SARAIVA 13
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- Ministros do STF batem boca em retomada do julgamento do mensalão
- Destempero de Barbosa torna julgamento sem fim
- AI-5 DIGITAL - PROJETO DE RÉU DO MENSALÃO TUCANO É COMPLETAMENTE MODIFICADO NA CÂMARA
- A hora é essa!
- Com Obama, Golpe aqui fica mais difícil
- Os EUA votam contra o neoliberalismo
- O salve geral da mídia organizada
- Dilma fecha com PMDB para 2014 em jantar sem Lula
- Globo "erra" sobre o Bolsa Família
- Influência municipal da oposição cai 50%
- Uma boa perguntra ao ex-prevaricador geral da República
- A birra de O Globo com os pobres
- Obama conquista maioria popular, mas perde eleitores democratas
- A derrota de um conservador de Jardim Zoólogico
- Presidente da Assembleia Legislativa do Paraná passeia na Itália com miss adolescente
- PPS e PSDB planejam golpe
- Ex-presidente se encontra com presidenta Dilma em Brasília
- Reeleito presidente dos EUA, Obama diz que 'o melhor está por vir'
- Obama é reeleito presidente dos EUA
- ELEIÇÃO PRESIDENCIAL NOS ESTADOS UNIDOS - BARACK OBAMA É REELEITO
Posted: 07 Nov 2012 03:04 PM PST
Na retomada do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) após uma pausa de 12 dias, o ministro Marco Aurélio Mello e o relator do caso, Joaquim Barbosa, discutiram. Marco Aurélio disse que Barbosa não poder supor que todos os colegas de plenário sejam "salafrários" e afirmou ainda que "deboche não cabe nas sessões".
A discussão começou após Marco Aurélio comentar os critérios usados para o aumento de pena do empresário Marcos Valério, como o fato dele ser líder da quadrilha do mensalão. O ministro também questionou os critérios para definir a pena e se o mesmo crime cometido diversas vezes deve ser considerado crime continuado.
Ayres Britto diz que relator vai acelerar definição de penas do mensalão
Marco Aurélio disse que essa indefinição estava estarrecendo o mundo acadêmico até porque Valério foi condenado a mais de 40 anos.
Barbosa fez um comentário fora do microfone que irritou o colega.
"Vossa excelência, só lhe peço que cuide das palavras que venha veicular quando estiver votando", disse Marco Aurélio.
"Eu tenho utilizado muito bem o vernáculo", respondeu Barbosa.
"Não tem utilizado e eu já disse mais de uma vez e vou repetir", afirmou Marco Aurélio. "Não sorria porque a coisa é seria, estamos no Supremo. O deboche não cabe aqui", disparou.
"Traduzi uma realidade que consta nos autos. Se tem um réu que foi condenado a 40 anos é porque se trata de réu que cometeu sete, oito, nove crimes graves, ministro", disse Barbosa.
"Mas temos o direito que é uma ciência", afirmou.
O relator voltou a retrucar: "ora ministro".
"Vossa excelência escute para depois retrucar", cobrou Marco Aurélio. "Não insinue ministro", completou.
"Estou dizendo", respondeu o relator.
"Não admito que vossa excelência suponha quer todos sejam salafrários e vossa excelência seja vestal", disse Marco Aurélio.
O presidente Carlos Ayres Britto interrompeu a discussão e disse que a questão de Marco Aurélio é importante e será discutida mais a frente.
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Posted: 07 Nov 2012 01:40 PM PST
Do Brasil 247 - 7/11/2012 - 7 de Novembro de 2012 às 18:10Relator marcou a primeira sessão da Ação Penal 470, após duas semanas de recesso, por ironias e provocações dirigidas a colegas; alvos principais foram o revisor Ricardo Lewandowski -- "Vossa Excelência quer transformar réus em anjos" -- e o ministro Marco Aurélio, a quem dirigiu sorrisos -- "Esse caso é serio, não ria! Aqui é o Supremo", devolveu o juiz; clima tenso contribui para lentidão extrema na fase de dosimetria das penas aos condenados; ninguém sabe mais quando haverá um ponto final no caso; intervalo de 30 minutos durou uma hora e quinze; link . 247 – As seguidas intervenções do relator Joaquim Barbosa sobre os pronunciamentos de colegas, especialmente do revisor Ricardo Lewandowski, estão contribuindo fortemente para a falta de unidade do Supremo Tribunal Federal verificada na fase final do julgamento da Ação Penal 470. Na sessão desta quarta-feira 7, após recesso de duas semanas, os magistrados precisaram de mais de quatro horas para estabelecer apenas uma pena sobre um único crime de somente um réu: Ramon Hollerbach, condenado a cinco anos e dez meses por corrupção ativa. A dosimetria de sua pena avançou pela segunda sessão. Ora com ironia, representada por sorrisos de canto de boca ou até mesmo gargalhadas, ora com frases agressivas – "Vossa Excelência está querendo transformar réus em anjos", radicalizou ele na direção de Lewandowski --, Barbosa conseguiu atrair a ira do ministro Marco Aurélio Mello, sentado ao seu lado direito no plenário. "Vossa Excelência cuide muito bem das palavras quando falar sobre o meu voto. Nós não somos todos aqui salafrários e só Vossa Excelência é vestal", desferiu Marco Aurélio. "Não insinue", repetiu, por quatro vezes, o magistrado dirigindo-se ao relator. As trocas de farpas que pontuaram toda a primeira parte da sessão desta quarta 7 atrapalharam, visivelmente, o raciocínio dos demais juízes. A sessão foi interrompida às 17h00, para intervalo de 30 minutos, mas não havia sido retomada até 18h00. Sinal de que também nos bastidores as divergências entre os magistrados são muitas. O julgamento só foi retomado às 18h16, com o voto do ministro Celso de Melo. Acompanhe ao vivo: http://www.youtube.com/stf . | ||
Posted: 07 Nov 2012 01:35 PM PST
A INTERNET ficou mais segura. Quem invadir computadores ou roubar senhas por exemplo, estará agora sujeito a ser enquadrado numa Lei específica com punições mais severas. O lixo autoritário que o deputado Eduardo Azeredo queria emplacar, esse foi rejeitado.
A Câmara dos Deputados aprovou hoje, e agora vai a sanção presidencial, os projetos PL 84/99, chamado de Lei Azeredo (AI 5 DIGITAL); e o PL 2793/2011, de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
A 'Lei Azeredo' foi aprovada, mas, com seu conteúdo alterado, se comparado ao texto original. Na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, o PL de Autoria do Deputado Eduardo Azeredo (PSDB - MG) - RÉU DO MENSALÃO TUCANO, só teve mantido seis dos seus vinte e três artigos, e assim foi aprovado hoje em plenário. Uma derrota fragorosa para o deputado mineiro, que defendia amarras inconcebíveis para a INTERNET.
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Posted: 07 Nov 2012 12:38 PM PST
Privilegiado, tomei café esta tarde com o Azenha (Vi o Mundo) e o Rodrigo (Escrevinhador), e chegamos à conclusão de que desta vez o PIG - Partido da Imprensa Golpista - atravessou a linha divisória entre a crítica jornalistica e a ação golpista escancarada.
O confronto está em campo aberto e, apesar da perspectiva do planalto de que, passada a disputa eleitoral o clima voltará a ficar ameno e seco, concluímos que é um caminho sem volta: Globo, Abril e Folha (os outros não contam, porque são pequenos e não agem tão ostensivamente) não podem mais recuar.
Agora, para eles é o tudo ou nada! Com perda crescente de influência política, vão abusar do poder econômico, da mentira e da dissimulação para falsear a realidade. Não por acaso começa a aumentar na sociedade o volume dos que clamam pelo cumprimento da regulamentação existente e pedem um novo marco regulatório que possa - a exemplo da Argentina - pulverizar a produção de conteúdo e desconcentrar os meios hoje nas mãos de poucos.
Esta tendência tem crescido entre os partidos da base governista. No entanto, as resistências são enormes dentro do próprio Partido dos Trabalhadores. Há uma turma - alguns com poder de decisão - que acha que pode levar a imprensa em banho maria. Discordo. Não haverá trégua. A questão não é mais financeira, é ideológica! O Governo não sairá das cordas até 2014, inclui-se aí o ex-presidente Lula, a atual presidente, Dilma, e todos que direta ou indiretamente tem peso político.
Mas este debate tem que ir a campo. É necessária uma campanha oficial de conscientização pública sobre os direitos e deveres da mídia. É necessário explicar como funcionam os incentivos, as renúncias fiscais e a distribuição do bolo publicitário oficial. As pessoas querem entender melhor e opinar. Nem que seja por meio de um projeto de consulta popular. Precisamos avançar na questão das comunicações urgentemente. A hora é essa!
No DoLaDoDeLá | ||
Posted: 07 Nov 2012 12:30 PM PST
Com o Romney seria mais fácil. Era só fabricar um, dois, tres, mil Marcos Valério e invadir o Supremo. A Quinta Frota desembarcava em Santos com o Cerra, FHC e os tucanos no cordão de boas-vindas.
A Democracia brasileira, ou melhor, a PiGocracia (*) em que vivemos se fortaleceu coma vitória de Obama.
Um Golpe aqui com o Romney lá teria mais força do que um Golpe com Obama. Não que o Obama e sua Ministra do exterior, Hillary Clinton, tenham as mãos limpas na América Latina. Eles aplicaram a mão de gato nos Golpes de Honduras e do Paraguai. (Que tiveram o necessário aval dos Supremos.) Tentam construir uma Guantánamo no Paraguai. E ressuscitaram a Quinta Frota, para operar entre o Brasil e a Africa Ocidental. (Brasil é o maior país atlântico e tem interesses estratégicos inelutáveis na África, como percebeu, antes de ninguém, o Nunca Dantes – clique aqui para ler Clara Ant, no Instituto Lula.) Mas, a alternativa era pior. Romney é um intervencionista furioso e, como observa o Paulo Moreira Leite, ao tratar deste conservador de jardim zoológico, Romney era só o que faltava para o Netanyahu invadir o Irã e jogar o mundo numa guerra mundial (atômica). (Sobre isso, ler sobre as armas da eleição americana, de Mauro Santayana.) Se os Golpistas da PiGocracia brasileira conseguissem derrubar a Dilma no Supremo – onde já contam com sólida bancada – Romney mandava os Marines empossar o Ataulfo Merval de Paiva no trono de Presidente Vitalício do Supremo, por seu "notável saber jurídico", agora demonstrado quando julgou no Globo e na GloboNews o mensalão (o do PT). O Brasil não é Honduras, não é o Paraguai. Embora seja essa vergonhosa PiGocracia administrada pelo Supremo e debaixo da pusilanimidade do Legislativo. Mas, ainda assim, um Golpe exigiria, como exigiu em 1964, mais do que uma mão de gato. A real-politik da Secretária Clinton, percebe que o Brasil é um bicho muito grande para os Estados Unidos embarcarem num Golpe que possa dar com os burros n'água. Hoje, certamente há mais Brizolas, no Governo, do que havia em 1961 e 64. Assim como há mais contas a ajustar. (O amigo navegante há de ter lido sobre o ajuste de contas que se realizou na Itália e na França, assim que caíram os regimes totalitários, em 1945.) E tem esse formidável mecanismo de aglutinação e mobilização, a blogosfera, que os Conservadores de jardim zoológico tentam desesperadamente calar – inclusive com a manipulação da Justiça. Clique aqui para ler sobre os "Juízes que absolvem Dantas". Agora, a Copersucar compra a Eco-Energy. A Boeing quer vender os caças à Eliane Catanhêde. O Brasil, a Venezuela e Argentina uniram suas Forças Armadas na Unasul. Ficou mais difícil. Com o Romney seria mais fácil. Era só fabricar um, dois, tres, mil Marcos Valério e invadir o Supremo. A Quinta Frota desembarcava em Santos com o Cerra, FHC e os tucanos no cordão de boas-vindas. Ao lado do Frei, tucano chileno, muito católico, amigo do Padre Marcelo Rossi, que ajudou a derrubar o Allende. (Os tucanos de São Paulo conhecem bem essa história, a de tucanos que dão Golpe.) Obama e Hillary, aparentemente, tem um senso de ridículo mais apurado. Paulo Henrique Amorim (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Do Blog CONVERSA AFIADA.
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Posted: 07 Nov 2012 11:30 AM PST
Gianni Carta, CartaCapital
"Não foi uma vitória histórica como aquela de 2008. No entanto, a reeleição de Barack Obama, em plena crise econômica, representa a escolha da igualdade social para todos os cidadãos perante a Constituição. Por tabela, foi derrotada a pior face do conservadorismo norte-americano encarnado por Mitt Romney.
Romney, aliado do Tea Party e de outras legendas de ultradireita a impor seus credos antiliberais no povo, teria disseminado o egoísmo ultraliberal. Seria difícil confiar em um presidente com contas em paraísos fiscais como o faz Romney. Obama, por sua vez, decepcionou aqueles que viam o carismático e articulado negro como o sucessor de Franklin Roosevelt. Faltou audácia ao 44º presidente. E será difícil que no segundo mandato ele se torne mais combativo. O primeiro mandato do centrista Obama, contudo, tem de ser avaliado no contexto da profunda crise econômica. Ele evitou o colapso da economia sem recorrer a programas de austeridade, estabeleceu um sistema de saúde universal, e salvou a indústria automobilística. Apesar da criação de postos de trabalho, o nível de desemprego – 8% – continua alto. A dívida pública explodiu. Mesmo assim, na semana passada uma maioria dos entrevistados por uma enquete Gallup revelava, pela primeira vez desde 2007, que dentro de um ano a situação econômica estará melhor.
Em suma, o voto em Obama é uma aposta em uma economia mais saudável sob um programa de medidas coerentes e não neoliberais. Colherá Obama os frutos de suas reformas econômicas? O tempo dirá. Fundamental, vale repetir, é que a maioria de um país dividido preferiu as medidas econômicas adotadas por Obama ao suposto retorno do American Dream proposto por Romney."
Foto: AFP / Jewel Samad
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 07 Nov 2012 11:27 AM PST
"A orientação é clara: petista bom é petista preso ou esculachado nas manchetes de jornais ou em horário nobre no Jornal Nacional. Já derrubamos, na moral, Zé Dirceu, Genoíno e Delúbio, dentre outros. O alvo prioritário agora é o Luiz Inácio Lula da Silva
Lula Miranda, Brasil 247
O "documento", transcrito a seguir, foi encontrado por membros de uma comissão composta por integrantes do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e do sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo numa batida dada em bocas de notícia de favelas da mídia de São Paulo. Nessa transcrição foi, sempre que possível, corrigida a grafia e a sintaxe, mas foi preservada a linguagem, repleta de gírias de uso comum da "bandidagem", para assegurar sua autenticidade.
Para todos os irmãos das quebradas das margens fétidas do Rio Pinheiros, nas proximidades da bocada da estação de trem e metrô de Pinheiros e também a rapaziada do trecho do "Mocó do Tô numa Frias", na Barão de Limeira, mais conhecida como favela do Sovaco da Serpente e, no Rio de Janeiro, a rapaziada da invasão da Caixa de Pandora, no Jardim Botânico, determinamos que todos os irmãos têm a obrigação de enquadrar todos os folgados dos petistas e, notadamente, o tal do Lula, cujo partido apesar das denúncias e manchetes espetaculares do tal do "mensalão" ainda logrou êxito em conquistar praças eleitorais importantes, como São Paulo, e ainda conquistou 634 prefeituras nessas últimas eleições, tornando-se a legenda mais votada. "Essas medidas estão sendo tomadas no intuito de nos defender, pois somos homens e não iremos nos intimidar com tal covardia(...)" petista, que está sorrateiramente conquistando nossas cidadelas e enfraquecendo o nosso poder. A cada dia os irmãos deverão colocar na praça uma denúncia nova. O irmão da quebrada da podridão do Rio Pinheiros dá a lança e os irmãos das demais quebradas vão na sequência, no mesmo tom: denúncia seguida de denúncia, enquadre seguido de enquadre, mentira seguida de mentira. Sendo petista, vale até avacalhar. A face da vítima, a verdade, deverá ser desfigurada, para assim evitar qualquer possibilidade de reconhecimento a posteriori. Não vai ficar gambé vermelho de pé! Apareceu com camisa vermelha e estrelinha branca, pode derrubar que é inimigo. A gente vamos [sic] acabar com essa raça."
Artigo Completo, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 10:250 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 07 Nov 2012 11:22 AM PST
Do Blog do Kotscho - 6/11/2012Em tempo (atualizado às 15h33):
A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passa o dia em Brasília, estão reunidos neste momento no Palácio da Alvorada.
Ricardo KotschoRecebi agora há pouco a informação do Palácio do Planalto de que Lula não participará, como chegou a ser anunciado pela imprensa, do jantar marcado pela presidente Dilma Rousseff para a noite desta terça-feira, no Palácio da Alvorada, com as direções do PT e do PMDB, em que será sacramentada a aliança entre os dois partidos com vistas à eleição de 2014.À mesa formada em torno de Dilma, estarão presentes os líderes dos aliados no Congresso e os presidentes dos dois partidos, os presidentes da Câmara e do Senado, além de oito ministros (quatro do PT e quatro do PMDB). O jantar serve para sinalizar que a presidente Dilma toma a iniciativa e assume o comando das negociações da própria sucessão, ao mesmo tempo em que acaba com as especulações sobre uma possível troca de Michel Temer por Eduardo Campos, do PSB, no posto de vice. A formalização da chapa Dilma-Temer para a disputa da reeleição não é o único objetivo do encontro, que vai confirmar também o apoio do PT aos dois nomes indicados pelo PMDB para presidir, a partir do próximo ano, o Senado, com Renan Calheiros, e a Câmara, com Henrique Eduardo Alves, em cumprimento a um acordo firmado entre os dois partidos no ano passado. O PMDB gostaria também de discutir a ampliação do seu espaço na Esplanada dos Ministérios, mas dificilmente este assunto irá adiante numa reunião com 20 participantes. Uma vez fechado o acordo com o seu principal aliado, o próximo passo de Dilma será o de se mover na tentativa de reaproximar o PT do PSB de Eduardo Campos, uma tarefa bem mais difícil diante das sequelas deixadas pelas disputas entre os dois partidos nas eleições municipais. Para o governo, é importante manter o PSB na base aliada, pelo menos até o próximo ano. Dilma e Campos devem se encontrar nesta sexta-feira na reunião da Sudene, em Salvador, quando serão discutidas as iniciativas para o combate à seca que atinge os nove estados da região. Mais provável é que os dois marquem uma conversa a dois para a semana que vem em Brasília. Com o tucano Aécio Neves em fase de recesso pós-eleitoral e Campos ainda pensando se partirá ou não para um vôo próprio já em 2014, o fato é que o PT de Dilma e o PMDB de Temer saem na frente na corrida da sucessão presidencial. A dois anos das eleições, só falta registrar a chapa. . | ||
Posted: 07 Nov 2012 11:19 AM PST
Por Altamiro Borges
A mídia nativa desembestou de vez. Após a frustração com os resultados das eleições de outubro, em que o "show" do julgamento do "mensalão" não produziu os efeitos desejados, ela decidiu partir para o tudo ou nada. Ela não está satisfeita com o "fuzilamento midiático" de Dirceu, Genoino e Delúbio. Ela quer a cabeça de Lula, pautando os seus jagunços do PPS e do PSDB. Mas o alvo maior, no sinal das contas, é o próprio governo Dilma. Prova disto é a série de "reporcagens" do jornal O Globo sobre o Programa Bolsa Família.
O triste nesta história toda é que a presidenta não toma atitudes diante da ofensiva midiática. Ela se recusa a discutir com a sociedade um projeto de democratização dos meios de comunicação, que garanta maior diversidade e pluralidade informativas. Insiste em dizer que a melhor forma de se contrapor às manipulações dos barões mídia é através do "controle remoto". Ingenuidade ou pusilanimidade? O que falta para o governo tomar uma atitude política neste terreno estratégico?
Enquanto o governo federal não se mexe, a mídia hegemônica rosna e morde. O único fato positivo nesta triste história é que mais setores da sociedade estão denunciando as mentiras da velha imprensa e defendendo a urgência de um novo marco regulatório para o setor. Neste sentido, vale elogiar a nota corajosa publicada ontem pela assessoria de comunicação do PT no Senado, que desmascara as distorções publicadas pelo jornal O Globo contra o Programa Bolsa Família. Reproduzo-a na íntegra:
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Globo erra ao noticiar "fraudes" no Bolsa Família – e se recusa a corrigir!
Desde domingo passado (04/11), o jornal O Globo vem publicando uma série de reportagens sobre o Programa Bolsa Família. O primeiro título, que ocupou a manchete principal, foi "Mercadores da Miséria". O texto anuncia que o programa, para o qual o governo Dilma Rousseff destina recursos crescentes com o objetivo de erradicar a pobreza extrema no Brasil, vem sendo alvo frequente de fraudes de "políticos e servidores que deveriam cuidar de iniciativas voltadas para a população carente incluem parentes, amigos e até gato entre os beneficiários".
O alvo declarado da série é denunciar as irregularidades do programa. A "reportagem" do jornal, entretanto, não investiu na apuração desses desvios, conforme deixa a entender o texto de apresentação da primeira página do jornal, ao indicar "revelações" de dois de seus repórteres. Nada mais enganoso. Todas as irregularidades relatadas pelo jornal foram descobertas pelo próprio Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome.
Tampouco se trata de uma enxurrada de irregularidades, como a colagem de um caso a outro na série de reportagens pode induzir o leitor. Há relatos de casos descobertos pelos mecanismos de controle do Governo Federal desde 2004, não se tratando de "alvo frequente de fraudes". Além do cumprimento das obrigações exigidas pelo MDS – sem as quais os beneficiários perdem direito ao auxílio - a CGU (Controladoria Geral da União) também fiscaliza a destinação de parte desses recursos.
As reportagens trazem erros, mas eles não podem ser corrigidos – segundo a resposta do jornal. Ou seja, o MDS não poderá apontar que as "revelações", na verdade, são um ajuntamento de casos detectados pelo próprio ministério e que algumas delas desde 2009. Essa postura desmente o tão propagado documento "Princípios Editoriais Das Organizações Globo", que o grupo empresarial que publica o jornal divulgou como normas para a prática de bom jornalismo.
Um dos trechos da nota de esclarecimento que o jornal se recusa a publicar, diz:
"As matérias trazem equívocos, como o fato de publicar casos antigos para mostrar 'deficiências' e falta de controle das ações do Plano Brasil Sem Miséria, que tem um ano. Um exemplo é o caso do gato Billy, fraude detectada em 2009, e que só foi descoberta graças ao eficiente acompanhamento do peso e saúde, uma das condicionalidades do Bolsa Família.
Quanto mais eficiente for o controle das ações, mais transparência terão os resultados. Para o governo, as fiscalizações, denúncias e controle social garantem que, hoje, o Bolsa Família seja reconhecido internacionalmente como o programa que chega a quem mais precisa. Assim como a punição àqueles que tentam fraudar o sistema em proveito próprio".
Para o jornal, não é importante. A resposta dada foi de que, por ser uma série de matérias, é política do jornal não publicar cartas com resposta do envolvido na matéria, antes do final da série.
Ou seja, entope-se o leitor com inverdades e erros, para só depois, ao final, reconhecer os erros.
Não custa lembrar que os "princípios" das Organizações Globo dizem defender, na sua Seção I, que "os atributos da informação de qualidade (...) estão na apuração, edição e publicação de uma reportagem, seja ela factual ou analítica" e que "os diversos ângulos que cercam os acontecimentos que ela busca retratar ou analisar devem ser abordados".
Mais: diz ainda que "o contraditório deve ser sempre acolhido, o que implica dizer que todos os diretamente envolvidos no assunto têm direito à sua versão sobre os fatos, à expressão de seus pontos de vista ou a dar as explicações que considerarem convenientes".
Em outro tópico, propaga que "todo veículo jornalístico tem uma responsabilidade social. Se é verdade que nenhum jornalista tem o condão de, certeiramente, escolher que informações são 'boas' ou 'más', é legítima a preocupação com os efeitos maléficos que uma informação possa causar à sociedade. Esse é um tema complexo, e sempre dependente da análise do momento. A regra de ouro é divulgar tudo, na suposição de que a sociedade é adulta e tem o direito de ser informada. A crença de que os veículos jornalísticos, ao não fazerem restrições a temas, estimulam comportamentos desviantes é apenas isso: uma crença".
Mais: "Os erros devem ser corrigidos, sem subterfúgios e com destaque. Não há erro maior do que deixar os que ocorrem sem a devida correção";
A tentativa de se assemelhar à imprensa exercida em países desenvolvidos, como se vê, fica no campo das intenções.
Tal postura em nada se parece com o modo como o Bolsa Família foi noticiado pela mídia internacional, que reconhece o programa como um dos mais eficientes programas de transferência de renda e de combate à pobreza extrema atualmente existentes no mundo.
Não é só a mídia. Governos e entidades apartidárias também reconhecem a excelência do Bolsa Família.
Tanto é assim que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconheceu sua excelência, adotando-o como referência mundial. Os mecanismos de concessão de benefícios e fiscalização do Bolsa Família - criados nos governos do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff - estão entre os mais recomendados pela ONU para combater a fome e a miséria em países pobres. Graças também à redução da miséria no Brasil, o ex-presidente Lula foi homenageado por governos de outros países e instituições de seriedade indiscutível, como, por exemplo:
- Prêmio Príncipe das Astúrias, do governo da Espanha, concedido em 2003
- Prêmio L 'homme de l 'année (Homem do Ano), entregue pelo jornal Le Monde (França), edição 2009
- Prêmio pela Paz Félix Houphouët-Boigny, da Unesco, concedido em 2010;
- Prêmio das Quatro Liberdades, Holanda, 2012
- Prêmio Nelson Mandela de Direitos Humanos, Canadá -2012 – Toronto (Canadá)
- Prêmio Internacional da Catalunha, Espanha 2012
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Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 07 Nov 2012 11:16 AM PST
PSDB, DEM e PPS vão governar 20% do eleitorado nos municípios, metade do contingente que conquistaram nas eleições de 2004
A eleição de 2012 é a segunda consecutiva em que os principais partidos que hoje fazem oposição ao governo federal encolhem nos municípios. Em oito anos, PSDB, DEM e PPS perderam 44% de seus prefeitos e passaram a governar uma fatia do eleitorado 50% menor.
Juntas, essas três legendas elegeram no mês passado prefeitos que governarão 20% do eleitorado a partir de 2013. O PSOL, que não existia em 2004, também é hoje de oposição, mas sua inclusão na conta não altera o resultado - as duas cidades em que venceu comportam apenas 0,2% dos eleitores.
Nas eleições de 2008, PSDB, DEM e PPS conquistaram o direito de governar 28% dos eleitores. Esse índice já era inferior ao obtido em 2004, quando as siglas venceram em cidades que somavam 40% do eleitorado.
Em número de prefeitos, a crise dos três partidos também se revela, mas em menor grau: foram 1.968 eleitos em 2004, 1.416 em 2008 e 1.103 em 2012. Uma queda de 865 em oito anos.
O partido que mais perdeu peso ao longo do tempo foi o DEM, legenda que, ainda como PFL, chegou ao auge de sua importância nas eleições municipais de 2000, no governo Fernando Henrique Cardoso, quando venceu em 1.028 cidades do País e superou até o PSDB, partido do então presidente, que ficou com 985.
Nos últimos oito anos, o eleitorado comandado pelo PFL/DEM passou de 13% para 4,6% do total do País.
A base governista como um todo, formada oficialmente por 20 partidos que elegeram prefeitos nas últimas eleições, ampliou seu controle do eleitorado de 58% em 2004 para 72% em 2012. Em relação a 2008, o crescimento foi pequeno: 1 ponto porcentual.
Em 2004, a composição da base tinha algumas diferenças em relação à atual. O PPS, por exemplo, estava no governo - só saiu após o escândalo do mensalão, em 2005. Já o PDT ainda não havia ingressado no governo.
Independentes
O bloco governista pode crescer ainda mais se o PSD do prefeito Gilberto Kassab, hoje um partido independente, formalizar sua adesão à base de apoio à presidente Dilma Rousseff. O PSD, que vai governar 6% dos eleitores do País a partir de 2013, está em conversações com o governo para obter uma vaga na Esplanada dos Ministérios.
A legenda de Kassab, caracterizada por ele mesmo como "nem de esquerda, nem de direita, nem de centro", também avalia uma possível fusão com o PP. O partido resultante teria 965 prefeitos e 86 deputados federais - na Câmara, empataria com o PT em primeiro lugar no ranking das bancadas.
Apesar de não integrar formalmente a base governista, o PSD votou a favor do Palácio do Planalto em 85% das ocasiões, na Câmara dos Deputados, desde que foi criado, no ano passado, segundo o Basômetro, ferramenta online do Estadão Dados que mede o grau de governismo dos partidos e dos parlamentares.
O PV também integra o bloco dos independentes, mas seguiu a orientação do líder do governo na Câmara em 79% das votações na gestão Dilma.
No Estadão
Postado por zcarlosàs 16:30Nenhum comentário:
Marcadores: Demos, oposição, PPS, PSDB, Pós-eleição
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 07 Nov 2012 11:13 AM PST
Quem são os 79 de Valério, Dr. Antonio Fernando?
Uma boa pergunta essa formulada pelo Brasil 247. Mas veja que o então prevaricador da República é tão estúpido que diz que não se lembra mais do caso.Ah! tá, mas se lembra que o governo, com apenas seis deputados num Congresso com 513 membros, comprou a emenda da Reforma da Previdência e a Tributária. É muito cinismo desse cidadão.
Advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, faz uma revelação bombástica. Diz que entregou ao ex-procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, o mesmo que denunciou o PT, uma relação com nomes de 79 políticos que embolsaram recursos do mensalão tucano, de Eduardo Azeredo, "com valores recebidos e comprovantes". Indagado a respeito, o ex-procurador teve um surto de esquecimento. "Faz tanto tempo que saí de lá, quase quatro anos, que sinceramente não tenho lembrança", disse ele
247 - A reportagem está no pé da página A4 do jornal Estado de São Paulo, mas seu conteúdo é explosivo. Um dia depois de revelar, por carta ao jornalista Luis Nassif, que Marcos Valério entregou à procuradoria-geral da República os nomes dos políticos beneficiados pelo chamado mensalão tucano, ocorrido em 1998, na tentativa frustrada de reeleição do governador Eduardo Azeredo, o advogado Marcelo Leonardo voltou ao tema. E colocou o ex-procurador-geral Antonio Fernando de Souza, o mesmo que denunciou o chamado mensalão petista, em maus lençóis.
No texto do jornalista Fausto Macedo, um dos mais experientes profissionais da imprensa brasileira, está dito textualmente por Marcelo Leonardo o que vai a seguir:
"Entreguei, na ocasião, a lista com os nomes de parlamentares e ex-parlamentares, 79 nomes ao todo, com valores recebidos e comprovantes. Mas ele (Antonio Fernando) entendeu que o crime estava prescrito porque os fatos se deram em 1998. O procurador considerou que, como crime eleitoral, já estava prescrito, e a pena é pequena".
Ou seja: Marcos Valério entregou ao mesmo procurador que denunciou o mensalão petista, que está sendo julgado, o nome de 79 políticos beneficiados pelo mensalão tucano. Mais: entregou recibos e comprovantes de depósitos. Mas nada se fez a respeito.
Além de ouvir o advogado Marcelo Leonardo, Fausto Macedo também entrevisou o ex-procurador Antonio Fernando, que foi sucedido por Roberto Gurgel. "Faz tanto tempo que saí de lá, quase quatro anos, que sinceramente não tenho lembrança desse caso específico", disse Antonio Fernando, num surto de esquecimento. "Tenho quase certeza de que não se tratou de crime eleitoral, mas acho que era a tal lista de Furnas sobre a qual havia dúvida de sua autenticidade".
Não, Dr. Antonio Fernando. Na verdade, eram recibos de depósitos apresentados pelo próprio depositante, Marcos Valério. Para checar a autenticidade, bastaria buscar os registros bancários. Cabe, agora, à procuradoria-geral da República informar o que foi feito com as provas apresentadas por Marcos Valério contra 79 políticos beneficiados pelo mensalão tucano, que foi abastecido com recursos das estatais Copasa (R$ 1,5 milhão), Comig (R$ 1,5 milhão) e Bemge (R$ 500 mil).
Do Blog O TERROR DO NORDESTE. | ||
Posted: 07 Nov 2012 10:16 AM PST
Não se entende onde o jornal O Globo pretende chegar com sua série "Os mercadores da miséria", criticando os programas sociais, especialmente Bolsa Família e o Brasil Sem Miséria.
Na chama da série, o jornal promete:
"(...) O Brasil Sem miséria, programa criado pela presidente Dilma para erradicar a pobreza extrema, tem sido alvo frequente de fraudes, revelam Alessandra Duarte e Carolina Benevides numa série de reportagens que O Globo inicia hoje".
***
Qualquer realidade complexa - uma grande empresa, um organismo estatal ou privado, um programa de governo - pode ter grandes virtudes e pequenos defeitos; ou grandes defeitos e pequenas virtudes.
Se o veículo for mal intencionado, basta dar destaque aos pequenos defeitos (quando for para denunciar) ou às pequenas virtudes (quando for para enaltecer). E esquecer que existe a estatística para avaliar o peso tanto de um quanto de outro.
***
Se quisesse criticar o modelo de concessão de aeroportos, as dificuldades do PAC (Plano de Ação Continuada), a barafunda burocrática, os desperdícios da administração pública, o jornal teria um bom material jornalístico.
Mas a birra do jornal é com programas voltados aos mais necessitados.
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A principal "denúncia" de O Globo, manchete principal, foi do gato que recebia como beneficiário e de dono de Land Rover que seria beneficiário de R$ 60,00 por mês.
O que deixou de contar:
1. O fato ocorreu em 2009, muito antes da criação do Brasil Sem Miséria.
2. Toda família matriculada em programas sociais precisa submeter as crianças a exame médico. Quando a família não apareceu, o médico foi atrás da criança e descobriu tratar-se de um gato.
3. Descoberto o golpe, pelos próprios mecanismos do programa, o dono foi denunciado à polícia, está respondendo por dois crimes, inclusive pelo crime de falsidade ideológica.
Tal fato ocorreu há 4 anos e foi objeto de inúmeras reportagens na época. De lá para cá passaram três ministros e dois presidentes pelo programa. Qual a razão de ludibriar assim os leitores requentando uma notícia velha?
***
A outra denúncia, sobre o dono do Land Rover, além de antiga, foi apresentada de forma incorreta. O tal empresário registrou laranjas no BF. Tratava-se de um explorador, que foi identificado e processado.
Outra "denúncia" foi o de uma senhora que afirmou não receber mais o benefício. Vai-se conferir, ela deixou de atualizar seu cadastro. Exige-se a atualização de cadastros justamente para evitar fraudes. Mas o jornal condena o programa por ter gato, e condena por não ter gato.
***
A maioria absoluta dos episódios de fraude relatados foi desvendada pelos próprios sistemas de controle do Bolsa Família. Mesmo que tivessem sido levantados por terceiros, ainda assim são estatisticamente irrelevantes.
Qual a intenção de levantar meia dúzia de casos para desacreditar um programa que assiste a milhões de miseráveis?
Intenção eleitoral, não é. As eleições de 2012 já aconteceram e o BF já está assimilado pelos eleitores. Tanto assim, que o PT não se deu bem no nordeste. Quem quiser coração e mentes desses eleitores, até o governo, daqui para frente terá que oferecer outros benefícios.
Só pode ser birra com pobre.
Luis NassifNo Advivo
Postado por zcarlosàs 14:30Nenhum comentário:
Marcadores: Bolsa Família, Brasil sem Miséria, O Globo
Ainda do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 07 Nov 2012 10:12 AM PST
Embora tenha apoio majoritário no Senado, presidente reeleito governará com Câmara republicana
Na madrugada desta quarta-feira (07/11), o democrata Barack Obama não apenas foi reeleito presidente dos Estados Unidos com a maioria popular do país como também recebeu a notícia de que governará com apoio majoritário do Senado.
Embora na Câmara dos Representantes (instância legislativa equivalente à Câmara dos Deputados brasileira) republicanos tenham conquistado mais de 50% dos assentos, no Senado a conjuntura se inverte e democratas surgem como donos de 51 das 100 vagas da casa.
Republicanos elegeram 45 senadores e outros dois assentos foram preenchidos por candidatos independentes, isto é, desvinculados das siglas com representação institucional no país. Ainda estão em aberto as duas vagas pertencentes à Flórida, estado onde foi registrado o confronto mais acirrado das eleições.
O sistema eleitoral norte-americano é classificado como "colegiado indireto", o que permite que um presidente seja eleito com a maioria dos delegados de cada estado, mas não com os votos da maior parte da população. Faltando apenas a conclusão da apuração na Flórida, democratas vivenciam o cenário ideal para o segundo mandato de Obama, isto é, uma vitória com a maioria de delegados e de eleitores.
Recuo democrata
Quando o critério é o número de Estados para cada candidato, o democrata também é líder. Foram 26 as unidades federativas que declararam voto a Obama, contra 24 a Mitt Romney. O dividido Estado da Flórida ainda não manifestou seus 29 votos, mas há leve tendência democrata.
No entanto, a larga maioria dos Estados democratas desta eleição, Obama não conseguiu manter o mesmo número de eleitores que conquistou em 2008. Apenas em Nova Jersey e Rhode Island o presidente reeleito teve mais votos que há quatro anos. Nos outros 24, ele perde parte de seu eleitorado.
Nesta eleição, Obama não conquistou nenhum Estado que em 2008 tenha votado pelo republicano John McCain. Por sua vez, Indiana e Carolina do Norte, que há quatro anos votaram pelos democratas, desta vez preferiram os republicanos.
Para os próximos quatro anos de governo, o presidente se beneficiará de um sentimento mais forte de legitimidade e deve sofrer, portanto, pressões menores por uma reforma do sistema eleitoral norte-americano. A maioria no Senado não garante que ele encontre maior facilidade para a aprovação de novos projetos de lei, dado que na câmara a presença republicana é bem superior à democrata. No entanto, é quase certo um aumento de seu poder de barganha política dentro do Legislativo.
Fillipe MauroNo Opera Mundi
Postado por zcarlosàs 15:00Nenhum comentário:
Marcadores: Eleições, Estados Unidos, Obama, Partido Democrata
Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 07 Nov 2012 10:09 AM PST
Menos relevante por suas realizações na Casa Branca, Barack Obama merece ser festejado pela capacidade de derrotar Mitt Romney.
Foi uma vitória apertada de verdade, por uma diferença de pouco mais de 1 milhão de votos, embora até folgada do ponto de vista de delegados no Colégio Eleitoral que têm a palavra final na escolha do Presidente dos Estados Unidos.
Numa situação carregada de muitos "poréns" e "mas", cabe reconhecer que Obama fez menos do que o possível para vencer a quase estagnação econômica norte-americana.
A questão é que, num mundo já em dificuldade para sair da pior crise depois de 1929, a vitória de Romney seria um passo atrás.
Daria ânimo para as lideranças mais retrógradas do planeta.
Ajudaria Angela Merkel em sua política de universalizar o Estado mínimo pelo corte de gastos e planos sucessivos de austeridade.
Netanyahou teria suporte completo para iniciar a prometida guerra de lsrael contra o Irã no Oriente Médio.
Residência do maior mercado interno do mundo, um colapso dos EUA jogaria o planeta numa terceira recessão desde 2008. Ou já seria uma depressão? Não sei.
No plano interno, seria uma ofensiva contra o que ainda resta do Estado de Bem-Estar Social criado durante o New Deal. Limitado, com muitas restrições, até o rudimentar plano de saúde de Obama estaria em risco.
Com ideias de um reacionário de jardim zoológico, as propostas econômicas que sustentavam o candidato republicano e seu vice seriam o golpe de misericórdia numa perspectiva de dias melhores no futuro. Não por acaso, foram tratadas com folclore – ainda que perigoso — por analistas como Martin Wolff, editor do Financial Times, que é conservador mas não irresponsável.
Reaganista nostálgico, Romney pretendia cortar benefícios sociais dos pobres e assegurar privilégios aos mais ricos em nome do mercado e da preservação da liberdade individual.
Sim: em sua visão de mundo, a cobrança de impostos é sempre uma forma de opressão. Jamais pode cumprir uma função de redistribuição de renda nem de estimular a criação de empregos e o crescimento. Já receber o salário mais baixo que o mercado pode oferecer é uma forma de liberdade, fruto de escolhas individuais — como não ter estudado na hora certa – ou ter pais que não tiveram "competência pessoal" para deixar uma boa herança para os filhos. Em qualquer caso, o Estado não deve envolver-se nisso.
Neste universo, a população pobre precisa de estímulos para trabalhar e produzir, sem preocupar-se com mordomias como jornada de trabalho, seguro de saúde, garantia de emprego. Como observou o historiador Tony Judt, referindo-se aos pensadores do capitalismo primitivo, quanto mais desesperada a pessoa estiver, mais produtiva ela será — e isso era ótimo, eles diziam. Continua ótimo, dizem os fanáticos do mercado, hoje.
A derrota de Romney foi sim a derrota de ideias conservadoras que não ousam se apresentar às claras. Não foi uma simples opção entre campanhas de publicidade e jogadas de marketing, ainda que cada concorrente tenha levantado perto de US$ 1 bilhão em suas campanhas, o que é um assombro.
O conservadorismo republicano atingiu um padrão tão descarado que estimulou uma divisão nítida entre classes sociais no país.
O New York Times observa que, na eleição, os mais ricos ficaram com Romney e os mais pobres com Obama.
O candidato democrata conseguiu vitórias importantes em estados onde sua política de estímulos e subsídios a preservação e reconstrução de empregos trouxe resultados práticos. A vantagem obtida em Ohio, sempre um local que simboliza os ventos de uma vitória nos EUA, teve relação direta com a defesa dos trabalhadores.
Embora Romney tivesse tentado culpar Obama pela tragédia econômica do país, o eleitor mostrou-se capaz de sutilezas analíticas – diz o jornal – e deixou claro que não esqueceu quem é responsável pela crise.
Pesquisas divulgadas pelo NYT mostram que o cidadão americano apoia medidas que abrem caminho para Obama fazer mais do que realizou até agora. Altar sagrado dos fanáticos do mercado, o déficit público é prioridade para 1 em 10 eleitores, apenas. Para surpresa da turma do impostômetro, 60% são favoráveis ao aumento de impostos – seja para os mais ricos, seja para todos.
Não chega a ser surpresa, num país onde Warren Buffet, bilionário e ídolo nacional, reclama que paga menos imposto do que sua secretaria.
A dúvida é saber até onde Obama pode ir em seu segundo mandato.
(Aqui o editorial do NYT, em ingles).
Paulo Moreira LeiteNo Vamos combinar | ||
Posted: 07 Nov 2012 09:57 AM PST
MENSALÃO - MARCO AURÉLIO E JOAQUIM BARBOSA RETOMAM O CLIMA DE CONFRONTO - DEBOCHE E TROCA DE AGRESSÕES VERBAIS - O STF RETOMA O JULGAMENTO
RECOMEÇOU MAL - MUITO MAL
No início da sessão de hoje do STF para retomada da DOSIMETRIA de Penas impostas aos Réus da Ação Penal 470, o Ministro Marco Aurélio Mello pediu a palavra para dizer que por conta de suas funções no TSE e por ter continuado a trabalhar normalmente nas demais causas em trâmite no STF, não tinha condição de emitir seu voto de pronto em relação a um dos réus. Marco Aurélio pediu que questões como a discussão das condenações relativas aos chamados crimes continuados e sobreposição de penas fossem analisadas. O Ministro Joaquim Barbosa disse alguma coisa (os microfones não captaram), mas, o fato irritou o Ministro Marco Aurélio, que foi duro com o 'vizinho de cadeira'.
Eu não admito que Vossa Excelência coloque a todos nós desse plenário na condição de SALAFRÁRIOS, enquanto posa de VESTAL - Marco Aurélio Mello - apontando o dedo em direção ao Ministro Joaquim Barbosa.
Não cabe o deboche, Vossa excelência está rindo do que Ministro, a coisa é série - Marco Aurélio Mello - dirigindo a palavra ao Ministro Joaquim Barbosa, que fez uma observação "irônica", diante da afirmação de que a PENA de 40 Anos aplicada a Marcos Valério estava causando "surpresa e arrepios" ao mundo acadêmico do Direito.
Como se vê...o recesso não modificou nada, nem alguém.
Do 007BONDeblog. | ||
Posted: 07 Nov 2012 09:50 AM PST
Sem um relatório público da sua viagem recente à Itália, só se sabe que o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB), 60, foi visto circulando por lá muito bem acompanhado. A moça da foto (que pode ser vista neste vídeo do Youtube) é Chênia Rossana Thomas, 20, portadora dos títulos de Miss Teenager Francisco Beltrão 2009, Miss Teenager Paraná 2010 e Miss Silhouette Paraná 2010. Coincidência demais ou não esse encontro durante a viagem oficial do deputado estadual só reforça a fama da preferência da alta cúpula tucana do Paraná pela companhia das jovens misses da cidade de Francisco Beltrão. Mas a própria moça tranquiliza a todos os pais e mães de adolescentes renomadas: "Ser Miss é ser não somente ícone de beleza, mas de boa índole e ética", diz ela em seu perfil Chênia postou nesta segunda-feira (5), em torno do meio dia, as fotos da viagem no seu perfil do facebook, inclusive colocou esta (acima) em destaque no topo da página. Menos de cinco minutos depois ela tirou do ar a imagem e deletou também outros registros da viagem. | ||
Posted: 07 Nov 2012 09:46 AM PST
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje o julgamento do processo do chamado "mensalão" e pelo visto, o espetáculo para a imprensa deve continuar. Deputados e senadores do PSDB e do PPS protocolaram, na tarde de ontem, na Procuradoria Geral da República (PGR), representação contra o ex-presidente Lula para que ele seja investigado.PPS, PSDB e DEM haviam elaborado o documento na semana passada.
A representação baseia-se em reportagem da revista Veja envolvendo o empresário Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão e condenado pelo STF por peculato, corrupção ativa, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O documento é assinado pelo presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), o líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PPS-PR), o líder do PSDB no Senado, senador Álvaro Dias (PR), o líder da minoria na Câmara, deputado Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Nele, os parlamentares afirmam levar ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, "alguns fatos que, em tese, poderiam ensejar a propositura de uma nova ação penal, intimamente ligada àquela já referida a do mensalão".
DEM recuou
O DEM avisou que ficaria fora por avaliar que, sem indícios concretos da participação de Lula, o pedido tende a naufragar e, de quebra, render um "atestado de bom-moço" para o ex-presidente.
Na Procuradoria Geral da República, avalia-se que o objetivo da defesa de Valério é tentar tumultuar o processo e anulá-lo pela força de uma nova instrução criminal, o que reabriria a investigação.
Promotores de SP-- a maioria ligado ou filiado ao PSDB, querem ouvir Valério
Em São Paulo, promotores pediram a Gurgel detalhes sobre o depoimento de Valério e também querem ainda ouvir o publicitário.
- Há o interesse. Há uma série de pontos que coincidem com elementos da promotoria sobre o caso - disse o promotor Roberto Wider Filho, que iniciou as investigações sobre Celso Daniel, em janeiro de 2002.
Em 2006,-- ano eleitoral-- o Ministério Público de São Paulo tentou ouvir Valério, mas não teve sucesso.Agora, talvez visando 2014, vão tentar novamente
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Posted: 07 Nov 2012 02:54 AM PST
No início da noite, o ex-presidente retornou para sua casa em São Bernardo do Campo. Do INSTITUTO LULA. | ||
Posted: 07 Nov 2012 02:09 AM PST
Em discurso para multidão em Chicago e acompanhado da família, líder americano agradece voto de confiança dos eleitores
Leda Balbino - enviada a Chicago | 07/11/2012 04:56:30 - Atualizada às 07/11/2012 05:16:43
Reeleito presidente dos Estados Unidos em uma acirrada votação, o democrata Barack Obama agradeceu o voto de confiança dos eleitores, fez um apelo por união e garantiu, diante de uma multidão de partidários em Chicago, que o país está no caminho certo apesar das dificuldades dos últimos quatro anos. "O melhor está por vir", afirmou, arrancando aplausos da plateia. "Volto para a Casa Branca mais animado e mais determinado para enfrentar os problemas que estarão diante de nós."
Segundo o presidente, grande parte da vitória se deve "à melhor equipe de campanha e de voluntários da história do país". "Vocês me carregaram por todo o caminho", disse Obama, que também agradeceu "aos que votaram pela primeira vez ou esperaram muito tempo na fila" de votação. Direto dos EUA: Em votação acirrada, Obama conquista reeleição Leia também: Romney deseja sorte a Obama em 'momento de grande desafio' Saiba mais: Acompanhe todas as notícias sobre a eleição nos EUA AP
O presidente reeleito dos EUA, Barack Obama, celebra vitória com a família em Chicago
Durante o discurso, Obama pediu união para que o país possa seguir em direção ao futuro e resolver problemas como o déficit, a dívida e a reforma da imigração. Segundo o líder americano, discussões e divergências fazem parte do processo democrático, mas é importante que os EUA estejam unidos para atingir objetivos comuns."Queremos um país em que nossas crianças tenham acesso à educação de qualidade. Queremos um país que não esteja ameaçado pelas mudanças climáticas. Queremos um país seguro. Um país que seja respeitado no mundo todo. Que tenha o melhor Exército e os melhores soldados. Um país que que lute pela liberdade. Um país que esteja aberto para receber imigrantes que buscam uma vida nova", afirmou. "Nos próximos dias, vou sentar com os líderes dos partidos republicano e democrata para trabalhar nesses problemas. Temos muito trabalho a fazer", completou. "O trabalho de vocês (eleitores) também não termina com o fim da votação. Nossa nação não se define por aquilo que o governo faz pelas pessoas, mas sim por aquilo que as pessoas fazem por ela." Direto de Chicago: 'Fé' ajuda engenheiro a conseguir ingresso de última hora para ver Obama 'Cada voto conta', diz eleitor em Estado de Obama Obama elogiou a participação na campanha de seu rival republicano nas eleições, Mitt Romney, e o papel de Joe Biden, que definiu como o melhor vice-presidente que alguém poderia querer. A primeira-dama, Michelle, recebeu rasgados elogios do marido. "Nunca te amei tanto. E nunca tive tanto orgulho de ver a América inteira se apaixonar por você também", disse. O "sonho americano" encerrou o discurso do presidente. "Não importa se você é negro, branco, hispânico, asiático, gay ou heterossexual...todos podem ter uma chance de crescer aqui neste país", afirmou. "Continuamos sendo mais do que uma coleção de Estados vermelhos e azuis. Somos e para sempre seremos os Estados Unidos da América. Quero lembrar a todos que vivemos na maior nação do mundo." O presidente americano discursou após Romney reconhecer a derrota em um pronunciamento para partidários em Boston.
Antes de subir ao palco do centro de convenções McCornick, Obama foi precedido por projeções de imagens dele, de sua família e de Joe Biden. A cada foto, a multidão estimada em 10 mil pessoas gritava de alegria.
Foi assim durante toda a noite, a cada Estado confirmado como vitória do líder americano e, principalmente, no momento em que sua reeleição foi projetada por emissoras de TV. No centro de imprensa, mesmo jornalistas não se fizeram de rogados e mostraram com sorrisos e gestos de vibração que preferiam Obama a seu rival.
Com uma campanha com tema de "Forward" (Adiante), Obama venceu defendendo ao eleitor que merecia mais quatro anos na Casa Branca para terminar o trabalho iniciado em 2009, após conquistar seu primeiro mandato nas eleições de 2008 com uma campanha que mobilizou os EUA e o mundo com o lema de esperança e mudança.Mais do que disputar os 230 milhões de americanos aptos a votar, os dois candidatos travaram na terça-feira uma batalha acirrada por nove swing states (Estados pêndulo), que eram cruciais pelo fato de as pesquisas de intenção de voto indicarem que não tinham um resultado definido. Indireta, a eleição americana não é decidida pela votação popular nacional, mas por disputas Estado a Estado e seus respectivos votos no Colégio Eleitoral. O líder americano conseguiu ser reeleito apesar de a economia do país ter enfrentado, depois de 2008, sua pior recessão desde a Grande Depressão dos anos 30. Essa é a primeira vez desde Franklin Roosevelt (1933-1945) que um presidente conseguiu ser reeleito com uma taxa de desemprego tão alta quanto a de agora: 7,9% em outubro. Obama pôs fim à guerra do Iraque, diminuiu o envolvimento americano no Afeganistão e liderou a operação que matou o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em maio de 2011, mas terá de continuar lidando com as crises no Oriente Médio relacionadas à Primavera Árabe e ao conflito israelo-palestino. Projeções indicam que o líder americano continuará tendo de enfrentar em seu segundo mandato, que começa em 20 de janeiro, um Congresso totalmente polarizado. De acordo com a CNN, os republicanos mantiveram a maioria na Câmara de Representantes, enquanto os democratas asseguraram o Senado por uma margem apertada. Do Portal do IG.COM.BR | ||
Posted: 07 Nov 2012 01:40 AM PST
Concorrendo contra uma das maiores crises econômicas já enfrentadas pelos Estados Unidos, o presidente Barack Obama consegui se reeleger na noite desta terça-feira. A população mandou um recado ao presidente pelas urnas, contudo: a votação apertada (de 50% a 49%) confirma a impressão de que os americanos não estão tão satisfeitos assim com o governo do presidente.
Obama levou grande parte dos estados-chaves que estavam em disputa, entre eles, Pensilvânia, New Hampshire e Ohio, cuja definição favorável aos democratas determinou o fim da disputa. O desempenho de Obama também surpreendeu na Flórida, onde as pesquisas davam pequena vantagem a Romney. Na madrugada desta quarta-feira, o democrata somava 303 votos no colégio eleitoral, quando precisava de apenas 270 para ser reeleito.
Pouco depois de as televisões anteciparem o resultado da eleição, o presidente agradeceu aos eleitores pelo Twitter e postou uma foto dele abraçado à primeira-dama, Michelle: "Nós estamos todos juntos nisso. É assim que nós fizemos campanha, e é assim que somos". "Mais quatro anos", escreveu o presidente, com um link para a foto que segue abaixo.
À 1h desta quarta-feira (3h no horário de Brasília), Romney discursou para dizer que ligou para Obama e o congratulou pela vitória. Ele agradeceu à esposa, Ann, dizendo que ela seria uma ótima primeira-dama, e disse que continuaria trabalhando para o bem do país. "Acredito na América, acredito no povo da América. E concorri à presidência porque me preocupo com o país", discursou o republicano, que agradeceu o apoio dos colaboradores.
Os últimos esforços de campanha de Romney acabaram se mostrando em vão. Obama ganhou em Wisconsin, na Pensilvânia e em New Hampshire. Na semana passada, Romney visitou Wisconsin, Estado de origem de seu vice, Paul Ryan, e passou pela Pensilvânia nesta terça-feira, esperando conseguir uma vitória surpresa.
"Obrigado por acreditarem até o fim", disse Obama, quarenta minutos depois de Romney admitir a derrota, durante seu discurso de vitória. "Quero agradecer cada americano que votou nesta eleição", completou o presidente. Ele disse que deseja sentar com o republicano para conversar sobre soluções para o futuro dos Estados Unidos e agradeceu seu vice, Joe Biden, e sua mulher e filhas.
"Somos uma família americana, e nos levantamos e caímos juntos como uma nação, como um povo", discursou o presidente reeleito. "Permanecemos como mais do que uma coleção de estados vermelhos e azuis. Somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América", completou, para delírio dos eleitores.
Definição
Apenas um quarto dos americanos que foram às urnas repeliram a reforma de saúde proposta pelo presidente e aprovada pelo Congresso, tema de polêmica durante toda a campanha. Outros 25% se posicionaram contra apenas parte da lei, quanto metade dos votantes apoiou-a integralmente. Outro tema considerado crucial nessa campanha por grande parte dos americanos foi a economia, que não andou bem no governo de Obama.
O desemprego era o problema dominante na opinião dos americanos que foram às urnas nesta terça, segundo pesquisas da CNN. Dos eleitores consultados sobre o que "mais preocupa pessoas como você", 40% mencionaram o desemprego, 37% falaram na alta dos preços, 13% em impostos, e 8% no mercado imobiliário. Cabe ao presidente continuar lidando com esses problemas durante os próximos quatro anos.
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Posted: 07 Nov 2012 01:36 AM PST
DOS MALES O MENOR
Menos arrogante, sem viés racista e preconceituoso, menos belicista, embora vergado pelo "espírito" de superioridade e crença de que tudo, ou quase tudo se resolve pelo uso da força, Barack Obama se reelegeu Presidente dos Estados Unidos, derrotando o Republicano Mitt Romney, que representava o atraso, o sentimento de superioridade racial e uma ameça enorme de aprofundamento do clima de TUDO PELA GUERRA. Agora é torcer para que Barack Obama, menos pressionado e com o aval das urnas que lhe garantiram mais quatro anos, possa,ao menos em parte, voltar a ser e conduzir como o OBAMA que um dia encheu de esperanças de que contribuiria para um mundo melhor.
LEIA + AQUI SOBRE A ELEIÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS
JORNAL DO BRASIL
ESTADO DE SÃO PAULO
Barack Obama derrotou o republicano Mitt Romney na madrugada desta quarta-feira, 7, e foi reeleito presidente dos EUA. Os primeiros resultados das urnas refletiram a vantagem que o presidente americano mostrava na maioria das pesquisas de opinião. Às 2h18, de acordo com projeções das principais redes de TV dos EUA – NBC, CNN, CBS e Fox News –, Obama obteve 274 votos no Colégio Eleitoral. Mitt Romney, tinha 201.
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