terça-feira, 22 de maio de 2012

Via Email: Cachoeira na CPI: laços entre o crime e a direita política




Boletim Carta Maior - 22 de Maio de 2012 Ir para o site

Leia nossas Páginas Especiais:










Kucinski: 'Jorrou dinheiro empresarial à repressão política'
O depoimento de Claudio Guerra, em "Memórias de uma guerra suja", detalha o envolvimento de empresários com a ditadura. Esse é o aspecto que mais impressionou ao escritor e jornalista Bernardo Kucinski. Sua irmã, Ana Rosa Kucinski, e o cunhado, Wilson Silva, foram sequestrados em 1974 e integram a lista dos desaparecidos. Bernardo atesta: "Está tudo lá: empresas como Gasbras, White Martins, Itapemirim, grupo Folha e o banco Sudameris; o dinheiro dos empresários jorrava para custear as operações clandestinas e premiar bandidos com bonificações generosas".
> LEIA MAIS | Política | 21/05/2012
• Eric Nepomuceno: "K" e a dor sem remédio de uma ausência sem fim
Autor revela os bastidores do livro "Memórias de uma Guerra Suja"
À Carta Maior, Rogério Medeiros relembra o primeiro contato com o ex-delegado do Dops do Espírito Santo, que culminou na publicação de "Memórias de uma Guerra Suja", em parceria com Marcelo Netto. O livro é composto por uma série de depoimentos em primeira pessoa, nos quais Cláudio Antônio Guerra, hoje com 71 anos, admite participação em crimes na ditadura, além de revelar nomes que compunham os órgãos responsáveis pela repressão.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 21/05/2012

"A Lei de Acesso à Informação é um avanço na qualidade da nossa democracia"
Para especialistas, a Lei de Acesso à Informação permitirá uma postura mais ativa da sociedade civil frente ao Estado. Organizações sociais já estão utilizando a ferramenta. Em apenas três de vigência da lei, o sistema da Controladoria-Geral da União (CGU) registrou 2.217 pedidos de informação. O órgão da União mais requerido foi o Banco Central, com 160 pedidos. Em segundo lugar, o Ministério do Planejamento, com 126.
> LEIA MAIS | Política | 22/05/2012
Como nossos dados pessoais enriquecem gigantes digitais
Facebook e Google se apoiam quase no mesmo modelo econômico: quanto mais se sabe sobre os gostos e inclinações dos usuários, mais dinheiro pode-se fazer com esses dados sem que o usuário tenha dado sua permissão para tanto. É neste contexto que a associação Internet sem Fronteiras propõe a criação de um e-sindicato para defender os direitos dos usuários do Facebook e de outros gigantes digitais que espiam cada um de nossos clics para convertê-los em ouro. O artigo é de Eduardo Febbro.
> LEIA MAIS | Internacional | 21/05/2012
União Europeia investiga modelo de funcionamento do Google
Objeto de uma investigação aberta pela UE para estabelecer se a empresa que administra o buscador manipula os resultados dos dados que aparecem na pesquisa e umas tantas controvérsias mais, o Google vai perdendo pouco a pouco sua imagem de santo virtual. Em entrevista à Carta Maior, Renaud Chareyre, autor de um livro sobre a empresa, fala sobre as práticas do grupo que, para ele, tem um objetivo: fazer dinheiro com o conhecimento humano.
> LEIA MAIS | Internacional | 21/05/2012
"A internet é muito mais do que um depósito de conhecimentos"
Em entrevista à Carta Maior, Robert Cailliau, engenheiro belga que fez parte da equipe que lançou os pilares da internet, reflete sobre a evolução da rede, seus riscos e potencialidades. "Em sua grande maioria, os usuários pensam que estas coisas são como o ar ou o espaço, que existem, que são livres para todo o mundo. Ninguém se questiona sobre elas. Onde estão? Quais são as empresas que os administram? Em que espaço legal se encontram?"
> LEIA MAIS | Internacional | 21/05/2012
De ex a anti-esquerdistas
Isaac Deutscher tem um artigo que ele intitula "De hereges a renegados", delineando o caminho de gente que começa rompendo com teorias e posições esquerdistas, para terminarem como furibundos anti-esquerdistas. São figuras que povoam a direita de todo o mundo, ao longo do tempo. - 21/05/2012

Blog das Frases
Cachoeira na CPI: laços entre o crime e a direita política
A lógica que fundiu a repressão militar ao crime comum em 1964 e a simbiose atual entre as operações de Veja e bandidos liderados por bicheiros e políticos graúdos da direita precisa ser passada a limpo. A oportunidade para isso está nas mãos dos integrantes da CPI do Cachoeira e daqueles da recém-criada Comissão da Verdade. Sem concessões a novos e velhos protagonistas da mesma cepa, cabe à Comissão da Verdade ir a fundo, por exemplo, na investigação de empresas privadas que azeitaram o intercurso entre o crime comum e a repressão política, abastecendo regiamente o caixa destinado a algozes não pagos pelo Estado. - 21/05/2012

Colunistas
José Roberto Torero
A vitória da gilete
Você que é dos tempos d.c, depois do computador, pode não acreditar, mas havia vários jogadores que usavam barba. Hoje, talvez o uruguaio Loco Abreu, do Botafogo, que se formou em jornalismo e tem opiniões firmes, seja o único barbudo legítimo do futebol brasileiro. É pouco. As barbas fazem falta. No futebol e na política. - 22/05/2012
Flávio Aguiar
De Camp David a Frankfurt: uma moeda, muitas faces
Cada vez mais economistas de gabarito, de todos os campos, ressaltam que a adoção do euro vitimou o poder de barganha dos países periféricos da Europa, e catapultou o das economias centrais, França e Alemanha. E agora, parece, só o da Alemanha. - 21/05/2012
Mauro Santayana
A urgência da união sul-americana
A América do Sul terá que unir-se com urgência, para que não se torne território aberto à disputa feroz pelos seus recursos naturais, no futuro que se apressa a chegar. Ao lado da África, a América Latina sempre foi vista como um território de todos, menos de seus próprios habitantes. - 19/05/2012

Opinião
Frei Betto
Os dois lados da Comissão da Verdade
Defender o conceito acaciano de "crimes conexos" e convocar como suspeitos aqueles a quem o Brasil deve, hoje, o resgate da democracia e do Estado de Direito, equivaleria a imputar à Resistência Francesa crimes contra a ocupação nazista de Paris ou convocar os judeus como réus no Tribunal de Nuremberg. - 21/05/2012
Igor Felippe Santos
FHC: qual regulação da mídia?
Na luta pela democratização da comunicação, que para se realizar depende fundamentalmente de colocar limites às Organizações Globo, uma eventual pactuação com setores que giram em torno do FHC pode representar uma regulação que preserve o poder dos oligopólios. Seria uma "regulação conservadora". - 21/05/2012

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Francisco Almeida / (91)81003406

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