Em coletiva de imprensa, delegado do Grupo T.I.G.R.E., Luis Alberto Cartaxo Moura, informa que a vereadora Ana Maria de Holleben teria forjado o próprio sequestro e, mesmo sedada, foi autuada em flagrante e teria recebido voz de prisão indireta
Ana Maria Branco de Holleden durante a cerimônia de posse no Cine Ópera, em Ponta Grossa, na tarde desta terça-feira (1º).
Trechos do pronunciamento com a versão oficial do caso:
"Sequestro foi comunicado pelo filho da vítima no mesmo dia que tomava posse na Câmara de Ponta Grossa na condição de vereadora. Durante a madrugada e todo o dia de hoje a Polícia trabalhou nesse caso de sequestro conjuntamente com o T.I.G.R.E, com designação direta da Secretaria de Segurança e com as duas corporações da Polícia Militar e da Polícia Civil. Não houve sequestro, houve simulação com objetivo de proteger o interesse próprio. A vereadora atendendo a interesses dela, entendeu em não votar (na eleição para presidência da Câmara Municipal) e (…) se escusar do compromisso de votar".
Sobre o desenrolar do caso…
Delegado Cartaxo
"A polícia descobriu que o celular que efetuou a ligação ao filho da vereadora pertencia a Adalto Valverde da Silva, irmão do assessor e motorista da vereadora. Idalécio, o motorista, fez parte de um quadro de preparação do momento da simulação e produziu provas para a simulação ao dizer que os pneus do carro foram furados para que não houvesse perseguição. O carro também não funcionava. Foi feito por ele mesmo esse dispositivo para que o carro não pegasse.
Quatro indivíduos estão com mandado de prisão, sendo que 3 estão presos: Adalto Valverde da Silva (irmão de Hidalécio), Suzicleia Valverde da Silva (esposa de Idalécio), Idalécio Valverde da Silva que é assessor e Reginaldo da Silva Nascimento que esta foragido.
A vereadora Ana Maria está recebeu voz de prisão de forma indireta porque está sedada e está sendo autuada em flagrante pela prática que toda a quadrilha vai responder: falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha. Suzicleia não teve participação direta e por isso teria direito a benefícios. Tão logo Ana Maria reúna condições médicas, será levada a unidade policial para prestar esclarecimentos".
EM TEMPO: nas redes sociais, as sensações se dividem entre revolta, incredulidade e vergonha alheia diante das informações oficiais. Fala-se até mesmo em comissão de ética e pedido de expulsão da legenda, caso se confirmem os fatos apresentados pela polícia. Entre os que desacreditam nas informações a pergunta principal é se a parlamentar, que se mostrou atuante em outros mandatos, chegaria a tanto apenas para não votar com a oposição! Muitas pessoas aproveitaram seus perfis, páginas pessoais e espaços na blogosfera para espalhar as informações que chegavam de todos os cantos, como se dessa corrente dependesse salvar a própria vida da vereadora desaparecida. Até que a família ou a própria vereadora se pronunciem, a versão que prevalece é a oficial.
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