quarta-feira, 23 de maio de 2012

Via Email: Venício Lima: Jornalistas na CPMI, por que não?



Boletim Carta Maior - 23 de Maio de 2012 Ir para o site

Leia nossas Páginas Especiais:










Comissão nega anistia ao Cabo Anselmo
Por decisão unânime da Comissão de Anistia, José Anselmo dos Santos, constará nas páginas da história do Brasil como um agente infiltrado que contribuiu para a prisão, tortura e morte de mais de uma centena de militantes contrários à ditadura, entre eles sua companheira, a paraguaia Soledad Barret Viedma , grávida de sete meses de um filho dele. E não como um anistiado político, digno do perdão do Estado brasileiro e merecedor de reparação da ordem de R$ 100 mil, como ele requer, desde 2003.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 22/05/2012
Organização denuncia participação de médicos na ditadura argentina
Relatório elaborado pela organização argentina "Médicos com Memória" afirma que mais de mil e duzentos profissionais da saúde colaboraram nas salas de tortura e cometeram crimes de lesa humanidade durante a ditadura militar. Com isso, sustenta a organização, não só colaboraram com o horror de uma época, mas avalizaram, com seu silêncio, o sistema de saúde privatizante imposto pelo neoliberalismo desde março de 1976. Muitos médicos ainda permanecem impunes. O artigo é de Francisco Luque.
> LEIA MAIS | Internacional | 23/05/2012
Tribunal de Justiça de SP retira de pauta recurso de Brilhante Ustra
Após ouvir o advogado da família Teles, Fábio Konder Comparato, o desembargador Rui Cascaldes adiou o julgamento do recurso interposto por Ustra. Em 2010, ele foi declarado torturador numa decisão inédita, de primeira instância, da Justiça paulista. Agora recorre da sentença da ação declaratória. Entre 1970 e 1974, ustra comandou o DOI-Codi em São Paulo. Há 502 denúncias de torturas praticadas neste período.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 22/05/2012
• Comparato: "Credibilidade do Estado brasileiro está em jogo"
• O julgamento de Ustra, 1° acusado de tortura da ditadura
Ministra diz que Brasil vai colaborar no caso de argentino desaparecido
Domingo Campiglia e Monica Binstock, cidadã argentina, foram sequestrados em março de 1980, no aeroporto do Rio de Janeiro, e levados para um campo de concentração argentino e desde então continuam desaparecidos. "O caso do ítalo-argentino foi reconhecido pela Comissão de Desaparecidos (criada em 1995) e já é um caso significativo para o Brasil", disse a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 22/05/2012
Autores defendem "consultoria" de Cláudio Guerra à Comissão
Autores do livro "Memórias de uma Guerra Suja" defendem que o ex-delegado do DOPS Cláudio Guerra seja chamado a prestar depoimento o mais rápido possível na recém-instalada Comissão da Verdade. Mais do que o simples depoimento, os autores sugerem que Guerra preste uma "assessoria" à comissão, participando de diligências e servindo como "consultor" em relação a locais, circunstâncias e pessoas envolvidas no desaparecimento de pessoas durante a ditadura.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 22/05/2012
• Kucinski: 'Jorrou dinheiro empresarial à repressão política'
• Autor revela os bastidores do livro "Memórias de uma Guerra Suja"
O silêncio de Cachoeira
Em momento em que o movimento de descrédito da CPMI ganha força, contraventor compareceu à sessão mas, mesmo provocado, permaneceu calado. Muito nervoso no início da sessão, Cachoeira, nos vinte minutos que recebeu para falar antes de ser arguido por qualquer parlamentar, resumiu-se, trêmulo, a dizer: "Fui advertido pelos advogados para não falar nada e não falarei". Questionamentos sobre a relação com a mídia são reduzidos.
> LEIA MAIS | Política | 23/05/2012
• Convocação de Policarpo para depor na CPMI divide parlamentares
• Correlação de forças na CPMI é desfavorável às investigações sobre a mídia
De ex a anti-esquerdistas
Isaac Deutscher tem um artigo que ele intitula "De hereges a renegados", delineando o caminho de gente que começa rompendo com teorias e posições esquerdistas, para terminarem como furibundos anti-esquerdistas. São figuras que povoam a direita de todo o mundo, ao longo do tempo. - 21/05/2012

Colunistas
Venício Lima
Jornalistas na CPMI, por que não?
Há relatos de que ações de bastidores foram realizadas por altos executivos dos grupos Globo e Abril junto a partidos políticos e parlamentares, inclusive com ameaças de retaliação política, caso fossem convocados os suspeitos de relações promíscuas com o esquema de Carlinhos Cachoeira. - 23/05/2012
Marco Aurélio Weissheimer
Dia Internacional da Biodiversidade: a atração da humanidade pela destruição
Há uma década, o mundo tinha um total de 11 mil espécies ameaçadas de extinção. A ONU estabeleceu então a meta de reduzir significativamente esse número. Não deu certo. Desde a Rio 92, o mundo teve uma perda de biodiversidade de 12%, emitiu 40% mais gases poluentes e as florestas diminuíram 3 milhões de metros quadrados. - 22/05/2012
José Roberto Torero
A vitória da gilete
Você que é dos tempos d.c, depois do computador, pode não acreditar, mas havia vários jogadores que usavam barba. Hoje, talvez o uruguaio Loco Abreu, do Botafogo, que se formou em jornalismo e tem opiniões firmes, seja o único barbudo legítimo do futebol brasileiro. É pouco. As barbas fazem falta. No futebol e na política. - 22/05/2012
Flávio Aguiar
De Camp David a Frankfurt: uma moeda, muitas faces
Cada vez mais economistas de gabarito, de todos os campos, ressaltam que a adoção do euro vitimou o poder de barganha dos países periféricos da Europa, e catapultou o das economias centrais, França e Alemanha. E agora, parece, só o da Alemanha. - 21/05/2012

Opinião
Igor Felippe Santos
FHC: qual regulação da mídia?
Na luta pela democratização da comunicação, que para se realizar depende fundamentalmente de colocar limites às Organizações Globo, uma eventual pactuação com setores que giram em torno do FHC pode representar uma regulação que preserve o poder dos oligopólios. Seria uma "regulação conservadora". - 21/05/2012
Frei Betto
Os dois lados da Comissão da Verdade
Defender o conceito acaciano de "crimes conexos" e convocar como suspeitos aqueles a quem o Brasil deve, hoje, o resgate da democracia e do Estado de Direito, equivaleria a imputar à Resistência Francesa crimes contra a ocupação nazista de Paris ou convocar os judeus como réus no Tribunal de Nuremberg. - 21/05/2012

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Francisco Almeida / (91)81003406

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