segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 03 Sep 2012 04:23 PM PDT

Agora está explicado a obsessão do blogueiro da Globo contra o ministro Dias Toffoli, do STF.
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=2485274
Toffoli é relator da Reclamação 4895 no STF, onde Raul Jungmann (PPS-PE) reclama ser julgado pelo STF em Ação onde é réu por improbidade administrativa junto com a ré Rebeca Scatrut, mulher de Noblat.

A Ação foi movida pelo Ministério Público Federal do DF, e acusa fraude em contratos com agências de publicidade feitos pelo Ministério da Reforma Agrária, comandado por Jungmann no governo FHC, envolvendo a empresa da mulher de Noblat, RNN Comunicação.

O rombo nos cofres públicos foi de R$ 33 milhões em dinheiro da época, segundo o MPF.

http://processual.trf1.gov.br/consultaProcessual/processo.php?proc=200634000378430&secao=DF
O MPF-DF cobra a devolução dos R$ 33 milhões aos cofres públicos, neste processo.

Houve outro inquérito criminal por peculato e corrupção ativa e passiva sobre esses mesmos fatos, com os mesmos réus, mas como não eram petistas, acabou sendo arquivado a pedido do Ministério Público, alegando prescrição. Mas esse outro fato quase tão esquesito quanto o engavetamento da Operação Vegas em 2009, já é assunto para outra nota.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 03 Sep 2012 04:20 PM PDT



Segunda-feira, 3 de setembro de 2012 às 17:16
Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita, afirma Dilma Rousseff em nota oficial


A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (3), em nota oficial, ter recebido uma herança bendita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma afirmou ter recebido um país com economia sólida, crescimento robusto e inflação sob controle. Leia abaixo a íntegra da nota:

Citada de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo, nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares.

Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.

Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes.

Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.

Recebi um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista.

Não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil



Posted: 03 Sep 2012 02:17 PM PDT
Posted: 03 Sep 2012 02:09 PM PDT


Presidenta Dilma Rousseff durante 39ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - CDES (Foto de arquivo: Brasília - DF, 30/08/2012) Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Presidenta Dilma Rousseff durante 39ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - CDES (Foto de arquivo: Brasília - DF, 30/08/2012)

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (3), em nota oficial, ter recebido uma herança bendita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma afirmou ter recebido um país com economia sólida, crescimento robusto e inflação sob controle.
Clique aqui para ler a nota no site do Planalto.
Leia abaixo a íntegra da nota:
Citada de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo, nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares.
Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.
Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes.
Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.
Recebi um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista.
Não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

Do INSTITUTO LULA.
Posted: 03 Sep 2012 02:03 PM PDT



Tendência consolidada - confirmada pelas pesquisas IBOPE de 6ª feira pp. e Datafolha da 5ª feira - a candidatura tucana de José Serra (PSDB-DEM-PV) embicou para o despenhadeiro de queda continua na intenção de voto e da rejeição crescente.Assim, a eleição em Sampa caminha para uma disputa entre os concorrentes do PRB, ex-deputado Celso Russomanno e o nosso candidato, ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT-PCdoB-PSB-PP).
Tudo indica, teremos um 1º e 2º turno diferentes, não mais com aquela tradicional polarização PT x PSDB que marca as eleições em São Paulo desde o final da década de 80. José Serra continua caindo e já esta empatado de fato - e não apenas tecnicamente - com Haddad, ambos com 18% nas pesquisas diárias.
Elas indicam que o candidato do PMDB, deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) tende a crescer um pouco e Haddad vai se aproximar de Russomanno que tem cerca de 30% no IBOPE e no Datafolha. O petista tende a chegar ao 1º turno dia 7 de outubro com a preferência de 1/3 do eleitorado paulistano, a votação tradicional do PT na capital e no Estado na 1ª etapa da disuta. Na 2ª, dia 28 de outubro, no segundo turno, Haddad ganha.

O PSDB é alijado do poder em todo o Sul e Sudeste

Com a derrota tucana previsível na maior capital do país, o PSDB caminha para não governar nenhuma cidade das regiões Sul-Sudeste. Dai a explicação para a pressão que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) exerceu sobre o prefeito candidato à reeleição em Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB-PSDB), prometendo sabe-se lá o que para que ele rompesse a aliança PT-PSB que mantinha conosco desde 2008 (que o elegeu, diga-se de passagem) e excluísse o PT da vice em sua chapa em BH.
Uma das razões para o tutor Aécio forçar o tutelado Mácio Lacerda a romper a aliança, sabe-se, é sua candidatura a presidente da República em 2014, que exige hegemonia política total pelo menos em Minas Gerais. E que Aécio não conquistará, dentre outras razões porque deixou o Estado falido para o sucessor que elegeu, o governador, também tucano, Antônio Anastasia.
Já Haddad caminha para a conquista de céu de brigadeiro na rota final de chegada ao 1º turno. O oposto da dupla José Serra e seu principal apoiador, o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB,hoje PSD).
José, vive seu pior momento com o forte crescimento da rejeição a sua candidatura e abandono pelos candidatos a vereador que temem se associar a sua imagem. Eles já tentam descolar sua imagem da de Serra, não pedem mais votos para ele e omitem seu nome em panfletos e material de campanha.

José e Kassab na marcha inexorável para uma derrota histórica

José e Kassab vão ao encontro de uma derrota histórica pela reprovação à gestão Kassab; o desejo da população de mudança na Prefeitura; a desconfiança de 2/3 do eleitorado de que José eleito abandonaria de novo o governo municipal; e a rejeição a ele, hoje já na casa de 50% entre os jovens e crescendo no eleitorado mais conservador.
Nas quatro semanas que nos restam até o 1º turno, a questão é saber quem representará este desejo de mudança do eleitor e cidadão paulistano - Russomanno ou Haddad. Pelas pesquisas Datafolha e IBOPE, mais a avaliação dos programas de campanha no rádio e TV, hoje Russomanno com 31% de intenções de voto ainda está em 1º lugar no imaginário do eleitor.
Mas, as pesquisas também sinalizam claramente o crescimento de Haddad e que a força eleitoral do PT, do ex-presidente Lula e da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que entrou na campanha, o credencia para disputar o 2º turno com Russomanno.
Melhor, agora, que José Serra viajou de vez num ônibus, com essa sua história de que os adversários estão propalando nos coletivos da capital que ele vai deixar a prefeitura de novo caso se elegesse. A candidatura José perdeu de vez o rumo e a rota.

Posted: 03 Sep 2012 01:53 PM PDT



Eu já perdi a conta de quantas vezes postei matéria aqui no Blog, noticiando incêndio em favelas de São Paulo. Sempre estranhamos o fato, por sua ocorrência com uma frequência absurda, nada vista em qualquer outra cidade do Brasil. Sempre nos chamou igualmente a atenção, o mais absoluto desprezo que os governos da CIDADE / ESTADO de SP deram ao fato. A grande imprensa por sua vez, sempre se limitou a noticiar - fotografar e passar para o próximo assunto, como se o "FIRE !" que abriu várias clareiras na Cidade, desalojou milhares de pessoas e matou algumas outras, fosse um fato sem importância, sem desdobramentos e, principalmente, sem uma CAUSA lógica e aceitável.

A explicação para o fato, ao menos para uma boa parte do fato, se deve, segundo começa agora (e só agora)  a ser revelada. José Serra, quando no governo, desmontou o sistema que fazia a prevenção / monitorização das favelas em São Paulo. Tal afirmação, por quem a faz, é gravíssima. Evidente que os outros governantes que p sucederam tem também sua parcela de culpa.

Não por acaso, a rejeição por Kassab e José Serra 'ARDE EM CHAMAS INCONTROLÁVEIS', e como consequência os votos que o TUCANO precisaria para se eleger vão virando CINZAS.
A matéria é da Folha.com - E está na sugestiva coluna - COTIDIANO -

Um incêndio atingiu a favela do Piolho, na região do Campo Belo, na zona sul da cidade, por volta das 15h desta segunda-feira (3). De acordo com o Corpo de Bombeiros, somente uma criança precisou de atendimento médico após inalar a fumaça. No horário, o fogo atingia barracos e estava muito próximo das residências do bairro.


A rua Cristovão Pereira estava bloqueada em ambos os sentidos próximo à rua Xavier Gouveia por volta das 15h50, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A CET também informou que uma faixa da direita da avenida Roberto Marinho também foi interditada para facilitar a passagem dos carros de combate a incêndios.

Dezenas de moradores da favela deixaram os barracos com bebês no colo e os pertencem que conseguiram retirar antes dos imóveis serem atingidos pelo fogo.
Posted: 03 Sep 2012 01:50 PM PDT

Do Blog do Miro - 03/09/2012


Por Altamiro Borges


O programa Fantástico, da TV Globo, exibiu na noite de domingo uma longa reportagem sobre a corrupção nas farmácias privadas com dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS). As denúncias devem ser apuradas e os criminosos, que desviam recursos públicos e penalizam a sociedade, devem ser exemplarmente punidos. A matéria, porém, faz uma crítica generalizada as chamadas "farmácias populares", criadas no governo Lula para garantir acesso a medicamentos para a população mais carente.
Diante deste ataque, a Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) divulgou hoje "nota de repúdio à reportagem do programa dominical da Rede Globo" e "em defesa do interesse público, da saúde e dos farmacêuticos". Ela é assinada pelo presidente da entidade, Ronald Ferreira dos Santos. Reproduzo-a na íntegra:

*****

A categoria farmacêutica, sabedoura de sua responsabilidade com a saúde do povo brasileiro, desde o início da década de 90 do século passado, colocou como sua prioridade máxima a luta pela transformação da Farmácia de comércio em um estabelecimento de saúde.

Em um país aonde o gasto das famílias (privados) com saúde representam 55% de toda a renda - e para as famílias que recebem até quatro salários mínimos os medicamentos representam mais de 60% dos gastos com saúde - medidas na direção de colocar o medicamento em uma posição estratégica na garantia do Direito à Saúde são fundamentais.

Dados de 2011 do SINDUSFARMA-SP demostram que 77% das aquisições de medicamentos se deram por desembolso direto do cidadão nas farmácias e drogarias brasileiras, e o volume de 62 bilhões de reais que circularam no comércio varejista de produtos farmacêuticos, que o IBGE conseguiu identificar, é o mesmo valor do total que o Governo Federal aplicou em ações e serviços de saúde em 2010.

Portanto, o papel do medicamento, dos Farmacêuticos e das Farmácias merecem das autoridades, da imprensa e das organizações da sociedade uma atenção maior e mais responsável. Ao abordarmos os desafios contratados em nossa Constituição Federal - particularmente no que diz respeito à Ordem Econômica, que se fundamenta na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, e que tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados diversos princípios, entre os quais a Função Social da propriedade - verificamos algumas contradições na atual conformação do setor farmacêutico nacional.

No Brasil, a diferença da natureza da atividade econômica Comércio com atividade econômica Saúde ganhou maior destaque a partir da Constituição de 1988 - que elevou a Saúde à categoria de Direito. Porém, infelizmente, o que ainda preside a lógica do acesso aos medicamentos, elemento essencial na garantia do direito à saúde, é o interesse comercial. Interesses que os números revelam serem muito poderosos.

Nós, farmacêuticos, desenvolvemos há mais de 15 anos a campanha "Farmácia Estabelecimento de Saúde. Sua vida não tem preço" . Por mais de três vezes já ocupamos a esplanda dos Ministérios, em Brasília, o Congresso Nacional, centenas de Praças, Universidades, espaços legislativos, e estivemos presentes em eventos diversos para afirmar que os Farmacêuticos Brasileiros, que a Farmácia Brasileira e que o medicamento devem estar inseridos nas ações e estratégias que garantam o direito à Saúde.

Com o advento da Farmácia Popular do Brasil e do Aqui tem Farmácia Popular, testemunhamos importantes avanços, entre eles o estabelecimento do compromisso desta atividade econômica com ações estratégicas de saúde em relação à Hipertensão, Diabetes e Asma. Milhões de brasileiros que antes não tinham acesso aos mediamentos passaram a ter, é claro que em uma atividade na qual predomina o interesse meramente mercantil os riscos de desvios estão sempre presentes.

Nós Farmacêuticos repudiamos e condenamos todo e qualquer malfeito com dinheiro público, mas também todo e qualquer malfeito com o dinheiro privado, particularmente aquele que foi conseguido com muito suor pelo trabalhador brasileiro e é deixado na Farmácia.

Nós farmacêuticos temos buscado nos preparar cada vez mais para as nossas reponsabilidades, temos dado uma grande contribuição para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, voltando a ocupar com maior destaque o espaço das Farmácias, resgatando nosso papel de profissional da saúde, e podemos hoje afirmar com convicção que a sociedade pode confiar em nosso trabalho. Agora, quanto aos comerciantes inescrupulosos que apenas carregam o título de farmacêutico, para eles defendemos o mesmo tratamento que qualquer criminoso merece, lembrando que 66% dos farmacêuticos são empregados.

Não só porque o "Saúde não tem preço" reforça o movimento dos farmacêuticos brasileiros, é que nos manifestamos favoravelmente ao Farmácia Popular, mas principalmente por se tratar de uma iniciativa que permite colocar a discussão sobre o acesso aos mediamentos sob uma ótica não presidida pelo interesse mercantil, e possibilita pautarmos entre outros temas de grande relevância a Farmácia Estabelecimento de Saúde e a tributação sobre medicamentos, o que ao nosso entender significa defender o Interesse Público, a Saúde e os Farmacêuticos.

Ronald Ferreira dos Santos - Presidente da Fenafar - Federação Nacional dos Farmacêuticos
.
Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Sep 2012 12:34 PM PDT

"Mensalão é substantivo com possibilidade de plural. Admite variação de número, de cifras, de estado … e de partido"

Heitor Peixoto, Congresso em Foco
"Passeando pela zona leste de São Paulo nesse sábado, José Serra ouviu um eleitor questionar se ele iria correr da prefeitura, como fez em 2006. Ele negou. O "curioso" é que as últimas pesquisas detectam o movimento exatamente inverso, como se as urnas municipais quisessem punir o renunciante de outrora: agora, é a prefeitura que parece correr dele.
Do outro lado, Marta Suplicy, até então de pirracinha, relaxou e… declarou apoio a Haddad… numa mensagem de cinco segundos! É o primeiro caso de ejaculação precoce com efeito retardado de que se tem notícia.
Nas disputas municipais, o mensalão só é citado de maneira tímida por adversários dos petistas. Afinal, cada um tem o seu filho feio em casa: tem o mineiro, tem o do DEM… Mensalão, assim, é substantivo com possibilidade de plural. Admite variação de número, de cifras, de estado… e de partido.
Por falar em língua portuguesa, lembrei que é sempre importante saber se comunicar. E se as operadoras de telefonia móvel não estão prestando para nada, a Dilma dá a bronca via bilhetinho mesmo. Torpedo é isso aí.
Finalizando o giro da semana, em Pernambuco, mesmo barrado pela ficha limpa por 6 votos a 0, o inenarrável Severino Cavalcanti, que (ainda acha que) disputa a prefeitura de João Alfredo, decretou: "A vitória é certa".
A do eleitor, claro!"

Enviada por: Nogueira Junior/ 13:240 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Sep 2012 12:30 PM PDT


O paulista se orgulha de seu estado, que chama de locomotiva do Brasil. O paulistano também enche o peito para elogiar São Paulo, terra de negócios, prosperidade, restaurantes e vida cultural intensa.

No entanto, paulista e paulistano, na hora de votar, pensam pequeno, apostam geralmente em administradores medíocres, e só uma vez ou outra se arriscam em busca de algo novo.

Agora, parece que a realidade caiu sobre as cabeças paulistas e paulistanas. Uma sucessão de serrismo (que abandonou a prefeitura antes de um ano e meio), kassabismo (que tem a administração reprovada por 43% dos paulistanos), e alckmismos (um carola à frente do maior estado brasileiro), têm exposto o estado e a cidade ao ridículo diante do Brasil.

Uma lei estadual definiu que todos os que forem comprar bebidas alcoólicas devem mostrar documento de identidade com foto. Seguindo a cabeça dos Três Patetas Caipiras paulistas, houve caso de uma senhora de 76 anos ter que mostrar documento para provar ser maior de 18 anos.

Mesmo a exigência do documento surpreende quem não conhece a lei. "Me senti rejuvenescida, com 18 anos", brinca Maria Antonieta Rudge do Amaral, de 76. Ela teve o documento solicitado nesta segunda-feira, 6, no supermercado Pão de Açúcar da Avenida Angélica, em Higienópolis, região central. Mas disse não se importar com a anotação de dados. [Fonte]

Em seu excelente blog (que indico sem restrições), Xico Sá elencou os kassabismos que expõem São Paulo ao ridículo:

Então reprisemos, pois, as proibições mais ridiculas proibições do alcaide paulistano. É bom ressaltar que, algumas delas, têm as digitais da co-autoria tucanados tucana -aliados na gestão desta moderníssima aldeia de Piratininga:

I)É proibido mendigo deitar em banco de praça. Os bancos passaram a ter barras de ferros para impedir tal gesto dos feios, sujos e malvados.

II)É proibido, mesmo no verão, se molhar nas fontes e chafarizes públicos. Se é que ainda existem.

III)É proibido comer cachorro quente ou quaisquer comida de rua.

IV) É proibido painel eletrônico ou qualquer outros anúncios, como outdoor etc. No princípio, lindo, mas tempos depois, pergunto: quem cuidou das fachadas ainda mais feias e sujas? Os luminosos além de deixar SP mais iluminada contra os larápios, ainda davam um rápido ar de Tóquio em decadência. Eu achava lindo!

V)É proibido galinha à cabidela (molho pardo), sob pena de multa da vigilância sanitária, em todos os restaurantes da capital gastronômica do país.

VI)É proibido beber na calçada dos bares depois da uma da madruga. Qualquer barulho, multa de R$ 30 mil aos estabelecimentos. Aí o cara começou matar a vocação da cidade como uma das melhores noites do mundo.

VII)É proibido feirante gritar em feira livre. Praticamente proibiu o clássico"moça bonita não paga, mas também não leva".

VIII)É proibido embrulhar peixe ou qualquer outro produto da feira em jornais –matou a única utilidade mais, digamos, real do jornalismo.

IX) É proibido arte nas ruas. Cantar ou tocar, comer fogo etc.

X) É proibido ser camelô onde passam possíveis compradores. Só pode nos "desertos" da urbanidade.

XI) É proibido,essa é demais em tempos de redes sociais e intagrans etc: fotografar qualquer coisa ou gente em terminais de ônibus.

XII) É proibido saunas, pequenos puteiros ou casas de sacanagem de luxo que não obedeçam a uma legislação digna do Vaticano. [íntegra aqui]

Dá pra entender agora por que cresce a rejeição a Serra (nos mesmos 43% dos que consideram ruim/péssima a administração Kassab) e 80% dos paulistanos querem mudança?

Chega de ridículo. São Paulo merece um administrador que pense grande, como a cidade, como o estado. A primeira tarefa pode ser feita agora nas urnas. A próxima, em 2014.


Posted: 03 Sep 2012 12:25 PM PDT
Posted by on 03/09/12 • Categorized as Análise


Abaixo, matéria extraída do jornal Folha de São Paulo de 3 de setembro de 2012.

O que a Justiça Eleitoral paulista diz sobre o candidato do PSDB ao governo de São Paulo é, simplesmente, o resumo de sua carreira política. José Serra é um político que prefere desacreditar os adversários a oferecer idéias ao eleitor e discuti-las com ele.
Serra não entende que o eleitor paulistano pede propostas, pede esperança de que possa melhorar de vida, dessa vida dura que leva em São Paulo, sobretudo se for pobre e morar longe do centro expandido.
Além da superlotação e da morosidade dos transportes públicos, da saúde ruim, da educação sofrível, da segurança pública inquietante e assustadora, ainda há o custo do transporte em São Paulo.
Recentemente, em visita ao metrô fora do horário de pico, Serra foi abordado por uma cidadã que o instou a usar aquele transporte "na hora da muvuca". Era uma passante. Desceu de um trem, passou pelo candidato, disse isso e subiu em outro trem.
Serra, porém, não enxerga. Não vê como vive o povo. E não o respeita ao ponto de lhe reconhecer o sofrimento ao menos propondo novas medidas para problemas que até sua propaganda eleitoral teima em desconhecer.
A decisão da Justiça Eleitoral resume, também, as causas pelas quais o eleitor paulistano vai dizendo não a uma conduta política que o esbofeteia, a de dizer que está tudo ótimo. É como se fosse dito que o eleitor é que não sabe ver quão boa é a administração que rejeita.
Além de Serra não propor nada para melhorar o que o eleitor diz que está ruim – e que o candidato não quer reconhecer –, ainda ataca quem oferece a São Paulo o que a cidade vai demonstrando que deseja: propostas, esperança, novidade.
Esse desejo por novidade foi instilado na alma do paulistano pela péssima qualidade de vida em São Paulo. É por isso que os candidatos identificados como "novos" – ou seja, Fernando Haddad e Celso Russomano – crescem enquanto Serra cai.
Pode-se discutir quem é "novo", ainda que este blog julgue que Russomano, de novo, não tenha nada. Todavia, a notícia supra reproduzida confirma o que todos já sabem, que é a natureza de Serra que o está conduzindo ao ostracismo.
O "bilhete único mensal" não vai resolver todos os problemas, mas acabará com uma situação que todo trabalhador paulistano conhece muito bem: o crédito do bilhete único convencional termina antes que o mês.
A propaganda de Serra que a Justiça Eleitoral cassou não apenas ridiculariza o adversário, mas o povo. Chama-o de burro ao contar uma mentira como a de que o paulistano pagaria mais pelo que não precisa, pois o bilhete mensal o fará economizar. E só se quiser.
Como pode ser "taxa" permitir que quem gasta ao menos uma condução para ir e outra para voltar do trabalho, pelo mesmo valor possa tomar quantas conduções quiser? Ninguém será obrigado a comprar o bilhete mensal, portanto se a pessoa não sai de casa não pagará nada.
Como distorcer proposta tão cristalina? Só fazendo pouco da inteligência do eleitor. Senti-me ofendido por essa propaganda apesar de quase não usar transporte público, pois trabalho perto de casa. E quem não se sentiu ofendido, mereceu a ofensa.

Do Blog da Cidadania.
Posted: 03 Sep 2012 12:18 PM PDT
Blog do Zé

Tendência consolidada - confirmada pelas pesquisas IBOPE de 6ª feira pp. e Datafolha da 5ª feira - a candidatura tucana de José Serra (PSDB-DEM-PV) embicou para o despenhadeiro de queda continua na intenção de voto e da rejeição crescente.Assim, a eleição em Sampa caminha para uma disputa entre os concorrentes do PRB, ex-deputado Celso Russomanno e o nosso candidato, ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT-PCdoB-PSB-PP).
Tudo indica, teremos um 1º e 2º turno diferentes, não mais com aquela tradicional polarização PT x PSDB que marca as eleições em São Paulo desde o final da década de 80. José Serra continua caindo e já esta empatado de fato - e não apenas tecnicamente - com Haddad, ambos com 18% nas pesquisas diárias.
Elas indicam que o candidato do PMDB, deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) tende a crescer um pouco e Haddad vai se aproximar de Russomanno que tem cerca de 30% no IBOPE e no Datafolha. O petista tende a chegar ao 1º turno dia 7 de outubro com a preferência de 1/3 do eleitorado paulistano, a votação tradicional do PT na capital e no Estado na 1ª etapa da disuta. Na 2ª, dia 28 de outubro, no segundo turno, Haddad ganha.
O PSDB é alijado do poder em todo o Sul e Sudeste
Com a derrota tucana previsível na maior capital do país, o PSDB caminha para não governar nenhuma cidade das regiões Sul-Sudeste. Dai a explicação para a pressão que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) exerceu sobre o prefeito candidato à reeleição em Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB-PSDB), prometendo sabe-se lá o que para que ele rompesse a aliança PT-PSB que mantinha conosco desde 2008 (que o elegeu, diga-se de passagem) e excluísse o PT da vice em sua chapa em BH.
Uma das razões para o tutor Aécio forçar o tutelado Mácio Lacerda a romper a aliança, sabe-se, é sua candidatura a presidente da República em 2014, que exige hegemonia política total pelo menos em Minas Gerais. E que Aécio não conquistará, dentre outras razões porque deixou o Estado falido para o sucessor que elegeu, o governador, também tucano, Antônio Anastasia.
Já Haddad caminha para a conquista de céu de brigadeiro na rota final de chegada ao 1º turno. O oposto da dupla José Serra e seu principal apoiador, o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB,hoje PSD).
José, vive seu pior momento com o forte crescimento da rejeição a sua candidatura e abandono pelos candidatos a vereador que temem se associar a sua imagem. Eles já tentam descolar sua imagem da de Serra, não pedem mais votos para ele e omitem seu nome em panfletos e material de campanha.
José e Kassab na marcha inexorável para uma derrota histórica
José e Kassab vão ao encontro de uma derrota histórica pela reprovação à gestão Kassab; o desejo da população de mudança na Prefeitura; a desconfiança de 2/3 do eleitorado de que José eleito abandonaria de novo o governo municipal; e a rejeição a ele, hoje já na casa de 50% entre os jovens e crescendo no eleitorado mais conservador.
Nas quatro semanas que nos restam até o 1º turno, a questão é saber quem representará este desejo de mudança do eleitor e cidadão paulistano - Russomanno ou Haddad.Pelas pesquisas Datafolha e IBOPE, mais a avaliação dos programas de campanha no rádio e TV, hoje Russomanno com 31% de intenções de voto ainda está em 1º lugar no imaginário do eleitor.
Mas, as pesquisas também sinalizam claramente o crescimento de Haddad e que a força eleitoral do PT, do ex-presidente Lula e da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que entrou na campanha, o credencia para disputar o 2º turno com Russomanno.
Melhor, agora, que José Serra viajou de vez num ônibus, com essa sua história de que os adversários estão propalando nos coletivos da capital que ele vai deixar a prefeitura de novo caso se elegesse. A candidatura José perdeu de vez o rumo e a rota.

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Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 03 Sep 2012 12:13 PM PDT


Foto EBC

Pode ser muito bom para o Brasil a ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE LEI QUE REGULAMENTE O DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR PÚBLICO. Se o objetivo for o de estabelecer que o direito dos cidadãos deve ser sempre respeitado e, concomitantemente, o do servidor público também, que é o de reivindicar melhores salários e condições de trabalho, paralisando atividades ou realizando outras formas de mobilização, estaremos no caminho certo.

Não é admissível que alguém morra sem atendimento nos hospitais e fique sem segurança nas estradas, por conta de um movimento de greve. Não cabe da mesma forma, rotular o SERVIÇO PÚBLICO DE ESSENCIAL, mas, não dar ao Servidor o devido valor e reconhecimento, traduzido em salário e plano de carreira. Nunca vi quem trabalha satisfeito, bem pago e com condição de ascender na profissão, fazer greve.

O governo pode ainda aproveitar a oportunidade e estabelecer uma DATA BASE, além de parâmetros para os reajustes do Servidor. Se a conta de LUZ, GÁS, TELEFONE, ALUGUEL, PRESTAÇÃO DA CASA PRÓPRIA, FARMÁCIA, ESCOLA, TRANSPORTE, SUPERMERCADO.... TUDO SOBE, por vezes em percentual muito maior que a inflação, QUAL A JUSTIFICATIVA PARA CONGELAR O SALÁRIO DOS SERVIDORES ?

Governo inicia na próxima semana série de reuniões para regulamentar greve no serviço público


Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Nos próximos dias o governo inicia uma série de reuniões para elaborar projeto de lei de regulamentação do direito de greve dos servidores públicos. A informação foi passada hoje (3) pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Manoel Messias Melo, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

O debate ocorre na semana em que aproximadamente 250 mil servidores públicos federais, ligados à Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), retornam ao trabalho depois de cerca de dois meses em greve. Eles aceitaram os 15,8% de reajuste propostos pelo governo. O presidente da comissão, Paulo Paim (PT-RS), disse que pode pedir a relatoria do projeto de lei que tramita na comissão para evitar que prosperem tentativas de restrição das conquistas asseguradas pela Constituição Federal de 1988. "Direito de greve é uma coisa, querer proibir direito de greve é outra. Direito de greve é direito de todos e agora não cabe querer retirar essa conquista dos trabalhadores."

O secretário disse que, durante os debates, serão chamados representantes sindicais para tentar formular um texto compatível com as reivindicações pleiteadas pela categoria. Antes, porém, o governo terá que fechar um texto comum, pois existem duas minutas de projeto de lei apresentadas pelos ministérios do Planejamento e do Trabalho.

Ele reconheceu que "alguns pontos" da proposta de regulamentação serão difíceis de negociar, mas precisam ser enfrentados. O secretário destacou, por exemplo, a necessidade de proibir policiais de usarem armas quando entram em greve.

LEIA + AQUI
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-09-03/governo-inicia-na-proxima-semana-serie-de-reunioes-para-regulamentar-greve-no-servico-publico
Posted: 03 Sep 2012 12:09 PM PDT


Jose Serra, o presidente nato, aquele que nasceu para governar o País, aquele que não cumpre mandatos, aquele que persegue jornalistas, aquele que teve um traumatismo craniano ao ser atingido por uma BOLINHA DE PAPEL, aquele que tira caraça do nariz, aquele que não escova os dentes,  é também motivo de piada entre políticos tucanos. Para piorar, José Serra e sua ampla simpatia – que colabora tanto com as lentes dos fotógrafos- resolveu ficar de mal com o jornal que declarou em edital voto a ele.


As principais lideranças tucanas de São Paulo se reuniram na última sexta-feira (31). O clima não poderia ser pior. A discussão sobre os rumos da candidatura de Serra quase terminou em agressão física, evitado pela turma do bem do partido. Era o fim de um agosto, amargo para o candidato tucano.

No começo do mês, Serra estava na liderança das pesquisas. Mantinha uma imagem de vôzinho, meio desastrado, a mídia e Haddad não ameaçava ninguém, ainda abaixo dos 10%.

Tudo começou a virar com a entrada do horário político. Serra foi ultrapassado por Russomano na pesquisa Ibope. O petista Fernando Haddad cresceu forte, rompeu a barreira dos 10% e está a 4 pontos do tucano (16% a 20%). Ainda nas cordas, viu sua rejeição explodir. Ultrapassou os 40%, índice comparado apenas a Maluf e que torna tecnicamente inviável a eleição de um candidato.

Como se fosse pouco, Serra deu uma grosseira entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, na qual ataca a reportagem, acusando o jornal de ficar "do lado dos transgressores" e mente ao defender um crime.

Serra perdeu o norte ao ser questionar sobre a quebra de sigilo médico do caminhoneiro José Machado. O paciente apareceu na propaganda eleitoral de Haddad afirmando ser portador de catarata e esperar a dois anos na fila da cirurgia.


Foto: Caminhoneiro tem sigilo médico quebrado por prefeitura após denunciar ineficiência no serviço de saúde de SP


Procurado pela reportagem do Estadão, a Secretaria da Saúde da cidade divulgou a ficha do paciente. Afirmou que Machado não sofria de catarata, mas de pterígio (uma espécie de pele que recobre parte do olho). O que permitiu a Serra defender-se acusando a campanha de Fernando Haddad de "manipulação".

Serra afirmou que a decisão de cometer um crime foi um "serviço de utilidade pública" prestado pela Secretaria de Saúde. "É a primeira vez que vejo um jornal ficar do lado dos transgressores". Serra diz que não houve quebra de sigilo. "Você pisaram no tomate, francamente. O PT saiu falando 'pega ladrão, pega ladrão' e vocês caíram nessa. Esse cidadão não tinha catarata".

Na mesma aspa Serra cometeu dois erros. Um de informação; o outro político. O candidato tucano ignorou a informação que no dia anterior Machado havia passado por consulta em uma unidade do SUS –inicialmente marcada para 26 de dezembro – na qual foi constado que Machado, além de pterígio também tem catarata. Na verdade, Machado ainda não operou da catarata porque falta um exame pedido pelos médicos e que a Secretaria alega não fazer parte do SUS.

O erro político é quase uma infantilidade para quem se autodeclara o mais preparado. O Estadão é aliado Serrista de tempos imemoriais. Foi o único jornal a declarar apoio público a Serra em 2010 e demitiu uma colunista, Maria Rita Kehl, que ousou questionar a campanha intestina do tucano.

Outro erro, por óbvio, foi apoiar um crime, classificando-o como "serviço público". O art. 154 do Código Penal Brasileiro estabelece prisão de 3 meses a 1 anos para quem "revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem". Na entrevista Serra acusou Haddad por esse crime. No entanto, a doença do caminhoneiro José Machado foi revelada pelo próprio paciente.

Na consulta em que ficou comprovado que Machado tem catarata, além de pterígio, estavam presentes, segundo o Estadão, o diretor técnico do hospital, Pedro Cardoso, o gerente administrativo do Instituto Cema (braço do hospital que atende pelo SUS), Edgar Escobar, e assessores de imprensa do Cema. O vereador Carlos Neder (PT), coordenador de planejamento de saúde de Haddad, também esteve lá, a convite da mulher de Machado.

Justiça Eleitoral, Ministério Público e Conselho Regional de Medicina abriram investigação para apurar os crimes cometidos pela Secretaria de Saúde.

Vereadores

No mesmo dia 31, a Folha afirmou que candidatos a vereador pela coligação tucana haviam desistido de associar os nomes a Serra. Três candidatos a vereador da coligação de Serra - dois deles concorrem à reeleição- confirmaram à Folha, sob anonimato, que já jogaram a toalha e decidiram fazer campanha sozinhos, sem "dobradinha" com o tucano".

Segundo o jornal, Antônio Carlos Rodrigues (PR), um dos caciques políticos da zona sul, associa apenas parte do seu material de campanha a Serra. Em outros, lembra que é suplente da senadora Marta Suplicy (PT).

O clima tenso na candidatura tucano deu-se após a reunião entre Gonzales e a cúpula da campanha de Serra. O encontro foi noticiado pela Folha, no dia 30, quando a pesquisa Datafolha mostrou Serra com 43% de rejeição. No dia seguinte, 31, Serra vai ao Estado e ataca a reportagem do jornal.
Fonte: @pagina2, no Facebook

Posted: 03 Sep 2012 12:03 PM PDT


Há vários exemplos: autuações do Ibama, doações eleitorais, os votos do Copom, os salários do setor público e até o caso de boxeadores de Cuba deportados
É lugar-comum, mas apenas meia verdade, a afirmação de que as leis não mudam nada.
A verdade inteira parece ser que as leis, sozinhas, não são suficientes para alterar a realidade, se não passam de um texto sobre papel. Mas quando uma lei nasce de um anseio real da sociedade e encontra, da parte do poder público, efetiva disposição para implementá-la, aí o resultado pode, sim, ser uma intervenção transformadora no mundo real.
Veja-se o que está ocorrendo com a Lei de Aceso à Informação - a lei 12.527 de 2011.
Em pouco mais de três meses, ela já serviu para atender a mais de 30 mil pedidos de cidadãos, somente perante órgãos federais, universo monitorado pelo Sistema Eletrônico da Controladoria-Geral da União (CGU). Perto de 90% desses pedidos já foram respondidos (em média, na metade do prazo legal) e 80% o foram positivamente. O percentual de recursos -que significam respostas insatisfatórias- não chega a 7%.
Até aí, poderíamos concluir apenas que essa foi uma "lei que pegou". Mas isso não é tudo. Ela vem produzindo efeitos para além dos que decorrem de seu estrito cumprimento (o que já não seria pouca coisa). E vem provocando a divulgação espontânea de informações de grande relevo para a sociedade.
Os exemplos são vários. Logo na entrada em vigor, o Banco Central resolveu abrir a íntegra dos votos nas decisões do Copom; depois, foi o Ministério da Defesa que abriu documentos do Estado-Maior das Forças Armadas entre 1946 e 1991; o Arquivo Nacional escancarou documentos da ditadura; o Ibama divulgou as empresas autuadas por biopirataria; o Planejamento abriu as informações sobre imóveis funcionais; e o Governo Federal garantiu total transparência aos salários de 570 mil servidores civis e 350 mil militares.
Abrem-se, assim, uma após outra, várias das antigas "caixas pretas" do Estado Brasileiro, além da divulgação que já promovíamos, no Portal da CGU, onde o leitor pode ver, na manhã de hoje, todos os gastos e investimentos federais feitos até a noite de ontem. Por esses avanços é que o governo brasileiro é, hoje, um dos mais transparentes do mundo. E continuamos avançando.
No tocante ao atendimento de pedidos específicos, vale destacar, por exemplo, a decisão do Ministro da Justiça, afastando o sigilo dos processos sobre a deportação dos boxeadores cubanos após o Pan de 2007; e a do Ministro da Defesa, abrindo as informações sobre a exportação de armamentos.
Mas nada se equipara, em importância para o aperfeiçoamento dos nossos costumes políticos e, portanto, para a redução da corrupção, à recente decisão da ministra Carmen Lúcia, presidente do TSE, de adotar, em âmbito nacional, o que já fizera o juiz Marlon Reis, no interior do Maranhão: a divulgação das doações, de empresas ou pessoas físicas, aos candidatos e aos partidos políticos, antes das eleições, e não apenas depois, como se fazia até agora.
É a primeira vez que isso ocorre no país e é uma decisão histórica, que deve ser saudada por todos quantos se interessem pelo progresso de nossas instituições políticas e pelo combate à corrupção.
Enquanto não avançamos mais, rumo à total vedação do financiamento empresarial do acesso aos cargos eletivos - que está na raiz da corrupção - é fundamental dar o máximo de transparência a esse financiamento.
E isso tem que acontecer, é claro, antes da eleição, como determinou o TSE com base na nova Lei de Acesso à Informação, para que o eleitor, ao votar, já saiba, pelo menos, quem está financiando quem.
Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União

Posted: 03 Sep 2012 07:48 AM PDT



A minha família é grande. Filhos, filha, noras, genro, tios, primos, tias, primas. Se contar a família da minha empregada, que também é grande, somos umas 40 pessoas. Nenhum de nós foi entrevistado por nenhum instituto de pesquisa. Mas ninguém vota no Serra. Ele tem 100% de rejeição nesse grupo. Os motivos dessa rejeição são vários: de maneira geral, nós o consideramos incompetente, mentiroso, autoritário, enganador, falso, mal-intencionado. Foi péssimo prefeito, péssimo governador, é covarde. Em nossas famílias as pessoas têm várias formações profissionais: professora, engenheiro, enfermeira, jornalista, militar, aposentado, assistente social, psicóloga, advogada e outros. Todos são unanimes: Serra jamais! Além da família, os amigos, conhecidos e donos ou empregados de estabelecimentos comerciais com quem converso dizem com convicção: no Serra não, nesse eu não voto nunca mais. É, parece que situação do eterno candidato Serra é bem mais grave do que mostram as pesquisas. Serra, pelo andar da carruagem, não vai nem para o segundo turno.
Jussara Seixas
De Recife - PE. Jussara Seixasàs 09:190 comentários 
Do Blog TERRA BRASILIS.
Posted: 03 Sep 2012 07:41 AM PDT



Leila Cordeiro, Direto da Redação


"Nem em seus filmes Clint Eastwood conseguiu ser tão mau ator quanto na sua apresentação no mínimo bizarra durante a convenção republicana semana passada, quando conversou com uma cadeira vazia que estaria representando o presidente americano Barack Obama.
O ator,  e também premiado diretor,  quis ser criativo, mas descambou para o deboche e a ironia.  Mas acabou se dando mal. Até mesmo o pessoal do partido conservador ficou chocado com tamanho mau gosto e desrespeito com a maior autoridade do país, pois queiram ou não, chorem ou não, destilem seu ódio ou não, os republicanos têm que engolir que o presidente é o democrata Barack Obama e ponto final.  Ele não é apenas o candidato adversário,  ele é soberano à frente do país e tem que ser respeitado acima de qualquer disputa ou rivalidade.
Eastwood enterrou o time quando deu números errados sobre o desemprego e fez chacota sobre o uso do teleprompter por Obama que praticamente não dispensa o mecanismo durante seus discursos. Com sarcasmo, ele disse que não precisa de um desses, bastava a cadeira vazia que ele ia "arrasar" no palco.
E arrasou negativamente, apesar de muitos republicanos estarem tentando salvar a situação dizendo que a apresentação de Eastwood foi brilhante, criativa e que ele conseguiu não só prender a atenção do público mas também diverti-lo. Pois é, tem gosto para tudo e mau gosto também."
Artigo Completo, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 22:360 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Sep 2012 07:38 AM PDT


Enquanto prefeitura rejeita as boas ideias,
população pobre sofre com sucessão
de incêndios em favelas de SP



"Gilberto Kassab teve a chance de reativar o projeto, de baixo custo e testado na gestão de Marta Suplicy, mas preferiu editar um decreto para um programa que não recebeu recursos até hoje
Sarah Fernandes, Rede Brasil Atual
Um projeto implantado durante a gestão da Marta Suplicy (PT) na cidade de São Paulo conseguiu, nos seus dois anos de atividade, controlar todos os focos de fogo em favelas antes que se tornassem grandes incêndios. A ideia se mostrou tão eficiente como simples: equipar algumas casas com extintores e treinar moradores para acabar com as chamas antes que se propagassem para moradias vizinhas. Apesar do custo reduzido e do sucesso nas ações, ele foi extinto por José Serra (PSDB) em 2005, quando assumiu a prefeitura. Sucessor do tucano, Gilberto Kassab (PSD) teve a chance de reativar o trabalho depois que um projeto de lei foi aprovado pela Câmara Municipal em 2009, mas não tocou a ideia adiante.

"O problema dos incêndios em favelas já foi solucionado. É só a prefeitura querer continuar o que já deu certo", afirma o técnico do laboratório de segurança ao fogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Jose Carlos Tomina, que foi responsável pela metodologia do chamado Programa de Segurança Contra Incêndio, implantado em parceira com a prefeitura e com empresas de equipamentos de proteção contra fogo.

O projeto foi implantado nas favelas Vila Dalva, na zona oeste, Maria Cursi, na zona leste, Jardim Jaqueline, na zona oeste, Cabuçu, na zona norte, Viela da Paz, na zona sul e o Cortiço da Rua Sólon, no centro. Em cada uma, 50 moradores foram treinados para atuarem como brigadistas e cada um deles recebeu dois extintores de incêndio polivalentes, capazes de apagar fogo de qualquer natureza.

"Os bombeiros são muito importantes, mas quando eles chegam o fogo já destruiu muito. Os brigadistas impedem que o fogo se espalhe por já estarem na comunidade e agirem rapidamente", conta Tomina. Segundo ele, os brigadistas apagaram mais de 100 incêndios e conseguiram controlar todas as ocorrências antes que tomassem grandes proporções. "É muito barato. Precisamos apenas do equipamento de segurança para os brigadistas e dos extintores. Isso é muito menos frente os gastos que se tem para atender os desabrigados de grandes incêndios".
Foto: ©Folhapress/Arquivo
Matéria Completa, ::AQUI::

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:190 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 03 Sep 2012 07:28 AM PDT
Posted: 03 Sep 2012 03:33 AM PDT


Do Blog do Miro - 3/9/2012

Por Altamiro Borges


O ex-senador Arthur Virgílio, que ainda lidera as pesquisas na disputa para a prefeitura de Manaus (AM), teve duas péssimas notícias nos últimos dias. Primeiro foi o governador paulista Geraldo Alckmin, do mesmo PSDB, que o golpeou ao ingressar com uma ação contra a Zona Franca. A porrada foi tão doida que o tucano chegou a ameaçar deixar o partido. Já na sexta-feira, o ex-presidente Lula estreou na campanha da sua adversária, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), num vídeo demolidor. "Vocês sabem que esteve junto comigo me ajudando? E quem esteve atrapalhando?", indaga no programa eleitoral na televisão.

Lula, que goza de elevado prestígio na capital amazonense, foi didático ao desmascarar o "valentão", que já até ameaçou "dar uma surra" no ex-presidente e que hoje tenta posar de candidato civilizado. "Vocês sabem como foi o comportamento da nossa companheira Vanessa, votando a favor do governo o tempo inteiro. E também sabem o comportamento de alguns oposicionistas que tentaram atrapalhar o governo o tempo inteiro... Por isso, no dia 7 de outubro vote para que Manaus continue melhorando. Vote para que o povo continue conquistando cada vez mais melhoria na qualidade de vida, vote Vanessa".

Além da sua participação na propaganda eleitoral de rádio e tevê, Lula já se comprometeu a reforçar um comício da candidata comunista em Manaus. "A ida do ex-presidente foi confirmada por sua assessoria de comunicação", informa o sítio Vermelho. A presidenta Dilma Rousseff também já sinalizou que poderá participar de uma atividade de campanha de Vanessa Grazziotin, que encabeça uma ampla frente partidária - que tem na vice o petista Vital Melo e é composta pelo PMDB, PP, PSL, PTN, PV e PSD.
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Sep 2012 03:28 AM PDT
Do Brasil247 - 02 de Setembro de 2012 às 19:43
Pau que bate em Chico baterá em Francisco?Foto: Edição/247


Não há essa certeza. Embora o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo e o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia também sejam réus, acusados de desviar recursos de estatais para financiar uma campanha política, a pressão dos meios de comunicação, assim como a indignação do STF, neste caso é bem menor



247 – Marcos Valério de Souza, Ramon Holerbach e Cristiano Paz, sócios das agências DNA e SMP&B, além de personagens já condenados na Ação Penal 470, são mineiros. Foi em Minas, em 1998, na tentativa frustrada de reeleição de Eduardo Azeredo, derrotado para Itamar Franco, que os três colocaram para funcionar um laboratório de financiamento de campanha com a utilização de recursos públicos. Conhecido como "mensalão mineiro", o escândalo envolveu patrocínios de estatais mineiras, como Cemig e Copasa, para eventos que serviram de fachada para a arrecadação – um desses eventos foi o Enduro da Independência, de motociclismo, que arrecadou alguns milhões para a campanha de Azeredo.
Assim como os réus da Ação Penal 470, Azeredo e seu coordenador de campanha, Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro do Turismo e atual presidente da seção mineira do PSB, que tem como candidato em Belo Horizonte o atual prefeito Marcio Lacerda, foram denunciados pelo ex-procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza. As acusações: peculato e lavagem de dinheiro.
Tudo muito parecido com o objeto da Ação Penal 470, salvo duas diferenças: a pressão dos meios de comunicação é mínima – como já notado pelo próprio Joaquim Barbosa – e a indignação dos ministros do STF praticamente não foi sentida neste caso. Tanto que, por decisão do próprio Barbosa, o caso foi desmembrado. Alguns réus, como o próprio Marcos Valério, estão sendo julgados pela Justiça mineira no inquérito 2.280 e apenas a parte contra Azeredo foi deslocada para o STF, porque ele goza de foro privilegiado.
Se os casos são parecidos, por que o chamado mensalão tucano foi desmembrado e o mesmo não aconteceu com o petista? Porque, no primeiro, não houve a acusação de formação de quadrilha. Note-se que, no início do julgamento da Ação Penal 470, o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos apresentou pedido pelo desmembramento, que foi indeferido pelos ministros do STF, sob o argumento de que, em casos de quadrilha, as condutas não podem ser avaliadas isoladamente.
Diante da diferenciação flagrante entre os dois episódios, fica a dúvida: pau que bate em Chico também bate em Francisco?
Com a palavra, Joaquim Barbosa e os demais ministros do STF.
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 03 Sep 2012 03:24 AM PDT


O maior feito monetário do conservadorismo brasileiro foi jogar a taxa de juro do país no patamar meliante de 44%. O colosso se deu em 1999. Paradoxalmente na gestão do principal analista financeiro da atualidade, Fernando Henrique Cardoso, que se dedica à generosa tarefa de explicar à Presidenta Dilma, como se sabe uma jejuna em economia perto dos seus cabedais, que o problema central da Nação hoje é o legado do ciclo Lula.
Para ficar apenas no alicerce fiscal/monetário: em dezembro de 2002 -- último mês do PSDB na Presidência da República-- a relação dívida/PIB atingia estratosféricos 63,2%, praticamente o dobro dos 30,2% existentes no início do ciclo tucano, em 1994.
Anote-se: isso, depois de um salto da carga fiscal, que passou de 28,6% para 35% no período. Hoje a relação dívida/PIB é de 35%; a previsão para 2013 é de 32,7%. Reverteu-se o desastre com uma oscilação de apenas 2 pontos na receita tributária, sem considerar as desonerações e incentivos fiscais. A média da taxa de juros real (acima da inflação) no período de 1997 a 1999 foi de estupendos 21,4%. Hoje é de inéditos 1,98%.
Regressões e digressões tucanas, um pleonasmo, elidem o que de fato importa: apesar da queda de 4,5 pontos nos juros desde agosto de 2011, o orçamento de 2013 reserva aos rentistas R$ 108 bi; destina R$ 38 bi à educação e R$ 79,4 bi à saúde.
Aos investimentos (PAC e Minha Casa) couberam R$ 187 bi. Mesmo que se reduza à metade o gasto com juro, o espaço fiscal para um salto substantivo --indispensável-- nos recursos aos investimentos e serviços essenciais continuará magro. Depois das vitórias contra a pobreza, chegou a vez de afrontar a desigualdade. Entre outras tarefas estruturais, isso pressupõe ampliar o universo tributável de modo a abranger o estoque da riqueza existente.

(Carta Maior; 2ª feira/03/09/2012).
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Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 03 Sep 2012 03:20 AM PDT
Dilma acabou com o Bolsa Família? Não. Acabou como Minha Casa, Minha Vida? Não. Acabou com o ProUni? Não. Pelo contrário. Aprofundou esses programas e criou outros, como o Brasil Sem Miséria, que foi atrás daqueles que nem dos cadastros cartorários constam para lhes dar o que comer.
Se Dilma não fez ruptura alguma com o modo petista de governar, sendo sua mais benfazeja continuação, desmentindo a canalhice do 'poste' cunhada pelo PIG e ecoada pela direita, então, falar em herança maldita de Lula para a presidenta, como fez o arqui-patife FHC, só pode ser ressentimento misturado à frustração de ver a oposição desmanchando no ar por conta do desprezo que a população lhes devota depois que venderam uma parte das riquezas do país a preço de banana e ainda permitiram o pagamento da conta com "moeda podre".
Triste ver um homem avançar na idade e, em vez de somar dignidade à vivência política de décadas destila ódio, chafurda no lamaçal da mesquinharia e exime-se covardemente de assumir o papel que a história lhe reservou porque em seu íntimo tem vergonha do que fez. Lamentável!
No Ilharga

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Do Blog COM TEXO LIVRE
Posted: 03 Sep 2012 03:14 AM PDT
A foto cômica, reproduzida do Facebook, é quase uma metáfora da candidatura de José Serra se considerarmos as últimas pesquisas eleitorais:

Matéria do Valor mostra que Serra está perdendo votos mesmo entre tucanos: em julho Serra era o candidato preferido entre 82% dos tucanos, agora entre 66%.
Isso não deveria surpreender ninguém, na medida que José Serra fez os tucanos engolirem sua candidatura e atropelou o processo de escolha dentro do PSDB paulista.
Vocês se lembram certamente do militante tucano de Hermelino Matarazzo que disse antes das 'prévias' (para inglês ver e velha mídia registrar) que estava 'muito pesado carregar a bandeira tucana' e que Serra havia 'esmagado o partido':

Ou ainda a militante tucana, Catarina Rossi, que exigindo prévias disse que Serra era imaturo e estava sendo 'palhaço':


Tenho conversado com alguns políticos tucanos e não me espanta que mesmo entre eles, Serra seja motivo de piada.
Para piorar, José Serra e sua ampla simpatia – que colabora tanto com as lentes dos fotógrafos-  resolveu ficar de mal com o jornal que declarou em edital voto a ele.
Segue o relato do jornalista @pagina2 sobre mais uma crise vigorosa no PSDB e sobre crimes de campanha envolvendo sigilo de prontuário médico:
Após entrevista ao Estado, tucanos quase saem no tapa
Por: Página 2, em sua página do Facebook
Na mesma semana, candidato tucano desidratou nas pesquisas e viu sua rejeição explodir

As principais lideranças tucanas de São Paulo se reuniram na última sexta-feira. O clima não poderia ser pior. A discussão sobre os rumos da candidatura de Serra quase terminou em agressão física, evitado pela turma do bem do partido. Era o fim de um agosto, amargo para o candidato tucano.
No começo do mês, Serra estava na liderança das pesquisas. Mantinha uma imagem de vozinho, meio desastrado, na mídia e Haddad não ameaçava ninguém, ainda abaixo dos 10%.
Tudo começou a virar com a entrada do horário político. Serra foi ultrapassado por Russomano na pesquisa Ibope. O petista Fernando Haddad cresceu forte, rompeu a barreira dos 10% e está a 4 pontos do tucano (16% a 20%). Ainda nas cordas, viu sua rejeição explodir. Ultrapassou os 40%, índice comparado apenas a Maluf e que torna tecnicamente inviável a eleição de um candidato.
Como se fosse pouco, Serra deu uma grosseira entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, na qual ataca a reportagem, acusando o jornal de ficar "do lado dos transgressores" e mente ao defender um crime.
Serra perdeu o norte ao ser questionar sobre a quebra de sigilo médico do caminhoneiro José Machado. O paciente apareceu na propaganda eleitoral de Haddad afirmando ser portador de catarata e esperar a dois anos na fila da cirurgia.

Foto: Caminhoneiro tem sigilo médico quebrado por prefeitura após denunciar ineficiência no serviço de saúde de SP
Procurado pela reportagem do Estadão, a Secretaria da Saúde da cidade divulgou a ficha do paciente. Afirmou que Machado não sofria de catarata, mas de pterígio (uma espécie de pele que recobre parte do olho). O que permitiu a Serra defender-se acusando a campanha de Fernando Haddad de "manipulação".
Serra afirmou que a decisão de cometer um crime foi um "serviço de utilidade pública" prestado pela Secretaria de Saúde. "É a primeira vez que vejo um jornal ficar do lado dos transgressores". Serra diz que não houve quebra de sigilo. "Você pisaram no tomate, francamente. O PT saiu falando 'pega ladrão, pega ladrão' e vocês caíram nessa. Esse cidadão não tinha catarata".
Na mesma aspa Serra cometeu dois erros. Um de informação; o outro político. O candidato tucano ignorou a informação que no dia anterior Machado havia passado por consulta em uma unidade do SUS –inicialmente marcada para 26 de dezembro – na qual foi constado que Machado, além de pterígio também tem catarata. Na verdade, Machado ainda não operou da catarata porque falta um exame pedido pelos médicos e que a Secretaria alega não fazer parte do SUS.
O erro político é quase uma infantilidade para quem se autodeclara o mais preparado. O Estadão é aliado Serrista de tempos imemoriais. Foi o único jornal a declarar apoio público a Serra em 2010 e demitiu uma colunista, Maria Rita Kehl, que ousou questionar a campanha intestina do tucano.
Outro erro, por óbvio, foi apoiar um crime, classificando-o como "serviço público". O art. 154 do Código Penal Brasileiro estabelece prisão de 3 meses a 1 anos para quem "revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem". Na entrevista Serra acusou Haddad por esse crime. No entanto, a doença do caminhoneiro José Machado foi revelada pelo próprio paciente.
Na consulta em que ficou comprovado que Machado tem catarata, além de pterígio, estavam presentes, segundo o Estadão, o diretor técnico do hospital, Pedro Cardoso, o gerente administrativo do Instituto Cema (braço do hospital que atende pelo SUS), Edgar Escobar, e assessores de imprensa do Cema. O vereador Carlos Neder (PT), coordenador de planejamento de saúde de Haddad, também esteve lá, a convite da mulher de Machado.
Justiça Eleitoral, Ministério Público e Conselho Regional de Medicina abriram investigação para apurar os crimes cometidos pela Secretaria de Saúde.
Vereadores
No mesmo dia 31, a Folha afirmou que candidatos a vereador pela coligação tucana haviam desistido de associar os nomes a Serra. Três candidatos a vereador da coligação de Serra -dois deles concorrem à reeleição- confirmaram à Folha, sob anonimato, que já jogaram a toalha e decidiram fazer campanha sozinhos, sem "dobradinha" com o tucano".
Segundo o jornal, Antônio Carlos Rodrigues (PR), um dos caciques políticos da zona sul, associa apenas parte do seu material de campanha a Serra. Em outros, lembra que é suplente da senadora Marta Suplicy (PT).

Atualização: Soube agora que o clima tenso na candidatura tucano deu-se após a reunião entre Gonzales e a cúpula da campanha de Serra. O encontro foi noticiado pela Folha, no dia 30, quando a pesquisa Datafolha mostrou Serra com 43% de rejeição. No dia seguinte, 31, Serra vai ao Estado e ataca a reportagem do jornal.

Do Maria Frô.
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