangue do CQC já descera à lama ao abordar José Genoíno de maneira cafajeste logo depois do trauma de uma absurda decisão da justiça que decretou prisão para ele. Agora, a gangue conseguiu descer ainda mais. Ao longo de um interminável, odioso filme de sete minutos os pseudo-humoristas submeteram Genoíno sessão de violência que degrada não quem a sofreu, mas quem a fez – os mentecaptos sorridentes liderados por Marcelo Tas. O que eles fizeram não é nem comédia e nem jornalismo: é simplesmente um caso de polícia. Um repórter-palhaço ficou trollando desvairadamente Genoíno, em Brasília, em busca de uma "entrevista", aspas. Louvo aqui o autocontrole de Genoíno, porque pouca gente é capaz de suportar uma provocação tão baixa pelo que pareceu uma eternidade. Depois, a gangue colocou um garoto pré-adolescente num papel que em algum momento haverá de envergonhá-lo, se ele tiver decência básica. O menino enganou Genoíno. Se fez passar por admirador para entrar na sala de Genoíno e extrair algumas palavras. Depois, em seguimento às mentiras que o fizeram contar, o garoto disse a Genoíno que seu tio estava fora da sala, esperando para cumprimentá-lo. O tio era um dos integrantes da gangue. Genoíno saiu da sala e deu de cara com o tio de mentira. E isso foi comemorado como um triunfo pela gangue. Se há algum comitê de proteção à infância que funcione no Brasil, ele tem que cobrar satisfações de quem fez o garoto se submeter a uma infâmia dessa natureza. Dificilmente ele terá outra aula tão completa de canalhice. Em poucos minutos, o menino foi obrigado a agir como um pequeno trapaceiro desprezível. O risco é que ele cresça e se torne um adulto tão asqueroso como Marcelo Tas e os integrantes da gangue. Sobre o autor: O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. Marcadores: Banditismo, Canalhice, CQC, mídia corporativa |
Posted: 28 Mar 2013 07:58 AM PDT Leandro Fortes, CartaCapital / Vi o Mundo "A violência do CQC contra o deputado José Genoíno alcançou, essa semana, um grau de bestialidade que não pode ser dimensionado à luz do humorismo, muito menos no campo do jornalismo. Isso porque o programa apresentado por Marcelo Tas, no comando de uma mesa onde se perfilam três patetas da tristeza a estrebuchar moralismos infantis, não é uma coisa nem outra. Não é um programa de humor, porque as risadas que eventualmente desperta nos telespectadores não vem do conforto e da alegria da alma, mas dos demônios que cada um esconde em si, do esgoto de bílis negra por onde fluem preconceitos, ódios de classe e sentimentos incompatíveis com o conceito de vida social compartilhada. Do Blog BRASIL! BRASIL! |
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Francisco Almeida
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