terça-feira, 6 de novembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 05 Nov 2012 03:08 PM PST


"Na gestão Alckmin, todos os números que envolvem policiais militares em ocorrências violentas aumentaram em 2012 sobre 2011; para cada cinco suspeitos mortos a tiros por homens da corporação de janeiro até agora, um integrante da PM foi abatido por criminosos; já são 92 PMs mortos em ação ou em dias de folga desde janeiro; até o número de suicídios entre policiais militares é recorde; isso é normal, dr. Geraldo?

Brasil 247
Com salário não superior a R$ 2,5 mil, nunca antes a vida profissional de um soldado da Polícia Militar de São Paulo foi tão infernal. Em 2012, todas as estatísticas que envolvem a corporação em situações que terminam em morte a tiros cresceram – inclusive as de suicídios.
Em média, a PM paulista vai matando este ano 30 suspeitos ou criminosos condenados a cada mês. Em setembro, o número de pessoas abatidas pela PM em situações de conflito como resistência a voz de prisão ou troca de tiros estava em 271. Por outro lado, nesta segunda-feira 5 de novembro já se registra a morte, também a tiros, de nada menos que 92 PMs, a maioria em horários de folga. Uma média superior a 8 por mês.
Além desses números, há outra estatística bastante dramática. Cresce também o número de integrantes da corporação que têm cometido suicídio. Este ano, 21 policiais militares se mataram com suas próprias armas, enquanto outros 24 tentaram o mesmo caminho sem sucesso. No ano passado, houve 16 suicídios na corporação, contra 32 tentativas.
Nas ruas, a guerra urbana que as autoridades do governo estadual custam a reconhecer já deixa um rastro de 67 mortes entre civis na Grande São Paulo apenas neste mês. No final de semana, uma menina de 10 anos de idade foi morta por uma bala perdida num tiroteio entre policiais e bandidos. No sábado 3, uma policial militar foi morta a tiros na frente de sua própria filha, em mais uma execução de PMs em horários de folga. Enquanto isso, numa claro sinal de franca atividade, mais dois ônibus foram incendiados na periferia de São Paulo, num recado claro da atividade do não reconhecido, pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário de Segurança Antonio Ferreira Pinto, Primeiro Comando da Capital, o PCC."
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 20:150 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 05 Nov 2012 03:03 PM PST
A dosimetria da ditadura e o mensalão
PAULO MOREIRA LEITE

Se você já viu pessoas preocupadas com o tamanho das penas do mensalão, é bom prestar atenção numa coisa.
Tanto Dirceu como Genoíno já foram presos durante a ditadura militar. Eram considerados perigosíssimos por um regime que não respeitava as liberdades nem os direitos fundamentais.
Nenhum cumpriu pena semelhante às que podem receber agora, nesta semana em que o STF volta a definir as penas dos réus do mensalão.
Temos réus, como Marcos Valério, condenados a 40 anos. Um de seus sócios, Ramon Hollerbach, já chegou a 14 anos. Não sabemos até onde isso vai chegar.
(Francamente: nem Suzana Richthofen, que matou o pai e a mãe e fugiu com o namorado para o motel pegou pena tão larga. Nem o Nardoni, condenado por jogar a filha da janela do sexto andar.)
A maioria dos estudiosos calcula que as penas de José Dirceu podem chegar ao infinito. Ele foi condenado 9 vezes por corrução ativa. Se pegar a pena mínima 9 vezes, já são 18 anos. Dirceu também foi condenado por formação de quadrilha. No ambiente de quem condena mais que tem animado debates que poderiam ser mais sóbrios, é difícil imaginar até onde os ministros podem ir.
Muitos observadores calculam que José Genoíno pode ser condenado a 12 anos.
São penas duríssimas, como você já deve ter reparado. Estamos falando da privação de liberdade de pessoas contra as quais não há assim provas "robustas", para empregar uma linguagem de quem é especialista. Estamos no mundo do plausível, do acredito, do só pode ser assim.
Mas também estamos numa democracia, onde todos tem direito a uma defesa e merecem ser considerados inocentes até prova em contrário, não é mesmo?
Não deixa de ser curioso reparar o que aconteceu com Dirceu e Genoíno, quando foram presos pelo regime militar.
Acusado de integrar o "núcleo político" do mensalão, Genoíno tinha lá sua hierarquia em 1972, quando foi preso na guerrilha do Araguaia. Foi acusado de ser "coordenador e chefe do grupo de guerrilheiros" da região da Gameleira. Esperou três anos para ser julgado e, no fim, recebeu a pena máxima. Sabe quanto? Cinco anos.
Na sentença, os juízes militares ainda tiveram o cuidado de explicar que uma pena tão elevada se devia à "periculosidade do criminoso e não do crime." Contribuiu para a severidade da pena o fato de que Genoíno denunciou ter sido torturado na prisão.
Considerou-se que isso ajudava a definir Genoíno como "fanático guerrilheiro e político perigosíssimo."
Depois de cumprir três anos de cadeia, Genoíno tentou transformar a pena restante em liberdade condicional. Não conseguiu e ficou preso até o último dia.
José Dirceu foi preso no Congresso da UNE, em Ibiúna, e só recuperou a liberdade porque, no ano seguinte, foi incluído no grupo de presos políticos trocados pelo embaixador Charles Elbrick. Até então, já havia ficado um ano na prisão, sem julgamento.
Não interessava a ditadura levar Dirceu para o banco dos réus. O plano era que ficasse ali, no puro arbítrio.
O único crime de que poderia ser acusado era de tentar reorganizar "entidade extinta", o que não era grande coisa pelos parâmetros da ditadura. Teve gente condenada por isso que pegou seis meses de prisão. Era tão pouco tempo, na época, que a maioria já tinha cumprido a pena antes do julgamento.
A pena de banimento de Dirceu, anunciada depois que foi trocado pelo embaixador, durou nove anos.
Metade da pena que poderá receber caso o STF aplique a pena mínima para as nove condenações por corrupção ativa – apenas.
E é claro que, no STF, estamos assistindo a um julgamento político.
Como os julgamentos da auditoria militar, num tempo em que o Supremo convivia subjugado com um tribunal que usurpava a mais nobre das funções de um juiz, que é fazer o justo sem ameaçar a liberdade.
Não acho que a Justiça militar seja exemplo de coisa alguma para alguma coisa. Tolerava a tortura, fingia não enxergar execuções, agia com docilidade perante a ditadura. Julgava com provas sem valor legal, pois obtidas sob tortura.
Mas é lamentável constatar que nem um regime que não tinha o menor compromisso com a democracia, considerando-se no direito de suspender as liberdades públicas para combater a "subversão e a corrupção," aplicou penas tão duras. Uma ditadura, como sabemos, trabalha na lógica da presunção da culpa.
E vamos combinar. De armas na mão, vivendo no meio de agricultores miseráveis do interior do Pará, não havia como negar que Genoíno estivesse envolvido na guerrilha.
Dirceu era candidato a presidente da UNE, fora presidente da UEE. Sua prisão, em Ibiúna, foi um flagrante, digamos assim. A lei era arbitrária, pois proibia uma entidade legítima. Mas a prova existia, certo?
E aí chegamos ao Supremo, em 2102. Temos penas máximas, contra provas mínimas.
Nenhuma história contra José Dirceu fechou. Até agora estão investigando o Banco Central para ver se aparece alguma coisa a mais na atuação de Marcos Valério. Já se passaram sete anos…
Contra José Genoíno, tem-se a dedução de que o pedido de empréstimo que assinou era fajuto. Mas o empréstimo estava lá, registrado, foi renovado, mais uma vez, e outra.
Um ministro já comparou os envolvidos no mensalão com o Comando Vermelho e com o PCC. Outro, falou que eles queriam dar um golpe de Estado. Mais de uma vez, entre uma sentença e outra, ouviram-se ironias sobre o Partido dos Trabalhadores, e até insinuações que envolviam Dilma Rousseff.
Que dosimetria, não?

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Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 05 Nov 2012 01:37 PM PST


Em relação a "reporcagem" "O enrosco do subsídio" (ver abaixo) publicada na última sexta-feira (02/11) pela revista Veja. Confira, abaixo, as respostas encaminhadas pela Petrobras ao veículo. (Fonte: Fatos e Dados)
Pergunta: A perda da autossuficiência estava prevista pela empresa? Qual o plano para retomá-la?
Resposta: De acordo com os dados internos e as projeções do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016 da Companhia, a autossuficiência em petróleo, definida pelo saldo líquido volumétrico positivo das exportações, menos importações, será mantida, mesmo nos anos de 2012 e 2013, quando teremos produção estável em relação a 2011 e consumo crescente de derivados. Desconhecemos a memória de cálculo que sustente os números apresentados pelo gráfico e tabela encaminhados pela Revista Veja.
Pergunta: Ao longo dos últimos anos, a Petrobras aboliu indicadores específicos de desempenho, como as metas de produção por plataformas e bônus específicos por função gerencial (a remuneração variável passou a ser a mesma para todas as funções.) É possível saber o quanto a falta desses indicadores influenciou a queda de eficiência na operação? A retomada dessas métricas indica que elas podem ajudar a retomar a produtividade?
Resposta: A Petrobras nunca deixou de trabalhar com metas e indicadores. Com o Plano de Negócios e Gestão 2012/2016, essa questão foi reforçada: as metas corporativas do plano de negócios serão desdobradas até o nível de cada empregado. Quanto à meta de produção de óleo, especificamente, é composta pela soma das metas de produção de óleo de cada unidade de produção. Ou seja: cada gerente de plataforma de campo marítimo ou de operação de um campo terrestre conhece claramente qual a sua meta específica de produção e trabalha para atingi-la ao longo do ano. Não atribuímos, portanto, à falta de indicadores a queda de eficiência na operação de algumas plataformas.
Pergunta: Quais as principais medidas para recuperar a eficiência das plataformas da Bacia de Campos?
Resposta: Um programa especial foi elaborado de forma a estruturar ações especificas para cada sistema de produção da Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC), com o objetivo de restaurar e consolidar o retorno aos níveis históricos de eficiência operacional da citada unidade. Esse programa é o PROEF – Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos – UO-BC.
Essa unidade de operações, complexa estrutura de produção de petróleo marítima, já considerada madura, com plataformas e sistemas submarinos em operação há 20, e até 30 anos, que atua em larga escala e em lâminas d´água rasas e profundas. Há, ali, um desafio intrínseco na manutenção de elevados índices de eficiência operacional e, consequentemente, da produção de petróleo e gás, nesse cenário.
Inspeções recentes em todo esse complexo marítimo constataram a necessidade de alocar ainda mais recursos para a recuperação da operação de poços, sistemas submarinos e plataformas. Essas ações terão como resultado um retorno da eficiência operacional da UO-BC a patamares que a tornarão perfeitamente alinhada às demais unidades de operações, que oscilam em torno de 90%. Com esse programa, espera-se um potencial de recuperação entre 150 mil e 200 mil barris de óleo por dia (bopd) nos próximos cinco anos, com significativo impacto econômico positivo. Desde abril até agosto de 2012, foram despendidos US$ 398 milhões com o PROEF e o Valor Presente Líquido (VPL) estimado para essas operações é de US$ 357 milhões. O mesmo programa começa a ser implantado agora na Unidade de Operações Rio (UO-Rio), que abriga os sistemas de produção mais recentes da Bacia de Campos.
Pergunta: As paradas obrigatórias de manutenção demoraram mais tempo do que o esperado. Que tipo de problema fez com que essa manutenção levasse mais tempo? Foi preciso adotar algum procedimento específico desta vez?
Resposta: Há uma iniciativa específica no Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (PROEF), que trata dos problemas enfrentados com as paradas programadas de plataformas. As paradas para manutenção em unidades de produção offshore estão sujeitas a diversas restrições. Como exemplo, podemos citar a plataforma P-52. Durante a parada para manutenção dessa unidade de produção, enfrentamos ventos acima de 30 Knots, que impediram, por vários dias, o trabalho dos escaladores na torre do flare (equipamento destinado a queimar o gás descartado de um poço em produção). Além disso, há problemas que só podem ser detectados quando o equipamento está sob intervenção, como no caso de trincas na base do queimador do flare, uma área com temperatura de quase 1.000oC, que exigiu uma mobilização excepcional.
Pergunta: As equipes de manutenção que trabalham na Bacia de Campos estão há quanto tempo trabalhando lá? Qual o turn over na manutenção da Bacia de Campos?
Resposta: As equipes de manutenção vêm sendo renovadas, com a admissão de novos empregados, que também têm contribuído para a tripulação das muitas plataformas que entraram em operação ao longo dos últimos anos. Ao mesmo tempo, a Companhia conta com empregados que têm até 35 anos de experiência e são responsáveis pela manutenção das plataformas. Cerca de 50% dos empregados da Petrobras têm até 10 anos de empresa. Os mecanismos de retenção de talentos da Companhia têm contribuído para que a empresa tenha uma baixíssima perda nas suas equipes na Bacia de Campos, que está, hoje, em torno de apenas 1% . Além das equipes próprias de manutenção, a Petrobras conta com serviços especializados nessa área, contratados regularmente junto ao mercado.

A reporcagem

http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Veja-1.jpg

Observação deste blog: O dedo tucano na fonte da Veja
O Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) no qual Veja obteve com exclusividade o estudo inédito, [último parágrafo da primeira coluna acima] tem como sócio-fundador Adriano Pires, que atuou na Agência Nacional de Petróleo (ANP) durante a gestão de David Zylbersztajn, ex-genro de FHC.

http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Veja-2.jpg
Posted: 05 Nov 2012 01:11 PM PST

"TJ/SP mantém a indisponibilidade do patrimônio de José Bernardo Ortiz, ex-prefeito de Taubaté, que é suspeito de fraudes em licitações no comando da Fundação para o Desenvolvimento da Educação; "ele é de nossa total confiança", disse Alckmin sobre o aliado, que esteve à frente do gigantesco sistema de distribuição de bolsas de ensino nos últimos anos, beneficiando instituições como a desconhecida Sumaré; decisão também atinge filho de Ortiz, prefeito eleito de Taubaté

Um dos aliados mais próximos do governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, está cada vez mais encrencado com a Justiça. Trata-se de José Bernardo Ortiz, que presidia a Fundação para o Desenvolvimento da Educação, responsável pela administração de um gigantesco sistema de bolsas de ensino para a educação superior, que movimentou mais de R$ 850 milhões nos últimos anos. Por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, ele deverá continuar afastado da FDE e seus bens seguirão indisponíveis.
Ex-prefeito de Taubaté, Ortiz é acusado de improbidade e fraude à licitação na compra de 3,5 milhões de mochilas ao preço de R$ 34,9 milhões, em 2011. Com orçamento anual de mais de R$ 3 bilhões, a FDE é a grande caixa-preta da administração tucana, em São Paulo, distribuindo bolsas com critérios nem sempre transparentes e beneficiando instituições de ensino pouco conhecidas, como é o caso da Sumaré (leia mais aqui).
Quando Ortiz foi afastado por decisão judicial em primeira instância, Alckmin não se fez de rogado e afirmou: "Ele é de nossa total confiança" (leia mais aqui). Agora, a decisão inicial foi referendada pelo próprio tribunal. Ao fazê-lo, o relator da ação no TJ, Aliende Ribeiro, avaliou que "a decisão apresentou correta solução ao determinar liminarmente o afastamento do presidente da FDE e a indisponibilidade dos bens de todos os corréus".
Além de Ortiz, são citados seu filho, José Bernardo Ortiz Junior, prefeito eleito de Taubaté (SP), e três empresas que teriam formado cartel para fraudar a concorrência: Capricórnio, Mercosul e Diana Paolucci. Em Taubaté, por sinal, uma outra ação do Ministério Público pretende anular a eleição deste ano, em razão das acusações de corrupção que envolvem a família Ortiz."

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:000 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 05 Nov 2012 12:57 PM PST

Do Vamos Combinar (Época) - 13:31, 5/11/2012

 

Paulo Moreira Leite


 A dosimetria da ditadura e o Mensalão Se você já viu pessoas preocupadas com o tamanho das penas do mensalão, é bom prestar atenção numa coisa.

Tanto Dirceu como Genoíno já foram presos durante a ditadura militar. Eram considerados perigosíssimos por um regime que não respeitava as liberdades nem os direitos fundamentais.

Nenhum cumpriu pena semelhante às que podem receber agora, nesta semana em que o STF volta a definir as penas dos réus do mensalão.

Temos réus, como Marcos Valério, condenados a 40 anos. Um de seus sócios, Ramon Hollerbach, já chegou a 14 anos. Não sabemos até onde isso vai chegar.

(Francamente: nem Suzana Richthofen, que matou o pai e a mãe e fugiu com o namorado para o motel pegou pena tão larga. Nem o Nardoni, condenado por jogar a filha da janela do sexto andar.)

A maioria dos estudiosos calcula que as penas de José Dirceu podem chegar ao infinito. Ele foi condenado 9 vezes por corrução ativa. Se pegar a pena mínima 9 vezes, já são 18 anos. Dirceu também foi condenado por formação de quadrilha. No ambiente de quem condena mais que tem animado debates que poderiam ser mais sóbrios, é difícil imaginar até onde os ministros podem ir.

Muitos observadores calculam que José Genoíno pode ser condenado a 12 anos.

São penas duríssimas, como você já deve ter  reparado. Estamos falando da privação de liberdade de pessoas contra as quais não há assim provas "robustas", para empregar uma linguagem de quem é especialista. Estamos no mundo do plausível, do acredito, do só pode ser assim.

Mas também estamos numa democracia, onde todos tem direito a uma defesa e merecem ser considerados inocentes até prova em contrário, não é mesmo?
Não deixa de ser curioso reparar o que aconteceu com Dirceu e Genoíno, quando foram presos pelo regime militar.

Acusado de integrar o "núcleo político" do mensalão, Genoíno tinha lá sua hierarquia em 1972, quando foi preso na guerrilha do Araguaia. Foi acusado de ser  "coordenador e chefe do grupo de guerrilheiros" da região da Gameleira. Esperou três anos para ser julgado e, no fim, recebeu a pena máxima. Sabe quanto? Cinco anos.

Na sentença, os juízes militares ainda tiveram o cuidado de explicar que uma pena tão elevada se devia à "periculosidade do criminoso e não do crime." Contribuiu para a severidade da pena o  fato de que Genoíno denunciou ter sido torturado na prisão.
Considerou-se que isso ajudava a definir Genoíno como "fanático guerrilheiro e político perigosíssimo."

Depois de cumprir três anos de cadeia, Genoíno tentou transformar a pena restante em liberdade condicional. Não conseguiu e ficou preso até o último dia.

José Dirceu foi preso no Congresso da UNE, em Ibiúna, e só recuperou a liberdade porque, no ano seguinte, foi incluído no grupo de presos políticos trocados pelo embaixador Charles Elbrick. Até então, já havia ficado um ano na prisão, sem julgamento.
Não interessava a ditadura levar Dirceu para o banco dos réus. O plano era que ficasse ali, no puro arbítrio.

O único crime de que poderia ser acusado era de tentar reorganizar "entidade extinta", o que não era grande coisa pelos parâmetros da ditadura. Teve gente condenada por isso que pegou seis meses de prisão. Era tão pouco tempo, na época, que a maioria já tinha cumprido a pena antes do julgamento.

A pena de banimento de Dirceu, anunciada depois que foi trocado pelo embaixador, durou nove anos.

Metade da pena que poderá receber caso o STF aplique a pena mínima para as nove condenações por corrupção ativa – apenas.

E é claro que, no STF, estamos assistindo a um julgamento político.

Como os julgamentos da auditoria militar, num tempo em que o Supremo convivia subjugado com um tribunal que usurpava a mais nobre das funções de um juiz, que é fazer o justo sem ameaçar a liberdade.

Não acho que a Justiça militar seja exemplo de coisa alguma para alguma coisa. Tolerava a tortura, fingia não enxergar execuções, agia com docilidade perante a ditadura. Julgava com provas sem valor legal, pois obtidas sob tortura.

Mas é lamentável constatar que nem um regime que não tinha o menor compromisso com a democracia, considerando-se no direito de suspender as liberdades públicas para combater a "subversão e a corrupção," aplicou penas tão duras. Uma ditadura, como sabemos, trabalha na lógica da presunção da culpa.

E vamos combinar. De armas na mão, vivendo no meio de agricultores miseráveis do interior do Pará, não havia como negar que Genoíno estivesse envolvido na guerrilha.
Dirceu era candidato a presidente da UNE, fora presidente da UEE. Sua prisão, em Ibiuna, foi um flagrante, digamos assim. A lei era arbitrária, pois proibia uma entidade legítima. Mas a prova existia, certo?

E aí chegamos ao Supremo, em 2102. Temos penas máximas, contra provas mínimas.
Nenhuma história contra José Dirceu fechou. Até agora estão investigando o Banco Central para ver se aparece alguma coisa a mais na atuação de Marcos Valério. Já se passaram sete anos…

Contra José Genoíno, tem-se a dedução de que o pedido de empréstimo que assinou era fajuto. Mas o empréstimo  estava lá, registrado, foi renovado, mais uma vez, e outra.

Um ministro já comparou os envolvidos no mensalão com o Comando Vermelho e com o PCC. Outro, falou que eles queriam dar um golpe de Estado. Mais de uma vez, entre uma sentença e outra, ouviram-se ironias sobre o Partido dos Trabalhadores, e até insinuações que envolviam Dilma Rousseff.

Que dosimetria, não?
.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 05 Nov 2012 11:34 AM PST



1 - FEZ BOA VIAGEM, DEU PARA DESCANSAR, VOLTOU MENOS ESTRESSADO E AGRESSIVO ?

2 - E O TRATAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL NA ALEMANHA FOI POSITIVO - ALIVIOU SUAS DORES - DEU MAIS RESULTADO DO QUE SE O SENHOR TIVESSE SE TRATADO AQUI NO BRASIL ? 

3 - APÓS ASSUMIR O CARGO DE PRESIDENTE DO STF, QUANDO O SENHOR PRETENDE COLOCAR EM JULGAMENTO O MENSALÃO TUCANO ?

Senhores Ministros do SUPREMO, não esqueçam, o MENSALÃO É TUCANO !


Posted: 05 Nov 2012 11:29 AM PST


Lula tem que ir à ruas se vier o golpe


Por Davis Sena FilhoBlog Palavra Livre

Do  Blog Palavra Livre - segunda-feira, 5 de novembro de 2012


"Os barões da imprensa e da máquina midiática privada de concessão pública são os carteiros do golpismo e o Judiciário o remetente". (Palavra Livre)
"Procurador prevaricador prevaricador é". (Palavra Livre)

"Veja é a revista PCC da comunicação. É o talibã da imprensa. (Paulo César Pereio)
"Jornalista bandido bandido é". (Protógenes Queiroz)
"A PGR é uma cafua da Veja. Revista cheia de chumbetas". (Fernando Collor)
 
 O pasquim de péssima qualidade editorial conhecido como Veja, a revista porcaria, sempre se supera quando se trata de cometer delinquências. Veja é uma cafua infestada por chumbetas e que conta atualmente com a leniência e o compadrio da Procuradoria Geral da República, na pessoa do procurador Roberto Gurgel, aquela autoridade que sentou nos autos de processos das operações Vegas e Monte Carlo, atitude cujo propósito era blindar o senador cassado, Demóstenes Torres (DEM/GO), bem como proteger o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, que reconheceu, de viva voz, que o bicheiro preso, Carlinhos Cachoeira, "tinha alguma influência" em seu governo.
Contudo, tal procurador, tão zeloso com os interesses da Pátria Mãe Gentil e que a meu ver deveria ser chamado às falas pelo Senado, não teve a mesma conduta com o governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. De forma alguma, pelo contrário, recrudesceu as acusações, todas, porém, no decorrer do processo, rechaçadas. Até hoje os chumbetas de Veja associados ao pauteiro chefe do pasquim da Abril, Carlinhos Cachoeira, não deram satisfações à CPMI do Cachoeira-Veja-Época (Globo), bem como estão neste momento a "bolar" as próximas delinquências, como se eles fossem, realmente, inimputáveis. E o procurador Gurgel de braços cruzados quando se trata de investigar os inimigos dos governos trabalhistas de Lula e Dilma.
A política brasileira foi judicializada. Homens que estudaram Direito, nomeados por autoridades eleitas pelo povo, transformaram a PGR, os MPs e os tribunais, como o STF, em partidos políticos não oficiais, mas com força e influência suficiente para combater governantes e políticos progressistas, que, por intermédio de seus programas, resolveram distribuir renda e riqueza e dessa forma realizarem profundas modificações na sociedade brasileira, além de elevararem o Brasil a um patamar de poder econômico e de influência política jamais visto pelos nativos de todas as classes sociais desta terra de palmeiras em termos mundiais.

 Pereio: "Veja é a revista PCC da comunicação. É o talibã da imprensa".

        É o Poder Judiciário mancomunado com o sistema midiático privado, conservador e historicamente golpista que não aceitam, de forma alguma, as consecutivas eleições e reeleições dos trabalhistas, única corrente política brasileira, a partir de 1930, que realmente pensou e efetivamente construiu um Brasil para todos, mais justo e democrático não somente para uma elite perversa, separatista, reacionária e violentíssima, que quer um País VIP, com universidades, aeroportos, shoppings, restaurantes, bairros e principalmente o acesso ao consumo para poucos, e com isso dar continuidade a uma tradição escravocrata, em que o povo, por intermédio dos trabalhadores, somente é tolerado pelas classes abastadas e por isso dominantes para servir, de preferência vestido com uniforme, para logo, após o expediente, voltar o mais rápido possível para casa, na periferia ou nos morros das cidades, sem incomodar ou reivindicar qualquer coisa.

Não adianta o Brasil ter melhorado nos últimos dez anos as condições de vida da população, principalmente a mais pobre, a carente, composta por cerca de 40 milhões de pessoas que estavam abaixo da linha de pobreza. Não importa se todo mundo ganhou, inclusive os grandes empresários, por meio da explosão da economia brasileira com o fortalecimento do mercado interno e o pagamento da dívida com o FMI. Nada importa para os representantes de uma "elite" encastelada no Judiciário e nos meios de comunicação de negócios privados, ideologicamente de direita e que não aceitam, de forma bárbara, os resultados das urnas e por isso boicotam, golpeiam e tentam, como em 2005, derrubar  políticos eleitos e para isso demonizam líderes oriundos do ventre do povo e da envergadura política do ex-presidente Lula.
Os ataques ao político trabalhista são diuturnamente esquematizados nas redações da imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?) e em alguns gabinetes onde trabalham em prol da burguesia, principalmente a paulista separatista, homens e mulheres que usam togas e capas pretas, a cor do luto, que, ousadamente, partidarizam o que é público em afronta ao trabalhador contribuinte que paga os seus salários para defender o estado, a sociedade e não para fazer política de baixo nível contra aqueles  que foram eleitos pela vontade soberana do povo brasileiro.
Se a direita, por meio do Judiciário, tentar dar golpe à la Paraguai, Lula tem de ir às praças e pôr o povo nas ruas.
Essa gente do Judiciário e da imprensa corporativa que vive da publicidade oficial não dá um golpe de estado na Dilma Roussef e não prende o cidadão que mudou o Brasil para melhor, Luiz Inácio Lula da Silva, porque não tem voto, pois que os trabalhistas têm milhões de votos e podem muito bem, se acuados, mobilizarem o conjunto da sociedade civil organizada, a exemplo da CUT, de outras federações e confederações de trabalhadores, do PT, dos partidos de esquerda, dos Sem Terra, das instituições estudantis, de associações e organizações de profissionais autônomos, das donas de casa, enfim, do povo, chamá-los para ocuparem as ruas e as praças e, por conseguinte, darem fim às tentativas de golpes, já concretizados no Paraguai e em Honduras, quando derrubaram presidentes eleitos (Manuel Zelaya e Fernando Lugo) do campo trabalhista e de esquerda, por intermédio da judicialização e da criminalização da política, ou seja, juízes e promotores de direita (sem votos e nomeados), conservadores, herdeiros ideológicos das elites golpistas que escravizaram os índios e os negros, querem tomar o poder por meio de uma canetada, a rasgarem constituições e a darem caneladas no jogo democrático e no estado democrático de direito. Quem brinca com fogo pelo fogo é queimado.
As classes economicamente hegemônicas brasileiras são das mais perversas do mundo, porque além de provincianas são colonizadas. Todo desprezo a elas é pouco. A Veja, segundo o senador Fernando Collor (PTB-AL), é um pardieiro de "chumbetas". E a PGR  não passa de uma "cafua". Collor, todos sabemos, não é santo, mas também não é o diabo que pintaram durante quase 20 anos. Afinal, quem ajudou, e muito, a eleger o Collor em 1989 foi, indefectivelmente, a oligarquia brasileira, com seu poder econômico, além de parte numerosa das diferentes classes médias que renega aquele em quem votou há 23 anos e até hoje pensa como os ricos, repercute a mesma ideologia e princípios e odeia ver pobres nos aeroportos, nos restaurantes, nos shoppings e nas universidades públicas. É o pessoal que deseja para sempre um mundo VIP para eles e somente deles, lógico.
O PT saiu das eleições às prefeituras como o maior partido político do Brasil, bem como é a agremiação partidária que vai administrar o maior orçamento, além de ter a maior bancada no Senado e na Câmara dos Deputados, ter a presidenta da República, ter o maior líder político da América Latina, ter a caneta que nomeia procuradores e juízes do STF e do STJ e ter, o que é o mais importante e significativo, a maioria dos votos e da confiança do povo brasileiro. Ponto. Contudo, a questão fundamental, a pergunta que não quer calar é a seguinte: por que esse poderoso partido, o único orgânico, não vai à luta com mais determinação e destemor e assim colocar os que não têm voto em seu devido lugar?
Respondo: o PT, apesar de suas diferentes frentes ideológicas e grupos políticos, é um partido do diálogo, constitucional e institucional, legalista e, fundamentalmente, republicano. Por estar no poder há dez anos e sabedor de sua força eleitoral, o Partido dos Trabalhadores fundamenta suas ações em seu caráter programático, em seus programas, projetos e planos de governo, porque por ser um partido orgânico, ou seja, inserido em todas as camadas sociais, inclusive em setores da chamada classe A, indubitavelmente se tornou e é um partido pragmático, que efetiva seus programa sociais e realiza obras, angaria simpatias das classes sociais populares e, por conseguinte, evita rasgar a Constituição, encerrar o jogo democrático e levar à cabo confrontos que podem levar o País a uma crise institucional.
E é exatamente o que a direita política, partidária (PSDB, DEM e PPS) e institucionalizada (STF e PGR) querem, porque, como afirmei anteriormente, os conservadores não têm votos o suficiente para conquistarem a Presidência da República. Eles sabem disso. Como compreendem também que quando estiveram no poder não fizeram nada para melhorar as condições de vida do povo. E se  conquistarem o poder novamente, continuarão a não fazer nada, porque seu único programa de governo e para a sociedade é manter o cabresto, que também pode ser chamado de status quo — a essência de todo establishment. Para terem adeptos para seus propósitos elitistas, essa direita draconiana conta com seus porta-vozes — a máquina midiática dos barões da imprensa e seus empregados que também são chamados de jornalistas, comentaristas, especialistas, editorialistas e colunistas.
É assim que a banda toca. Quem não acredita no que eu afirmo paciência. Fazer o quê? Entretanto, se tem uma coisa que eu conheço é a imprensa burguesa. Suas células e o sangue que corre em suas veias são a essência e a plenitude da desfaçatez e do conservadorismo de essência separatista e de exclusividade. Os barões da imprensa e seus áulicos são os porta-vozes do atraso e do retrocesso. Eles são os defensores dos que querem um País para o deleite de poucos, porque sempre foram beneficiados pela exclusividade de seu mundo pequeno, tacanho, provinciano e VIP. Desejam e por isso lutam por um estado patrimonialista e que atenda suas necessidades. Os barões da imprensa e da máquina midiática privada de concessão pública são os carteiros do golpismo e o Judiciário o remetente. Se eu fosse o Lula e percebesse que a direita vai dar um golpe por causa das eleições de 2014, iria às praças e conclamaria para o povo sair às ruas. O trabalhista sabe o caminho, pois andou nele em 2005. É isso aí.
PS: Collor denunciou, no plenário do Senado, que a Procuradoria do Roberto Gurgel vazou informações em segredo de justiça à Veja, revista que elabora o mais autêntico, verdadeiro e pernicioso jornalismo de esgoto. Tais informações são relativas às operações Vegas e Monte Carlo. A Veja, a revista porcaria, é uma cafua repleta de chumbetas. E a PGR?

PS2: Veja, a revista porcaria e golpista, induziu candidatos adolescentes a fotografar as provas do Enem. São desajustados e delinquentes ou não são? 

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PITACO DO ContrapontoPIG 

Humor

Tem razão do Davis. Lula tem que ir àr ruas, se preciso.

Que tal juntar um  multidãozinha de um milhão de pessoas em torno STF, e dar um abraço fraterno naquele prédio? 

E depois delicadamente convidar os ministros  Joaquim, Gilmar, Fux, Celso, Marcos, além do prevaricador geral , para , em carro aberto, desfilar no meio da multidão para ser aplaudido e receber o agradecimento  da massa polular, pelo excelente trabalalho realizado no julgamento do mensalão?

A Veja e a Globo, merecem também este tipo de homenagem.

Fica aqui a sugestão. 

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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 05 Nov 2012 11:26 AM PST

Do Brasil 247 - 04 de Novembro de 2012 às 07:42:

Walfrido dos Mares Guia, que completa 70 anos, não poderá ser mais punido; vice-governador de Eduardo Azeredo se beneficia do fato de a denúncia não ter sido apresentada a tempo; Joaquim Barbosa não via interesse midiático no caso

 

247 - Um dos principais mentores do esquema do valerioduto, que nasceu em Minas, em 1998, e foi replicado em 2002, pelo PT, pode dormir em paz. Walfrido dos Mares Guia, que era vice-governador de Minas Gerais e coordenou a campanha de Eduardo Azeredo, do PSDB, à reeleição, não será mais punido.
Isso porque a denúncia sobre o mensalão tucano, ocorrido há 14 anos, ainda não ocorreu. Recentemente, o ministro Joaquim Barbosa declarou que o processo não despertava tanto interesse dos meios de comunicação quanto a Ação Penal 470.
Leia, abaixo, trechos de reportagem do Globo deste domingo:
O político mais influente na condição de réu do mensalão que envolveu tucanos em Minas Gerais não vai ser punido por seu envolvimento com o episódio. Ex-ministro do Turismo, aliado número um de petistas, tucanos e socialistas em Minas Gerais, Walfrido dos Mares Guia (foto abaixo) completa 70 anos daqui a três semanas e, a partir daí, estarão prescritas as acusações de peculato e lavagem de dinheiro contra ele em tramitação na Justiça estadual.
Walfrido havia sido denunciado por sua participação na campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas, em 1998. Para que réus com a sua idade pudessem ser condenados, a denúncia deveria ter sido apresentada até 2006, o que não ocorreu. 

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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 05 Nov 2012 11:13 AM PST



Saiu no Estadão, que, no passado, foi o Diário Oficial do Governo 'Gilmar Dantas', quando Supremo Presidente Supremo do Supremo:

STF debate redução das penas de Valério e Jefferson por crimes do mensalão


Empresário contribuiu para investigações; presidente do PTB e deputado cassado trouxe a público o esquema em 2005
Os ministros do Supremo Tribunal Federal já começam a debater uma possível redução da pena do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza por causa de sua contribuição às investigações que resultaram na condenação dos acusados de integrar o esquema de pagamento de parlamentares durante o primeiro mandato do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além de Valério, que entregou ao Ministério Público Federal uma lista de beneficiários dos pagamentos do mensalão, o presidente do PTB e deputado cassado Roberto Jefferson também poderá ser beneficiado com redução da pena – foi o político quem trouxe a público o esquema em 2005.
A pena imposta a Valério pelo mensalão supera 40 anos pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas, corrupção ativa e peculato. Mas o tribunal ainda não mensurou os efeitos da contribuição dada pelo operador às investigações. Um integrante do tribunal admite que a Corte pode reduzir "drasticamente" a pena quando esse assunto for discutido.
O Conversa Afiada vai mais longe: é a favor da absolvição TOTAL de Marcos Valério e Thomas Jefferson.
TOTAL.
Ao acabar a dosimetria, os dois deveriam sair às ruas, em carro aberto, vestidos de branco como as vestais, e empunhar um cartaz:
"Lula, te espero na esquina de Noblat com Merval!".
Não por acaso, Jefferson e Valeriodantas acusam o Presidente Lula de "chefe da quadrilha".
E, por isso, merecem a gratidão da Pátria!
Se for um mal necessário, que seja.
O Supremo saberá cumprir o seu papel.
Paulo Henrique Amorim

Posted: 05 Nov 2012 11:08 AM PST



Este vídeo é parte da campanha publicitária que a revista Veja lançou em 2003.
Bem ilustrativa, a peça ironicamente vem reforçar a opinião que as pessoas mais bem informadas têm sobre a revista do Grupo Abril, ou seja, a lavagem cerebral; o pensamento único desprovido de qualquer senso crítico. A opinião do leitor da Veja é, para os críticos, rigorosamente o reflexo daquilo que o dono do veículo pensa: a demonização da esquerda, ou, qualquer governo de orientação socialista; a galhofa com os movimentos sociais; a ditadura da beleza "branca e de olhos azuis"; o consumismo... A Veja é, pois, uma caricatura mal ajambrada de tudo aquilo que prega a chamada grande mídia.
Em 2006, o grupo sul-africano Naspers encampou 30% do Grupo Abril. Para quem não conhece a Naspers, tal grupo é acusado de ter dado respaldo ao vergonhoso regime racista do apartheid na África do Sul. A fonte desta informação você pode conferir na Wikipedia; pesquise também no Google por "naspers apartheid" (sem aspas).


Posted: 05 Nov 2012 06:36 AM PST


O ex-presidente mudou de discurso em relação ao "povão" após os resultados das eleições municipais
Antonio Lassance, Correio do Brasil

"FHC agora não fala mais, textualmente, em esquecer o povão. Pelo menos é o que se depreende da leitura de seu artigo Hora de balanço (publicado no domingo, 4/11, em alguns jornais do País).

O ex-presidente diz:

- O PSDB, como escrevi tantas vezes, deve se dirigir aos mais pobres, mas também às classes médias, tanto às antigas como às camadas que aumentaram a renda, mas ainda não têm identificação social própria.
O "como escrevi tantas vezes" traz imediatamente à memória o artigo O papel da oposição, publicado em 2011 na revista Interesse Nacional. Lá se expressa um pensamento diametralmente oposto. O recado foi entendido à época como: esqueçam os pobres, pois eles estão irremediável vinculados ao PT. Concentrem-se na classe média, principalmente a classe C, que está crescendo e se tornando majoritária – portanto, tem votos suficientes para ganhar eleições.

De forma bastante categórica, o artigo de 2011 não deixava margem a dúvidas:

- Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os "movimentos sociais" ou o "povão", isto é, sobre as massas carentes e pouco informadas, falarão sozinhos. Isto porque o governo "aparelhou", cooptou com benesses e recursos as principais centrais sindicais e os movimentos organizados da sociedade civil e dispõe de mecanismos de concessão de benesses às massas carentes mais eficazes do que a palavra dos oposicionistas, além da influência que exerce na mídia com as verbas publicitárias."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:210 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 05 Nov 2012 06:30 AM PST



 
Até 1930 a direita brasileira dispunha a seu bel prazer do Estado, colocava-o totalmente a serviço dos interesses primário-exportadores, desconhecendo as necessidades das classes populares. Getúlio fez a brusca transição de um presidente – Washington Luiz, carioca adotado pela elite paulista, como FHC – que afirmava que "Questão social é questão de polícia", para o reconhecimento dos direitos dos trabalhadores pelo Estado.
Com o surgimento da primeira grande corrente de caráter popular, a direita passou a ficar acuada. A democratização econômica e social foi seguida da democratização politica, com o processo eleitoral consagrando as candidaturas com apoio popular, Sucessivamente, em 1945, 1950, 1955, a direita foi derrotada e acostumou-se a bater na porta dos quarteis, pedindo golpe militar.
Sentido-se esmagada pelas derrotas, a direita chegou a pregar o voto qualitativo, em que, segundo eles, o voto de um médico ou de um engenheiro valeria 10, enquanto o de um trabalhador ("marmiteiro", diziam eles, zombando dos trabalhadores que levavam marmitas pro trabalho) devia valer 1. Só assim poderiam ganhar.
A efêmera vitória de 1960, com a renúncia do Jânio, foi sucedida pela nova tentativa e golpe militar de 1961 e, logo depois, pelo golpe efetivamente realizado em 1964. Só pela força e pelo regime de terror a direita conseguiu triunfar e colocou em prática sua revanche contra o povo, pela repressão e pela expropriação dos direitos da grande maioria.
Foi no final da ditadura, com uma votação indireta, pelo Colégio Eleitoral, passando pela morte de Tancredo, que a direita deu continuidade a seus governos, agora com um híbrido de ditadura e de democracia, mas que favoreceu a eleição de Collor, outra versão da direita. Tal como Jânio, teve presidência efêmera.
O governo FHC foi a melhor expressão da direita, renovada, reciclada para a era neoliberal. Naqueles 8 anos a direita brasileira pode realizar seu programa, que terminou numa profunda e prolongada recessão e a derrota sucessiva da direita, por três vezes.
A direita repete, na Era Lula, os mesmos mecanismos da Era Getúlio. Enquanto os governos desenvolvem políticas econômicas e sociais que favorecem à grande maioria, recebem dela o apoio majoritário e derrotam sistematicamente a direita, resta a esta atividades golpistas. Se antes batiam às portas dos quartéis (eram chamadas de "vivandeiras de quartel"), agora usam a mídia para bater às portas do Judiciário.
São partidos e mídias cada vez mais minoritários, derrotados em 2002, em 2006, em 2010, voltaram a ser derrotadas agora em 2012. São governos que os derrotam com o apoio das grandes maiorias beneficiárias das suas políticas sociais. Quem não tem povo, apela para métodos golpistas, ontem com os militares e a mídia, hoje com a mídia e o Judiciário.

Posted: 05 Nov 2012 06:24 AM PST


A revista Veja virou alvo de críticas nas redes sociais após publicar em seu perfil no Twitter (@VEJA) um polêmico post entendido como incitação a violar regras do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), com potencial para vazar o conteúdo da prova, durante sua realização, antes de seu término.

O post, publicado no domingo (4), uma hora antes do início da prova, dizia: "Compartilhe fotos do Enem no Instagram: #VEJAnoEnem. As melhores serão exibidas em VEJA".

O uso de celular e câmeras é proibido nos locais da prova, conforme o edital do exame. No sábado, 37 alunos foram desclassificados por infrigirem esta regra.

A revista se defende dizendo que convidou os internautas a enviar fotos sobre o Enem, e não da prova do Enem.  No entanto, no Twitter, os estudantes foram duros nas críticas à revista entendendo que estava induzindo-os a ser expulso do Enem:

Alguns comentários dos internautas sobre o caso:

Fe Príncipe @itsfeprincipe
E depois seja eliminado da prova RT @VEJA Compartilhe fotos do Enem no Instagram: #VEJAnoEnem. As melhores serão exibidas em VEJA"
Luan da Costa @LuanCostapb
Seja babaca e tenha sua prova anulada seguindo as orientações da toda poderosa @VEJA . #VEJAnoENEM
Carlos Eduardo Felix @ceduardofelix
Se vc tirou foto da PROVA do ENEM por causa de um post da @VEJA, vc é um imbecil que nem merecia estar na sala de prova. #VEJAnoEnem
Luan da Costa @LuanCostapb
mais um desserviço da na querida @VEJA #VEJAnoENEM . e agora ? o q vão argumentar?
Guilherme Athaide @guiathaide
@Veja disse q pessoas foram desclassificadas por fotografarem o enem e pedem para estudantes fazerem isso p vcs #pqfazissoveja? #vejanoenem
Anita Silveira @anitasilveira
#VEJAnoEnem dando lições de atrocidade. depois a culpa é MEC. que absurdo
Jardinho @jaderplanob
e seja eliminado da prova RT @VEJA: Compartilhe fotos do Enem no Instagram: #VEJAnoEnem. As melhores serão exibidas http://goo.gl/e2wq1 Seguido por Reserva Cultural

"É difícil acreditar que isso foi escrito de forma inocente", diz professora

A coordenadora de língua portuguesa e professora de redação do Cursinho da Poli, Caroline Andrade, foi ouvida pelo site Universia e questionou a atitude da revista Veja: "é difícil acreditar que isso foi escrito de forma inocente, porque gera uma ambiguidade enorme e nenhum veículo midiático escreve sem um propósito. Se a publicação não agiu de má fé, ela acabou sendo até inocente na maneira como ela construiu nessa frase". (com informações do Universia, aqui, aqui e aqui)
Por: Zé Augusto0 Comentários 
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