segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Via Email: SARAIVA 13



SARAIVA 13


Posted: 02 Sep 2012 03:26 PM PDT


A pré-candidatura de José Serra à Prefeitura de São Paulo não tem tido um bom começo. A entrada tardia do ex-governador na disputa interna do PSDB provocou um racha entre dirigentes da legenda, como deixou claro o presidente do diretório da sigla Ermelino Matarazzo, zona leste da cidade. 
 O que há é sobretudo um cansaço do Serra dentro do PSDB paulista. Daí porque, é mais fácil vender geladeiras para esquimó que fazer o paulistano eleger Serra. Ninguem mais aguenta o Serra, nem mesmo gente do próprio partido, como revela o vídeo abaixo! 

Posted: 02 Sep 2012 02:40 PM PDT



Crescimento de Russomanno e Haddad nas áreas petistas faz com que 69% das intenções de voto no tucano se concentrem em seus redutos
Em dez dias de propaganda na TV, o eleitorado de José Serra (PSDB) encolheu na periferia, deixando o tucano cada vez mais dependente da zona antipetista de São Paulo. Na divisão criada por Ibope e Estadão Dados a partir do histórico de votação na cidade, Serra caiu de 20% para 12% na área pró-PT e de 35% para 16% na região volúvel, segundo a pesquisa concluída na quinta-feira, 30. Essas zonas somam metade dos eleitores paulistanos.
Hoje, nada menos do que 69% da intenção de voto de Serra está concentrada na outra metade, no centro expandido de São Paulo, a região que tem o histórico de votação mais antipetista da cidade. Antes de o horário eleitoral começar, essa taxa era de 59%. Ou seja, Serra está sendo empurrado por seus adversários para o seu principal reduto. Mesmo lá, a disputa continua.
Entre 15 e 30 de agosto, o tucano oscilou de 30% para 26% na região antipetista, e, agora, está empatado tecnicamente com Celso Russomanno (PRB) também no conjunto desses distritos centrais. Nesse mesmo período, o apresentador de TV foi de 23% para 27% na zona antipetista. Até Fernando Haddad (PT) melhorou sua situação nessa região. Evoluiu de 8% para 12%.
A região antipetista é formada pelas zonas eleitorais em que o PT perdeu as últimas disputas nas urnas. Nessa área, em 2010, o próprio Serra, então candidato à Presidência, obteve a maioria absoluta (51%) dos votos válidos.
Atualmente, porém, o desempenho do tucano se assemelha ao que Geraldo Alckmin teve em 2008, como candidato a prefeito do PSDB. Na época, o eleitorado refratário ao PT se dividiu entre o próprio Alckmin e Gilberto Kassab (então no DEM), que concorria à reeleição. Resultado: o então candidato tucano teve apenas 27% dos votos válidos na zona antipetista e ficou de fora do segundo turno.
E o que aconteceu nas zonas mais distantes do centro? Quem se beneficiou da queda de Serra e dos outros candidatos? Russomanno e Haddad dividiram o butim. O candidato do PRB cresceu de 30% para 38% na zona petista, ampliando sua liderança nessa região periférica da cidade.
São distritos do extremo sul e do extremo leste da cidade - como Parelheiros ou Guaianases - e que costumam votar, majoritariamente, em candidatos do PT para prefeito, presidente e governador. Haddad cresceu de 11% para 20% na zona petista, mas ainda está com menos da metade do histórico de votação do seu partido nesses locais. Dilma Rousseff (PT) teve 54% dos votos válidos nessa região em 2010.
O próximo confronto nas regiões periféricas será entre Russomanno e Haddad. O petista tentando recuperar o eleitor que apoiou seu partido nas últimas eleições, e Russomanno tentando manter o que já conquistou.
A primeira batalha dessa guerra deve ter aspectos religiosos. Um em cada cinco petistas em São Paulo é evangélico. Entre eles, Russomanno leva vantagem: 42% dos petistas evangélicos declaram voto no candidato do PRB, contra 31% que optam pelo candidato do PT. É muito diferente da divisão entre os petistas católicos, entre os quais Haddad lidera com 43%, contra 26% de Russomanno.
Para aumentar sua penetração nas hostes do próprio partido, Haddad precisará intensificar sua campanha na periferia e entre os evangélicos do PT. E Russomanno vai fazer de tudo para segurá-los, com ou sem o apoio da Igreja Universal do Reino de Deus à qual o presidente do seu partido é ligado.
José Roberto de Toledo e Daniel Bramatti
No O Estado de S. Paulo


Posted: 02 Sep 2012 02:33 PM PDT


A rejeição ao candidato José Serra cresceu tanto que ultrapassou Celso Russomano e pode ser eleita no primeiro turno. De acordo com o Datafolha, a simples menção do nome de Serra fez muita gente desistir de responder a pesquisa.
Serra ficou chateado com o resultado e vai para a Baleia.
Segundo amigos, a rejeição a Serra é tanta que nem mesmo seu reflexo está aparecendo mais no espelho. Serra tentou fazer uma grande manifestação de apoio hoje mas nem ele mesmo compareceu.
Otileno Junior com sugestão de Leopoldino Rego
No Sensacionalista

Posted: 02 Sep 2012 02:29 PM PDT

Posted by on 02/09/12 • Categorized as Opinião do blog

Que aproveitem bem a comemoração pelo êxito provisório desse esquema criminoso que uniu setores do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Legislativo e da imprensa em um conluio para produzir a farsa estupradora de direitos civis em que se converteu o julgamento do mensalão, pois cedo ou tarde terão que responder por seus crimes.
Chega a ser piada: a autoridade que deu curso a esse processo na forma como está sendo conduzido se chama Roberto Gurgel. Ele condenou o deputado petista João Paulo Cunha por ter sacado (ou mandado sacar) 50 mil reais na boca do caixa, pagos por um esquema supostamente criminoso.
Gurgel é o mesmo que não viu nada demais quando lhe chegou às mãos a informação de que o governador de Goiás, Marconi Perillo, no exercício do cargo estava fazendo transações pessoais de milhões de reais com o bicheiro Carlos Cachoeira, indicando funcionários públicos em seu governo a mando do mesmo e até confraternizando com ele.
Detalhe: tanto é que Gurgel não viu nada demais nas relações entre Perillo e Cachoeira que só abriu inquérito contra o governador de Goiás anos depois de saber de suas relações e só porque o mesmo pediu
É uma piada esse julgamento do mensalão. A condenação de João Paulo Cunha fez dele o PRIMEIRO – isso mesmo, leitor, o primeiro – político condenado na história do STF. Ou seja: nunca antes na história deste país outro político mereceu ser condenado naquela Corte. Começou por um acusado de receber 50 mil…
O pior não é isso. Não há um vínculo direto entre quem é acusado de pagar João Paulo e ele. Ao menos um vínculo sequer parecido ao que há entre Perillo e Cachoeira.
Marcos Valério não vendeu casa a João Paulo, não conseguiu que indicasse funcionários para a Câmara dos Deputados, não recebeu do publicitário telefonema de felicitações pelo aniversário nem nada. Perillo se envolveu em tudo isso e Gurgel não viu nada demais (!). Onde é, diabos, que o Brasil melhorou com essa farsa?

Do Blog da Cidadania.

Posted: 02 Sep 2012 02:22 PM PDT

Serra e Reinaldo podem terminar juntos, numa ilha deserta
Reinaldo Azevedo aderiu abertamente à candidatura moribunda de José Sera, que patina com uma rejeição(43%) nunca antes visto na história deste país.Antes, Azevedo ao menos disfarçava seu apoio à gangue tucana).Pois bem, Azevedo, em defesa de Zé Bolinha de papel, escreveu um texto duro contra Haddad, Russoumano e o PiG(sério, Azevedo também não gosta do PiG, como que  ele não fosse seu maior representante).No artigo, chama a atenção dos leitores, a passagem que diz: "No caso da Saúde, então, a situação é ainda mais assombrosa. O sistema municipal só é sobrecarregado porque o SUS vive um verdadeiro descalabro". Reinaldo Azevedo é muito cara-de-pau.O SUS vive, hoje, uma situação escrabosa porque o PiG, tendo como liderança Reinaldo Azevedo, os demotucanos, e setores do PMDB, fizeram campanha contra a prorrogação do CPMF, que colocaria no SUS a importância de R$ 48 bilhões de reais.E veja que a Emenda Cosntititucional que foi rejeitada deixava claro que 100% dos recursos do CPMF seriam destinados à saúde pública do Brasil, ao contrário do governo corrupto de FHC, que grande parte dos recursos do CPMF era destinado ao pagamento da dívida pública.É por causa do fim do CPMF que a saúde do Brasil é hoje um descalabro.Pior que isso:a saúde  pública virou privada.Em Pernambuco, por exemplo, os grandes hospitais são geridos pela iniciativa privada, especialmente pelo IMIP, OSCIP que tem como fundador um parente do atual Secretário de Saúde de Eduardo Campos.Imagino que o no Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catrina, São Paulo não seja diferente.A despeito de tudo isso, aí me vem Reinaldo Azevedo falar mal do SUS, vai sifu, cabeção de uma figa.Como bem disse o jornalista do Brasil 247:Serra e Reinaldo Azevedo correm o risco de terminar juntos, numa ilha deserta. Que fiquem lá para sempre!
Postado por às 09:14Nenhum comentário:

Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Posted: 02 Sep 2012 02:17 PM PDT



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Leia mais em: O Esquerdopata
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 02 Sep 2012 02:11 PM PDT


Por Wagner Gomes, no sítio da CTB:
A economia brasileira atravessa um perigoso processo de desnacionalização. Somente no primeiro semestre deste ano, de acordo com informações da empresa de consultoria internacional KPMG, 167 companhias cujos proprietários eram brasileiros foram compradas por multinacionais de outros países através de operações de fusões e aquisições. Atualmente, capitalistas estrangeiros controlam mais de 50% do parque industrial do Brasil.

O problema não é novo. Tem raiz na história da formação tardia e dependente do capitalismo brasileiro. Mas, ganhou nova dimensão nas últimas décadas, principalmente após o governo neoliberal de FHC, que realizou um escandaloso programa de privatizações e tratou de apagar, por meio de reforma constitucional, as diferenças jurídicas entre empresas estrangeiras e nacionais definidas na Carta Magna.

Hoje em dia, transnacionais como a GM, a Ford, a Fiat, a Volks, a Monsanto, entre outras, são consideradas e tratadas como empresas nacionais. O comportamento desses monopólios, porém, não condiz com o status concedido com espírito entreguista por FHC, infelizmente mantido nos governos Lula e Dilma. Os interesses das multinacionais nem sempre coincidem e no mais das vezes colidem de modo escandaloso com os da nação. Isto transparece na análise de alguns indicadores fundamentais da nossa economia.

É o caso das remessas de lucros e dividendos, que crescem na proporção direta da desnacionalização. Aumentaram 262,92% entre 2003 e 2011, ano em que a riqueza enviada pelas multinacionais ao exterior bateu novo recorde, alcançando US$ 38,1 bilhões, sangria que se transformou na principal causa do déficit na conta corrente do balanço de pagamentos. Cabe destacar o ramo automobilístico, que transferiu US$ 5,58 bilhões, 36,1% a mais que em 2010.

O Brasil é um verdadeiro paraíso para as multinacionais do carro, que por aqui obtêm uma taxa de lucros três vezes maior que nos EUA e pelo menos duas vezes superior à média mundial - estimada em 10% pelos especialistas, depois de deduzidos os custos de produção e impostos. A explicação está no preço absurdo dos veículos, impostos pelos oligopólios, que supera em mais de 200% o valor praticado no exterior. "Lucro de montadora no Brasil é maior do que em qualquer lugar do mundo", conforme o diretor-gerente de consultoria IHS Automotive do Brasil.

As operadoras também contam com a generosa redução do IPI para automóveis, cuja prorrogação até o final de outubro foi anunciada quarta-feira, 29, pelo Ministério da Fazenda. Nada disto impede que as multinacionais reservem aos seus operários um tratamento carregado de desprezo e arrogância, demitindo em massa ou ameaçando demitir no primeiro sinal de crise, como a GM em São José dos Campos.

Os lucros e dividendos remetidos pelas transnacionais ao exterior são subtraídos dos investimentos líquidos realizados na economia brasileira e contribuem de forma considerável para a redução do potencial de desenvolvimento nacional, além de causar o rombo na conta corrente do balanço de pagamentos. Por esta e outras razões é urgente colocar um freio em tais remessas, ampliando as taxações e os mecanismos de restrição.

É igualmente necessário combater a liberdade incondicional dos oligopólios na formação dos preços. Não se justifica a distância abissal da taxa de lucros no Brasil, que é o quarto maior consumidor de automóveis do globo, em relação ao resto do planeta. É evidente que falta ao governo uma política industrial soberana para reverter a desindustrialização em marcha, deter a desnacionalização, conter a sangria provocada pelas remessas e estabelecer novas regras no relacionamento com as multinacionais. O excesso de liberalismo herdado dos governos tucanos é nocivo aos interesses nacionais e deve ser rechaçado.

A desnacionalização em curso não pode ser encarada como um fenômeno natural e inevitável, pois depende do rumo da política econômica. O tema reclama um debate mais profundo dos movimentos sociais e das forças progressistas.
Postado por Miroàs 10:18 
Posted: 02 Sep 2012 02:07 PM PDT

Do Conversa Afiada - Publicado em 02/09/2012

Vamos ver se sobrevive a nova jurisprudência anti-corrupção quando se sentarem (se, se sentarem) no banco dos reus brancos de olhos azuis.

Até agora, a única relação da Privataria Tucana com a Justiça é o processo que movem o Padim Pade Cerra, Daniel Dantas e o PSDB contra o autor da denúncia, o jornalista Amaury Ribeiro Jr, cuja qualidade o Merval já exaltou.

Quando o Procurador Roberto Tênue Gurgel vai ler pelo menos um dos exemplares da Privataria que o Edu, gentilmente, lhe enviou ?

O PiG (*) saúda entusiasmado que o STF vai botar os (pobres, pretos, p… e) petistas na cadeia:

STF define tratamento mais rigoroso contra a corrupção


Segundo a Folha, "provas" obtidas em CPI – como por exemplo, provavelmente, a acusação do Thomas Jefferson ao José Dirceu, na CPI dos Correios – passam a valer para condenar (pobres, pretos, p… e) petistas.

Da mesma forma, a profilaxia do Supremo passou a dispensar o "ato de ofício".

O batom na cueca.

Basta "o conjunto da obra".

Mesmo que aí se localizem apenas provas "tênues", como recomenda o Roberto Tênue Gurgel.

Se for em nome da extinção da corrupção no sistema eleitoral brasileiro, que ótimo !

Alvíssaras !

Agóóóra a coisa vai !, dizia meu chefe Tarso de Castro, na Interpress.

Vamos ver como se comportarão o PiG (*) e o Supremo na Privataria, no mensalão tucano, na Lista de Furnas.

Vamos ver se sobrevive a nova jurisprudência anti-corrupção quando se sentarem (se, se sentarem) no banco dos reus brancos de olhos azuis.

Chega de corrupção !

Ninguém aguenta mais !


Paulo Henrique Amorim


(*)
Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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Também do Blog ContrapontoPIG
Posted: 02 Sep 2012 02:04 PM PDT
Do Blog do Emir - 02/09/2012 às 08:47

Emir Sader
O governo Lula recebeu uma herança maldita do governo FHC, refletida numa profunda e prolongada recessão, no desmonte do Estado, na multiplicação por 11 da dívida pública, no descontrole inflacionário. O controle da inflação jogou-a para baixo do tapete: transferiu-a para essa multiplicação da dívida pública.

O povo entendeu, rejeitou FHC e derrotou os seus candidatos: Serra duas vezes e Alckmin. Isso é história, tanto no sentido que é verdade incorporada à história do Brasil, como história porque o governo Lula, com grande esforços, superou a recessão profunda e prolongada herdada e conduziu o Brasil ao ciclo expansivo que dura até hoje.

Para não aguçar o clima de instabilidade que a direita pretendia impor no começo do seu governo, Lula preferiu não fazer o dossiê do governo FHC, que incluísse tudo o que foi mencionado, mais os escândalos das privatizações, da compra de votos para a reeleição, da tentativa de privatização da Petrobras, entre outros. (Grifo do ContreapontoPIG)

Não por acaso FHC é o político mais repudiado pelos brasileiros. Já na eleição de 2002, Serra tratou de distanciar-se do FHC. Em 2006, as privatizações, colocadas como tema central no segundo turno, levaram a uma derrota acachapante do Alckmin. Em 2010, de novo o Serra nem mencionou FHC, tentou aparecer como o melhor continuador do governo Lula, para a desmoralização definitiva do governo FHC.

Ao lado disso, economistas da ultra esquerda esposaram a bizarra tese de que não havia herança maldita, que o governo Lula era continuidade do governo FHC, que mantinha o modelo neoliberal. Além de se chocarem com a realidade das transformações econômicas e sociais do país, foram derrotados politicamente pelo total falta de apoio a essas teses no final do governo Lula, quando o candidato que defendeu essas posições, apesar de toda a exposição midiática, teve 1% dos votos.

FHC não ouve ninguém, despreza os que o cercam, mas sofre da teoria da dependência da dor de cotovelo. Dedica as pouco claras forças mentais que lhe restam para atacar Lula, cujo sucesso – espelhada no apoio de 69,8% dos brasileiros que querem Lula de volta como presidente em 2014 e nenhuma pesquisa sequer faz a mesma consulta sobre o FHC, para não espezinha-lo ainda mais – fere seu orgulho à morte.

Esses amigos tentam convencê-lo a não escrever mais, a não se expor ainda mais à execração publica – com efeitos diminutos, porque ele não ouve, seu orgulho ferido é o maior dos sentimentos que ele tem, mas também porque ninguém lê seus artigos – a se retirar definitivamente da vida pública. Cada vez que ele se pronuncia, aumentam os apoio ao Lula e à Dilma.

A historia diz, inequivocamente, que o Lula é um triunfador e FHC um perdedor. Isso a direita e seu segmento midiático não perdoam, mas é uma batalha perdida para todos eles.

Emir Sader. Sociólogo e cientísta político. às 08:47

Do Blog ContrapontoPIG
Posted: 02 Sep 2012 01:58 PM PDT
A Justiça eleitoral concedeu no último sábado liminar ao candidato do PT, Fernando Haddad, para suspender a veiculação na televisão de inserções que abordam a proposta do PT sobre o Bilhete Único mensal.A informação é do Terra

Segundo o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Henrique Harris Júnior, a propaganda veiculada por José Serra (PSDB) tem conteúdo que "degrada e ridiculariza o candidato adversário (Fernando Haddad)", além de não ter identificado as legendas de todos os partidos que compõem a coligação, o que é vedado pela lei eleitoral.

Na propaganda, Serra critica a proposta de Haddad de criar o Bilhete Único mensal, e ironiza a promessa do petista ao chama-la de bilhete "mensaleiro"..

O juiz ordenou também a intimação e comunicação da decisão, com urgência, para todas as emissoras de televisão que veiculam a propaganda eleitoral gratuita.

A liminar é concedida no exame preliminar. O mérito da representação ainda será julgado. O juiz facultou a substituição da propaganda.
Por: Helena™0 Comentários  
Posted: 02 Sep 2012 01:54 PM PDT
E depois foi o governo do 'apedeuta' e é o da 'terrorista', ou são os 'petralhas' e os 'blogueiros sujos', que querem censurar as comunicações no país.
Leia também:
Eleições para a Câmara de São Paulo: dobra o número de policiais candidatos
Você sabia que, durante a gestão Serra-Kassab, o Regime Militar voltou a vigorar disfarçado em São Paulo?
O choque na USP e a militarização de São Paulo 

Tucano ameaça repórter da Folha
Por Altamiro Borges, em seu blog
1/09/2012
O Portal Imprensa publicou ontem entrevista com o jornalista André Caramante, da Folha, que há dois meses recebe ameaças por ter escrito uma matéria sobre o policial Paulo Telhada, ex-comandante da Rota (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar) e hoje candidato pelo PSDB a vereador na capital paulista. No texto, publicado em 14 de julho, Caramante denunciou o fato do policial usar seu perfil pessoal no Facebook para incitar a violência contra supostos bandidos, rotulados por ele de "vagabundos".
Após a publicação da denúncia, o repórter passou a receber mensagens de seguidores do ex-chefe da Rota com ameaças contra ele e a sua família. Na semana passada, o caso ficou ainda mais grave. Um sítio ligado a policiais militares divulgou uma foto de Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha, confundindo-a com a do repórter ameaçado. "Agora que o rosto do André Caramante é conhecido, torço para que nenhum maluco resolva fazer justiça com as próprias mãos", afirma o texto num tom enigmático.
"De olho nesse defensor de vagabundos"
Para Caramante, este clima de terror "está relacionado à cobertura da segurança pública de São Paulo na qual atuo há 13 anos. No mês de junho, o estado passou a enfrentar uma crise quando vários policiais militares de folga foram assassinados pelo grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC)… Em um determinado momento, resolvemos fazer um texto para falar sobre a página pessoal do ex-comandante da Rota, Paulo Telhada. Ele chamava os suspeitos de vagabundos e dizia que eles tinham que morrer mesmo".
Após a publicação da matéria, afirma Caramante, o policial "fez uma postagem na página pessoal dele no Facebook e muitas pessoas fizeram eco naquilo que ele havia falado/escrito e fizeram os mais variados comentários: 'Ah, bala nesses vagabundos mesmo e quem defende vagabundo também'. 'De olho nesse André Caramante porque ele é defensor de vagabundo'… Depois disso, houve um monte de comentários na internet, não só no Facebook, dizendo que a Folha encampa algo contra a Polícia Militar de São Paulo".
Jornal tucano devia acionar o Serra
André Caramante já recebeu a solidariedade do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que enviou ofício ao governo estadual exigindo providências urgentes contra as ameaças. Ele também afirma contar com o apoio da direção da Folha e garante que não vai recuar no seu trabalho investigativo. "Este é um tipo de intimidação que eles tentam fazer para que não cumpramos nossa função de informar". Seria o caso da direção da Folha, tão próxima ao ninho tucano, também acionar a direção do PSDB em São Paulo.
Afinal, o policial Paulo Telhada não é um personagem qualquer. Coronel reformado da Polícia Militar, ele comandou a temida Rota por vários anos. Foi nomeado pelo ex-governador José Serra, agora candidato à prefeitura. Em seu perfil no facebook, ele não esconde suas ideias. Posta fotos de caveiras com o uniforme da Rota e critica as entidades de direitos humanos. "Não sou obrigado a gostar de ladrão, o cara que está fora de lei não merece consideração nenhuma da sociedade", afirmou recentemente ao portal Terra.
Fidelidade ao candidato do PSDB
Com esta postura truculenta, ele decidiu se candidatar a vereador pelo PSDB. Seu slogan de campanha é "uma nova Rota na política de São Paulo". Ao portal Terra, ele explicou que a sua decisão de ingressar na política decorreu de um voto de lealdade ao tucano José Serra, que o nomeou comandante da Rota. "Ética é você apoiar quem te apoia e ajudar quem te ajuda. Acho o Serra uma pessoa muito preparada para a Prefeitura", afirmou ao sítio. A Folha até que poderia procurar o tucano para pedir proteção ao repórter.

Do Maria Frô.
Posted: 02 Sep 2012 12:15 PM PDT
Segundo o famoso Stanley Burburinho, meu amigo no Twitter e um nome já consagrado nos principais blogs progressistas e nas redes sociais, principalmente no Twitter, o tracking diário do PSDB já estaria mostrando Fernando Haddad à frente de José Serra.
Bem, se levarmos em consideração que:
1) A tendência de Haddad é de crescimento rápido, com ele conquistando 1 p.p. diariamente desde o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV;
2) Serra cai rapidamente e desde o início do horário eleitoral no rádio e na TV;
3) A pesquisa Ibope anterior, que foi feita até quinta-feira, já mostrava um empate técnico entre Serra e Haddad (20% para Serra 16% para Haddad).
Então, é muito provável que, mantida essa mesma trajetória nos últimos dias, Haddad já tenha ultrapassado Serra, sim.
Vamos aguardar mais informações dos próximos trackings diários das duas campanhas, bem como as próximas pesquisas. Mas, tudo aponta para a ultrapassagem de Serra por Haddad, o que foi previsto por este modesto blogueiro durante esta semana, em vários posts aqui no blog e também em comentários meus no Twitter.
Como já comentei nestas mensagens anterior, Haddad está conquistando rapidamente os votos dos eleitores petistas, que são 25% na cidade de SP, e é isso que está impulsionando a sua candidatura.
O Datafolha mostrou que Haddad subiu de 21% para 40% entre os eleitores petistas depois de apenas uma semana de horário eleitoral. Se ele conquistar 90% dos votos dos petistas paulistanos, ele já chega a 22,5% dos votos.
E pelas imagens da campanha dele junto com os militantes e simpatizantes do partido (basta olha no Facebook de Haddad), ele já conquistou a simpatia dos mesmos. Haddad caiu nos braços dos petistas paulistanos, literalmente. E quando esse povo se entusiasma com um candidato, sai da frente, porque eles arregaçam as mangas e fazem campanha de graça, voluntária pelo mesmo.
A impressão que tenho é que Haddad já passou daquela fase de ser o candidato de Lula-PT-Dilma e começou a conquistar eleitores por seus próprios méritos. Em todas as entrevistas que assisti (no Terra, no Estadão) ele se saiu muito bem, tendo um discurso lógico, coerente, e articulado, mantendo uma postura firme e séria nas respostas. Percebe-se que Haddad se preparou muito bem para essa campanha,
Tudo indica, portanto, que o eterno Presidente Lula, com o seu formidável faro político, acertou em cheio novamente, tal como já havia acontecido na eleição presidencial, quando escolheu Dilma que, tal como Haddad agora, era totalmente desconhecida do eleitorado antes da eleição.
E se o candidato petista conquistar apenas 10% dos votos dos eleitores não-petistas, Haddad já chegará a 30% das intenções de voto (afinal, 22,5% + 7,5 = 30%).
Portanto, penso que esta é a semana da confirmação da virada de Haddad, ultrapassando Serra e começando a se aproximar, cada vez mais, de Russomano.
Avante, Haddad! Fora, Serra! Fora, Kassab!
No Guerrilheiro do Entardecer

Também do Blog COM TEXTO LIVRE
Posted: 02 Sep 2012 12:10 PM PDT



Mais uma: Russomano é acusado de fraude eleitoral em ação aceita pelo STF 

Mais uma: Russomano é acusado de fraude eleitoral em ação aceita pelo STF

Foto: Danilo Verpa/Folhapress
Ele teria falsificado seu domicílio eleitoral para concorrer à prefeitura de Santo André em 2000; primeiro depoimento marcado para 29 de janeiro de 2013
O voto em Celso Russomano parece cristalizado, ao redor de 30% das intenções na cidade de São Paulo, mas ele não terá trégua daqui até 7 de outubro, data do primeiro turno. Já foi acusado de usar o mandato para favorecer a empresa de refrigerantes Dolly numa guerra comercial contra a Coca-Cola, de usar verbas de gabinete para contratar uma funcionária pessoal – crime de peculato, semelhante ao de João Paulo Cunha – e de ser um mero instrumento do bispo Edir Macedo, na política.
Neste domingo, Russomano é alvo de nova acusação, publicada no jornal Estado de S. Paulo: a de ter cometido fraude eleitoral em 2000, quando concorreu à prefeitura de Santo André, na Grande São Paulo. Naquele ano, para ser candidato a prefeito, ele necessitava comprovar seu domicílio eleitoral na cidade. Russomano apresentou a conta de luz de um imóvel. Ocorre que o consumo foi zero, durante vários meses. "Nâo é possível que alguém more num apartamento e não haja consumo de energia elétrica para banho, iluminação, funcionamento de aparelhos", disse o juiz eleitoral José Luiz de Araújo.
Por isso mesmo, Russomano é reu, desde junho, numa ação aceita pelo Supremo Tribunal Federal. Seu depoimento à Justiça está marcado para 29 de janeiro de 2013 – ou seja, um mês após a eventual posse como prefeito de São Paulo.
No 247

Posted: 02 Sep 2012 04:40 AM PDT



Mensalão - fatiados venceremos 
Autor: Sergio Saraiva

O procurador Joaquim Barbosa deve ter escutado com um sorriso de escárnio suspenso nos lábios a leitura da acusação feita pelo PGR Roberto Gurgel. Era inepta. Gurgel usava de sarcasmo, citava Chico Buarque de Holanda, mas cometia um erro grosseiro, sustentava que uma quadrilha atrevida instalou-se no Palácio do Planalto e do escritório do Ministro da Casa Civil comprava apoio parlamentar - o mensalão. Contudo, terminava de maneira patética a acusação. Pedia a compreensão da Corte por não apresentar provas do que dizia. Provas, como todos ali sabiam, nesses casos são muito difíceis de serem obtidas.
Convenceu um já convencido, desgosto e retirante Ministro Peluzo, que mesmo assim teve de cometer um acidente automobilístico na sua biografia para concordar com Gurgel. Inovou em matéria penal ao admitir que um fato prove outro a ele relacionado por si só, dispensando a apresentação de provas da correlação. Ou a prevalência de tese de que "quem bate atrás é culpado". Nesse momento o ministro Joaquim Barbosa é quem deve ter intimamente gargalhado do argumento rebolativo de seu colega e desafeto.
O procurador Joaquim Barbosa é muito mais engenhoso, a utilidade do mensalão já havia acabado quando o STF aceitou a denúncia. Para o julgamento usaria outra estratégia. Na verdade a idéia do mensalão voltou a ser útil quando a questão dos réus sem foro privilegiado foi novamente apresentada. O procurador Joaquim Barbosa se encolerizou, isso era questão já decidida, não se volta atrás. Ali a sua estratégia perigou, mas vencido o questionamento o procurador Joaquim Barbosa sorriu vencendor mais uma vez.
A tese do mensalão era útil à acusação apenas como uma imagem que justificasse o STF como fórum do julgamento. Ora, admitindo-se a hipótese de um ministro de estado corrompendo deputados e senadores para obter apoio político, que outro fórum poderia julgar tal delito? E, assim, mesmo réus sem foro privilegiado deveriam ser julgados na ultíssima instância, pois, se divididos em vários tribunais como processos individuais, ainda que entregues aos seus juízes naturais, a interessa das provas e correlação dos atos que comprovavam o mensalão seriam prejudicadas. Esses réus formavam uma quadrilha – Lula lá e seus 40 ladrões.
Esse era o primeiro movimento de engenho e arte jurídica do procurador Joaquim Barbosa. Aceita como tese, a hipótese do mensalão não servia para mais nada, podia ser dispensada. Como peça acusatória era contraproducente, pois teria de ser provada. E o procurador Joaquim Barbosa sabia que era inverossímil malas executivas recheadas de dinheiro circulando pelo plenário do Congresso Nacional, assim como, no mínimo, difícil de acreditar que era necessário corromper congressistas do PT para votar nas propostas do PT.
Logo, o procurador Joaquim Barbosa apresenta ao ministro Joaquim Barbosa e aos outros Ministros do Supremo uma peça acusatória totalmente diferente da do Procurador Geral da República e de modo algum relacionada com o mensalão. Num engenhoso salto mortal, fatia o julgamento. Cada delito agora deveria ser julgado como único, dissociado dos outros e principalmente da idéia de que formavam um conjunto chamando mensalão.
Estava consumado com sucesso o segundo movimento do procurador Joaquim Barbosa, engenho, arte e contradição calculados.
Assim assistimos decisões sobre peculato, lavagem de dinheiro, propina, corrupção rasteira e genérica. Não ao julgameto do "maior escândalo de corrupção da história deste país", nenhum ministro tendo que se questionar sobre onde estaria comprovada a compra de apoio político ou quais as matérias tiveram suas votações corrompidas.
Mantida assim as teses do procurador Joaquim Barbosa, ao final do julgamento, todos os réus estarão condenados por delitos outros que os apresentados inicialmente como compra de apoio parlamentar. E a condenação é o que interessa à procuradoria, a quem cabe acusar e não julgar o mérito.
Por último, o mensalão restaria provado pela condenação dos réus a ele associados e não porque qualquer prova dele tenha sido apresentada ou mesmo que tenha realmente existido.

Fatiados venceremos.
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Do Blog O Esquerdopata.
Posted: 02 Sep 2012 04:43 AM PDT



Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho


Ainda ontem previ aqui mesmo, ao comentar o último Ibope sobre as eleições em São Paulo, que mostra a candidatura tucana derretendo, após os primeiros dias de campanha no horário eleitoral:

"Serra agora só tem dois caminhos para se salvar do naugráfio anunciado, ambos arriscados: ou parte para o ataque contra seus adversários, tática adotada nas últimas campanhas (...)".

Não deu outra. Na coluna Painel, de Vera Magalhães, publicada na "Folha" deste sábado, três notas já anunciam a nova estratégia da campanha de José Serra, pela quarta vez candidato a prefeito de São Paulo:

Guerra santa _ O QG de José Serra pretende colar a imagem de Celso Russomanno à Igreja Universal do Reino de Deus para recuperar eleitores alinhados ao PSDB que migraram para o líder nas pesquisas. "Ele diz que não tem padrinho? As pessoas precisam saber que o padrinho é o Edir Macedo", diz um grão-tucano. Para serristas, a associação ajudará o ex-governador sobretudo no eleitorado católico e no segmento evangélico que disputa fiéis com a igreja do bispo controlador da TV Record. 

Benção _ Como vacina, Russomanno tem dedicado espaço na agenda a encontros com católicos. Ontem, fez questão de divulgar visita a d. Fernando Figueiredo, patrono do padre Marcelo Rossi, da Renovação Carismática. 

Romaria _ Gilberto Kassab organizou périplo de Serra a bispos católicos e pastores de várias denominações. Ambos foram a Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, "rival" de Macedo.


Nenhuma surpresa, é claro, para quem acompanhou as baixarias da última derrota de José Serra na campanha presidencial, em 2010, sob o comando do mesmo marqueteiro Luiz Gonzalez, que é quem realmente manda na campanha tucana.

Naquela ocasião, como agora, ao perceber que a sua vaca de votos estava caminhando celeremente para o brejo, o tucano recrutou padres, bispos e pastores como cabos eleitorais para bater em Dilma, Lula e no PT, os maiores "demônios" na face da terra.

Carregando nas mãos imagens sacras e apelando para temas como aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo, o candidato do PSDB recorreu à religião para tentar se salvar da inevitável derrota em sua segunda campanha presidencial. Deu no que deu.

Depois de costurar um pacto de não agressão com o candidato do PRB, quando ainda liderava as pesquisas em São Paulo, agora Serra resolveu partir para o ataque contra Russomanno e também Fernando Haddad, do PT, que ameaçam tirá-lo do segundo turno.

Em entrevista à TV Estadão na sexta-feira, acusou Russomanno de mentir ao dizer que foi ele quem bolou a Operação Delegada da PM, em 2010, um programa no qual a prefeitura paga para policiais trabalharem na segurança municipal em suas horas de folga.
"Sabe por que não é verdade? Fizemos a Operação Delegada em 2009. Certos candidatos propõem criar coisas que já existem. Imagina o grau de ignorância a respeito".
Com Serra atirando para todo lado após a divulgação das últimas persquisas, ainda na noite de ontem, na zona leste, chegou a vez de Fernando Haddad ser alvejado pela proposta do Bilhete Único Mensal.
"Agora vão mexer no Bilhete Único. Para que? Se precisa de transporte mais barato, vamos tirar o imposto que vai para o governo federal e que, se não tomar cuidado, acaba indo para o mensalão".
Com o candidato tucano outra vez fora de controle, esta campanha ainda promete fortes emoções. Serra partiu para mais uma guerra, que de santa nada tem _ é apenas um novo capítulo da guerra suja das suas campanhas eleitorais anteriores."
Fotos: Alex Silva/AE

Enviada por: Nogueira Junior/ 21:300 Comentários
Posted: 02 Sep 2012 04:07 AM PDT



Posted: 02 Sep 2012 04:00 AM PDT



Curió e sua obra máxima: o Araguaia
Em decisão inédita, juíza federal aceita denúncia contra militares que atuaram na Guerrilha do Araguaia
A juíza federal Nair Cristina Corado Pimenta de Castro, do Tribunal Regional da 1.ª Região, Subseção de Marabá, aceitou na última quarta-feira a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o major da reserva Lício Augusto Maciel, acusado de sequestro de militante político durante o período do regime militar. A juíza também acatou ação contra o coronel da reserva Sebastião Rodrigues de Moura, mais conhecido como Major Curió, pelo mesmo tipo de crime. Os dois serão processados de acordo com o artigo 148 do Código Penal.
Trata-se de uma decisão inédita na Justiça do Brasil. Até agora haviam sido rechaçadas todas as tentativas de responsabilização penal de agentes de Estado acusados de violações de direitos humanos. Os juízes sempre alegaram, ao recusar as denúncias, que crimes estão prescritos ou foram abrangidos pela Lei da Anistia de 1979.
O major Lício e o coronel Moura participaram das atividades de combate à Guerrilha do Araguaia, no início dos anos 70. No caso do Major Curió, a juíza reformou uma decisão anterior, de um juiz substituto, que havia negado o pedido de ação penal do MPF.
Roldão Arruda
No Estadão


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