quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 06 Sep 2012 02:51 PM PDT

Do Brasil 247 - 06 de Setembro de 2012 às 14:56

Lula, de 'louco' a 'gênio' em contados 15 diasFoto: Edição/247

Quando o horário político na tevê completa duas semanas, imagem do ex-presidente leva candidato Fernando Haddad, sua maior aposta, a dobrar de tamanho em SP; em BH, Patrus sobe; Lula resgata a reticente presidente Dilma, a rebelde senadora Marta e até o presidente do PSB, Eduardo Campos; reputação de raposa mais felpuda da política brasileira está salva

247 – Depois de estar seriamente ameçada, em razão do que pareceu uma teimosia, quase um capricho, a reputação de raposa mais felpuda da política brasileira está preservada para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o peso de sua imagem, mesmo com menos cabelo e a voz em fase de recuperação, Lula fez o que prometeu: catapultou seu candidato a prefeito da maior cidade do País, Fernando Haddad, em São Paulo, do bolo dos sem chance para a briga direta pela entrada no segundo turno.
Mais ainda, em razão da escalada que patrocinou, Lula quebrou a resistência da senadora Marta Suplicy, que se recusava a entrar numa campanha que se anunciava inexpressiva, e trouxe para ainda mais perto de si a presidente Dilma Rousseff. Inicialmente, diante da perfomance pífia de Haddad antes do horário eleitoral, Dilma mandou avisar que não iria participar da campanha. Mais tarde, com a aproximação da inauguração dos programas políticos, fez saber que participaria pontualmente, mas não mergulharia de cabeça em nenhuma delas. De quebra, na polêmica instalada pelo ex-presidente Fernando Henrique, Dilma fez profissão de fé inquestionável a favor de Lula, numa nota oficial elegante e, ao mesmo tempo, desconcertante para os tucanos (leia abaixo).
Agora, quando o ex-ministro da Educação de Dilma (e de Lula) aparece nas pesquisas com o dobro das intenções de voto que tinha antes de ser conhecido como 'o candidato do Lula', Dilma tomou ontem o avião da Presidência da República para almoçar com Lula e combinar, nos termos do ex-presidente, sua participação na campanha.
Pelo Brasil, Lula também colhe uma grande vitória, a esta altura da eleição, quando o candidato a prefeito de Belo Horizonte que, a exemplo de Haddad, ele impôs ao partido, o ex-ministro Patrus Ananias dá um salto de sete pontos nas pesquisas e passa a consolidar um cenário de segundo turno na terra do tucano Aécio Neves. Apesar da trombada de frente com o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, consumada com o lançamento do igualmente seu ex-ministro Humberto Costa à Prefeitura de Recife, Lula outra vez vai se saindo bem. Ele convidou, e Campos já aceitou participar de um ato público pró-Haddad em São Paulo. E ainda fez frase para dizer que jamais pensou – e pensou – em trair sua aliança com o ex-presidente: "Jamais me distanciei de Lula", disse Campos.
Sem ter olhos azuis, corpo esguio, português escorreito e, neste momento, caneta para nomear e exonerar, o que todos veem em Lula são os votos que ele carrega – e sua força política, a esta altura das eleições municipais, ainda que seus candidatos não vençam os respectivos pleitos, está confirmada. Com o baiano, como todos o chamavam nos seus tempos de líder metalúrgico no ABC, não se brinca.
Abaixo, nota oficial da presidente Dilma Rousseff em resposta ao ex-presidente Fernando Henrique e em defesa da gestão de Lula e seu jeito de atuar:
"Citada de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo, nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares.
Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.
Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes.
Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.
Recebi um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista.
Não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil
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Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 06 Sep 2012 02:31 PM PDT

Luciano Amorim
Brasil 247

José de Abreu é um dos mais talentosos e polivalentes artistas de sua geração. Em sua carreira como ator, já participou de inúmeros trabalhos para a TV e também cinema e teatro. É do tipo que não se contenta em fazer o óbvio: em novelas, além do atual catador de lixo que interpreta no horário nobre da Rede Globo, já foi guru indiano, professor e homem traído, só pra citar os mais recentes.

Abreu não é um homem convencional também em sua vida pessoal. Enquanto os novos globais de primeira linha fazem sua primeira visita a New York City, Tóquio ou Paris, nas últimas férias ele visitou, dentre outros destinos, Jordânia e Irã. Enquanto os mesmo novatos estão quebrando a cabeça decorando textos ou dormindo na madrugada, Zé está interagindo com seus seguidores nas redes sociais – quase de forma onipresente, diga-se.

O principal assunto do ator nas redes? Política. Abreu foi um dos maiores entusiastas da campanha de Lula à presidência, e defendeu com firmeza seu governo durante os oito anos de mandato. Ato contínuo, estava na linha de frente da campanha de Dilma, comemorando bastante sua vitória, nas mesmas redes sociais. Repete aos críticos, quase sempre, que não é filiado ao PT ou tem cargo público, milita apenas pelos seus sonhos e convicções.

A mais emblemática frase de Zé nas redes é a seguinte: "Dilma é Lula, Lula é Dilma". Quase como um mantra, escreve esses dizeres no twitter sempre que algum opositor de Dilma ou Lula lhe solta o veneno, insinuando que a presidenta segue uma linha diferente da de seu antecessor e padrinho político. Por mais que algumas vezes o fato pareça mesmo aos olhos de todos a ruptura da atual com o antigo, lá está Abreu a escrever quantas vezes forem necessárias: "Dilma é Lula, Lula é Dilma".

Esta semana, de forma absoluta, a presidenta confirmou a veracidade da frase-mantra de Zé. De forma matadora, Dilma respondeu ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que em artigos estampados em grandes jornais, afirmou, de forma categórica, que Dilma recebera de Lula uma "herança pesada", resultado da crise ética que se instalou no partido da presidente, a partir do julgamento do chamado "mensalão".

Para defender e mostrar seu respeito por Lula, a presidenta poupou elogios; numa nota curta e objetiva, desferiu uma saraivada de adjetivos nunca antes proferidas com tanta propriedade a FHC. Sobre o Brasil, Dilma afirmou que "Não recebeu um país sob intervenção do FMI ou ameaça de apagão" – referência direta aos quase 700 bilhões de dívida deixados pelo tucano, bem como à sobrecarga energética pela qual passou o país no fim dos anos 90.

Sobre Lula, a presidenta não poderia ter sido mais enfática: "Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse". FHC, ao final de seu primeiro mandato, recorreu a uma emenda constitucional muito criticada na época, que garantiu a ele próprio mais quatro anos de governo. Há denúncias comprovadas de que houve um super-esquema de compra de votos nesse processo, que gerou, dentre outros documentos, o livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Junior.

Por fim, Dilma arremata: "não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história", redimensionando a números reais o tamanho de FHC na história. Um presidente cujo maior legado foi quebrar e endividar o país por duas vezes, aprofundando um modelo neoliberal moribundo e fracassado, dando ao Brasil a face de um dependente terceiro mundo.

Depois de sucessivas trocas de ministros e crise junto a alguns partidos da base aliada, houve quem acreditasse que Dilma imprimia um novo modelo de governar, rompendo a parceria com Lula e seu modus operandi, dando o seu rosto a essa nova fase. A presidenta, com essa pequena e simbólica nota, vai mostrando que apesar da cara e atores diferentes, o projeto de país que quer construir foi idealizado com os mesmos sonhos do sindicalista que mudou a história, reconhecido mundialmente como um dos grandes homens do século 21.

Parafraseando o grande José de Abreu, polivalente artista brasileiro, "Dilma é Lula, Lula é Dilma". Para que os brasileiros e um desmoralizado FHC nunca mais duvidem.

Luciano Amorim é jornalista, foi dirigente político e militante do movimento estudantil. É colunista dos portais alagoanos Cada Minuto, Repórter Alagoas e AlagoasWeb

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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 06 Sep 2012 02:21 PM PDT


Lula e Adão Villaverde durante a gravação
Lula e Adão Villaverde durante a gravação
 Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O ex-presidente passou parte desta manhã gravando vídeos de campanha e está muito animado com seu próximo evento público, um encontro com sindicalistas, na próxima terça-feira (11), junto com Fernando Haddad, candidato petista à Prefeitura de São Paulo.

Posted: 06 Sep 2012 09:06 AM PDT
No coração da Folha
sai Serra e entra Russomano
Ainda não é casamento, nem namoro, mas já se vê uma amizade collorida (com ele dobrado mesmo, como em Collor), um aceno, um flerte, um piscar de olhos entre o jornalão paulista e Russomano, que parece também ter aderido à rejeição em massa ao tucano José Serra.

Repare na reportagem de Nelson de Sá como o início do amor é lindo (menos para o Serra, é claro):

À primeira vista, Celso Russomanno e seu marqueteiro, Ricardo Bérgamo, parecem até concordar com o paralelo com Fernando Collor. Um de seus curtos programas --e os de Collor também eram-- chegou a lançar o nome do candidato na tela com "nn" coloridos, um verde, outro azul. Collor e o marqueteiro Chico Santa Rita, como se sabe, lançaram em 1989 os "ll" em verde e amarelo.

Mas os protagonistas são muito diferentes. Collor, com ira divina, empunhava o estandarte da vingança. Já Russomanno promete conciliação e justiça, soa ponderado, agradável até. Logo de cara, ecoou em sua propaganda o bordão que vem desde o programa "Aqui Agora", quando ele dizia resolver os conflitos com soluções razoáveis para "ambas as partes".

A novidade é que agora ele quer agradar a todas as partes. Por exemplo, declara que "táxi também é um transporte coletivo", portanto, "também deve ser subsidiado". Aliás, "vamos ver de que forma atender a todos os segmentos", como os caminhoneiros, também "transporte coletivo", pois "transportam cheios de mercadoria". Aliás, "sabe quem fez a lei do Dia do Caminhoneiro? Eu".

Sobre o transporte coletivo de fato, "vamos melhorar com ônibus de piso baixo", pois hoje ele é "inimigo dos idosos". Também com "motor atrás, para que o ruído não seja grande", e "ar condicionado". Em outro programa, "vamos ajudar os professores com melhores salários". Também "pagando mais ao médico do que ele ganha no hospital particular" etc.

A lista de promessas é apresentada em meio às pessoas mais pobres, em cenas gravadas de madrugada em pontos de ônibus ou escolas, como Russomanno fazia no SBT e na própria Record. Conversa com elas, dialoga, enquanto a locução bate que é "homem do povo que defende as pessoas", "que fala língua que eu entendo".

Mas com tão pouco tempo, se comparado a José Serra, Fernando Haddad e até Gabriel Chalita, sua ascensão não se explica só por propaganda. O presidente de sua legenda, Marcos Pereira, que antes foi vice-presidente da Record, tem uma explicação melhor, que supostamente ouviu de Lula: para ter chances, um candidato precisa de partido forte, muito dinheiro ou rede de televisão. Com dois, já dá para vencer. [Fonte]

Será que vai dar em casamento ou é só um relacionamento por interesse, para tentar a todo custo uma vitória do PT na capital paulista?


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Postado por Antônio Melloàs 09:01 ComentariosLinks para esta postagem

Do BLOG DO MELLO.
Posted: 06 Sep 2012 08:23 AM PDT

Segundo o Datafolha, José Serra foi considerado o candidato mais animado por 83% dos eleitores.


"ALTO DE PINHEIROS - Preocupado com a explosão de sua taxa de rejeição, que atingiu 43% segundo o Datafolha, o candidato José Serra decidiu visitar Paulo Maluf para se aconselhar. Do alto de sua experiência no assunto, o ex-prefeito teria dito que ainda dá tempo para o tucano tentar uma vaga como vereador, com boas chances.

Assim que Serra deixou a mansão dos Maluf, no Jardim Europa, o assessor Adilson Laranjeira convocou uma coletiva de imprensa para divulgar uma nota urgente: "José Serra não tem nem nunca teve contas no exterior", disse Laranjeira, encerrando a entrevista.

Com o candidato muito abatido, seu assessor para assuntos aleatórios, Andrea Matarazzo, chamou os jornalistas para explicar o verdadeiro significado do desempenho surpreendente do tucano: "A pesquisa precisa ser analisada na sua profundidade. Todo mundo que já leu Freud sabe que a rejeição não passa de um sintoma, de um recalque da paixão. O que os números dizem é que 43% dos eleitores paulistanos estão apaixonados por Serra, mas ainda não sabem bem disso". E prosseguiu: "Nosso trabalho agora é fazer com que esse amor recôndito desabroche nas urnas". "O resto", arrematou, "não passa de trololó".
Fiel à estratégia da campanha tucana, Serra reapareceu à tarde para dizer que, como os demais 43% do eleitorado, também "não votaria em mim de jeito nenhum".

Enviada por: Nogueira Junior/ 11:430 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL! 
Posted: 06 Sep 2012 08:20 AM PDT


Hoje (6) as 14hs, na sala de audiências da primeira vara criminal do Fórum do Paranoá, em Brasília, o diretor da revista Veja Policarpo Jr. presta depoimento como testemunha de defesa do réu José Serra (PSDB/SP).

O tucano é réu na Ação Penal nº 6376-20.2010.6.21.0111, que corre na 111ª Zona Eleitoral do Rio Grande do Sul, por crime de calúnia, decorrente das baixarias perpetradas na campanha eleitoral de 2010. Quando pedia votos no Rio Grande do Sul, deu entrevista ao jornal Zero Hora, repetindo calúnias sem noção contra o PT, acusando o partido de envolvimento com o narcotráfico, através das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Para tentar escapar de condenação, Serra recorreu à Policarpo como testemunha. Presume-se que Serra queira usar 'reporcagens' da revista como álibi para suas baixarias.

O fato derruba a tese do deputado Miro Teixeira (PIG/RJ... ops... PDT/RJ) e do PMDB de que testemunho de jornalista violaria a liberdade de imprensa.

Em 2005, Policarpo já prestou depoimento favorável ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados.

Recentemente, o juiz federal Alderico Rocha Santos relatou que, quando a atual mulher de Cachoeira o ameaçou, disse que Policarpo era empregado do bicheiro e teria elaborado um dossiê contra o juiz, para ser publicado na revista Veja. Provavelmente Policarpo será convocado a depor em juízo sobre este episódio.
Por: Zé Augusto0 Comentários 
Posted: 06 Sep 2012 08:16 AM PDT



Pela primeira vez, ontem, as circunstâncias vividas por um réu foram consideradas com a devida importância
Superada a excitação em torno do que seria o voto de despedida de Cezar Peluso - se abrangente, ou não, de todos os réus do mensalão - já está em campo outra charada.
Talvez um artifício involuntário dos que precisam acompanhar a insipidez do julgamento, mas não aguentam, sem algum desvio inocente, o tédio de tanto "voto eminente" e "brilho de Vossa Excelência".
"E se houver empate, agora que a aposentadoria de Peluso reduziu o time dos julgadores a dez?"
O condutor do julgamento e presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, dá uma resposta original: "É uma pergunta sem resposta".
Poderia dizer que uma das respostas cabíveis é o desempate com o chamado voto de minerva, dado por ele mesmo. Solução que ficaria muito bem na maneira como o julgamento transcorreu até ontem, aceitas várias práticas inesperadas.
Pela primeira vez, ontem, as circunstâncias vividas por um réu, na conduta de que é acusado, foram consideradas com a devida importância na apreciação dos fatos e no voto de um ministro, para condenação ou absolvição.
Embora composto por magistrados sempre prontos a expor seu lado humano (nem sempre de modo apreciável), se sensibilizada a sua vaidade, o julgamento mais parece ocupar-se de réus mecânicos, todos robôs da patifaria.
O risco resultante dessa característica do julgamento não recai apenas sobre os réus, na eventualidade de menor compreensão dos fatos e das culpas ou inocências.
A variação dos discursos jurídicos não isenta também os magistrados de se mecanizarem eles próprios, de se robotizarem, no seu poder de ignorar a vida e conceber seres-objetos.
No primeiro dos votos pela absolvição de Ayanna Tenório, (ex-)funcionária do Banco Rural, o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski, valorizou tanto os fatos quanto as circunstâncias que a acusada viveu neles. Não o fez por acaso, mas com intenção declarada. A vida se imiscuiu no julgamento.
Um ser-objeto virou uma pessoa, assim reconhecida também, pouco depois, pela ministra Rosa Weber. Ainda que a absolvição carregasse uma ressalva, cuja oportunidade excedeu o voto: "In dubio pro reo", lembrou a ministra para justificar-se de não encontrar motivos seguros de condenação.
Na justificativa de Rosa Weber estava a resposta adequada para o desempate de votos, em um tribunal não robotizado em sentido algum. O empate retrata um tribunal posto em dúvida, e um princípio de Justiça que os milênios não negaram é este: "In dubio pro reo".
O empate tem resposta, sim, pelos juízes que não a receiem.
Outra Conta
Com base na margem de erro que faz uma diferença de cinco pontos ser considerada empate, os petistas podem dizer também que Fernando Haddad já ultrapassou José Serra.
Com 16% apurados pelo Datafolha, Haddad vai a 19% com o possível acréscimo da margem de erro de três pontos.
Serra, nos 21%, cai para 18% com a possível dedução dos três pontos de margem de erro.
Janio de Freitas

Posted: 06 Sep 2012 07:32 AM PDT
"— Olha, ninguém tem o direito de questionar meu caráter ou minha fidelidade ao governo do qual fiz parte durante oito anos como ministra das Minas e Energia e chefe da Casa Civil. Fazer crítica ao governo, pode, mas questionar minha posição, não! Sempre que acontecer isso, minha posição será muito clara: vou dizer que ninguém pode questionar minha fidelidade aos nossos governos "— disse Dilma. O Globo
Lei também:
O texto do Altamiro Borges: FHC: A inveja é uma merda!

Do Maria Frô.
Posted: 06 Sep 2012 07:28 AM PDT


Mesmo sem querer, a Folha de S.Paulo do último sábado abriu o mês de setembro dando uma inigualável contribuição ao debate sobre a relação liberdade de imprensa e de expressão, estampando a imperiosa necessidade da democratização dos meios de comunicação.
Ao omitir da capa para os (e)leitores de Minas Gerais a foto do presidente Lula ao lado de Patrus Ananias, candidato a prefeito de Belo Horizonte pelo PT, o jornal da tucanalha paulista dá sequência às suas inconsequências e incontinências.
Para os demais estados, a foto do ex-presidente soltando o verbo caia bem, era notícia que se vende sem maiores contraindicações, já que não impacta diretamente as urnas do aliado alado. Para o povo das Alterosas, a bicada é mais embaixo.
A bem da verdade, conforme denunciou o secretário de Formação da Central Única dos Trabalhadores, José Celestino Lourenço (Tino), que adquiriu no aeroporto as duas edições, a Folha que chegou a Minas Gerais também omitia o texto sobre a participação de Lula e não fazia – obviamente - qualquer referência à candidatura contrária aos interesses do tucanato mineiro.
Assim, livre para voar e invisibilizar, a Folha substituiu na edição de Minas a foto vertical de Lula-Patrus por duas horizontais: de Clint Eastwood com uma cadeira vazia e outra de Obama de costas.
Não é de hoje a reflexão – e a denúncia – de como funciona o balcão de negociatas em que se converteu a distribuição de publicidades oficiais para garantir que as neves reacionárias e cambaleantes sejam degeladas em outras terras. É sempre bom ver para crer. Reforça a compreensão da necessidade do processo de depenagem, agora, das aves de mau agouro. E o compromisso de virarmos a página.

Posted: 06 Sep 2012 07:25 AM PDT


Por Daniel Rittner e Cristiano Romero
Valor Econômico

A redução das tarifas de energia elétrica, que a presidente Dilma Rousseff começa a anunciar hoje, ficará em torno de 10% para consumidores residenciais e de 20% para a indústria. No pronunciamento em rede nacional que fará hoje, por ocasião do Dia da Independência, Dilma dará as linhas gerais do pacote. Ficará para terça-feira, em solenidade no Palácio do Planalto, o detalhamento da retirada de encargos que incidem nas contas de luz e o anúncio das regras de prorrogação das concessões que vencem a partir de 2015.
No setor elétrico, cálculos que circularam nos últimos dias apontavam queda de 9% a 13%, com o fim da cobrança de três encargos. O Tesouro Nacional assumirá as despesas com a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Reserva Global de Reversão (RGR). O cálculo também contempla a redução, pela metade, da taxa de fiscalização cobrada nas contas de luz de todos os consumidores para financiar as atividades da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
No ano passado, a arrecadação com os três encargos - sem contar a taxa de fiscalização da Aneel - alcançou R$ 10,8 bilhões. Em uma conta de luz residencial, o peso desses encargos fica perto de 7%. As indústrias se beneficiam mais de sua retirada, porque têm uma estrutura de custos diferente. Gigantes do setor, por exemplo, se conectam diretamente à rede de transmissão e não pagam nada à distribuidora de energia. Por isso, o efeito da extinção dos encargos ganha um peso maior na sua conta final.
Nas simulações discutidas entre o governo e o setor privado, durante a elaboração do pacote, a retirada desses encargos pode gerar um alívio nas tarifas perto de 9% para o nível de tensão A4 (pequenas indústrias) e de cerca de 13% para o nível de tensão A1 (indústrias eletrointensivas). A expectativa geral, nas associações empresariais, é que o desconto supere 20% com a renovação das concessões.
Para permitir a prorrogação dos contratos, o governo exigirá uma redução das tarifas cobradas. Permitirá a antecipação das renovações, mediante a aplicação do desconto já a partir de 2013. Cerca de 20% do parque gerador instalado no país, 41 distribuidoras e 73 mil quilômetros de linhas de transmissão têm concessões vencendo em 2015.
As condições da renovação, mantidas sob sigilo, preocupam as empresas do setor. Uma das principais dúvidas é quanto ao cálculo para definir o volume de investimentos já amortizados. Isso é essencial na equação final do desconto para consumidores residenciais e indústrias. Quanto meno investimento passado as concessionárias tiverem para amortizar, maior poderá ser a exigência do governo, em termos de redução das tarifas praticadas.
No pronunciamento à nação, a presidente Dilma falará da redução das tarifas de energia no contexto das medidas que o governo vem adotando para estimular a economia, que cresceu apenas 0,6% no primeiro semestre do ano. Ela abordará as novas iniciativas e também as já adotadas, como as concessões ao setor privado nos setores de rodovias e ferrovias.
A presidente deixará claro, no pronunciamento, que, para continuar sendo socialmente justo, o país precisa ter uma economia mais competitiva. É a única forma de aumentar, na avaliação da equipe econômica, a capacidade de expansão do PIB, sem provocar descontrole inflacionário.
O governo acredita que o novo modelo de concessão de usinas hidrelétricas, aliado à redução das taxas de juros, criará condições para uma consolidação do setor elétrico. A redução dos juros, diz uma fonte, estimulará investidores institucionais, como os fundos de pensão, a investir no setor produtivo, em vez de em títulos públicos.
Em tom otimista, a presidente Dilma também falará sobre a redução da taxa básica de juros (Selic) promovida pelo Banco Central (BC) e sobre a diminuição dos spreads bancários. No próximo dia 19, ela pretende anunciar um pacote de medidas para estimular investimentos privados nos setores de portos e aeroportos.

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Do Blog O Esquerdopata.

Posted: 06 Sep 2012 04:45 AM PDT
O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, vai usar depoimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na propaganda eleitoral no rádio e na TV, aumentar o número de cabos eleitorais na rua e reforçar a estratégia de colar sua imagem à do governador Geraldo Alckmin. Por enquanto, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) manterá aparições discretas nos programas.

As ações, definidas pela coordenação da campanha, são uma tentativa de estancar a queda nas pesquisas e fortalecer o tucano no centro expandido, onde a campanha identificou um avanço na intenção de votos do candidato do PRB, Celso Russomanno.As informações são da Folha

A declaração de apoio de FHC é parte da estratégia para minar o avanço de Russomanno e impulsionar Serra em redutos antipetistas.

Ela ocorre no momento em que a presidente Dilma Rousseff prepara a entrada na campanha de Fernando Haddad (PT), com quem Serra divide tecnicamente o segundo lugar nas pesquisas.

FHC gravou ontem à noite três modelos de declaração. Um deles deve ir ao ar na sexta-feira. No começo da semana, ele foi sondado por telefone por José Henrique Reis Lobo, ex-presidente do PSDB municipal, sobre a disponibilidade para gravar.

O objetivo de colocar FHC é falar diretamente com o eleitor antipetista que, agora, flerta com Russomanno. Em 2010, Serra foi criticado por setores do PSDB por não ter defendido o legado de FHC. Numa situação inversa à atual, a equipe de marketing daquela campanha queria melhorar o desempenho de Serra no eleitorado que estava satisfeito com a gestão do ex-presidente Lula, mas não com o anterior.

Ontem, Alckmin também gravou nova declaração de apoio a Serra. A campanha quer intensificar a dobradinha para absorver parte da popularidade do governador.

Alckmin ainda deve protagonizar um evento no comitê da campanha na segunda-feira para estimular a militância do partido.

Já Kassab, cuja gestão é considerada ruim ou péssima por 48% dos eleitores, segundo o Datafolha, foi avisado de que aparecerá pouco na televisão.

Ataques.

O PSDB vê hoje Russomanno como maior adversário para chegar ao segundo turno. Datafolha divulgado ontem deu 35% das intenções de voto para o candidato do PRB, ante 21% de Serra e 16% de Haddad. A equipe já estuda atacar Russomanno na TV. Os tucanos planejam exibir reproduções de reportagens publicadas em jornais que mostram supostas irregularidades da carreira política e empresarial do candidato.


Serra perde 4 minutos em spots

A Justiça Eleitoral impôs ontem à campanha de José Serra (PSDB) a perda de 4 minutos em inserções de TV que seriam veiculadas hoje. A medida é uma punição a uma propaganda tucana de 15 segundos, veiculada 16 vezes, que afirmava que a proposta do candidato do PT, Fernando Haddad, de criar um Bilhete Único Mensal "não tem pé nem cabeça".

A peça já havia sido suspensa liminarmente pela Justiça no domingo. Segundo o juiz Manoel Luiz Ribeiro, a inserção ridicularizava o candidato oponente. A campanha de Serra recorrerá da decisão
Por: Helena™0 Comentários 
Posted: 06 Sep 2012 04:42 AM PDT
Aqueles que provocaram o naufrágio da Grécia salvam-sem em botes dotados pelo Estado que ocuparam, abandonando trabalhadores a própria sorte . Herança neoliberal é a perda total da identidade nacional e do espaço público de todos
O neoliberalismo tem uma lógica muito peculiar sobre crises e oportunidades (de expansão negócios e divisas).
Pois bem, segundo foi publicado hoje no portal iG, os credores da Grécia condicionam o acerto completo do plano de ajuda financeira ao governo daquele país, desde que os trabalhadores, os muito poucos que ainda mantém seus empregos, trabalhem mais, com menos direitos e menores salários:

A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI, os principais credores da Grécia, pediram que o governo reduza o fim de semana como parte do termo de resgate do país.

A demanda por aumentar o número de dias trabalhados foi revelada ontem pelo jornal britânico "The Guardian" na noite desta quarta, que teve acesso a um documento no qual os credores insistiam numa reforma radical do mercado de trabalho. Ela envolve aumento no número de horas trabalhadas, horários flexíveis e salários menores.


Os credores devem entregar no próximo mês um veredito sobre se a Grécia deverá permanecer ou não na zona do Euro.

Enviado na semana passada aos ministros gregos das Finanças e do Trabalho, recomenda ao governo estender a semana de trabalho ao fim de semana, fazendo com que todos os setores trabalhem seis dias.

Também diz que os trabalhadores devem ter o horário de trabalho flexibilizado e que o tempo de descanso deve ser reduzido a 11 horas diárias. As instruções contidas no documento mantêm o foco nas reformas do mercado de trabalho, exigindo que a inspetoria nacional de trabalho seja radicalmente reformada e colocada sob supervisão europeia.

"É preciso haver um 'piso salarial instituído por decreto' permanente, o que é visto como um incentivo para fazer com que as pessoas voltem a trabalhar em um país onde o desemprego ronda os 30%.


Ou seja, muito bem compreendido: os mercados desregulados, que praticaram especulação com a economia real do país, feito de pessoas e famílias, causou gigantesco rombo e contaminou toda a economia do país e a capacidade do Estado de arcar com suas despesas, esses, representados pelo sistema financeiro, em especial, serão bonificados com bilhões de euros como incentivo para pavimentar a reconstrução da Grécia.  Só que erigida sob ideal neoliberal, quer dizer, menos direitos, mais horas trabalhadas e salários menores para quem, de fato, trabalha e é a força motriz da recuperação de uma nação.
Pior, muito pior... O trabalhador, aquele que foi envolvido no furacão que devastou a Grécia, Itália, Espanha, Irlanda e Portugal, esse é quem vai ser penalizado, regulado pelo oportunismo, e não receberá bônus algum para sair deste buraco, em que foi engolido por agentes do mercado e governos irresponsáveis.
Esse povo é quem vai arcar com todo o ônus, é quem vai pagar o pato e sofrerá na carne, com o aumento do desemprego, desproteção social, aumento dos índices de violência que afetam diretamente os mais pobres, proliferação de males psicológicos etc.  Enfim, é desta maneira que o ideário neoliberal opera em crises: como oportunidade de avançar em seus negócios, tirar vantagens do Estado, em detrimento daqueles que mais precisam, se apropriar dos bens públicos sob o torto discurso da resolução dos problemas nacionais.
O Brasil passou por isso durante os dois governos de FHC, em um ensaio do que poderia ter nos custado, caso tivesse havido uma vitória de Serra em 2002 ou de Alckmin em 2006.
O Brasil passa longe deste drama grego, porque reorganizou sua economia, investe em setores importantes da economia que sustentam o país, mesmo no cenário de crises mundiais de tamanha magnitude, como a de  2009 e o esfarelamento da zona do Euro nos dias de hoje.
E essa passagem ao largo das tormentas do capitalismo mundial, ocorre sem precisar reduzir direitos trabalhistas, entregar o patrimônio público brasileiro ou arrochar salários.
Os porta vozes dos credores gregos, estes continuam cantando a mesma velha canção do enxugamento do Estado e da "modernização" do país via reformas neoliberais não completadas nos oito anos de tucanato, apesar da privataria que realizaram.
Estes escrevem em jornais e revistas ou comentam em rádios e televisões de grande audiência, todo o cuidado é pouco, tão aí os gregos e sua dor de perceber um país destroçado por aqueles que hoje se dispõe a "ajudá-los" exigindo em troca de mais desgraça do povo grego.
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Postado por Palavras Diversasàs 21:26 
Do Blog Palavras Diversas
Posted: 06 Sep 2012 04:30 AM PDT




Altamiro Borges, Blog do Miro
"Bem na hora em que o tucano José Serra decide sair do muro para assumir a sua cria, pesquisa Datafolha confirma que o prefeito da capital paulista, o ex-demo Gilberto Kassab, bate novo recorde de rejeição. Segundo a sondagem, a proporção dos eleitores que avalia a sua gestão como ruim ou péssima saltou nos últimos dias de 36% para 48%. É o pior índice desde que ele assumiu a prefeitura em 2006, em substituição ao tucano, que traiu um compromisso assinado e abandonou o cargo para disputar o governo estadual.

Serra fez de tudo para garantir o apoio do atual prefeito, que deixou o DEM e fundou o PSD. Brigou com a cúpula do PSDB, escanteou tucanos e demos e ainda deu a vice na chapa majoritária para um secretário de Kassab. Mas, diante da sua forte rejeição, Serra decidiu esconder o apoiador. Kassab foi excluído dos primeiros programas de rádio e televisão e passou a atuar nos bastidores, sem maior visibilidade. Como a manobra marqueteira não vingou, Serra resolveu assumir a paternidade e passou a defender o rejeitado prefeito."
Matéria Completa, ::AQUI::

Posted: 06 Sep 2012 03:57 AM PDT

Postado por APOSENTADO INVOCADO 1às 13:021 comentários Links para esta postagem 
Posted: 06 Sep 2012 03:49 AM PDT


Um dia depois da resposta humilhante de Dilma a FHC, que acusara Lula de lhe ter deixado uma herança pesada', a 'Folha' tentou mais uma vez indispor o criador e a criatura.
Matéria do jornal desta 4ª feira, com feitio de encomenda para amenizar o revés sofrido por FHC e o despenhadeiro eleitoral vivido por Serra, afirma que Lula e governadores reuniram-se durante a Rio+20, quando teria sido discutida a sua candidatura em 2014. 
A assessoria de Lula emitiu nota em que afirma que a Folha mente ao inventar um encontro que nunca houve e uma agenda que Lula não cogita. Como disse premonitoriamente o professor Venício de Lima em coluna postada em Carta Maior no dia 04-09: "O Brasil talvez seja hoje o único país do mundo onde a oposição sistemática da grande mídia se dirige não à presidente em exercício, mas a um ex-presidente da República".
Nesta 4ª feira Dilma deu o troco novamente: veio a SP almoçar com Lula e gravar apoio a Haddad. Ato contínuo Serra convocou FHC para aparecer em seu programa. A julgar pelo prestígio do grão-tucano, será uma profícua miscigenação de impopularidades.

Carta Maior
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