SARAIVA 13
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- "Privataria tucana" chega à tevê
- O Jefferson só serve quando diz que o Lula era o chefe ?
- Diretor de Veja tem certeza. Já o leitor...
- 'Privataria tucana' irrita Serra após debate na arquidiocese
- CAIXA DOIS: O EXTERMINIO
- Edu vai à polícia contra o Datafalha
- "Joaquim Barbosa não é investigador no processo do mensalão"
- Quando Veja vai falar "daquilo"?
- VEJA A REVISTECA QUE INVENTA ENTREVISTAS PARA SOBREVIVER
- Liberdade de imprensa é diferente de liberdade de expressão
- Jurista desmente revista do crime organizado
- Foi FHC que disse muitas vezes: não leve a sério o que digo
- O STF em dois tempos
- O grau de certeza do que a Veja publica
- Haddad demoliu Tralli: 'mensalão tucano corre risco de prescrever'
- Marcos Valério, hoje, representa ameaça aos tucanos
- Veja blefa para escapar da CPI do Cachoeira.
Posted: 23 Sep 2012 02:34 PM PDT
Do Blog do Miro - domingo, 23 de setembro de 2012 \ Por Altamiro Borges Finalmente, o comando da campanha de Fernando Haddad decidiu sair das cordas, acuado com as denúncias do chamado mensalão do PT, e utilizar o livro "A privataria tucana", do jornalista Amaury Ribeiro, para desmascarar o falso moralista José Serra. Com isto, a obra que já vendeu mais de 100 mil exemplares e nunca ganhou qualquer destaque na mídia demotucana vai aparecer nas telinhas. A equipe do publicitário João Santana já teria produzido um comercial para a tevê que exibe a capa do livro junto à imagem do rival tucano. Na semana passada, o livro foi indicado como um dos finalistas do Prêmio Jabuti na categoria melhor reportagem. Agora, ele vira peça da campanha nas eleições para a prefeitura de São Paulo. O comercial deverá irritar o irritadiço José Serra, que já tachou a obra de "lixo". O livro revela como se deu o desvio de grana das privatizações no reinado de FHC para os paraísos fiscais. Com farta documentação, ele mostra que a filha, o genro e o tesoureiro de Serra foram beneficiários da maracutaia – os piratas da privatização. Na mesma linha de uma campanha mais politizada, menos insossa, os programas de rádio e televisão de Fernando Haddad também exibiram neste fim de semana um comercial que associa a eventual vitória do tucano à volta do ex-presidente FHC e do prefeito Gilberto Kassab (PSD). A inserção de 15 segundos ainda lembra que Serra poderia novamente deixar a prefeitura antes do fim do mandato. Em 2006, o tucano renunciou ao mandato para concorrer ao governo do Estado, rasgando um compromisso assinado e filmado. "Você vota, ele vai. Foge e abandona mais uma vez o cargo", repisa a peça.
Postado por celvioàs 18:020 comentários Links para esta postagem
Também do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 23 Sep 2012 02:31 PM PDT
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Posted: 23 Sep 2012 01:26 PM PDT
"Eurípedes Alcântara, diretor de Veja, iguala, em sua Carta ao Leitor desta semana, a entrevista de Pedro Collor feita 20 anos atrás, não apenas gravada como também filmada, à "entrevista" de Marcos Valério, sem áudio e sem fita, da semana passada. Diz ele que tem "o mesmo grau de certeza", o que equivale a tratar o leitor como paspalho, pois quem deve ter certeza é quem lê, e não quem publica (e, ao mesmo tempo, faz política)
Brasil 247
Num artigo brilhante, o ex-diretor de Redação de Época e Exame, Paulo Nogueira, explica por que os veículos tradicionais de mídia vêm perdendo influência a cada ano. Por uma razão simples: seus editores e patrões tratam o leitor como se fosse bobo (leia mais aqui).
É o caso de Eurípedes Alcântara, diretor de Redação de Veja, que, em sua Carta ao Leitor, iguala a entrevista de Pedro Collor, que ajudou a provocar o impeachment de seu irmão Fernando Collor há 20 anos, à "entrevista" de Marcos Valério, publicada na semana passada.
A primeira, feita pelo jornalista Luís Costa Pinto, não apenas foi gravada, como também filmada, com o consentimento do entrevistado. A segunda, bom, esta não tem áudio, não tem fita e já foi negada pelo próprio Marcos Valério."
Matéria Completa, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 21:451 Comentários
Também do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 23 Sep 2012 01:22 PM PDT
Eduardo Maretti, Rede Brasil Atual
Críticas à ausência de Celso Russomanno (PRB), ataques de José Serra (PSDB) ao PT e pouco confronto direto entre os candidatos marcaram o debate promovido ontem (20) pela Arquidiocese de São Paulo com quatro dos concorrentes á prefeitura de São Paulo neste ano. Além de Serra, participaram Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita (PMDB) e Soninha Francine (PPS). Russomanno foi convidado, mas preferiu marcar uma caminhada para o mesmo horário "nas imediações da praça Sílvio Romero", muito perto de onde se dava o encontro.
O formato dificultou embates mais quentes entre os candidatos. O momento mais agudo se deu após o encontro, quando Serra conversava com um grupo de jornalistas e alguns simpatizantes. Um jovem que estava a cerca de quatro metros de distância começou a berrar em sua direção algumas palavras e depois gritou: "Privataria!". Nesse momento, Serra, muito nervoso, foi em direção ao rapaz, que saiu correndo. O candidato t'ucano voltou, ofegante e ainda nervoso. Pouco depois, sorria fazendo algumas brincadeiras.
O rapaz se referia ao livro "Privataria Tucana", lançado no final do ano passado pelo jornalista Amaury Ribeiro. A obra relata que parte do dinheiro das privatizações no governo FHC (PSDB) foi desviado para paraísos fiscais em contas de pessoas muito próximas ao candidato tucano, entre elas sua filha Verônica Serra, um cunhado e um primo."
Foto: William Volcov/Folhapress
Matéria Completa, ::AQUI::
Enviada por: Nogueira Junior/ 12:360 Comentários
Do Blog BRASIL! BRASIL!
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Posted: 23 Sep 2012 01:17 PM PDT
Está se configurando uma obra de engenharia financeira digna de prêmio Nobel: a extinção do Caixa Dois.
O que antes era uma poderosa ferramenta de sonegação, hoje, o Supremo Tribunal Federal está prestes a decretar que este instrumento, se um dia existiu, não existe mais.
As empresas que se cuidem, pois o crime passa a ser extremamente mais cruel e as possibilidades de ir parar em cana, imensas. Sobretudo se o Ministro J. Barbosa for o relator de seu processo.
No entendimento do STF, o dinheiro que circulou no financiamento de campanhas políticas representa suborno. Ou seja, se um partido político recebe numerário de outro, independente dos acordos firmados anteriormente, é dinheiro e corrupção, sujo, manipulado por quadrilha cujo objetivo é compra de apoio parlamentar.
Mesmo que esse apoio tenha vindo da oposição, por parlamentares que não estão no processo – como tucanos e pefelistas no episódio da votação do marco regulatório da energia, em 2003 - ou por membros do próprio partido que se encontra no poder.
Ponto final.
Depois de decretada a sentença da Ação Penal 470, todos os partidos políticos, pessoas físicas e jurídicas no Brasil surpreendidos com dinheiro não contabilizado serão punidas no rigor da lei, não sendo mais aceito o argumento de Caixa Dois, visto que estará exterminado.
Resta o alívio em saber que todos os Vereadores, Deputados Estaduais e Federais, Prefeitos, Governadores e Presidentes da República serão punidos, pois como a velha mídia sempre diz, nenhum presta!
Não há exceção.
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Posted: 23 Sep 2012 01:12 PM PDT
Postado por zcarlos às 15:30Nenhum comentário:
Marcadores: Datafolha, Pesquisa, Polícia Federal
Também do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 23 Sep 2012 12:53 PM PDT
Antes de dizer porque achei a tese inválida, inclusive num nível surpreendente, sinto-me na obrigação de dizer aqui que aprecio muito dos curtos artigos que o Luiz Flavio Gomes escreve no Última Instância e em outros canais de divulgação na Internet. Mas eu não endosso a tese. Ela é pura forçação de barra. Joaquim Barbosa não pode ser considerado um "investigador" no processo do mensalão. Falar em exercício de uma "presidência da fase investigativa" é pura distorção e é afirmação que não se sustenta, em nenhum momento. O Regimento Interno do STF, quando disciplina a ação penal originária, tão-somente coloca o ministro relator como responsável pela condução dos atos processuais na fase que antecede a denúncia. Mas a investigação continua a ser feita pelos órgãos competentes, basicamente, a polícia judiciária ou o ministério público, que tem poder para requerer diligências. Portanto, atuar na fase que antecede a denúncia não faz do ministro um órgão acusatório. Essa relação é falsa. O ministro relator age enquanto juiz de direito, executa função de juiz de direito, de forma imparcial. O contato com a produção probatória nessa fase preliminar não tem o condão indicado.
Considero a tese inclusive contaminada por um certo subjetivismo exagerado, ao falar em "influência psicológica" na pessoa do ministro que esse contato inicial com as primeiras provas juntadas aos autos supostamente provocaria (esse tipo de argumento eu li numa entrevista dele ao Viomundo). Sinceramente, a tese não vinga. E o precedente citado da Corte Interamericana de Direitos Humanos precisaria ser analisada mais de perto para ver se tem relações com o que aconteceu no processo da AP 470. O precedente seria Las Palmeras contra a Colômbia Para saber se realmente possui vínculos com a legislação brasileira, seria preciso analisar a legislação colombiana aplicada à espécie. Luiz Flavio Gomes afirma que o que aconteceu naquele caso seria igual ao que aconteceu na AP 470. Eu acho muito difícil dar credibilidade a este afirmação.
No mais, se a tese que ele defende tiver o mínimo fundamento, os efeitos de uma eventual decisão de nulidade da Corte Interamericana de Direitos Humanos seria um milhão de vezes pior e mais problemática do que a alegação de que leis foram aprovadas pelo Congresso mediante corrupção: simplesmente todos os condenados pela justiça neste país poderiam recorrer a este tipo de expediente (inclusive via revisão criminal, caso os processos não estejam ainda em andamento), uma vez que o Código de Processo penal e, de resto, a legislação processual penal brasileira extravagante preceitua na mesma linha do RISTF, o qual se baseia na legislação infraconstitucional. No Brasil, sempre existe um juiz de direito que atua nessa fase preliminar. E isso sempre foi tido como um legítimo controle prévio de legalidade, sem que houvesse espaço para considerar que isso afetaria a sua parcialidade, tese que não é verdadeira, necessariamente, ou não deriva da sistemática adotada pela lei. Se um juiz de direito vier a ser parcial, isso depende de outros fatores e não dele atuar na fase preliminar do processo enquanto juiz de direito.
Alessandre Argolo
No Advivo
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Posted: 23 Sep 2012 12:45 PM PDT
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Posted: 23 Sep 2012 12:42 PM PDT
Com a prisão de Carlos Cachoeira e o desmonte da GANGUE de ARAPONGAGEM que abastecia Policarpo JR e suas "escandalosas" matérias, o pseudo jornalismo-investigativo da Revista Veja acabou.
Desde quando a Polícia Federal passou a régua na organização criminosa e acabou levando no embalo o ex-senador DEMóstenes Torres, que a revisteca não publica nada de "interessante".
A saída encontrada pela revisteca para a estiagem do material que abastecia o seu denuncismo, não parece menos vergonhosa do que atitude de antes, quando em gravações obtidas através de escutas LEGAIS, ficou evidente que o relacionamento entre ela (via seu redator chefe) e o "empresário da jogatina" Carlos Cachoeira era de uma promiscuidade gritante, com combinação de quando e onde certas matérias seriam publicadas.
A revisteca envereda agora pelo caminho de ENTREVISTAS EM QUE NÃO HÁ ENTREVISTADOS.
Primeiro foi o caso do jornalista de O Globo - RENATO MAURÍCIO PRADO - que esculhambou e desmentiu um repórter da revisteca, negando que tivesse lhe fornecido entrevista sobre seu desentendimento com Galvão Bueno.
Depois foi a tal "NÃO ENTREVISTA" com o publicitário MARCOS VALÉRIO. Em nenhum momento a revisteca deixou claro se realmente fez a entrevista recentemente com Marcos Valério, ou mesmo com pessoas próximas a ele. Entre negar e confirmar que a entrevista existiu, e que tudo o que lá está publicado, não passa de um "ajuntamento" de informações que visam apenas criar um fato que repercuta mal para outros RÉUS do mensalão, influa nas eleições em curso e agrida o ex-presidente Lula (esporte preferido da revisteca e seus blogueiros e colunistas de ocasião), a revisteca prefere manter um certo "suspense", alimentando a "possibilidade" de que teria uma fita com as tais declarações "bombásticas". A revisteca sabe bem que tendo ou não a tal fita, isso não fará a menor diferença.
Agora, a revisteca ataca publicando matéria em que afirma que um renomado jurista está redigindo um documento em que vai atacar o STF e desqualificar o julgamento da AÇÃO PENAL 470. OUTRA VEZ FOI DESMENTIDA. A NOTA DO JURISTA DESMONTOU A REVISTECA.
Credibilidade é fundamental em qualquer área de atuação. Na questão da informação, da notícia, da comunicação, não é diferente. Quando uma REVISTA se comporta como REVISTECA, INVENTANDO ENTREVISTAS, e afirmando possuir material / fitas, que não publica (POR NÃO TER ?) para conseguir VENDER e reduzir seu encalhe, isso é sinal que a credibilidade é ZERO e que o SEU fim está mais próximo do que se imagina.
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Posted: 23 Sep 2012 12:37 PM PDT
Imprensa da liberdade
JANIO DE FREITAS
A liberdade de debate cultural, e mesmo religioso, não se confunde com a liberdade de pregar racismo
O autor do filmeco e os extremistas da idolatria islamista deram-nos, a nós ocidentais, mais uma oportunidade de fazer o que não faremos: refletir sobre a liberdade de imprensa sem ideias prefixadas.
O tema é dificílimo em dois sentidos. Por si mesmo, é claro, e pela resistência ainda intransponível à busca de sua conceituação sem interesses e sem hipocrisias.
Não sou adepto da ideia de liberdade de imprensa plena: tenho convicção de que a imprensa não possui a liberdade de difundir o que ponha em risco pessoas inocentes. A decisão do semanário francês "Charlie Hebdo", de redobrar o ataque à intolerância do extremismo islamista, não foi defesa e afirmação do princípio da liberdade de imprensa.
Foi provocação utilitária, com a qual os dirigentes e acionistas da publicação obtiveram, como poderiam esperar, resultado financeiro e promocional muito acima do seu histórico (a publicação esgotou em horas). Os editores de "Charlie" aliaram-se ao autor do filmeco de origem suspeita, causa do assassinato miseravelmente covarde do embaixador dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia que ele ajudou a livrar de Gaddafi.
A edição anti-islamista de "Charlie Hebdo" não trouxe nem uma só contribuição positiva, por mínima que fosse, a não ser para o seu comando. Mas forçou o governo francês à humilhação de fechar suas embaixadas no mundo islâmico afora, para salvaguardar a vida de funcionários posta em risco pelas respostas à provocação do semanário.
O argumento é admissível: ainda que em nome da vida inocente, a restrição à liberdade de imprensa plena pode abrir caminho a restrições por causas deploráveis. A que liberdade de imprensa, porém, se refere o argumento, eis o problema.
Está sujeito à punição legal o jornalista que chamar de ladrão a quem não o é. Se punido pelo que fez, é porque não tinha a liberdade de fazê-lo. Abusou daquela que lhe foi concedida, mas concedida sob limitação legal -e quase sempre com desconsideração pelas especificidades do jornalismo, que ficam pendentes da sagacidade e da isenção do juiz.
A liberdade de imprensa plena, parte da plena liberdade de expressão, é alimentada também por doses variáveis de hipocrisia. O governo dos Estados Unidos e a justiça da Califórnia disseram não agir contra o tal filmeco em respeito à liberdade de expressão. Mas só um tolo acreditará que, se em vez de Maomé, o filmeco retratasse do mesmo modo George W. Bush, por exemplo, o governo americano deixaria as cenas correndo o mundo pelo YouTube. E o autor isentado de processo.
A França da "Charlie Hebdo" proibiu, judicialmente, as fotos do topless de Kate Middleton, mulher do príncipe William, e fez a polícia buscar os originais na revista "Closer" (cujo valor para a liberdade de imprensa é mensurável pela propriedade de Silvio Berlusconi).
Jornalistas e "scholars" americanos, poucos embora, deixaram e ainda fazem trabalhos sobre a violação da Primeira Emenda, a da liberdade de imprensa na Constituição dos Estados Unidos, por medidas impostas pelo governo Bush a partir da derrubada das Torres Gêmeas. A própria história do 11 de Setembro ainda tem partes sob censura, como o ocorrido com o quarto avião, "caído".
"A possibilidade de crítica ampla" e "manifestações que poderiam ser classificadas como provocação" relacionam-se de modo diferente com a liberdade de imprensa, sem paralelismo algum entre crítica e provocação -razão da discordância em que me situo diante do editorial "Subdesenvolvimento puro", da Folha de 21/9/12.
A liberdade de crítica, de debate cultural, político ou científico, e mesmo religioso, não se confunde com a liberdade de pregar racismo, de incentivar arbitrariedades, de provocar impulsos criminosos. Aquelas práticas são a grandeza da imprensa. E as últimas, o lixo.
Marcadores: Janio de Freitas, Liberdade de expressão
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Posted: 23 Sep 2012 12:35 PM PDT
O jurista Celso Antônio Bandeira de Mello desmentiu nota publicada na na edição 2.287 da revista Veja informando que ele estaria redigindo um manifesto criticando a atuação dos ministros do STF no julgamento do mensalão.
Leia a declaração de Celso Antônio Bandeira de Mello.
Uma notícia deslavadamente falsa publicada por um semanário intitulado "Veja" diz que eu estaria a redigir um manifesto criticando a atuação de Ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento da ação que a imprensa batizou de mensalão e sobremais que neste documento seria pedido que aquela Corte procedesse de modo "democrático", "conduzido apenas de acordo com os autos" e "com respeito à presunção de inocência dos réus". Não tomei conhecimento imediato da notícia, pois a recebi tardiamente, por informação que me foi transmitida, já que, como é compreensível, não leio publicações às quais não atribuo a menor credibilidade.
No caso, chega a ser disparatada a informação inverídica, pois não teria sentido concitar justamente os encarregados de afirmar a ordem jurídica do País, a respeitarem noções tão rudimentares que os estudantes de Direito, desde o início do Curso, já a conhecem, quais as de que "o mundo do juiz é o mundo dos autos" – e não o da Imprensa – e que é com base neles que se julga e que, ademais, em todo o mundo civilizado existe a "presunção de inocência dos réus".
É esta a razão pela qual, sabidamente, indiciados não são apenados em função de meras conjecturas, de suposições ou de simples indícios, mas tão somente quando existirem provas certas de que procederam culposa ou dolosamente contra o Direito, conforme o caso. Pretender dizer isto em um manifesto aos Ministros do Supremo Tribunal Federal seria até mesmo desrespeitoso e atrevido, por implicar suposição de que eles ignoram o óbvio ou que são capazes de afrontar noções jurídicas comezinhas. Nenhum profissional do Direito experimentado, com muitos anos de profissão, cometeria tal dislate. É claro que isto pode passar desapercebido a um leigo ao preparar noticiário, mas não convém que fique sem um cabal desmentido, para que os leitores não sejam enganados em sua boa-fé.
Marcadores: Crime organizado, Mídia Bandida, Quadrilha de Veja
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Posted: 23 Sep 2012 08:12 AM PDT
Quando presidente FHC questionado sobre suas incongruências entre sua prática neoliberal e sua produção com algum verniz marxista disse: 'esqueçam o que escrevi.
Há onze anos, em 20o1, ele reafirma isso de modo contundente: "Quem sabe [na área de Ciências humanas, a área de FHC] a gente possa criar até certa idade, mas depois dos 70 não tem jeito."
FHC fará 81 anos, faz 11 anos, portanto, que ele não cria nada, a não ser confusão e vergonha alheia todas as vezes que abre a boca pra mostrar sua inveja doentia do Lula.
Por isso eu nem me dou ao trabalho de acompanhar as besteiras que ele diz quando a Folha corre atrás dele, eu costumo respeitar os mais velhos, especialmente quando eles já não podem ser considerados seres autônomos e necessitam dos cuidados de outrem. Eu respeito o Estatuto do Idoso.
Do Maria Frô. | ||
Posted: 23 Sep 2012 06:26 AM PDT
Terá sido um erro daqueles ministros "frustrar" o sentimento da opinião pública, que "exigia" a "punição exemplar" do ex-presidente? Ou foram corajosos ao afrontá-la, mostrando que as "certezas" de momento são irrelevantes e que a lei deve sempre ser obedecida?
Os dois mais importantes julgamentos políticos do Supremo Tribunal Federal (STF) desde a redemocratização estão separados por quase 20 anos.
E por uma distância ainda maior no modo como em relação a eles o Tribunal se portou.
Em dezembro de 1994, em quatro sessões, julgou a Ação Penal 307. Eram nove acusados, sendo o primeiro o ex-presidente da República Fernando Collor. Na mesma ação, estavam Paulo César Farias e Cláudio Vieira, respectivamente tesoureiro de campanha e antigo secretário particular do ex-presidente. Com eles, assessores e secretárias.
De agosto para cá — e com perspectiva de atravessar outubro —, o STF está julgando a Ação Penal 470, sobre o "mensalão". Nela, os acusados são 38.
Não há um ex-presidente entre os réus — e não por falta de esforço dos oposicionistas mais combativos, especialmente os pit-bulls da mídia conservadora. Como estariam felizes se Lula tivesse sido envolvido!
Mas há, na 470, figuras estelares do PT, entre as quais uma das mais expressivas lideranças de sua história, José Dirceu. Constam também deputados de vários partidos, além de pessoas que, como na 307, nada mais seriam que coadjuvantes.
Dos 11 ministros que compunham a Corte em dezembro de 1994, apenas dois ainda permanecem. Um não votou, no entanto, na decisão da 307. Por ter parentesco com Collor, Marco Aurélio Mello se disse impedido.
O STF de 1994 resolveu ser célere e discreto, considerando a gravidade do que tinha a decidir e levando em conta que o país não ganharia se o julgamento se estendesse e fosse espetaculoso.
Nada de sessões televisionadas, de votos intermináveis frente às câmaras, de entrevistas no fim do dia.
Sob a presidência de Octavio Gallotti, os ministros de 1994 evitaram que o julgamento ocorresse em plena época eleitoral. Deixaram terminar a eleição geral de outubro e só depois iniciaram os trabalhos.
Devem ter avaliado que seria equivocado forçar a coincidência do julgamento com a eleição, por menor que fosse o risco de que ele interferisse nas decisões do eleitor. Um partido poderia ser beneficiado e outro prejudicado, o que aqueles ministros entenderam ser inaceitável.
O julgamento da Ação Penal 307 aconteceu em ambiente de opinião pública semelhante ao que temos atualmente, porém muito mais intenso: a vasta maioria das pessoas tinha certeza de que Collor era culpado e estava disposta a ir às ruas para dizê-lo. Hoje, nem com os mais veementes esforços da oposição saem de casa.
O Supremo de 1994 estava errado quando julgou a Ação Penal 307 com rigor técnico? Quando exigiu que a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) provasse tudo que alegava contra os réus? Quando considerou improcedente a acusação contra Collor, por não haver prova sólida e por não ter sido demonstrado um ato de ofício que tivesse praticado e que significasse crime de responsabilidade?
Terá sido um erro daqueles ministros "frustrar" o sentimento da opinião pública, que "exigia" a "punição exemplar" do ex-presidente? Ou foram corajosos ao afrontá-la, mostrando que as "certezas" de momento são irrelevantes e que a lei deve sempre ser obedecida?
Em retrospecto, percebemos em quanto o Brasil saiu maior da decisão daqueles ministros.
Enquanto vemos os malabarismos dos de agora para ajustar a realidade à denúncia da PGR, enquanto inovam no direito para "responder" aos "anseios da opinião pública", enquanto obsequiosamente cumprem o script que a mídia conservadora escreveu, é um alívio lembrar o Supremo de então.
E acreditar que outros virão.
Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Marcadores: Julgamento, Marcos Coimbra, STF, Vox Populi
Do Blog COM TEXTO LIVRE.
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Posted: 23 Sep 2012 05:43 AM PDT
Os jornais e revistas ingleses gostam de " descobrir" fatos científicos no dia 1º de abril. A maior revista brasileira " comeu barriga" e entrou na deles. Conheça a história do "boimate", " uma nova fronteira científica"
O " fruto da carne", derivado da fusão da carne do boi e do tomate, batizado com o sugestino nome de boimate, constituiu-se, sem dúvida, no mais sensacional " fato científico" de 1.983, pelo menos para a revista Veja, em sua edição de 27 de abril. Na verdade, trata-se da maior "barriga" (notícia inverídica) da divulgação científica brasileira.
Tudo começou com uma brincadeira – já tradicional – da revista inglesa New Science que, a propósito do dia 1º de abril, dia da mentira, inventou e fez circular esta matéria.
A fusão de células vegetais e animais entusiasmou o responsável pela editoria de ciência da Veja que não titubeou em destacar o fato. E fez mais: ilustrou-o com um diagrama e entrevistou um biólogo da USP, para dar a devida repercussão da descoberta.
Para a revista, " a experiência dos pesquisadores alemães, porém, permite sonhar com um tomate do qual já se colha algo parecido com um filé ao molho de tomate. E abre uma nova fronteira científica".
O ridículo foi maior porque a revista inglesa deu inúmeras pistas: os biólogos Barry McDonald e William Wimpey tinham esses nomes para lembrar as cadeias internacionais de alimentação McDonald´s e Wimpy´s. A Universidade de Hamburgo, palco do "grande fato", foi citada para que pudesse ser cotejada com " hamburguer" e assim por diante. Mas nada adiantou.
A descoberta do engano foi feita pelo jornal O Estado de S. Paulo que, após esperar inutilmente pelo desmentido, resolveu " botar a boca no mundo" no dia 26 de junho.
O espírito gozador e , mais surpreendente às vezes até irado do brasileiro, no entanto, não deixou por menos. Durante o intervalo entre a matéria da Veja e o desmentido do Estadão, cartas e mais cartas chegaram às redações.
Um delas que, maliciosamente, assinou " X-Burguer, Phd, Capital", lembrava que no Brasil já haviam sido feitas descobertas semelhantes: o jeribá, cruzamento de jabá com jerimum, ou o goiabeijo, cruzamento de gens de goiba, cana-de-açúcar e queijo, e adiantava que seus estudos prosseguiam para criação do Porcojão ou Feijoporco, cruzamento de porcos com feijões que ele esperava dar como contribuição à tradicional feijoada paulista.
Domingos Archangelo escreveu ao Jornal da Tarde uma carta colérica contra a "a violação das leis naturais". Segundo ele, " do alto dos meus 76 anos, não posso ficar calado ante tal afronta às leis divinas. Boi nasceu para pastar, para puxar os saudosos carros do interior e para nos oferecer sua saborosa carne. E tomate, além das notórias qualidades que se lhe imputam na cozinha, serve também para ser arremessado à cabeça de quem perpetra tal montruosidade e, também, dos dão guarida e incentivam tais descobertas".
Francisco Luís Ribeiro, outro leitor da Capital, relata outros cruzamentos, além do boimate, que deram certo e cita experiências para " cruzar pombo-correio com papagaio, para o envio de mensagens faladas".
Finalmente, com o objetivo de pôr fim ao caso que já divertia as redações, a revista publicou, na edição de 6 de julho, ou seja, depois de dois meses, o desmentido: " tratou-se de lastimável equívoco". E justificou-se, explicando que é costume da imprensa inglesa fazer isso no dia 1º de abril e que, desta vez, havia cabido à revista entrar no jogo, exatamente no " seu lado mais desconfortável".
Marcadores: Boimate, Eurípedes Alcântara, Veja
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Posted: 23 Sep 2012 04:32 AM PDT
Haddad tirou de letra. Na primeira pergunta, sobre se o mensalão não o constrangia, Haddad disse que constrange a classe política como um todo, porque quase todos os partidos tem gente respondendo processos. Disse que gostaria que a justiça fosse até o fim em todos os casos, e que o mensalão nasceu no PSDB de Minas, e vem sendo postergado, com risco de prescrição, por ser mais antigo, de 1998... Eis a transcrição completa: César Tralli – Candidato, boa tarde. Fernando Haddad – Boa tarde, Tralli.
Por: Zé Augusto2 Comentários
Ainda do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
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Posted: 23 Sep 2012 04:15 AM PDT
Sem chance. Se Valério tivesse bala na agulha contra Lula teria negociado proteção na CPI dos Correios com os demotucanos em troca de levar ao impeachment em 2005. O que a imprensa demotucana e os partidos de oposição estão fazendo é criar clima para o golpe hondurenho contra Lula, criando farsas jurídicas. E contra isso temos que lutar veementemente. Se Valério ou a mulher estiverem mandando recados, é aos tucanos. O chamado valerioduto não parou 4 anos entre 1998 e 2003. Funcionou também entre 1999 e 2002, eleições em que Aécio ganhou o governo de Minas, Serra foi candidato a presidente, e quando as agências de publicidade entraram no Banco do Brasil, nos Correios, e outros ministérios durante o governo FHC. Nesse período, mal investigado, não só Valério, mas também seu sócio Cristiano Paz, tem muitos segredos não revelados. É isso que tira o sono dos tucanos Aécio Neves, José Serra, FHC, Marconi Perillo (também teve contratos com a agência), por isso querem empurrar o noticiário para cima de Lula. Só para se ter uma ideia, quando Marcos Valério depôs na Procuradoria-Geral da República em 2/8/2005, como quem não queria nada, lançou o nome de Andréa Matarazzo no depoimento: "... que, no Governo anterior, o representante da Secom era o Sr. Andréa Matarazzo e o seu adjunto, Sr. Luiz Aurélio; que a atuação na área de publicidade de um modo geral envolve a submissão a interesse políticos, sem o que as empresas não sobrevivem nesse mercado; que essa situação ocorre independentemente de quem seja o governante, tanto na área federal, como na estadual."Aliás, não dá para entender porque o PGR só investigou os petistas, e não investigou os tucanos que atuaram durante o governo FHC.
Por: Zé Augusto0 Comentários
Também do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
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Posted: 23 Sep 2012 04:09 AM PDT
Deu no Brasil247:
Membro do conselho editorial da Abril e ex-diretor das revistas Veja e Exame, o jornalista José Roberto Guzzo insinua que existem fitas com as declarações de Marcos Valério sobre o ex-presidente Lula, mas não as mostra. Eu respondo: antes de mais nada, que coisa feia um membro do Conselho Editorial praticamente descrever uma situação de chantagem para não publicar. Dito isso, só há 3 opções, e não tem nada a ver com jornalismo, e sim com barganha: 1) não existe gravação, mas a Veja diz que existe para barganhar não ser convocada na CPI do Cachoeira. 2) Existe alguma gravação, mas sem nenhum comprometimento de Lula. Valério deve ter coisas incriminadoras é sobre tucanos durante o período de 1999 a 2002, por isso a Veja não publica. 3) Através da troca da parceira Veja-Cachoeira por Veja-Marcos Valério, a revista poderia estar inventando matérias para dar o golpe hondurenho no Lula. Mas, hoje, matéria inventada não funcionaria, pois não pega mais de surpresa, nem o governo, nem o povo, como em 2005. De qualquer forma, depois da Operação Monte Carlo da Polícia Federal desbaratar a parceria Veja-Cachoeira, a Polícia Federal precisa criar uma divisão especializada em fraudes jornalísticas usadas para fins escusos. Sem violar a liberdade de imprensa, nem o sigilo da fonte, precisa de policiais especialistas que sigam, rapidamente, os fatos e o caminho do dinheiro, e se as investigações chegarem a jornalistas e barões da mídia criminosos, a lei é para todos. A hipótese mais provável é a 1. Se existisse alguma coisa, nem que fosse meramente para constranger Lula, já estaria no Jornal Nacional para ajudar a eleger José Serra, ACM Neto e outros demotucanos. E o PT não deve aceitar chantagem, até porque se houver algum factóide não pode deixar guardado para a Veja e o Jornal Nacional soltar na véspera da eleição de 2014. Os petistas da CPI devem vencer a resistência do PMDB, do PDT e do PSOL e convocar Policarpo e Civita para a CPI. |
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Francisco Almeida / (91)81003406
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