sábado, 10 de novembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 09 Nov 2012 03:03 PM PST
A direita brasileira não precisa dar o golpe.
Basta apresentar um plano de governo e uma liderança melhores do que as atuais. Sem isso, o golpe também falhará.

Imagem Activa
Os tempos mudaram, o mundo mudou e o Brasil também. Aquele velho comunismo acabou, não representa mais o que representava de bom e de ruim. E o capitalismo está na UTI. A Europa e o próprio Estados Unidos hoje vivem mais de pose do que de realidade.
O poder da mídia, como acontece no mundo, aqui no Brasil também não é mais o mesmo. Como explicar que mesmo com, praticamente, todas as emissoras de TV e rádio, os jornais, as revistas e seus sites, malhando o atual governo diariamente, por mais de 10 anos, foi um trabalho inútil? A aprovação do Lula, da Dilma e do PT continuou em alta.
Não passou de catequeses para os seus já catequizados.
Todas as forças de oposição parecem estar, como sempre digo, dentro de uma garrafa. E de dentro de uma garrafa não se enxerga nem o rótulo. Cheia de rancores, mal humores, sorrisos raivosos, mas sem nenhum plano de governo e sem nenhuma liderança. É como mudar um time que está ganhando. Isso não dá voto. Ou dá?
Um golpe jamais será solução porque não atende as necessidades e sonhos da maioria da população. Vira quase uma escravidão. Não há como sustentar por muito tempo a indignação de 80% dos brasileiros. A qualquer momento alguém joga a primeira pedra e daí... Precisa desenhar para ser mais claro?

Imagem Activa
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O grande espetáculo da vida!
Leia na sessão COMUNICAÇÃO
(link aqui do lado direito)

Do Blog Sr.Com
Posted: 09 Nov 2012 02:29 PM PST

Do Brasil 247 -  de Novembro de 2012 às 16:37

:

Parlamentares vão entregar ao procurador-geral da República relatório paralelo onde pedem apuração das atividades de Paulo Preto na Dersa, estatal paulista de desenvolvimento rodoviário. Querem também o aprofundamento das investigações sobre recursos públicos recebidos pela Delta e repassados para campanhas eleitorais



Goiás247_ Grupo autodenominado os independentes da CPI do Cachoeira decidiu cerrar fileiras contra o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Liderado por Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (PSol-AP), Miro Teixeira (PDT-RJ), Rubens Bueno (PPS-PR) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o grupo pretende exigir da Procuradoria-Geral da República que aprofunde as investigações iniciadas pela finada comissão.

Na informação originalmente divulgada na coluna Radar, do jornalista Lauro Jardim (Veja), os parlamentares vão produzir um relatório paralelo com destaque para a origem dos recursos que migraram da Delta para empresas fantasmas. Também vão solicitar a Roberto Gurgel que vire a alça de mira na direção de Serra pela proximidade com Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.

Quando José Serra era governador de São Paulo, executava no Estado obras bilionárias como a construção do trecho Sul Rodoanel e as ampliações das marginais – algumas, com a participação da Delta. À época, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, era o homem forte da Dersa, empresa estadual de desenvolvimento rodoviário.

Em 14 de maio de 2009, um diálogo da Operação Monte Carlo - que originou a CPI -, captou o nome de Serra nas conversas de Cachoeira. É num telefonema dele ao ex-senador Demóstenes Torres. Cachoeira quer uma audiência do governador para um personagem chamado Dino. E Demóstenes prometeu marcá-la.

"Ocê vai tá com o Serra aí hoje?", pergunta Cachoeira. Com naturalidade, Demóstenes diz que não. Depois, Cachoeira insiste para que Demóstenes, que foi cassado por ser uma espécie de despachante de luxo do bicheiro, marque uma audiência com o governador paulista. "Vou marcar com ele e venho aqui", atende o ex-senador.

Numa outra conversa, de 26 de abril de 2009, Cachoeira também liga a Demóstenes para tratar de negócios em São Paulo. O ex-senador estava no apartamento 1.105 do Hotel Meliá, no bairro do Itaim-Bibi de São Paulo. O bicheiro, que representava interesses da Delta em São Paulo, pede para o senador se encontrar com um espanhol chamado Carlos Sanchez. Trata-se do chefe do Departamento de Engenharia do Metrô de Madri – o modelo usado é o mesmo usado em São Paulo.

Na terceira conversa, Cachoeira fala com o próprio Sanchez sobre o encontro no Hotel Meliá. Onde? Na rua João Cachoeira, em São Paulo.

Neste diálogo, Cachoeira sugere a Sanchez que entre na página da internet do Senado para reconhecer a face de Demóstenes Torres. O espanhol, pelo tom de voz, já festeja um negócio que será "muy bueno".

Há ainda um último diálogo em que um homem não identificado conversa com um certo Geovane, ligado ao grupo de Cachoeira, sobre um encontro com Serra.
Paulo Preto foi convocado à CPI. Na véspera, fez ameaças. Chegou a afirmar que Serra era sua "bússola". Diante dos parlamentares, porém, poupou o ex-chefe e acusou parte da imprensa. Nos anos 90, Paulo Prdeto ajudou no processo de privatização das telefônicas e trabalhou na Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso. Ele foi demitido pelo ex-governador Alberto Goldman, que assumiu quando Serra se afastou do governo estadual para concorrer ao Planalto.

Delta
Parlamentares da oposição garantem que, além de fomentar atividades ilícitas do grupo criminoso comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, o esquema de desvio de recursos da Delta também servia para o pagamento de propinas e para o financiamento de campanhas políticas.

Segundo a representação enviada à Procuradoria-Geral da República na quarta-feira (7), a partir da quebra dos sigilos bancário e fiscal da empreiteira dos últimos 10 anos, foram constatadas transações financeiras que somavam um volume equivalente a R$ 12,34 bilhões. A análise dos dados ao longo da CPI trouxe à luz um forte esquema de simulações de negócios envolvendo outras pessoas jurídicas de menor porte, supostamente fornecedoras da Delta.

A empreiteira valia-se de fantasmas ou laranjas para movimentar recursos financeiros com objetivos espúrios e ilegais", aponta o documento. Os parlamentares identificaram R$ 421 milhões enviados pela Delta, por meio de quatro contas bancárias em quatro diferentes instituições, a 18 pessoas jurídicas de fachada, supostamente fornecedoras de produtos e serviços, entre elas a Alberto & Pantoja Construções, a Brava Construções e a SP Terraplenagem.

A distribuição desses recursos, conforme revelam os extratos bancários, aponta para uma grande concentração em épocas eleitorais. Por isso, informa a representação, "pode-se concluir que houve abastecimento de campanhas políticas com somas bastante expressivas".

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PITACO DO ContrapontoPIG 

 

Vai?

 

O Bozerrão da PGR não tem tempo pra isso. 

Ele só pensa no PT. Em prender petistas.

Serra? Deve ser seu herói... apesar de estar com seu nome atolado nas maiores patifarias da história recente do País: mensalão tucano, rouboanel, propinas da Arlston, sanguessugas e principalmente na Privataria Tucana. 



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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 09 Nov 2012 02:26 PM PST



 Da Carta Maior - 08/11/2012 

 

 

 

Durante o lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, nesta quinta (8), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que a insuficiência de aprendizado está na raiz da desigualdade e da exclusão. Por isso, conclamou governadores, prefeitos e sociedade a aderirem ao programa que visa alfabetizar, em dois anos, oito milhões de crianças. O governo assumirá a responsabilidade integral pelo financiamento do programa, que prevê avaliação continuada dos estudantes e premiação ao mérito de educadores e escolas.

Najla Passos


Brasília - O governo federal assumiu integralmente a responsabilidade de custear o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado nesta quinta (8), em cerimônia no Palácio do Planalto. Serão investidos R$ 2,7 bilhões, em dois anos, para garantir que todas as oito milhões de crianças brasileiras que têm entre 6 e 8 anos aprendam a ler, escrever, interpretar um texto e realizar as operações básicas de matemática.

"A insuficiência de aprendizado das crianças brasileiras da escola pública está na raiz da desigualdade e da exclusão. É fato que nós avançamos – a situação, há dez anos, era muito pior –, mas eu acho que hoje é o momento de nós encararmos a nós mesmos, encararmos o nosso país e a responsabilidade que todos nós – governo federal, governos estaduais e prefeituras – temos", afirmou a presidenta Dilma Rousseff.

Ela disse que quer transformar o Brasil, no mínimo, em um "país de classe média", porque isso o transformará também em um "país de oportunidades". Alegou, entretanto, que isso só será possível com a alfabetização na idade certa. "Esse é o fundamento a partir do qual se construirá, etapa por etapa, uma vida cidadã. É o ponto de partida, portanto, para que todos os brasileiros, independentemente da sua origem, da sua classe ou da sua cor, tenham, quando chegar a hora, oportunidade de competir sempre em igualdade de condições", ressaltou.

Adesão dos estados e municípios
Segundo a presidenta, o sucesso do pacto dependerá da adesão dos estados, municípios, educadores e sociedade. Até o momento, todos os 27 estados e 5.270 dos 5.500 municípios já firmaram compromisso com o governo. Dilma, porém acredita que, até o início do próximo ano letivo, a adesão seja completa. Para ela, a urgência é imperativa. "Aquela urgência das tarefas inadiáveis, aquela urgência quando nós não nos conformamos com o fato de que, em média, 15% das crianças com até 8 anos de idade, em nosso país, não estão plenamente alfabetizadas", acrescentou.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, esclareceu que a deficiência no aprendizado do conteúdo das séries iniciais afeta 15,2% das crianças nesta faixa etária, mas de forma desigual nas diferentes regiões do país. "No Sul, são 5%, mas no nordeste chegam a 28%. Em Alagoas, são 35%. No Maranhão, 34%". Segundo ele, o Pacto é tarefa prioritária da sua pasta. "É um objetivo absolutamente estruturante de toda a política educacional brasileira. Se não tiverem essas ferramentas [ler, escrever e interpretar um texto], essas crianças não conseguirão acompanhar as séries seguinte. E aí, no 5º ano, começará a repetência, a evasão", alertou.

Ações concretas
Conforme o ministro, o pacto permitirá a formação presencial e continuada de 360 mil professores alfabetizadores por dois anos. São 18 mil orientadores de estudo e 36 universidades públicas envolvidas no programa. "Vamos distribuir 60 milhões de livros didáticos, jogos pedagógicos, livros de literatura e obras para professores, além de utilizar diversos canais, como mídias eletrônicas, para troca de conhecimento", acrescentou.

O programa prevê, para os alunos, avaliação continuada em sala de aula e avaliação externa no final do 1º e do 2º anos, que serão conduzidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). "Não há como aferir se as crianças estão seguindo um ciclo de alfabetização efetivo sem avaliar. E não há como fazer isso sem fazer testes objetivos.

Principalmente, se quisermos evitar que as crianças cheguem à 5ª série sem conseguir dominar a leitura e as operações matemáticas simples", defendeu a presidenta.

Prevê, também, um sistema de meritocracia que irá distribuir R$ 500 mil, já no primeiro ano, para os educadores e escolas que se destacarem no processo. A presidência defendeu o mérito e conclamou o país a valorizar a categoria envolvida no programa. "Nenhum professor é mais importante do que o professor alfabetizador", endossou.

Para ela, essa iniciativa, associada à ampliação do acesso a creches e da educação integral, será responsável pela revolução que o país tanto anseia. "Creches e pré-escolas, a alfabetização na idade certa e escola em tempo integral de qualidade são as bases e os pilares sobre os quais nós estamos construindo o futuro do país. Eu me refiro a essa tríade hoje como a base da construção de uma nova revolução no nosso país. Revolução harmônica, pacífica e, ao mesmo tempo, que mudará profundamente o nosso país nos próximos 10, 15, 20 anos".
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 09 Nov 2012 02:23 PM PST
STF: tudo por um colégio de julgadores sóbrios 
Por Eduardo Oliveira

Basta! Chega de juízes votando como se estivessem em palanque eleitoral. Chega de juízes emperucados se elogiando mutuamente como se estivessem nos salões de Luiz XVI. Chega de transmissão ao vivo e a cores para que comportamentos desabridos se extravasem, como a dar carne fresca e sangue a malta esfomeada, deixando-se afogar na empáfia de seus poderes transitórios de uma sessão de julgamento e nas plumas de suas vaidades como num coliseu romano ou teatro de can can.
Chega de arranca-rabos, pitos e esporros, próprios de uma sala de aula de curso maternal. Chega de demonstrações de erudição e de cultura decorada em apartes baseados em citações e provérbios trazidos a priori com o único fito é de aparecer e serem julgados como os salvadores da pátria da moralidade e de primus inter paris do poder constituído.
Chega de juízes pautados por articulistas de jornal e que fazem exatamente o que lhes é mandado fazer pelos gurus midiáticos de plantão, advogados de jornal ou jornalistas do direito.
Tudo por um colégio de julgadores sóbrios que se atenha aos autos e que nos traga segurança, firmeza e isenção em suas decisões, como tínhamos antigamente.

E ao fim e ao cabo poucos se salvam.
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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 09 Nov 2012 01:24 PM PST




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara-se para deixar o País em viagem institucional. Entre os dias 16 e 23, visitará três países africanos - África do Sul, Moçambique e Etiópia -, e estica a viagem à Índia, na Ásia, cumprindo agenda do Instituto Lula, do qual é presidente de honra.



Lula deixa o Brasil no dia 15 e retorna no dia 24. O ex-presidente vai encontrar-se com chefes de Estado - o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e de Moçambique, Armando Guebuza, além dos primeiros-ministros da Etiópia, Hailemariam Desalegne, e da Índia, Manmohan Singh -, dirigentes sindicais, lideranças populares e empresários para discutir, entre outros temas, ações de combate à fome.





LEIA + AQUI
Posted: 09 Nov 2012 01:20 PM PST






Bento XVI saúda D. Javier Echevarría Rodríguez, Bispo titular de Cilibia, Prelado da Prelazia Pessoal do Opus Dei, Foto Flickr (Escritório de informação do Opus Dei
Título original: A Ópus Dei na América Latina
  A Opus Dei atua também no monopólio da imprensa. Controla o jornal "El Observador", de Montevidéu, e exerce influência sobre órgãos tradicionais da oligarquia como "El Mercurio", no Chile, "La Nación", na Argentina e "O Estado de São Paulo", no Brasil.
O elo com a imprensa é o curso de pós-graduação em jornalismo da Universidade de Navarra em São Paulo, coordenado por Carlos Alberto di Franco, numerário e comentarista do "Estadão" e da Rádio Eldorado.
O segundo homem da Opus Dei na imprensa brasileira é o também numerário Guilherme Doring Cunha Pereira, herdeiro do principal grupo de comunicação do Paraná ("Gazeta do Povo").
Os jornalistas Alberto Dines e Mário Augusto Jakobskind denunciam que a organização controla também a Sociedade Interamericana de Imprensa – SIP (na sigla em espanhol).  
Vejam mais em PATRIA LATINA
Posted: 09 Nov 2012 12:10 PM PST
Conforme dito por Zé de Abreu!

Do Blog O Broguero.
Posted: 09 Nov 2012 11:47 AM PST

Globo se rejubila com o "populismo jurídico". O que seria um sem o outro ?


Dirceu, mostra as algemas de novo. O jn te espera !
A manchete dos tele "jornais" da Globo e a edição impressa do representante local da SIP – que não muda – , seguiram o passo do minueto do mensalão (o do PT).

O Globo brada na manchete: "Fronteiras fechadas – PF alerta aeroportos para evitar fuga de mensaleiros – Após Barbosa reter passaportes, réus entram no Sistema de Procurados e Impedidos".

E, como se não bastasse a fúria justiceira, esse incansável combate à deslavada corrupção (a do PT), logo em seguida se sabe:

"Procurador-Geral (aquele na mira do Senador Collor – PHA) avisa que vai insistir na prisão imediata dos 25 condenados".
Navalha

Não basta !
Em nome da Moral e dos Costumes, é preciso que (Collor de) Mello puna, com o máximo rigor.
Não está na hora de pensar na História.
Mais vale uma Globo na mão do que duas notas de pé de página na História (escrita por petistas).
O "populismo jurídico" atingiu os Meios de Comunicação de Massa, como pressupoem populismos em geral.
O Conversa Afiada insiste em que a bancada do Golpe no Supremo desrespeite a Súmula Vinculante dos Brancos de Olhos Azuis, de autoria do Ministro (Collor de ) Mello, que, na prática, restringiu o uso de algemas a pobres, pretos, p …, e petistas.
E o imaculado brindeiro Procurador permita que Dirceu seja algemado diante das múltiplas câmeras do tele-"jornalismo" da Globo.
Só assim a Justiça será feita !
Audácia, mais audácia, Procurador.
Sempre audácia !



Em tempo: a seguir, o pescoço do Lula. Depois, o da Dilma. Quem manda não ter uma Ley de Medios ?


Paulo Henrique Amorim

Do Blog CONVERSA AFIADA.
Posted: 09 Nov 2012 11:10 AM PST


Posted by on 09/11/12 • Categorized as Reportagem

Aí no Brasil – escrevo em viagem de trabalho ao exterior –, os protestos contra o governo de Cristina Kirchner que eclodiram na Argentina na quinta-feira (8.9) foram apresentados sem que fossem informados detalhes que desautorizam o tom de "revolta popular" apocalíptica adotado pela imprensa corporativa brasileira, pelo que este Blog trata de oferecê-los.
Explico que a iniciativa de escrever este post se deveu a que estou no Peru, no âmbito de uma incursão comercial que já chega ao 11º dia após passar por Bolívia e Equador e que, neste sábado, retornará à Bolívia e lá permanecerá até meados da semana que entra, quando retorno ao Brasil.
O fato é que, na noite de quinta-feira, assistindo tevê a cabo no quarto de hotel, sintonizei a televisão argentina Telefé e deparei com uma cena impressionante que, inclusive, é o que dá título a este post – e sobre a qual discorrerei mais adiante.
Antes, porém, devo contextualizar o que aconteceu na Argentina, o que farei graças a ligações que fiz para fontes que tenho naquele país.
Em primeiro lugar, é bom que saibam que o tão propalado "8 N" (8 de novembro, dia do protesto) ocorreu pouco menos de dois meses após o "13 S" (13 de setembro), o protesto anterior que levou argentinos à rua com a mesma finalidade de atacar o governo pelos mais distintos motivos, que não se resumem só à tal "re-re", a suposta intenção da presidente do país vizinho de se candidatar à re-reeleição, o que a lei argentina proíbe.
Muito menos, tais protestos ocorreram em favor do grupo de mídia Clarín, em razão de fato que ocorrerá em breve e que se representa por outra sigla oriunda do calendário, o "7 D" (7 de dezembro), data em que vence a liminar que permitiu à "Globo" argentina descumprir a lei que proíbe oligopólios na comunicação, apesar de certa mídia brasileira tenta fazer crer o contrário.
Outra conversa fiada é a de que não havia políticos nas manifestações. Havia, sim, e muitos. Só que estavam disfarçados. Ou seja: os partidos de oposição que ajudaram a insuflar as marchas em todo país apenas deixaram as suas bandeiras em casa, de forma a ajudarem a conferir "espontaneidade" a elas.
Nos arredores do Obelisco da Avenida 9 de julho, onde a manifestação foi mais massiva, havia uma variedade de políticos insuflando a massa, quase todos pertencentes ao "macrismo" e ao grupo Gapu, movimentos de direita que se opõem a Cristina Kirchner e que se inspiram no prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri.
Foram vistos nos protestos vários integrantes da coalizão PRO (Proposta Repúblicana), integrada pelo CPC (Compromisso Pela Mudança), partido de Macri.
Alguns políticos identificados foram Federico Pinedo, Paula Bertol, Sergio Bergman, Patricia Bullrich, Eduardo Amadeo. Havia, também, vários funcionários do PRO como Néstor Grindetti e Daniel Chain, ruralistas como Mario Llambías e Luciano Miguens, o ativista de oposição Raúl Castells e o ultradireitista Alejandro Biondini.
Outro fato que a mídia brasileira sonega é que a manifestação foi maciçamente composta pelas classes alta e média alta. Prova disso é que os manifestantes marcharam desde bairros como Santa Fé rumo à avenida Corrientes, que desemboca na 9 de Julho, onde fica o Obelisco. No Sul da cidade, região mais pobre, as manifestações foram escassas ou inexistentes.
Mais uma informação sonegada: durante as marchas, registraram-se simultâneos "apagões" em várias regiões, coisa que não costuma acontecer. Há relatos continuados de sabotagem das redes elétricas. Ou terá sido coincidência que esses apagões ocorreram justo no dia das manifestações?
Ainda que pareça espantosa a massa humana que foi às ruas – e para oferecer essa informação não precisei de fontes porque conheço muito bem a Argentina e, sobretudo, Buenos Aires, por conta de meu trabalho –, na Argentina e em vários outros países latino-americanos as manifestações de rua são comuns e para todos os gostos.
Este ano mesmo, durante viagem que fiz a Buenos Aires, a mesma avenida 9 de Julho fervilhava de apoiadores do governo – sindicatos, movimentos sociais etc. A Argentina é muito parecida com a Venezuela, nesse aspecto. Portanto, não se surpreendam se, em poucos dias, eclodir uma marcha de apoiadores do governo para se contrapor à de opositores.
Só haverá uma diferença: a mídia brasileira não irá cobrir como fez com a marcha antigovernista.
Por conta disso, as manifestações que se pretenderam apocalípticas para o governo de Cristina Kirchner – e que assim foram apresentadas pela mídia brasileira – não passam de mais do mesmo, de protestos que ocorrem naquele país contra o governo há bastante tempo, inclusive antes da última eleição presidencial, que a presidente venceu com folga. Eis porque ela não está nem dando bola.
O que surpreendeu, em alguma medida, foram atos de violência um tanto incomuns nessas manifestações. Atos que ocorreram sobretudo contra a imprensa.
Então você deve estar se perguntando como é possível que uma marcha contra o governo ataque a imprensa, pois deve estar supondo que, como no Brasil, ela também é contra o governo. Não é bem assim. Com a democratização das comunicações em curso na Argentina já a um bom tempo, o país tem hoje imprensa para todos os gostos.
As imagens que você verá abaixo, em matéria da rede argentina C5N, portanto, mostram o viés truculento desses setores elitistas que saíram às ruas para protestar contra o governo. E note que, em nenhum momento, a matéria acusa kirchneristas pelos ataques. Os que agrediram o repórter dessa rede e de outras julgaram-nos como sendo da "imprensa governista".



Do Blog da Cidadania.
Posted: 09 Nov 2012 11:01 AM PST


Por Douglas Yamagata

A não-aprovação pela Câmara dos Deputados de projeto que destinava 100% dos royalties do petróleo (entenda-se dinheiro) para educação é um verdadeiro crime contra o progresso do país. É querer simplesmente estagnar o crescimento de uma nação.

Apesar dos avanços na educação conseguidos nas últimas décadas no Brasil, é notório que o mercado de trabalho necessita de mão-de-obra qualificada. Hoje, devido ao crescimento econômico, o Brasil é um dos países que mais "importam" mão de obra estrangeira - desde empresas mais modestas até as grandes empresas que produzem com alta tecnologia e mão de obra especializada.

A falta de capacidade técnica prejudica também a capacidade do país em desenvolver produtos com alto valor agregado, como por exemplo, máquinas e equipamentos para as indústrias. É necessário formar cientistas e pesquisadores para produzirem tecnologia que resulte no desenvolvimento de produtos nacionais de alto valor agregado, podendo inclusive ser exportados para outros países, ampliando o PIB e a balança comercial. Hoje, grande parte do que é exportado são produtos agrícolas (soja, laranja etc...) que têm baixo valor agregado, se comparado com máquinas e equipamentos. Ou seja, temos que formar pessoas com alto nível científico para desenvolver produtos brasileiros com valor, para que estes produtos seja consumidos no Brasil e também sejam vendidos para outros países.

Outra questão é que sem mão-de-obra qualificada, as empresas perdem em produtividade e em competitividade, pois deixam de produzir e desenvolver produtos que as colocariam em alto nível de competitividade no mercado mundial. Além disso, agrava-se o fato de que hoje os empresários brasileiros não se esforçam em investir nos trabalhadores e em projetos sociais para que obtenham esta mão-de-obra qualificada. Ou seja, os empresários só querem ter os trabalhadores qualificados, não fazem nada para formá-los e joga a responsabilidade para os governos.

Desta forma, rejeitar um projeto que tem o intuito de alavancar o país através da educação é ser contra o desenvolvimento de uma sociedade, contra o crescimento econômico, contra a qualidade de vida da pessoas, contra a indústria, contra o país...

Talvez o verdadeiro intuito destes deputados seja realmente limitar a capacidade intelectual da população, pois para eles, a ignorância social talvez seja a melhor ferramenta para a dominação.

Abaixo, lista dos deputados que votaram contra a destinação dos royalties do petróleo para a educação:

Acre (AC)

Antônia Lúcia (PSC)
Flaviano Melo (PMDB)
Gladson Cameli (PP)
Henrique Afonso (PV)
Marcio Bittar (PSDB)
Perpétua Almeida (PCdoB)

Alagoas (AL)
Arthur Lira (PP)
Celia Rocha (PTB)
Givaldo Carimbão (PSB)
Joaquim Beltrão (PMDB)
Maurício Quintella Lessa (PR)

Amazonas (AM)
Átila Lins (PSD)
Carlos Souza (PSD)
Henrique Oliveira (PR)
Pauderney Avelino (DEM)
Silas Câmara (PSD)
Amapá (AP)
Davi Alcolumbre (DEM) 
Evandro Milhomen (PCdoB)
Luiz Carlos (PSDB)
Bahia (BA)
Acelino Popó (PRB)
Alice Portugal (PCdoB) 
Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) 
Antonio Imbassahy (PSDB)
Claudio Cajado     DEM
Daniel Almeida (PCdoB)
Edson Pimenta (PSD)
Erivelton Santana (PSC) 
Fábio Souto (DEM)
Felix Mendonça Júnior (PDT)
Jânio Natal (PRP)
João Leão (PP) 
José Carlos Araújo (PSD)
José Nunes (PSD)
José Rocha (PR)
Jutahy Junior (PSDB) 
Lucio Vieira Lima (PMDB)
Márcio Marinho     (PRB)
Mário Negromonte (PP)
Oziel Oliveira (PDT)
Paulo Magalhães (PSD)
Roberto Britto (PP)
Sérgio Brito (PSD) 
Ceará (CE)
Aníbal Gomes (PMDB)
Antonio Balhmann (PSB)
Arnon Bezerra (PTB)
Chico Lopes (PCdoB)
Danilo Forte (PMDB)
Domingos Neto (PSB)
Edson Silva (PSB)
Eudes Xavier (PT)
Genecias Noronha (PMDB)
Gorete Pereira (PR)
João Ananias (PCdoB)
José Linhares (PP) 
Manoel Salviano (PSD)
Mauro Benevides (PMDB)
Raimundão (PMDB)
Raimundo Gomes de Matos (PSDB)
Vicente Arruda (PR)
Distrito Federal (DF)
Augusto Carvalho (PPS)
Izalci (PSDB) – Sim
Jaqueline Roriz (PMN) – Sim
Luiz Pitiman (PMDB) – Sim
Reguffe (PDT) – Sim
Espírito Santo (ES)
Nenhum deputado do ES foi contra os royalties para educação
Goiás (GO)
Armando Vergílio (PSD)
Flávia Morais (PDT)
Heuler Cruvinel (PSD)
Íris de Araújo (PMDB)
João Campos (PSDB)
Leandro Vilela (PMDB)
Pedro Chaves (PMDB)
Roberto Balestra (PP)
Ronaldo Caiado (DEM)
Sandes Júnior (PP)
Valdivino de Oliveira (PSDB)
Maranhão (MA)
Alberto Filho (PMDB)
Carlos Brandão (PSDB)
Costa Ferreira (PSC)
Davi Alves Silva Júnior (PR)
Francisco Escórcio (PMDB)
Hélio Santos (PSD)
Lourival Mendes (PTdoB)
Pedro Novais (PMDB)
Pinto Itamaraty (PSDB)
Professor Setimo (PMDB)
Sarney Filho (PV)
Waldir Maranhão (PP) 
Mato Grosso (MT)
Carlos Bezerra (PMDB)
Eliene Lima (PSD)
Júlio Campos (DEM)
Nilson Leitão (PSDB)
Pedro Henry (PP)
Valtenir Pereira (PSB)
Wellington Fagundes (PR)
Mato Grosso do Sul (MS)
Fabio Trad (PMDB)
Geraldo Resende (PMDB)
Giroto (PMDB)
Mandetta (DEM)
Marçal Filho (PMDB)
Minas Gerais (MG)
Antônio Andrade (PMDB)
Aracely de Paula (PR)
Bernardo Santana de Vasconcellos (PR)
Bonifácio de Andrada (PSDB)
Carlaile Pedrosa (PSDB)
Diego Andrade (PSD)
Dimas Fabiano (PP)
Domingos Sávio (PSDB)
Eduardo Azeredo (PSDB)
Eduardo Barbosa (PSDB)
Fábio Ramalho (PV)
George Hilton (PRB)
Geraldo Thadeu (PSD)
Isaias Silvestre (PSB)
Jaime Martins (PR)
Jairo Ataide (DEM)
João Bittar (DEM)
João Magalhães (PMDB)
José Humberto (PHS)
Júlio Delgado (PSB)
Lael Varella (DEM)
Leonardo Quintão (PMDB) 
Lincoln Portela (PR)
Luis Tibé (PTdoB)
Luiz Fernando Faria (PP)
Marcos Montes (PSD)
Marcus Pestana     (PSDB)
Mauro Lopes (PMDB)
Miguel Corrêa (PT)
Newton Cardoso (PMDB)
Paulo Abi-Ackel (PSDB) 
Paulo Piau (PMDB)
Renzo Braz (PP)
Saraiva Felipe (PMDB)
Toninho Pinheiro (PP)
Walter Tosta (PSD)

Pará (PA)
Arnaldo Jordy (PPS)
Asdrubal Bentes (PMDB)
Dudimar Paxiúba (PSDB) 
Elcione Barbalho (PMDB)
José Priante (PMDB)
Lira Maia (DEM)
Lúcio Vale (PR)
Miriquinho Batista (PT)
Wandenkolk Gonçalves (PSDB)
Wladimir Costa (PMDB)

Paraíba (PB)
Damião Feliciano (PDT)
Efraim Filho (DEM)
Leonardo Gadelha (PSC)
Manoel Junior (PMDB)
Nilda Gondim (PMDB)
Romero Rodrigues (PSDB)
Wellington Roberto (PR)
Wilson Filho (PMDB)
Paraná (PR)
Abelardo Lupion (DEM)
Alex Canziani (PTB)
Alfredo Kaefer (PSDB)
André Zacharow (PMDB)
Dilceu Sperafico (PP) 
Eduardo Sciarra (PSD)
Fernando Francischini (PEN)
Giacobo (PR)
Hermes Parcianello (PMDB)
João Arruda (PMDB)
Leopoldo Meyer (PSB)
Luiz Carlos Setim (DEM)
Nelson Meurer (PP)
Nelson Padovani (PSC)
Osmar Serraglio (PMDB)
Professor Sérgio de Oliveira (PSC)
Reinhold Stephanes (PSD)
Rosane Ferreira (PV)
Rubens Bueno (PPS)
Sandro Alex (PPS)
Takayama (PSC)
Pernambuco (PE)
Anderson Ferreira (PR)
Augusto Coutinho (DEM)
Bruno Araújo (PSDB)
Carlos Eduardo Cadoca (PSC)
Eduardo da Fonte (PP)
Fernando Coelho Filho (PSB)
Inocêncio Oliveira (PR)
Jorge Corte Real (PTB) 
José Augusto Maia (PTB)
José Chaves (PTB)
Luciana Santos     (PCdoB)
Mendonça Filho (DEM)
Pastor Eurico (PSB)
Paulo Rubem Santiago (PDT)
Raul Henry (PMDB)
Silvio Costa (PTB) 
Vilalba (PRB)
Wolney Queiroz (PDT)
Piauí (PI)
Assis Carvalho (PT)
Hugo Napoleão (PSD)
Júlio Cesar (PSD) 
Marcelo Castro (PMDB)
Osmar Júnior (PCdoB)
Rio de Janeiro (RJ)
Nenhum deputado do RJ foi contra os royalties para educação
Rio Grande do Norte (RN)
Fábio Faria (PSD)
Henrique Eduardo Alves (PMDB) 
Paulo Wagner (PV)
Rogério Marinho (PSDB)
Sandra Rosado (PSB)

Rio Grande do Sul (RS)
Afonso Hamm (PP)
Alceu Moreira (PMDB)
Alexandre Roso (PSB)
Assis Melo (PCdoB)
Danrlei De Deus Hinterholz (PSD) 
Darcísio Perondi (PMDB)
Eliseu Padilha (PMDB)
Enio Bacci (PDT)
Jeronimo Goergen (PP) 
José Otávio Germano (PP)
José Stédile (PSB)
Luis Carlos Heinze (PP)
Manuela D`Ávila (PCdoB) 
Nelson Marchezan Junior (PSDB) 
Onyx Lorenzoni (DEM)
Osmar Terra (PMDB)
Renato Molling (PP) 
Ronaldo Nogueira (PTB)
Sérgio Moraes (PTB)
Vilson Covatti (PP)
Rondônia (RO)
Carlos Magno (PP)
Marcos Rogério (PDT)
Marinha Raupp (PMDB)
Mauro Nazif (PSB)
Moreira Mendes (PSD)
Nilton Capixaba (PTB)
Padre Ton (PT)
Roraima (RR)
Berinho Bantim (PEN)
Francisco Araújo (PSD)
Jhonatan de Jesus (PRB)
Luciano Castro (PR)
Paulo Cesar Quartiero (DEM)
Santa Catarina (SC)
Carmen Zanotto (PPS)
Celso Maldaner (PMDB)
Edinho Bez (PMDB) 
Esperidião Amin (PP)
João Pizzolatti (PP)
Jorge Boeira (PSD)
Jorginho Mello (PSDB)
Marco Tebaldi (PSDB)
Mauro Mariani (PMDB)
Onofre Santo Agostini (PSD)
Rogério Peninha Mendonça (PMDB) 
Ronaldo Benedet (PMDB)
São Paulo (SP)
Abelardo Camarinha (PSB)
Alexandre Leite (DEM)
Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB)
Arnaldo Jardim (PPS) 
Bruna Furlan (PSDB)
Edinho Araújo (PMDB)
Eleuses Paiva (PSD)
Emanuel Fernandes (PSDB) 
Guilherme Mussi (PSD) 
IJefferson Campos (PSD)
Jorge Tadeu Mudalen (DEM) 
Junji Abe (PSD)
Luiz Fernando Machado (PSDB) 
Marcelo Aguiar (PSD) 
Milton Monti (PR) 
Missionário José Olimpio (PP)
Nelson Marquezelli (PTB)
Pastor Marco Feliciano (PSC) 
Penna (PV) 
Ricardo Tripoli (PSDB)
Roberto de Lucena (PV)
Roberto Santiago (PSD)
Salvador Zimbaldi (PDT)
Tiririca (PR)
Vanderlei Macris (PSDB)
Vaz de Lima (PSDB) 
Walter Feldman (PSDB) 
William Dib (PSDB)
Sergipe (SE)
Almeida Lima (PPS)
Andre Moura (PSC)
Heleno Silva (PRB) –
Laercio Oliveira (PR)
Mendonça Prado (DEM) 
Valadares Filho (PSB)
Tocantins (TO)
César Halum (PSD)
Eduardo Gomes (PSDB)
Júnior Coimbra (PMDB)
Laurez Moreira (PSB)
Lázaro Botelho (PP)
Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)



Posted: 09 Nov 2012 10:54 AM PST
Posted: 09 Nov 2012 10:03 AM PST
Da Carta Capital - 09/11/2012 09:14  Editorial
 

Mino Carta


 
 A mídia nativa entende que o processo do "mensalão" petista provou finalmente que a Justiça brasileira tarda, mas não falha. Tarda, sim, e a tal ponto que conseguiu antecipar o julgamento de José Dirceu e companhia a um escândalo bem anterior e de complexidade e gravidade bastante maiores. Falemos então daquilo que poderíamos definir genericamente como "mensalão" tucano. Trata-se de um compromisso de CartaCapital insistir para que, se for verdadeira a inauguração de um tempo novo e justo, também o pássaro incapaz de voar compareça ao banco dos réus.

 

A privataria. Não adianta denunciar os graúdos: a mídia nativa cuida de acobertá-los

Réu mais esperto, matreiro, duradouro. A tigrada atuou impune por uma temporada apinhada de oportunidades excelentes. Quem quiser puxar pela memória em uma sociedade deliberadamente desmemoriada, pode desatar o entrecho a partir do propósito exposto por Serjão Motta de assegurar o poder ao tucanato por 20 anos. Pelo menos. Cabem com folga no enredo desde a compra dos votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, até a fase das grandes privatizações na segunda metade da década de 90, bem como a fraude do Banestado, desenrolada entre 1996 e 2002. (Todos os grifos em verde negritado são do ContrapontoPIG)

Um best seller intitulado A Privataria Tucana expõe em detalhes, e com provas irrefutáveis, o processo criminoso da desestatização da telefonia e da energia elétrica. Letra morta o livro, publicado em 2011, e sem resultado a denúncia, feita muito antes, por CartaCapital, edição de 25 de novembro de 1998. Tivemos acesso então a grampos executados no BNDES, e logo nas capas estampávamos as frases de alguns envolvidos no episódio. Um exemplo apenas. Dizia Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente do banco, para André Lara Rezende: "Temos de fazer os italianos na marra, que estão com o Opportunity. Fala pro Pio (Borges) que vamos fechar daquele jeito que só nós sabemos fazer".

Afirmavam os protagonistas do episódio que, caso fosse preciso para alcançar o resultado desejado, valeria usar "a bomba atômica", ou seja, FHC, transformado em arma letal. Veja e Época foram o antídoto à nossa capa, divulgaram uma versão, editada no Planalto e bondosamente fornecida pelo ministro José Serra e pelo secretário da Presidência Eduardo Jorge. O arco-da-velha ficou rubro de vergonha, aposentadas as demais cores das quais costuma se servir.

Ah, o Opportunity de Daniel Dantas, sempre ele, onipresente, generoso na disposição de financiar a todos, sem contar a de enganar os tais italianos. Como não observar o perene envolvimento desse monumental vilão tão premiado por inúmeros privilégios? Várias perguntas temperam o guisado. Por que nunca foi aberto pelo mesmo Supremo que agora louvamos o disco rígido do Opportunity sequestrado pela PF por ocasião da Operação Chacal? Por que adernou miseravelmente a Operação Satiagraha? E por que Romeu Tuma Jr. saiu da Secretaria do Ministério da Justiça na gestão de  Tarso Genro? Tuma saberia demais? Nunca esquecerei uma frase que ouvi de Paulo Lacerda, quando diretor da PF, fim de 2005: "Se abrirem o disco rígido do Opportunity, a República acaba". Qual República? A do Brasil, da nação brasileira? Ou de uma minoria dita impropriamente elite?

Daniel Dantas é poliédrico, polivalente, universal. E eis que está por trás de Marcos Valério, personagem central de dois "mensalões". Nesta edição, Leandro Fortes tece a reportagem de capa em torno de Valério, figura que nem Hollywood conseguiria excogitar para um policial noir. Sua característica principal é a de se prestar a qualquer jogo desde que garanta retorno condizente. Vocação de sicário qualificado, servo de amos eventualmente díspares, Arlequim feroz pronto à pirueta mais sinistra. Não se surpreendam os leitores se a mídia nativa ainda lhe proporcionar um papel a favor da intriga falaciosa, da armação funesta, para o mal do País.

Pois é, hora do dilema. Ou há uma mudança positiva em andamento ou tudo não passa de palavras, palavras, palavras. Ao vento. É hora da Justiça? Prove-se, de direito e de fato. E me permito perguntar, in extremis: como vai acabar a CPI do Cachoeira? E qual será o destino de quem se mancomunou com o contraventor a fim de executar tarefas pretensamente jornalísticas, como a Veja e seu diretor da sucursal de Brasília, Policarpo Jr., uma revista e um profissional que desonram o jornalismo.

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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 09 Nov 2012 09:35 AM PST


"Seria a presidenta argentina uma real ameaça à "mídia independente", como afirma o jornal paulista?
Vejo, na Folha, um ataque a Cristina Kirchner, presidenta da Argentina. Ela estaria, mais uma vez, ameaçando a "mídia independente".

Bem, vamos deixar claro. Ninguém é a favor de ameaças à "mídia independente", assim como ninguém é a favor da miséria e do câncer.

Mas de que independência a Folha está falando? Do governo? Certo: é importante. Vital. E, a rigor, a mais fácil: em democracias como a brasileira, você pode demonstrar coragem, aspas, facilmente com violentas críticas aos governantes.

E a outra independência, a que o leitor não vê? Reportagens da Folha que tenham algum tipo de delicadeza financeira – que envolvam, por exemplo, um credor da empresa – estão longe de serem independentes.
Posted: 09 Nov 2012 07:47 AM PST



O processo eleitoral em que sufragou os novos prefeitos e vereadores é ainda recente. O Partido dos Trabalhadores teve resultados expressivos em várias cidades e capitais. Sem qualquer dúvida, um dos nortes que sempre tem guiado as administrações petistas é a educação. Só para os mais jovens compreender. Hoje, eu estava ao lado de um jovem, acho que entre 20 e 30 anos que, estava fazendo a simulação de um financiamento através do FIES para um curso de Direito. Inimaginável para sua realidade social antes do governo petista de Lula. O acesso a educação era algo quase sacro e cujos iniciados ou eram das elites ou serviam a ela. As camadas populares não tinham o acesso e os governos conservadores legitimavam a exclusão pela falta ou insuficiência de recursos. Priorizavam-se obras ao invés de pessoas. Fiquei perplexa ante a possibilidade dos royalties do petróleo (pré-sal) não serem destinados exclusivamente à educação. Parece-me obvio que desenvolvimento de uma nação começa pelas pessoas. Acreditar que fazer estradas, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, ou se investir na repressão com o objetivo de dar segurança, é ignorar o passado brasileiro. Essas áreas já foram priorizadas e, com toda a sua capacidade de transformação social, não conseguiram promover a dignidade e o resultado obtido foi à formação de castas que donas do poder econômico e dos meios de produção, fizeram também do conhecimento um instrumento para legitimar a exclusão social e a pobreza.  

Orbita no Legislativo federal uma proposta de redistribuição dos royalties, ou seja, que não sejam mais direcionados na sua maior parte para a educação. É fácil compreender o raciocínio dos legisladores, basta verificar  o modo como se elegeram e a quem está vinculado seu mandato. São representantes de setores conservadores que querem que os recursos sejam direcionados as atividades-fim que contribuíram para sua eleição. Evidentemente que investimento em educação além de dar resultado para o futuro, significa também melhor qualificação e capacidade de reflexão, o que torna o eleitor mais crítico, mais exigente e menos vulnerável as propostas mirabolantes, o que por certo, não lhes interessa. Chegou o momento de educadores e da sociedade dizerem claramente aos legisladores que queremos mais recursos sim, para a educação e que não aceitamos essas manobras para suprimir e inviabilizar projetos de promoção social, de resgate de auto-estima e da dignidade humana, e principalmente, que possibilitem ao cidadão brasileiro assumir a sua cidadania, no sentido mais amplo possível.  Tenho uma amiga, companheira de PT, de movimentos sociais e que repetidamente tem se manifestado sobre o silêncio que a sociedade, educadores e todos os interessados sobre o que estão tentando fazer. Desses nossos legisladores atuaram nesse sentido era esperado, o que é preocupante são suas manobras serem realizadas e não ocorrer um movimento articulado para defender a educação como o melhor destino dos recursos. Tenho certeza que a capacidade do Ministro Mercadante e a sensibilidade da nossa Presidenta Dilma, serão baluartes para chamar todos para a razão: não há sentido em querer dar outra finalidade aos royalties, que não seja a educação do povo brasileiro.

Hilda Suzana Veiga Settineri

De Recife - PE. GUERRILHEIROS VIRTU@ISàs 07:590 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 09 Nov 2012 06:52 AM PST




A privataria.Não adianta
denunciar os graúdos: a
mídia nativa cuida
de acobertá-los
Mino Carta, CartaCapital

"A mídia nativa entende que o processo do "mensalão" petista provou finalmente que a Justiça brasileira tarda, mas não falha. Tarda, sim, e a tal ponto que conseguiu antecipar o julgamento de José Dirceu e companhia a um escândalo bem anterior e de complexidade e gravidade bastante maiores. Falemos então daquilo que poderíamos definir genericamente como "mensalão" tucano. Trata-se de um compromisso de CartaCapital insistir para que, se for verdadeira a inauguração de um tempo novo e justo, também o pássaro incapaz de voar compareça ao banco dos réus.
Réu mais esperto, matreiro, duradouro. A tigrada atuou impune por uma temporada apinhada de oportunidades excelentes. Quem quiser puxar pela memória em uma sociedade deliberadamente desmemoriada, pode desatar o entrecho a partir do propósito exposto por Serjão Motta de assegurar o poder ao tucanato por 20 anos. Pelo menos. Cabem com folga no enredo desde a compra dos votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, até a fase das grandes privatizações na segunda metade da década de 90, bem como a fraude do Banestado, desenrolada entre 1996 e 2002.

Enviada por: Nogueira Junior/ 12:420 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 09 Nov 2012 06:50 AM PST

O senador Aécio Neves (PSDB) fez jogo duplo. Por um lado colocou uma tropa de choque tucana para fustigar o golpe paraguaio em cima do presidente Lula. Por outro, ficou escondido atrás da moita para se preservar. Se desse certo, apontaria a cabeça, colhendo os louros. Se desse errado, apontaria a cabeça dizendo que "não avalizou" a tropa de choque.

Na terça-feira (6), a tropa de choque tucana, composta pelo senador Álvaro Dias (líder do PSDB no Senado, que fala pelo partido), o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o deputado Mendes Thame (PSDB-SP) e Vanderley Macris (PSDB-SP), marchou junto com o PPS até a Procuradoria-Geral da República, para entregar uma representação pedindo ao Procurador-Geral para investigar o presidente Lula, por conta de uma "reporcagem" da revista Veja sobre um depoimento de Marcos Valério ao próprio Procurador-Geral.

Do ponto de vista jurídico tal representação é até uma ofensa ao Ministério Público, pois seria como pedir para não prevaricar. Afinal, se houvesse alguma denúncia fundamentada de Valério, contra quem quer que seja, o dever da Procuradoria seria investigar.

Por isso o gesto foi mera declaração de guerra à Lula, para demarcar o apoio político do PSDB a um golpe paraguaio, que consiste em cassar Lula no tapetão do judiciário. Dessa forma a única candidata a ser derrubada em 2014 pela oposição seria a presidenta Dilma, sem Lula no "banco de reservas".

Não existe a menor possibilidade disso tudo ter sido feito dentro do PSDB sem o sinal verde de Aécio, pois se fosse contra a vontade dele, ele teria se manifestado publicamente contra, antes.

As digitais de Aécio dando sinal verde à declaração de guerra contra Lula, ficaram expostas com a publicação na véspera (dia 5), de um artigo no site do PSDB mineiro, cobrando a investigação sobre o presidente Lula.

http://www.psdb-mg.org.br/agencia-de-noticias/mensalao-muito-ainda-a-investigar
Passada a euforia do porre, vem a ressaca.

Nos dias seguintes houve uma reviravolta no noticiário. Primeiro viu-se que não há consistência nos ataques ao presidente Lula. O nome dele é apenas citado e usado por advogados para provocar confusão, e pela oposição para incitar o golpismo e o ódio. Nunca encontraram nada contra ele, apesar das exaustivas investigações desde 2005, porque não existe.

Por outro lado, apesar de poucos jornalistas publicarem, todo mundo já sabe que aquilo que Marcos Valério teria a oferecer de interesse para uma delação premiada são fatos entre 1999 e 2002, ainda obscuros, e que atingem tucanos. Foi devassada a atuação de Valério na campanha tucana de Azeredo em 1998 e depois pulou para 2003, com o governo do PT já eleito. Falta esclarecer a atuação no governo FHC e na eleição de 2002, quando Aécio elegeu-se governador. Também nunca foi investigado os contratos de Valério com o governo Aécio, já eleito, que vigoraram até 2005.

Vendo que o golpe paraguaio contra Lula tentado pela revista Veja se esvaziou, e os holofotes voltaram-se para as ligações de Valério com o próprio Aécio, o tucano percebeu o tiro no pé e recuou:

http://goo.gl/3wkun
Agora parece ser tarde demais para se arrepender.

Aécio entrou no seleto clube de José Serra (PSDB).

Aquele clube de quem faz política de perseguição e ódio, voltada para os 4% do povo brasileiro que odeia Lula. Além disso atraiu para si a cobrança dos lulistas por investigações sobre o mensalão tucano no período Aécio, após 1998.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 09 Nov 2012 06:46 AM PST


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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Também do Blog O Esquerdopata.
Posted: 09 Nov 2012 06:44 AM PST
Os 'barracos' no STF
O Estado de S. Paulo (editorial)

Na véspera da retomada do julgamento do mensalão, na quarta-feira, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, participava de um congresso de juristas, em Aracaju, quando foi perguntado sobre a sua popularidade, traduzida em cumprimentos, fotos e pedidos de autógrafos, por onde quer que passe. "Há uma identificação cada vez maior da população com as questões jurídico-institucionais tratadas pelo Supremo", comentou. "Esse julgamento trouxe o tribunal para dentro das famílias, e o que vem acontecendo no plano pessoal é consequência disso." A elegância e a modéstia destas suas palavras, no entanto, são tudo que lhe tem faltado no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), que completou ontem 44 sessões, enredado na questão dos critérios para a fixação das penas dos réus condenados por uma variedade de delitos.
As divergências a respeito estimularam Barbosa a reincidir no comportamento que vem caracterizando a sua participação no exame da mais importante ação penal da história da Casa. Desde as primeiras manifestações de inconformismo com o parecer do revisor da matéria, ministro Ricardo Lewandowski, a sua atuação destoa do que se espera de um membro da mais alta Corte de Justiça do País, ainda mais quando os seus trabalhos podem ser acompanhados ao vivo por todos quantos por eles se interessem. Em vez da serenidade - que de modo algum exclui a defesa viva e robusta de posições, bem assim a contestação até exuberante dos argumentos contrários -, o ministro como que se esmera em levar "para dentro das famílias" um espetáculo de nervos à flor da pele, intolerância e desqualificação dos colegas.
Um integrante do STF não pode reagir com um sorriso depreciativo à exposição de um ponto de vista de um de seus pares, por discrepar de suas convicções sobre a questão da hora. Foi o que se passou anteontem quando o ministro Marco Aurélio Mello defendia uma interpretação antagônica à do relator - e mais benigna para os réus - sobre crimes e penas. O desdém estampado na face do relator fez o colega adverti-lo: "Não sorria porque a coisa é muito séria. Estamos no Supremo. O deboche não cabe aqui". Barbosa retrucou dizendo saber aonde o outro queria chegar, para ouvir em seguida: "Não admito que Vossa Excelência suponha que todos aqui sejam salafrários e só Vossa Excelência seja uma vestal". Decerto ele não supõe nada parecido com isso, mas é a impressão que transmite, principalmente para aquela parcela do público que assiste pela primeira vez a um julgamento no Supremo.
(...)
O estilo, digamos assim, do relator deve preocupar por outra razão ainda. A partir do próximo dia 18, quando o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, deixar o cargo e a Corte por ter completado 70 anos, Barbosa o substituirá por um biênio. E de forma alguma é descabido perguntar se ele sabe que terá de domar o seu temperamento para conduzir o tribunal com a paciência e o comedimento demonstrados por Ayres Britto - duramente testados, aliás, nos "barracos" que teve de acalmar no curso deste julgamento. O presidente do tribunal incumbido de dar a última palavra também em demandas que envolvem a conduta alheia deve ser o primeiro a vigiar o próprio comportamento.

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Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 09 Nov 2012 01:59 AM PST



"América — 4 de julho de 1776 a 6 de novembro de 2012. Causa da morte: suicídio.
Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

"É este, acreditem, um trecho da mensagem decretando a morte dos Estados Unidos enviada a seus seguidores em Cincinnati por um grupo do Tea Party, movimento de extrema-direita criado no início do governo democrata, para combater as políticas sociais do agora presidente reeleito Barack Obama.
A ira desta ala mais radical dos conservadores republicanos ajuda a explicar a derrota de Mitt Romney nas urnas e dá uma ideia de como será a oposição a Obama no segundo mandato.

Por aqui, ninguém ainda chegou a esse ponto, após as três derrotas seguidas dos tucanos paulistas nas eleições presidenciais, mas são indisfarçáveis a tristeza e o inconformismo com a vitória de Obama demonstrados pelos representantes do Tea Party tupiniquim em seus blogs e colunas.

Enviada por: Nogueira Junior/ 23:040 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 09 Nov 2012 01:57 AM PST

Camila Maciel, Agência Brasil

"A Comissão Nacional da Verdade fez hoje (8) a primeira reunião do grupo de trabalho que vai investigar o papel das igrejas na ditadura militar. Durante o encontro, especialistas e membros da comissão analisaram estudos acadêmicos existentes sobre o tema. "Estamos fazendo um primeiro balanço do estado da arte com especialistas e teremos que definir prioridades, porque não podemos tratar de todos os temas que envolvem essa questão", apontou o professor Paulo Sérgio Pinheiro, coordenador do grupo.

Enviada por: Nogueira Junior/ 22:080 Comentários
 Do Blog BRASIL! BRASIL!
Posted: 09 Nov 2012 01:51 AM PST


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quinta-feira (8) que os recursos provenientes dos royalties do petróleo sejam investidos em educação. Ao discursar na cerimônia de lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o ministro disse que lutará no Senado para que os royalties sejam encaminhados para a educação.

"A Câmara votou o Plano Nacional de Educação por unanimidade e estabeleceu que em 10 anos deveríamos dobrar os investimentos em educação, chegando a 10% do PIB. Mas, até o momento, não temos uma fonte de financiamento capaz de cumprir essa meta (…) O caminho era a riqueza nova que estamos descobrindo, a riqueza dos royalties do petróleo (…) Essa luta não acabou. Vamos agora, junto ao Senado, continuar lutando para que os royalties sejam encaminhados para a educação", disse.


De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 05:440 comentários 
Também do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 09 Nov 2012 01:48 AM PST


Eliane Cantanhêde, a colunista que não caiu no "ardil"
O falatório midiático conservador parece enredar-se nas próprias palavras, e as ameaças implícitas nas recentes "reportagens" que garantiam revelações mirabolantes por parte do publicitário Marcos Valério parecem minguar.  

Por José Carlos Ruy

De um lado, cresce a suspeita de que o depoimento secreto de Marcos Valério à procuradoria-geral da República teria sido vazado ao panfleto de direita paulistano, a revista Veja, pelo próprio procurador geral Roberto Gurgel, o mesmo a quem caberá o destino a ser dado à representação do PPS e do senador tucano Álvaro Dias contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apurações jornalísticas do portal 247 apontam nessa direção – a de que o "entrevistado" de Veja seria não Valério, mas o próprio Gurgel. E o senador Fernando Collor fortaleceu esta suspeita quando encaminhou ofício, na terça-feira (6), ao procurador Gurgel para que ele esclareça a data e o local em que a Procuradoria-Geral da República tomou o "depoimento secreto" de Marcos Valério. Collor deixou clara sua suspeita de uma ação circular: o procurador teria tomado o depoimento de Valério e vazado trechos à revista Veja, cujas reportagens ancoraram uma representação contra Lula que será avaliada pelo próprio Gurgel.

Nessa linha, mesmo uma colunista insuspeita de simpatias pelo ex-presidente Lula como Eliane Cantanhêde acredita que "denúncias giratórias" não parecem nada verdadeiras e podem não convencer o Supremo Tribunal Federal a favorecer Marcos Valério com o beneficio pretendido de abrandamento da pena, escreveu ela em sua coluna publicada na Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (8), intitulada apropriada e significativamente "Ardil". São alegações que "carecem de provas e de oportunidade", escreveu, "e, quando vão de Santo André a Marte e Saturno, perdem credibilidade a cada quilômetro percorrido rumo ao nada". Segundo ela, "os ministros suspeitam que possa haver uma "estratégia ardilosa" por trás do que Valério tem dito, ora à Procuradoria, ora à revista Veja", estratégia através da qual Valério estaria operando "um processo - ou uma tentativa - de procrastinação indefinida das condenações e prisões", estratégia da qual outros condenados poderiam se beneficiar devido ao fato de que "novas revelações" podem gerar pedidos de vista e novos procedimentos judiciais capazes de empurrar para as calendas o cumprimento das penas.


De Recife - PE. Diógenes Afonsoàs 23:040 comentários  
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 09 Nov 2012 01:41 AM PST




ELEITO PREFEITO DE SÃO PAULO, FERNANDO HADDAD VAI COMER O PÃO QUE O DIABO AMASSOU PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE VIDA DOS PAULISTANOS, E OFERECER SERVIÇOS PÚBLICOS DE MELHOR QUALIDADE. O LEGADO DA DUPLA KASSAB / SERRA É TENEBROSO.

CLIQUE AQUI
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